segunda-feira, 22/04/2024

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Delegação da Afilog francesa participa da XXVI CNL, durante a Intermodal

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A Afilog, a Associação Francesa de Logística, participa da XXVI Conferência Nacional de Logística, de 28/2 a 2/3/2023, durante a Intermodal, no São Paulo Expo. A delegação francesa é liderada por Claude Samson, presidente entidade. A vinda dos franceses é mais uma ação da parceria feita com a Abralog, iniciada durante a pandemia com duas lives internacionais. No ano passado, a convite da Afilog, Pedro Moreira, presidente da Abralog, acompanhou a SITL, Semana de Inovação em Transporte e Logística, em Paris. Além da participação na CNL, os franceses vêm discutir tendências e boas práticas em logística e real estate.

No dia 1º de março, a delegação da França participará do Painel “Encontro Brasil-França: Compartilhando as Tendências e Práticas no Setor da Logística”, com a presença do presidente, Claude Samson, e dos diretores Diana Diziain, e Thomas Steinmüller. 

Diana Diziain

Estarão ao lado dos colegas brasileiros Ricardo Antoneli, SVP  Desenvolvimento de Negócios e Investimentos, da GLP Brasil, Erica Couto Peixoto, Vice-Presidente de Desenvolvimento de Negócios da DHL Supply Chain, e do professor Hugo Yoshizaki, da USP e Conselheiro da Abralog. No mesmo dia, a diretora Diana Diziain fará apresentação sobre logística urbana e última milha. 

Visitas

No dia 1º de março, a delegação visitará o Carrefour, o maior varejista da América Latina, para uma apresentação seguida de uma visita ao centro de distribuição. No dia 2 de março, a delegação visitará a GoodStorage, solução de armazenamento urbano localizada em uma antiga fábrica em São Paulo. No dia 3 de março, a delegação visitará a Mercado Livre, a maior empresa de comércio eletrônico da América Latina e a oitava maior do mundo, para uma apresentação seguida de uma visita ao centro de distribuição. Em seguida, eles visitarão a operação da DHL-Nike, uma das instalações logísticas mais sustentáveis do Brasil. 

Fotos: Divulgação

Tendências do mercado de varejo para 2023

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*Por Melissa França

O ano de 2022 representou a consolidação da digitalização do setor varejista nacional, que reconheceu que a presença no ambiente digital é um fator fundamental para atender às novas necessidades e aos hábitos de consumo das pessoas — além de garantir a sustentabilidade do negócio. Um bom exemplo deste cenário apareceu, inclusive, no levantamento do Índice de Produtividade Tecnológica de Varejo (realizado pela TOTVS em parceria com a H2R Pesquisas Avançadas), que apontou que 94% dos comerciantes possuem pelo menos um canal de vendas digital.

Ao longo do ano passado, algumas tendências como o aumento da digitalização, a integração de lojas físicas e online, o foco na melhoria da experiência do consumidor, ESG e cultura organizacional/liderança, por exemplo, estiveram presentes no radar dos investimentos das empresas varejistas que desejavam, de fato, se destacar no mercado e obter os melhores resultados. Para 2023, não podemos deixar de entender que o ano servirá como um período de evolução das tendências que nortearam o mercado no ano passado.

Desta vez, não somente os varejistas estão aprendendo com esse processo, como também os shoppers que, cada vez mais, exigem essa transformação. De qualquer forma, vale comentar algumas das principais tendências que os varejistas precisam focar nesse ano.

1 — ESG

Na minha opinião, essa pauta continuará forte em 2023. As empresas terão, cada vez mais, a preocupação em comercializar produtos focados em pautas sociais, posicionar a companhia fortemente com essa tendência e, ainda, reforçar um tratamento mais inclusivo que valorize mais os colaboradores.
Para os varejistas, isso vai desde a aplicação de métodos sustentáveis nos ambientes físicos das lojas até o processo produtivo e de venda das mercadorias. Não podemos menosprezar o novo reflexo do comportamento da Geração Z, que está mais disposta a pagar por um produto que carrega os princípios da agenda ESG no seu dia a dia — e apresentar suas decisões de compra com base em práticas sustentáveis nos varejos.

2 — Omnichannel

Trata-se da integração do phygital, no qual o cliente pode traçar uma jornada de consumo híbrida, por meio das compras em loja online e física. Sendo assim, é importante pensar em disponibilizar os dois canais de atendimento para se adequar aos novos hábitos. Com esse “hibridismo”, a ideia é garantir que as mensagens transmitidas nos diversos ambientes estejam alinhadas, retendo seus clientes nos diversos canais e por meio de uma comunicação efetiva.
Diante deste formato, os consumidores podem mudar facilmente de uma plataforma para outra em qualquer ponto da experiência do cliente. Para se ter uma ideia, pelo menos 78% dos consumidores compraram no online e retiraram na loja física, de acordo com o estudo “Tendências do Varejo 2023”, elaborado pela OpinionBox, em parceria com a Dito.

3 — Tecnologias no processo de compra

Nesse ponto há bastante margem para crescimento, especialmente porque as pessoas ainda estão aprendendo a lidar com esse processo — e, por este motivo, os varejistas devem educar seus consumidores. A pesquisa Global Insights da Experian, realizada em maio de 2022, pela Serasa Experian, confirma a tendência de digitalização dos pagamentos e aponta que 67% dos brasileiros entrevistados afirmaram ter utilizado carteiras digitais nos últimos seis meses. O relatório também mostra que eles se sentem seguros ao realizar pagamentos com QR Code (82% afirmaram sentir segurança para fazer esse tipo de transação).

4 — Uso de dados

Parece óbvia a importância de manusear os dados corretamente para conhecer não apenas seus shoppers, mas também para levar em consideração algumas tomadas de decisões. Porém, se não há tratamento correto dos dados, ou se eles não são utilizados de forma mais assertiva, ele pode não significar nada.

De modo geral, para tomar decisões rápidas e prever cenários estratégicos, é fundamental ter um banco de dados e um sistema de BI que ajude nesse processo. Com as ferramentas certas, você pode aplicar a análise de dados em toda sua cadeia operacional, reduzindo custos e otimizando resultados. Essa gestão pode ser interna ou até terceirizada.

5 — Live/Social e Content Commerce

As transmissões ao vivo, as redes sociais para comercialização de produtos e as experiências de conteúdo também conectarão o público ao ambiente de compra e sua fidelização aos varejistas. Segundo o estudo “Tendência do Varejo 2023”, elaborado pelo Opinion Box, o Social Commerce também tem se tornado uma realidade na vida dos consumidores brasileiros. Isso porque, 58% dos pesquisados já compraram alguma coisa via WhatsApp e 47% via Instagram. E, na realidade do live commerce, cerca de 40% já adquiriram algo após assistir a uma transmissão ao vivo de uma marca, ou a uma live em redes sociais.

6 — Economia Circular

Após passar pelo período crítico da pandemia, não apenas a Geração Z, mas todas as gerações repensaram o próprio consumo. Agora, até mesmo as “fast fashion” — padrão de produção e consumo em larga escala no qual os produtos são fabricados, consumidos e descartados rapidamente — estão aderindo à tendência. Portanto, os varejistas terão que aplicar métodos sustentáveis nas lojas, nas vendas de mercadorias e até nos processos produtivos.

7 — Segurança Cibernética e LGPD

No ano passado, acompanhamos alguns varejos com problemas de segurança e proteção de dados dos consumidores. Portanto, é fundamental a preocupação e foco que os varejistas devem ter neste ano. Para isso, é importante o investimento em tecnologia para garantir o armazenamento seguro dos dados e a confiança dos seus consumidores na empresa. Essa pauta vem ganhando importância, especialmente porque muitas empresas abriram seus comércios online.

8 — Novos Formatos de lojas

A Pick up store (retirar produtos na loja), Pop Up store (lojas temporários, Dark Stores (loja é considerada “escura” pois só serve para armazenamento, separação e entrega dos produtos.) e lojas autônomas são consideradas uma tendência para 2023. São formas de estreitar o relacionamento com o consumidor, oferecer experiências diferenciadas e entregas mais ágeis.

