quarta-feira, 17/04/2024

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Presidente da CNT Vander Costa modera debate em Lisboa

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CNT é associada Abralog

presidente da CNT (Confederação Nacional dos Transportes), Vander Costa, participou como moderador de um dos painéis do “Duetos, Diálogos além-mar”, durante a Cimeira luso-brasileira, em Lisboa, Portugal, evento promovido no último final de semana pelo Fórum de Integração Brasil-Europa (FIBE) e que contou com a participação de autoridades e de lideranças políticas, empresariais e sociais do Brasil e da Europa.

Durante sua exposição,  Vander Costa abordou a posição da CNT acerca do novo arcabouço fiscal apresentado pelo Governo Federal, as taxas de juros praticadas no Brasil, e as preocupações do setor de transporte na reforma tributária. Ele também citou a necessidade de se garantir uma governança pública adequada, além da importância de se ter investimentos públicos de qualidade em infraestrutura de transportes.

O painel conduzido pelo presidente da CNT discutiu os desafios fiscais e sociais e contou também com a participação do professor da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, Tiago Cavalcanti; e da diretora da Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado Federal do Brasil, Vilma Pinto.

O evento contou, dentre outras, com a participação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes; do Ministro da Educação, Camilo Santana; do presidente do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Aloizio Mercadante; e do presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Jorge Viana.

A Cimeira Luso-brasileira acontece de 22 a 25 de abril, em Lisboa. Durante esses dias o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, reuniu-se com o Primeiro-Ministro de Portugal, António Costa; com o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa; com membros da Assembleia da República portuguesa e com empresários do País europeu. Na cimeira foram assinados 13 acordos bilaterais em áreas como energia, cultura, educação, saúde, turismo, segurança e direitos humanos.

Em declaração conjunta, o Primeiro-Ministro de Portugal e o Presidente do Brasil saudaram a cooperação existente ao nível da navegação aérea e da atividade marítimo-portuária. Neste âmbito, salientaram a importância do Porto de Sines como porta de entrada dos produtos brasileiros na Europa, “nomeadamente criando um hub agroalimentar de referência, tendo igualmente evidenciado as capacidades e potencialidades do Porto de Setúbal, designadamente para a localização de unidades industriais e logísticas na Península de Setúbal”. Com esse objetivo, foi também considerado de interesse pelas Partes o apoio de Portugal no desenvolvimento da Janela Única Logística em portos brasileiros.

“Os governantes saudaram a recente aprovação, pelo Congresso Nacional brasileiro, do Acordo sobre Serviços Aéreos, assinado em 2021. O lado brasileiro está a ultimar as providências para a assinatura do decreto de implementação do acordo no Brasil. A implementação pelas duas partes permitirá o reforço das ligações aéreas, o que contribuirá para a conectividade entre Portugal e Brasil, com forte impacto no comércio, turismo e investimento”, destaca a declaração conjunta.

Foto: Divulgação

Ranking ABAAS: 75% dos maiores atacarejos do Brasil são clientes TOTVS

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TOTVS é associada Abralog

Dos 20 maiores atacarejos do país contemplados no Ranking ABAAS 2022, 15 são clientes da TOTVS, maior empresa de tecnologia do Brasil. Publicada anualmente, a lista é elaborada pela Associação Brasileira dos Atacarejos (ABAAS) e contempla os principais estabelecimentos do setor de atacado de autosserviço. Juntas, as 20 empresas listadas pela entidade faturaram R$239 bilhões em 2022, entre receita total dos negócios e valores específicos do atacarejo.

Entre os clientes TOTVS presentes no ranking, 12 usam a solução core de varejo supermercadista (TOTVS Varejo Supermercados – Linha Consinco) e 6 utilizam soluções voltadas para distribuição (TOTVS Distribuição e Varejo – Linha Winthor, TOTVS Distribuição e Varejo WMS – Linha Winthor). Na listagem, há ainda atacarejos que utilizam sistemas de backoffice e RH da gigante brasileira de tecnologia.

“O Varejo de forma geral é um setor essencial para a economia brasileira e, nesse cenário, o atacarejo mostrou sua relevância: apenas os 20 listados no ranking representam 2,4% do PIB do Brasil. Saber que a nossa tecnologia apoia a operação de muitas dessas empresas listadas pelo ranking, é motivo de satisfação. Este é um reconhecimento importante do quanto a TOTVS é uma parceira de negócios confiável e nos mostra que estamos no caminho certo”, reforça João Alberto Giaccomassi, head de produtos e ofertas de Varejo Supermercados da TOTVS.

Para saber mais sobre o portfólio de soluções voltadas para Supermercados, acesse; para os produtos vocacionados para atender Distribuidores, acesse.

A TOTVS

Líder absoluta em sistemas e plataformas para empresas, a TOTVS possui mais de 70 mil clientes. Indo muito além do ERP, oferece tecnologia completa para digitalização dos negócios com foco em 3 dimensões: Gestão, com sistemas para automatizar processos das atividades fim e todo backoffice da operação; Techfin, oferecendo serviços financeiros personalizados por meio dos seus sistemas; e Business Performance, com soluções para as empresas venderem mais e crescerem. Nos últimos 5 anos, a companhia investiu aproximadamente R$2,5 bilhões em pesquisa e desenvolvimento para atender, de maneira cada vez mais especializada, empresas de 12 segmentos da economia, tornando-se um trusted advisor de seus clientes. A TOTVS acredita no “Brasil que FAZ” e apoia o crescimento sustentável de milhares de negócios e empreendedores em todo país e em outras diversas regiões da América Latina.

Foto: Divulgação

CNT lança publicação sobre combustível renovável para a descarbonização do transporte

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CNT é associada Abralog

Por Agência CNT

O hidrogênio renovável (H2 verde) figura entre os principais combustíveis sustentáveis e pode despontar — em um futuro não muito distante — como uma das soluções para mitigar a atual emissão de gases do efeito estufa (GEE), causadores do aquecimento global. Produzido a partir de fonte energética renovável de origem eólica, hidráulica, solar e de biomassas, o H2 verde tem despertado o interesse de diferentes setores que buscam investir em tecnologias sustentáveis e em descarbonização. É o caso do transporte.

Para ampliar o conhecimento do transportador sobre a possibilidade de uso desse combustível no setor, além de incentivar a pesquisa e o investimento na área, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) lança, nesta terça-feira (25), uma nova edição da série CNT Energia no Transporte, Hidrogênio Renovável — Uma das rotas para descarbonizar o transporte rodoviário. A publicação também apresenta as vantagens e desafios desse combustível verde, sob os seus aspectos ambiental e técnico.

No Brasil, 78% do hidrogênio produzido utiliza energia elétrica renovável, o que o torna líder produção mundial de hidrogênio verde. O potencial do país é um diferencial, pois na matriz elétrica mundial, apenas 28,6% da eletricidade é produzida com fontes alternativas. Já na Europa, por exemplo, mais de 60% da matriz elétrica não é renovável. Para ser considerado hidrogênio sustentável, sua produção deve utilizar eletricidade limpa.

Além da viabilidade de produção para seu uso nacional, o H2 verde também pode ser exportado, o que impulsiona a utilização de diferentes modos de transporte para viabilizar a sua distribuição e consumo nacional e internacional, o que acaba impulsionando o desenvolvimento da integração multimodal.

Atualmente, existem mais de mil registros de projetos de hidrogênio em diferentes países, mas a quantidade dos que são dedicados ao Hrenovável ainda é incipiente. No ranking dos países que mais possuem projetos de hidrogênio, o Brasil está na 21ª posição. Porém, a grande maioria dos seus projetos é dedicada à produção de hidrogênio verde.

Os fabricantes de veículos automotivos já começaram a testar o H2 verde. De acordo com os experimentos, quando abastecidos com hidrogênio verde, poluem menos do que os abastecidos com diesel. O diferencial foi constatado em testes com três tipos de veículos, incluindo caminhões de 12 toneladas, de 40 toneladas e ônibus urbano.

As reduções de emissões de GEE são, respectivamente, de 87%, 85% e 89% em relação aos mesmos veículos testados com diesel misturado com 7% de biodiesel. Alguns modelos de caminhão e ônibus já possuem tecnologia embarcada para serem abastecidos com H2, mas faltam, ainda, incentivos financeiros para tornar essa alternativa mais acessível, além da necessidade de avançar a infraestrutura de postos de abastecimento.

