sexta-feira, 29/03/2024

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Intralogística e eficiência operacional precisam estar no centro do debate da Logística em 2023

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TOTVS é associada Abralog

Angela Gheller, diretora de produtos de Logística da TOTVS

Depois de assumir uma posição vital para suportar grande parte dos segmentos da economia durante os períodos mais desafiadores da pandemia, a logística brasileira precisou se reinventar e 2022 foi um ano de consolidar as inúmeras transformações vividas. Operadores logísticos e embarcadores tiveram suas demandas multiplicadas e, com elas, surgiram também oportunidades de explorar novos mercados.

Também observamos que o setor logístico avançou na digitalização, porém, ainda é um processo que caminha gradativamente. Segundo o Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) de Logística, estudo realizado pela TOTVS em parceria com a H2R Pesquisas Avançadas, o segmento registrou uma média de 0,38 pontos — em uma escala de 0 a 1 –, reforçando um cenário de baixa internalização e aproveitamento tecnológico nas operações. O estudo identificou que há empresas que ainda não adotam sistemas especializados de gestão e ainda mantêm o controle se suas operações no papel e nas planilhas. Por isso, é imprescindível que o setor enxergue a tecnologia como aliada não apenas da produtividade, como também da rentabilidade do negócio.

A digitalização da operação não é uma ação pontual, mas sim uma série de modernizações que podem ser feitas em toda a cadeia logística, a começar pela intralogística, ou seja, organizar e controlar a entrada e saída de veículos e cargas para alcançar melhor gestão de armazéns, pátios e veículos. Nesse sentido, soluções como YMS, que garante uma visão holística de toda a operação que está programada; WMS, que faz a gestão integrada e automatiza processos, garantindo gerenciamento completo dos armazéns; e ferramentas de agendamento e de controle de pátios e portarias, que organiza entrada e saída dos veículos, otimizam os processos internos que impactam no desempenho de toda a operação.

A partir do cenário descrito acima, entro em outro tópico que o setor logístico precisa se atentar em 2023: a eficiência operacional. Diversos fatores impactam nesse quesito, como organização e controle de processos, gestão de custos, gestão de frotas etc. Segundo a pesquisa Panorama do Transporte de Cargas no Brasil, os custos logísticos subiram para 13,7% do PIB em 2022, participação muito maior do que em economias mais maduras, como dos Estados Unidos, em que o custo representa 7% do PIB. O estudo também aponta que o diesel — cujo preço subiu acima da inflação nos últimos dois anos — representa 37% do custo do transporte rodoviário de carga.

É imprescindível que as empresas invistam em tecnologias para aprimorar o monitoramento e organização, proporcionando maior controle e eficiência para a operação. E aqui falo, por exemplo, de dispositivos tecnológicos que acompanhem os transportes, de modo a prever e organizar revisões e manutenções dos veículos, evitando possíveis prejuízos e atrasos na operação. De forma inteligente, fazer a otimização logística, entendendo qual a melhor rota (em relação a tempo, segurança, localização e custos), além do aproveitamento do espaço da carga para melhor otimização dos veículos (quais volumes e dimensões de abastecimento, sem afetar a carroceria e a carga).

Em relação à transportes e digitalização, a chegada do 5G ao Brasil tem grande potencial de melhorar as atividades logísticas. As soluções — sejam essas device ou mobile — ganharão maior rapidez e latência de dados, fazendo a comunicação mais rápida entre os pontos da operação. Com isso, as empresas podem e devem se atentar para ferramentas e dispositivos de monitoramento e rastreamento de frotas, a fim de garantir que a operação esteja fluindo de forma prevista ou não, e assim controlar eventuais atrasos ou mudanças de planos, por exemplo.

Falando em tecnologias mais modernas, soluções como drones, IoT, blockchain e logística data driven também são novidades que estão sob atenção do setor logístico. No caso dos drones, ainda é baixa a utilização dessa ferramenta para a entrega ativa de encomendas; no entanto, já observamos seu uso para o monitoramento de armazéns e a contagem de inventários. O uso de IoT também se dá com mais frequência em armazéns, porém os dispositivos também podem ser bem utilizados para o abastecimento e controle de veículos.

Há empresas que já utilizam blockchain para garantir uma operação e transação ainda mais segura. A tecnologia pode ser utilizada para o rastreamento do estoque, para melhorar o frete e o transporte, garantir a verificação de autenticidade, além da segurança de faturamento e pagamentos e toda a transparência do processo. Já o conceito de data driven na logística é a aplicação de dados inteligentes na operação, ou seja, estruturar todas as informações e banco de dados disponíveis para promover uma operação mais eficiente e com tomadas de decisões baseadas em dados.

Essas soluções, e todas as outras abordadas, estão disponíveis no mercado para aplicação imediata. No entanto, é preciso relembrar e reforçar que cada empresa possui um nível de maturidade diferente. Por isso é preciso analisar cada caso isoladamente e quais ferramentas farão sentido para cada negócio. Digo e repito: na jornada de transformação digital não adianta querer pular etapas. Entenda em que momento sua empresa está, quais são os gargalos da sua operação, quais são suas principais dores a serem resolvidas para assim fazer investimentos em tecnologia inteligentes e que de fato podem mudar o ponteiro da sua empresa.

Projeto de Lei para retomada das ferrovias no Estado é aprovado na Alesp

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A Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) aprovou nesta terça-feira (29) o PL (Projeto de Lei) 148/22, proposto pelo Governo de São Paulo. A legislação aprovada prevê a retomada do modal ferroviário para transporte de cargas e pessoas em São Paulo através de shortlines — linhas de trajeto curto.

Elaborado pela SLT (Secretaria de Logística e Transportes) e enviado à Alesp pela Secretaria da Casa Civil, o PL 148/22 planeja a recriação do Departamento Ferroviário do Estado, que irá regulamentar as shortlines em SP. A exploração das ferrovias se dará de três formas: através de autorização especial, concessão ou PPP (Parcerias Público-Privadas).

Desde o ano passado, a SLT trabalha na elaboração do projeto. Em janeiro deste ano, criou o Grupo de Trabalho (GT) Ferrovias de SP, o qual, por sua vez, redigiu o PL 148/22 e prepara o Plano Estratégico Ferroviário de SP (PEF/SP).

“O PL 148/22 é essencial para o Estado de São Paulo exercer, no setor ferroviário, a mesma relevância que detém na economia nacional. Trata-se de um modal de suma importância para o PIB brasileiro, além de ser um meio de transporte mais sustentável, que vai gerar mais desenvolvimento e empregos ao Estado”, afirma o secretário estadual de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto.

Hoje, o transporte ferroviário de cargas no Estado de SP é todo executado pelas concessionárias federais Rumo, MRS e VLI. Dos cerca de 5.000 quilômetros de trilhos paulistas, a maior parcela em atividade concentra-se na Grande São Paulo e é operada para transporte de pessoas pela CPTM e Metrô. A outra metade da malha ferroviária no Estado está abandonada ou subutilizada — o Governo paulista pretende reativá-la.