9 — CRM (Customer Relationship Management)

As empresas precisam cada vez mais tratar os indivíduos como seres únicos e identificar seus interesses, pois manter os “fregueses” felizes é essencial para que o negócio prospere. Portanto, a tendência é usar as informações coletadas sobre um cliente para oferecer conteúdos relevantes, ofertas e formas de interagir com eles. Sendo assim, o uso de tecnologias como QR Code, Chatbots, pagamentos em PIX, realidade virtual e outros serão mais comuns no dia a dia.

Os consumidores estão mais exigentes e têm a experiência com a marca como um fator decisivo para efetivar determinada compra. Segundo o estudo “Seasonal Insights, encomendado pela Meta e realizado pela Offerwise, pelo menos 67% dos brasileiros gostariam de receber ofertas personalizadas. O conhecimento profundo do cliente colabora para uma diminuição do Custo de Aquisição de Clientes (CAC), uma métrica de Marketing e Vendas que mostra o quanto um negócio está investindo para conquistar cada cliente.

10 — Foco no cliente

Como esse protagonismo na relação de consumo já assumido pelo shopper (aquele que efetivamente compra e não consome), temos que entender que são eles quem ditam a regra daqui para frente. Essa tendência começou pós-pandemia, especialmente com a aceleração do processo de digitalização. Então, meus caros, o jogo inverteu.

Gosto muito desse comentário do Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva: “Na prática, esse consumidor mais exigente obriga as marcas a proporcionar um encantamento não só no momento inicial da compra, mas também ao longo de toda a jornada. Só assim, será possível reter o cliente que tem à sua disposição uma imensidão de ofertas de serviços e produtos e uma facilidade enorme de mudar padrões. Buscar modelos de fidelização eficientes, que gerem ganhos reais para as empresas, passa a ser uma preocupação a partir de agora”.

Como podemos observar, o mercado varejista passa por um momento de grandes transformações. Processos de mudanças oportunas para que este segmento se torne cada vez mais relevante na vida dos consumidores, não só no momento da compra, mas também na construção de uma relação vitalícia com os consumidores — que agora, mais do que nunca, estão cada vez mais envolvidos e conscientes de seus padrões de consumo e mais vigilantes.

*Melissa França — Diretora Comercial de IZIO&CO, com mais 25 anos de experiência profissional no Segmento FMCG e tecnologia
Foto: Divulgação

No 4º trimestre de 2022, galpões cresceram 17% a mais que no mesmo período de 2022

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O Comitê de Real Estate da Abralog, em sua reunião de fevereiro de 2023, ocorrida nesta terça-feira, 14, apresentou o fechamento do quatro trimestre de 2022, em trabalho apresentado por Abiner Oliveira, Diretor de Logística da nossa sócia-apoiadora Colliers.

Segundo Oliveira, o inventário entregue no quarto trimestre foi de 155 mil m², sendo 94 mil m² em São Paulo e 61 mil m² em Minas Gerais. “Assim, o inventário de condomínio logístico classe A+ no Brasil está em 23,2 milhões de m². Trata-se de um crescimento de 17% em relação ao 4º trimestre de 2021”, explicou.

A taxa de vacância teve queda de 0,6 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, fechando 2022 em 10,8%. As maiores taxas de vacância estão nos estados do Rio de Janeiro (17%), Rio Grande do Sul e São Paulo (12%). Os demais estados registraram taxa de vacância abaixo de 1 dígito. Alagoas, Amazonas, Goiás, Paraíba e Sergipe estão 100% ocupados.

Abiner Oliveira também informou que o preço médio dos condomínios logísticos no Brasil apresentou alta nos últimos meses, encerrando o ano em R$ 22,92/m²/mês. O estado da Bahia registrou o maior preço médio pedido nacional, R$32,4/m²/mês, seguido por Paraná e Distrito Federal, com R$27,7/m²/mês e R$ 26/m²/mês, respectivamente.

Conforme informou Abiner Oliveira, a previsão de entrega para 2023 é de aproximadamente 2.580 mil m². A região Sudeste deve receber mais de 80% deste inventário previsto, seguido pelo Nordeste (11%), Sul e Centro-Oeste, ambos com menos de 10%. Destaque para Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, com mais de 500 mil m².

O Metaverso e a transformação das oportunidades

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Para entender o metaverso, podemos chamar de uma realidade paralela à nossa, a qual só podemos acessar pelo uso de tecnologia. Ou seja, é uma experiência virtual em um espaço alternativo onde pessoas podem emergir e ter experiências diversas, que podem ir de entretenimento ao trabalho.

Diante dessa realidade, o chamado mundo do metaverso está cada dia mais próximo, é algo que já é inevitável, e quando pensamos comercialmente, já podemos perceber que estamos diante de uma nova alternativa de como vendemos e consumimos. Várias empresas já estão fazendo experimentações para sair na frente e ter mais conhecimento no trato com seus clientes nessa nova ferramenta. Para Antonio Wrobleski, engenheiro, especialista em logística e atento aos rumos deste novo universo, o metaverso precisa ser enxergado como uma excelente oportunidade de negócios.

“Se analisarmos com mais atenção, olhando para quem quer fazer negócio, utilizando dessa ferramenta, um empresário pode por exemplo, dentro do conceito de logística, simular um armazém, por exemplo, dentro do ambiente do metaverso e simular a aplicabilidade de uma pessoa que faz coletas e sai para fazer uma entrega, dentro desse ambiente, dessa forma, você consegue antecipar possíveis problemas ou erros e com isso, melhor o rendimento de sua empresa, é um universo de possibilidades e também de negócios”, comentou Wrobleski.

O exemplo do especialista, utilizando o mercado de logística, também pode ser visto com muita atenção para empresas de diferentes segmentos. Aquele comércio de bairro que vende alimentos, pode perfeitamente ter sua empresa dentro do metaverso, fazer um atendimento neste outro universo e entregar o produto na casa do cliente.

“Não vejo essa realidade tão distante, em breve poderemos colocar nossos equipamentos, óculos, fones, e de dentro de casa, apenas conectado ao metaverso, comprar alimentos, vestimentas, calçados, ou uma infinidade de produtos, quem chegar antes, o empresário que souber se adaptar melhor a essa nova realidade e possibilidade de negócio, estará em vantagem, já saberá como funciona o processo e acabará na frente de sua concorrência nesse universo”, explica.

Custos 

Mesmo com tanta evolução, os equipamentos utilizados, os processadores precisam melhorar e muito, e isso não é barato, é preciso ainda evoluir e muito a capacidade computacional e ainda estamos apenas no começo, o que já existe de equipamentos nesse sentido, ainda tem um valor muito alto.

“A gente acredita que no futuro, como todo equipamento e tecnologia de ponta, tenha reduções significativas no preço e portanto, se torne mais acessível para que as pessoas possam fazer parte dessa realidade”, explica.

O engenheiro acredita também que o metaverso também seja uma importante alternativa de investimentos para a indústria, ele lembra que muitas fábricas, podem espelhar suas linhas de produção por meio do metaverso, ou seja, empresas com maior poder de investimento, já estão trabalhando dentro dessa realidade.

“São grandes empresas, que tem esse poder de investimento, elas já estão trabalhando na realidade mista, que nada mais é que o metaverso. Não temos como saber exatamente como vai ser, mas é certo que teremos uma vida entrelaçada entre duas realidades, uma offline e outra online. Esse é o futuro da tecnologia, a tão esperada web 3.0 da nossa evolução”, finaliza Wrobleski.

Foto: Divulgação

Tese do século em perigo?

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Por Rafael Ujvar*
Reflexos da ação rescisória contra a tese da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e COFINS

A tese tributária conhecida no meio jurídico como “tese do século”, de exclusão do ICMS da base de cálculo dos tributos denominados PIS (Programa de Integração Social) e COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), certamente, é um dos temas – senão o tema – que mais ocupa destaque no âmbito do Direito Tributário aplicado à gerenciamento de recuperação de tributos e economia empresarial.

