sexta-feira, 19/04/2024

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Logtech Freto alcança R$ 10 bilhões em fretes e mira nova captação para escalar

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A logtech Freto, que conecta caminhoneiros às cargas do mercado rodoviário, superou, em julho deste ano, os R$ 10 bilhões em fretes movimentados na sua plataforma. Nos primeiros cinco meses do ano, esse volume cresceu 20% na comparação com o mesmo período de 2021. Já a receita da plataforma teve um salto de 50% no primeiro semestre de 2022. A base de caminhoneiros, extremamente qualificada, também alcançou os 161 mil.

Um ano após a captação da sua primeira rodada de investimentos, no valor de R$ 22,5 milhões, a startup, que ainda não gastou metade do valor levantado, agora conversa com novos investidores. O objetivo é escalar suas soluções em um setor que demanda eficiência logística e transparência operacional, aliadas a condições de trabalho dignas de quem transporta mais de 60% da economia brasileira pelas rodovias.

E o cenário de capital de risco, mais seletivo, não preocupa Thomas Gautier, CEO do Freto, responsável por liderar o principal case de intraempreendedorismo do setor rodoviário dos últimos anos. “Estamos bem perto do break even, sendo responsáveis com o caixa da empresa desde o primeiro dia. Isso é um grande diferencial no contexto atual”, afirma o executivo.

Desde que se emancipou do Grupo Ticket, em julho de 2021, trazendo para dentro do negócio as famílias Corrêa da Silva e Stumpf, empreendedores gaúchos que fundaram grandes ativos no Brasil, como Getnet, Embratec, Saque e Pague e Banco Topázio; a família Galló, representada por Christiano Galló, cofundador da Quartz Investimentos; e a Edenred Capital Partners, o fundo de venture capital da Edenred; o Freto apresentou um crescimento médio de 90% do seu negócio, taxa que vem se repetindo anualmente desde o lançamento oficial da plataforma, em março de 2019.

Crescimento sustentável — Na contramão de empresas que buscam incessantemente downloads de seus aplicativos, o Freto foca em fomentar uma base de caminhoneiros e clientes qualificados, resultado de uma série de checagens documentais únicas no mercado, que envolvem tecnologia de ponta e permitem que o processo cadastral seja rápido, online e preciso. As boas práticas permitem criar um ambiente de confiança e segurança para ambas as partes. “Com essa filosofia, o Freto atrai os melhores caminhoneiros, que viajam sempre com caminhão cheio. Ou seja, criamos um ambiente favorável ao acesso de cargas qualificadas aos profissionais mais adequados para transportá-las, movimentando a economia com extrema eficiência, rentabilizando nosso negócio desde o início”, reforça Thomas Gautier.

A plataforma oferece soluções para toda a jornada do transporte rodoviário de maneira 100% digital, sendo considerada por caminhoneiros, transportadores e embarcadores como a mais completa do mercado. Entre os clientes institucionais, o Freto mantém um SLA (Acordo de Nível de Serviço) acima de 90%. Já na Play Store, onde o aplicativo pode ser baixado por motoristas de caminhão de todo o país, a startup mantém avaliação de 4,7, a mais alta do mercado, tendo sido avaliado por quase 10 mil motoristas. A excelência do serviço se completa com um índice de fidelidade que se mede com o caminhão viajando sempre cheio.

“Estamos sentindo que nossa proposta de crescimento sustentável está alinhada com a tese de investimentos atual dos investidores com os quais estamos conversando. A receita das empresas, ao lado de outros indicadores financeiros saudáveis, tem se sobreposto ao crescimento a qualquer custo em um momento criterioso para aportes”, frisa Gautier.

Cinco pilares rumo à escalabilidade — Nesse novo ciclo, o Freto, que em cinco anos de estrada já movimentou 83 milhões de toneladas de insumos como grãos, açúcar, leite, metais, cimento, papel e celulose, quer mais tração partindo de uma base sólida, composta por cinco pilares principais:

1 — Propósito

“Simplificar a logística rodoviária, movendo Caminhoneiros”, segue sendo a razão de ser do Freto. “Somos uma inovação, que conecta o caminhoneiro diretamente com quem tem a carga, pautada pela digitalização. Mas aqui a digitalização é a facilitadora por trás de um movimento maior, que gosto de chamar de Humanologística: uma logística mais humana, feita por pessoas e para pessoas, trabalhando juntas para transformar e gerar valor para toda a cadeia”, explica o executivo.

2 — Proposta de valor clara

Os objetivos estão bem definidos: no B2B, ser a torre de controle de frete as a service para os embarcadores – indústrias e transportadoras. Já no âmbito dos caminhoneiros, o Freto projeta impactar a vida de 2 milhões de pessoas, tomando para si a responsabilidade de realizar uma transformação inédita na relação com esse público e com o dia a dia nas rodovias. A principal meta é potencializar o Clube da Estrada, ativo assumido da Repom em dezembro do ano passado, e principal plataforma de relacionamento com esse público no país – um ecossistema composto por 800 mil caminhoneiros no ambiente físico e nas redes sociais. Com inteligência de dados nas estradas, o objetivo é dar suporte em todas as esferas da vida do caminhoneiro: saúde, bem-estar, educação, suporte familiar, entre outros.

3 — Plataforma escalável

Baseados totalmente na Amazon Web Services (AWS), de computação na nuvem, os servidores da plataforma estão prontos para crescer exponencialmente em demanda, sem interrupções por excesso de uso. O Freto também tem todo o ecossistema da Edenred à sua disposição. São 150 mil empresas qualificadas e prontas para serem acessadas assim que novos investimentos em equipes comerciais, de marketing e tecnologia possam ser realizados.

4 — Rentabilidade

Com o diferencial de ser uma das poucas empresas rentáveis de tecnologia para o setor rodoviário, o Freto projeta crescer em um ritmo médio de 80% até 2026. “Trazemos inteligência para otimizar os fluxos de viagens e temos integração com empresas de gerenciamento. Somos essa torre de controle de frete as a service, do cadastro qualificado até a gestão da entrega, passando pela contratação digital, agendamento, expedição e monitoramento, que dá autonomia para os embarcadores agendarem suas cargas. Tudo isso nos permite faturar. Nosso modelo está pronto e este é nosso maior diferencial para o investidor: estamos captando para acelerar a expansão de um produto que já se provou rentável. Estamos com os pés no chão”, garante Gautier.