A aprovação do PL 148/22 também beneficia o transporte ferroviário de passageiros. O Governo de SP assinou em abril convênio com municípios que farão parte do TIC (Trem Intercidades) São Paulo-Campinas, o primeiro do interior.

Publicidade do plano

Desde o início do ano, a SLT vinha apresentando — na figura do coordenador do GT Ferrovias SP, Luiz Alberto Fioravante — o PL 148/22 e o PEF/SP, em reuniões técnicas com prefeitos, autoridades locais e empresários de vários setores em diversas cidades paulistas, como Santos, Campinas, Sorocaba, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Presidente Prudente.

“Este é um dos maiores projetos do governo paulista. São Paulo deve ampliar sua capacidade logística contando com a malha ferroviária para transporte de cargas e de pessoas”, afirma Fioravante.

Foto: Governo do Estado de São Paulo

Ipiranga aproveita Copa e Novembro Azul para programa Carreta da Saúde

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Copa do Mundo e Novembro Azul são temas que a Ipiranga leva para campanha do Programa Carreta da Saúde na Estrada, criado há 15 anos. Os motoristas podem realizar exames para detecção de câncer de próstata, testes rápidos de PSA, Sífilis, HIV, entre outros. 

A Ipiranga tem tradição e parceria com o público das estradas e realiza a ação para reforçar o relacionamento com os caminhoneiros. Durante o período dos jogos, 58 postos recebem as carretas da Saúde. 

“A Ipiranga reconhece e valoriza o profissional da estrada, e ao longo dos anos desenvolveu soluções para simplificar seu dia a dia, como a estrutura oferecida nos postos Rodo Rede. Queremos reforçar nossa parceria com os motoristas de caminhão e criar valor para nossos revendedores”, diz Carlos Resende, vice-presidente da Rede Ipiranga.

Foto: Divulgação

Hidrovias do Brasil recebe aprovação para operar maior comboio do país

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A Hidrovias do Brasil, empresa de soluções logísticas integradas, é pioneira na operação do maior comboio do Brasil, composto por 35 barcaças, capacidade de transporte de até 70 mil toneladas e dimensões de 346 metros de comprimento e 75 metros de largura. A navegação acontecerá nos rios Tapajós, Amazonas e Pará, no Arco Norte, onde o comboio passa pelo trecho saindo de Itaituba/PA em direção à Barcarena/PA.

Com aumento em 40% na capacidade de transporte, quando comparado aos comboios atuais da Companhia de 25 barcaças, será possível levar mais carga em uma única viagem, garantindo ganhos na eficiência, redução de aproximadamente 10% no combustível por tonelada movimentada e consequente redução na emissão de carbono por tonelada transportada. A ação está alinhada às metas de mudanças climáticas do Compromisso Sustentável assumido pela Companhia, que visa apoiar a descarbonização do sistema logístico brasileiro. Na comparação com o modal rodoviário, o comboio substitui aproximadamente 1.666 caminhões por viagem.

“A nossa busca por melhoria contínua é incessante e a prova disso é esse projeto: desde o início das operações em navegação, em 2016, tivemos um crescimento em 118% no volume transportado por viagem e redução de 58% no custo operacional. Essa iniciativa se alinha ao objetivo da Companhia em entregar as melhores soluções de logística integrada de maneira segura, sempre com eficiência, inovação e sustentabilidade” destaca Gleize Gealh, Vice-Presidente de Operações da Hidrovias do Brasil.

A companhia possui operações nos corredores logísticos do Norte do país e na hidrovia Paraguai-Paraná, bem como no Porto de Santos, e entende a necessidade de investir em inovação e aprimorar continuamente as técnicas sustentáveis, trazendo benefícios para toda a cadeia relacionada à Hidrovias do Brasil.

A Hidrovias do Brasil

A Hidrovias do Brasil é uma empresa de logística integrada com foco no transporte hidroviário na América do Sul e atua em quatro frentes logísticas diferentes. No Norte (Itaituba-Barcarena, Pará), a empresa oferece uma alternativa logística para o transporte e escoamento de grãos originados principalmente no Mato Grosso e no Pará e destinados para exportação, a Companhia é líder na região, com capacidade de movimentar 7,2 milhões de toneladas por ano. Na Cabotagem, é realizado o transporte de minérios, principalmente bauxita, também originados no Pará e destinados para exportação. Já no Sul, a empresa opera na Hidrovia Paraguai-Paraná, com capacidade de movimentar quase 6 milhões de toneladas por ano de cargas diversas, como grãos originados no Paraguai e destinados para exportação, minério de ferro originados em Corumbá e destinados para abastecer a indústria Argentina e exportação, além de fertilizantes, celulose, entre outras. A Companhia também é arrendatária da área STS20 do Porto de Santos, destinada para recebimento, armazenamento e expedição de sal e fertilizantes, podendo chegar a uma capacidade de até 3,5 milhões de toneladas por ano.

A Hidrovias do Brasil foi fundada em 2010 e em 2020 fez o seu IPO no Brasil, passando a ser listada no segmento do Novo Mercado da B3 — demonstrando o seu elevado padrão de governança corporativa.

Foto: Divulgação

Natalia Resende será a supersecretária de Logística e Transporte de São Paulo

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O governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou nesta sexta-feira (25) Natalia Resende como titular de uma supersecretaria que reunirá as atuais pastas de Logística e Transportes com Infraestrutura e Meio Ambiente.

Resende é procuradora federal da AGU (Advocacia Geral da União) e foi consultora jurídica no Ministério da Infraestrutura, onde trabalhou com Tarcísio.

A pasta é vista como vital para o novo governador, uma vez que se trata da mesma área que o governador eleito ocupou no governo Jair Bolsonaro (PL).

“Ela me ajudou na estruturação de mais de uma centena de leilões de infraestrutura”, disse Tarcísio, em entrevista coletiva.

A pasta será responsável por obras e privatizações importantes nas áreas rodoviárias, de portos e também de saneamento. A Sabesp, que Tarcísio já disse que estudaria privatizar, por exemplo, ficará a cargo desta supersecretaria.

Tarcísio citou, inclusive, a situação da Sabesp. “Sempre coloquei na campanha que nós iriamos estudar a privatização da Sabesp para saber se esse seria o caminho que traria mais recursos, maior investimento, maior eficiência num prazo mais curto para a gente diminuir o tempo de universalização do saneamento com melhor tarifa. A gente vai realmente começar a estudar isso”, disse.

Segundo ele, “se for esse o melhor caminho para a sociedade”, ele será adotado. Caso contrário, a Sabesp continuará pública.

