sexta-feira, 29/03/2024

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Expansão da eletrificação dos veículos requer ações políticas por parte dos governos, alerta estudo

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A adoção de veículos elétricos (VEs) deve disparar nos próximos anos, com mais de 100 milhões de VEs de passageiros esperados nas estradas até 2026 e mais de 700 milhões até 2040, acima dos 27 milhões no início deste ano, de acordo com a última pesquisa anual de Long-Term Electric Vehicle Outlook (EVO) da empresa de pesquisa BloombergNEF (BNEF). A eletrificação agora está se espalhando rapidamente para todos os setores do transporte rodoviário, de riquixás a caminhões pesados, e está aumentando em economias emergentes como Brasil, Índia, Tailândia e Indonésia.

À medida que o impulso cresce, novas oportunidades econômicas estão tomando forma. O valor cumulativo das vendas de VEs em todos os segmentos atinge US 8,8 trilhões em 2030 e US 57 trilhões em 2050 no Cenário de Transição Econômica de caso-base da BNEF, que pressupõe que nenhuma nova política seja implementada. VEs e baterias são agora uma parte central da política industrial de muitos países e a competição para atrair investimentos aumentará nos próximos anos.

Apesar do rápido progresso, é necessária uma ação urgente dos formuladores de políticas e dos participantes da indústria para manter o transporte rodoviário no caminho das metas de emissões de longo prazo que os países estabeleceram.
“A eletrificação direta por meio de baterias é a rota mais eficiente, econômica e comercialmente disponível para descarbonizar totalmente o transporte rodoviário. Ainda assim, é necessário um impulso mais forte em áreas como caminhões pesados, infraestrutura de carregamento e fornecimento de matéria-prima”, disse Aleksandra O’Donovan, chefe de veículos elétricos da BloombergNEF.

O relatório também inclui um Cenário Net Zero consistente com uma frota global capaz de emitir zero até meados do século. Apenas um segmento do transporte rodoviário — veículos de três rodas — está totalmente no caminho para este cenário mais ambicioso, mas ônibus e veículos de duas rodas também estão muito próximos.
Vans comerciais e carros de passageiros também estão ganhando força, mas precisarão de apoio político adicional para permanecer no caminho certo. Os caminhões pesados estão muito atrás da trajetória líquida zero e devem ser um foco prioritário para os formuladores de políticas. Investimentos em rede, conexões de rede e processos de licenciamento também precisam ser simplificados para suportar o grande número de pontos de carregamento necessários para a transição de caminhões.

O relatório sinaliza recomendações específicas para governos e indústria, incluindo:

  • Os governos com metas líquidas zero até meados do século devem definir uma data de eliminação progressiva das vendas de novos veículos de combustão interna até 2035, em todos os segmentos. Essas metas precisam ser respaldadas por legislação e apoiadas por medidas políticas concretas com metas intermediárias.
  • Padrões de economia de combustível e/ou padrões de emissões de CO2 precisam ser mais rígidos e mais longos no tempo do que as regras atuais. Padrões mais rigorosos para vans, caminhões e outros veículos comerciais são necessários com urgência em todos os mercados.
  • Os governos devem estabelecer requisitos e padrões para a reciclagem de baterias de VEs e continuar a apoiar a pesquisa em tecnologias de baterias de última geração. Financiamento e processo de licenciamento simplificado podem ajudar a incentivar um novo fornecimento de matérias-primas.
  • Avanços como baterias de íons de sódio, baterias de estado sólido e ânodos de próxima geração estão entrando no mercado. Os governos devem procurar maneiras de apoiar o desenvolvimento doméstico dessas áreas e continuar a apoiar P&D em tecnologias emergentes de baterias que reduzam a dependência de matérias-primas críticas.
  • Redes de carregamento públicas densas são necessárias para ajudar a reduzir o alcance de EV que os consumidores acham que precisam, o que, por sua vez, reduz a pressão sobre o suprimento de matéria-prima da bateria. As faixas de EV aumentaram 10% anualmente desde 2018. Mesmo que isso diminua para 5% ao ano de 2023 a 2030, adiciona quase 50% a mais de demanda por lítio, níquel e cobalto em comparação com um caso base em que as faixas de BEV permanecem estáveis.
  • O investimento em energia limpa deve andar de mãos dadas com o investimento na eletrificação do transporte rodoviário. À medida que a geração solar aumenta, mais carregamento de VE deve ser transferido para o meio-dia para maximizar os benefícios das emissões e reduzir os custos.

Fonte: O DIA

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Há 30 anos em órbita, satélite brasileiro em operação bate recorde mundial

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Em junho de 2023, o Satélite de Coleta de Dados (SCD), operado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), bateu recorde mundial em operação. Lançado ao espaço em 9 de fevereiro de 1993, o satélite foi resultado do primeiro programa espacial nacional – a Missão Espacial Completa Brasileira, que teve início em 1979. O objetivo era conquistar a autonomia do acesso ao espaço e impulsionar o desenvolvimento de satélites.

“Hoje, sabemos que o novato se tornou o recordista mundial em operação. Aquele lançamento se tratava de uma grande conquista para o Brasil”, afirmou o pesquisador Adenilson Roberto da Silva, coordenador-geral de Engenharia, Tecnologia e Ciências Espaciais do Inpe, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Hoje, o SCD-1 cumpre a função de receber dados ambientais coletados por centenas de plataformas distribuídas no território brasileiro e retransmitir as informações para as estações terrestres localizadas em Cuiabá e Natal. Os dados são armazenados em um sistema nacional e disponibilizados para os usuários.

O recorde do Satélite de Coleta de Dados (SCD-1) foi alcançado em 17 de junho, quando o equipamento completou 30 anos, 4 meses e 4 dias em órbita, superando o satélite japonês Geotail, cujas operações foram encerradas em novembro de 2022.

“O primeiro aspecto importante desse recorde é porque se trata do primeiro desenvolvimento de uma nação na área de satélites. Isso mostra a competência tanto no projeto, quanto na fabricação”, ressaltou Adenilson.

Segundo ele, as complexidades dos novos satélites em órbita reduzem o tempo de operação. “Dificilmente esse recorde do SCD-1 venha a ser batido devido ao aumento das complexidades e funcionalidades que hoje são demandadas dos satélites. E mesmo que venha a ser batido, não se espera que venha ocorrer por um primeiro desenvolvimento de uma nação”, completou.

Evolução dos satélites

Desde que o SCD-1 foi lançado ao espaço, muita coisa mudou no desenvolvimento dos satélites. O avanço na área da eletrônica permitiu a redução do volume, da massa e do consumo de energia dos equipamentos e, consequentemente, do tamanho dos satélites. “Além disso, a evolução nos computadores foi muito grande. Com isso, muitas funções que eram executadas em solo passaram a ser executadas a bordo. Esse avanço permitiu que as aplicações fossem melhoradas e novas aplicações desenvolvidas”, disse.

De acordo com o pesquisador do Inpe, a melhora do desempenho dos satélites mais modernos, a incorporação de novas funcionalidades e a redução do tamanho levaram ampliaram a complexidade dos equipamentos.

“Os satélites não se tornaram mais suscetíveis a falhas, mas houve o aumento do número de funções realizadas, o que permitiu desenvolver novas aplicações e melhorar as existentes. A miniaturização também elevou a complexidade dos equipamentos. A combinação de todos esses fatores pode levar à ocorrência de falhas. No entanto, mesmo com toda a complexidade dos projetos atuais, os satélites desenvolvidos hoje possuem uma vida útil especificada e, na grande maioria dos casos, a vida útil especificada é sempre cumprida. Nesse contexto, recordes como esse obtido pelo SCD-1, serão cada vez mais difíceis, se não, impossíveis.”

Fim de linha

Adenilson explicou que o SCD-1 possui controle de orientação passivo, mas não conta com propulsão a bordo. Por isso, não é possível executar operação de descomissionamento. “Assim, deverá continuar operando até que uma falha maior ocorra e ele deixe de se comunicar com as antenas em solo. No estado atual, a velocidade de rotação, que é o princípio físico que o estabiliza, diminuiu bastante e vai continuar decrescendo.”

“É esperado que, em algum momento, a estabilização seja perdida, sendo, talvez, a provável causa do final de vida do SCD-1. Como a redução da velocidade de rotação depende de fatores ambientais externos, pode ser que a vida útil seja encerrada num curto prazo. Não se espera uma vida longa a partir deste momento”, conclui o pesquisador.