O nome “tese do século” realmente faz jus à essa tese, não apenas em relação a uma grande oportunidade de faturamento para diversos advogados, como também uma grande oportunidade de recuperação de crédito tributário pelos contribuintes de PIS e COFINS que também recolhem ICMS: de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), trata-se de tese que gera um potencial de R$ 358 bilhões em termos de recuperação de crédito tributário para as empresas que exercem atividade no Brasil. Isso é o equivalente e 4% do PIB do Brasil em 2021, quase 3 vezes o gasto público em educação no Brasil em 2021 e quase 3 vezes o gasto público em saúde no Brasil em 2021.

Referida tese do século, foi acolhida pelo STF – Supremo Tribunal Federal, por meio do julgamento com repercussão geral do Recurso Extraordinário nº 574.706/PR em 15 de março de 2017. O STF, felizmente para o contribuinte e para os estudiosos incansáveis do Direito Tributário, entendeu que “o ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e da Cofins”.

Na prática, todos os contribuintes que ingressaram até 15 de março de 2017 (data de julgamento do RE) com pedido judicial de ressarcimento de PIS ou COFINS incidentes sobre ICMS dos últimos 60 meses antes da propositura de sua ação, ou com pedido preventivo de não recolhimento desses tributos incidentes sobre ICMS, estariam amparados com a tese em questão. Por outro lado, os contribuintes que se quedaram inertes até 15 de março de 2017 poderiam recuperar o tributo recolhido indevidamente por meio de retificação de escrituração contábil e apresentação de Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP), sendo desnecessário ingresso com processo judicial ou administrativo.

A Controvérsia sobre a possibilidade de Ação Rescisória Contra o Acórdão que decidiu o RE Nº 574.706/PR:
Nos últimos meses, como se sabe, ganhou a mídia a notícia de manejo de ação rescisória do fisco em relação ao precedente constante do Recurso Extraordinário Nº 574.706/PR, do STF.
Trata-se, em verdade, de uma pretensão jurídica impossível e uma afronta ao princípio da segurança jurídica.

Por conta da modulação de efeitos da decisão, o Fisco aventou a possibilidade de ajuizamento de ações rescisórias, em relação a decisões já transitadas em julgado em ações judiciais manejadas após a data-base fixada em sede de julgamento dos embargos, ou seja, a data de 15/03/2017, contendo o reconhecimento ao direito à repetição de indébito no que tange aos cinco anos passados.

São ações rescisórias com o intuito de limitar a repetição de indébito não aos cinco anos anteriores ao ajuizamento, mas sim à data-base da modulação em sede de embargos.

Com efeito, o CPC, em seu artigo 535, estatui que não são exigíveis as decisões proferidas pelo poder judiciário que sejam fundadas em interpretação ou legislação que seja dada como inconstitucional pelo STF, além de prever a possibilidade de manejo de ação rescisória contra decisões que já tenham transitado em julgado contrariamente ao quanto decidiu o STF.

Na hipótese da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS, as decisões que que seriam questionadas pelo fisco, via PGFN, estão em consonância com a posição adotada pelo Supremo Tribunal Federal, de tal sorte que a PGFN não pode requer a rescisão justamente de uma decisão em linha com o entendimento do STF.

Ademais, é sabido que a técnica da modulação dos efeitos da decisão é uma técnica prevista em prol da segurança jurídica, ou seja, garantindo uma maior proteção à coisa julgada, mesmo que em contrariedade a entendimentos anteriores em sentido contrário firmados pelo STF.

Dessa feita, a modulação tem por objetivo impedir a ação rescisória, que seria cabível a princípio, de forma a manter a segurança jurídica sobre os casos já transitados. Nesse sentido, a modulação prevista no CPC tem como objetivo obstar as rescisórias, e não as viabilizar. Seria um contrassenso permitir uma ação rescisória para favorecer a segurança jurídica.

Os argumentos acima são mais do que acertados em consonância com uma interpretação que garante a máxima efetividade da constituição e dá guarida aos fundamentos, objetivos e princípios da República Federativa do Brasil previstos nos arts. 1 a 4 da Constituição Federal.

Mas vamos além. Há ainda mais um motivo adicional para defender a impossibilidade de manejo de referidas ações rescisórias: o princípio da teoria dos atos próprios da administração pública, que vem vendo amplamente aplicada pelo STF. O Fisco, ao querer manejar tais ações rescisórias, e como vem efetivamente manejando, afronta totalmente contra importante princípio reconhecido reiteradamente pelo STF e STJ, inclusive na seara tributária.

Em síntese: em vista de toda a exposição acima, corroborada por uma vastíssima base jurisprudencial consolidada perante o STF e STJ e, ainda, sob a égide dos princípios constitucionais previstos nos art. 1º, III e IV; art. 5º, caput e inciso XXXVI; art. 37, caput, todos da CF, e também com base nos princípios constitucionais implícitos da confiança, razoabilidade e proporcionalidade, resta claro que o manejo de referidas ações rescisórias não apenas é inconstitucional, como também ilegal.

*Rafael Ujvar é advogado tributarista do escritório jurídico DBA, associado Abralog.

Foto: Divulgação

Qual decisão entre depósito e armazém geral?

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*Por Pedro Silva

Muitas empresas enfrentam um desafio quando se deparam com a decisão de ter um depósito próprio ou escolher uma empresa que disponibiliza os serviços de armazém geral para guarda de seus produtos ou matéria-prima.

Quando tal situação é encontrada o recomendado é realizar um grande check em seu planejamento futuro para que a decisão financeira de tal escolha não impacte o negócio de forma negativa durante sua vida útil.

A utilização de um Depósito próprio é muito mais simples para regularização perante os órgãos reguladores nacionais, porém, necessita em algumas situações obedecer às regras impostas pelas normas reguladoras de segurança, bem como precauções de segurança, qualidade em ambiental impostas pelo negócio perante a tratativa de seus produtos ou matéria-prima.

A empresa que opta em ter um depósito próprio prioriza em ter um custo fixo para conta de estocagem de seus produtos ou matéria-prima, mas isso também reflete no tamanho de recurso disponível em situação de vale de venda ou produção a estrutura de armazenagem torna-se obsoleta com pouca utilização comparada com a estrutura inicialmente projetada. Em situações de projeção de alta de venda futura a estrutura de armazenagem torna-se ineficaz em razão de não suportar a demanda dos clientes e da produção com matéria-prima a depender do ciclo de compra.

No Depósito próprio a mão de obra operacional, sistemas, estruturas de acondicionamento, e equipamentos de movimentação são de uso exclusivo da empresa e todos os custos destes itens serão pagos integralmente sem opção de rateio. Quando a empresa opta pelo Armazém Geral tais itens acima são rateados entre as empresas que demandam os serviços de armazenagem.

A utilização dos serviços de Armazém Geral torna possível a absorver as demandas do mercado de forma mais flexível em comparação com o Depósito próprio, porém muitas vezes os valores desprendidos pela empresa são pontualmente mais elevados e outras contas como o transporte dos itens até o armazém e sua distribuição necessitam serem levados em conta para a escolha correta do Armazém Geral. A isenção de impostos de uma determinada localização pode fazer uma grande diferença neste cenário.

Outra situação é quando a empresa opta em ter o seu próprio armazém geral e tentar diluir estes custos com outras empresas, porém o processo de regularização é mais complexo necessitando da aprovação da junta comercial e de um fiel depositário da mercadoria armazenada. Sendo um processo muito mais demorado e que também depende da informação da homologação em diário oficial.

Atualmente existem empresas, muitas delas em plataformas online, que são agentes de conexão entre as empresas que demandam os serviços de armazenagem e armazéns disponíveis em várias localidades no país, tais serviços podem reduzir os custos com transportes para algumas regiões e possibilitar a penetração de seus produtos em regiões não exploradas mantendo os preços competitivos perante concorrentes regionais. Pedro Antonio da Silva – CREA: 5063158626 / Engenheiro de Automação e Mestrando em Inovação Tecnológica UNIFESP.
Foto: Divulgação

Economia e estabilidade política são os principais desafios para os negócios em 2023, aponta pesquisa da Amcham

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Crescimento da economia brasileira (67%) e estabilidade política e democrática (56%) são os principais desafios para os negócios em 2023, segundo pesquisa inédita da Amcham Brasil, com 465 empresários de todo o País. A pesquisa foi respondida majoritariamente por líderes C-level de empresas de grande e médio porte. Um total de 465 líderes empresariais foram ouvidos pela Câmara Americana em pesquisa sobre perspectivas para o ano.

