quinta-feira, 25/04/2024

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(ABSC) divulga pesquisa sobre o cenário atual dos Centros de Serviços Compartilhados no Brasil

Após duas edições do Estudo sobre o Mercado Brasileiro de Serviços Compartilhados, que retrata o cenário atual dos Centros de Serviços Compartilhados (CSCs) no país, a Associação Brasileira de Serviços Compartilhados (ABSC) lançou, em 30 de novembro, a terceira edição da pesquisa durante o CSC Innovation Day 2021, maior evento de CSCs do Brasil. Com o objetivo de representar os interesses das empresas e profissionais associados, além de organizar e desenvolver conteúdos sobre os serviços compartilhados, a ABSC é vista como referência no setor e divulga a pesquisa com o intuito de ajudar empresas e executivos do segmento.

Com a participação de empresas de diversos setores econômicos, o estudo identificou mais de 200 CSCs espalhados pelo país e reuniu informações de grande parte deles. Para isso, foram mapeados os atributos gerais do mercado brasileiro de CSC, compilando as boas práticas e identificando as oportunidades e tendências de Serviços Compartilhados. Vale destacar que a pesquisa foi realizada durante a pandemia de Covid-19, contexto que acelerou a transformação das organizações, além de impactar todos os principais pilares dos CSCs.

Muitas pessoas ainda não possuem conhecimento sobre os serviços compartilhados, mas eles surgiram no Brasil há mais de 20 anos e podem ser encontrados com facilidade em grandes e médias empresas. “Os CSCs são responsáveis por proporcionar inúmeros benefícios para a operação das companhias, como redução de custos, melhoria do controle, desoneração dos negócios, além de padronização de processos e sistemas. Por isso, acredito que o estudo é fundamental para que as empresas conheçam a fundo as suas vantagens”, comenta Timóteo Tangarife, diretor presidente da ABSC e superintendente do Centro de Serviços Compartilhados da Eletrobras.

De acordo com a pesquisa, entre as mais de 200 empresas analisadas durante o estudo, 97% possuem um CSC no Brasil, enquanto as demais estão começando a estruturar. Isso mostra que as organizações estão caminhando, cada vez mais, para contarem com o modelo de CSCs como parte da estratégia de negócio, em razão de todas as vantagens e benefícios oferecidos.

Além disso, 81% das empresas criaram uma área de melhoria contínua e 16% pretendem criar para apoiar na gestão dos CSCs. Com a criação desta área, que visa acompanhar os indicadores de desempenho dos processos, coordenar pesquisas de satisfação, ajudar na identificação de oportunidades de melhoria, entre outras responsabilidades, é possível aprimorar ainda mais os serviços prestados.

Para o diretor presidente da ABSC, o estudo será responsável por ajudar as pessoas a compreenderem melhor os serviços compartilhados, além de entenderem sobre a sua utilização, assim como os lugares em que estão localizados. “Essa pesquisa é muito importante para a associação, pois o nosso principal objetivo é ajudar as pessoas e empresas que querem implementar os CSCs, além de esclarecer as dúvidas de quem ainda pode ter algum tipo de receio”, finaliza Tangarife.

Fundada em 2015, a Associação Brasileira de Serviços Compartilhados (ABSC) representa a maior iniciativa no Brasil de aproximação e consolidação do segmento frente ao mercado, sociedade e governo. Sem fins lucrativos, a associação é formada por profissionais e empresas, e tem como principal intuito promover o tema Serviços Compartilhados por meio da integração de seus associados, prestando serviços, captando informações, disseminando conhecimentos, exercendo ação política e contribuindo para o aumento da competitividade do setor.

Crédito da imagem: freepik

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