A legislação brasileira sobre o tema é outro gargalo. A primeira regulamentação foi em 1998, mas, apenas em 2021, houve a publicação de resolução priorizando a destinação de recursos de pesquisa, desenvolvimento e inovação para o hidrogênio e demais temas afetos. A consolidação concretizou-se com a instituição, no mesmo ano, do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2). A medida visa estabelecer o H2 como fonte energética para uma matriz nacional de baixo carbono.

Já no setor de transporte, a tendência é que, nos próximos anos, o H2 verde se torne um combustível automotivo cada vez mais presente devido à sua emissão nula de escapamento, auxiliando, dessa forma, o setor a se descarbonizar, conforme previsto nas contribuições nacionalmente determinadas pelo Acordo de Paris, firmado pelo Brasil em 2015.

Por isso, essa nova rota tecnológica tem sua importância para o desenvolvimento ambiental do transporte. A modalidade rodoviária será uma das grandes beneficiárias dessa alternativa. Nesse sentido, a série CNT Energia no Transporte tem o propósito de incentivar a redução do consumo de combustível fóssil e contribuir com a eficiência energética dos veículos pesados, como caminhões e ônibus, além de promover o uso de tecnologias menos poluentes.

Acesse a publicação: Hidrogênio Renovável

Foto: Divulgação

Comitê de Intralogística se reúne na MDS Brasil, numa aula sobre seguros, sinistros e gerenciamento de riscos

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MDS Brasil é associada Abralog

O Comitê de Intralogística da Abralog fez sua reunião mensal na terça-feira (25/4/2023), na sede da MSD Brasil, associada da Abralog. Durante duas horas, os participantes assistiram a uma aula sobre seguros e gerenciamento de risco em logística, transporte e supply chain, ministrada por Leandro Bonilha, Diretor de Corporate Risks, Williams Costa Cruz, Diretor de Sinistro, e Tatiane Zaramelli, gerente Comercial.

O presidente da Abralog, Pedro Moreira, e o vice-presidente de Equipamentos, Sistemas Logísticos e de Informação, Luiz Rêgo, que também é um dos dos coordenadores do Comitê de Intralogística, estavam presentes.

Leandro Bonilha abordou as soluções oferecidas pela MSD Brasil, entre elas o programa de gerenciamento de riscos em logística e transporte, destacando os diferenciais da empresa, como a gestão de apólices em uma única plataforma. Ele também enfatizou que a cultura da organização exige autoridade técnica e parceria com os melhores players mundiais, “e isso nos permite rigor para colocações precisas, inovadoras e inteligentes, em função de nossa capilaridade global”.

Tatiane Zaramelli, Gerente Comercial da MDS Brasil, apresentou tópicos, como o  método estruturado para desenvolver o Programa de Gestão de Riscos de Logística e Transportes; o gerenciamento de riscos no supply chain; diagnóstico de análise e identificação de falhas logísticas; inspeção de riscos e controle de perdas durante o transporte e armazenamento de cargas; avaliação da conformidade com os planos de gestão de riscos (PGR); avaliação e implementação de processos de segurança patrimonial; e soluções em prevenção de perdas no varejo e centros de distribuição.

O Diretor de Sinistro, Williams Costa Cruz, destacou a importância dos detalhes do sinistro em relação à apólice contratada e citou vários casos de acidentes, comentando soluções e situações que poderiam ser tomadas.

A reunião do Comitê de Intralogística da Abralog na MSD Brasil foi uma oportunidade para os participantes se atualizarem sobre as melhores práticas em gerenciamento de riscos e seguros em logística, transporte e supply chain.

A MDS Brasil

A MDS Brasil pertence à MDS Group e possui uma carteira de prêmios emitidos da ordem de R$ 2 bilhões. Criada em 1984 com a finalidade de gerir os seguros de um grande grupo econômico português, a MDS Group diversificou-se e expandiu a sua atividade – atualmente, é um dos mais atraentes grupos de corretagem do mundo. No Brasil, a MDS alia a alta qualidade no atendimento ao prestígio mundial da marca e, em números, conta com mais de 650 colaboradores distribuídos por 15 escritórios em 8 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia e Rio Grande do Sul e PE.

Fotos: Divulgação

Maersk em terra firme

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Beto Silva*

Dobrar de tamanho num intervalo de dois anos é feito excepcional no mundo corporativo. Imagine, então, em uma empresa gigante, bilionária e centenária? Foi o que aconteceu com a Maersk, companhia dinamarquesa de logística, que completou 119 anos dia 16 de abril. Em 2020, o faturamento atingiu US$ 39,7 bilhões. Em 2021, US$ 61,7 bilhões. No ano passado, foram US$ 81,5 bilhões, aumento de 105% em 24 meses. Aqui é preciso fazer uma ponderação. Com a pandemia, houve fechamento de fronteiras, o acesso a alguns países ficou prejudicado durante meses, houve cancelamento de rotas, gargalos nos portos e escassez de produtos. Mas não foi apenas a majoração da cobrança por entregas que fez a Maersk navegar em uma corrente a favor. Há cinco anos a companhia iniciou um plano de diversificação de negócios. “Não somos mais só uma empresa marítima. A Maersk expandiu”, afirmou à DINHEIRO Karin Schöner, presidente da companhia na Costa Leste da América do Sul.

O plano desenhado em 2018 tem sido colocado à prova. Principalmente agora, quando há previsão de mar revolto pela frente, com os custos dos fretes em queda — ainda superiores ao período pré-pandêmico — e concorrência acirrada nas remessas de contêineres marítimos. A suíça Mediterranean Shipping Company divide o topo desse mercado com a Maersk. Segundo dados da Statista, ambas têm cerca de 17% de share, com ligeira vantagem para a rival.

Mas é justamente na diversificação de portfólio de serviços da Maersk que as estratégias ficam distintas. Enquanto a MSC adquire mais navios de carga, a dinamarquesa observa linhas de negócios complementares, investindo na aquisição de caminhões, aviões e terrenos para disponibilizar armazéns e centros de distribuição aos seus 100 mil clientes globais — 6 mil deles brasileiros — e atendê-los de ponta a ponta. “A Maersk está em uma grande jornada de transformação e vai transformar o mercado junto”, disse Karin, ao destacar que o Brasil está no centro dessa expansão, com R$ 4 bilhões de investimentos até 2025.

Karin Schöner comanda a Maersk na Costa Leste da América do Sul com o objetivo de oferecer soluções logísticas integradas de ponta a ponta. (Crédito: Claudio Gatti )

A executiva foi escolhida há um ano pela Maersk para cuidar dos negócios da empresa no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Seu perfil versátil agradou a sede dinamarquesa. Nascida no bairro paulistano Alto da Boa Vista, é filha de mãe suíça e pai alemão, que se conheceram na década de 1950, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. Lilly Schöner era uma top model e veio ao Brasil posar de maiô para um ensaio fotográfico na praia de Ipanema. Devido aos pudores da época, a sessão precisou ser transferida para o hotel. Lá estava hospedado Egon Otto Daniel Schöner, um industrial que viera fazer a vida em solo brasileiro após fugir da Alemanha na Segunda Guerra. Casaram-se e da relação nasceu Karin, que estudou em uma escola suíça em São Paulo, onde também aprendeu a falar francês. Fez curso de administração na Universidade de Colônia, na Alemanha. Aprendeu outras quatro línguas e, já poliglota, viveu e trabalhou em diferentes países, atuando em empresas de aviação e logística como Lufthansa Cargo, KLM Cargo, Kuehne+Nagel, Panalpina e Geodis Wilson. Até chegar à Maersk em abril de 2022 com a missão de desenvolver os negócios da companhia em uma região promissora. “Estamos montando juntos, a empresa e eu, essa jornada”, disse.

Saltos

Nesses 12 meses, muito trabalho, o que fez a presidente deixar de lado uma de suas paixões: competição de adestramento de cavalos. Voltou a montar no sábado (15), em campeonato da Federação Paulista de Hipismo, na categoria de saltos de 90cm. Esses saltos são para Karin descomprimir das complexas questões relacionadas à Maersk. Na companhia, ela está interessada em superar outros obstáculos. As prioridades são a qualidade e eficiência no atendimento aos clientes, que levam a vendas contínuas. Dos US$ 81,5 bilhões de receita global no ano passado, US$ 64,3 bilhões foram na linha de negócio marítimo da empresa. E 30% dessa fatia (US$ 19 bilhões) foram gerados na operação da Costa Leste da América do Sul, com destaque para o Brasil, protagonista na região.