Foto: Divulgação Inpe

Fadel está contratando motorista categoria B para frota leve

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A Fadel Transportes, empresa controlada pela JSL, anuncia vaga de motorista de frota leve para atuar em Embu das Artes (SP), na região metropolitana de São Paulo.

Expediente: Segunda a sexta-feira, das 6h às 16h.

Requisitos:

  • Ensino médio completo
  • CNH categoria B com registro ativo
  • Disponibilidade de horário
  • Bom relacionamento interpessoal e facilidade de trabalhar em equipe
  • Experiência com logística, transportes e entregas será um diferencial

Enviar currículo para [email protected]
ou através do site fadeltransportes.com.br/trabalhe-conosco

Fonte: bruto&carga

Foto: Divulgação

Prêmio Abralog de Logística, inscrições abertas. Prepare o seu case

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A Associação Brasileira de Logística informa que estão abertas as inscrições ao XX Prêmio Abralog de Logística, o mais tradicional do segmento. A premiação tem como objetivo reconhecer soluções em projetos para as cadeias de suprimento, tanto por parte de empresas prestadoras de serviços logísticos, quanto companhias usuárias dessa atividade, incluindo professores, estudantes de nível técnico, superior e de pós-graduação. Enfim, todo o ambiente da logística.

As categorias que compõem o Prêmio são:

  • Automação e Tecnologia da Informação
  • Colaboração e Parcerias em Logística
  • ESG e Mobilidade Urbana
  • Estudante de Logística
  • Logística 4.0, Tecnologias Disruptivas e E-business
  • Multimodalidade
  • Sistemas de Movimentação, Armazenagem e Embalagem

Vencedores

A galeria de vencedores contempla grandes empresas do País, como: CSN, BB-Mapfre, Ambev, Vale do Rio Doce, TV Globo, Coca-Cola, Golden Cargo, BHS Brasil, ALL, Correios, AGV Logística, Makro Atacadista, Veloce Logística, Rapidão Cometa, Braspress, ADS Micrologística, Grupo Netuno, CSI Cargo, VW – Audi, Parmalat, Procter & Gamble, Sodexho, Ministério da Educação, Philip Morris, Lojas Renner, Casas Bahia, Agfa Gevaert, Petrobras, Ipiranga Petroquímica, Pepsico do Brasil, Pão de Açúcar, Gillette, Accenture, Submarino, Duratex, 3M do Brasil, Administração dos Portos de Paranaguá, entre outras.

Veja o regulamento.

Foto: Divulgação

Brookfield Properties filia-se à Abralog e apresenta seus planos no Real Estate

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Hilton Rejman é Vice-Presidente Executivo da Brookfield Properties, empresa de Real Estate recém-associada à Abralog  – e responsável por desenvolver e gerir os investimentos imobiliários da Brookfield Asset Management no Brasil, que somam R$ 24 bilhões em ativos distribuídos nos segmentos de edifícios corporativos de alto padrão, parques logísticos, shopping centers e residenciais para locação (multifamily).

A Brookfield Asset Management, por sua vez, é uma gestora global de ativos alternativos com US$ 825 bilhões sob gestão em mais de 30 países. A empresa tem mais de 120 anos de experiência como proprietária, acionista e operadora de ativos e negócios de alta qualidade, que formam a espinha dorsal da economia. Investe globalmente em Real Estate, Infraestrutura, Energia Renovável & Transição, Private Equity, Crédito e Soluções em Seguros. Em entrevista concedida ao portal Abralog, Hilton Rejman fala dos planos da empresa, desafios e perspectivas para o futuro da empresa no País:

O que ela é hoje, como está estruturada e em que regiões?

No mundo, a Brookfield Properties administra mais de 800 propriedades, com cerca de 31 milhões de m² em operação e 8 milhões de m² em desenvolvimento. Sob a gestão da Brookfield Properties no Brasil estão aproximadamente 1,8 milhão de m² de área locável em operação e em desenvolvimento. No total, o portfolio é composto pelos seguintes empreendimentos: 27 edifícios corporativos de alto padrão nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília (sendo 4 em desenvolvimento); 7 parques logísticos na região metropolitana de São Paulo e Minas Gerais (sendo 4 em desenvolvimento); 3 shopping centers nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

No fim de 2021, a empresa realizou o primeiro investimento no setor de multifamily, que consiste em complexos de edifícios residenciais de propriedade única para locação a pessoas físicas. Foi adquirido da Luggo, um pipeline com cerca de cinco mil unidades residenciais. As primeiras unidades entregues e já em operação estão localizadas em São Paulo (SP), Contagem (MG) e Lauro de Freitas (BA), sendo as demais entregues ao longo dos próximos anos.

Como é fazer a logística num mercado como o Brasil?

Dentro do segmento de Logística, atuamos na área imobiliária, desenvolvendo parques logísticos eficientes e flexíveis para armazenamento e manipulação das mais variadas cargas, atendendo a qualquer tipo de operação – fullfilment, modular, last-mile, front-load, cross-docking, carga seca, resfriada e refrigerada. Nossa estratégia é estar próximos aos grandes centros urbanos. Além das regiões conhecidas no eixo Rio-São Paulo, há um crescimento do mercado em outras cidades, como Extrema (MG), por exemplo, que também também vem sendo observado pela Brookfield Properties.

Muito diferente de outros países onde a Brookfield atua?

Em geral, a dinâmica do mercado é similar na grande maioria das regiões, por conta da globalização, troca de informações e padrão que tentamos aplicar no nosso negócio. O conceito do nosso business é o mesmo: desenvolver ativos, alugar, gerar valor e futuramente devolver o retorno ao nosso investidor. Entretanto, é inevitável que existam diferenças entre os países, principalmente quando comparamos o mercado brasileiro com mercados mais desenvolvidos. O mercado dos EUA, por exemplo, é 7 vezes maior do que o brasileiro, e isso reflete em diversos aspectos: liquidez dos ativos, maturidade do mercado, maior disponibilidade de informações, entre outros.

Por que a empresa se associou à Abralog?

A empresa acredita na proposta de trabalho da Abralog de promover a integração entre os diferentes players do setor logístico. Para a Brookfield Properties, a oportunidade é muito positiva no que diz respeito à troca e transferência de conhecimento, integração com outras empresas, acompanhamento das tendências e novidades, além de promover positivamente pautas importantes na agenda da logística brasileira.

ESG para a Brookfield significa o quê?

A Brookfield Properties entende que geração de valor e desenvolvimento sustentável são objetivos complementares e está comprometida em conduzir todas as nossas operações dentro de rigorosos princípios ambientais, sociais e de governança.

Nossos princípios ESG podem ser resumidos em quatro pontos fundamentais: Mitigar o impacto das operações no meio ambiente; assegurar o bem-estar e a segurança dos funcionários; servir as comunidades nas quais impactamos; operar com os mais altos padrões éticos, legais e regulatórios.

Como gestora de ativos, trabalhamos para que as empresas do nosso portfólio implementem práticas sólidas de ESG, consistentes com nossos princípios.

O que a empresa espera ser até o final da década?

Seguiremos como a empresa que opera os ativos imobiliários da Brookfield Asset Management e nosso portfólio seguirá a estratégia da Brookfield Properties de priorizar empreendimentos de alta qualidade e que adotam as mais avançadas práticas de sustentabilidade.

Foto: Divulgação

CNT reúne-se com autor da PEC da reforma tributária; Abralog acompanha

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O presidente da Confederação Nacional do Transporte, Vander Costa, e o CEO da Imediato Nexway, Roberto Zampini Junior, estiveram na quarta-feira, 21.6.2023, com o autor da PEC da reforma tributária, deputado federal Baleia Rossi (MDB/SP), que é também presidente nacional do seu partido.

A visita a Baleia Rossi foi registrada em publicação da CNT (foto): “Durante o encontro, capitaneado pelo empresário Roberto Zampini”, diz a nota, foram apresentados os principais pontos de preocupação do setor de transporte em relação à reforma tributária, entre eles a importância do creditamento do combustível, e a necessidade de alíquotas diferenciadas para os modais de transporte.

