quinta-feira, 18/04/2024

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Grupo DPSP fecha parceria com a Vivo para digitalizar atendimento telefônico da companhia

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O Grupo DPSP, responsável pela Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, firmou uma parceria inédita com a Vivo Empresas, segmento corporativo da Telefônica Brasil, para integrar os sistemas de comunicação do Grupo. As redes de drogarias terão à disposição um PABX Virtual, permitindo que seus mais de cinco mil ramais sejam operados de qualquer lugar e a partir de qualquer dispositivo, dando mais flexibilidade às mais de 1,4 mil lojas, seis centros de distribuição, além da sede, em São Paulo.

Na prática, o PABX Virtual da Vivo atua na distribuição de uma linha telefônica para diferentes ramais a partir de um ambiente em nuvem e a integra às principais funcionalidades de ferramentas de colaboração, como o Microsoft Teams, possibilitando a realização e recebimento ilimitado de chamadas nacionais e internacionais, sejam elas internas ou externas, dentro do ambiente da empresa. A solução oferece, ainda, a realização de vídeo chamadas, reuniões por voz e chat, mobilidade para atender ligações no computador, smartphone e tablet, além de integração com o serviço de URA, para que as chamadas externas sejam encaminhadas para um menu de navegação, evitando repasses errôneos e reduzindo o tempo de espera dos clientes.

“Os nossos investimentos recorrentes em tecnologia e digitalização possibilitam a otimização dos processos internos da companhia e geram um ganho ainda maior de eficiência. A implantação do PABX Virtual trouxe benefícios importantes para o nosso negócio. Com a solução, padronizamos o atendimento das ligações e conseguimos impulsionar o nível de satisfação dos clientes”, finaliza Marcelo Rezende, gerente executivo de TI do Grupo DPSP.

O novo acordo consolida a atuação da Vivo na estratégia digital do Grupo DPSP, um dos principais players do varejo farmacêutico, com presença em nove Estados do País e Distrito Federal. “O PABX Virtual é uma evolução das centrais telefônicas. Por ser um serviço baseado em nuvem, confere mais produtividade e eficiência financeira às empresas, por meio da mobilidade que o serviço oferece, e contribui também para as melhores práticas digitais para manter, iniciar ou ampliar o modelo de trabalho híbrido”, afirma Gabriel Domingos, diretor de marketing B2B da Vivo.

Grupo DPSP

Nasceu em 2011 e conta com as redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo. A companhia é um dos principais players do varejo farmacêutico com mais de 1.400 lojas em 9 estados do Brasil, além do Distrito Federal. Hoje, o Grupo DPSP atende seus clientes em lojas físicas, e-commerce, televendas e aplicativo.

Fotos: Divulgação

Pesquisa aponta que apenas 5% das empresas usam inteligência de dados nos negócios

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Levantamento feito pela TOTVS, em parceria com a H2R Pesquisas Avançadas, mostrou que apenas 5% das empresas acreditam fazer bom uso da inteligência de dados em seus negócios. A pesquisa Tendências em Tecnologia, realizada durante o Universo TOTVS 2022, contou com a visão de 414 executivos e revelou que 52% dos entrevistados acreditam que as empresas estão longe de adotar soluções desse tipo.

Quando o assunto é gestão de dados dos consumidores para ativação de uma audiência mais qualificada, o estudo aponta que 43% das empresas ainda não conseguem capturar padrões e hábitos de consumo por meio dos canais de comunicação e de vendas online. “Vivemos em um mundo hiperconectado em que todas as companhias já entenderam a importância dos canais digitais para se relacionar com públicos de interesse e manter a competitividade dos negócios. O que observamos com a pesquisa é que existe uma baixíssima adoção da estratégia data driven, isso significa que muitas empresas estão perdendo oportunidades de negócio por não usar dados de maneira inteligente”, afirma Diana Rodrigues, diretora de Marketing da TOTVS.

Segundo o levantamento, 33% dos executivos concordam que a inteligência de dados é um dos principais desafios, seguido de segurança de dados (40%) e a LGPD (18%). Com o chamado “data abundance”, volume de dados disponíveis cada vez maior, é praticamente mandatório dar maior atenção para análise das informações e obter melhores insights para o desenvolvimento do negócio.

“O desafio da policanalidade vai além da manutenção de canais físicos e digitais. As empresas precisam assumir como urgente a necessidade de coletar, unificar e tratar todos os dados transacionados em sistemas e canais de vendas. Num futuro muito próximo, sem uma plataforma de inteligência de dados será impossível entender a jornada de compra, personalizar a comunicação e se relacionar com o consumidor de maneira omnicanal”, explica a executiva.

Para conferir a pesquisa “Tendências em Tecnologia” na íntegra, acesse.

Fotos: Divulgação

Natura inicia operação logística com novas carretas a GNV e Biometano

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Desde o começo do mês, os primeiros seis conjuntos de carretas movidas a Gás Natural Veicular (GNV) da Natura circulam em São Paulo. Os veículos, que fazem o transporte de produtos acabados da marca, também estão habilitados para rodar à base de Biometano, um biocombustível gerado a partir de resíduos orgânicos, e que reduz ainda mais o impacto dessa atividade no meio ambiente. Já de início, a projeção é emitir 16% menos poluentes em relação à frota movida a diesel.

Com o uso do biometano, que pode ser viabilizado até o primeiro semestre de 2023, o potencial de redução de emissões chega a 82%, na medida em que a oferta do biocombustível se amplie no país. Como resultado imediato dessa transformação logística, mais de 98 toneladas de gases do efeito estufa deixarão de ser lançadas na atmosfera a cada ano. A iniciativa conta com a parceria da Coopercarga, transportadora que presta serviços à empresa.

“A implantação da frota de carretas movidas a combustíveis menos poluentes significa um grande ganho ambiental na cadeia de transportes da Natura. É mais um passo da companhia no combate às mudanças climáticas, e em direção a gerar impacto positivo em todas as etapas do negócio”, pontua a Vice-Presidente de Operações, Logística e Suprimentos de América Latina de Natura &Co, Josie Peressinoto Romero.

Os veículos serão conduzidos por motoristas mulheres. Em um ano, serão realizadas 12 mil viagens, percorrendo 640 mil quilômetros. A princípio, as carretas vão circular em duas rotas, que compreendem os municípios de São Paulo, Cajamar e Itupeva, sedes de unidades fabris e de centros de distribuição da Natura. Tendo como trajeto as principais rodovias do Estado, como a Bandeirantes, a Anhanguera e a Dom Gabriel, as carretas levarão estampadas em seus baús a mensagem da Jornada de Impacto Positivo, iniciativa que representa a ambição da Natura em ser net zero (zerar emissões líquidas) até 2030.

Compromissos para zerar emissões — O projeto de descarbonização da operação logística da Natura está alinhado ao Compromisso com a Vida, Visão de Sustentabilidade do grupo Natura &Co, que também inclui Avon, The Body Shop e Aesop. As metas estabelecem ações para enfrentar algumas das questões globais mais urgentes, incluindo a crise climática e a proteção da Amazônia, a defesa dos direitos humanos, a garantia de equidade e inclusão em toda a rede do grupo e a adoção da circularidade e da regeneração até 2030.

Para zerar emissões líquidas de carbono até o prazo estipulado, a empresa atua em linha com metas baseadas na ciência, rastreando as emissões em toda a cadeia de valor e fornecedores, desde a extração de matérias-primas até o descarte de embalagens, além de aplicar o Protocolo de Nagoya e pagamentos de repartição de benefícios para evitar a perda de biodiversidade. O grupo também aderiu ao “Race to Zero”, campanha mundial que tem objetivo zerar as emissões líquidas de carbono até 2050, em linha com o Acordo do Clima de Paris.

“Buscamos sempre maximizar nossos impactos positivos e reduzir as emissões por meio da inovação, da circularidade e de soluções regenerativas que gerem neutralidade de carbono, e investir em projetos sustentáveis para nossa logística é um caminho fundamental”, explica Josie.

Para as emissões que não podem ser evitadas, a Natura adquire créditos de carbono, tanto para neutralizar seu impacto no clima como para gerar outros co-benefícios socioambientais às áreas e comunidades associadas a projetos de crédito de carbono. A empresa, que já é carbono neutro desde 2007, já compensou a emissão de mais de 4 milhões de toneladas de gases do efeito estufa através de 43 projetos do tipo, sendo 36 no Brasil e 7 nos demais países — Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru.