5 — Liderança experiente e equipe engajada

Ao lado de Thomas Gautier, que antes de ocupar a cadeira de CEO do Freto liderou por 18 anos times na Repom, Edenred e Accor no Brasil e na Europa, estão o CCO Otávio Fonseca, o CTO/CPO Ricardo Morale e o CFO Rolf Andersen. Todos os executivos com décadas de experiência na liderança de projetos de tecnologia, logística e finanças. Ao lado deles, uma equipe de 170 “freteiros” apaixonados, com conhecimento logístico e tecnológico, sustentam o crescimento da plataforma, orgulhosa de manter um NPS acima de 85 entre os colaboradores.

Para os próximos anos, o Freto ainda mantém nos planos a intenção de internacionalizar seus serviços, o que deve acontecer a partir de 2024. “Será um movimento natural, principalmente pelas semelhanças que outros países da América Latina têm com a logística rodoviária brasileira. Mas sabemos que temos muito a oferecer para o ecossistema local, gerando eficiência operacional e clareza aos nossos parceiros, e qualidade de vida aos milhares de caminhoneiros que fazem a economia do país girar”, finaliza Thomas Gautier.

Site da empresa: www.freto.com

Foto: Divulgação

Artigo: tecnologia é aliada para desburocratizar trâmites do seguro de transporte de cargas

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*Por Manoel Resende

Hoje, é quase “impossível” uma empresa que arrisque realizar o transporte de cargas sem contratar uma apólice de seguro, principalmente, quando essa carga é de alto valor. Os prejuízos advindos de problemas logísticos, acidentais, operacionais ou por roubo e/ou furto, por exemplo, podem levar o negócio à falência, dependendo do montante perdido.

Ao mesmo tempo, o mercado se depara com a complexidade do seguro de transporte de carga por conta da variedade de cargas, tipos de transporte, embalagem, mercadoria, destino, período coberto, perecibilidade, índices de sinistralidade (que determina o quanto da receita é comprometida com o pagamento dos sinistros) e, ainda, o tipo de cobertura.

Neste contexto consideramos o crescimento do setor e os índices de roubos em todo o País. Segundo o Radar CNT do Transporte divulgado nos últimos dias pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o PIB do transporte obteve crescimento expressivo de 11,4% em 2021 contra 4,6% do PIB geral. Hoje, o modal rodoviário, por exemplo, é responsável por mais de 60% da movimentação de mercadorias.

Segundo a 1ª Análise trimestral de roubos de carga nstech, o estado de São Paulo apresentou o maior número de roubos de cargas, com 52% deles em trechos urbanos e 59% do perfil alimentício. O crescimento de 57% é um alerta. Por outro lado, na maior parte dos estados houve uma queda nos roubos. No Rio de Janeiro, por exemplo, a redução foi de quase 40%, 49% desses roubos foram feitos na região metropolitana e 76% de cargas categorizadas como Carga fracionada, alimentícios e Cosméticos.

Com esses cenários, fica muito evidente que o mercado como um todo necessita de processos e tecnologias que propiciem desburocratização. Em especial, o segmento de seguros de transporte de cargas necessitava de um modelo mais ágil para atender às exigências dos órgãos reguladores, enfim para que a logística jamais pare ou se torne lenta.

Hoje, uma transportadora ao contratar o seguro para suas cargas não precisa mais responder um questionário imenso com mais de 50 perguntas, visto que a inteligência da nossa plataforma solicita informações muito mais simples.

Após responder 10 itens simples e fáceis sobre Quantidade de embarques por mês; Valor médio por embarque; principais mercadorias por embarque; Seguro novo ou não; CNPJ, Roubo ou desaparecimento; sinistro indenizado nos últimos 36 meses e Contatos pessoais (nome, email e telefone), a insurtech Transporte Seguro, apresenta a cotação em tempo real com emissão do certificado em até 24 horas. Ou seja, o mercado necessitava de um modelo ágil com fácil acesso a seguros de transportes (RCTR-C e RCF-DC) em parceria com a Akad Seguros.

A plataforma também faz a integração com a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Produzida pela Fitinsur, também é interligada com importantes gerenciadoras de risco do País e sistema de averbações automáticas e é hospedada nos servidores da AMAZON. 

*Manoel Resende é CEO da Transporte Seguro, primeira insurtech do Brasil voltada para o mercado de transporte de cargas e pertencente ao Grupo PVA Corretora de Seguros fundado em 1995 que reúne profissionais que ingressaram no mercado segurador há 40 anos.

Foto: Divulgação

Defasagem do frete chega a 13,8%

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Os três principais insumos do setor de transporte de cargas, que, juntos, representam cerca de 90% do custo final de uma operação do setor, são: veículo, mão de obra e combustível. De acordo com um levantamento realizado pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), em 18 meses, os valores desses fatores aumentaram em 42%, 12,5% e 104%, respectivamente.

Os dados fazem parte de pesquisa de mercado referente ao primeiro semestre do ano. Diante desses aumentos, 73% dos transportadores reajustaram o frete, 7% mantiveram e 20% ofereceram descontos. Além disso, 45% das empresas de transporte de médio porte que responderam o estudo disseram que o cenário foi melhor que em 2021; para 18% o cenário foi igual; e para 37% foi pior que o ano passado.

Outra questão abordada na entidade é a defasagem do frete que está, em média, em 13,8%. Para Adriano Depentor, presidente do Conselho Superior e de Administração do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp), esse é um problema crônico do setor.

“Na verdade, isso não deveria acontecer, visto que é uma responsabilidade do empresário que precisa valorizar o seu negócio. Observamos que, quando há um crescimento no custo de qualquer insumo relacionado ao transporte, a indústria e o comércio aumentam o seu preço, porém o transportador não consegue realizar este repasse efetivamente. É uma inabilidade do empresário em repor essas tarifas”.

Em relação ao futuro, 27% dos pesquisados acreditam que o frete vai melhorar e 41% acham que pode piorar. Segundo Lauro Valdivia, assessor técnico da NTC&Logística, “o que devemos fazer é calcular os custos de modo correto e cobrar o que precisa ser cobrado”.

Foto: Freepik / kjpargeter

Comitê de Intralogística aborda digitalização e riscos para quem não muda

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Reunião desta terça-feira, 23.8.2022, apresentou Carlos Roberto Menchik, criador do canal Ser Logístico e diretor da Prolog, empresa de consultoria e capacitação em logística. Ele falou sobre o tema “Digitalizando o Ser Humano”, no qual abordou a importância da tecnologia, que está mudando o jeito de trabalhar e até o estilo de vida.