O governador eleito afirmou que pretende harmonizar infraestrutura e sustentabilidade. “Sustentabilidade vai ser uma marca deste governo. A gente vai procurar a liderança no que diz respeito de economia marrom para economia verde”, disse.

O DER (Departamento de Estradas e Rodagem), responsável por rodovias, é outro órgão importantes que ficará nas mãos do futuro secretário.

Tarcísio havia prometido um técnico para esta área. Atualmente, a pasta de Logística e Transportes é feudo da União Brasil, que só apoiou Tarcísio no segundo turno e agora ficou de fora da escolha.

Fonte: UOL

Foto: Divulgação

O teste de resiliência para o setor dos galpões logísticos

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Simone Santos, coordenadora do Comitê de Real Estate na Associação Brasileira de Logística (Abralog), e proprietária da SDS Properties, imobiliária que atua no segmento logistico, lembra que o mercado vinha em uma recessão entre 2014 e 2016. Apenas em 2018, houve um movimento de ‘flight to quality’ em que empresas migraram para imóveis melhores e mais baratos.

“Foi uma janela de oportunidades que os ocupantes tiveram para essa migração. Houve muito movimento favorável aos ocupantes no mercado e eles puderam se reposicionar para uma locação mais competitiva”.

Na ocasião, os investidores e fundos desse segmento preferiram ocupar os empreendimentos, mesmo que por um valor abaixo das projeções feitas para viabilizar os projetos.

“A ideia daquela época era ocupar”, lembra a especialista.

Santos afirma que 2019 foi o ano da virada com os primeiros indicativos de que o mercado retomaria o crescimento. Isso ocorreu meses antes do início da pandemia.

“Nos últimos meses de 2019 e começo de 2020, o ciclo começou a apontar para cima. Veio o susto com a pandemia, mas a partir do segundo trimestre, as coisas começaram a melhorar por conta do e-commerce que demandou empreendimentos em uma velocidade absurda”.

O ano de 2020 apresentou o que o mercado de galpões logísticos chama de absorção bruta – todos os imóveis locados – de 3,1 milhões de metros quadrados. O resultado foi quase 1 milhão de metros quadrados superior ao de 2019, que foi de 2,2 milhões de metros quadrados.

No ano seguinte, em 2021, o mercado seguiu aquecido até atingir 4,4 milhões de metros quadrados de absorção bruta.

“Foi disparado o melhor ano da série histórica desde que a gente começou a acompanhar o mercado em 2009”.

Mas 2022 não seguiu o mesmo ritmo, o que já era esperado, de acordo com Santos.

“Após todo ano que tem uma grande absorção, é natural que haja uma acomodação no ano seguinte porque as empresas precisam desta dinâmica”.

No entanto, os últimos trimestres de cada ano costumam demonstrar uma guinada no mercado. Por isso, 2022 deve superar a marca de 2019.

“Já era esperado que este ano não seria igual a 2021, mas olhando que ainda falta um trimestre e a gente já teve uma absorção bruta de 2,8 milhões de metros quadrados nos três trimestres do ano, já estamos melhores que o ano da virada de 2019 e, provavelmente, vamos superar 2020”.

Tudo indica que 2022 será o segundo melhor ano da série histórica do levantamento da Abralog, mas com características diferentes na comparação com 2021.

Simone Santos, coordenadora do Comitê de Real Estate da Abralog e proprietária da SDS

Desta vez, o mercado não ficou concentrado apenas no e-commerce, mas recebeu outras atividades, principalmente voltadas à indústria, varejo não ligado ao comércio eletrônico, peças de automóveis e embalagens.

“Diferentes atividades também foram responsáveis por essa absorção e, com essa entrada para a locação de espaços, a gente está tendo um desempenho bastante interessante com a presença, principalmente, de empresas como Heineken com grande demanda por espaços, além da indústria de pet voltada para o e-commerce a exemplo do Petlove”.

Ainda de acordo com os dados da Abralog, as locações são volumosas e estão acima dos 30, 40 e até os 50 mil metros quadrados que ajudam a compor o resultado de 2022.

Outro diferencial do ano foi a descentralização da demanda do eixo Sudeste para outras regiões como a do estado de Pernambuco por conta da necessidade do e-commerce ficar perto do público consumidor.

“Hoje, o Brasil tem estoque total de 23 milhões de metros quadrados. Desse montante, 53% estão no estado de São Paulo. Depois temos Rio de Janeiro com quase 11% e Minas Gerais com 10,5%. Em seguida, Pernambuco vem com 6,24% como o quarto maior mercado do país”.

Em São Paulo, o destaque foi o interior, que vinha com fraco desempenho até 2021, mas retomou o crescimento no segmento de logística em 2022 com companhias que não precisavam estar no ‘last mile’ e aproveitaram custos menores de locação.

“Houve queda na taxa de vacância com imóveis que estavam vagos desde 2019 e foram ocupados por empresas com vocação mais industrial e de vare

Perspectivas dos imóveis logísticos em 2023

O número de novo estoque, ou seja, de entregas de novos empreendimentos no ano que vem é expressivo.

De acordo com Simone Santos, já foi entregue 1,8 milhão de metros quadrados em 2022 e, até o final do ano, o resultado deve chegar a 3 milhões.

“As projeções de galpões são mais difíceis porque a construção é em blocos e o cronograma é sempre jogado para frente. É o setor que mais muda entre o que foi projetado e o que foi realmente entregue”.

Apesar da dificuldade de projeções para o setor, a especialista acredita que o número de 2023 fique no mesmo nível que o deste ano.

A partir das novas locações no mercado, é possível detalhar a vacância e o preço dos aluguéis.

A taxa de vacância – que mede o nível de imóveis vazios – este ano até o terceiro trimestre foi de 10,12%, de acordo com a Abralog.

“É uma taxa que vinha caindo, mas teve um leve aumento neste último trimestre devido à entrega de vários empreendimentos. Quando há entrega, é normal que a vacância suba. Neste caso, não é nada significativo porque a gente vinha de uma taxa em torno de 8%. Em 2017, a média de vacância no país era maior que 25%”.

Por região, o Rio de Janeiro é estado que mais sofre com vacância devido aos riscos de segurança e por estar entre dois estados que oferecem incentivos às empresas: Espírito Santo e Minas Gerais especificamente na parte sul. No mercado fluminense, a taxa é de 13,42%.

“Se você for para Ceará, Pernambuco, Amazonas e Sergipe, é tudo menos que 5% [de taxa de vacância]. São regiões onde a disponibilidade quase não existe.

Neste contexto, segundo Santos, o preço de locação reage. O terceiro trimestre de 2022 fechou a R$ 23 o metro quadrado após 2021 registrar R$ 20,64 na média nacional.

“O resultado considera a abertura em regiões como Guarulhos, Extrema, grande Vitória e Santa Catarina com empreendimentos sendo locados por R$ 30,00 o metro quadrado. Isso é consequência de um ano de inflação e do aumento do custo da construção em mais de 40% nos últimos dois anos. Se o preço não for repassado para a locação, a conta não fecha”.