Outros fatores citados pelos executivos como fonte de preocupação para este ano foram segurança jurídica e regulatória (34%), disponibilidade e custo de mão de obra (28%) e incertezas sobre o cenário internacional (24%).

“O desejo do setor empresarial por crescimento econômico combinado com um cenário político estável é uma das principais mensagens captadas pela nossa pesquisa. Ambos os fatores estão intimamente ligados e se influenciam mutuamente”, comenta Abrão Neto, CEO da Amcham Brasil, entidade que reúne mais de 3.500 empresas, representativas de 1/3 do PIB brasileiro.

Reforma tributária é prioritária 

Para 68% dos executivos, a principal medida a ser priorizada pelo novo governo para impulsionar a economia é a reforma tributária. No entanto, mais da metade dos respondentes (66%) não acreditam ou entendem serem baixas as chances de sua aprovação em 2023. Apenas 34% vislumbram média ou alta probabilidade de uma reforma tributária passar neste ano.

“O ceticismo do setor privado encontra lastro na realidade. Há anos se discute, sem sucesso, uma reforma tributária abrangente. O tema é urgente, complexo e, para avançar, demandará a liderança do governo e o engajamento ativo do setor produtivo. A Amcham tem buscado apoiar e mobilizar os seus associados nessa direção”, comenta Abrão Neto.

Segundo os participantes, na busca pelo crescimento econômico, o governo também deveria enfatizar o equilíbrio fiscal (51%), segurança jurídica e redução de burocracia (39%), fortalecimento da estabilidade política e democrática (36%) e uma política industrial eficiente e moderna (29%).

A Amcham consultou, ainda, se os empresários observam uma relação direta entre estabilidade democrática e desenvolvimento econômico do Brasil. Para a maioria (78%), a avaliação é que existe uma correlação alta entre os temas.

Agenda sustentável e prioridades de gestão 

Na visão de 51% das empresas participantes, a agenda de sustentabilidade e meio ambiente possui alta relevância em 2023. Outras 31% conferem importância média para a pauta ambiental. Apenas 18% indicaram baixa relevância para o tema em seus negócios no ano.

Entre as áreas de maior interesse das empresas na agenda ambiental e de sustentabilidade, destacaram-se eficiência energética e/ou energias renováveis (62%) e reciclagem, circularidade e manejos de resíduos (40%). Foram citados, ainda, o interesse na redução de gases de efeitos estufa (22%), mercado regulado de carbono (20%) e bioeconomia (20%).

A pesquisa

A pesquisa “Plano de Voo: Perspectivas e Análises 2023” da Amcham Brasil ouviu, de 19 de janeiro a 3 de fevereiro, importantes líderes empresariais sobre as suas expectativas para o ano corrente.

Os dados, que serão divulgados no encontro realizado pela entidade, na sede da Bolsa de Valores do Brasil (B3), no dia 13 de fevereiro, estão disponíveis na integra no site da Amcham.

Foto: iStock

TAFF Brasil prevê crescimento de 16% para 2023

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O consumo nos lares brasileiros, medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), encerrou 2022 com alta de 3,89%% na comparação com 2021. Para 2023, é previsto um crescimento de 2,5% do consumo nos lares. Diante desse cenário, A TAFF Brasil, um dos principais integradores logísticos para a cadeia fria de alimentos, prevê crescimento de 16% em novos negócios para 2023.

Segundo o presidente, Marcelo da Paixão, esse desempenho é projetado com base na aquisição de novos clientes nos segmentos da indústria e varejo.  “Já destinamos investimentos em novos centros de distribuição, principalmente para as regiões Nordeste e Sul para aumento da capilaridade de atuação e distribuição de cargas”, destaca ele.

A empresa com quase 30 anos de atuação na logística para a cadeia fria de alimentos, encerrou 2022 com crescimento de 38% em faturamento bruto na comparação com 2021.

Com capilaridade de atuação em mais de 1.200 cidades no País, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, e também no Centro-Oeste e Sudeste, em 2022, suas operações movimentaram quase 70 mil toneladas de cargas que totalizaram mais de 360 mil entregas.

 A TAFF Brasil atende toda a cadeia do frio, com expertise no transporte, armazenagem e distribuição de alimentos congelados (-18°C a – 22 °C), resfriados (0°C a 9°C) e climatizados (17°C a 22°C). O principal diferencial de sua operação é a distribuição de cargas fracionadas (com pequenos volumes).

 Crescimento sustentável

 Nos anos de 2019 a 2022, a TAFF Brasil obteve crescimento de 20% no faturamento. “Com o isolamento social, houve aumento do consumo de alimentos e bebidas processados, impulsionando a demanda por espaço de armazenamento refrigerado e logística. Assim, enquanto vários setores sofreram grandes perdas, o setor de logística da cadeia fria viu seu movimento crescer.

“Para nós, o ano de 2020 foi excelente, pois enquanto a entrega para restaurantes caiu 90%, vimos a venda para o setor de varejo crescer mais de 80%, pois com o home office, o consumo alimentar mudou muito, com as pessoas comendo mais e em casa.

A TAFF Brasil possui um centro de distribuição localizado em Barueri (SP), com mais de 11 mil metros quadrados, 5 mil posições, 33 docas com niveladoras (solução que permite o descarregamento para qualquer tipo de veículo de carga).  Em Contagem (MG), o seu centro de distribuição com 2 mil metros quadrados, 2 mil posições paletes. Também possui 18 bases operacionais localizadas nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, com transporte, distribuição e armazenagem de alimentos. A frota é composta por carretas refrigeradas e equipadas com divisórias tripartidas para temperaturas distintas (climatizado, resfriado e congelado e mais de 600 veículos agregados em todo o País.

Foto: Divulgação

BBM Logística encerra 2022 com R$ 2 bilhões de receita de vendas, melhor resultado de sua história

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BBM Logística é associada Abralog

A BBM Logística, um dos maiores operadores logísticos do modal rodoviário do Brasil e do Mercosul, encerrou 2022 com R$2 bilhões em receita operacional bruta. Em 2021, esse número foi de R$ 1,598 bilhão. Além disso, um outro recorde foi registrado: R$ 455,3 milhões de receita líquida operacional no quarto trimestre de 2022 (4T2022). Considerando o ano de 2022, a companhia registrou R$ 1,631 bilhão, 20,3% superior a 2021. O Ebitda (Lajida, em português, que significa Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) também foi o maior da história: R$ 50 milhões entre outubro e dezembro — chegando a R$ 144,9 milhões em 2022. 

Os resultados mostram a capacidade operacional e a resiliência da BBM em um cenário desafiador para todo o setor de transporte e logística, como foi 2022. “No âmbito global, o mercado foi impactado pela escalada de preços nas cadeias de suprimentos e o conflito na Ucrânia; e em nível nacional, com a instabilidade econômica, os efeitos das fortes chuvas e dos bloqueios de rodovias. Ainda assim, a BBM obteve o melhor resultado operacional da sua história”, destaca o CEO da empresa, André Prado. Segundo o executivo, a performance positiva tem como respaldo o resultado da manutenção da carteira de clientes, o processo bem-sucedido de repasse dos custos, o foco na racionalização de despesas e o aumento da alavancagem operacional.

Vale destacar o crescimento de 49% das receitas nas operações florestais no 4T22, em função, principalmente, da mobilização e ramp up de um novo contrato. Nas operações dedicadas, a receita líquida avançou 39,4% em relação ao 4T21, e totalizou R$ 163,9 milhões no trimestre. Outra operação com crescimento acelerado foi a de E-commerce, que avançou 33% no ano. No segmento de Transporte, o nível de serviço prestado atingiu patamar recorde nesse último trimestre, com uma retenção de carteira acima de 98%.

O pipeline comercial se manteve bastante aquecido, com a conquista de 990 novos contratos e acordos comerciais no ano, totalizando novas receitas de R$ 350 milhões. No último trimestre, foram fechados 280 novos contratos ou acordos comerciais, que representaram cerca de R$ 105 milhões de novas receitas. O backlog de negócios em implantação ou em ramp up totalizava, em 31 de dezembro, aproximadamente R$ 500 milhões. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, vem em processo de redução, passando de 4,58x no segundo trimestre, para 2,72x no 4T22, fruto de um melhor desempenho operacional, associado a uma boa gestão de caixa e esforços para diminuir a necessidade de capital de giro, permitindo ganhos de eficiência e margens.