Por aqui, os 6 mil clientes são atendidos por 46 navios que fazem fretes internacionais para exportação e importação. Outros nove são responsáveis pela cabotagem (entre portos brasileiros), de sul a norte. Mas nem só de remessa marítima é feita a Maersk. Seus 165 caminhões próprios escoam as entregas para o interior do País. Além dos slots que a empresa opera nos aeroportos brasileiros em oito aviões Boeing 777 cargueiros de uso global e que são utilizados por aqui desde o ano passado, quando esse serviço foi iniciado pela recém-criada Maersk Air Cargo. “Temos uma importante indústria automobilística no Brasil que usa nossos serviços aéreos”, afirmou Karin. Para gerir tudo isso, a empresa possui 20 escritórios espalhados pelo território nacional, com 2 mil colaboradores em todas as frentes, além de duas subsidiárias no bojo Maersk (Aliança Navegação e Logística e Maersk Supply Chain Apoio Marítimo), uma associada (Itapoá Terminais Portuários, com 30% sendo dos dinamarqueses) e uma joint venture (Brasil Terminal Portuário). “E estamos aumentando nosso time”, disse a executiva, ao apontar os investimentos que estão sendo feitos principalmente em terra firme.

Desde o ano passado, dois armazéns foram colocados em funcionamento no Brasil: um em Cabo de Santo Agostinho, (PE), próximo ao Porto de Suape, e um em Cajamar, cidade na região metropolitana de São Paulo. Está nos planos da empresa mais uma área para esse serviço, que deve entrar em operação ainda neste ano. No mundo, com as aquisições anunciadas da Pilot Freight Services e da LF Logistics, foram adicionados 198 armazéns (3,1 milhões de metros quadrados) administrados pela Maersk. No total, são 452 plantas do tipo, com 7,1 milhões de metros quadrados.

A partir desses locais, a Maersk oferece espaço para clientes que desejam estocar seus produtos por um período para posterior despacho a varejistas, serviço que também é feito pela companhia. “Podemos trabalhar com contêiner inteiro ou carga fracionada. É mais cômodo para o cliente, pois a carga fica sob nosso cuidado o tempo todo”, disse Karin. “Temos todo o controle.” Esses serviços logísticos de desembaraço são responsáveis por 17,6% (US$ 14,4 bilhões) da receita global da Maersk.

É nesse nicho que a empresa vê seu futuro para aumentar o faturamento, diante da previsão de queda no valor e na quantidade de fretes marítimos daqui para frente, com a estabilização da cadeia global. “Estamos balanceando as receitas. Vamos continuar crescendo na logística e nos serviços”, afirmou a presidente.

Remessas marítimas são a principal fonte de receita da Maersk, que investe cada vez mais em serviços logísticos para equilibrar o faturamento. (Crédito:Divulgação)

A estratégia da Maersk, como é natural, divide especialistas. Eneas Zamboni, CEO da UX Group, hub de soluções de tecnologia, operação e serviços logísticos, diz que existe uma tendência do B2B virar B2C. “Percebemos que essas empresas estão aproximando o fabricante e o lojista do exterior ao consumidor final do Brasil”, disse. “A estrutura montada pela Maersk é importante para absorver essa demanda.” Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex, plataforma de soluções supply chain, corrobora. “Apostar na diversificação do negócio, por meio da integração da cadeia e em momentos de baixa no frete, como agora, para ter outras receitas parece ser uma estratégia acertada.” No lado oposto está Arnaldo Spinelli, diretor da BRX Cargo, especializada no transporte internacional de cargas. Ele enxerga um problema. “Entendemos que a estratégia da Maersk vai na contramão dos moldes tradicionais do mercado, na tentativa de dissolver algumas classes importantes, como agentes e brokers.” É o tal do mercado.

Independentemente das opiniões, o plano parece ter sido a escolha certa. A consultoria Gartner colocou a Maersk como líder no quadrante mágico em 2022 para serviços de logística terceirizada. A companhia dinamarquesa, é claro, ressaltou o apontamento. “Esse reconhecimento é uma evidência à jornada rumo à criação logística integrada de ponta a ponta por meio de soluções que são construídas para adicionar resiliência, agilidade e flexibilidade às redes logísticas dos clientes”, publicou em relatório.

Outros aportes que fazem parte do R$ 4 bilhões que estão sendo aplicados no Brasil referem-se a novos guindastes eletrificados que irão diminuir a emissão de CO2, construção de duas barcaças oceânicas e seis rebocadores com combustível verde, implementação de energia elétrica nos motores dos navios de cabotagem — desliga o motor a diesel e aciona o elétrico perto dos portos —, além de 113 novos caminhões e 222 carretas que entrarão na frota. São avanços em operação e na agenda ESG (ambiental, social e de governança), que estão sendo intensificadas a partir da chegada de Vincent Clerc como presidente-executivo global da companhia. Ele assumiu o cargo de CEO em 1º de janeiro.

Fabrício Gonçalves, sócio, fundador e CEO da gestora Box Asset Management, avaliou como correta a estratégia adotada pela Maersk de apresentar soluções aliadas à pauta verde, o que é muito bem visto tanto pelo mercado quanto pelos clientes. “É uma expansão 360º acertada, com foco na sustentabilidade para atingir a meta interna de carbono neutro em 2040”, disse Gonçalves.

Santos

Os investimentos não devem parar por aí. “Queremos mais. Temos forte interesse”, disse Karin. Um deles é no Porto de Santos, hoje administrado pela Santos Port Authority, empresa pública vinculada ao governo federal. A proposta de privatização do terminal avançou no governo anterior, de Jair Bolsonaro, e está parada em análise no Tribunal de Contas da União (TCU). O governo Lula, que criou o ministério de Portos e Aeroportos, tem se mostrado contrário à desestatização. Mas Karin é persistente. “Queremos trazer navios maiores para o Brasil. Para isso é preciso ter calado operacional maior [distância entre a linha d’água e o fundo do casco da embarcação, que hoje é de 14 metros e teria de ser de 17 metros], infraestrutura e capacidade”, disse a executiva, ao enfatizar que está em conversas com autoridades que cuidam do assunto. Tudo para a Maersk aportar em terra firme em seus negócios.

Fotos: Divulgação

Fonte: Istoé Dinheiro

Aprovação reconhece agilidade, otimização e qualidade do terminal de Sorocaba (SP)

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A Aurora Eadi, de Sorocaba (SP), conquistou a recertificação ISO 9001:2015. A norma orienta a implantação de um sistema de gestão da qualidade, apontando os requisitos necessários. Na avaliação, a empresa obteve aprovação de 100%, comprovando que seus processos são cumpridos na integralidade.

Provedor de soluções logísticas integradas em quatro setores, o terminal sorocabano realizou no ano passado, auditorias de manutenção com o objetivo de manter um alto padrão de qualidade e segurança nos trabalhos.

“A implantação do sistema de gestão da qualidade também contribui para o desenvolvimento sustentável. Com a recertificação mostramos nossa preocupação com a satisfação do público, reforçamos que nosso cuidado não é apenas com o item que entregamos, mas também com todo o processo de desenvolvimento.”, explica Henrique Debiazi, gerente executivo comercial da AE.

Foto: Divulgação

Mercado Livre estaciona plano de centro de distribuição no Ceará

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Armando de Oliveira Lima*

Em negociação há mais de um ano com o governo do Ceará para a instalação de um centro de distribuição (CD) no Estado, o Mercado Livre informou que estacionou este plano. Luiz Augusto Vergueiro, diretor sênior de Logística da empresa, disse com exclusividade ao O POVO que o investimento no modal aéreo para agilizar as operações foi a opção para o momento e atende a demanda atual para as cidades cearenses.

“A gente mudou a estratégia de malha. Hoje, a gente atende Fortaleza e grande parte das regiões mais densas do Ceará via área. Então, a malha que a gente construiu com a Gol em aviões cargueiros dedicados faz com que a gente acabe chegando mais rápido saindo com o portfólio inteiro de São Paulo”, explicou.

A parceria citada por Vergueiro completou seis meses em março e teve a entrega do quarto avião exclusivo para as operações do Mercado Livre entregue na última semana pela Gollog, subsidiária da companhia aérea no setor de cargas.