Roberto Zampini Junior, que é Conselheiro da Abralog, em artigo publicado na última edição da Revista Transporte Atual, da CNT, defendeu a necessidade da reforma tributária para o desenvolvimento econômico do País, pediu mudanças estruturais no sistema tributário, e alertou: “Tudo o que não necessitamos é o aumento da carga tributária”. Foto: Divulgação

Marsh, nossa nova apoiadora: “Na Abralog, identificamos sinergia entre negócios”

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A Marsh, nossa nova sócia-apoiadora, é líder global em corretagem de seguros e consultoria de riscos, e há 150 anos aconselha clientes individuais e comerciais com soluções de risco orientadas por dados e serviços de consultoria. A Marsh é um negócio da Marsh McLennan (NYSE: MMC), líder global de serviços profissionais nas áreas de risco, estratégia e pessoas. A Marsh McLennan ajuda os clientes a navegarem em um ambiente cada vez mais dinâmico e complexo através de quatro empresas líderes de mercado: Marsh, Guy Carpenter, Mercer e Oliver Wyman. A Marsh está presente no Brasil desde 1955. Nesta entrevista, Rodrigo Passos, Gerente de Desenvolvimento de Negócios para Marine, Ports & Terminal, atuando há 18 anos na logística, explica o que é a empresa no País, o ambiente de negócios em que a corporação atua, e o que ela pretende no futuro próximo:

Como é fazer logística no Brasil, a partir do ponto de vista da Marsh?

O Brasil é um País de grandes proporções e um dos maiores exportadores de commodities do mundo, o que torna a logística essencial e estratégica. No entanto, fazer logística no Brasil não é uma tarefa fácil, tendo como pontos críticos a falta de infraestrutura e excesso de burocracia. Estes fatores freiam a capacidade de investimentos, aumentam os custos e tiram nossa competitividade, fazendo com que os gargalos se tornem ainda mais complexos.

Por outro lado, estes pontos nos trazem grandes oportunidades, juntamente com a capacitação de profissionais, incrementos tecnológicos, integração entre os modais e melhoria na gestão de riscos, são capazes de fazer o Brasil alcançar alto nível de eficiência da cadeia logística. É igualmente importante ressaltar que tivemos alguns avanços, tanto em infraestrutura quanto em tecnologia, e a excepcional capacidade empreendedora dos brasileiros nos fazem ter certeza do grande potencial do setor.

Como as empresas da área de logística avaliam a gestão de risco? Em que nível está essa preocupação?

Todos os negócios estão expostos a algum tipo de risco. Por isso, a gestão de riscos vem ganhando cada vez mais espaço dentro das empresas, e o setor de logística não é exceção à regra, já que negligenciar este tema tem alto potencial de prejuízo.

Por esta razão, as empresas de logística têm um olhar crítico voltado para o tema, principalmente no quesito segurança das cargas. Outros aspectos como a automação dos processos, têm também se tornado um grande aliado, já que mitiga erros, aumenta a produtividade e o compliance. O nível de maturidade do setor é crescente, tanto para os riscos envolvendo o transporte das cargas, quanto para adequações de normas e regras, como por exemplo a LGPD. Temos ainda grandes oportunidades na abordagem do gerenciamento de riscos para reduzir a vulnerabilidade, e a interrupção dentro dos canais de suprimentos. Ao aplicar a avaliação contínua de riscos, os negócios visam a estabilidade em toda a cadeia, da produção até a distribuição ao consumidor final.

Como é o mercado brasileiro em que a Marsh atua?

A Marsh atua no mercado de seguros, um mercado amplo e dividido em segmentos, cada um com sua particularidade. Sobre o setor de carga e logística, entendemos que ele está passando por uma enorme transformação. Por conta da pandemia, a integração do setor de logística com o transporte acelerou. A digitalização e as expectativas dos clientes estão levando os interessados no setor e os novos participantes a buscar maior velocidade e controle da entrega de produtos de ponta a ponta.

Por que a empresa se filiou à Abralog?

A Marsh tem como cultura a troca de capital intelectual com os diversos setores do mercado, e com o setor logístico não poderia ser diferente. Diante de um segmento tão importante para a economia brasileira, a Marsh sentia a necessidade de buscar um centro de influência que pudesse agregar na troca de conhecimento, e que assim como a Marsh, priorizasse a qualidade dos conteúdos e o relacionamento honesto entre as partes envolvidas. Desta forma, analisamos o perfil da Abralog junto aos nossos especialistas e identificamos uma sinergia entre os negócios. O nosso objetivo é contribuir com nossos estudos, relatórios e consultoria para fortalecer o diálogo com os associados da entidade, e contar com a Abralog como uma parceira estratégica nesta troca de conhecimento.

Quais são os produtos oferecidos em relação à logística?

Entregamos estratégias de gerenciamento de risco para desenvolver programas de seguro que cobrem toda a cadeia de suprimentos. Oferecemos uma maior compreensão dos riscos, visibilidade e proteção de remessas de carga. Inovamos continuamente os programas de seguros com soluções digitais, dados e análises, instalações e serviços de gerenciamento de risco. E por meio de nossos serviços integrados de gerenciamento de sinistros, ajudamos nossos clientes a reduzir custos e melhorar as recuperações de sinistros.

Qual é a estrutura da empresa no País? Sedes, localização, número de funcionários?

Presente no Brasil desde 1955, a Marsh Brasil tem sua sede em São Paulo e escritórios em algumas das principais cidades brasileiras. Contamos com especialistas focados num amplo leque de indústrias, e oferecemos produtos e soluções para os mais variados riscos, escalas e geografias. Globalmente, atuamos com aproximadamente 40.000 colegas operando em mais de 130 países.

Como a empresa encara a tecnologia?

A tecnologia nos ajuda a ficar à frente dos riscos, revolucionando a forma como os gerenciamos. Aproveitamos a inovação tecnológica e as informações confiáveis e relevantes que conseguimos através dela para fornecer análises mais detalhadas e insights práticos para nossos clientes, economizando tempo e recursos valiosos.

Quais são as metas da empresa no Brasil?

Com novos riscos e oportunidades surgindo, nossa meta é trabalhar em conjunto com nossos clientes para definir, desenhar e distribuir soluções inovadoras e específicas para cada uma das indústrias, auxiliando-as a gerenciar os seus riscos de maneira efetiva.

Nova lei permite que caminhoneiros recebam frete pelo PIX

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A sanção presidencial da Medida Provisória 1153, publicada sem vetos em 19 de junho, é uma vitória de mais de 900 mil caminhoneiros autônomos e das empresas que transportam 60% das cargas no país. A nova lei 14.599/23 traz diversos benefícios a essa categoria, como a possibilidade de que os motoristas recebam o pagamento do frete via PIX.

De acordo com o artigo 22-B da nova lei, as instituições de pagamentos eletrônicos de frete (IPEF) devem disponibilizar modelo de pagamentos instantâneos do Banco Central. Ou seja, a conta oferecida pela IPEF aos autônomos deverá, obrigatoriamente, ter a opção de transferência pelo PIX, permitindo que o caminhoneiro movimente livremente seu dinheiro.

A Lei 14.599 também devolve aos motoristas e transportadores um direito que lhes foi retirado há 15 anos: a exclusividade e a liberdade de escolher a seguradora da carga.

Antes da MP 1153, o seguro era contratado pelos embarcadores, com o valor descontado do frete, mas muitas vezes as apólices protegiam apenas cargas e deixavam caminhoneiros e transportadores sem cobertura.

Essa prática foi considerada abusiva até mesmo pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), um órgão da ONU. Agora, os profissionais da estrada voltam a ter autonomia na escolha dos seguros de carga.

A nova lei também proíbe os embarcadores e transportadores de descontar o valor do seguro do frete dos motoristas autônomos.

“Todas essas conquistas contribuem muito para profissionalização deste mercado no Brasil, protegendo os caminhoneiros e incentivando a formalização das operações de transporte rodoviário de cargas”, diz Felipe Dick, CEO da Roadcard, maior Instituição de Pagamento Eletrônico de Fretes (IPEF) do Brasil.

Segundo ele, “a sanção sem vetos da nova lei foi resultado do trabalho incessante de dezenas de organizações, junto aos poderes Legislativo e Executivo, em defesa do setor de transporte rodoviário de cargas”.

Anna Miranda, diretora de Inovação, Produtos e Marketing da Roadcard, salienta que a empresa já estava preparada para este movimento. “Antes mesmo da lei, nós já oferecíamos a opção de pagamento via PIX, porque sempre valorizamos a liberdade de escolha do motorista, seja com depósitos em sua própria conta corrente ou no Pambank, a conta digital do Pamcard”, completa a executiva.