A BBM Logística

A BBM Logística é um dos principais operadores logísticos rodoviários do Mercosul e foi eleita em 2021 pelo Financial Times como uma das oito transportadoras que mais cresceram nas Américas, sendo a única representante do Brasil. Alicerçada sob o conceito End-to-End, operando desde a matéria-prima até o consumidor final, a companhia fornece soluções logísticas de e-commerce, transporte fracionado e carga geral, internacional, além de operações dedicadas para os segmentos florestal, químico, gases industriais e outros. A BBM tem uma história de 27 anos de atuação, tradição e know-how em operações dedicadas e se torna um consolidador do setor de transporte rodoviário a partir da entrada do fundo de Private Equity Stratus e da nova equipe de gestão em 2017, adquirindo empresas de altíssima reputação como Transeich (2018), Translovato (2019), Translag (2020) e Diálogo (2020), além de ser listada na B3 desde 2019. Hoje, com mais de 5.600 funcionários, mais de 4 mil veículos em operação e aproximadamente 20 milhões de entregas por ano, a BBM é a única empresa totalmente Omnichannel do mercado brasileiro, provendo soluções logísticas para qualquer canal de venda.

Foto: Divulgação

Colliers mostra que Sudeste recebeu 9 das 10 maiores locações logísticas de 2022

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Colliers é associada Abralog

A Colliers, líder global em serviços imobiliários e administração de investimentos, e sócia-apoiadora da Abralog, acaba de divulgar a pesquisa sobre as locações dos condomínios logísticos no Brasil. O levantamento mostra que, no ano de 2022, a região Sudeste, composta pelos estados de Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, recebeu 9 das 10 maiores locações registradas em 2022. Destaque para Minas Gerais com 4 locações, todas acima de 50 mil m².

Além disso, a pesquisa revela que o e-commerce foi o segmento que mais locou área no ano. No acumulado do ano, a absorção líquida — diferença entre locações e devoluções — foi semelhante ao observado em 2021, 2,326 mil m². O indicador ficou positivo para todos os estados. São Paulo (1.005 mil m²), Minas Gerais (332 mil m²) e Rio de Janeiro (143 mil m²) são os estados onde ele foi mais expressivo. Já Goiás, Pará e Amazonas tiveram os menores saldos, 9 mil m², 10,4 mil m² e 13 mil m², respectivamente.

O Departamento de Inteligência de Mercado da Colliers comenta que o inventário entregue no quarto trimestre foi de 155 mil m², sendo 94 mil m² em São Paulo e 61 mil m² em Minas Gerais. Assim, o inventário de condomínio logístico classe A+ no Brasil está em 23,2 milhões de m². Trata-se de um crescimento de 17% em relação ao 4º trimestre de 2021.

A taxa de vacância teve queda de 0,6 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, fechando 2022 em 10,8%. As maiores taxas de vacância estão nos estados do Rio de Janeiro (17%), Rio Grande do Sul e São Paulo (12%). Os demais estados registraram taxa de vacância abaixo de 1 dígito. Alagoas, Amazonas, Goiás, Paraíba e Sergipe estão 100% ocupados.

Preço médio pedido de locação (R$/m²/mês)

Segundo o levantamento, o preço médio dos condomínios logísticos no Brasil apresentou alta nos últimos meses, encerrando o ano em R$ 22,92/m²/mês. Se realizarmos a correção de preços pelo IGP-M e considerarmos um contrato iniciado em dezembro de 2019, a defasagem é de 28%.

O estado da Bahia registrou o maior preço médio pedido nacional, R$32,4/m²/mês, seguido por Paraná e Distrito Federal, com R$27,7/m²/mês e R$ 26/m²/mês, respectivamente.

De acordo com o Departamento de Inteligência de Mercado da Colliers, a previsão de entrega para 2023 é de aproximadamente 2.580 mil m². A região sudeste deve receber mais de 80% deste inventário previsto, seguido pelo Nordeste (11%), Sul e Centro-Oeste, ambos com menos de 10%. Destaque para Guarulhos, região localizada no estado de São Paulo, com mais de 500 mil m².

A Colliers

A Colliers (NASDAQ, TSX: CIGI) é uma empresa líder em serviços profissionais diversificados e gestão de investimentos. Com operações em 63 países, os 18.000 profissionais empreendedores trabalham colaborativamente para prestar consultoria especializada em imóveis e investimentos aos clientes. Há mais de 27 anos, a liderança experiente com significativa propriedade interna entregou retornos de investimento anuais compostos de aproximadamente 20% aos acionistas. Com receitas anuais de US$ 4,6 bilhões e mais de US$ 92 bilhões de ativos sob gestão, a Colliers maximiza o potencial de propriedades e ativos tangíveis para acelerar o sucesso de nossos clientes, investidores e pessoal.

Foto: Divulgação

Aos 20 anos, a Prestex, nova sócia da Abralog, busca alta performance no mercado B2B

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Prestex é associada Abralog

ENTREVISTA MARCELO ZEFERINO | COO DA PRESTEX CARGAS EXPRESS

| Conte um pouco da história da Prestex

A Prestex Carga Express foi fundada há 20 anos, em 2003, com uma característica incomum à época: realizar trabalho que gerasse competitividade ao consumidor final. Essa visão inicial deu certo e a empresa rompeu os limites regionais e hoje ocupa um espaço importante na logística emergencial nacional.

| Quais os principais diferenciais da marca, o que ela oferece ao mercado?

O grande diferencial da Prestex é a junção de tecnologia, performance e pessoas. Uma das grandes preocupações é não perder as características que fizeram ela chegar até aqui. Acompanhando as tendencias internacionais, em 2009 a Prestex criou um sistema próprio de gestão da cadeia logística, para levar ao cliente final uma percepção amigável ao processo logístico, ou seja, não é necessário ser um expert em logística para contratar uma demanda, mas, se você for um expert em logística, se sentirá completamente à vontade e representado na Prestex. Preservar as características de cada individuo, e levar o tempo todo, permanente, novas perspectivas de performance e soluções ao mercado, é o que motiva a Prestex a evoluir, a aprender sempre.

| Qual a estrutura da companhia?

Da esquerda para a direita, Rodrigo Lizot, CEO e fundador da Prestex, a Diretora de Estratégia, Elizabete Loz, e o CMO Marcelo Zeferino.

Hoje a Prestex atua com o modelo Asset Light, ou seja, nosso principal ativo são as pessoas, e o que proporciona a elas condições de melhor atender o mercado. Toda nossa cadeia de transporte é contratada através de uma rede de distribuição, que é  gerida pela Prestex sob modelo de concessão, permitindo que possamos ter cobertura nacional irrestrita e gestão de qualidade em tempo real, gerando um SLA acima de 99% nas operações. 

Falando em infraestrutura corporativa, a Prestex possuí duas estruturas em SP (uma na Berrini e outra próximo ao aeroporto de Congonhas), uma base em Caxias do Sul (onde a empresa nasceu) e escritório no Recife. Essas bases, juntamente com os profissionais que atuam em home office, são responsáveis por gerenciar toda a cadeia e atender clientes espalhados pelo País.

| Como a empresa se vê?

Há 2 anos, passamos por um profundo processo de rebranding, quando mergulhamos fundo no propósito da marca e nos objetivos que nos motivam a longo prazo. Antes desse trabalho, tínhamos um apelo generalista. Olhandopara toda a cadeia, achamos que somente o emergencial não seria suficiente para atender o mercado. Hoje, nos vemos como uma solução completa para o cliente que busca não somente a emergencialidade, mas também a performance.

O comportamento de compra do brasileiro mudou muito pós-pandemia, e isso impactou diretamente o mercado B2B. Está mudança abriu espaço para discussão dentro das organizações quanto à alocação de investimento em logística. O retorno financeiro em uma cadeia estruturada pode e deve ser proporcional a qualquer área da empresa. Hoje, se uma empresa busca competitividade, atualização e performance logística, a Prestex é, sem dúvida, presença muito bem-vinda no mercado B2B.

 | Qual o papel da inovação no dia a dia da empresa?