O objetivo declarado pela plataforma de vendas on-line é de reduzir as entregas em até 80% do tempo para distâncias maiores, com destinos no Norte e no Nordeste, e em 50% nas distâncias médias, no Centro-Oeste.

Fortaleza, Brasília, Recife (PE), São Luís (MA) e Teresina (PI) são atendidas por duas aeronaves desde setembro do ano passado com produtos vindos dos CDs de São Paulo e Bahia.

Opção não descartada

Perguntado se a operação com aviões elimina o interesse do Mercado Livre em um centro de distribuição no Ceará, o diretor sênior de Logística afirma que “não existe um descarte dessa possibilidade, mas, atualmente, a gente opta por outro modal”.

“Hoje, a gente tem essa alternativa via aérea que já está construída. O processo ainda precisa ganhar mais densidade e volume para poder expandir a necessidade dessa rede. Desenvolvendo a população ali e crescendo o volume que a gente vende na região, isso abre a possibilidade da gente chegar lá com uma operação dedicada”, argumentou.

Barateamento do frete

Já sobre o valor do frete cobrado nas vendas no Mercado Livre sem a possibilidade de um centro de distribuição, Julia Rueff, vice-presidente de Marketplace, argumenta que compras acima de R$ 79 contam com entrega gratuita.

O modelo feito pela empresa é de dividir os custos entre a plataforma e os vendedores em uma tabela interna, que varia de acordo com o valor do item comercializado.

*O jornalista viajou à São Paulo a convite do Mercado Livre

Fotos: Divulgação/Vinicius Stasolla/Mercado Livre

Fonte: O Povo

SHEIN inaugura escritório na capital paulista

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A SHEIN, varejista global de moda, beleza e lifestyle, acaba de inaugurar seu primeiro escritório no Brasil a fim de consolidar sua operação local e reforçar sua atuação no mercado nacional.

Localizado na avenida Brigadeiro Faria Lima, considerado um dos endereços mais emblemáticos da capital paulista por ser a casa de diversos players nacionais e internacionais, o escritório ocupa uma área de mais de 1600 m² do edifício Vera Cruz Plaza, o primeiro da região a receber o selo LEED Platinum — selo ecológico com maior reconhecimento internacional.

Com um projeto de design moderno assinado pela Pitá Arquitetura, o espaço conta com mais de 200 estações de trabalho, amplas salas de reunião e tudo integrado de forma a proporcionar movimento, multifuncionalidade e colaboração através da diversidade, cores e texturas, referências já reconhecidas na SHEIN.

O espaço ainda conta com áreas como Workcoffee e terraço que garantem momentos de pausa e interações para troca de informações num ambiente de conforto e de contato com a natureza.

“Ter um endereço para chamar de nosso é algo muito simbólico para uma marca global que vem trabalhando ativamente para consolidar sua operação localmente. Estabelecer um escritório que possa abrigar nosso time é mais um passo dentro da nossa estratégia que busca fortalecer e cada vez mais ampliar nossa atuação no país”, destaca Felipe Feistler, General Manager da SHEIN no Brasil.

A SHEIN

A SHEIN é uma varejista global online de moda, beleza e lifestyle, comprometida em tornar a beleza da moda acessível para todos. Utilizamos uma tecnologia de produção sob demanda que conecta os fornecedores à nossa ágil cadeia, reduzindo o desperdício de estoque e nos permitindo entregar uma variedade de produtos acessíveis a clientes em todo o mundo. De nossos escritórios globais, alcançamos consumidores em mais de 150 países. Para saber mais sobre a SHEIN, acesse https://br.shein.com/

Fotos: Divulgação

O impacto da Cabotagem para a logística em Manaus (AM)

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Por Felipe Gurgel*

É evidente que a região amazônica exerce um papel crucial para o desenvolvimento industrial do país. De acordo com dados recentes da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o Polo Industrial de Manaus (PIM) obteve recorde de faturamento, com R$ 174,1 bilhões em 2022. Entretanto, devido à sua localização, na Região Norte do País e no meio da Floresta Amazônica, sem opões rodoviárias para escoar sua produção, a integração da Zona Franca de Manaus ao restante do Brasil tem sido um dos grandes desafios para as empresas da região, forçando as companhias a repensarem suas estratégias logísticas.

A cidade de Manaus e a Zona Franca estão localizadas próximas ao Rio Amazonas, e sem acesso terrestre a outras regiões do País, restringindo o transporte de cargas que tenham como origem ou destino o Polo Industrial a, praticamente, um único acesso através do Porto de Manaus.

Atualmente, a capital do Estado do Amazonas conta apenas uma saída por via rodoviária, que liga Manaus ao Estado de Roraima, ainda mais ao norte do país, próximo à Venezuela. Desta forma, a integração com regiões prioritárias, como Nordeste, Sul e Sudeste do Brasil, só é possível através do modal marítimo ou por uma combinação rodo-fluvial, através do Rio Amazonas, trajeto este realizado por balsa, elevando substancialmente o valor do frete e os riscos à segurança da carga. Neste sentido, a Cabotagem se apresenta como uma alternativa relevante para as empresas localizadas na região, tendo em vista os benefícios oferecidos por este modal.

As vantagens da Cabotagem para a logística em Manaus

Em todo o Brasil, a cabotagem vem crescendo de maneira expressiva, em uma média anual de 8% na última década, segundo dados da Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem (ABAC). O modal, que surgiu no final dos anos 90, tinha como objetivo criar uma alternativa ao transporte rodoviário, trazendo soluções logísticas aderentes ao mercado, aproveitando a extensa costa navegável do Brasil, que conta com mais de 8,5 mil quilômetros e liga o país de norte a sul. Isto somado ao fato de que 80% do mercado consumidor brasileiro está localizado a até 200 km da Costa, faz da Cabotagem uma excelente e competitiva opção para o escoamento da carga que vem de Manaus. Atualmente, as operações vão muito além do transporte marítimo puro. A Cabotagem no Brasil é oferecida como parte de um transporte multimodal de cargas, que oferece serviços complementares, como armazenagem, transporte terrestre e gestão logística porta a porta.

Além disso, o crescimento deste modal está diretamente ligado às vantagens oferecidas frente a outros modelos de transporte, benefícios esses que se intensificam quando inseridos no contexto da região norte do Brasil, sobretudo no Polo Industrial de Manaus.

Tendo em vista o perfil de alto valor agregado das cargas que saem da região, compostas especialmente por eletroeletrônicos, linha branca e duas rodas, o alto nível de segurança, quando considerados os riscos de roubos, desvios, acidentes e avarias, é um dos principais diferenciais da Cabotagem em comparação a outros modais, especialmente em rotas longas, como por exemplo, de Manaus à região sudeste do Brasil, que chega a quase quatro mil quilômetros em estradas, aumentando em muito o risco de sinistros.

Neste sentido, a cobertura de trajetos distantes com maior volume de carga torna-se um dos principais ganhos da Cabotagem em relação ao transporte rodoviário, uma vez que o navio conta com uma capacidade muito superior (de 1.000 a 1.500 vezes) a dos caminhões, minimizando ainda, a utilização de estradas muitas vezes sinuosas e irregulares, que ampliam os riscos de acidentes.

O meio ambiente também é um dos grandes beneficiados pela adoção do modelo marítimo. De um modo geral, a emissão de CO² no transporte multimodal com uso da Cabotagem é muito menor do que a emissão decorrente do transporte rodoviário puro, no mesmo trajeto. Em determinados trechos, o volume de gases poluentes emitidos pelo modal marítimo é aproximadamente 80% menor, se comparado com a mesma carga transportada por meio de caminhões.

Os desafios para a Cabotagem em Manaus

Mesmo com todos os benefícios, a Cabotagem ainda enfrenta desafios para continuar crescendo e se manter como principal meio de transporte de cargas para o Polo Industrial de Manaus.

Um dos principais fatores de gargalo para este crescimento é a diferença de “Transit Time” entre os modais, ou seja, o tempo levado para o transporte da carga do ponto de origem ao destino. Atualmente, o transporte por caminhões é, em média, dois dias mais rápido do que o marítimo, o que impacta diretamente as empresas que demandam o serviço, especialmente em determinado período do mês, frente às suas necessidades comerciais.

Outro obstáculo com relação à logística em Manaus são os períodos de seca do Rio Amazonas e seus afluentes, um fator climático anual que impacta diretamente o transporte de cargas, sobretudo com relação a embarcações de grande porte. Para se ter uma ideia, no início de outubro de 2022, o Rio Negro anotou seu pior índice em 100 anos, ao registrar um nível de 13,56 metros. Neste sentido, ao ampliar a oferta de escalas no Porto de Manaus é possível fragmentar este transporte, reduzindo o risco de restrições de capacidade das embarcações.