Santos detalha o caso dos imóveis de Guarulhos, onde o metro quadrado locado em 2013 era de R$ 26 e, atualmente, está no mesmo valor.

“Houve um congelamento dos preços como consequência do custo da construção”.

O que esperar dos Fundos Imobiliários de logística?

O segmento de galpões teve uma evolução grande devido ao avanço do e-commerce, além de uma rapidez na adaptação da oferta às demandas, o que aconteceu em 2022.

“Houve uma rápida curva de construção no terceiro trimestre deste ano”, explica Danilo Barbosa, sócio e diretor de Research do Clube FII.

O analista apresenta dados da SiiLA, uma consultoria internacional no mercado imobiliário, sobre a vacância no Brasil que aumentou nos segmentos A+ e A de 9,9% para 11,4%.

TOP 10  MAIORES FUNDOS DE GALPÕES*

Código % do IFIX Retorno YTD Valor de Mercado Yield Anualizado P/VPA Volume Médio  Cotistas 
HGLG11 3,522% 5,41% 3.833.524.395 8,08% 1,11x  5.413.301  334.860
XPLG11 2,487% 3,70% 2.667.557.434 9,02% 0,86x  4.623.900  300.924
XPML11 1,946% 9,03% 2.028.945.011 9,01% 0,98x  3.429.667  281.109
BTLG11 1,523% 1,06% 2.082.251.605 8,98% 1,00x  4.263.149  192.861
VILG11 1,382% 1,54% 1.489.091.449 8,70% 0,87x  2.469.628  155.735
BRCO11 1,357% 5,03% 1.492.213.518 8,32% 0,85x  3.025.316   99.452
LVBI11 1,105% 8,77% 1.221.085.855 8,68% 0,90x  2.234.089   62.288
HSLG11 1,028% -1,73% 1.105.603.651 9,62% 0,83x   609.527   23.167
GGRC11 0,942% 14,83% 912.080.913 11,02% 0,94x  1.289.746  101.032
SDIL11 0,542% 10,70% 588.216.699 10,31% 0,93x  1.027.401   64.916
RBRL11 0,516% -5,60% 563.048.347 9,26% 0,78x   634.788    9.774
GALG11 0,494% -0,52% 535.762.996 10,56% 0,92x   773.351   15.753
*Tabela elaborada pela equipe de Research do Clube FII

“O preço médio também subiu, fato que não é normal. Isso ocorreu devido a uma compressão de preços maior nas proximidades de cidades com a aceleração do last mile”

Barbosa complementa que outro conceito chegando ao segmento logístico é o de ‘fulfillment’, com espaços menores dentro das capitais para um armazenamento rápido.

Mas o horizonte do setor deverá ser de desafios por causa da concorrência.

“Até o fim de 2023, teremos mais de 4 milhões de metros quadrados de novos espaços no país, cerca de 1 milhão a mais do que será entregue em 2022. Portanto, é esperado para o ano que vem um aumento sensível na vacância, pois não teremos uma demanda que atenderá a ocupação de todos esses novos espaços e ainda daqueles já existentes que forem desocupados”.

Neste contexto, os melhores ativos são os mais bem localizados onde a vacância é muito menor que a média nacional. Estes imóveis ainda contam com a vantagem de terem um bom padrão construtivo.

Todo este cenário será refletido nos empreendimentos das carteiras dos Fundos Imobiliários do setor de logística.

“Ainda vemos oportunidades neste segmento para ter em carteira devido à qualidade dos ativos e à precificação em bolsa, principalmente dos ativos recomendados”, explica.

Novos players no mercado de logística

Com um fundo no mercado de balcão – fora da B3 – a CY Capital, gestora criada pela construtora Cyrela, busca oportunidades no segmento de imóveis logísticos no Brasil.

A estratégia é a captação de recursos por meio de investidores, além do uso de recursos próprios da Cyrela para a aquisição de galpões.

“A gente mapeia o tamanho do investimento necessário e tenta usar o funding – recurso financeiro – de modo que a Cyrela cubra 20% e os outros 80% sejam obtidos via captação pelos nossos fundos. A gestora abre um fundo e faz uma captação para desenvolver os projetos”, afirma Bruno Ackermann, sócio da Cy Capital.

Um desses fundos, o Cy Capital Desenvolvimento Logístico (CYLD11) foi criado para o desenvolvimento de três projetos por meio da captação de R$ 300 milhões com investidores qualificados via oferta restrita sob a instrução CVM 476.

Deste capital, cerca de 30% estão integralizados. O prazo para a integralização total dos recursos é de 24 meses.

Ackermann afirma que os fundos são classificados como de capital comprometido porque o investidor compromete um volume de capital e a gestora vai usando os recursos conforme a necessidade.

“O uso é ao longo da obra, toda vez que eu preciso. São chamadas de capital até que a gente tenha 100% dos investimentos feitos e das obras concluídas. O nosso objetivo é alugar esses galpões e, futuramente, vendê-los para devolver esse capital para o investidor. Trata-se de um fundo fechado e de prazo determinado”.

Dos empreendimentos que estão em desenvolvimento, o localizado no município de Embu das Artes, na rodovia Regis Bittencourt, em São Paulo, está com as obras mais adiantadas, segundo o gestor.

“São 39 mil metros quadrados de área locável e um mercado muito interessante Triple A com uma distribuição last mile. Começamos as obras em março e vamos entregar o imóvel em janeiro de 2024”.

A gestora ainda tem um galpão na cidade de São Paulo já alugado, além de construções em andamento nos municípios de Guarulhos e Extrema.

“O galpão é a loja do e-commerce e, consequentemente, o setor surfou essa onda. Mas a boa surpresa é que o mercado não é sustentado pelo comércio eletrônico. A gente está de olho em outros segmentos porque a gestora nasceu para ser multisetorial”, conclui.

Fotos: Divulgação

Entregas mais velozes na Black Friday: uma das alavancas de vendas da C&A na data

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A C&A apostou na velocidade de entrega para alavancar as vendas durante a Black Friday 2022. A estratégia passou pelo investimento no sistema de gerenciamento de armazém (WMS) Manhattan Active® Warehouse Management. A tecnologia já ajudou a proporcionar uma temporada com taxa de 98% de entregas dentro do prazo em 2021 e deu suporte também às operações em 2022. “O investimento na infraestrutura e nas tecnologias de melhor disponibilidade de estoque e melhor abastecimento de lojas foram cruciais para suportar o modelo de ship from store e a venda por WhatsApp,  atendendo melhor os nossos clientes”, explica Marcel Modesto, head de supply chain da C&A. No ano passado, o e-commerce brasileiro faturou R$ 5,419 bilhões na Black Friday, 5,8% a mais do que o registrado em 2020, segundo levantamento da Neotrust. A expectativa para este ano é de um aumento ainda maior.