A Prestex carrega consigo a inquietude dos inovadores, a todo momento buscamos desafiar o óbvio e levar provocações ao mercado, a fim desenvolver novas soluções. Devido ao segmento trazer muitas características de melhorias operacionais, e não de inovação, procuramos através de fóruns e debates (internos e externos) construções que façam sentido ao mercado e à empresa.

Outro ponto que comprava a presença de inovação constante na Prestex é a diversidade. Acreditamos que preservar as características individuais de nossos colaboradores, aliado a uma congruência de valores, faz com aflore a inovação, oriunda da diversidade –  hoje, 70% do corpo de gestão da empresa não veio da logística, e sim de segmentos que entendemos somar para a criação de soluções inovadoras.

| Em meio à intensa evolução tecnológica, como a Prestex cuida das pessoas?

A Prestex foi pioneira em soluções tecnológicas no segmento, porém não acreditamos que a tecnologia irá substituir o fator humano;  dessa forma, usamos a tecnologia para melhorar a experiencia do cliente e dos nossos colaboradores. Levar uma experiencia humanizada e personalizada faz parte do DNA da Prestex.

| Como vê a logística brasileira?

Pessoas, um dos diferenciais da Prestex.

Entendemos que após anos sendo vista apenas como custo e transporte, de alguns anos para cá a logistica vem conquistando espaço importante no debate corporativo. Momentos como o que vivemos na pandemia, dificuldade logística na Asia e efeitos climáticos, mostraram o quanto é importante a discussão e investimento na cadeia logística. A disrupção de conceitos antigos, levaram ao mercado novas possibilidades e novas maneiras de pensar o óbvio, e esse desafio leva maior competitividade e performance para disputas com players externos e internos. Entendo que ainda temos muito a evoluir nesse debate, mas o simples fato de o debate ter sido iniciado já faz com que tenhamos resultados importantes frente a tempos passados.

| E a multimodalidade, que é uma das principais bandeiras da Abralog?

O Brasil é um País de dimensões continentais. não é exagero discutir logística no Brasil com aspectos desta dimensão ?. A riqueza de culturas que temos faz com que o comportamento de compra seja totalmente influenciado por isso – uma empresa que pretende se estabelecer no Brasil, precisa considerar isso em seu planejamento, mas entender as opções logísticas é fundamental A multimodalidade permite muito além de opções, ela possibilita competitividade para a indústria.

| O que a Prestex quer ser até o final da década?

A Prestex busca estabelecer posição como principal solução logística de alta performance no mercado B2B no Brasil. Todos os esforços buscam capacitar nosso time, investindo em desenvolvimento, o que certamente irá repercutir em melhor atendimento, soluções competitivas e presença de mercado.

| Por que a Prestex se associou à Abralog?

A Prestex valoriza muito as relações, entendemos que a Abralog abre espaço para a discussão saudável e ativa sobre tudo que interfere e venha a influenciar a logística. Participar ativamente desse fórum de discussões nos permite entender os movimentos do setor e contribuir para a evolução da cadeia.

Fotos: Divulgação

Correios investe em veículo compacto para otimizar entregas

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Em continuidade à política de modernização e ampliação da frota dos Correios, a estatal entra em 2023 com um novo modelo de veículo nas ruas. Mais de 1.170 furgões de 400kg (Fiat Mobi), projetados exclusivamente para os Correios, foram entregues prioritariamente em municípios que não possuem veículos próprios ou onde a motocicleta não comporta o volume de objetos a serem distribuídos.

O espaço interno do veículo foi totalmente adaptado para armazenar encomendas e correspondências, com divisórias adequadas para a separação da carga. Versátil e econômico, o carro possui capacidade volumétrica de 1m³ e custou 63% do valor de um furgão de 600 kg (Fiorino), também utilizado pela empresa.

“Por seu tamanho compacto, o novo furgão é ideal para entregas em locais de difícil acesso, como vielas e becos, contribuindo assim para a universalização dos serviços postais, um dos fundamentos mais importantes dos Correios”, destaca o diretor de Operações da empresa, Carlos Henrique de Luca Ribeiro. A nova aquisição trouxe, ainda, mais comodidade para a população, pois reduz a necessidade de deslocamento do cliente até uma agência dos Correios para a retirada de objetos volumosos.

Os veículos estão sendo entregues, prioritariamente, em distritos (regiões de entrega de um carteiro) que fazem mais de uma saída e distribuem pelo menos 70 pacotes por dia. Para o carteiro Antônio Sousa Figueiredo, lotado há 44 anos na Superintendência Estadual dos Correios no Maranhão (SE/MA) e atualmente lotado no Centro de Distribuição Domiciliar de Caxias, o furgão facilitará o estacionamento nas áreas centrais da cidade. “Por ocupar menos espaço, com o Mobi será possível realizar todas as entregas do dia tranquilamente, abastecendo a carga uma vez a cada turno de distribuição”, pontuou.

Só no último ano, a estatal investiu cerca de R$ 350 milhões na ampliação e renovação da frota de veículos da empresa, totalizando 5.092 veículos e 1.753 bicicletas cargo com baú adquiridos. As primeiras unidades dos furgões de 400kg foram incorporadas à frota da empresa em agosto de 2022 e, atualmente, todos os Estados do país já foram contemplados com os novos veículos.

Fonte: MERCADO & CONSUMO

Foto: Divulgação

GoodStorage inaugura 21ª unidade de SelfStorage em São Paulo

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A GoodStorage, especialista em espaços inteligentes, inaugura a sua 21ª unidade de SelfStorage. Desta vez, no bairro Perdizes, região residencial com forte concentração de comércios e serviços, próxima aos shoppings Bourbon e West Plaza, além do Estádio de futebol, Allianz Parque e estações da CPTM e Metrô. A nova loja conta com 3.600 mil m², distribuídos em boxes de 1m² a 250m², já disponíveis para locação.

“Nosso crescimento colabora com a mobilidade de São Paulo, aproximando locatários de seus lares e/ou empresas, uma vez que oferecemos espaços inteligentes em regiões estratégicas da cidade, como é o caso de Perdizes. O distrito já é conhecido pelo forte desenvolvimento e acessibilidade, e continua expandindo. A exemplo das novas estações da linha 6-Laranja do Metrô, já em obras na região”, explica Thiago Cordeiro, CEO da GoodStorage.

A unidade Perdizes fica localizada na Rua Cotoxó, 303, com fácil acesso para a Marginal Tietê e para o centro de São Paulo. A 10 min da Estação terminal Palmeiras-Barra Funda e a 800 m da estação Campo Belo, Linha 5 — Lilás do Metrô. Além disso, também está a 800m da Avenida Alfonso Bovero e a um quarteirão da Avenida Pompéia, com facilidade de acesso também à Avenida Sumaré e Viaduto Antártica.

A partir do modelo de “self-storage”, a nova unidade permite que espaços a partir de 1m² sejam locados, sem burocracia e sem fidelidade, para virarem uma extensão da casa, principalmente neste cenário em que o mercado imobiliário segue a tendência de moradias com metragens reduzidas, ou seja, a GoodStorage pode ser uma boa opção para transferir e armazenar diversos tipos de objetos, como decoração, escritório, móveis, coleções e arquivos pessoais que não cabem mais na casa ou no apartamento.

Já os espaços maiores também são uma solução eficiente para empresas, principalmente de e-commerce, que podem utilizar o espaço para estocagem de produtos e como pontos logísticos estratégicos para a “última milha”, de forma a se aproximarem mais de seus clientes finais, eliminando gargalos até a entrega, facilitando a mobilidade e, consequentemente, reduzindo os custos de logística.

Dentre as demais facilidades, estão: câmeras de vigilância com monitoramento 24 horas por dia; acesso por biometria ou senha individual para controle de fluxo; rede Wi-Fi gratuita e espaço de convivência; lojas Goods com suprimentos para embalar e armazenar; central de atendimento com equipe própria e comunicação ágil e assertiva; além de contratos flexíveis, permitindo a migração para espaços maiores ou menores, conforme a necessidade do locatário.