Mudança de ontem já não é a de hoje — Menchik citou pesquisa de Tom Peters, a respeito da sobrevivência de empresas que existiam em 1917, e sua presença, ou não, 70 anos depois, em 1987. As 100 maiores do mundo reduziram-se a 61, número que caiu ainda mais quando ele levou o levantamento 10 anos à frente, 1997 – aí já eram apenas 18 vivas. Para Tom Peters, a morte se deu pela dificuldade que tiveram em inovar.

Problema é a zona de conforto — “As mudanças nas cadeias de suprimento estão ocorrendo em grande velocidade, mas ninguém quer sair da zona de conforto – ela está firme, matando. O mundo exige hoje mudanças tão rápidas que não estamos preparados. Assim, como as empresas precisam sair do ponto A para o ponto B, sem quebrar a cultura do negócio, elas, como as pessoas, querem estar onde estavam”, explicou.

Veja o que muda com a MP 1.108, sobre teletrabalho e trabalho remoto

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Em 28 de março de 2022, foi publicada a Medida Provisória 1.108/22, que altera substancialmente as regras do teletrabalho e trabalho remoto previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). As novas regras produzem efeitos jurídicos a partir da data da publicação. No entanto, a transformação em lei dependerá de aprovação do Poder Legislativo.

Atualmente a Medida Provisória está aguardando a sanção do Presidente da República, que poderá tanto sancioná-lo quanto vetá-lo. Caberá ao Congresso Nacional deliberar sobre o veto e, assim, concluir o processo de tramitação da matéria:

O prazo para a referida sanção está em curso e provavelmente o tema estará solucionado até dia 02/09/2022. Dentre as principais alterações da MPV, destacam-se: Trabalho remoto e teletrabalho (home office) como institutos sinônimos O trabalho realizado fora das dependências do empregador (home office), de maneira preponderante ou não, com a utilização de tecnologias de informação e comunicação, se não configurado como trabalho externo, será considerado teletrabalho e/ou trabalho remoto.

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Norsul tem meta de zerar as emissões de CO2 até 2050

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A Norsul, empresa de navegação e integração logística, com soluções inovadoras de norte a sul, se prepara para zerar as emissões de carbono de suas operações até 2050. Há 59 anos no mercado, a marca já realizava ações de ESG antes mesmo da sigla existir, tendo a sustentabilidade como um valor.

Em sua estreia na Logistique 2022, principal feira do setor de logística, a Norsul vai participar do painel de ESG na conferência do evento, discussão crucial no meio de transporte de cargas internacional.

Considerada uma das líderes em navegação privada no país, a Norsul leva para a feira novas conexões logísticas com um portfólio de serviços que vai além da navegação de cabotagem, modalidade que consolidou a empresa no mercado. Em plena expansão, a empresa oferece uma integração completa ao modal marítimo para atender toda a cadeia logística do cliente, de ponta a ponta.

Desde 2020, a Norsul oferece aos clientes a possibilidade de neutralizar 100% das emissões de carbono das operações de transporte de carga através do Programa Carbono Neutro Norsul. Hoje, a empresa utiliza de créditos gerados pela preservação de mata nativa (Floresta em Pé) e também gerados em Aterros Sanitários que capturam metano e o transformam em BioMetano – que futuramente poderá ser utilizado como combustível alternativo para embarcações de emissão zero.

“A sustentabilidade é um dos principais valores da nossa empresa, e vivemos isso há mais de 50 anos. Para nós, ESG é responsabilidade de todos, e somos comprometidos em fazer a nossa parte, querendo sempre fazer o bem para o planeta e pessoas também” destaca Gustavo Paschoa, Diretor Comercial da Norsul. O especialista participará do painel de ESG na Logistique 2022.

Recentemente, a empresa desenvolveu uma rota inédita de cabotagem para o transporte de biodiesel da BSBIOS com neutralização de 100% das emissões de gases de efeito estufa. “Desenvolvemos soluções e projetos logísticos, de acordo com os desafios e diferentes tipos de transporte para cada cliente, segmento e indústria. Nosso modelo de transporte multimodal oferece soluções customizadas, permitindo que nossos clientes foquem em seu core business”, explica Paschoa.

Os desafios da sustentabilidade na logística — A Norsul participa ativamente de discussões a respeito da sustentabilidade através de instituições como a IMO (International Maritime Organization) que é a Organização Marítima Internacional, e o

Getting to Zero Coalition — uma aliança de mais de 150 empresas nos setores marítimo, de energia, de infraestrutura e financeiro, apoiada por governos e IGOs importantes. A meta da empresa de zerar emissões de CO2 até 2050 está de acordo com as expectativas da comunidade marítima internacional.

Através da Call to Action, iniciativa da Getting to Zero Coalition da qual a Norsul faz parte, espera-se mobilizar a sociedade para o compromisso de tornar navios e combustíveis com emissão zero, a escolha número um do mundo até 2030.

Além disso, a empresa estuda combustíveis alternativos junto com organizações do segmento e fora dele também, para que possa não somente neutralizar, mas reduzir drasticamente as emissões. Em paralelo, a marca está se empenhando para tornar a frota e operação o mais eficiente energeticamente e, num futuro não muito distante, descarbonizar as fontes de energia utilizadas para mover a frota como um todo.

“O processo de descarbonização é um tema central para a Norsul e nossos clientes. Nosso compromisso é sempre estar na vanguarda destas ações e estamos investindo fortemente na neutralização e nas pesquisas de combustíveis alternativos, além de outras tecnologias”, finaliza Gustavo.

A Norsul é uma empresa brasileira e uma das líderes em navegação privada no país, integrando a logística a partir da navegação, cuidando de cargas de norte a sul. Antes, o transporte feito desde 1963 era realizado por suas embarcações, mas desde 2021, passa a atuar na integração logística, apresentando a seus clientes soluções customizadas a partir da navegação.

Especializada no transporte de granéis secos e líquidos, neo-granéis, carga geral e cargas de projetos, tanto na Cabotagem como no Longo Curso, a Norsul é a primeira em quantidade de embarcações e tamanho da frota. No Brasil, as bases de apoio estão nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Santa Catarina.