Foto: Divulgação

Inovação e mudanças regulatórias são necessárias para desenvolver hubs de CCUS e eólicas offshore

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Dois temas, as mudanças regulatórias e o emprego da inovação, dominaram os debates para a criação de um hub de CCUS (captura e armazenamento de CO2) no Brasil, país visto com grande potencial de descarbonização pelo mercado internacional, no segundo dia do ESG Energy Forum, promovido pelo IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás).

Mariana França, superintendente Adjunta de Tecnologia e Meio Ambiente da ANP, disse que a agência está trabalhando para facilitar a implementação de hubs CCUS no país, por meio dos recursos obrigatórios recolhidos pelo setor de óleo e gás e destinados à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. “Podemos ajudar a diminuir os custos dos hubs de grande escala, como é feito em outros países.”

No campo da inovação, Cassiane Nunes, gerente de Suporte e Portfólio de Pesquisa da Repsol Sinopec Brasil, explicou que a companhia dedica 50% dos recursos de pesquisas em processos de descarbonização e energia renovável, com ações inéditas no Brasil – como a primeira unidade de captura de CO2 a operar em um ambiente subtropical. “Todas as unidades deste tipo operam hoje no hemisfério norte.”

Já na área regulatória, a Isabela Morbach, CEO da CCS Brasil, afirmou que o projeto de lei que pretende regular o mercado de carbono no Brasil foi “muito feliz” ao prever a necessidade de uso comum da infraestrutura de transporte e armazenamento, o que facilita investimentos.

Em outra frente de inovação do setor, o debate sobre eólicas offshore também ganhou atenção no evento. A ausência de um marco legal para essas instalações tem postergado projetos no Brasil. De acordo com Fernanda Scoponi, gerente sênior da TotalEnergies, o país conta com uma costa de 8 mil km de extensão e água rasas, profundidade ideal para implantação de empreendimentos a menores custos e com viabilidade técnica.

Alex Gasparetto, gerente setorial de Diversificação de Negócios e Parcerias da Petrobras, disse que a companhia vai “direcionar os esforços em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e intensificar ações” em eólicas offshore. “Estamos olhando para esse setor com a intenção de fazer parte desse novo modelo de energia no país.”

BNDES

O papel do financiamento a projetos de descarbonização também teve espaço nas discussões. Carla Gaspar Primavera, Superintendente da Área de Energia do BNDES, ressaltou que o Brasil já é uma “potência verde”, mas ainda há oportunidades para avançar e liderar a “revolução” rumo a economia de baixo carbono. “Nossos recursos mais competitivos serão direcionados para a economia verde e a transição justa.”

Primavera também destacou iniciativas do BNDES como o inventário de emissões e produtos financeiros para o desenvolvimento de projetos sustentáveis. “Conseguimos captar em moeda forte e aplicar em projetos de empresas nacionais, com foco em clima e biodiversidade”, complementou a executiva, durante o painel “A visão ESG do BNDES para futuro verde, digital, inclusivo e tecnológico.”

A diretora-executiva de Downstream do IBP, Valéria Lima, destacou o papel do BNDES, aliado do setor produtivo, “deixa clara a importância da integração das agendas econômica, social e ambiental para alcançar os objetivos de sustentabilidade da ONU.”

Para Elisa Salomão Lage, chefe de departamento de Gás, Petróleo e Navegação do BNDES, a segurança energética é “muito importante” e o banco seguirá financiando setores como o de óleo e gás, mas com metas estabelecidas de redução de emissões para os empreendimentos e a busca por cooperação com o reflorestamento e as soluções baseadas na natureza.

Esther Unzueta, Líder de Financiamento Sustentável do Santander, afirmou que o banco tem foco em energias alternativas, mas segue com financiamentos a outros setores, como o de óleo e gás. “O que mudou é que passamos a analisar [na concessão de crédito] a eficiência e a redução das emissões das companhias.”

Cesar Sanches, superintendente de Sustentabilidade da B3, considera que há uma grande disponibilidade de recursos no mundo para investimentos em energias renováveis e soluções para transição energética. O Brasil, diz, tem “enorme potencial” para atrair esses recursos que consideram padrões ESG – que somam cerca de US$ 40 bilhões, um terço do total.

ECONOMIA CIRCULAR

A contribuição do setor de downstream para a agenda ESG também foi destaque no seminário. No painel “Economia circular – o caso de sucesso da indústria brasileira de lubrificantes em ESG”, Alexandre Bassaneze, CEO da ICONIC, enfatizou que o segmento tem tecnologia que permite a troca de óleo de um veículo a cada 15 mil km, ante 3 mil km no passado. “Ampliamos em cinco vezes o intervalo de troca”.

Para Valéria Lima, diretora-executiva de Downstream do IBP, “a economia circular tem o propósito de desvincular o crescimento de consumo de novos recursos, que envolve toda uma transformação em cada um dos elementos do sistema tirar-fabricar-dispensar”.

O ESG Energy Forum conta com o patrocínio master da Petrobras; o patrocínio platinum da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), SBM Offshore, Shell e da TotalEnergies; o patrocínio ouro da BlueShift Brasil, ExxonMobil, Ipiranga, PetroRecôncavo, Repsol Sinopec Brasil e da Trident Energy; patrocínio prata da Naturgy, SLB e do Mattos Filho; e o patrocínio bronze da Vibra, Constellation, OceanPact, Aker Solutions, e do Porto do Açu. Além do apoio do Governo Federal, o evento contará com a parceira de mídia da epbr, apoio de mídia da Brasil Energia, TN Petróleo e da Petro&Química, e apoio institucional da Proactiva.

ESG ENERGY FORUM

  • Data: 20 a 22 de junho de 2023
  • Local: Hotel Fairmont Rio de Janeiro

Foto: Ilona Seipp / iStock

CNT aponta grandes riscos para o transporte brasileiro

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Estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) intitulado “Análise de Grandes Riscos do Setor de Transporte”, identificou riscos para o setor de transporte. Foram ouvidos os membros de instituições de representação do setor, que, com base em sua larga experiência, avaliaram a probabilidade de ocorrência das ameaças levantadas e as suas possíveis consequências, a partir da qual foram definidos os seus níveis de risco. A ideia da CNT é indicar quais fenômenos representam potencialmente grandes riscos para o adequado desempenho do transporte e da logística no Brasil.

O presidente da CNT, Vander Costa, ressalta que é preciso levar em conta que o mundo passou por significativas transformações nas últimas décadas: novos hábitos de consumo, evoluções tecnológicas e mudanças nos cenários econômico e político. Tais aspectos nos trouxeram a realidades extremamente complexas e suscetíveis a incertezas e a eventos de grande impacto.

“Nesse contexto, a competitividade dos negócios depende de uma série de decisões e estratégias em relação ao futuro, visto que todas as empresas operam expostas a algum grau e tipo de risco”, observa Vander, que destaca, ainda, que o setor de transporte e logística não é exceção à regra.

“A atividade transportadora permeia todas as demais e impacta diretamente as cadeias de suprimento e o desenvolvimento do país, estando sujeita à influência dos ambientes nacional e internacional”, conclui.

O estudo identificou e analisou 29 grandes riscos que podem impactar o setor de transporte e logística no país, divididos em seis categorias: ambiental, ambiente de negócios, econômica, geopolítica, social e tecnológica. Para tanto, a confederação consultou representantes do setor, que avaliaram a probabilidade de ocorrência dos eventos e o possível impacto das suas consequências. A partir disso, foram definidos os níveis de risco. Predominaram, nos maiores níveis de ameaça, segundo os representantes consultados, os riscos nas categorias relacionadas ao ambiente de negócios, sociais e econômicas. O levantamento destaca todos os riscos identificados teriam um impacto significativo caso ocorressem, pois em todos eles as somas dos percentuais de avaliações de níveis de risco extremo e alto foram superiores a 50%.

O roubo de cargas, por sua vez, tem tomado proporções cada vez maiores e agravado o problema no setor, com ataques cada vez mais ousados do crime organizado. O roubo de cargas tem afetado não só o segmento rodoviário de cargas, como também os modos ferroviário e aquaviário – neste, tanto na navegação interior quanto na marítima.

Fonte: Monitor Mercantil

Foto: ABr/arquivo

Imediato Nexway conquista duas das cinco categorias do Prêmio C&A de Excelência em Logística

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A Imediato Nexway acaba de conquistar o bicampeonato em duas das cinco categorias do Prêmio C&A em Excelência na Logística: “Engajamento Social” e “Melhor Equipe de Motorista”. A premiação é um dos mais importantes reconhecimentos da logística no segmento têxtil e foi entregue por Marcel Modesto, head de Supply Chain da C&A. A Imediato Nexway, de Ribeirão Preto, é uma das maiores operadoras logísticas do País.