Informações

  • Endereço: Rua Cotoxó, 281

Horário de funcionamento:

  • Segunda à sexta-feira das 7h às 19h
    Sábados e feriados das 9h às 17h

Espaços disponíveis:

  • De 1m² a 250m²

A GoodStorage

Fundada em 2013 por Thiago Cordeiro, a empresa se propõe a revolucionar o mercado de mobilidade urbana em São Paulo, seja atendendo pessoas físicas, como também empresas de diversos segmentos, indústrias e e-commerce com capilaridade, escala e flexibilidade por meio das unidades de self-storage e dos parques empresariais. Com investimento da Evergreen Investment Advisors, gestora de fundos com aproximadamente US$ 5,7 bilhões sob gestão ao redor do globo, a GoodStorage atua principalmente na cidade de São Paulo, operando mais de 20 unidades em solução de auto armazenagem urbana distribuídas em 250.000 m² e 7 unidades previstas para o próximo ano.

Foto: Divulgação

Governo federal apresenta ações para facilitar escoamento da próxima safra

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As ações prioritárias para facilitar o escoamento da safra agrícola de2022/2023 foram detalhadas pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, aos participantes da 87ª reunião ordinária da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística (Ctlog). O fórum reúne representantes de 63 órgãos e entidades do país ligados a setores como agricultura, pecuária e transportes.

São 39 empreendimentos nos principais corredores logísticos de exportação do país. Haverá entregas e retomada de obras, licitações, assinatura de ordens de serviço e dos trabalhos de manutenção nas principais rotas rodoviárias. Todas as ações fazem parte do eixo 3 do Plano de 100 Dias, lançado pelo Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes, em 18 de janeiro.

Conforme o ministro, a estratégia federal tem o objetivo de melhorar a qualidade das estradas que ligam o produtor brasileiro aos principais terminais de exportação. Assim, até abril, são prioridade intervenções nas estradas do Arco Norte — em especial as que dão acesso aos portos de Santarém (PA), Vila do Conde (PA) e Itaqui (MA) — e do Corredor Sul-Sudeste — que seguem até os de Santos (SP) e Vitória (ES).

O escoamento da safra 2022/2023 deve ter seu fluxo intensificado nas rodovias federais a partir da segunda quinzena de fevereiro, atingindo o pico entre março e abril. A expectativa é de que 141 milhões de toneladas de produtos sejam destinadas ao comércio exterior neste ano. Esse volume corresponde a 48% das exportações e é capaz de alimentar até 800 milhões de pessoas, ou 10% da população mundial.

Investimento

Os empreendimentos vão garantir melhor escoamento da produção, mais segurança para as pessoas e mais desenvolvimento. “Nós vamos investir R$ 2,7 bilhões até o fim deste ano em melhorias das nossas rodovias no Arco Norte e no Corredor Sul-Sudeste. Apenas no estado do Mato Grosso, vamos aplicar R$ 500 milhões neste ano em recuperação de rodovias”, anunciou o ministro, citando o estado que possui a maior produção de grãos do Brasil.

“O Plano Safra deste ano representou um grande momento para a infraestrutura brasileira. Já no mês de janeiro, foram destinados recursos para a manutenção da nossa malha rodoviária e nós conseguimos, imediatamente, fazer melhorias nas nossas rodovias, algo que não acontecia nos últimos 10 anos”, comentou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Fonte: Portal ERP

Foto: Divulgação

Abralog faz bem para sua logística.

Luís Maurício Bressan assume diretoria da Sky.Simple, plataforma da Sky.One

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A Sky.One, companhia multiplataformas, acaba de anunciar a contratação de Luís Maurício Bressan como novo Diretor de Operações e Finanças da Sky.Simple, plataforma que provê soluções financeiras que dinamizam a relação entre parceiros comerciais, facilitando o acesso a antecipação de recebíveis via operações de risco sacado.

Com uma carreira consolidada no mercado financeiro, o executivo assume um novo desafio na área de tecnologia com o intuito de simplificar e estreitar a relação dos clientes da companhia com seus respectivos fornecedores e financiadores.

De acordo com Bressan, a solução Sky.Simple é um importante elo de conexão entre Cedentes, isto é, os fornecedores demandantes de financiamento, Sacados, as empresas âncoras que “emprestam” sua qualidade de crédito para que seus fornecedores se beneficiem de taxas de desconto mais competitivas e, por consequência, preservem boa saúde financeira, e Financiadores, os quais cada vez mais criteriosos na concessão de crédito, desejam financiar cadeias produtivas, mas com mitigado risco de inadimplência.

Nesse sentido, a plataforma atua como uma alavanca estratégica na realização de bons negócios para todos os envolvidos. “Chego à Sky.One para aperfeiçoar ainda mais a solução Sky.Simple, de forma a identificar a dor do cliente e apresentar a proposta adequada a cada realidade e de forma escalável. Tudo isso, claro, de forma simples, ágil e automatizada para que o cliente possa acompanhar todo o processo”, afirma Bressan.

O Portal de Fornecedores é nativo da plataforma Sky.Simple e elimina processos manuais de conciliação. Nele, os fornecedores acessam informações em tempo real, consultam seu histórico de relacionamento e acompanham detalhes de todos os títulos. “Este recurso desenvolvido pela Sky.One promove uma gestão eficiente para a cadeia de fornecedores, desonera o time do contas à pagar do cliente, reduz atritos e oferece integração com os principais sistemas de gestão do mercado”, ressalta o executivo.

A trajetória profissional de Bressan

Com vasta experiência na área financeira, a trajetória profissional de Bressan como gestor começou em 1999 no Banco Alfa. Enquanto Gerente de Repasses, o executivo atuou em importantes operações de financiamento às telecomunicações e posteriormente na implantação do novo Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). “Foi uma revolução para a época. O PIX dos anos 2000”, relata.

O executivo teve ainda uma passagem de destaque no Unibanco, como gestor das operações de consumo do banco, liderando a administração de várias reservas bancárias, contas a pagar e contas a receber de diferentes business units. Foi nesta ocasião que conheceu o atual CFO da Sky.One, Rodrigo Tremante, com o qual voltou a se reencontrar no banco Carrefour, onde atuou como Tesoureiro até 2011.

Após 13 anos atuando em bancos, Bressan assumiu um novo desafio no Carrefour, agora no setor de varejo, em que pôde contribuir com sua experiência bancária para sistematizar processos no segmento, assumindo a liderança da operação de risco sacado do Grupo Carrefour. Nessa oportunidade, o executivo atuou no redesenho da gestão do negócio, transformando-o numa das maiores operações do varejo brasileiro.

Após 14 anos de grupo Carrefour, a oportunidade de ingressar no segmento de tecnologia instigou nova mudança de rota na carreira de Bressan. “Conheci a atuação da Sky.One, encantei-me com o projeto, com a plataforma Sky.Simple, com as pessoas e cultura. Por isso aceitei o desafio de estar aqui, contribuindo com meu conhecimento para que nossos clientes revolucionem seus negócios por meio da tecnologia e do risco sacado”, esclarece Bressan.

O profissional reforça ainda que sua expertise em operações financeiras e em mercados de capitais tem muito a somar à plataforma. “Usarei essa experiência para facilitar o acesso dos clientes a diferentes alternativas de financiamento. Quero ajudar nosso cliente a ter o melhor entendimento do produto, deixar seu dia a dia mais simples, ágil e integrado, sem contar na possibilidade de geração de receita e redução de atritos com fornecedores”, afirmou Luís Maurício Bressan.

Novas oportunidades

O novo Diretor de Operações e Finanças da Sky.Simple explica que além de ajudar clientes em busca de crédito, a ideia é conectar financiadores não apenas com o risco sacado, mas também com operações estruturadas.

O propósito do executivo, em consonância com a companhia, é que clientes e fornecedores utilizem a plataforma Sky.Simple para visualizarem as mesmas informações num único lugar, mas com a devida clareza do que interessa a cada lado. “Nosso objetivo é que realmente a tecnologia seja um apoio para desafogar o financeiro, além de trazer financiadores e construir novas possibilidades de negócios”, comenta Bressan.