Foto: Divulgação

Ford anuncia ações de descarbonização na América do Sul com três veículos eletrificados

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A Ford anunciou suas ações de descarbonização para a América do Sul com a chegada de três veículos eletrificados na região em 2023, em diferentes segmentos do mercado: a Maverick Hybrid, o Mustang Mach-E e a E-Transit. A eletrificação do portfólio faz parte das metas ambientais globais da empresa e está alinhada com o seu modelo de negócios na região, que soma quatro trimestres de resultados financeiros positivos.

“O mundo está passando por uma transformação profunda na direção da eletrificação e conectividade. Nós nos reestruturamos para ter esse foco e resultados financeiros adequados”, diz Daniel Justo, presidente da Ford América do Sul. “Temos um portfólio empolgante e conectado, com tecnologias avançadas, e agora, com esses três produtos, aceleramos a eletrificação no Brasil e na América do Sul.”

A nova linha de produtos eletrificados da Ford será iniciada pela Maverick Hybrid, a primeira picape híbrida do Brasil. Ela chega no início de 2023 para entregar uma excelente experiência de direção com redução significativa do consumo e emissões. No segmento de SUVs, a Ford vai oferecer o Mach-E, versão elétrica do icônico Mustang, que já é um sucesso de vendas nos EUA. Nos veículos comerciais, a van E-Transit, outro ícone mundial da marca, será comercializada para frotistas com o objetivo de demonstrar as vantagens da eletrificação nesse segmento. Além de ter menor custo de manutenção, boa autonomia e sistema de carga rápida, a E-Transit aumenta a produtividade dos clientes por meio da conectividade e outros recursos inovadores.

“Esses lançamentos estão alinhados com a nossa estratégia de ter modelos elétricos em cada um dos segmentos que são a base do nosso negócio: picapes, SUVs e veículos comerciais”, destaca Daniel Justo.

A Ford não está apenas trazendo produtos eletrificados para a América do Sul, mas também tem uma participação ativa no desenvolvimento dos modelos atuais e futuros da marca, exportando tecnologia e inteligência automotiva. O Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford Brasil, com sede na Bahia, e sua unidade em Tatuí, SP, têm hoje mais de 1.500 profissionais atuando em projetos globais voltados ao futuro da mobilidade, incluindo sistemas de conectividade avançada, veículos elétricos e autônomos. O Centro de Desenvolvimento opera como uma unidade de negócio autossustentável, com uma expectativa de receita de R$ 500 milhões para a Ford no Brasil em 2022.

Ações de descarbonização — Além de participar do desenvolvimento de veículos elétricos da marca e trazê-los para o mercado local, a Ford América do Sul está contribuindo de outras formas para as metas globais de carbono zero da empresa.

“A Ford tem uma visão clara do seu papel no processo de descarbonização, com compromissos globais que são cascateados para todas as regiões. Na América do Sul, também estamos abordando com urgência as principais áreas responsáveis pelas emissões de carbono da empresa”, afirma Daniel Justo.

Como parte dessa estratégia e da recente modernização da fábrica de Pacheco, na Argentina, onde é produzida a Ranger, a Ford acaba de assinar um acordo para ampliar o fornecimento de energia elétrica renovável para a unidade. Atualmente, cerca de 60% da energia utilizada em Pacheco já é renovável, de origem eólica. Com o novo acordo, esse índice será elevado para 80% em 2023 e atingirá 100% em 2024 com a adição do uso de energia solar. Além disso, a unidade industrial tem mais de 40% da metragem ocupada por áreas verdes.

No Brasil, o Centro de Tatuí, onde são realizados testes, avaliações e homologações de veículos e sistemas automotivos, utiliza 100% da energia elétrica renovável desde 2021. A unidade mantém cerca de 80% de sua área preservada, equivalente a 3,63 milhões de m², onde já foram plantadas mais de 10 mil mudas de árvores nativas desde 2012 e vivem mais de 360 espécies de animais silvestres.

Tanto as instalações de Pacheco quanto as de Tatuí também geram zero resíduo para aterro e desenvolvem ações para reduzir o consumo de água, com processos avançados de tratamento e reúso.

Nos próximos quatro anos, a Ford vai investir US$ 50 bilhões globalmente em veículos elétricos e baterias para atingir uma produção anual de 600 mil veículos até o fim de 2023, e de 2 milhões até o fim de 2026. Suas metas globais incluem, também, ter todas as instalações abastecidas com 100% de eletricidade de fontes renováveis até 2035 e atingir a neutralidade de carbono até 2050.

Foto: Divulgação

Abralog envia sugestões aos presidenciáveis, pede investimentos e políticas de Estado

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O BRASIL PRECISA DE LOGÍSTICA – PROPOSTAS AOS PRESIDENCIÁVEIS

A Associação Brasileira de Logística (Abralog), entidade que reúne empresas e profissionais dos diversos setores que compõem e atuam na atividade logística, tem contribuído para o aprimoramento das mudanças regulatórias que vêm ocorrendo no segmento, mas é nítido que ainda há muito o que fazer e desenvolver.

A Logística é de suma importância para o desenvolvimento socioeconômico do País, e sua maior ou menor eficiência resulta em consequência, em mesma proporção, ao grau de desenvolvimento do Brasil. Nosso atual custo logístico é um entrave ao desenvolvimento brasileiro, gerando custos elevados, ineficiência eperda de competividade.
Com a finalidade de contribuir com a criação de agenda estratégica das ações para aprimoramento da logística, apresentamos nossas principais propostas:

INFRAESTRUTURA:
• Resgatar a importância da logística tornando os planos e políticas nas áreas de Infraestrutura e Transporte em planos de Estado de longo prazo, garantindo assim a sua continuidade, independentemente dos governos
• Garantir a implantação do Plano Nacional de Logística projetado até 2035 (PNL 2035)
• Aumentar o orçamento público, atualmente muito aquém da real necessidade, privilegiando os projetos voltados ao aprimoramento de infraestrutura de transporte em todos os modais, de modo a viabilizar a utilização da multimodalidade como forma ideal para o nosso país continental
• Avançar com a agenda de privatizações e concessões de modo a reduzir o gasto público, possibilitando assim a efetivação de projetos nos diversos modais que demandam atualmente mais de 500 bilhões de reais

Como exemplo, temos nos Modais:
Rodoviário – providenciar a relicitação das várias rodovias federais pendentes, como BRs 262 e BR 040, e dar andamento na licitação da BR 381 (Rodovia da Morte, pendente há décadas)
Aquaviário – intervenções no Porto de Santos e adequação dos sistemas hidroviários do Tietê-Paraná e do Madeira
Incentivar o modal Hidroviário dada a potencialidade de utilização dos nossos rios navegáveis, especialmente na região Norte.Atualmente, utilizamos menos da metade dos rios navegáveis
Ferroviário – continuidade da construção da Ferrovia de Integração Leste-Oeste (FIOL) e da Centro- Oeste (FICO)
Aéreo – adequação de pista em 21 aeroportos regionais, e instalação de equipamentos de auxílio à n avegação aérea civil em outros 46 aeroportos
• Defender, estimular e criar condições para a prática da multimodalidade, através da expansão e integração dos modais de transporte, para que tenham sintonia entre si, por meio da criação de hubs logísticos e plataformas logísticas.

GARANTIA DE SEGURANÇA JURÍDICA À INICIATIVA PRIVADA:
• Defender legislação que regulamente a atividade de logística
• Defender uma legislação que regulamente o e-commerce retirando
os entraves tributários e regulatórios
• Criar marcos regulatórios que confiram segurança jurídica, a saber:
Mobilidade Urbana (PL 3.278/2021)
Transportes de Carga (PL 75/2018)
• Tornar Lei a BR dos Rios, normalizando e fomentando o transporte
aquaviário no País, especialmente os corredores do Arco Norte, nos
Estados do Pará, Amazonas, Maranhão e Tocantins
• Regulamentação do Marco Regulatório do setor Ferroviário (Lei
14.273/2021)
• Desonerar os investimentos em Infraestrutura e Logística
• Aprimoramento do marco regulatório da inovação e das startups.
• Ampliar os investimentos portuários e ferroviários, tornando o Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (REPORTO) como política permanente

REFORMAS E POLÍTICAS PÚBLICAS:
• Promover e acelerar reformas estruturantes, em especial a tributária, evitando-se com isso, a Logística Tributária
• Tornar permanente a política de desoneração da folha de
pagamentos, com ampliação aos segmentos de transportes e
logística
• Garantir o aumento da segurança pública, visando coibir os crescentes roubos de carga e aumento da pirataria
• Propiciar programas de qualificação da mão de obra, diminuindo com isso os entraves à competitividade no setor
• Criar programas de incentivo e financiamento específicos para projetos de inovação e tecnologia na atividade logística
• Acelerar o destravamento da burocracia que atrasa o setor gerando tempo e custo maior
• Defender e implementar a “Logística sem Papel”, reduzindo significativamente a emissão de documentos nas operações de transporte e logística através da aplicação intensiva de tecnologia e suas soluções

SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA E AMBIENTAL NA LOGÍSTICA
• Descarbonizar as atividades logísticas relacionadas ao transporte, por meio de energias alternativas, eficiência energética e incentivo ao uso dos biocombustíveis (biometano, biodiesel, etanol G1 e G2, hidrogênio) bem como veículos elétricos
• Defender, estimular e criar condições para a ampliação do uso de energias solar, eólica, biometano nas operações industriais, galpões e centros de distribuição
• Criar condições e incentivos a multimodalidade para melhor eficiência logística, redução de custos e sustentabilidade
• Modernizar o licenciamento ambiental para reduzir o tempo médio atual de 5 anos para projetos de rodovia e ferrovia
• Criar o marco legal da Logística Reversa dos resíduos sólidos
• Condicionar aos projetos de transporte rodoviários meios que assegurem a preservação da vida silvestre
• Defender, estimular e criar condições pada a ampliação do uso de energia solar e eólica nas operações do centro de distribuição e galpões

Por fim, a Associação Brasileira de Logística mantém-se à disposição para colaborar na construção de uma agenda positiva para o contínuo desenvolvimento da Infraestrutura e Logística de nosso País.

Pedro Moreira
Presidente

Abralog diz que Brasil precisa de logística, e que multimodalidade pode ser realidade

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A Associação Brasileira de Logística distribuiu nesta segunda-feira, 26.9.2022, o documento “O Brasil precisa de Logística – propostas as Presidenciáveis, relação de medidas sugeridas pela entidade. O documento expõe em quatro pilares, o que os logísticos anseiam em relação ao próximo governo. Esses pilares são: Infraestrutura, Garantia de segurança jurídica à iniciativa privada, Reformas e politicas públicas e Sustentabilidade ambiental econômica na logística.

A Abralog acredita que o próximo governo terá diante de si a oportunidade única de começar a moldar a multimodalidade, isto é, fazer com que todos os modais de transporte tenham sintonia, por meio da criação de hubs e plataformas logísticas. “Quando a multimodalidade estiver criada, o Custo Brasil começará a se transformar em Lucro Brasil – e isso vai estar nas mãos do próximo governo”, diz o presidente da Abralog, Pedro Moreira, sobre as sugestões enviadas.

No documento, a Abralog registra a necessidade de se criar condições para a ampliação do uso de energias solar, eólica, biometano nas operações industriais, galpões e centros de distribuição; defende a “Logística sem Papel”, para reduzir significativamente a emissão de documentos nas operações de transporte; e pede que a BR dos Rios se transforme em lei,  normalizando e fomentando o transporte aquaviário no País, especialmente nos corredores do Arco Norte, nos Estados do Pará, Amazonas, Maranhão e Tocantins. “É preciso incentivar o modal hidroviário, em função da grande bacia hidrográfica que temos, na qual usamos menos da metade dos rios navegáveis”, comenta Pedro Moreira.

A Abralog propõe ainda uma legislação que regulamente o e-commerce, retirando os entraves tributários e regulatórios; pede a continuidade da construção da Ferrovia de Integração Leste-Oeste (FIOL) e da Centro- Oeste (FICO); o aumento do orçamento público, atualmente muito aquém da real necessidade, e também o resgate a importância da logística, “tornando os planos e políticas nas áreas de infraestrutura e transporte em planos de Estado, de longo prazo, garantindo assim a sua continuidade, independentemente dos governos”, diz o presidente da Abralog.

Íntegra do documento.

Comitês da Abralog são destaque em evento do Instituto Logweb

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Associados da Abralog tem protagonismo no evento virtual Painel Logweb Virtual – Logística Farmacêutica, nas manhãs dos dias 27 e 28 de setembro. O Instituto Logweb de Logística e Supply Chain é o organizador.

Para tratar dos desafios e soluções na cadeia do frio, foi convidada Liana Montemor, integrante da Coordenadoria do Comitê de Logística Farmacêutica da Abralog e Diretora Técnica e Estratégica em Cold Chain no Grupo Polar. Já o uso de algoritmos preditivos para mapeamento de rotas vai ser abordado por Clayton Mangini, integrante do Comitê Farma da Abralog. Mangini é farmacêutico e coordenador de Cursos no Instituto Racine.

Para ajudar a escolher o provedor de serviços logísticos no segmento farmacêutico, os participantes contarão com a experiência de Leila Almeida, também integrante da Coordenadoria do Comitê de Logística Farmacêutica da ABRALOG e Sales Manager na Andreani Grupo Logístico Brasil. ESG na logística farmacêutica – como as empresas devem se preparar é o tema do momento, que será apresentado por Fabricio Soler, Consultor Jurídico da ONU e CNI, Conselheiro ESG e Sócio da Felsberg Adv.

Entre os palestrantes confirmados está Kleber Fernandes, Coordenador do Grupo da ABOL para assuntos da Anvisa e Coordenador do GT de Logística do Conselho Regional de Farmácia (CRF-SP). Ele falará sobre Logística farmacêutica no Brasil: Um cenário de mudanças e profissionalização do setor.

Ozoni Argenton, um dos coordenadores do Comitê Cadeia do Frio da ABRALOG e executivo-sênior em supply chain e logística da cadeia fria na OAJ Consult, falará sobre Transporte frigorificado no Brasil: cenário atual e tendências. Já Tecnologias fundamentais para a logística farmacêutica ficará por conta de Daniel Mota, Consultor e professor dos cursos de Logística da Fundação Vanzolini, enquanto Haverá também apresentação de um case da Farmácia Pague Menos, considerada a segunda maior rede do setor no país. Renan Vieira, Diretor de Supply Chain da empresa, falará sobre aceleração digital, colaboração e excelência, abordando controle de processos, gestão colaborativa de fornecedores e gestão cadeia fria.

E focando no profissional de farmácia, Sonja Helena, Membro do Grupo de Trabalho sobre Logística do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e Executiva do Instituto Sonja Helena, falará sobre o papel do farmacêutico na cadeia logística: atribuições, exigências e panorama da profissão, abordando regulação, responsabilidade técnica e boas práticas.

Veja a agenda completa e como se inscrever no link: https://evento.feiravirtualdelogistica.com.br/farma/

Serviço

Foto: Divulgação Logweb

5G domina os principais debates durante o Congresso do Futurecom 2022

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O 5G, quinta geração de internet móvel, será uma das atrações da Futurecom, maior evento de tecnologia, telecomunicações e transformação digital da América Latina, que retoma o formato presencial este ano e será realizado entre os dias 18 e 20 de outubro, no São Paulo Expo, em São Paulo. Devida sua grande importância de atuação e melhoria acentuada que a conectividade trará para dar vazão aos variados setores da economia nacional, o 5G ganha o protagonismo também nesta nova edição durante o congresso do Futurecom. O conteúdo será discutido nas palestras e painéis já confirmados para o evento.

Na plenária ‘Jornadas de Transformação’, por exemplo, a ser realizada no dia 18 de outubro, intitulada ‘Além do 5G: a conectividade que o Brasil precisa. As efervescentes questões regulatórias que estão moldando o novo mercado brasileiro e como a Anatel se prepara para lidar com este futuro’, o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, abordará o real cenário do lançamento da tecnologia no País e como isso se refletirá nos próximos anos.

Também no dia 18 de outubro, o secretário de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), José Gustavo Sampaio Gontijo, abrirá o debate ‘Acesso à tecnologia: caminhos para a construção de pontes de inclusão sobre o abismo digital’.

Já ‘O futuro à colaboração pertence: Conexão Campo – Indústria – Logística’, terá a participação de Pedro Francisco Moreira, que preside a Associação Brasileira de Logística (Abralog). Esse relevante segmento será um dos assuntos a serem debatidos para além de suas atividades-fim, uma vez que integra um campo abrangente e essencial na conectividade em todo o País. Haverá debates de conexões também com os setores de Varejo e de Educação.