Um dos destaques para a vitória da Imediato Nexway na categoria “Engajamento Social” foi o programa Na Mão Certa, que tem como principal objetivo promover ampla união de esforços para acabar com a exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras. Lançado em 2006 pela Childhood Brasil, Na Mão Certa promove a sensibilização dos motoristas de caminhão, para que atuem como agentes de proteção dos direitos de crianças e adolescentes.

Já na categoria “Melhor Equipe de Motorista”, os profissionais da Imediato Nexway foram os mais bem avaliados nos indicadores de pontualidade nas entregas e cumprimento das regras de gerenciamento de riscos.

“Estamos extremamente honrados e orgulhosos. Essa premiação é um reconhecimento significativo para nossa empresa e reflete o compromisso e a dedicação da equipe em oferecer serviços de qualidade e excelência”, afirma Rubens Mugnani, gerente regional da Imediato Nexway.

“A categoria ‘Engajamento Social’ é especialmente importante para nós, pois demonstra nosso comprometimento com a responsabilidade social e o impacto positivo que podemos ter na sociedade”, comenta Marcio Gonçalves, gerente de Operações do Segmento Têxtil da Imediato Nexway.

Foto: Divulgação

Raízen promove primeiro abastecimento de aeronaves com caminhão elétrico da Volkswagen no Aeroporto de Guarulhos

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A Raízen, empresa integrada de energia e licenciada da marca Shell, acaba de iniciar a operação de abastecimento de aeronaves utilizando um e-Delivery, caminhão 100% elétrico da Volkswagen Caminhões e Ônibus, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP), um dos mais movimentados da América do Sul e que está entre os maiores do mundo.

O caminhão será recarregado em uma estação de recarga rápida Shell Recharge, com potência de 60 kW, instalada dentro da área de operações do aeroporto, que permitirá uma recarga completa do veículo em cerca de uma hora, utilizando energia limpa e 100% renovável produzida pela Raízen. O primeiro abastecimento pelo caminhão elétrico será em uma aeronave da Azul Linhas Aéreas, a maior companhia do Brasil em número de voos e cidades atendidas.

O e-Delivery é o primeiro caminhão elétrico desenvolvido e produzido no Brasil. Feito na fábrica da VWCO, localizada em Resende (RJ), foi adaptado pela área técnica da Raízen para executar a operação no aeroporto, com equipamentos montados pela Rucker, pioneira no País em equipamentos de abastecimento de aeronaves e movimentação aeroportuária. O veículo é zero emissões e proporcionará uma redução de até 50% nos custos anuais com abastecimento, em comparação com o caminhão a combustão. Além disso, ele zera os custos com abastecimento de óleo diesel e consumo de Arla, bem como traz uma significativa redução nos preços com manutenção e poluição sonora.

A Raízen vem trabalhando há cerca de seis meses na adequação do projeto para garantir a melhor eficiência e máxima segurança da operação, atendendo a diversos requisitos técnicos e obrigações. Os principais objetivos dessa iniciativa são realizar um piloto para transição futura de parte da frota da companhia e potencializar a descarbonização do segmento de aviação, em linha com outras frentes da empresa. Em julho de 2022, a Raízen firmou uma carta de intenções com a Embraer para estimular o desenvolvimento da cadeia de produção de combustível de aviação sustentável (SAF) a partir do etanol, reforçando sua agenda de sustentabilidade.

“Estamos muito felizes em poder iniciar a conversão da nossa frota nos aeroportos e poder contar com um modelo de caminhão elétrico com alto nível de segurança, que certamente servirá como referência para os próximos que virão”, afirma Juliano Tamaso, vice-presidente de Supply Chain da Raízen. “Nas operações da Raízen, alcançamos maior eficiência operacional e redução de emissões de CO2 a partir do uso de tecnologias avançadas e de decisões baseadas em dados. Além de ser mais uma iniciativa que contribui para descarbonização, também avançamos na transição energética ao utilizar energia elétrica gerada a partir de fontes renováveis”, completa.

“O e-Delivery é um veículo sob medida, com baixo impacto ambiental, emissão zero de poluentes e baixo custo de manutenção, além de ser o caminhão elétrico com mais variantes de aplicação para o Brasil. A versatilidade é marca registrada da Volkswagen Caminhões e Ônibus, estamos preparados para atender a todos os nossos clientes”, afirma Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Serviços da VWCO.

Para Jason Ward, vice-presidente de Pessoas, Clientes e ESG, ter sido a companhia aérea escolhida para apoiar essa iniciativa da Raízen é motivo de orgulho e também uma de suas principais metas. “Queremos nos tornar referência, com nosso plano de ESG, entre as empresas preocupadas em alinhar seus modelos de negócio aos padrões mais sustentáveis de produção e consumo. Só na questão das emissões de carbono, por exemplo, o nosso Programa de Eficiência de Combustível (PEC) proporcionou uma economia de 134 mil toneladas de CO2 no ano passado. Também assumimos o compromisso de ser NET Zero até 2045, cinco anos antes do previsto pelo setor de aviação”, explica Jason.

Com uma média de movimentação de 3,1 milhões de passageiros por mês, o Aeroporto de Guarulhos também respondeu, em março deste ano, por mais de 50% de todas as exportações aéreas e 45% de todo volume de combustível de aeronaves do Brasil.

A Raízen é uma one stop shop e com um amplo portfólio integrado de soluções renováveis de energia. Como empresa integrada de energia e maior produtora de etanol da cana-de-açúcar do mundo, a Raízen tem metas desafiadoras e pretende ampliar em 80% sua produção de energia limpa e atingir 80% do EBITDA ajustado em negócios renováveis até 2030, com a maior eficiência possível no seu processo produtivo. É por isso que a empresa vem apostando em novas fontes renováveis e no desenvolvimento de combustíveis sustentáveis para setores que estão se mobilizando para redução da pegada de carbono.

A Raízen

Com o propósito de redefinir o futuro da energia a partir de um amplo portfólio de soluções renováveis, a Raízen possui um modelo de atuação único e irreplicável, sendo protagonista em todos os setores em que atua e liderando a transição energética do País. Ao promover impacto positivo a todos os seus stakeholders, a empresa tem como compromisso produzir hoje a energia do futuro, por meio do crescimento sustentável lucrativo do negócio, orientada por metas factíveis, sólidas e alinhadas ao seu propósito.

Por meio de tecnologias avançadas e proprietárias, a Raízen tem ampliado seu portfólio de renováveis, como o etanol de segunda geração (E2G), o biogás, o biometano e a bioeletricidade de fontes 100% limpas. Desde sua formação, a Raízen já evitou 30 milhões de toneladas de CO2 e tem como objetivo ampliar o potencial de descarbonização por meio de seus produtos para mais de 10 milhões de toneladas de CO2 evitados por ano. Ainda, a empresa tem como um de seus objetivos, ser o melhor parceiro na descarbonização, por isso, assumiu a meta de ter 80% do EBITDA de negócios e fontes renováveis até 2030.

Com um time de cerca de 40 mil funcionários, opera 35 parques de bioenergia, com capacidade instalada para moagem de 105 milhões de toneladas de cana com cerca de 1,3 milhão de hectares de áreas agrícolas cultivadas com tecnologia de ponta e colheita totalmente mecanizada. Na safra 21´22, produziu 3,5 bilhões de litros de etanol, 6,2 milhões de toneladas de açúcar e 2,9 TWh de bioenergia produzida a partir da biomassa da cana.

Por meio de uma rede de mais de 8 mil postos revendedores que estampam a marca Shell no Brasil, na Argentina e no Paraguai, atende milhões de consumidores diariamente em suas jornadas, oferecendo desde os exclusivos combustíveis da família Shell V-Power até praticidade e benefícios na hora do pagamento com o aplicativo Shell Box. Pelo Grupo Nós (Joint venture com a FEMSA Comercio), atua no varejo de conveniência e proximidade com mais de 1.400 lojas Shell Select e com os mercados OXXO. Na safra 21´22 comercializou 34 bilhões de litros de combustíveis por meio de sua infraestrutura que conta com mais de 70 terminais de distribuição pelo país, com presença em 19 portos e 70 bases de abastecimento em aeroportos.