A tecnologia por trás da entrega super expressa

O WMS desenvolvido pela Manhattan Associates, multinacional com soluções para a cadeia de suprimentos, também teve papel crucial no sucesso da entrega super expressa da C&A, lançada inicialmente na capital paulista e expandida para a região metropolitana. Desde abril deste ano, o cliente tem a opção de receber o produto comprado em até duas horas depois de realizar o pedido. Segundo Marcel, três pontos foram essenciais para que o processo funcionasse corretamente: o sistema WMS, o operador logístico e um modelo de transportadora dedicado. “O fato de nós conseguirmos parametrizar o nosso WMS com tamanha facilidade nos permitiu criar uma jornada dentro da operação em que a partir do momento que caísse um pedido com entrega em até duas horas, esse processo fosse priorizado dentro de todas as outras demandas, para que conseguíssemos em 25 minutos ter o pedido disponibilizado para o transportador”.

Para Marco Beczkowski, diretor de Vendas e CS da Manhattan Associates Brasil, o fato de o WMS da Manhattan ser criado inteiramente a partir de microsserviços, trouxe um novo nível de velocidade, adaptabilidade e facilidade de uso da cadeia de suprimentos. “As empresas do varejo precisam de ferramentas de execução unificada que combinem toda demanda, fornecimento, mão de obra, organização do estoque e automação em um instrumento de precisão, em todas as instalações da rede, independentemente do tamanho físico, velocidade ou volume”, explica.

Devolução omnicanal: como a C&A resolveu o problema da reversa

Conectada com a entrega mais veloz, a nova forma de devolução também faz parte da estratégia de omnicanalidade da empresa. Hoje, o cliente pode comprar online e, se precisar, realizar a devolução direto na loja física, resolvendo um dos principais problemas da logística brasileira: a reversa.

“No passado o cliente recebia um código de postagem, tinha que se dirigir até uma agência dos Correios. Esse produto era postado para vir até o nosso centro de distribuição em São Paulo, onde fazíamos a avaliação dele para que, então, o cliente começasse uma outra jornada, que era a jornada do reembolso”, conta Marcel.

Com a preparação das lojas para receber a devolução,  o consumidor pode se dirigir até a loja mais próxima e contar com o processo de reembolso mais ágil. “Isso não só trouxe para o cliente uma jornada muito mais tranquila, como também tem o seu processo de reembolso muito mais rápido”.

1º de dezembro, dia do #BBMTechSummit, que retorna 100% presencial

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BBM Logística é associada Abralog

Em 1º de dezembro, o evento #BBMTechSummit estará de volta na forma 100% presencial, para apresentar amplo conteúdo sobre inovação e tecnologia para logística. Começa às 8h30 e vai até às 15 horas. O operador logístico BBM, um dos maiores do País, e a Totvs, referência em tecnologia, realizam o encontro. A Associação Brasileira de Logística (Abralog) e a Revista Mundo Logística apoiam o encontro.

Ao longo do dia, 25 especialistas ocuparão o palco nos seguintes painéis: Metaverso aplicado à logística; Logística 4.0; Logística e tecnologia para grandes eventos; Otimização; O impacto da logística e tecnologia na experiência do cliente; Inovação e tecnologia na logística; e last mile.

Trata-se de encontro exclusivo entre executivos e profissionais que criam a inovação e tecnologia para o transporte rodoviário de cargas no Brasil. O programa e o nível dos palestrantes indicam oportunidade de contato com tendências, estratégias, transformações digitais, enfim, entender o futuro pelo olhar de quem transforma o País. Tudo isso, no auditório Sêneca da TOTVS, em São Paulo.

As vagas são limitadas, por isso faça logo sua INSCRIÇÃO. Para saber MAIS.

Conhecer e dominar a malha de transporte é fundamental para a indústria e varejo

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As fusões e aquisições no setor de transporte e logística aumentaram rapidamente nos últimos dois anos.  O volume de negócios foi 11% maior em 2021 na comparação com o ano anterior, de acordo com dados da consultoria PWC.

Segundo Marcos Barbosa,  especialista com mais de 30 anos de experiência na logística brasileira e cofundador da Simulefrete o mercado de transporte está em plena consolidação entre os grandes operadores logísticos e os marketplaces. Pelo fato dessas empresas oferecem a distribuição em toda a cadeia logística até o consumidor final, muitas aquisições e fusões já ocorreram e ainda vão ocorrer para o controle e fortalecimento de suas malhas de Simuluação.

Ele ainda faz um alerta para empresas de pequenos e médios portes que distribuem suas cargas no modelo B2B e precisam contratar o transporte diariamente, que automaticamente estão concorrendo com os grandes marketplaces e operadores logísticos. “O caminho mais seguro e correto é que embarcadores e distribuidores tenham cada vez mais entendimento do seu transporte/demanda para dominar o negócio. Ou seja, isso significa que é importante conhecer as transportadoras regionais, identificar potenciais parceiros para colaboração de cargas, implementar tecnologias que apoiem a gestão, enfim avançar sobre toda a estrutura que está disponível para não ficar “refém” do mercado.

É preciso entender como está a dinâmica de distribuição do mercado. “Tenho conversado com grandes embarcadores e as maiores dificuldades são: disponibilidade de recursos e custo em elevação. Muitas transportadoras estão se tornando conglomerados ou atendendo os grandes marketplaces e operadores logísticos, ou seja, as transportadoras que restam estão ficando cada vez mais restritas a altos volumes e com menor disponibilidade para o mercado de carga geral.

Domine a sua malha logística

Por isso, ter uma plataforma que possa apresentar opções de transportes e modais, contratação do transporte em etapas diferentes, colaboração de fretes com governança e gestão de fretes é fundamental. 

A plataforma Simulefrete atua em todos os fluxos da cadeia logística. Além de proporcionar agilidade no controle de retornos de mercadorias para o embarcador, nos últimos meses, a Simulefrete disponibilizou de forma inédita, a função last mile e também inovou quando apresentou tecnologia inédita para colocar em prática no mercado, o compartilhamento de cargas entre embarcadores com similaridades de cargas, que proporciona um melhor custo total para os embarcadores e possibilita que empresas com pequeno fluxo de vendas em determinadas regiões consigam acessá-las de forma eficiente e com custos controlados.

Além da função acima, com fácil integração, a Plataforma Simulefrete possibilita o acesso ao panorama geral de todas as entregas, desempenho, faturamento e conciliação financeira em tempo real. Na prática, oferece desde a escolha do transportador, tipo de modal para cada operação ou mercadoria e acompanhamento do pedido em tempo real, até a entrega, status de toda a operação, se as entregas estão dentro do prazo, avaliação de desempenho do transportador, sem a necessidade de esperar finalizar o mês.