‘O jogo vai começar no Brasil inteiro? A liberação do 3.5 GHz e o início das operações 5G’ abarca o debate na plenária ‘Conectividade em Expansão’, que acontece no dia 19 de outubro. Novamente, o 5G ‘entra em campo’ no debate mediado por Marcos Ferrari, presidente da Conexis. Na ocasião, Leandro Guerra, presidente da Entidade Administradora da Faixa (EAF), órgão que coordena o trabalho de liberação da faixa de 3,5 GHz para o 5G, estará ao lado de Moisés Queiroz Moreira, presidente do GAISPI (grupo gestor coordenado pela Anatel) para debater o fluxo da operação da tecnologia de quinta geração.

Fabiana Siviero, senior Legal Director 99 e vice-presidente da Comissão de Privacidade e Proteção de Dados OAB, traz para a discussão o tema ‘Privacidade e Tratamento de dados: os desafios intrínsecos para uma economia super-conectada’, na trilha ‘Jornadas da Transformação’, que será realizada dia 19 de outubro.

Entre outros conteúdos já confirmados, estão ‘AIoT – a nova fronteira: Coleta inteligente de dados e Engenharia de Inteligência Artificial’; ‘Open RAN: uma estrada que precisa ser construída por todos’; ‘Duplo Padrão 6G: um temor real?’, e ‘Humano ou Robô? Debate entorno do Marco Legal sobre Inteligência Artificial’.

E a quinta geração segue sendo abordada na trilha ‘Como o 5G Fixed Wireless Access vai transformar o cenário de conectividade?’ e na plenária ‘5G: Quais são os novos modelos de negócios alavancados pelas oportunidades multissetoriais?’.

Entretanto, os assuntos seguem ampliando a grade de palestras, debates e painéis com outros em definição no Futurem 2022, que tem o objetivo de fomentar oportunidades de negócios, desenvolvimento socioeconômico e sustentável, proporcionando conteúdo relevante e favorecendo o networking e disseminação de conhecimento entre participantes.

O congresso deve receber mais de 29 mil profissionais e já conta com mais de 50 expositores confirmados para trazer as maiores novidades e tendências nacionais e internacionais nas relações do mercado entre telcos, corporações e stakeholders. Marcas líderes do mercado de tecnologia já estão a postos para esta edição especial do Futurecom como Amdocs, AC&F Serviços Técnicos Ltda, Eletronet, Huawei, IBM, Infinera Corporation, Manage Engine, NTT DATA, Red Hat, Seaborn, Seal Telecom, entre tantas outras.

Com mais de 20 anos, o Futurecom 2022 terá 6 áreas principais destinadas aos palestrantes e congressistas, com destaque ao Future Congress, agora remodelado, unindo as diferentes trilhas. O evento também deve contar com o Espaço Provedores,dedicado às pequenas e médias operadoras e desenvolvedoras de produtos e soluções para demonstração de seus portfólios; o Cloud Xperience,com foco em empresas de tecnologia em Cloud, Virtualização, IA, Machine Learning, Cibersegurança; o Startup Futuretech, área projetada para relacionamento e networking entre verticais de negócios; a Ilha Connectivity & Beyond, com soluções traçadas para diversas indústrias, com novos mercados; e ainda a Lounge 4 CORP, como materialização do Programa de Relacionamento do Futurecom.

Anote em sua agenda:

  • Futurecom 2022
  • Quando: 18, 19 e 20 de outubro
  • Local: São Paulo Expo
  • Para mais informações e novidades acesse o site e o canal do Futurecom.

Futurecom

O Futurecom é uma plataforma que impulsiona o ecossistema de tecnologia e telecomunicações, apresentando soluções para o seu negócio, por meio de conexões de comunidades, relacionamentos e conteúdo de qualidade em todos os ambientes: digital, físico e híbrido. O Futurecom conta hoje com uma base de dados qualificada, com mais de 141 mil contatos de profissionais do setor e diversos canais, como plataforma de negócios, website, redes sociais e uma plataforma de conteúdo exclusivo. Futurecom é o parceiro estratégico ideal para promover marcas, lançar produtos, gerar leads qualificados e realizar ações personalizadas para obtenção de um melhor retorno de investimento, com mais foco e assertividade.

Informa Markets

A Informa Markets cria plataformas para indústrias e mercados especializados para fazer negócios, inovar e crescer. Nosso portfólio global é composto por mais de 550 eventos e marcas internacionais, sendo mais de 30 no Brasil, em mercados como Saúde e Nutrição, Infraestrutura, Construção, Alimentos e Bebidas, Agronegócio, Tecnologia e Telecom, Metal Mecânico, entre outros. Oferecemos aos clientes e parceiros em todo o mundo oportunidades de networking, viver experiências e fazer negócios por meio de feiras e eventos híbridos, conteúdo digital especializado e soluções de inteligência de mercado, construindo uma jornada de relacionamento e negócios entre empresas e mercados 365 dias por ano.

Foto: iStock / solarseven

Estar na Abralog nos enobrece, diz Luciano Gimenez, CEO da Loger

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A Loger Logística, que acaba de se associar à Abralog, nasceu em 2005 com o propósito de atender o mercado com soluções de intralogística baseadas em quatro chaves de excelência — segurança, pessoas, processos e adaptação, como explica seu CEO, Luciano Gimenez, na entrevista que se segue:

Vamos começar pela segurança…
Segurança é prioridade número 1 na organização. Temos um PDS (Plano Diretor de Segurança) que foi desenvolvido dentro nas normas técnicas aliados as melhores práticas de mercado, orientado pelo sistema produtivo de Petroquímica, onde as normas e exigências são extremamente rígidas devido ao risco de vida.

Fale do pilar das pessoas.
Pessoas, esse é o nosso principal diferencial. Somos uma empresa onde nosso negócio são pessoas capacitadas para entender e garantir a demanda dos nossos clientes dentro dos níveis acordados. A área de DH (Desenvolvimento Humano) é o nosso laboratório de desenvolvimento. Dentro dessa área buscamos entender a necessidade do mercado para preparar nosso pessoal, fazemos a busca constante de talentos para que as pessoas possam desenvolver suas carreiras atingindo seus objetivos pessoais. Somos uma empresa de gente.

E os processos?
Eles são a diretriz de todas as atividades que realizamos. Tudo que é feito existe um procedimento registrado para que possa ser o manual de trabalho. É ele que nos orienta em nossas atividades e garante que nossos clientes não percam o nível de serviço independente de quem esteja fazendo aquela atividade. Todas nossas atividades são padronizadas, e isso mantém a excelência nos processos.

Já a adaptação…
É nossa busca constante em cada desafio. Somos uma empresa com uma Cultura Organizacional que permite o entendimento e integração com a Cultura de cada cliente. Isso permite entender e atender nossos clientes da melhor forma. Estar conectado ao mercado também permite adaptar as pessoas com seus treinamentos e nossos produtos de serviço com a realidade de mercado em cada cenário.

Por que a empresa se filiou à Abralog?
Entendemos que a Abralog é uma das mais importantes entidades do setor, e estar presente nos enobrece como organização.

Qual foi a performance da empresa em 2021 e como foi para ela o primeiro semestre de 2022?
Em 2021 crescemos 28% e no primeiro semestre de 2022 já tivemos um crescimento de 17% com abertura de novas operações em Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro.

Como a empresa se comportou durante da pandemia?
Nos mantivemos estáveis e não sofremos grandes impactos.

Quais os planos para os próximos anos?
Continuar acreditando no Brasil. Passamos por vários momentos e conseguimos atravessá-los sempre aprimorando a qualidade de entrega de nossos serviços. Vamos manter nosso DNA de investimento em segurança, pessoas e processos e adaptação.

Foto: Divulgação

E-Moving lança plano de assinatura de bicicletas elétricas para pessoa física

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As bicicletas, principalmente as elétricas, se tornaram uma grande aliada da população para deslocamentos mais rápidos, saudáveis e sem o congestionamento dos horários de pico. Em grandes metrópoles como São Paulo, tornou-se comum avistar desde pessoas com roupas sociais, indo ou voltando do trabalho de bike, até pais com crianças em cadeirinhas e é claro, os entregadores. Grande parte desses profissionais aderiram às bicicletas como meio de locomoção no trabalho.

A E-Moving passou por diversas mudanças ao longo dos anos e desde 2021 tinha destinado a assinatura das bicicletas elétricas apenas para empresas e esse formato ainda se mantém, mas a novidade é que a partir de setembro todas as pessoas físicas que trabalhem em empresas e que tenham interesse em alugar sua própria bike elétrica, podem fazer sem que suas empresas ofereçam.