Está entre as maiores empresas do Brasil. Na safra 21’22, a Raízen apresentou uma receita líquida de R$ 196 bilhões, gerando emprego e renda, dinamizando a economia e promovendo impacto social positivo por meio de inúmeras ações, com destaque para a Fundação Raízen, instituição sem fins lucrativos que há 20 anos atua na educação de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.

A Volkswagen Caminhões e Ônibus

Membro do Grupo TRATON, a VW Caminhões e Ônibus é a fabricante dos veículos comerciais Volkswagen, uma das maiores montadoras de caminhões e ônibus da América Latina. Desde 1981, quando iniciou suas operações, chegar ao topo do mercado, respeitando e satisfazendo as necessidades dos clientes, sempre foi o foco da montadora. E é exatamente isso que oferece a seus clientes: produtos sob medida e um excelente serviço de pós-vendas. A empresa também é referência em inovações tecnológicas, sendo pioneira no desenvolvimento e produção de um caminhão 100% elétrico na América Latina. A empresa busca sempre soluções que reduzam o impacto ambiental e ajudem a preservar o meio ambiente. Há 40 anos, a fabricante mantém seu compromisso de desenvolver veículos que superem as exigências dos clientes – onde quer que eles rodem, seja pelas estradas brasileiras, latino-americanas, africanas ou asiáticas.

A Azul

A Azul S.A. (B3: AZUL4, NYSE: AZUL) é a maior companhia aérea do Brasil em número de voos e cidades atendidas, com mais de 900 voos diários, para mais de 160 destinos. Com uma frota operacional com mais de 160 aeronaves e mais de 14.000 tripulantes, a Azul possui mais de 300 rotas diretas em voos regionais, domésticos e internacionais. Em 2022, a Azul foi eleita a companhia aérea mais pontual do mundo, segundo o relatório OnTime Performance-OTP Review da Cirium – a principal referência mundial de dados operacionais do setor. Além disso, em 2020, conquistou o prêmio de melhor companhia aérea do mundo pelo TripAdvisor Travelers’ Choice, sendo a única empresa brasileira a receber ambos os reconhecimentos.

Fotos: Divulgação

Maior empresa de reposição de autopeças do Brasil inaugura centro de distribuição em Varginha

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A Marelli Cofap Aftermarket inaugurou um novo centro de distribuição, em Varginha, no Sul de Minas. A unidade está instalada em um condomínio logístico do município e deverá gerar cerca de cem empregos permanentes. O projeto contou com apoio do Governo de Minas, por meio da Invest Minas e secretarias, e da Prefeitura Municipal de Varginha.

A empresa é hoje líder no segmento de reposição de peças automotivas do país. Com localização estratégica, próxima das três maiores capitais do Brasil, entre 300 e 400 quilômetros de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, o novo centro de distribuição traz vantagens competitivas para o negócio.

“Investimos fortemente num projeto moderno e mais adequado aos tempos em que vivemos, onde tecnologia e agilidade são diferenciais competitivos. O maior propósito dessa expansão é melhorar o atendimento, elevando nossa capacidade de faturamento e escoamento de cargas de modo mais homogêneo, agregando mais agilidade e capabilidade ao processo, graças também à localização estratégica e às características singulares de nossa nova Filial”, informa a Marelli Cofap Aftermarket, sobre a inauguração, que ocorreu na segunda-feira (12/6).

Para o diretor de Atração de Investimentos da Invest Minas, Ronaldo Alexandre Barquette, a instalação da empresa em Varginha vai gerar mais oportunidades de negócios no Brasil e no exterior. “A empresa deverá melhorar sua atuação no mercado interno, explorando, como muitas outras empresas vem fazendo, a excelente localização de Minas Gerais. E a presença no Porto Seco no mesmo complexo poderá trazer vantagens no acesso a mercados no exterior, o que significa mais exportações e mais recursos externos chegando a Minas Gerais”, destaca o diretor.

O prefeito de Varginha, Vérdi Melo, também destacou a importância da chegada da Marelli Cofap Aftermarket para a cidade. “A inauguração deste novo centro de distribuição é um importante passo para a economia da cidade, representando a confiança da empresa em nossa cidade e a geração de novos empregos”, declarou o administrador, destacando a importância do apoio do Governo de Minas para o desenvolvimento do município.

Fernando Passalio, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, avalia que este novo Centro de Distribuição implementado em Varginha, no Sul da Minas, vai ampliar ainda mais a percepção de que todas as regiões do estado estão prontas para receber novos negócios. “Evidenciamos, novamente, que Minas é cada dia mais um terreno fértil e promissor para implemento de novos empreendimentos. Temos um ambiente simplificado, que impulsiona a atração de novos investimentos e, com isso, a abertura de novos postos de trabalho, gerando mais renda para os mineiros”.

Mercado aquecido

Os condomínios logísticos são um dos setores que mais crescem em Minas nos últimos anos. Somente em 2022, a Invest Minas atraiu cerca de R$ 5 bilhões em 13 projetos imobiliários, a maior parte desses investimentos são para a construção dessas estruturas.

A Marelli Cofap Aftermarket vai ocupar uma área de 21 mil metros quadrados de um novo galpão de 78,6 mil metros quadrados no condomínio CitiLog Sul de Minas. O investimento da empresa nesta nova estrutura foi de R$ 300 milhões. “Antes mesmo da conclusão da obra, o galpão, de alto padrão construtivo e um dos primeiros do estado que irá contar com certificação ambiental, possui contratos de locação firmados que totalizam 77% da área locável total”, diz André Freitas, CEO da Hedge Investments, que administra o galpão.

Agora, com esse novo espaço, todo o complexo logístico atingiu cerca de 200 mil metros quadrados de área construída. O diretor comercial do Porto Seco Sul de Minas, Breno Paiva, que opera dentro do complexo da Citilog, comemorou a chegada de mais uma empresa. “Para nós, é muito importante a chegada de mais empresas. A Marelli Cofap Aftermarket é a primeira empresa a ocupar esse novo galpão, que deve receber mais marcas nos meses de agosto e outubro. Isso é muito bom para Varginha e para Minas Gerais, porque alavanca a geração de empregos e o recolhimento de impostos”, ressaltou o gestor.

Fonte: Agência Minas

Fotos: Porto Seco Sul de Minas / Divulgação

Correios investirão R$ 350 milhões em expansão e modernização pelo Brasil

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Os Correios confirmaram um plano ambicioso de expansão e modernização em todo o Brasil. Com um investimento de R$ 350 milhões, a estatal planeja construir novas agências, modernizar centros operacionais existentes e reformar suas mais de 6.000 agências em todo o país.

Este novo pacote de investimentos ocorre em resposta a um pedido do presidente Lula (PT) para fortalecer a empresa. Em Brasília, os Correios pretendem gastar R$ 190 milhões na construção de um novo complexo que vai integrar as operações de tratamento de encomendas e um centro de logística integrada.

Além disso, estão previstas a criação de duas agências padrão em Londrina (PR) e São Luís (MA), e um hub internacional em Natal (RN). A agência em Natal será responsável por aproximadamente 20% das encomendas importadas que chegam pela região Nordeste.

Todos os novos prédios serão ecologicamente corretos, com instalação de painéis fotovoltaicos e sistema de ar-condicionado inteligente, resultando em uma economia de R$ 1,5 milhão por ano em energia elétrica.

Este ano, 400 agências já estão com as licitações de reforma aprovadas. As mais de 6.000 agências restantes devem ser reformadas nos próximos três anos.

Fonte: Estado de Minas

Foto: Divulgação

Colaboradores da Jungheinrich participam de programa interno de certificação

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Com o objetivo de potencializar os recursos humanos e torná-los especialistas nas atividades que desempenham, a Jungheinrich Brasil tem investido na capacitação de seus colaboradores, por meio de um programa interno de certificação. A iniciativa é voltada para os técnicos, que somam pouco mais de 50% do quadro de funcionários na multinacional alemã que se instalou no Brasil em 2001 e emprega cerca de 400 pessoas no país.

Desde abril, mais de 200 colaboradores da área técnica estão envolvidos no processo de formação, que deve levar cerca de um ano para ser concluído. “É, de fato, uma formação completa, que reforça as competências profissionais de cada um”, diz Lauro Carvalho, Head de Marketing e Treinamento LATAM na empresa. De acordo com o executivo, “o treinamento contribui para a retenção de clientes, uma vez que garante agilidade na identificação de intercorrências e também na criação das oportunidades de melhoria”.