Desta forma, para que a Cabotagem se consolide na região e corrobore para solucionar os desafios logísticos existentes em Manaus, é imprescindível que os armadores entendam as principais demandas e dificuldades deste mercado e busquem soluções logísticas que minimizem seus efeitos, trazendo os benefícios amplamente conhecidos do modal marítimo no atendimento às demandas específicas daquela Região.

* Felipe Gurgel é Diretor Comercial da Log-In Logística Intermodal, empresa de soluções logísticas, movimentação portuária e navegação de Cabotagem e Mercosul

Foto: Divulgação

Como o trabalho integrado e gestão de demandas automatizada impactam positivamente as decisões estratégicas

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Thais Mendes*

Ao longo de minha carreira, com 15 anos na área de Gerenciamento de Property e Facilities, atuando fortemente no relacionamento com clientes, venho observando que quando não há integração entre as áreas o fluxo de solicitações e o volume de interações por canais como e-mail e WhatsApp se torna altamente volumoso na rotina corporativa. Neste cenário, os problemas de gestão e controle desses requerimentos começam a surgir — e consequentemente, os prejuízos também. Falta de cooperação entre as equipes, perda da priorização de prazos, erros e retrabalhos são alguns dos efeitos resultantes de políticas e práticas ainda muito manuais dentro das empresas.

Antigamente, era comum que cada departamento fosse visto de forma isolada. Cada um deles possuíam suas responsabilidades e atribuições de acordo com uma visão vertical de organização, dentro de uma cultura cartesiana. Não existia uma visão sistêmica e processual da rotina corporativa, o que limitava a tomada de decisão apenas para a alta liderança, prejudicando resultados efetivos e visões mais amplas do negócio.

Quando os departamentos não dialogam, a tendência é que realizem ações contraproducentes, percam energia e deixem de agregar valor no processo de atendimento ao cliente final de forma ágil e eficiente. Tudo isso sem falar na perda da chance do aprendizado típico da integração.

Uma pesquisa realizada pelo Opinion Box e pela Locaweb com 545 gestores (incluindo sócios, diretores e gerentes de empresas de todo o país) mostrou que 52% dos gestores decidem de forma intuitiva e impulsiva sobre temas corriqueiros, sem gastar muito tempo no assunto. Apenas 6% dos gestores consomem horas refletindo sobre esses assuntos. Em geral, os gestores se consideram pessoas mais decididas que os consumidores: 67% deles afirmam que são decididos ou muito decididos.

Esses dados mostram a importância do compartilhamento de dados e informações dentro de uma organização de forma controlada, gerenciada e monitorada. A tomada de decisão feita de maneira errada, com pressa ou de forma impulsiva, pode comprometer todos os resultados da empresa, e, inclusive, colocá-la em potencial perigo financeiro e, em alguns casos, compromete também a entrega ao cliente final.

Ao ter em mãos dados compartilhados por outras áreas de negócio, a tendência é que eles sejam levados em consideração antes de qualquer medida, isso porque é possível entender a sensibilidade ao prazo, os detalhes da solicitação e como uma solicitação de outra área pode interferir nos processos atuais do requisitante. Fazer com que todos tenham acesso às informações e tenham oportunidade de analisá-las é fundamental, e isso só é possível com sistemas como o Pb One Service, que oferece não somente a integração entre departamentos, como a gestão de relatórios de abertura de chamados e gerenciamento unificado de diferentes demandas, tanto as solicitadas quanto as requisitadas pela área.

Da mesma forma, a gestão de demandas também é primordial. Isso porque, ao ser mal gerenciada, ela pode comprometer os planejamentos de compra e financeiro, além do processo comercial de uma empresa Acredito que esse seja um dos aspectos mais essenciais dentro desse contexto porque permite evidenciar, por exemplo, perfis de solicitação de departamentos em diferentes sites e, até mesmo no gerenciamento de operações de facilities e condomínios.

Há muitos benefícios percebidos pelas empresas ao promover a gestão integrada de seus departamentos. Entre elas, o ganho de produtividade, a redução de custos operacionais, o gerenciamento de SLA, a otimização de prazos e a priorização das demandas mais urgentes, além de promover uma cultura de inovação a partir do intercâmbio de ideias entre diferentes tipos de habilidades e visões.

Mas entre as principais delas, costumo ressaltar o aumento da satisfação dos clientes, que passam a perceber mais eficiência no dia a dia do negócio. Além disso, a integração de setores faz com que talentos em potencial sejam atraídos e retidos, algo muito almejado nos dias de hoje por proporcionar ganhos significativos ao capital intelectual das organizações, já que se tornam mais estratégicos e deixam de operar solicitações manuais, que se perdem em inúmeros e-mails que recebemos diariamente.

Naturalmente, os profissionais podem se mostrar resistentes a uma cultura de diálogo entre as várias áreas, afinal, lidar com pessoas não é simples. Mas as diversidades permitem o enriquecimento do trabalho, a formação de estratégias mais construtivas e propostas mais integradas. As empresas precisam começar a empreender uma estratégia de integração de setores de forma intuitiva, amigável e fácil de ser gerenciada, como é o caso de empresas que adotaram a solução PB One Service. Sem dúvidas, essa é a melhor escolha e é aquela que vai propiciar melhores resultados em médio prazo.

*Thais Mendes é Head de Client Experience em Smart Solutions, na Pitney Bowes

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Na Argentina, Governo Federal propõe plano para integrar a logística sul-americana

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O ministro dos Transportes, Renan Filho, propôs nesta terça-feira (18) a integração do planejamento da logística dos países da América Latina. Apresentada durante o Segundo Diálogo Regional de Alto Nível sobre Transporte na América Latina e no Caribe, em Buenos Aires (ARG), a proposta prevê um plano para transportes em toda a região a ser construído com o auxílio de organismos multilaterais a partir da realidade de cada nação.

Como principal objetivo, ampliar a conectividade por meio de corredores rodoviários bioceânicos, hidrovias, ferrovias e aeroportos para facilitar a mobilidade de pessoas, fortalecer o comércio e aumentar a competitividade da região. Renan Filho lembrou que o continente apresenta desafios para a logística como a Floresta Amazônica e a Cordilheira dos Andes. O ministro destacou, que, a exemplo de outros países da região, o Brasil tem gargalos históricos que precisam ser superados. Nesse caso, o somatório de esforços pode beneficiar a todos.

“O Brasil, ao longo dos últimos anos, construiu seu Plano Nacional de Logística, que estabelece premissas, elege os melhores projetos e direciona os nossos investimentos. A construção de um plano de integração logística continental, além de fortalecer as nossas próprias políticas públicas, vai permitir que conheçamos projetos prioritários de outros países a fim de direcionarmos investimentos”, defendeu Renan Filho.

Além de Renan Filho, participam do debate os ministros de Transportes da Argentina, Diego Giuliano; do Chile, Audley Shaw; e da Jamaica, Juan José Olaizola; além de representantes das pastas no Uruguai e República Dominicana e de instituições como o Fórum Internacional de Transportes (ITF), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Corporação Andina de Fomento (CAF).

Rotas bioceânicas

As próximas etapas envolvem o trabalho do Ministério das Relações Exteriores, que vai coordenar o diálogo com os demais países para chegar à formalização de acordos de cooperação e integração. Caberá a cada país inicialmente apresentar seus projetos estratégicos e as formas de viabilizá-los. A proposta agradou autoridades presentes, como o ministro dos Transportes da Argentina, Diego Giuliano.

“Vimos com muita satisfação a proposta do ministro dos Transportes do Brasil em relação a uma mesa de trabalho permanente sobre os principais temas relacionados aos transportes na América Latina, a possibilidade de termos um âmbito de concertação direta entre quem faz a gestão do setor e o bem-estar dos nossos povos”, disse o ministro argentino.

Para Renan Filho, a região só tem a ganhar com o início de um trabalho conjunto. “É fundamental que o Brasil consiga, por exemplo, construir rotas bioceânicas e acessar o Chile para facilitar as exportações para a Ásia. É fundamental para o Chile, também, uma rota bioceânica para exportar para a Europa, Estados Unidos. Se isso for possível, nós teremos um avanço na América Latina”, afirmou.