O novo plano tem como objetivo atender a grande demanda de solicitações que a E-Moving recebe diariamente para flexibilizar o acesso às e-bikes, então a partir de agora, desde que a pessoa trabalhe em uma empresa, seja ela qual for, já está apta a assinar uma bicicleta elétrica. No momento da assinatura o interessado deve inserir o email corporativo, seguir para o cadastro de cartão de crédito e agendar uma data para retirar ou receber a bicicleta elétrica.

Para João Gil, Head de Marketing e Comercial da E-Moving, no cenário atual a oferta de assinatura para pessoas físicas é essencial: “Com a cidade de São Paulo voltando ao que era, o trânsito intenso também volta a fazer parte da rotina de quem se desloca diariamente pela capital paulista, dessa forma, entendemos que oferecer assinatura para pessoas físicas é uma alternativa mais econômica e sustentável, além de levar mais qualidade de vida para todos. Com a mudança, temos a expectativa de alugar mais de 900 bikes elétricas”.

Esse novo modelo de assinatura possibilita que mais pessoas troquem seus veículos a combustão por um deslocamento mais rápido, com pouco esforço físico, econômico e sustentável, contribuindo assim para a melhora do trânsito, do ar e da qualidade de vida do indivíduo.

Os interessados em realizar a assinatura da bicicleta elétrica devem seguir para o site da E-Moving na página ‘Para Você’ onde irá encontrar todas as informações necessárias para seguir com a assinatura 100% online.

A E-Moving

A E-Moving é a maior empresa de locação de bicicletas elétricas e motos elétricas do Brasil. Criada em 2015 pelos empreendedores Gabriel Arcon e Kleber Piedade, a empresa conta com mais de 1.000 e-bikes alugadas e atende clientes como Microsoft, Wickbold e ModalGR, que pagam uma mensalidade para utilizar as bicicletas. A startup foi eleita a melhor empresa de mobilidade em 2021 pelo Estadão e conta com investidores de peso, como Movida, Smartfit e Multilaser.

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Logística brasileira enfrenta enorme carência de profissionais, afirma presidente da Abralog

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Escolhido como tema final dos dois dias de apresentação do evento Logística do Futuro, nesta quarta-feira, 14.9.2022,  o “Profissional de Logística do Futuro” acabou jogando luz, também, sobre o momento atual. “Existe uma carência enorme, quando o assunto é o profissional na logística brasileira, em todos os níveis”, adiantou Pedro Moreira, presidente da Abralog, que moderou o painel de encerramento do encontro organizado pela revista Mundo Logística e pela empresa Scambo Logística.

Para um auditório lotado, Moreira, que já havia conduzido dois painéis, até antecipou alguns dados de pesquisa realizada entre a Associação Brasileira de Logística, e sua similar francesa, a Afilog, em que o problema foi avaliado. (Hoje, a falta de mão de obra qualificada é alta. Foi sentida por 83% dos respondentes no Brasil, e 91% na França. Já a não-qualificada, apesar de expressiva, é menor — 36% no Brasil e 50% na França). Veja mais sobre a pesquisa, aqui. https://www.abralog.com.br/noticias/divulgados-em-live-resultados-da-pesquisa-abralog-e-afilog-da-franca/ 

Com a mesma opinião, Dina Carvalho, Diretora de Gente & Gestão e Sustentabilidade, da Sequoia Soluções Logísticas, destacou que o segmento passa por processos disruptivos, e o mercado, infelizmente, tem grande déficit na formação de pessoas qualificadas. “As competências exigidas pelo mercado não são ensinadas nas universidades. Portanto, a empresa tem a missão de incentivar ensinamentos, e apostamos forte nisso”. A Sequoia criou sua Academia de Ensino em 2018, para qualificar profissionais que não chegam preparados para o mercado, após a faculdade.

Carolina Cabral, diretora do Instituto Robert Half,  fez uma alerta: no último ano, por conta da pandemia, o profissional de logística enfrentou muitos avanços no setor, e o trabalho em equipe, além do conhecimento técnico, precisa ser “semeado” cada vez mais entre as pessoas.

Um dos principais players do e-commerce também contribuiu com a sua experiência. Suelen Bellinassi, Fulfillment Manager do Mercado Livre, disse que a empresa cresceu de forma avassaladora no segmento, e nos últimos meses contratou 8 mil pessoas somente para o segmento de fulfillment. “Nas novas contratações que realizamos buscamos um diferencial, profissionais que estejam em sintonia com a cultura de inovação e crescimento da empresa, o que exige conhecimento em processos e estratégias para atingir as nossas metas de desempenho”.

Paulo Resende, coordenador do Núcleo de Logística, Supply Chain e Infraestrutura, Fundação Dom Cabral, disse que logística não é custo.  Logística é um diferencial de mercado para que o consumidor tenha acesso a mercadoria, com excelência de entrega e distribuição. Pensando no futuro, disse: “Profissional de logística que entende que a logística é somente custo, ficará no passado. É preciso ter centralidade no cliente, entre operação e entrega de valor, e para isso, as soluções tecnológicas são indispensáveis para a qualidade da operação. Comercial e Logística  precisam estar e caminhar em sintonia”.

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Divulgados em live resultados da pesquisa Abralog e Afilog da França

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As associações de logística de Brasil e França, Abralog e Afilog, respectivamente, debateram nesta quinta-feira, 15.9.2022, por live, os resultados de pesquisa conjunta que ambas realizaram no mês de junho passado.

Objetivo da parceria: analisar cenários após 2 anos de Covid 19, trauma ao qual se emendaram outras grandes dificuldades, como a inflação mundial, e a crise de abastecimento por conta da guerra Rússia-Ucrânia.

Segundo o levantamento, o volume de negócios aumentou para os dois lados: 64%, segundo respondentes da Abralog, e 95% de acordo com os logísticos consultados pela Afilog.

Metade de quem respondeu creditou as mudanças à pandemia. O levantamento foi coordenado pelos presidentes das duas entidades, Pedro Moreira e Claude Samson.

Pela França, participaram da live, além do presidente Samson, a professora Laetitia Dablanc, da Universidade Gustave Eiffel, e Leo Barlatier, membro da Afilog e co-fundador da Barjane, desenvolvedora francesas de condomínios logísticos.

Do lado brasileiro, o professor Hugo Yoshizaki, da Universidade de São Paulo, e conselheiro da Abralog, acompanhou Pedro Moreira.

Principais revelações da pesquisa:

√  Ucrânia – Para a Afilog, foi grande o impacto da guerra na Ucrânia, na opinião de 82% dos entrevistados. Número menor, mas expressivo, do lado brasileiro: 63% dos associados.

Outros efeitos sentidos por ambos os lados: aumentos de custos em energia, materiais, preços de construção, além de atrasos na tomada de decisões, falta de visibilidade na cadeia de abastecimento e forte interrupção no comércio global.

Impacto positivo que ambos os lados notaram: aumento da demanda por estoque.

Inflação e juros – Esses dois fatos geraram alto impacto, que, segundo os brasileiros foi de 49%, e de 53%, para os franceses.

Covid e Ucrânia na cadeia de suprimento — Ambas as crises impactaram os negócios de várias maneiras, a saber: Brasil – aumento de custos logísticos e volatilidade de preços; França – volatilidade de preços e atrasos no fornecimento de suprimentos.

Detalhe: 90% dos franceses sentiram mais a escassez de recursos e peças, contra 60% dos brasileiros. Um terço de todos os entrevistados considerou o fornecimento de energia extremamente difícil.

Importante: as crises da Covid e Ucrânia ainda não afetam, em ambos os países, o nível de atividade e vendas

Real Estate — Os desafios citados no Brasil foram dificuldade de encontrar terrenos em áreas periféricas, além do aumento de custos. Na França, a queixa foi semelhante: subiram preços de terrenos, salários, materiais, bem como a dificuldade de  encontrar terrenos em áreas periféricas, o mesmo ocorrendo em áreas urbanas.

Na França, a disponibilidade de terras também é mencionada como um grande problema.

Se o lado dos desenvolvedores e proprietários ficou difícil, o mesmo foi indicado pela pesquisa na ponta dos tomadores, com as mesmas queixas: alta (de aluguéis) e dificuldade de encontrar terrenos.

Grau de digitalização e aceitação de novas tecnologias – Progressos nessa área ainda são esperados, mas 49% no Brasil, e 52% na França, acham a aceitação bastante boa (captação de 75% ou mais).

Escassez de mão de obra – A falta de mão de obra qualificada é alta. Foi sentida por 83% no Brasil, e 91% na França. Já a não-qualificada é menor – 36% no Brasil e 50% na França.