Primeiro elo na relação com o cliente, a Jungheinrich classifica os técnicos de serviço como membros-chave na empresa, uma vez que são eles os responsáveis pelo suporte e resolução de eventuais problemas. “Este é um processo que influencia diretamente na qualidade do relacionamento e na reputação da marca. Por isso, a importância de uma capacitação adequada, que mantenha a excelência do negócio. Com colaboradores atualizados, os serviços prestados são melhores e, por consequência, nossos clientes ficam mais satisfeitos”, completa Carvalho.

A certificação é baseada nos treinamentos realizados na Alemanha, berço da marca, deixando o técnico no radar de oportunidades em qualquer um dos países onde a companhia está estabelecida. “Nosso intuito é oferecer uma capacitação técnica que valide formalmente as habilidades e os conhecimentos de cada colaborador. Nesta espécie de intercâmbio entre Brasil e Alemanha, alinhamos um escopo inovador, que incorpora as tecnologias mais recentes disponíveis no mercado para aumentar a credibilidade do técnico ao mesmo tempo em que estabelece padrões profissionais, incentiva a atualização contínua e motiva o colaborador”, finaliza Lauro.

Fonte: Portalrbn

Foto: Divulgação

Unico e grandes bancos lançam solução para proteger compras com cartão de crédito

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A Unico, empresa brasileira especializada em identidade digital, se aliou a grandes instituições financeiras, como C6, Neon, XP e outros grandes bancos, para criar e oferecer ao mercado de vendas on-line uma solução inédita de autenticação, que valida a identidade com biometria facial e a titularidade do dono do cartão de crédito junto ao banco emissor no momento da compra de forma simples e rápida.

A iniciativa tem como foco resolver um problema crônico que afeta mais de 150 milhões de brasileiros por ano: vendas legítimas não aprovadas por risco pelos e-commerce e canais digitais de venda de serviços. Com isso, a cada ano, cerca de R$ 120 bilhões de reais deixam de ser convertidos em vendas, segundo estimativa da Associação Brasileira de Cartões, pois os sistemas não conseguem comprovar a titularidade do cartão e a identidade e rejeitam o comprador.

Batizada de Unico IDPay, a solução desenvolvida em conjunto com grandes instituições financeiras é a primeira no mundo que utiliza a confiança da identidade digital biométrica com a comprovação de titularidade na origem. Alguns e-commerces que já usam IDPay na versão beta tiveram um incremento de 11% no GMV (Gross Merchandise Volume ou Volume Bruto de Mercadorias, que se refere ao valor total das vendas digitais de uma empresa em um dado período) e uma redução nos custos com mesas de análise manuais e melhoria da experiência do cliente, reduzindo fricção. Esse percentual de crescimento com IDPay, em alguns varejo em produção, já ultrapassa o seu crescimento acumulado dos últimos três anos.

“O IDPay é a prova de que a cocriação é realmente o caminho para inovação e para gerar valor em toda a cadeia. Desde o terceiro trimestre de 2021, intensificamos as conversas com os maiores varejistas em vendas digitais para entender como poderíamos evoluir nossas soluções e identificamos uma importante dor do e-commerce que ninguém ainda tinha resolvido: como recuperar as vendas que, até então, eram perdidas dada à falta de segurança no processo de pagamento usando o cartão de crédito, inclusive quando o comprador usa o cartão de outra pessoa. Conseguimos desenvolver, em conjunto com instituições emissoras dos cartões, uma solução extremamente completa, robusta e inédita no mundo”, conta Diego Martins, CEO da Unico.

Para testar o IDPay, grandes empresas do e-commerce foram convidadas para as chamadas POCs, ou “provas de conceito” (proof of concept), com destaque para 123 Milhas e Novo Mundo, além da Infracommerce, que tem clientes de diversos segmentos. Já são milhares de transações validadas com a nova solução, incluindo as de alto valor agregado, tendo zero fraudes e redução dos custos e taxas atreladas às contestações e multas envolvidas no processo anterior. Para Gabriel Pirajá, Head do IDPay na Unico, “é importante destacar que, com essa parceria inédita com instituições financeiras e emissores de cartão para validação da titularidade, somada à autenticação biométrica do comprador, conseguimos aumentar em até 30% as aprovações de venda. Isso significa que estamos resgatando muitos pedidos que foram erroneamente negados pelos atuais mecanismos de antifraude e análise comportamental, principalmente, pela mesa de análise de alguns clientes”.

O auditor de saúde, José Souza, aprovou o IDPay ao fazer uma compra de passagens aéreas para viajar com a família. Ele relata que nunca foi vítima de fraudes online, mas, por ter amigos e familiares que já passaram pela situação, isso o deixava mais receoso em fazer compras no ecommerce. Quando acessou o site e teve sua identidade autenticada pela biometria mais validação do cartão na hora do pagamento, a preocupação deixou de existir. “A tecnologia da biometria facilita muito e ajuda a cuidar da segurança digital. Em meio a tantos crimes cibernéticos, confiar em uma empresa que preze pela segurança nas transações financeiras dos clientes, evitando transtornos futuros, é um benefício a mais”, afirma.

Outras duas dores que o Unico IDPay resolve são a auto-fraude e a compra usando cartões de terceiros. No caso do uso do cartão de outra pessoa, é possível solicitar a autorização do titular por meio de reconhecimento facial, tornando o processo mais seguro. “Em conversas com nossos clientes, descobrimos que de 20 a 30% das compras são feitas dessa forma e representam uma segmentação de difícil análise para o e-commerce”, complementa Pirajá. Quem já passou por uma situação assim é Livia Elias, analista contábil, que utilizou o IDPay em uma compra de passagem aérea. “Cedi meu cartão para uma amiga efetuar a compra, e a aprovação através da selfie foi perfeita. Acredito que ela facilita o bloqueio em caso de roubos ou compras indevidas”, diz Livia. O produto emite ainda um conjunto probatório, mitigando também as perdas com a auto-fraude.

Receita certa para o varejo

Nos últimos anos, o varejo tem se adaptado rapidamente às mudanças no comportamento do consumidor e às próprias oscilações econômicas, com destaque para o avanço do e-commerce no país. Em 2022, o Brasil registrou o maior crescimento das compras online dentre os países latino-americanos, conforme o levantamento Latin America 2022, da pesquisadora Retail X (Reino Unido), movimentando US$ 49,2 bilhões em receita – US$ 8,1 bilhões a mais em vendas se comparado a 2021. Para 2023, a expectativa é de que o comércio eletrônico brasileiro fature cerca de R$ 185,7 bilhões, um aumento de R$ 16,11 bilhões em relação a 2022, de acordo com a pesquisa ABComm Forecast, da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico.

Mesmo com essa evolução no e-commerce, o varejo opera com margens pequenas em um mercado altamente competitivo e com importantes custos atrelados. Além disso, é um setor altamente impactado pelos desafios econômicos. Há manutenção da taxa de juros acima de 13,75% e redução da oferta de crédito, que reduzem as margens e exigem aumento de top line e redução de perdas, como é o caso das transações confiáveis, mas rejeitadas.

Solução inédita no Brasil

O Unico IDPay combina a segurança da biometria facial para autenticar a identidade do comprador com a confirmação automatizada de que aquele CPF com face autenticada é realmente do titular do cartão de crédito. Assim, com apenas uma simples selfie, a Unico analisa os dados a partir de uma base de identidades autenticadas e com assertividade garantida para, então, cruzar com informações do emissor do cartão de forma automática.

Para as empresas do e-commerce, as vantagens são inúmeras, como: aumento na conversão e receita de vendas; diminuição de fraudes (inclusive auto fraude); diminuição de custos de mesa de análise e fluxos internos de validação; melhoria na experiência do consumidor durante o processo de compra; garantia de segurança em transações com alto valor; e segurança na autorização de compras com cartão de terceiros.