Em 2021, a plataforma digital Simulefrete obteve 50% de crescimento nas implantações na comparação com 2020. Hoje, é responsável pela operação de 16 grandes companhias em diversos segmentos: varejo, distribuição, cosméticos, autopeças, farmacêutico, químico e petroquímico.

Criada em 2017, a Simulefrete foi desenvolvida para que embarcadores possam otimizar suas operações de transporte de forma segura, ágil e eficiente, alinhados à digitalização com eficiência em seus processos, redução de custos e melhoria da qualidade do serviço.

Bernardo Carneiro é o novo CTO do Grupo Intelipost

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Intelipost é associada Abralog

Neste mês, o Grupo Intelipost – maior grupo de tecnologia logística do Brasil – anuncia a contratação do executivo Bernardo Carneiro, que ocupará a cadeira de Chief Technical Officer (CTO), para compor o time de C-Levels da corporação.

A oficialização da admissão se dá 90 dias após a notícia da contratação do ex-Amazon, Ross Saario, como CEO do grupo e segue o mesmo propósito de manter a expansão da Intelipost de forma sustentável. Carneiro, que soma duas décadas de mercado e passagem por empresas como Vivo, Fast Search – Microsoft, Peixe Urbano, OLX e Picpay, afirma que tem como foco aumentar os times e gerar soluções inteligentes fundamentadas no uso de dados, permitindo o crescimento escalável.

Em 2020, a Intelipost recebeu um aporte de R$ 130 milhões do fundo americano Riverwood Capital, um dos principais investidores em empresas de tecnologia para América Latina, com oportunidades em grandes mercados e modelos de negócio comprovados.

Como resultado deste investimento, a companhia realizou as aquisições das empresas AgileProcess, especializada em soluções de roteirização e visibilidade em tempo real para logística, e da Pegaki, que auxilia sellers e e-commerces a otimizarem as operações de entrega, reversa e coleta com a utilização do espaço ocioso de estabelecimentos comerciais, por meio de tecnologias para operações omnichannel.

Fonte: Canal Executivo

CD Magalu desenvolvido pela GLP é eleito melhor projeto Industrial & Logístico

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A GLP, empresa de gestão de investimentos e desenvolvimento de negócios em logística, acabou de ser premiada como o “Melhor Projeto Industrial e Logístico” no GRI Awards pelo desenvolvimento do maior centro de distribuição do Magalu no Brasil. O prêmio GRI Awards reconheceu projetos e executivos que se destacaram em cada setor especifico do mercado brasileiro.

O CD já está em operação e foi considerado estratégico para o atendimento da região Sudeste do país. Localizado no parque logístico GLP Guarulhos II, o centro de distribuição de 119 mil m² de área total foi construído no modelo built to suit (sob medida) pela GLP para a principal plataforma de compras e vendas do Brasil. A construção foi concluída em 12 meses, atendendo a demanda crescente pelo e-commerce no Brasil, potencializada pela pandemia da Covid-19.

O empreendimento foi categorizado como o maior empreendimento sob medida já realizado pela GLP no Brasil. Com o objetivo de atendendo às necessidades específicas da empresa, como portaria exclusiva para acesso dos veículos, auditório e áreas de lazer e descanso para os colaboradores, o projeto ainda está em processo de certificação LEED Gold de construção sustentável, visando o uso racional de recursos naturais.

Segundo o presidente da GLP no Brasil, Mauro Dias, um dos objetivos da GLP ao ser escolhida para desenvolver esse projeto, foi de contribuir para que o Magalu oferecesse o melhor atendimento em tempo reduzido para clientes e operadores. “Essa premiação muito nos orgulha, pois reforça o nível de excelência e comprometimento que colocamos em nossos empreendimentos. A obra, no parque GLP Guarulhos II, foi concluída em tempo recorde e, certamente, contribui com entregas mais rápidas e eficientes”, afirmou.

Fonte: Mundo Logística

BBM Logística registra receita líquida recorde no terceiro trimestre

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BBM Logística é associada Abralog

A BBM Logística, um dos maiores operadores logísticos do modal rodoviário do Brasil e do Mercosul, registrou receita líquida recorde de R$ 434,8 milhões no terceiro trimestre de 2022 (frente a R$ 356,2 milhões no mesmo período de 2021), o melhor resultado da história da companhia. O Ebitda (Lajida, em português, que significa Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) foi o maior da história da BBM, e alcançou R$ 49,2 milhões, superior aos R$ 47 milhões totalizados no primeiro semestre do ano — no comparativo com o trimestre anterior (abril a junho), o indicador foi de R$ 26 milhões, um crescimento de 89,2%.

Esses números refletem o esforço da companhia em três frentes: gestão de custos, melhoria de processos e recomposição das margens. “O primeiro semestre foi bastante desafiador para o setor de transportes, em especial pelos reflexos da escalada inflacionária e das oscilações no preço dos combustíveis. Nossa estratégia foi a manutenção da carteira, buscando aumento de volumes e diluição dos custos fixos”, explica André Prado, CEO da empresa.

O segmento de transporte registrou avanço de 15,5% na receita líquida, saindo de R$ 236,8 milhões no segundo trimestre de 2022 para R$ 273,6 milhões entre julho e setembro. Na carga lotação, o crescimento foi de 28%, com um nível de serviço de 99%. “Uma melhoria no aproveitamento das viagens trouxe um aumento de 11,5% na receita por quilômetro, considerando o mesmo período”, completa André. No segmento de operações dedicadas, destaque para a renovação de um importante contrato de transporte de gases e um novo cliente no segmento agro/fertilizantes, além da ampliação da capacidade de armazenagem.

O pipeline comercial segue aquecido, com 310 novos contratos conquistados no terceiro trimestre, totalizando R$ 30 milhões em receitas de novos negócios no período (R$ 264 milhões anualizados). O funil de vendas está robusto, com potencial de atingir R$ 1,2 bilhão em receitas futuras, o que sinaliza a continuidade de evolução comercial e desenvolvimento do negócio.

A escalada da taxa de juros teve impacto no custo financeiro, resultando em prejuízo líquido de R$ 11,7 milhões no terceiro trimestre. A geração de caixa operacional ficou em R$ 44,2 milhões, o melhor desempenho desde junho de 2020, permitindo investimentos de cerca de R$ 8,7 milhões e redução das obrigações financeiras. A dívida líquida totalizou R$ 421,9 milhões no mesmo período, com uma posição de caixa de R$ 55,3 milhões. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, ficou em 3,69x, frente a 4,63x no trimestre anterior.