Foto: Márcio Ferreira/MT

Mulheres são maioria no time de colaboradores da Prestex

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Especializada em logística emergencial B2B, há 20 anos no mercado, a Prestex vem trazendo referências para o setor também em equidade profissional.

Enquanto no transporte de cargas a participação das mulheres representa apenas um quarto (24%) dos profissionais, segundo pesquisa realizada a pedido do SETCESP (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região), na Prestex esse número é bem diferente. A empresa tem hoje 60% de mulheres em posições que vão desde entry level até cargos executivos.

A compliance officer da Prestex, Elizabete Loz, destaca a importância da contratação com equidade: “A inclusão e a diversidade trazem vantagens competitivas para o crescimento das companhias. A presença de mulheres em cargos de gestão eleva também o comprometimento com a ESG (práticas ambientais sociais e de governança).” De acordo com dados da consultoria McKinsey, a diversidade de gênero está relacionada tanto com a performance financeira como com a criação de valores na corporação.

Liderança feminina na Prestex, Elizabete Loz está à frente de projetos em áreas como ESG e Compliance, nas quais ELAS também são presenças dominantes. Como especialista há mais de uma década no setor, Elizabete destaca as características femininas que contribuem para o crescimento corporativo: “Senso de urgência, criatividade, olhar preventivo, coragem e ao mesmo tempo sutileza. Ainda há muitos desafios para as mulheres no setor de Logística, mas o avanço é produtivo e não tem volta.”

Segundo dados da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), o Brasil terá R$ 124,3 bilhões de investimento pelo setor privado em transporte e logística até 2026, o que deve impulsionar ainda mais a contratação de mão de obra no setor.

Com foco na logística emergencial aérea para a Indústria da Transformação e Indústria de medicamentos, a Prestex tem selecionado mulheres para diversos cargos, assim como jovens aprendizes para as áreas fiscal, de prospecção, contas a receber, marketing e setor comercial. Segundo a head of people and culture da empresa, Márcia Yoshida, o setor é promissor e ELAS estarão cada vez mais presentes, não por imposição, mas pelas características que possuem: “Nosso Departamento comercial, por exemplo, é majoritariamente feminino, diferente das demais empresas. Vejo isso como um diferencial no atendimento, mais cuidadoso, cauteloso e empático”. Segundo a head Márcia, para trabalhar inclusão, diversidade e abrir oportunidades, há empresas desenvolvendo inclusive carreiras específicas para mulheres como motoristas de ônibus, carreteiras e frete.

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GI-Group apresenta pesquisa global sobre tendências logísticas no Comitê de RH

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Reunião mensal do Comitê de Recursos Humanos da Abralog, realizada na sede da GI Group Brasil, na quarta-feira 19.4.2023, apresentou os resultados da pesquisa “Logistics Global HR Trends”, da Gi Group Holding, construída a partir de dados públicos da indústria e estimativas de líderes na China, Brasil, Alemanha, Itália, Polônia e Grã-Bretanha. 

O resultado mostra que apenas 26% dos entrevistados acreditam que a logística está entre os melhores setores para se trabalhar, apontou Elvis Camilo, Head , BPO Logistics & Industry. “Em contraste, a maioria dos empregados do setor (87%) diz estar satisfeita com seu trabalho, em comparação a 85% dos empregados em outros setores. Analisando os dados apenas do Brasil, o percentual de profissionais satisfeitos é ainda maior: 94%, concluiu.

A escassez de mão de obra está entre os grandes desafios enfrentados pelas empresas de logística em todo o mundo, tanto no setor de transporte quanto no de armazenamento, informou Camilo. Um dos motivos é a dificuldade de atrair profissionais, principalmente especializados em novas tecnologias, para auxiliar as empresas nos processos de inovação, reforçando o papel estratégico da área de Recursos Humanos no setor, acrescentou.

Presente na reunião, o presidente da Abralog, Pedro Moreira, disse que resiliência e flexibilidade são competências importantíssimas nesse novo cenário. “A escassez de mão de obra é um sério problema, mas quando se fala dessa dificuldade de encontrar talentos, é fundamental que se fale também em educação corporativa em nossa área, não é só problema de formação escolar. O exemplo – e a vontade de querer mudar – têm de vir de cima”, alertou. 

Segundo a pesquisa, apesar do reconhecimento de sua importância na economia, evidenciada durante a pandemia de Covid-19, as necessidades, especificidades e desafios da logística ainda são pouco conhecidos pela população, com grande parte dela compreendendo que o trabalho na área é fisicamente exigente, e destina-se apenas à mão de obra não qualificada quando, na realidade, é necessário ter especialização, conhecimentos técnicos e utilizar tecnologia também, lembrou Elvis Camilo.

Números 

O mercado mundial de logística experimentou crescimento exponencial nos últimos anos, movimentando US$ 8,6 trilhões em 2021. E estima-se que o setor continue em expansão, atingindo US$ 9,9 trilhões em 2024, impulsionado ainda pelo avanço do comércio eletrônico. O levantamento esclarece que entre 2019 e 2020, as vendas globais do e-commerce cresceram 26,7%, para US$ 4,2 trilhões. Essa tendência de crescimento seguiu em 2021, quando o mercado global de vendas on-line atingiu quase US$ 5 trilhões em vendas. Entre os países analisados, a Itália foi o que mais cresceu em vendas de comércio eletrônico entre 2019 e 2021 (88,6%), seguido pelo Brasil (65,5%), Alemanha (61,3%), Polônia (39,8%), Reino Unido (32,3%) e China (24,6%).

Novas tecnologias

O estudo indica ainda que o setor passa por novas transformações aceleradas pelo processo de digitalização, que se revelou crucial durante a pandemia, para responder ao estresse das cadeias de abastecimento globais e garantir maior eficiência e flexibilidade operacional. A expectativa é que, em breve, inovações como Big Data Analytics, Blockchain, IoT, 5G, Inteligência Artificial e Manufatura Aditiva mudarão a cadeia de suprimentos e influenciarão o equilíbrio de poder entre os players do mercado, reformulando os modelos de negócios atuais.

Essa renovação tecnológica gera novas oportunidades profissionais, exigindo competências e funções que não são tradicionais para a indústria. Do ponto de vista de RH, isso significa que as empresas devem ser capazes de atrair competências na área de Digital & Automação para alcançar essa transformação.

Retenção de talentos

Nesse contexto, o relatório avalia que, para reter trabalhadores, as empresas devem criar condições de trabalho mais acolhedoras possíveis, promovendo ambientes de trabalho baseados em relações positivas e em sistemas de Recompensa Total (salário, políticas de bem-estar e ética empresarial). Outra ação importante é buscar soluções para promover a sua oferta de emprego, recorrendo a ações de comunicação e marketing expressamente dirigidas a potenciais candidatos.

“É preciso aceitar as mudanças nas condições do mercado de trabalho, dotar-se de políticas para melhorar o Employer Branding (marca empregadora) e engajar mais os profissionais, além de oferecer desafios profissionais estimulantes. Estes devem ser compromissos que os líderes e gestores de Logística, sobretudo de RH e Operações, devem assumir, atualizando métodos e abordagens”, afirmou Elvis Camilo.

Além disso, o setor de logística precisa ainda usar o treinamento tanto para melhorar as habilidades dos funcionários existentes quanto como forma de atrair novos trabalhadores, segundo o estudo. Do ponto de vista dos trabalhadores, a pesquisa revela que 69% dos empregados do setor logístico consideram muito importante a formação e a aprendizagem contínua para se manterem atualizados. Baixe aqui o relatório “Logistics Global HR Trends – 2022 edition”

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project44 encerra ano fiscal com crescimento de 51% no faturamento e valor de mercado de US$ 2,7 bilhões

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A project44, líder mundial em tecnologias de visibilidade para a cadeia de suprimentos, anunciou resultados financeiros e operacionais robustos para o ano fiscal de 2023, encerrado em 31 de janeiro deste ano. Os destaques no período incluem o lançamento da nova plataforma Movement by project44™, além da obtenção de US$ 80 milhões em uma nova rodada de financiamento, alçando a empresa a um valor de mercado de US$ 2,7 bilhões. Em faturamento, o crescimento em relação ao ano fiscal de 2022 foi de 51%.

De acordo com dados levantados pela project44, durante o ano fiscal de 2023 a plataforma Movement ajudou a rastrear US$ 1 trilhão em mercadorias de clientes, em 181 países, por meio de uma rede com 238 mil transportadoras ativas.