A Unico

A Unico é uma empresa brasileira especializada em identidade digital, fundada em 2007. A IDTech se tornou um unicórnio em agosto de 2021 e já recebeu quatro rodadas de investimentos, posicionando-a como a segunda empresa SaaS mais valiosa da América Latina, em 2022. A Unico desenvolve soluções inovadoras para a proteção da identidade dos brasileiros nas relações com empresas privadas. São elas: biometria facial para autenticação de identidades, plataformas de educação corporativa, gestão de compra e venda de veículos e admissão digital com assinatura eletrônica, que foi reconhecida com o prêmio Top of Mind de RH. A companhia está presente em mais de 800 empresas-clientes, entre os maiores bancos privados, varejistas, fintechs, e-commerces e indústrias do país. Em 2022, a Unico foi nomeada como uma das empresas privadas mais promissoras do ano pela 5ª Edição do Ranking Anual Fintech 250 da CB Insights e esteve presente no Ranking Exame Negócios em Expansão, que reconhece as empresas brasileiras que mais cresceram no último ano. A IDTech é associada ao Fórum Econômico Mundial e integrante do Grupo de Trabalho sobre Confiança Digital. A empresa também desenvolve pesquisas em parceria com instituições acadêmicas nacionais.

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Especialista fala sobre a importância do ESG na cadeia de suprimentos

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Talvez você esteja se perguntando: afinal, por que a área de Supply Chain precisa se adequar ao ESG e qual sua relação com a marca de uma empresa? A resposta é simples, é a capacidade de se adequar a um mercado cada vez mais exigente, sustentável e competitivo. De acordo com uma pesquisa sobre ESG da PwC Brasil, realizada em 2020, 47% dos participantes afirmaram que o acesso às informações de ESG é tão importante quanto as informações financeiras da empresa.

Para Caroline Soares, Gerente de Supply Chain da Pitney Bowes Brasil, multinacional especializada em soluções de logística, envio de documentos e pacotes, por toda visibilidade e os impactos que causam, é muito importante que as empresas deem ênfase às iniciativas de ESG, pois os consumidores exigem que as companhias adotem práticas sustentáveis do ponto de vista ambiental (uso de energia, disponibilização de resíduos e seleção de matérias primas de baixo impacto na natureza) e também se comprometam do ponto de vista ético e de inclusão social.

“A eclosão da pandemia do coronavírus no ano retrasado e seus impactos gigantescos sobre as pessoas ajudaram a reforçar essa tendência. Com isso, o que no passado se restringia a estratégias de marketing passou a ser incorporado nas estruturas mais profundas das corporações, a partir de métricas e regras estabelecidas por instituições globais como a Organização das Nações Unidas e o Fórum Econômico Mundial”, comenta Caroline.

ESG na cadeia de suprimentos

Caroline acrescenta que como a área de Supply chain liga todas as pontas, conectando indústrias, distribuidores e varejistas de todos os setores aos consumidores, ela precisa “servir de exemplo” no que diz respeito ao ESG.

No caso da Pitney Bowes, as práticas envolvem os pedidos realizados na loja de suprimentos, envolvendo etapas desde a compra de insumos para que essa entrega ocorra (embalagem, fitas e comunicações), até o manuseio e práticas utilizadas pela equipe para que os produtos sejam entregues da melhor maneira possível aos clientes

Para Caroline, quando diferentes empresas estão alinhadas sob uma mesma visão de mundo, as parcerias acontecem com mais naturalidade, e resultam em relações comerciais mais sólidas. Além disso, a empresa passa a ser considerada como exemplo também pelos consumidores, como é o caso dos clientes da Pitney Bowes, que recebem um flyer explicativo de todos os processos de ESG adotados para que o produto dele chegue em suas mãos.

A empresa conseguiu reduzir a utilização de fitas adesivas para embalagens em 76%, em relação ao ano de 2021 e 2022. Já a utilização de plástico bolha foi reduzida em 45%, a diminuição no uso dos filmes stretch em 66% e 36% de redução das despesas com insumos para embalagens, no mesmo período.

Uma empresa bem-conceituada, em termos de ESG, passa a ser referência para as outras, em um efeito dominó que reverbera por toda a cadeia. Em 2022, a Pitney Bowes conquistou o selo Great Place to Work, como melhor empresa a se trabalhar no segmento de Tecnologia, isso reflete não somente as práticas de sustentabilidade, mas também no compromisso social da empresa com seus colaboradores e clientes, fazendo o certo do jeito certo.

“Quando a empresa adota práticas ESG, muitos benefícios podem ser enxergados pelos consumidores finais, como, por exemplo, conseguimos transmitir confiança, uma vez que nossos processos são transparentes e nossa ações mitigam riscos. Além disso, buscamos alternativas sustentáveis para nosso negócio, refletindo no nosso produto e serviços que oferecemos, com tecnologia e processos mais limpos e modernos”, finaliza Soares.

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Rio Grande do Norte será sede do primeiro Hub Internacional dos Correios no Nordeste

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“Um sonho e uma luta que finalmente serão concretizados”. Foi assim que a governadora Fátima Bezerra classificou a decisão da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos pela instalação, no Rio Grande do Norte, do primeiro centro internacional de distribuição de encomendas do Nordeste, o Hub dos Correios. O anúncio foi feito nesta terça-feira (20) pelo presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos.

O centro de distribuição de encomendas será o primeiro do Nordeste e o quarto instalado no Brasil, já que atualmente eles se concentram nas regiões Sul e Sudeste, especificamente no Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba.

“Estamos há anos nessa articulação e, agora, com a sensibilidade de um governo que cuida das pessoas e do patrimônio público, enfim chega essa excelente notícia”, comemorou a chefe do Executivo estadual. Trata-se de um projeto idealizado na época do governo da presidenta Dilma Rousseff, mas que foi abandonado. A pauta foi retomada pela governadora Fátima Bezerra. Agora, sob uma nova perspectiva política, o estado tem a oportunidade de abrigar essa importante estrutura que contribuirá para a descentralização das operações postais no país.

“Um sonho e luta ainda do tempo que eu era deputada federal. Traz empregos, desenvolvimento econômico e insere nosso estado de forma estratégica nessa política de reinvestimento na empresa pública”, ressaltou a governadora do Rio Grande do Norte ao destacar que a confirmação de instalação do Hub Internacional dos Correios no RN é uma escolha que “traz consigo também sensibilidade política. A instalação desse hub é de grande contribuição para descentralizar essas operações, melhorando os prazos de entrega e beneficiando especialmente as empresas de micro e pequeno porte”.

Nos últimos seis meses, o assunto foi pauta de audiências da governadora em Brasília. Depois de apresentado diretamente ao presidente Luís Inácio Lula da Silva, o projeto foi tema de discussão com o ministério das Comunicações e com o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos. Em maio, resultado de estudos feitos pela empresa, os Correios já apontava a viabilidade técnica da instalação do Hub no Nordeste, com sede no estado do Rio Grande do Norte.

“Ao levarmos o centro de distribuição para o Nordeste temos a perspectiva de gerarmos milhares de empregos na região. Não estamos levando apenas infraestrutura, mas consolidando a vocação local de se tornar um polo logístico, o que desperta o interesse de outras empresas também”, avaliou Fabiano Silva dos Santos.

A concentração das operações dos Correios nas regiões Sudeste e Sul tem sido um desafio para a eficiência da rede de transporte da malha postal do país. A instalação do Hub dos Correios no Rio Grande do Norte contribuirá para descentralizar essas operações, melhorando os prazos de entrega e beneficiando especialmente as empresas de micro e pequeno porte.

Hub dos Correios no RN

O projeto prevê a instalação do Hub dos Correios na área de expansão do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante. A recente relicitação do aeroporto, vencida pelo grupo suíço Zurich Airport International, abre possibilidades para que a nova concessionária invista nos recursos necessários para o desenvolvimento do Hub.

A instalação do Hub dos Correios é de grande importância para a economia local e fortalecerá o potencial de desenvolvimento do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, gerando empregos e renda para o Rio Grande do Norte. Além disso, o centro facilitará as atividades de importação e exportação da região, impulsionando o comércio internacional e proporcionando condições mais favoráveis de acesso ao mercado brasileiro para os vendedores de comércio eletrônico internacionais. A expectativa é que, quando estiver em pleno funcionamento, a nova estrutura do Hub dos Correios seja capaz de processar 40 mil encomendas por dia.

Investiremos R$ 350 milhões em infraestrutura

Com a suspensão do processo de privatização dos Correios pelo governo federal, a empresa está buscando ampliar seus serviços. Foi anunciado um investimento de cerca de R$ 350 milhões para construção e modernização de centros operacionais e reforma de agências dos Correios em todo o País. A iniciativa marca a retomada dos investimentos da estatal em infraestrutura, um dos projetos estratégicos prioritários anunciados pela diretoria-executiva em maio deste ano, no balanço de 100 dias da atual gestão.

Fonte: De Fato

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