SERVIÇO

  • O que: Logistique Novas Conexões Logísticas/Conferência de Logística Abralog Sul
  • Quando: de 30 de agosto a 1º de setembro
  • Local: Centro de Exposições Expoville
  • Endereço: Rua Quinze de Novembro, 4315, Glória, Joinville-SC
  • Informações complementares: (49) 9 9840 9929
  • Site: Logistique.com.br

Fotos: Divulgação

A história da e-Ship WMS chega na Abralog, ‘ambiente rico em oportunidade’

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Entrevista | Audrey Slomp, co-fundadora da e-Ship WMS

Audrey Slomp, co-fundadora da e-Ship WMS

Fale um pouco da e-Ship WMS, o que é a empresa, quando ela foi fundada e com que finalidade?
A e-Ship Tecnologia Logística é uma empresa brasileira desenvolvedora de sistemas para Gestão de Armazéns, atualmente utilizados por diversas empresas, de vários ramos, para melhorar os processos de intralogística e administração de estoques e pedidos. A primeira versão do WMS começou a ser desenvolvida em 2005, quando ocorreu no Brasil o primeiro “boom” do comércio eletrônico, que fez com que gradualmente começasse a despertar nas empresas a percepção de que a logística havia mudado: era preciso começar a abandonar os papéis e as burocracias, além de criar meios de acelerar os processos de recebimento/expedição e ainda ter um estoque assiduo e corretamente disponibilizado ao consumidor. A partir desse momento a logística começou também a ter um perfil de carga mais fracionado, e isso realmente mudaria tudo. Ao longo de todos esses anos o comércio eletrônico se estabeleceu como uma das principas formas de varejo e a tecnologia logística consequentemente se estabeleceu como obrigatória para empresas com ânsia de prosperidade no mercado e que desejam se diferenciar dos concorrentes, cada vez mais bem preparados.

Quais são os seus principais diferenciais?
Muito mais que desenvolvedores, fomos usuários exclusivos do WMS em operação logística própria durante 15 anos, antes de disponibilizarmos o sistema ao mercado. Então acreditamos que, dentre outros, o maior diferencial do e-Ship WMS é que ele foi construído na prática, e nasceu dentro de um armazém, evoluindo dia a dia de acordo com as necessidades, dificuldades e ideias que surgiam na rotina operacional, que exigia cada vez mais assertividade, velocidade e otimização de custos, valores que carregamos até hoje como imprescindíveis para o sucesso na logística. Além desta vantagem que nos trás muita solidez, podemos citar as funcionalidades exclusivas, customizações facilitadas, integrações sem custo e interfaces com número ilimitado de usuários.

Por que a empresa se filiou à Abralog?
Ser um associado Abralog é importante para a e-Ship por conta da troca de conhecimentos, rede de relacionamentos, informações em tempo real sobre as principais tendências e novas práticas de logística, ter apoio na divulgação dos serviços, fazer parte de um grupo de referência e também por podermos contribuir com o setor, compartilhando nosso know-how em tecnologia logística em um ambiente rico em oportunidades e próprio para o desenvolvimento profissional.

Qual foi a performance da empresa em 2021 e como foi para ela o primeiro semestre de 2022?
2021 foi um ano excelente em que aprendemos a lidar com o “mundo novo” surgido com a pandemia e com as novas expectativas das empresas relacionadas à aceleração do comércio eletrônico. No primeiro semestre de 2022 sentimos um movimento ainda maior em busca de profissionalização e tecnologia logística, principalmente entre as pequenas e médias empresas, que entenderam que, mais do que nunca, estar fora do mundo digital e não atender às expectativas de clientes cada vez mais exigentes são motivos que levarão rapidamente o negócio ao fracasso. O WMS e-Ship vem ajudando estas empresas a conquistar uma rápida profissionalização, melhores processos, incrementos tecnológicos, equipes muito mais preparadas e capacidade de expansão.

Como a empresa de comportou durante da pandemia?
Apesar do cenário crítico mundial relacionado à saúde da população, os esforços das empresas em busca de digitalização para se manterem ativas no mercado na época da pandemia e lockdowns impulsionaram também a preocupação com os processos logísticos e com a tecnologia utilizada no armazém, devido à necessidade de entregar mais rápido e com mais assertividade, em razão dos próprios consumidores passarem a ser mais exigentes em relação às entregas e aos produtos que compram. Desta forma, podemos dizer que crescemos durante a pandemia, criando soluções para pequenas empresas e evoluindo a ferramenta já existente para atender de forma ainda mais completa as empresas que já nos contratavam antes do Covid19.

Quais os planos para os próximos anos?
A aceitação do WMS e-Ship pelas empresas usuárias é a prova de que devemos seguir com o ritmo de implantações: 100% dos nossos clientes dizem que a performance logística melhorou muito a partir do uso do sistema, e a mesma totalidade diz que indicaria o WMS para outras empresas que passam por problemas com logística ou desejam melhorar os seus controles de estoque. Estes feedbacks fomentam a energia necessária para nos mantermos em expansão, beneficiando empresas de diversas regiões e, num futuro breve, planejamos iniciar a internacionalização da empresa, levando a tecnologia e-Ship WMS também para fora do Brasil

Foto: Divulgação

Governança Corporativa em empresas familiares

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Grazziella Mosareli Kayo
Grazziella Mosareli Kayo, sócia e responsável pela área Societária do DBA

Ao contrário de países que têm o mercado de capitais mais desenvolvido e uma cultura de investimento em participações societárias, as empresas brasileiras, em sua maioria, têm um controle concentrado e familiar. Mas o que faz uma empresa familiar se diferenciar de uma empresa que não detém o controle por um grupo familiar?

Embora a resposta possa parecer óbvia, que é a presença da família como sócia da empresa, outro aspecto se mostra relevante quando — e isso ocorre na maioria das empresas familiares — há a presença de membros da família em cargos de gestão importantes como diretoria e conselho de administração. Sobre o envolvimento dos membros da família nas empresas familiares, Tobias Coutinho Parente, em seu artigo publicado na revista do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa Análise & Tendências1, afirma que o comportamento de uma empresa familiar é fruto, em grande medida, dessa interação. A depender da maneira como a família se envolve com o negócio, ela desenvolve uma identidade que molda os objetivos que serão perseguidos pela empresa e pela própria família.

A grande complicação vem do fato de as fronteiras entre os sistemas da família e da empresa nem sempre estarem bem definidas, faltando um limite claro entre as questões afetivas inerentes à família e os objetivos da empresa. Uma das ferramentas para fortalecer o limite entre essas questões e aquelas exclusivamente corporativas é a utilização das boas práticas de governança corporativa na estrutura da empresa e ainda a criação de órgãos que permitam que a gestão da sociedade seja mais profissional. A Governança Corporativa hoje tem como princípio norteador a transparência, a equidade, a responsabilidade corporativa e a prestação de contas, mas tendo como definição original o fato de:

  • o sistema que assegura aos sócios-proprietários o governo estratégico da empresa e a efetiva monitoração da diretoria executiva. A relação entre propriedade e gestão ocorre por meio do conselho de administração, a auditoria independente e o conselho fiscal, instrumentos fundamentais para o exercício do controle. A boa Governança Corporativa garante equidade aos sócios, e transparência e responsabilidade pelos resultados2.