Como você veem sua empresa daqui a dois anos? — Integrantes da Abralog (45%) e Affilog (37%) se veem em uma robusta posição “4” ou mesmo “5” em dois anos. Apesar das crises atuais, poucos membros se acham em uma situação ruim.

Como a Abralog e Afilog podem ajudar? – As respostas: monitorando as mudanças macroeconômicas e regulatórias; identificando mudanças de mercado e fornecendo informações e dados; organizando eventos, incluindo de treinamento; e ainda fazendo lobby.

Por fim, os respondentes acreditam que a parceria Abralog-Afilog “agrega valor tanto para as entidades, quanto para os associados”.

Inscreva-se para acompanhar live sobre o momento da logística de Brasil e França

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As associações de logísticas de Brasil (Abralog) e França (Afilog) reunem-se em webinar nesta quinta-feira, 15.9.22, às 13h30, horário de Brasília, quando especialistas dos dois países vão comentar os resultados da pesquisa feita entre associados de ambas as entidades, há algumas semanas.

O objetivo do levantamento foi conhecer a realidade logística na França e no Brasil, neste momento de retomada econômica, em meio a várias novas turbulências — além da crise sanitária, ainda não foi debelada, temos no mundo a inflação em alta, e os efeitos da crise na Ucrânia.

Pedro Moreira, presidente da Abralog, e Hugo Yoshizaki, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, e conselheiro da associação, representam o lado brasileiro, enquanto pela Afilog participam seu presidente, Claude Samson, a professora Laetitia Dablanc, diretora de Pesquisa da Universidade Gustave Eiffel, e Leo Barlatier, membro da Afilog e co-founder da Barjane, desenvolvedora francesas de condomínios logísticos.

“Afilog e Abralog iniciaram acordo de cooperação há dois anos e meio, e este será o segundo webinar que ambas realizam. As crises sanitárias e geopolíticas tiveram implicações imprevistas para a logística, e esse será uma das partes centrais do debate”, antecip Moreira.

Interessados em acompanhar a live, devem escrever para [email protected], manifestando essa intenção — receberão, em seguida, o link para a transmissão.

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Ramon Alcaraz, presidente da JSL, conta como administra tantas aquisições

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Ao vender a Fadel, sua empresa de logística para a concorrente JSL em 2020, Ramon Alcaraz achou que estaria mais perto de sua aposentadoria. O que ele não esperava: com a reorganização das empresas do grupo Julio Simões Logística em uma nova holding, a Simpar, o cargo de CEO da JSL, maior operadora logística da América Latina, ficaria com ele.

Hoje, aos 56 anos, Alcaraz enfrenta os desafios da disparada no preço dos combustíveis e das peças de caminhão. Mesmo com os recentes cortes da Petrobras, a alta do diesel soma 62% em 2022, segundo o IPCA de julho.

Para driblar as dificuldades, a JSL conta com o suporte de um grupo que tem a companhia de aluguel de caminhões Vamos, maior compradora de veículos pesados do Brasil.

A gigante de logística também aposta em fusões e aquisições. Este ano, ela comprou o aplicativo de intermediação de fretes Truckpad por R$ 10 milhões. Em 2021, adquiriu as companhias de logística TPC, Marvel e Rodomeu, e em 2020, Fadel e Transmoreno. Deve vir mais por aí, de acordo com o CEO.

Nesta entrevista, Alcaraz fala de sua trajetória como executivo, mostra como a JSL se beneficia do ecossistema Simpar (também dono de Movida, Vamos, CS Brasil e Automob) e como a empresa tem lidado com as derrapadas da economia brasileira.

Como você entrou no setor de logística? 
O pai de um amigo meu tinha uma transportadora, que fui conhecer por acaso quando ainda estava na faculdade. E lá me chamou atenção o fato de ser uma empresa grande com poucos profissionais formados. A maioria eram ex-motoristas. Como em terra de cego quem tem olho é rei, decidi que queria trabalhar nesse segmento por ser mais fácil do que disputar vagas mais tradicionais com milhões de engenheiros.

Comecei como estagiário na Translor, que era a maior empresa do ramo do transporte de carga na época – e hoje é parte da Tegma. Depois de formado em engenharia civil pela FEI, com a recém-criada especialização em transportes, virei um profissional tão raro que, enquanto os meus amigos ainda estavam mandando currículo, eu já tinha alguns convites para trabalhar.

O setor era tão carente que eu resolvi, mesmo com vinte e poucos anos, abrir uma empresa de consultoria. Cheguei até a desenvolver um sistema de gestão de frota, que faltava nas empresas. Prestei consultoria por seis anos Brasil afora e conheci várias firmas. Acabei convidado para ser diretor da Transfuel, uma transportadora que tinha como um dos clientes a Coca-Cola no Rio de Janeiro.

Nesse emprego, conheci a Brahma, para quem começamos a fazer distribuição, quando a Ambev ainda não existia. A cervejaria resolveu mudar o seu modelo de negócio, ao sair da revenda e fazer venda direta, terceirizando a logística. Eu já fazia isso para a Coca-Cola. Aí vi uma oportunidade de montar minha própria empresa, a Fadel. Estava no lugar certo e na hora certa, porque a Brahma se juntou à Antarctica e virou Ambev – o que aumentou muito o volume de negócio.

Como foi a decisão de vender a Fadel para a JSL?
Antes da pandemia, eu já com mais de 50 anos e vendo que meus filhos não se entusiasmavam em me suceder, entendi que era a hora de tentar vender a empresa de alguma forma porque sabia que isso levaria tempo e eu teria que ficar na Fadel por alguns anos após a venda. Foi aí que conheci o Fernando Simões, filho do fundador Julio Simões, que estava à frente da JSL na época e hoje ocupa a presidência da Simpar. Negociamos por um ano e meio, e vendi 75% da Fadel.

E como você chegou à presidência da JSL?  
A ideia era ficar só mais cinco anos na empresa e me aposentar, mas aí o grupo se reorganizou e a Simpar assumiu como holding da JSL. O Fernando Simões já não poderia assumir os dois cargos. Então ele me convidou para assumir a JSL, o que foi uma surpresa para mim. Uma coisa é criar uma empresa; outra é assumir uma cinco vezes maior, com 74 anos de história e de capital aberto. Está sendo bastante desafiador, mas ao mesmo tempo divertido.

Qual é a relação entre as empresas da Simpar, especialmente JSL e Vamos? 
Nenhum caminhão da JSL é locado da Vamos, são negócios completamente independentes. Cada empresa tem seu presidente, seu conselho e suas metas.

E o mesmo acontece com as empresas adquiridas pela JSL: elas continuam com a sua administração independente. A Fadel, por exemplo, segue exatamente como era. Ela tem os seus clientes, o seu negócio, seu backoffice e sua diretoria. Eu acabo exercendo papel duplo de presidente da JSL e da Fadel, mas elas são separadas.

A TPC, especializada na gestão de armazéns, também continua com seu presidente, seus diretores, suas metas e seus objetivos, sendo tocada da mesma forma que era antes de ser adquirida. E é o mesmo com a Rodomeu, a Marvel e a Transmoreno.

Qual é a vantagem competitiva de manter tudo tão separado? Uma consolidação não geraria uma boa sinergia?
É, isso seria o natural. E foi assim que a JSL fez no passado. Mas essa experiência anterior nos fez mudar a estratégia. Nossa preocupação é não fazer uma “alquimia ao contrário”: ou seja, você compra um negócio bom e, na hora de se juntar a ele, a empresa dissolve e vira um negócio ruim. E não compramos empresa ruim (para pagar barato). Compramos empresas boas, bem geridas. E queremos que elas continuem fazendo o que fizeram até então.

Nós, como JSL, ajudamos com a capacidade de investimento, que essas empresas talvez não teriam sem nós. Temos um custo financeiro menor do que elas teriam individualmente, dado o porte da empresa e a ligação com a Simpar. Por exemplo: compramos insumos, como pneus e peças, de uma forma compartilhada.

Resultado: nos últimos 12 meses, as adquiridas cresceram 35%. Mais que a própria JSL, que cresceu 22%.

Mas existem outras vantagens em fazer parte da Simpar, não?  
A Vamos consegue comprar caminhões por um preço mais competitivo, dado o grande volume, e eu, como JSL, bebo da mesma fonte. Então não há razão para alugar um veículo da Vamos ou da Movida, já que conseguimos comprá-lo pelo mesmo custo.

Mas tem uma coisa na qual a Vamos me ajuda muito. Por ela ser de longe a maior compradora de caminhões do Brasil, eu consigo redirecionar o volume que ela vai receber para a JSL, especialmente neste momento de escassez da indústria.