A plataforma já atende clientes do mercado de varejo, mas a companhia está preparada para ampliar para outros setores como agronegócio, serviços e indústria. “Normalmente, um varejista alimentar, por exemplo, possui muitos fornecedores, de portes distintos, com um grande número de notas emitidas contra si. Este setor nos preparou para atender grandes volumes e agora estamos prontos para qualquer outro segmento”, pondera Luís.

O executivo também almeja ampliar o nível de governança das operações na plataforma. “A partir do momento em que nossa solução assume a governança da documentação suporte, torna-se muito mais atrativa não só para financiadores, mas para potenciais investidores. Eu vivenciei este cenário em grandes corporações e posso contribuir na identificação e eliminação de eventuais vulnerabilidades”, pontua Bressan. A expectativa é que a equipe Sky.Simple cresça cerca de 40%, de acordo com a performance do negócio. O aumento do time está amparado nas operações de risco sacado e atendimento ao cliente.

Fonte: Portal ERP

Foto: Divulgação

Abralog faz bem para sua logística.

MadeiraMadeira contrata Leandro Bassoi, ex-Meli, como Diretor de Operações

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O unicórnio MadeiraMadeira, empresa ‘one stop shop’ para casa que oferece produtos para construção, reforma e decoração, acaba de anunciar a chegada de Leandro Bassoi, ex-Mercado Livre, para assumir a posição de COO (Diretor de Operações) da varejista. Robson Privado, co-fundador que até então ocupava o cargo, agora passa a focar no crescimento da empresa, atuando como CGO (Diretor de Crescimento).

“A história de crescimento e expansão da MadeiraMadeira tem todos os componentes de uma história de sucesso. Começando durante uma crise e adaptando um modelo de Drop Shipping, passando pela expansão de categorias, abertura do marketplace, lançamento da operação logística própria com a BulkyLog, e chegando nas aquisições da ITrack, Iguanafix e CasaTema, que vêm para fortalecer o ecossistema mais completo para a casa que está reinventando a forma como pensamos onde moramos no Brasil”, comenta Bassoi.

O executivo, que também passou por empresas renomadas como Walmart e Accenture, ficará responsável pelas operações de supply chain de ponta a ponta, desde a coleta de produtos nos fornecedores até a entrega aos consumidores, reforçando o posicionamento da marca de obsessão pelo cliente.

Além do aplicativo e canais de venda online e por telefone, um dos diferenciais da MadeiraMadeira são as guide shops, que já ultrapassaram a marca de 100 unidades pelo país e contarão com a experiência de Bassoi para atingir os planos de expansão em 2023, quando pretendem terminar o ano com um portfólio 30% maior.

Fonte: Logweb

Foto: Divulgação

Abralog faz bem para sua logística.

Onlog realiza em SP segunda rodada do empreendimento franquias logísticas

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A Onlog, que há um ano apresentou em São Paulo modelo de franquia para entregas logísticas, volta ao mesmo cenário, no sábado, 11.2.2023, para uma nova rodada de divulgação do negócio, agora com mais de 100 lojas integradas ao empreendimento, como revela seu CEO e fundador, Renato Jardim. “Esta nova divulgação deve-se ao fato de a Onlog vir ao mercado com um novo conceito no negócio de franquias, uma verdadeira revolução na relação entre franqueado e franqueador” diz.

O evento, que será realizado na Fecomércio, em São Paulo, terá início às 9 horas, com presença do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e de José Carlos Rocha Lima, ex-presidente dos Correios e criador do Sedex e da rede de franquia dos Correios. Na ocasião, também falarão no evento, previsto para terminar às 18 horas, especialistas no mercado de e-commerce e marketplace, como Luiz Vergueiro,  diretor do Mercado Livre; Rodrigo Calderaro,  diretor de Logística da Shopee; Guilherme Gatti – vice-presidente da Fedex; Rodrigo Pimentel – ex-capitão do BOPE; Theo Braga, CEO da Smart Money Education; Daniel Klaussner, presidente da Danlex; Cleber Soares, presidente da franquia Sorridents e Fabio Baracat, presidente da Sinerlog.

A Onlog

Renato Jardim, que há 27 anos atua no setor logístico, fundou a Onlog inspirado no boom do e-commerce entre 2020 e 2021, quando as vendas avançaram mais de 35%. Segundo Jardim, o diferencial da Onlog está em ser uma empresa multiplataforma de operações logísticas que permite ao cliente – um empreendedor buscando competitividade para fazer suas entregas, ou mesmo para uma pessoa física – escolher qual operador deseja utilizar. Seja pela agilidade ou preço.

Serviço

  • Dia: 11/02/2023
  • Horário: das 8 h às 18 h – após evento haverá Happy Hour para os convidados
  • Alimentação: serão servidos no local café da manhã, almoço e lanches durante as apresentações
  • Local: Fecomércio SP, Rua Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista, São Paulo-SP
  • Inscrição: https://apponlog.com.br/evento/

Foto: Neme Jimenez / iStock

Governo Federal discute com investidores relicitação do Aeroporto de Natal

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06Cerca de 25 investidores, entre CEOs de concessionárias de aeroportos e empresas do setor aéreo, estiveram reunidos com o Ministério de Portos e Aeroportos e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), nesta quinta-feira (2). Na pauta, a relicitação do Aeroporto Internacional de Natal — Governador Aluízio Alves (ASGA), em São Gonçalo do Amarante (RN).

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, abriu o evento afirmando existir um esforço grande do Governo Federal em dar viabilidade de aeroportos regionais, que possuem caráter de acessibilidade e de integração nacional. França ressaltou a necessidade de se investir em mecanismos que possam baratear o custo das passagens aéreas. “A nossa meta é duplicar a quantidade das pessoas que vão poder andar de avião e ampliar a quantidade de aeroportos estaduais”, afirmou.

Foram apresentados os diferenciais do aeroporto e um estudo de viabilidade para operadores aeroportuários interessados em investir na ampliação, manutenção e exploração da unidade aeroportuária, garantindo a manutenção da eficiência e a excelência na prestação de serviços. Presente na reunião, o prefeito da cidade, Eraldo Daniel de Paiva, apresentou o contexto econômico da cidade e as oportunidades de crescimento.

O diretor-presidente da ANAC, Juliano Noman, falou sobre a importância de ouvir os investidores para buscar, nessa fase de ajustes, a melhor solução para o ASGA. “Esperamos que a relicitação do aeroporto seja um marco para essa nova fase de integração do país pelo modal aéreo”, destacou.

O diretor de Assuntos Corporativos da Inframérica S/A, Rogério Coimbra, reforçou o compromisso de continuar mantendo o aeroporto com qualidade de serviço até a transição final para o novo concessionário. Ele indicou que a oportunidade é atraente para os investidores, informando que, no caso do ASGA, nunca faltou parceria com o governo.

O representante do Governo do Rio Grande do Norte, Bruno Reis, destacou o potencial econômico e turístico do Estado. Segundo ele, o aeroporto de São Gonçalo do Amarante, após a relicitação, vai contribuir ainda mais com o desenvolvimento da região como um todo.

Próximos passos

Ainda na tarde desta quinta-feira (2), serão realizadas reuniões técnicas promovidas pela ANAC com os investidores interessados. Já a publicação do edital de relicitação está prevista para entrar em pauta na Reunião Deliberativa da Diretoria Colegiada (REDIR) da ANAC, que acontecerá na próxima terça-feira (8). Na ocasião, também poderá ser definida a data do leilão.

ASGA

O aeroporto, situado no município de São Gonçalo do Amaranto, está localizado em uma região estratégica do Rio Grande do Norte, a 18 quilômetros do Porto de Natal e a 30 quilômetros do centro da cidade, além de ficar próximo a estradas que fazem ligação a outras capitais do Nordeste, como João Pessoa (PB) e Recife (PE). A cidade faz parte da região metropolitana da capital potiguar, que tem mais de um milhão de habitantes.

Inaugurado em 31 de maio de 2014, o terminal aéreo tem capacidade para receber seis milhões de passageiros por ano. Foi o primeiro do Brasil a ser concedido à iniciativa privada, quando começaram as rodadas de concessão de aeroportos no Brasil no início da década passada.

Foto: Sérgio Francês