“Esses resultados mostram que a inovação que trouxemos para a visibilidade da cadeia de suprimentos dos clientes faz toda diferença. A Movement garante insights incomparáveis ​​para otimizar operações e inventário e mitigar interrupções nos negócios”, afirma Jett McCandless, fundador e CEO da project44. “É por isso que continuamos a incrementar o valor da Movement para nossos clientes e parceiros, permitindo que eles avancem na transformação digital do supply chain e acelerem na obtenção de receitas”.

Entre as novas funcionalidades acrescentadas recentemente à plataforma Movement estão ferramentas para mensurar as emissões de Escopo 3 nos oceanos, uma solução de inteligência de portos para evitar congestionamentos nos terminais e uma solução para embarcadores marítimos de menor porte.

Com esses avanços, no ano fiscal de 2023 a empresa alcançou outros marcos importantes, como 411 novos clientes, vencendo 87% dos processos de concorrência dos quais participou, incluindo grandes marcas como Foot Locker, Google, Kellogg’s e New Balance.

Expansão global

Jett McCandless, fundador e CEO da project44

Durante o ano fiscal de 2023, a project44 também adquiriu a empresa líder em visibilidade ferroviária na Europa, a Synfioo, que atende mais de 99% do volume ferroviário europeu, incluindo rastreamento em nível de vagão para 90% das composições de cargas na região. Como parte da expansão, inaugurou escritórios em países como Austrália, Brasil, França, Japão e Polônia.

A project44 também recebeu reconhecimentos importantes dos principais analistas do setor e avaliações elogiosas de publicações e usuários de tecnologia no ano fiscal de 2023. Entre as conquistas, a empresa foi líder no Quadrante Mágico da Gartner para Plataformas de Visibilidade de Transporte em Tempo Real, e foi classificada como número 1 no FreightTech 100 da FreightWaves. A project44 também figurou na segunda lista Next Big Thing in Tech da Fast Company, que lista avanços tecnológicos que prometem moldar o futuro das indústrias.

Relatos de satisfação

Parceiros e usuários das soluções da project44 compartilham avaliações positivas. “Estamos entusiasmados em trabalhar com a project44 usando sua plataforma de ponta. Ela reúne dados de todos os modais de transporte, independentemente de onde estão nossas remessas — seja em transporte marítimo, ferroviário, com frota própria ou terceirizada”, comenta Ewout van Jarwaarde, diretor de Transformação da Brenntag. “Com essa transparência em nossa cadeia de suprimentos global, podemos agregar valor real para nossos clientes e parceiros. Isso aumenta a confiabilidade da cadeia de suprimentos, e otimiza os níveis de estoque, além de impulsionar a sustentabilidade no setor de distribuição de produtos químicos.”

“A parceria com a equipe da project44 e a implementação de suas soluções de visibilidade em nossa plataforma nos permite fornecer dados e resultados de alta qualidade”, relata Xavier Bour, líder global para modais terrestre e ferroviário da CEVA Logistics. “A project44 é dedicada à construção de verdadeiras parcerias, algo que é evidenciado por seu compromisso em criar uma interface de API que atende às nossas necessidades. Estamos entusiasmados em ver a expansão da rede da project44, e as ferramentas aprimoradas que ela oferece”.

“Nossa equipe precisa de visibilidade consistente e em tempo real na cadeia de suprimentos, para atender nossos clientes no momento certo, e com a qualidade esperada de serviço. Por isso, a parceria com a project44 é uma parte vital de nossas operações centradas no cliente”, avalia Andreea Calin, gerente de Transformação de Operações Logísticas da Anheuser-Busch InBev.

A project44

A project44 tem a missão de fazer as cadeias de suprimentos funcionarem. Como o tecido conectivo da cadeia de suprimentos, a project44 opera a plataforma de visibilidade de ponta a ponta neutra mais confiável do mundo, que rastreia mais de 1 bilhão de remessas únicas anualmente para mais de 1.200 das principais marcas do mundo, incluindo as principais empresas de manufatura, automotivo, varejo, ciências da vida, alimentos e bebidas e petróleo, química e gás. Utilizando a project44, expedidores e transportadores em todo o mundo geram maior previsibilidade, resiliência e sustentabilidade.

Líder indiscutível no mercado, a project44 foi nomeada Líder no Gartner Magic Quadrant, nº 1 no FreightWaves FreightTech 2022, seis vezes líder em satisfação do cliente no Supply Chain Visibility Grid da G2, um dos 100 Great Supply Chain Partners of 2022 da SupplyChainBrain e a Escolha do Cliente no relatório Voz do Cliente do Gartner Peer Insights. A project44 está sediada em Chicago com uma equipe diversificada que abrange 23 escritórios globais, incluindo Austin, Amsterdã, Cracóvia, Paris, São Paulo, Xangai e Tóquio. Saiba mais no site da empresa.

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Comitê Cadeia do Frio faz reunião na Casa Oracle; crescimento do setor e apoio da tecnologia

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O mercado frigorificado do Brasil vem crescendo sem interrupções nos últimos seis anos, superando mais de 50% de avanço no período, disse Ozoni Argenton Junior, durante reunião do Comitê da Cadeia do Frio da Abralog, realizada nesta quinta-feira, 20.4.2023, na Casa Oracle, espaço criado pela multinacional para promover, por meio da tecnologia, a transformação digital e a inovação. Um dos coordenadores do Comitê, Argenton Junior revelou que entre 2017 e 2021, o salto do segmento foi de 48%, subindo menos em 2022, em função de fusões e aquisições.

O anfitrião Marco Righetti, Diretor de Engenharia da Oracle para a América Latina, mostrou tecnologias disponíveis para facilitar ainda mais o crescimento da cadeia do frio, e outros setores da logística, nos próximos anos. Apresentou de Iot a Blockchain, passando por Rastreabilidade, Machine Learning e Inteligência Artificial.

O repertório da empresa impressiona pela quantidade de soluções e eficácia no seu uso, como, por exemplo, a Rastreabiliade, acompanhada no telão, em tempo real: uma carga de vacinas ocorria naquele momento na Costa Oeste dos Estados Unidos. Foi puxada, no detalhe, uma caixa com o medicamento — e, dentro dela, caixas menores, com 10 vacinas cada. Sabia-se de tudo: temperatura, local do embarque, horário, enfim, o que era relevante saber naquela situação.

O coordenador do Comitê da Cadeia do Frio mostrou muitos dados do setor. Entre eles, o porte e nacionalidade dos 5 maiores operadores frigorificados da América Latina — 3 são brasileiros. “O segmento frigorificado no Brasil possui hoje uma realidade diferenciada, se comparado aos demais setores do mercado logístico. E não dá sinais de que vai alterar essa rota positiva nos próximos anos”, concluiu. Apresentaram as soluções Oracle, junto com Marco Righetti, Fábio Martins, Diretor de Arquitetura para Aplicativos Oracle, a engenheira Vanessa Rezende, e seu colega Leonardo Vieira.

A Casa Oracle

Na visita à Oracle foi apresentada também a Loja Conceito, onde se simula a junção dessas tecnologias, numa experiência entre o físico e digital. Vai-se desde o início dos pedidos até o acompanhamento deles quando chegam no CD, na frota, e na entrega ao cliente.

A Casa Oracle foi inaugurada em 2019, e está instalada no Co.W. Coworking Berrini, próximo ao escritório da Oracle na Zona Sul da Capital paulista. Foi criada para ser um grande hub de conexão, e idealizada por uma equipe multidisciplinar de funcionários. O grupo formou um comitê, que organizou a reforma do espaço, criou regras de utilização e governança, e até elegeu um síndico.

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Conectando a logística do futuro: como a rede 5G está mudando o jogo

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TOTVS é associada Abralog

*Angela Gheller, diretora de produtos de Logística da TOTVS

Há uma série de debates e especulações sobre a implementação da rede 5G no Brasil e os seus benefícios. Isso porque a nova rede móvel permite maior conexão, baixa latência e alta velocidade na condução dos dados, ou seja, uma extensa cobertura e maior conectividade em todo o território nacional — ao menos essa é a previsão. Nesse contexto, muitos segmentos da economia serão impactados positivamente, como é o caso do setor logístico.

Analisando toda a cadeia logística, desde o item dentro do armazém até a entrega no destino final, podemos observar em diversos pontos o quanto a rede 5G melhora em velocidade, conexão, rastreio e transparência das informações.

