Desde 2003 no Brasil, a Fronius do Brasil acaba de se filiar à Abralog. Presente em 20 países, a empresa pesquisa e desenvolve carregadores. Nesta entrevista, Mariana Kroker, Gerente de Vendas Nacional da divisão de Carregadores de Bateria, comenta os planos da companhia e fala do atual estágio da intralogítica.
Por que a Fronius se associou à Abralog? Estamos sempre em busca de parcerias que se pareçam com nossos valores, trabalho e ideais, e encontramos na Abralog similaridades nesse aspecto, seriedade e empresas envolvidas no mercado em que atuamos. Estamos orgulhosos de fazer parte do rol de emprsas focadas na melhoria da logística brasileira.
Em termos de logística, o que faz a Fronius no Brasil? Quais os principais produtos? Oferecemos soluções de carregamento para a intralogística. Especificamente para carregamento de baterias de carrinhos elétricos, com layout de salas, acessórios, projetos de redução de espaço logístico dessas salas, estudos de savings de energia, visto serem os carregadores mais antigos, os grandes consumidores invisíveis das salas de bateria. A Fronius estuda minuciosamente esse consumo e consegue oferecer uma operação mais sustentável, com menos baterias, menos consumo e uma operação com cargas mais rápidas.
Como a empresa vê o futuro imediato, ou seja, que planos tem para os próximos 5 anos? Estamos muito otimistas, visto entendermos que as empresas estão a cada dia mais envolvidas em qualificar seus processos intralogísticos, otimizando o tempo de carregamento e processos com produtos sustentáveis. O tempo de carregamento será o grande ponto de mudança, visto que com a migração das máquinas movidas por chumbo ácido para lítion diminuírá a necessidade de baterias, na verdade será preciso apenas uma, não havendo porque existirem “salas de baterias”, mas sim pit stops de carga. A mudança é radical e gradual, porém muito importante. Estamos há um ano com a tecnologia pronta para essa necessidade.
Há mercados prioritários pra a Fronius? Entendemos que o produto que oferecemos pode ser usado por toda e qualquer empresa, independente da região. Estamos prontos a atender todas. Nossa rede de dealers poderá alcançar esses clientes e atendê-los plenamente. Existe uma concentração maior da região Sudeste, porém o Nordeste tem um potencial muito bom também.
Como a empresa analisa, no segmento em que atua, a intralogística brasileira? Esse é um setor que pode crescer? A intralogística em relação a tecnologia de carregamento e salas de bateria ainda não é valorizada em sua plenitude, e muitas atividades de grande impacto no custo operacional das empresas ainda não são devidamente mensuradas. Outra análise é a de que à medida que o mercado cresce e amadurece, mais profissionais estarão melhor capacitados, mais exigentes e assim mais soluções sustentáveis e tecnológicas da intralogística serão adotadas nesta área, aproximando a demanda de países mais desenvolvidos que o Brasil, o que contribuirá muito mais para reduzir os gargalos logísticos.
Como analisa a concorrência e como fazer para sobressair-se? Acredito que a concorrência de modo geral é muito saudável. Para nos, quanto mais empresas com tecnologias parecidas, melhor será nosso trabalho. Existe no Brasil muita tecnologia que não usamos há mais de 20 anos; quebramos um grande paradigma quando entramos com a tecnologia de inversores de alta frequência, contribuindo para que o mercado forçasse uma atualização tecnologia nos seus produtos. A qualidade do produto que oferecemos, juntamente com uma equipe de representantes qualificados, faz com que possamos oferecer o produto com um diferencial incrível! Análises técnicas e estudos minuciosos são outro diferencial de nosso trabalho.