Se eu, como JSL, esperasse o prazo convencional, iria precisar de seis meses para comprar um caminhão. Mas, olhando o estoque da Vamos e o volume que ela vai receber das fábricas, me antecipo e redireciono caminhões para mim antes de a montadora faturar e, ao invés de ela faturar para a Vamos, ela fatura para a JSL. Isso é muito comum. Nos beneficiamos dessa rede que a Vamos tem.

Outro benefício envolve os caminhoneiros autônomos e as pequenas empresas que prestam serviço para nós no longo prazo. Eles alugam um caminhão novo da Vamos, com taxas mais baixas que no mercado, para trabalhar para a JSL.

E como funciona o modelo de prestação de serviços da JSL?  
A proposta da JSL como empresa é sempre entender o problema do cliente para entregar uma solução. Daí vem o nosso slogan: entender para atender.

Por exemplo, transportamos bauxita, que é a matéria-prima do alumínio. Ela está presente na natureza, a uns três metros da superfície. Para extrair, tira-se a plantação. Você retira a bauxita, transporta para uma fábrica de alumínio e depois replanta a área original. A JSL faz todo esse processo para os clientes. Você vai dizer: “Pô, mas o que a JSL tem a ver com plantio?” Nada. Mas eu entrego uma solução pro meu cliente.

Outro exemplo de uma cadeia completa: a indústria de papel e celulose. O papel vem da celulose, que vem do eucalipto. Nós cortamos o eucalipto, o transportamos para a usina de celulose, levamos os fardos até um terminal ferroviário, carregamos o trem e depois o descarregamos no porto. Então carregamos as barcaças e a celulose parte para o exterior.

No trajeto fábrica-porto se usa o modal ferroviário porque as indústrias de celulose estão próximas da plantação – longe dos portos e dos centros urbanos. Quando se produz o papel no Brasil, a JSL leva esses fardos de celulose para a fábrica de papel, depois move o produto final para os armazéns e, de lá, para o centro de distribuição.

E como foi o impacto do aumento do diesel, e da inflação como um todo, na JSL neste último ano?
Está sendo bem complexo. O difícil não é simplesmente o aumento, é a imprevisibilidade. Isso vira um inferno para a cadeia. Se a Petrobras anunciar hoje que o diesel vai aumentar amanhã, leva um tempo até eu conseguir negociar esse aumento com meus clientes e conseguir repassá-lo para os meus caminhoneiros. Nisso, o nosso custo já está andando.

E essa inflação é uma coisa que não se via há muito tempo. Não estávamos mais acostumados. Negociávamos com o cliente e com o caminhoneiro uma vez por ano e agora já perdi a conta de quantas renegociações tive nos últimos meses. Foi algo em torno de sete. Mas está assim para todo mundo. É um problema  meu e dos meus concorrentes. Eu só preciso ser um pouco melhor do que eles.

Nos próximos meses, se não houver um cenário de aumento nos preços dos insumos, vai ser muito bom para nós porque a eficiência continua, dada a nossa gestão de redução de custos, de fazer mais com menos.

E espero que os preços se acomodem. Ninguém aguenta uma inflação tão forte por tanto tempo.

Fonte: Você S/A

Foto: JSL/Divulgação

Roubo de cargas aumenta 1,7% no Brasil em 2021, aponta a NTC&Logística

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A Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) divulgou, na última quinta-feira (14), a pesquisa com o panorama nacional sobre o roubo de cargas no Brasil em 2021. De acordo com os dados produzidos pela assessoria de segurança da entidade, o número total de registros cresceu 1,7%, passando de 14.150, em 2020, para 14.400, no ano passado.

O Sudeste registrou a maioria dos casos, com 82% das ocorrências, seguido do Sul (6,82%), do Nordeste (5,44%), do Centro-Oeste (3,66%) e do Norte (1,42%). Somados os valores em milhões de cada uma dessas regiões, foram aproximadamente R$ 1.270 bilhões perdidos em cargas roubadas no país.

Segundo o presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio, “desde 2017, quando registramos a maior quantidade de roubos nos últimos anos, os dados começaram a cair ano após ano. Mesmo assim, sempre deixamos claro à sociedade como um todo que o problema ainda impacta bastante os custos das transportadoras, afinal ainda há milhares de ocorrências acontecendo. Por isso, trabalhamos em conjunto com as autoridades de segurança pública e o governo federal para diminuir ano a ano esses números”.

A pesquisa aponta que as mercadorias mais visadas pelas quadrilhas e pelos grupos criminosos são os alimentos, os combustíveis, os produtos farmacêuticos, as autopeças, os materiais do setor de têxteis e de confecção, os cigarros, os eletroeletrônicos, as bebidas e os defensivos agrícolas.

O vice-presidente de segurança da NTC&Logística, Roberto Mira, explica que “desde a aprovação da Lei Complementar nº 121/06, de 2006, contamos com o Sistema Nacional para o combate ao roubo e ao furto de cargas. Levamos 25 anos, desde a primeira redação do texto, em 1997, para consegui-la. Graças a ela, temos bem mais recursos humanos e tecnológicos à nossa disposição para coletar dados, identificar as razões por trás das ocorrências e propor soluções integradas ao Poder Executivo e às polícias nacionais e estaduais. Dessa forma, apesar de termos muito trabalho a fazer, estamos em uma situação privilegiada na história para lidar com esse desafio”.

Na visão do vice-presidente, o crescimento do número aconteceu, em boa parte, devido ao retorno da atividade econômica, prejudicada por conta da pandemia. “A volta das atividades inevitavelmente aumentaria o fluxo de mercadorias nas rodovias e, por consequência, dos roubos e dos furtos de carga. Sobretudo com a inflação elevada, por causa de fatores internos e externos, certos produtos ficaram muito valiosos e atrativos para os grupos organizados”, afirma Mira.

Ele completa dizendo que a resposta para os problemas atuais é a mesma dos anos anteriores: o fortalecimento da ação dos órgãos de segurança pública e do relacionamento deles com as empresas do setor e de suas entidades representativas. “Os sistemas de rastreamento e de verificação de qualidade do transporte também foram essenciais para administrarmos essas interferências. Os nossos empresários demonstram um grande interesse pelo que há de moderno, razão pela qual as áreas de gerenciamento de risco nas transportadoras estão cada vez mais bem equipadas e preparadas. Para continuarmos a diminuir os números, precisamos manter esse cenário e continuar apostando nesse sentido”, finaliza.

Fonte: NTC&Logística

Foto: atlascompany | Freepik

Totvs lança solução que mapeia comportamento de mais de 35 milhões de consumidores

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Um dos principais anseios do varejo brasileiro é conhecer o comportamento do consumidor omnicanal de maneira profunda e usar essa inteligência para definir estratégias de marketing e vendas eficientes para todos os públicos. E é justamente isso que o Tail Shoppers proporciona para o mercado varejista. Criada pela Tail by TOTVS, a solução de inteligência de dados é baseada na plataforma CDP (Customer Data Platform) e mapeia e monitora os hábitos de consumo de mais de 35 milhões de consumidores, em 40 mil estabelecimentos comerciais de todo o país, gerando uma base de dados qualitativa e quantitativa inédita a ser usada para aprimorar a performance dos negócios.

O Tail Shoppers coleta informações de mais de cinco bilhões de transações mensais, online e offline, analisa o valor e frequência de compra, os produtos adquiridos, o que se costuma comprar em conjunto com cada produto e todas as informações obtidas a partir de vendas do varejo. Essa identificação é feita de maneira segura e sigilosa, com informações sobre o comprador, como gênero, idade, classe social e outros dados fornecidos voluntariamente e respeitando as regras da LGPD, sem relacionar as informações à identidade desses consumidores.

Os relatórios mostram, por exemplo, a efetividade de vendas, fidelidade do consumidor, aumento ou queda de transações em determinado local ou com um público específico, entre outros. “Ao compreender todos estes insights e os hábitos do consumidor, é possível ver detalhadamente como cada um dos produtos está performando e traçar estratégias para aprimorar o apelo de vendas, adequar preços, otimizar a distribuição e muito mais”, afirma Cristiano Nobrega, CEO e cofundador da Tail by TOTVS.

A análise e cruzamento de toda essa informação é feita por meio de processamento de dados em conjunto com algoritmos de inteligência artificial. Com isso, o Tail Shoppers gera relatórios automáticos e customizados a partir do produto analisado, trazendo insights e inteligência para a definição da estratégia de marketing e de venda dos varejistas.