O conselho de administração que é um órgão colegiado, previsto na Lei das Sociedades por Ações, em seus artigos 138 e 140, e tem como objetivo compor a administração das Sociedades Anônimas, juntamente com a diretoria e o Conselho Fiscal (se houver), voltado para a tomada de decisões de maior alçada, além daquelas previstas em lei (como eleição de diretores) e mais estratégicas, ou seja, menos táticas. A presença de membros da família nos Conselhos de Administração é muito comum, mas, para que as decisões estejam mais voltadas para o interesse exclusivo da empresa, sugere-se que tais conselhos tenham a presença de um conselheiro independente3 ou externo4.

Sob esse aspecto, nota-se que diversas empresas familiares, decidem criar um conselho de administração por causa do crescimento da empresa, de um processo de sucessão ou da entrada de sócios não familiares. Esse passo é, muitas vezes, difícil pelo fato dos membros da família não terem conhecimento do funcionamento desse órgão e nem tampouco das boas práticas de governança.

Por conta disso, a figura do conselheiro independente, pelo papel de mediação, pode ser fundamental para equilibrar os interesses divergentes. Para tanto, é salutar que ele desenvolva uma relação de confiança e respeito com os sócios5.

Por fim, é importante lembrar que a administração das sociedades também deve ser composta por uma diretoria, e no caso das empresas familiares, ainda que tenha membros da família ocupando cargos executivos, recomenda-se que o Conselho de Administração e a diretoria sejam órgãos independentes.

Outros dois aspectos que podem interferir na sustentabilidade das empresas familiares é o potencial conflito entre os familiares afetarem as decisões do negócio, bem como a falta de planejamento sucessório na gestão da empresa. A criação de uma estrutura de governança com a criação de um conselho familiar, um conselho de administração e a definição de diretorias que atuem de maneira independente, como definição clara das competências e alçadas, atuando com responsabilidade, poderá ser um mitigador do risco dos problemas que afetam a sustentabilidade da empresa.

O conselho de família tem como propósito criar um fórum de debate e acesso a informações de interesse da família, criando a possibilidade de que sejam enfrentados os desafios dos negócios pela família, especialmente: (I) a figura do controlador e a maneira de lidar com esse direito de forma a permitir o crescimento da empresa e dos herdeiros e outros membros da família na tomada de decisões; (II) conflitos decisórios da condição de sócios e/ ou administradores; nesse cenário, o conselho ajuda a família a lidar com esses possíveis conflitos; (III) comunicação entre os familiares, afinal, quando somente um membro da família concentra a comunicação, isso pode gerar falta de transparência e instabilidade nas relações familiares; (iv) mitigação de conflitos, por ser um ambiente aberto para discussões; e (v) capacitação das novas gerações.

Grazziella Mosareli Kayo é sócia e responsável pela área Societária do DBA.

Foto: Divulgação

Hidrovias do Brasil inicia a retomada de suas operações no Porto de Santos

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A Hidrovias do Brasil, empresa de soluções logísticas integradas, recebeu o primeiro navio de fertilizante, sendo este o primeiro marco da retomada da sua operação no Porto de Santos. Grande parte das reformas e investimentos previstos no edital de concessão da área STS20 já foram realizados e a estimativa é que até outubro deste ano, as obras estejam finalizadas.

A fim de tornar a operação mais eficiente e inovadora, a companhia instalou dois guindastes hidráulicos de cais de última geração, pioneiros no Porto de Santos e que possuem capacidade de movimento em torno de 14 mil toneladas por dia, além de estar na etapa final da construção do novo armazém para ampliação da capacidade de armazenamento de fertilizantes.

Ao todo, a operação possuirá três armazéns com capacidade estática de 190 mil toneladas, estimativa de cerca de 200 colaboradores dedicados à operação e um sistema operacional informatizado que acompanha o fluxo operacional e rastreia a carga.

“A retomada gradual da Operação de Santos é um marco para a Hidrovias do Brasil e é o resultado de muito trabalho e empenho de todos. Tivemos desafios no caminho e, mesmo assim, seguimos superando cada um deles para cumprir com o nosso compromisso de entregar um terminal moderno e inovador para a infraestrutura e desenvolvimento do Porto de Santos e de toda a América do Sul”, afirma o Diretor de Operações Santos, Ricardo Cerqueira.

O terminal da Hidrovias do Brasil no Porto de Santos terá capacidade preliminar de 1,5 milhão de toneladas de carga por ano e aumentará gradativamente até 2,75 milhões. Além disso, os três armazéns terão capacidade estática de 140 mil toneladas para fertilizantes e 50 mil toneladas para sal, possibilitando a expedição de produtos no modal rodoviário de 6,4kt/dia e no ferroviário de 2kt/dia.

A Hidrovias do Brasil — A Hidrovias do Brasil é uma empresa de logística integrada com foco no aproveitamento do transporte hidroviário, em toda a América do Sul. No Corredor Logístico Norte (Miritituba-Barcarena, Pará), a empresa oferece uma alternativa logística para o transporte e escoamento de grãos da região Centro-Oeste do Brasil, além da operação de cabotagem para transporte de minérios. Para estas operações, foram investidos R$ 2,2 bilhões na região, que tem capacidade de movimentar cerca de 7 milhões de toneladas de grãos por ano. Já no Corredor Logístico Sul, a empresa opera por meio da Hidrovia Paraguai-Paraná, onde movimenta cargas diversas, como commodities agrícolas, minérios, fertilizantes, celulose, entre outras. A Hidrovias do Brasil foi fundada em 2010 e em 2020 fez o seu IPO, passando a ser listada no segmento do Novo Mercado da B3 – demonstrando o seu elevado padrão de governança corporativa.

Saiba mais em: www.hbsa.com.br

Foto: Divulgação

AENA leva bloco de Congonhas no leilão de aeroportos da ANAC por R$ 2,450 bilhões

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A AENA Desarrollo Internacional arrematou o bloco 3, liderado pelo Aeroporto de Congonhas (SP), na 7ª rodada do programa de concessões aeroportuárias da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), pelo montante de R$ 2.450.000.000.

