domingo, 24/03/2024

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Digitalização: episódio 2 mostra que exigência é mudar o ‘mind set’

Se você não acompanhou o episódio 2 da série “Práticas de Digitalização da Cadeia de Suprimento”, realização da Intermodal South America e Associação Brasileira de Logística, Abralog, ocorrida nesta quinta-feira, 18.6.2020, esta é uma oportunidade de tomar contato com conteúdo, que explica a dimensão e a importância, do protagonismo que a digitalização terá no pós-pandemia, ela que em pouquíssimo tempo mudou hábitos e costumes no mundo corporativo e social, numa autêntica revolução.

Desse segundo episódio, clique para assistir, participaram  Silvio Laban, Associate Dean Business Administration Professional Masters, no Insper; Marcelo Lopes, Head of Supply Chain, no Carrefour; Nestor Felpi, Latam Innovation Supply Chain & Integration Executive Director, na Natura&Co; e Francisco Tarosso, COO Brazil, na Privalia. Na mediação do debate, atuou Pedro Francico Moreira, presidente da Abralog.

O debate mostrou que a “transformação digital é, na verdade, uma transformação de mind set. A cadeia de suprimento tem de se adaptar aos formatos digitais; o grande desafio é preparar o supply chain para o business digital”, como disse o COO da Privalia, Francisco Torosso. E que, desde o início do isolamento, “foram 3 anos em 3 meses”, como afirmou Marcelo Lopes, Head de Supply Chain do Carrefour, varejista que teve de reconfigurar toda a cadeia e que em dias contratou 5 mil novos funcionários.

Este segundo episódio jogou luz também sobre o engajamento exigido para quem estiver digitalizando processos e ações. “O engajamento da liderança é fundamental, pois essa mudança exige visão comprometida”, explicou Nestor Felpi, da Natura. Ele também lembrou que digitalização não significa ter “tecnologia estratosférica”. Deve-se utilizar o que se tem, aconselhou Felpi. “Temos visto todos os dias pequenos comerciantes se reinventarem. Pegam o Instagram, põe uma foto, o número do Whatsapp, um link e o pedido está feito. Precisou do Covid para abrir a cabeça”.

Sílvio Laban, do Insper, da mesma forma, disse que a tecnologia não necessita ser complexa. Ela é neutra, afirmou. “O uso é que vai ser o diferencial”, completou. A simplicidade também foi defendida pelo professor, que citou Leonardo da Vinci: “A simplicidade é o último grau da sofisticação”. Veja a ‘live’ no link acima.

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