“Dado estratégico é a mina de ouro do varejo e o Tail Shoppers revoluciona pela capilaridade e capacidade de processamento desses dados. Não é uma simples amostra, mas uma fatia substancial do mercado brasileiro, um universo maior do que a população de muitos países do mundo. A solução faz um raio X do comprador, que se reverte numa imersão completa sobre os hábitos do consumidor e de sua cesta de compras”, garante o executivo.

Outra funcionalidade é conexão com os perfis nas mídias digitais das empresas para atualizar em tempo real a segmentação de público das campanhas e ativações de marketing digital, transformando os insights em ações práticas de maneira automática. “A grande disrupção do Tail Shoppers é a capacidade de instantaneamente fazer uma transposição destes insights para que se possa encontrar os perfis dos consumidores desejados nas principais plataformas na internet. A empresa automaticamente recebe a informação, entende tanto o comprador quanto o não comprador da sua marca e pode imediatamente iniciar uma ativação ou campanha segmentada. A plataforma é capaz de multiplicar por até 10 a taxa de engajamento de uma campanha online e traz uma capacidade de ROI e de conclusões estatísticas inéditas”, ressalta Nobrega.

O Tail Shoppers tem como principal público o varejo de bens de consumo de alto giro, que comumente compõem a cesta de produtos encontrada em mercados e outros estabelecimentos de todos os portes. A contratação pode ser feita por pacotes distintos, que variam entre a quantidade de marcas, categorias, produtos e audiências analisadas; o nível de customização do público e segmento estudado; e a quantidade de canais de ativação de mídia conectados ao sistema.

“Nosso objetivo é fazer com que os dados funcionem e trabalhem a serviço das empresas, construindo valor para conhecer melhor o perfil dos consumidores e traduzir o conhecimento em otimização das diversas agendas do marketing, sobretudo de comunicação e mídia. O Tail Shoppers é a materialização da capacidade e conhecimento que acumulamos nos últimos anos e, aliada ao gigante ecossistema da TOTVS, é uma forma de apresentar ao mercado o potencial do que estamos construindo”, finaliza Cristiano.

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Mercado Livre impulsiona empreendedores que focam na biodiversidade brasileira

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Ao longo do mês de setembro, o Mercado Livre realiza uma campanha para promover produtos da biodiversidade brasileira. Com o mote Biomas a um Clique, esta edição vai reunir cerca de 800 itens sustentáveis feitos por empreendimentos que contribuem para a valorização e a preservação de quatro biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.

Em parceria com diversas organizações, a plataforma quer conectar consumidores com empreendedores da sociobiodiversidade, facilitando a compra online de produtos que geram renda para populações locais ao mesmo tempo em que preservam os biomas onde estão inseridas. Nesta edição, mais de 80 marcas poderão ser encontradas na página criada exclusivamente para a campanha, que reúne itens de gastronomia, moda, artesanato, dentre outros.

Este é o terceiro ano consecutivo em que organizações da sociobiodiversidade se unem ao Mercado Livre para promover a comercialização desses produtos no mês em que se comemoram os Dias da Amazônia e do Cerrado. Um dos principais parceiros da iniciativa é o Programa Amazônia em Casa Floresta em Pé, cujos empreendimentos estão na plataforma do Mercado Livre, além do Idesam, AMAZ, Climate Ventures e Plataforma Parceiros pela Amazônia, Conexsus, Instituto Auá e Central do Cerrado.

A companha contribui com a intenção do Mercado Livre de democratizar o comércio eletrônico e integra parte relevante da estratégia de sustentabilidade da companhia, que busca apoiar a inclusão digital de empreendedores de impacto positivo e fomentar iniciativas empreendedoras de conservação e regeneração.

“Ao fortalecer a estratégia comercial e dar visibilidade para esses negócios, contribuímos para a geração de renda e para a conservação da sociobiodiversidade destes biomas”, diz Laura Motta, gerente sênior de Sustentabilidade do Mercado Livre. “Queremos combinar os saberes da floresta, que geram riqueza e proteção ambiental, com o conhecimento do Mercado Livre em comercialização e logística para impulsionar os impactos positivos desses empreendedores muitas vezes desconhecidos por grande parte dos brasileiros”, completa.

Digitalização — Desde 2020, por meio do programa Empreender com Impacto + Biomas, o Mercado Livre impulsiona negócios da sociobiodiversidade, para que possam acessar mercados e ampliar os benefícios que geram nas comunidades onde atuam. Neste ano, a plataforma abriu 30 novas vagas para este programa, que impulsiona empreendimentos e, consequentemente, a conservação de quatro biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. Ao todo, mais de 100 empreendimentos já passaram pela trilha de capacitação sobre vendas, estratégia comercial, logística e marketing digital. Além disso, essas marcas recebem mentorias individuais da Consultoria Giral, mentorias coletivas com especialistas da plataforma, visibilidade na seção de produtos sustentáveis e outros benefícios do ecossistema do Mercado Livre.

“Com o crescimento do comércio eletrônico, a inclusão digital se tornou extremamente relevante e necessária para garantir a geração de renda para os empreendedores. Ao entender que a comercialização e a logística eram um gargalo, o Mercado Livre colocou seu ecossistema a serviço desses empreendimentos, se tornando um importante aliado para a digitalização dos negócios e para garantir preço e prazo de entrega competitivos”, diz Laura.

Somente no ano passado, 90 empreendimentos foram beneficiados: 49 deles estavam situados na Amazônia, 18 no Cerrado e 23 na Mata Atlântica, se concentrando, principalmente, nas categorias de alimentos e bebidas, artesanato e cosméticos. Além disso, mais de 50% dos líderes desses negócios são negros, cerca de 12% são indígenas e mais da metade são mulheres. A iniciativa já está sendo replicada na Argentina e México, em parceria com a Fundação Avina.

Empreendedores de impacto — Dentre 80 os empreendimentos participantes da campanha deste ano estão Luisa Abrahm, Jambuzeira, Café Apuí Agroflorestal e Deveras, da Amazônia; além da Central do Cerrado, Bioporã, Sitio Boca do Mato, do Cerrado e Caatinga; e Lavigne, Frescor da Mantiqueira e Cerâmicas Baluarte, esses da Mata Atlântica.
“Programas como Amazônia em Casa e Empreender com Impacto ajudam empreendimentos a entender e a acessar mercado, fortalecendo as duas pontas dessa cadeia produtiva”, diz Floriana Breyer, coordenadora do programa Amazônia em Casa Floresta em Pé, incubado pela Climate Ventures, Idesam e AMAZ. “Ao dar visibilidade e oferecer soluções logísticas, estamos ainda estruturando a demanda e gerando vendas, impactando diretamente a base produtiva. Valorizar os bioativos e saberes locais ajuda a manter a floresta em pé e a evitar atividades predatórias como o desmatamento”, completa.

Mariano Cenamo, CEO da AMAZ e diretor de Novos Negócios do Idesam, comenta ainda que “o Programa Amazônia em Casa Floresta em Pé e o Mercado Livre, desde 2020, lideram esforços para a abertura de novos mercados aos negócios da Amazônia, diante de desafios de logística e acesso a mercados peculiares da região. E essa movimentação agora se estende a outros biomas por parte do Mercado Livre”.

Foto: wirestock on Freepik

Grupo Polar conquista o primeiro lugar no Prêmio Sindusfarma de Qualidade

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Grupo Polar ganhou o primeiro lugar na categoria “Soluções passivas para cadeia fria” da 26ª edição do Prêmio Sindusfarma de Qualidade. A premiação escolhe os melhores fornecedores e prestadores de serviço da indústria farmacêutica em 25 categorias e este é o sétimo prêmio conquistado pela companhia no evento. A premiação aconteceu nesta terça (30), no teatro Santander.

De acordo com Laís Moura, coordenadora de qualidade do Grupo Polar, esse reconhecimento se dá devido ao grande esforço da companhia em atender todos os requisitos necessários ao segmento de atuação.

“Nos sentimos lisonjeados em estar entre os finalistas, uma vez que este prêmio é o mais importante do segmento farmacêutico e reconhece, além da qualidade, todo esforço e compromisso no atendimento às boas práticas de fabricação, armazenamento e distribuição que impactam nas operações de nossos clientes”, declara.

Com participação direta na área da saúde, o Grupo Polar também participa do desenvolvimento de estudo de qualificação térmica para atender às necessidades dos clientes no que tange ao transporte e armazenamento de medicamentos e/ou produtos que requerem temperatura controlada.

Foto: Divulgação