TOTVS indica mobile como prioridade de investimento varejista nos próximos 2 anos

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TOTVS é associada Abralog

Nos próximos dois anos, os varejistas brasileiros têm como prioridade de investimento ampliar o uso de soluções em dispositivos móveis, é o que aponta o Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) de Varejo. O estudo mapeou que 68% dos varejistas pretendem avançar no uso de soluções mobile, assim como devem ampliar a digitalização de processos (64%) e a adoção de ferramentas de assinatura digital (62%). Realizada pela TOTVS, maior empresa de tecnologia do Brasil, em parceria com a H2R Pesquisas Avançadas, a pesquisa avalia a adoção de tecnologias e a performance dos negócios do setor varejista.

“Não há mais dúvidas de que o varejo finalmente entendeu a importância da digitalização e, assim, tem dedicado seus esforços e investimentos em tecnologias que incrementem sua operação, tornando-a cada vez mais produtiva e competitiva. Prova disso é o interesse em investir e adotar soluções e tecnologias em dispositivos móveis, que livram os varejistas de processos no papel, suscetíveis a erros e perdas de informação, e proporciona mais mobilidade na gestão e operação do negócio”, destaca Elói Assis, diretor-executivo de produtos de Varejo da TOTVS.

Entre as tecnologias apontadas para o plano de investimentos futuros também aparecem: monitoramento preventivo, automação de processos, análises preditivas, blockchain, Inteligência Artificial, RFID/Beacon, reconhecimento facial e a adoção de robôs.

Um ponto de atenção é a falta de visão do setor para a adoção de soluções voltadas para a gestão dos clientes e de vendas. O IPT Varejo identificou que, dentre ferramentas com essa finalidade, o CRM é a mais adotada pelos varejistas, mas ainda assim é utilizada por pouco mais de 1/3 dos entrevistados. “Apesar da atração natural por tecnologias de maior hype, como análises preditivas ou blockchain, ainda há um baixo investimento do setor em ferramentas mais essenciais, voltadas para vendas ou para a gestão do consumidor, e que tem resultados comprovados. Os varejistas podem e devem desenhar e estruturar diversas estratégias visando o futuro, a continuidade e ampliação dos negócios, porém é importante salientar que atrair e reter o cliente, assim como proporcionar uma boa experiência de compra, é e sempre será o centro dos negócios de qualquer varejista”, reforça Elói.

O Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) de Varejo ouviu 673 empresas, nacionais e multinacionais, de todas as regiões do Brasil, com faturamento anual igual ou superior a R$2 milhões. Para conferir esses e outros insights e ter acesso ao estudo na íntegra, acesse.

Foto: tonodiaz / FreePik

Abralog faz bem para sua logística.

Santa Catarina tem galpões logísticos com baixa vacância e alto valor de locação

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SDS é associada Abralog 

O mercado de condomínios logísticos em Santa Catarina tem se destacado pela baixa vacância de galpões, e, também, por valores de locação acima da média nacional, informou a CEO da SDS Properties, Simone Santos, durante apresentação feita no 24º Workshop de Logística, organizado pelo Portal Painel Logísticoe, Itajaí.

Na opinião de Simone Santos, que faz parte da Coordenadoria do Comitê de Real Estate da Associação Brasileira de Logística (Abralog), essas características são fomentadas por incentivos fiscais, pela infraestrutura portuária da região, mão de obra qualificada e outros atributos que atraem empresas de segmentos diversos, como têxtil-vestuário, naval e tecnologia.

A SDS Properties atua há mais de duas décadas no setor de Real Estate, notadamente em galpões logísticos.

 

Black Friday logística

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Sergio Maia

Atualmente, no Brasil, a data mais esperada do ano para vendas é o Black Friday, que ocorre na  última sexta-feira do mês de novembro. O Black Friday surgiu nos Estados Unidos e, hoje, é adotado também em vários países do mundo. Sua principal características são os descontos “agressivos” nos preços dos produtos. Vale frisar que a Black Friday surgiu para os brasileiros, pela primeira vez, em 2010 e que antes as datas mais importantes para vendas, principalmente no varejo, eram o Natal, em primeiro lugar,  e depois o Dia das Mães.

Para a Logística, todo pico de vendas, precisa ser muito bem planejado de ponta a ponta (end-to-end), desde a previsão (forecast), compra dos volumes e produtos, faseamento das entregas nos CD´s e HUB´s, até a entrega final, quer seja na loja, ou no cliente, indiferente qual seja o canal de vendas (omnichannel), para evitar ruptura de produtos e/ou falhas nas entregas.

O aumento de demanda deve ser organizado pela área de Supply Chain,  comunicado e alinhado sempre com a  Logística, para essa executar um planejamento  em acordo com os volumes projetados,  principalmente porque  o cliente está cada vez mais exigente, com a sua experiência positiva de compra.

Aqui vale uma observação, que a tendência do Black Friday 2022 no Brasil é muito positiva e com uma projeção de aumento significativo de volumes frente à 2021, inclusive a Amazon, no Brasil,  criou pela primeira vez em 2022 o Prime Day, para seus clientes e membros Prime, para impulsionar vendas do seu site,  evento esse que ocorreu no Brasil em junho de 2022, e que , para a surpresa dos operadores de Last Mile e do mercado no Brasil, chegou a superar os volumes de vendas da Black Friday de 2021, ou seja apenas uma rede, a Amazon, conseguiu superar os volumes de todas as redes na Black Friday de 2021;  com isso os operadores logísticos de e-commerce, empresas de Last Mile, Marketplaces já estão tomando como referência para o planejamento de Supply e  Logística do Black Friday de 2022 o evento Prime Day Amazon de 2022. Não é incrível como E-commerce tem crescido no Brasil?

Mesmo com o momento recessivo do mercado e de alta da inflação, o e-commerce consegue aumentar os seus volumes, principalmente pela entrada cada vez maior e diária de novos clientes. Hoje estima-se que o e-commerce no Brasil esteja situado em uma fatia de 12% do mercado de vendas nacionais, tendo picos de 15%, como espera-se para a  Black Friday 2022. Apenas como informação, nos Estados Unidos já estima-se um e-commerce representando aproximadamente 35% do mercado de varejo e na China mais de 50%, inclusive esse é o principal fator da intensificação do uso de drones, robôs, carros autônomos, carros voadores e outros projetos para entregas automatizadas dos clientes desses locais, pois faltam entregadores por lá.

Voltando para a Logística e a Distribuição Urbana é muito importante as empresas fazerem previsão antecipada das suas operações, quando ocorrem essas datas de forte impulsão nas vendas,  nos ajustes das equipe, densidade de frota nas áreas com maior demanda, contingências nas entregas e turnos extras de operação, se preciso,  para que as falhas sejam mínimas e a forte demanda  possa ser atendida.