Um exemplo são armazéns e centros de distribuição que trabalham com dispositivos móveis, tecnologia IoT (internet das coisas) e etiquetas RFID para ter seu estoque e a carga monitorada de forma efetiva. Sem falar na tecnologia WMS (Warehouse Management System), que gere as principais rotinas da operação por meio de aplicativos em celulares, tablets ou coletores de dados e, também, se beneficiará muito dos ganhos do 5G. Com uma conexão mais estável e rápida, o processo de leitura dos itens e acompanhamento da movimentação será mais otimizado e ágil.

A ampla conectividade também beneficia o uso de YMS (Yard Management System), que ajuda o gerenciamento de pátios, como operações de carga, descarga, controle de acesso de veículos e pessoas, fluxo de matérias-primas, produtos e mercadorias; e de soluções de Checklist, para a conferência de documentos, checagem dos veículos e, também, das cargas — que normalmente são realizados no pátio e exigem aplicativos mobile –, gerando maior produtividade para as operações rotineiras.

Agora, em relação ao transporte, podemos observar outra série de benefícios e melhorias proporcionadas pela conectividade e capilaridade da rede 5G. Isso porque os aplicativos de rastreio e controle de cargas, normalmente instalados nos veículos, ganharão maior alcance e estabilidade. Dessa forma, as empresas poderão planejar a expansão de suas atividades para localidades que hoje não são exploradas pela falta de conexão e segurança pela falta de rastreio.

Aplicativos de otimização de rotas e GPS também ganham com a nova conexão, podendo ser usados em todo o território nacional. Além de um planejamento de rotas otimizado, a rede 5G proporciona uma alta capacidade de rastreio, reforçando a segurança e transparência sobre a localização dos itens. Ou seja, há benefício não só para as empresas, que conseguem ter essa visão e uma precisão sobre o tempo/local da entrega, mas também para os clientes, que também ganham transparência no acompanhamento do produto.

De maneira geral, a transformação digital no setor logístico deve ser amplamente impulsionada pela rede 5G. O Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) de Logística, pesquisa realizada pela TOTVS em parceria com a H2R Pesquisas Avançadas, analisou a internalização e a produtividade tecnológica das empresas do setor e constatou que há um cenário de baixa internalização e aproveitamento tecnológico nas operações logísticas, tendo o setor registrado uma média de 0,38 pontos — em uma escala de 0 a 1. O atual cenário de evolução da conectividade móvel é a oportunidade que as empresas, sejam embarcadores ou prestadores de serviços logísticos, têm para investir na digitalização e em soluções que incrementem a atuação e a competitividade no setor.

Fato é que o mercado de tecnologia está cada vez mais desenvolvido e robusto, preparado para atender as demandas do setor logístico, que cresceram bastante nos últimos anos. Paralelo a isso, a rede móvel 5G traz benefícios e apoia a digitalização de todos os setores, empresas e da própria população de forma geral. É fundamental que a cadeia logística se prepare e se estruture para corresponder a esse novo patamar de conexão e de demandas — que certamente virão.

LOTS Group passa a compensar emissões de CO2 com plantio de mudas na Mata Atlântica

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A LOTS Group, empresa de inovação e tecnologia para o setor de transporte independente do grupo Scania, agora possui uma parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica — ONG ambiental brasileira que atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica. A empresa faz parte do grupo Scania, pois realiza o transporte dos clientes com os veículos da marca.

Cada veículo adquirido pela LOTS para operações de transporte de minérios, soja, madeira e outros,  20 mudas de árvores nativas serão plantadas pela empresa.  “Já compramos mil mudas de árvores que vão sequestrar em média 166 toneladas de CO2 por ano e estamos comprometidos com as metas de pegada de carbono e preservação do meio ambiente”, afirma James Demarchi, responsável por Pessoas&Cultura e ESG da  LOTS na América Latina.

Além desta nova parceria para compensar as emissões de CO2, a LOTS também tem outras ações de sustentabilidade como os caminhões menos poluentes, reutilização de pneus etc

As mudas serão plantadas no projeto florestas do futuro. Criado em 2004, o programa reúne a sociedade civil organizada, iniciativa privada, proprietários de terras e poder público em projetos participativos de restauração florestal.

Além desta parceria, a LOTS Group, que nasceu com o propósito de trazer mais sustentabilidade para o setor e possui certificação ISO 14001 – que certifica o Sistema de Gestão Ambiental da empresa, já desenvolve diversas ações de governança ambiental, social e corporativa (ESG). “Fomos a primeira empresa membro do Programa Logística Verde Brasil a obter o nível Ouro no Sistema de Reconhecimento para o Selo Verde em Transporte de Carga (SR SVTC) com uma comprovada redução de consumo de combustível e emissão de gases de efeito estufa de 25% entre 2018 e 2019, a manutenção das boas práticas permitiu ainda uma melhoria incremental de 2,1% de 2019 para 2020Além disso, possuímos um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Captação de Água da Chuva para reuso.”, revela o executivo.

Transporte  e gestão

Caminhão a gás

Para reduzir a pegada de CO2 e atender aos objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, o setor de transportes, que é responsável por cerca de 14% das emissões globais de CO2, tem investido em ferramentas, processos e tecnologia para cumprir com os aspectos sociais, éticos e sustentáveis em todas as operações e departamentos.

Um estudo interno na operação rodoviária da LOTS Group constatou que com a recente introdução de veículos a gás à sua frota, a emissão de CO2 caiu em 28% e o consumo de combustível em comparação aos caminhões de mesma potência movidos a diesel teve uma redução de 26%. O que também impulsiona este número são as soluções em conectividade e o moderno treinamento de condução eficiente que todos os motoristas da LOTS passam antes de iniciar suas atividades na empresa, além das sessões de reciclagem. A soma desses dois elementos extras pode trazer até 14%* na redução de consumo de combustível do veículo.

Jailson de Barros, motorista de caminhão há 10 anos e há 2 anos na LOTS, conta que após o treinamento de direção oferecido pela empresa, mudou os hábitos de direção para melhor. “Consegui diminuir o consumo de combustível, marcha lenta, ajo com mais previsibilidade e com isso aumenta tanto a minha segurança, quanto de quem está ao nosso redor também. Além disso, o desgaste do veículo é bem menor adotando estas boas práticas aprendidas no treinamento. Fico muito feliz em contribuir com o meio ambiente diminuindo as emissões de carbono apenas com minha maneira de dirigir”.

Outro ponto de atenção da empresa é com os pneus, um dos materiais mais consumidos pelas empresas de transporte e, se descartados de forma incorreta, podem levar até 600 anos para se deteriorar. “Temos como objetivo a redução de pelo menos 5% no consumo destes insumos, além disso, possuímos ferramentas digitais para acompanhar e prolongar a vida útil dos pneus, e 100% dos que não podem mais rodar por desgaste ou uso excessivo são reciclados por uma empresa parceira especializada.”, revela James Demarchi.

Responsabilidade 

Preocupada não apenas em aplicar ações sustentáveis dentro da empresa, mas garantir responsabilidade e legalidade nas compras e gestão de fornecedores, a LOTS Group adotou a ISO 20400, que estabelece diretrizes para a gestão sustentável de compras e ajuda as organizações a incorporar considerações ambientais, sociais e de ética em seus processos de aquisição de produtos e serviços.

“É nosso dever saber de quem estamos comprando, como é a gestão ESG deste fornecedor, como é a gestão dos colaboradores, de onde se origina a matéria-prima dele, como é a destinação dos resíduos de sua produção, entre outros. Precisamos estimular a conscientização em todas as cadeias e mostrar que esta redução de emissão de gases no efeito estufa depende de cada um de nós”, afirma Victor Youssef Sofia,  gerente de Grupo de Compras Globais da LOTS América Latina.

A LOTS Group

Criada em 2016 na Suécia, a LOTS Group nasceu com a missão de otimizar operações de fluxos logísticos por meio da tecnologia e inovação. Desde 2018 na América Latina, a LOTS Group apresenta novas soluções em logística para melhor analisar fluxos, localizar gargalos e melhorar desvios. Focada em quatro setores — agronegócio, mineração, florestal e rodoviário -, a empresa trabalha para realmente melhorar a qualidade das entregas com implementações inovadoras, visando a chegada de veículos hiper tecnológicos em operações logísticas que ocorrem em ambientes confinados e com menor interação humana.

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