O Bloco SP-MS-PA-MG, além de Congonhas, é composto ainda pelos aeroportos Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul (MS); Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará (PA); Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais (MG). A contribuição inicial mínima era de R$ 740,1 milhões. A Aena foi a única a apresentar proposta.

Por MoneyTimes

Foto: Divulgação

Cinco passos fundamentais para transformar uma startup em unicórnio

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O sonho do unicórnio não acabou. Mesmo após demissões em massa no setor e diante da crise econômica mundial, é possível garantir um lugar nesse universo raro, e quase mítico, das unicórnios, startups que alcançam US$ 1 bilhão. Segundo Antonio Wrobleski, presidente do Conselho de Administração BBM Logística e Conselheiro na Pathfind, há cinco passos fundamentais para transformar a startup numa empresa de grande valor. O principal deles é nunca descuidar dos dois grandes patrimônios que levam uma empresa ao sucesso: o produto e as pessoas.

De acordo com estudo da consultoria CB Insights, em maio deste ano o mundo tinha 1.104 unicórnios, que valem US$ 3,7 trilhões juntos. A primeira startup brasileira de US$ 1 bilhão foi o aplicativo de transportes 99, em 2018. Desde então, quatro anos depois, o Brasil soma 22 unicórnios e dez deles entraram para esse grupo no ano passado.

O segredo do sucesso de uma startup é sua capacidade de se consolidar e crescer no mercado. Quando esse crescimento é exponencial, ela se transforma em unicórnio. Para guiar esse crescimento, conforme Wrobleski, as cinco regras são: produto escalável, caixa, pessoas, mercado e a principal, que reforça duas delas: jamais descuidar do produto e das pessoas. “É o mais precioso, se o gestor se descuidar do produto e das pessoas, todo o restante vai deixar de existir”.

Isso vale não só para uma potencial unicórnio, mas para as empresas em geral. “É preciso conhecer e estudar muito bem o produto, entender as pessoas que a empresa tem e que estão ao alcance dela”, afirma o especialista. Apesar da aridez do mercado financeiro atual, em que o custo é alto e o dinheiro está caro, há outras possibilidades de obter recursos. Segundo Wrobleski os três caminhos possíveis para capitalizar a empresa e potencializar o crescimento são vender parte das ações, se associar a outras empresas ou ir para uma IPO, quando ações de uma empresa são vendidas ao público em geral numa bolsa de valores pela primeira vez.

“O gestor precisa trabalhar muito o processo, sentar em cima do caixa, desenvolver parcerias. Tem que pensar grande, o processo precisa ser escrito, seguido, modificado, dirigido”, ressalta o especialista. De acordo com ele, é necessário conhecer bem o produto, estudar, estar antenado às novidades, buscar mercados diferentes. O empreendedor deve mensurar o mercado em que vai atuar e definir o nicho dentro dele. O produto precisa ser adequado e escalável para os próximos cinco anos.

Para estudar o produto, não existe atalho. Segundo Wrobleski, o mantra é o conceito de costumer needs, necessidades dos clientes, que vale para B2B e B2C, e deve estar baseado no momento atual do mercado. Além da já citada escalabilidade, a dica é definir o mercado-alvo, trabalhar um piloto e exercitar o CX, costumer experience (experiência do consumidor), para descobrir o que eles querem e precisam.

Os produtos devem acompanhar o mercado-alvo. O cenário da economia atual é de menor poder aquisitivo, ao mesmo tempo em que produtos voltados para a classe AA continuam vendendo sem crise. “Quem entende seu consumidor e o mercado ganha muito dinheiro”, destaca.

Business case — Os cinco passos da empresa de sucesso precisam estar ancorados, com metas e objetivos, em um business case. “Quando o empreendedor monta um business case ele está falando a linguagem que o mercado quer ouvir”, avalia o especialista. O espaço para novas startups e eventuais unicórnios existe, basta definir o caminho que a empresa vai seguir, como o setor de commodities, alimentos, agrícola, que está em alta hoje, ou outro. Para chegar nele, é preciso conhecimento e estudo.

Feita a definição, o passo seguinte é montar o business case. “Você fez essa definição, estudou esse mercado, montou seu business case, persiga esse mercado”, orienta Wrobleski, citando como exemplo a Pathfind, que atua em logística: “Logística no Brasil hoje é muito cara. Quando você pega os quatro maiores operadores de logística no Brasil, num mercado de R$ 280 bilhões, eles têm 2,9% de participação. Não é nada. Esse é um mercado muito diluído, que você tem que pinçar esse nicho de atuação e seguir em frente”, alega.

Turnover — Nos três primeiros anos de operação, a empresa deve estar particularmente atenta ao produto e às pessoas. Cuidar das pessoas não se limita ao salário. A remuneração é fundamental, mas não basta. O empreendedor precisa saber como manter sua equipe para os funcionários não saírem um ou dois anos depois e levarem junto parte da companhia. Segundo Wrobleski, na Pathfind, 95% dos funcionários são “cria da casa”, que a empresa formou em ambiente universitário.

As pessoas da empresa se tornam um bem precioso em um cenário de volatilidade de funcionários dedicados como o atual. O especialista comenta que o turnover, a rotatividade de profissionais, é muito alto hoje no Brasil, variando entre 30% e 50%. “Nas empresas consolidadas é de 30%, mas nas startups certamente o número é muito maior, há uma grande rotatividade, principalmente entre os profissionais jovens”, ressalta.

Pesquisa recente da consultoria Gartner com líderes de Recursos Humanos (RH) mostrou que a preocupação de atrair e engajar talentos aumentou rapidamente em curto período de tempo. Segundo o estudo, 16% dos líderes de RH percebiam sinais expressivos de turnover nas empresas em maio de 2021, número que subiu para 26% em junho e para 34% em julho. A pesquisa apontou que os setores mais afetados são operações e tecnologia.

Dos líderes entrevistados pela Gartner, 38% disseram que a rotatividade é ocasionada pelas mudanças constantes nas expectativas dos candidatos sobre determinada função. Já levantamento feito pelo Instituto Gallup indica que o engajamento dos colaboradores depende 70% da liderança.

A estratégia para manter e preservar o profissional é simples, conforme Wrobleski: exige clareza, empatia, projeto desenvolvido compartilhado para que a pessoa possa entender onde está e para onde pode ir, e, principalmente, trabalho em equipe. “É entender que, se cada um faz uma coisa, juntos todos fazem muito mais”, resume.

