sábado, 20/04/2024

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Logística, área de oportunidades

A Renault, nova associada da Abralog, tem a logística em lugar de destaque na organização. Gustavo Basem, Gerente de Engenharia Logística da montadora, diz que os profissionais da área necessitam buscar oportunidades para atender o cliente de forma eficiente. “Em um País com dimensões continentais, a obsessão pelo nível de serviço das operações aliado a custos competitivos, torna o profissional de logística uma peça fundamental do ambiente de negócios desafiador”, explica. Abaixo a entrevista e as fotos do complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, PR, de linha de montagem de carros de passeio e do entrevistado.

O que a Renault pensa da logística e que importância dá a ela? 

Na Renault, a logística é tratada de forma estratégica por gerar um diferencial competitivo na cadeia de valor. Não adianta termos os melhores produtos, as melhores fábricas sem a sincronização com o mercado proporcionado pela logística; desta forma temos a logística em um lugar de destaque na Renault.

Na sua opinião, como está hoje a logística nas empresas brasileiras? 

Evoluiu muito nos últimos anos, entretanto quando comparamos com o Exterior, existe um gap muito grande, seja por problemas externos  falta de infraestrutura, tributação complexa etc ) ou por fatores internos (processos mal implementados, mão de obra pouco qualificada, pouca importância na área nas organizações, tecnologia ultrapassada).  Esta é uma área de muitas oportunidades!

Você diria que hoje a logística é ferramenta levada muito a sério nas empresas e já é considerada estratégica? 

Na maioria das empresas a logística não tem o posicionamento que merece, muitas vezes está reduzida à área de almoxarifado e /ou transportes

A Abralog lançou a Frente Nacional pela Multimodalidade por acreditar que sem multimodalidade não vamos conseguir transformar o Custo Brasil em Lucro Brasil. Qual sua opinião?  

A multimodalidade é uma solução criativa para enfrentarmos o baixo investimento em infraestrutura no Brasil e buscarmos competitividade. Quando olhamos o custo logístico como um percentual do faturamento, no Brasil este número gira em torno de 12 a 15%, o que influencia fortemente a rentabilidade das empresas.

Como vê o campo profissional da logística?

Nós profissionais de logística devemos procurar sempre oportunidades para atender o cliente de forma eficiente, buscando a satisfação como um diferencial competitivo. Em um País com dimensões continentais, a obsessão pelo nível de serviço das operações aliado a custos competitivos, torna o profissional de logística uma peça fundamental do ambiente de negócios desafiador. Fotos Renault do Brasil.

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