Conversando com alguns operadores logísticos de Last Mile, a previsão e o setup de aumento de demanda estão sendo cravados entre 30% à 35%, tendo como referência o Prime Day Junho 2022 para e-commerce. Com isso as equipes estão sendo ajustadas, sendo oferecido atrativos para buscar mais entregadores no período, algumas empresas também alugando frotas extras para as contingências de entregas que caiam no site Reclame Aqui, entregas expressas,  reentregas, aumento dos volumes. Também, estão  reforçando o uso da tecnologia nas operações, por exemplo os roteirizadores com Waze / Google Maps são muito úteis na gestão das entregas, pois geralmente estão ligados à torres de controle, conseguindo auxiliar o monitoramento e gestão das entregas on time, rastreamento das cargas e contingências, coletas e devoluções de mercadorias, ou seja, estão gerando informação em tempo real para maior visibilidade de todas as etapas da cadeia logística e com isso reduzindo, significativamente, as entregas com ocorrências; também estão usando  sistemas de canhotos eletrônicos, dashboard´s automatizados,  para follow-up das operações, chat com os motoristas em real time, chatbot com os clientes, entre outras facilidades que a tecnologia proporciona, estrutura e acelera o fluxo logístico.

Sinalizo que muitas empresas, que irão participar da Black Friday 2022, irão fazer promoções desde o final da 1ª quinzena de novembro (Pré-Black), com descontos progressivos até a data do Black Friday, onde os descontos costumam ser maiores,  visando fasear o volume de vendas da operação e estimular os clientes a realizarem compras antecipadas. Assim, a logística agradece, pois coloca menos “peso” no  Outbound, principalmente na gestão do transporte / distribuição.

Esse ano,  para colocar mais pressão e volumes de entregas na Logística, da Black Friday 2022, haverá também a Copa do Mundo do Catar, logo mais vendas e movimentação de pacotes que o normal.

A Copa começará dia 21/11/2022, ou seja, bem perto do momento mais “nervoso” da Black Friday, geralmente nos 7 dias que antecedem o evento promocional de vendas. Não menos importante, para o planejamento logístico,  é a  equipe de operações pois, com a Copa do Mundo no meio do evento da Black, é preciso reter as equipes em operação, vez que  alguns funcionários podem sentir-se tentados a faltarem em alguns dias dos jogos, principalmente nos jogos do Brasil. Aí vale a criatividade dos gestores da operação, colocando TV na operação, parando a operação nos horários dos jogos, colocando pipoca, sorteando camisas da seleção, ofertando refrigerante e outras guloseimas para reter os funcionários no trabalho, durante os dias de jogos, além de é claro fazer uma gamificação para estimular a produtividade e aderência da equipe nas metas da operação, sempre com o foco de atender com qualidade os clientes e manter os funcionários satisfeitos.

Por fim, as Dark Stores (mini centros de distribuição urbanos), que foram impulsionadas na pandemia, também podem agilizar as entregas finais, pois geralmente eles posicionam os estoques mais perto dos clientes finais, dando velocidade nas entregas, armários inteligentes (clica e retira) também são bem-vindos, transporte colaborativo de cargas (visando reduzir os custos e otimizar as operações), estratégias e parcerias com empresas que possuem experiência em entregas para locais mais difíceis, sem cep, ou com cep´s bloqueados, por questões de segurança,  como exemplo o operador logístico, focado em distribuição urbana em favelas,   Favela Express, inclusive reduzindo ocorrências e no-shows nas entregas,  são algumas outras sugestões.

Espero ter contribuído e dado algumas dicas para que a Logística da Black Friday possa ser o mais eficiente, fluida e planejada possível, lógico que os erros irão acontecer;  por isso, a logística além de ciência, também pode ser considerada uma arte, para controlar os improvisos conscientes, assim como a tomada rápida de decisões, se possível lastreadas em dados e informações  por gestores experientes, pois a Black Friday já está inserida na nova economia: “na palma da mão”, “preço justo”, “posso avaliar”, “eu decido”, “quero rapidez com integridade do produto” e “ter uma experiência fantástica de consumo”.

Sérgio Maia é consultor e profissional de logística há 22 anos.  

Ganhadores do Prêmio Abralog vão ser conhecidos dia 15 de dezembro

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Vão ser conhecidos dia 15 de dezembro de 2022 os ganhadores do XIX Prêmio Abralog de Logística, o mais tradicional do segmento.

A premiação tem como objetivo reconhecer tanto as empresas prestadoras de serviços logísticos, quanto as companhias usuárias dessa atividade, que se destacaram por encontrar soluções em projetos para as cadeias de suprimento, incluindo professores, estudantes de nível técnico, superior e de pós-graduação. Enfim, todo o ambiente da logística.

Veja o Regulamento.

As categorias que compõem o Prêmio são:

  • 1 – Automação e Tecnologia da Informação
  • 2 – Colaboração e Parcerias em Logística
  • 3 – ESG e Mobilidade Urbana
  • 4 – Estudante de Logística
  • 5 – Logística 4.0, Tecnologias Disruptivas e E-business
  • 6 – Multimodalidade
  • 7 – Sistemas de Movimentação, Armazenagem e Embalagem

A galeria de vencedores contempla grandes empresas do País, como: Correios, Pão de Açúcar, Fermix, Fadel Soluções em Logística, Aliança Navegação, Martin Brower, CSN, BB-Mapfre, Ambev, Vale do Rio Doce, TV Globo, Coca-Cola, Golden Cargo, BHS Brasil, ALL, Makro Atacadista, Veloce Logística, Rapidão Cometa, Braspress, ADS Micrologística, Grupo Netuno, CSI Cargo, VW – Audi, Parmalat, Procter & Gamble, Sodexho, Ministério da Educação, Philip Morris, Lojas Renner, Casas Bahia, Agfa Gevaert, Petrobras, Ipiranga Petroquímica, Pepsico do Brasil,  Gillette, Accenture, Submarino, Duratex, 3M do Brasil, Administração dos Portos de Paranaguá, entre outras.

Ocupação de galpões logísticos continua a crescer no 3º T

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O mercado de condomínios logísticos no Brasil continua crescendo no terceiro trimestre do ano, informou Abiner Oliveira, Diretor Comercial da nossa associada Colliers Brasil, na terça, 8.11.22, durante reunião do Comitê de Real Estate da Abralog.

Segundo Abiner Oliveira, a taxa de vacância no Brasil foi de 11,1%, a absorção líquida registrou 818 mil m², com o aluguel atingindo custo médio de R$ 22,90. Ainda de acordo com o levantamento, 4 milhões de m²  estão em construção no País. Como ocorreu nos trimestres anteriores de 2022. a maior parte do espaço alugado no terceiro trimestre foi destinado a ocupações com mais de 20.000m².

“O total de área devolvida segue no mesmo patamar do que se verificou nos 2 anos anteriores e, considerando a probabilidade de que no quarto trimestre os números sejam próximos à média dos 3 últimos anos, a absorção líquida ao final do ano deve ser 16% superior à verificada em 2021”, anúnciou o Diretor Comercial da Colliers. Ver a íntegra do levantamento da Collier Brasil.

Abralog faz bem para sua logística.