Retorno — Em qualquer empresa, inclusive nas potenciais unicórnios, o retorno do capital investido, seja ele intelectual ou físico, é o melhor aliado para medir o desempenho. “É bom ser unicórnio, mas é muito melhor ser uma empresa com retorno muito positivo e fora da curva”, enfatiza o especialista. Ele comenta que alguns fatores são relevantes no valuation (valoração) da empresa. De acordo com ele, a MRR conduz ao ARR e ao Growth.

A MRR (Monthly Recurring Revenue), receita mensal recorrente, é uma métrica para quantificar o faturamento mensal, ajuda a identificar problemas e a otimizar os resultados. A ARR (Annual Recurring Revenue) é a receita recorrente anual, que possibilita uma visão mais ampla da situação financeira da empresa para adoção de eventuais medidas necessárias. O Growth é o crescimento baseado em experimentos que possam apontar as práticas mais efetivas para melhorias rápidas e contínuas do negócio.

“As startups que conseguem crescer mais de 40% ao ano têm melhor valorização no mercado. O que faz uma empresa receber investimento são esses três dados e quanto ela cresceu nos últimos três anos”, explica Wrobleski.

Vida útil — Pesquisa da CB Insights aponta que 30% das startups chegam ao segundo ano após o investimento inicial. Levantamento da Bunch Ai mostra que se destacam no mercado as empresas focadas em propósitos e bons princípios, e que 21% dos negócios preocupados demais com minúcias tendem a fracassar, uma vez que o mercado exige agilidade. Ainda segundo o levantamento, as startups com foco no resultado têm 15% mais chances de sucesso.

Foto: Divulgação

FedEx vai renovar frota no Brasil

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A FedEx Express adquiriu mais de 400 veículos para renovar parte de sua frota de cerca de 2.900 equipamentos no Brasil. Os caminhões, carretas e vans serão distribuídos para as filiais da empresa no país até maio do ano que vem.

O investimento é parte do programa global de renovação de frota e acelera o ritmo dos último quatro anos, quando foram substituídos cerca de 800 veículos.

Após o programa atual, a frota terá idade média de sete anos, segundo a empresa, o que representa uma redução de 22% na comparação com 2018.

A mudança também faz parte da meta da FedEx de alcançar operações neutras em carbono até 2040 no mundo, com investimento de US$ 2 bilhões em esforços como eletrificação de frota e sequestro de carbono.

No Brasil, a companhia também tem um projeto-piloto em Brasília e Recife com motos elétricas.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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FedEx Express transforma uniformes antigos em 5.500 cobertores para doação neste inverno

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A FedEx Express, subsidiária da FedEx Corp e maior empresa de transporte expresso do mundo, realizou a reciclagem de cerca de 1,5 tonelada de uniformes antigos, que foram transformados em 5.500 cobertores que estão sendo distribuídos para instituições de apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade (4.500 peças) e de proteção animal (1.000 peças em tamanho menor) neste inverno.

Esta é a 7ª edição do Programa de Reciclagem de Uniformes da FedEx Express, que, desde o seu primeiro ano, já beneficiou cerca de 60 instituições e aproximadamente 16 mil pessoas e 4 mil pets. A campanha faz parte do FedEx Cares, programa de engajamento comunitário global da empresa que, neste caso, visa a proporcionar o descarte correto dos uniformes, ao mesmo tempo que gera contribuições sociais, econômicas e ambientais. 

Guilherme Gatti, vice-presidente de operações da FedEx Express no Brasil, conta que a companhia adota uma filosofia prática de sustentabilidade que ajuda a identificar e implementar iniciativas certas para lidar com impactos materiais e impulsionar a abordagem Reduzir, Substituir e Revolucionar. “Com a reciclagem de uniformes, além de apoiar o trabalho fundamental dessas instituições em prol de pessoas e animais em situação de vulnerabilidade, também contribuímos para uma economia solidária e minimizamos o impacto das nossas operações no meio ambiente”, explica.

Ao desenvolver os cobertores, a FedEx gera ganhos ambientais, como a redução da emissão de gases de efeito estufa que ocorreria por meio do uso de outros métodos de descarte de tecidos. As peças são recicladas com o apoio da Retalhar, empresa socioambiental especializada no reaproveitamento e destinação correta de roupas.

Além das peças transformadas em cobertores, a FedEx também fez a doação de outra 1,2 tonelada de uniformes para reciclagem e destinou quase 800kg de material não-reciclável para coprocessamento. Com isso, estima-se que aproximadamente 29 m³ de aterro sanitário tenham sido poupados, o equivalente ao volume ocupado por quase 8 carros populares.

As entregas dos 5.500 cobertores estão sendo realizadas desde o mês de julho para ONGs de diferentes estados, proporcionando mais conforto e dignidade para as pessoas durante o inverno.

Responsabilidade social e sustentabilidade — Por meio do FedEx Cares, a empresa também apoia o Junior Achievement, o Programa Na Mão Certa, o Exército de Salvação, o Movimento União BR e a Amigos do Bem. As cerca de 100 filiais da companhia espalhadas pelo Brasil também realizam ações para ajudar ONGs locais.

A FedEx conta, ainda, com outras iniciativas sustentáveis. Em março de 2021, a companhia anunciou o objetivo de investir, inicialmente, US$ 2 bilhões para ter globalmente operação neutra em carbono até 2040. Isso está sendo feito por meio de projetos de energia sustentável, sequestro de carbono e eletrificação de veículos, incluindo a contribuição de US$ 100 milhões à Universidade de Yale para ajudar a estabelecer o Yale Center for Natural Carbon Capture. ²

No Brasil, a companhia está realizando um projeto-piloto com motocicletas elétricas em Recife (PE) e Brasília (DF).  A empresa espera que, até 2040, toda sua frota de coleta e entrega (PUD) seja de veículos elétricos de emissão zero. A substituição será realizada por meio de um programa faseado: a empresa planeja que, até 2025, 50% das compras globais de veículos PUD da FedEx Express sejam de modelos elétricos, chegando a 100% até 2030.

Fotos: Divulgação

Decathlon passa a utilizar scooters elétricas nas entregas em São Paulo

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A Decathlon, uma das principais lojas de artigos esportivos do país, anuncia mais um passo para se tornar cada vez mais sustentável: a utilização de scooters elétricas para a entrega de produtos em São Paulo. A novidade chega para complementar a frota verde da empresa, que já conta com caminhões elétricos, e faz parte de uma série de metas importantes criadas pela companhia dentro do pilar de sustentabilidade, como a redução da emissão de CO2 em 53% por produto vendido até 2026 e o desenvolvimento de produtos com ecodesign.

“Esta ação é mais um passo em direção ao nosso propósito, de ser útil às pessoas e ao planeta. As scooters elétricas otimizam as entregas de pacotes pequenos e leves em trechos de curtas distâncias, além de não emitirem poluição ambiental e sonora”, afirma Isabel Camarero, Líder de Sustentabilidade na Decathlon Brasil.

O Centro de Distribuição da Decathlon em Barueri (SP), por exemplo, possui a Certificação LEED – Leadership in Energy and Environmental Design (Liderança em Energia e Design Ambiental), um selo internacional de construções sustentáveis e também parte fundamental deste movimento da nova frota verde. No espaço, as instalações elétricas já estão prontas para atender não apenas os primeiros veículos adquiridos, mas também toda a expansão de frota de veículos elétricos prevista para os próximos anos.

As novas scooters elétricas foram pensadas para as pequenas embalagens de compras realizadas em nosso site direto para casa do cliente. Conforme conta Ademilson Miranda, nosso líder de Transportes e Logística E-commerce, “nesta primeira fase, as scooters elétricas vão atender 43 bairros nas zonas sul, oeste e centro da cidade de São Paulo. Isso servirá de aprendizado e conhecimento dos novos equipamentos para expansão a toda a cidade e sua região metropolitana, nos próximos meses.”

Decathlon Desde a abertura de sua primeira loja em Campinas, em 2001, a marca francesa se consolidou como a maior loja de esportes do mundo e segue em expansão para cumprir a sua missão de tornar o prazer e os benefícios do esporte acessíveis ao maior número de pessoas, de maneira sustentável. De esportista para esportista, a Decathlon foca em inovação para oferecer produtos de alta tecnicidade em suas marcas próprias: Quechua, de montanhismo; Domyos, de fitness; Kalenji, de Corrida; B’twin, de ciclismo, Sandever, de beach tennis, entre muitas outras; além de parcerias com grandes marcas internacionais. São mais de 65 esportes contemplados e 8 mil artigos esportivos disponibilizados em mais de 45 lojas projetadas para oferecer a melhor e mais completa experiência de compra aos seus clientes, com atendimento personalizado por meio de seus colaboradores especialistas. Desde 2013 também no e-commerce, a empresa vem ampliando sua atuação nacional. Comprometida socialmente, por meio da Fundação Decathlon, promove iniciativas que geram oportunidades de descobertas esportivas a comunidades. E ambientalmente, com um compromisso climático para reduzir globalmente a emissão de CO2, ampliar a eco concepção de produtos e muitas outras ações alinhadas com a Decathlon United, os compromissos sustentáveis da empresa podem ser conferidos aqui.

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Burger King e EZVolt iniciam recarga para veículos elétricos no Rio e São Paulo

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As primeiras estações smart para recarga de veículos elétricos ou híbridos em uma operação de fast-food na América Latina estão sendo instaladas neste mês em dois restaurantes Burger King. Os primeiros pontos de recarga conectados à internet estão no estacionamento de restaurantes BK no Rio de Janeiro (RJ) e em Barueri (SP).

O projeto de eletromobilidade está sendo estruturado pensando na otimização da experiência do cliente, alinhada à transformação tecnológica dos restaurantes Burger King, bem como para contribuir com a redução das emissões de carbono no trajeto dos clientes aos restaurantes. A EZVolt, startup de mobilidade que possui a maior rede de recarga do Brasil, e que tem a Vibra Energia como investidora, é a responsável pela implantação dos equipamentos.

De acordo com Fabio Alves, Vice-Presidente de Desenvolvimento da ZAMP®, responsável pela gestão e operação das marcas Burger King e Popeyes® no Brasil, a instalação da rede de recarga está alinhada com o posicionamento da marca em relação à sustentabilidade, já que incentiva a eletromobilidade e facilita a conscientização sobre veículos híbridos ou elétricos. “Acreditamos no modelo e enxergamos que, entregando este tipo de serviço aos nossos clientes estamos não somente melhorando sua experiência em nossos restaurantes, como também caminhando rumo a nossa jornada de sustentabilidade. Este tipo de abordagem tem muita sinergia com a gente”, pontuou.

A EZVolt será a responsável pela operação e manutenção da nova rede de recarga smart, totalmente inteligente, conectada à internet e com acesso a aplicativo que permite fazer reservas e consultas. O investimento em soluções como esta do Burger King faz parte do objetivo da Vibra de ser o principal provedor de soluções de recarga e suprimento de energia do Brasil, por meio de uma rede de recarga pública robusta, disponível e conectada.

“A EZVolt tem muito orgulho de ter sido escolhida pelo Burger King para desenvolver um projeto como este, sem precedentes no Brasil. A implantação de uma rede de carregadores para veículos elétricos nos restaurantes é um serviço que, além de levar comodidade para os clientes, ainda demonstra o alinhamento da marca com as melhores práticas ESG, estimulando o transporte com baixas emissões de carbono. E nada disso seria possível sem o apoio da Vibra que acreditou em uma startup e possibilitou nosso crescimento em nível nacional.”, afirma Gustavo Tannure, CEO e fundador da EZVolt.

Pioneira na implantação do modelo “charge-as-a-service”, a empresa oferece soluções completas de recarga para veículos elétricos, com instalação, operação e manutenção dos equipamentos, e ferramentas de gestão para os proprietários de redes privadas.

Novos pontos de recarga As instalações de pontos de recarga nos dois primeiros restaurantes em São Paulo e Rio de Janeiro são o pontapé inicial em um projeto de expansão que terá, na primeira fase, uma rede com vinte estações de recarga em restaurantes Burger King® na Região Sudeste do País até o final do ano. Ao todo, serão dez pontos na Grande São Paulo (SP), cinco em Belo Horizonte (MG) e cinco no Rio de Janeiro (RJ). O objetivo é aumentar ainda mais esse número no ano seguinte. Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo foram escolhidos pois estão nas primeiras posições no ranking do maior número dessas estações no País, sendo também os locais com mais demanda por locais de recarga não-residenciais atualmente.

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Abralog na CNN: crescimento do e-commerce faz galpão logístico ter recordes em 2022

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O mercado de galpões e condomínios logísticos aqueceu com o fortalecimento do e-commerce no Brasil e bateu recordes históricos no segundo trimestre de 2022. A atual taxa de absorção líquida, que é o quanto o mercado alugou de galpões, alcançou o maior patamar da história para o período, com 872 mil metros quadrados alugados, nos meses de abril, maio e junho.

O número representa um aumento de 0,22% em relação ao 2º trimestre de 2021 (recorde anterior), e de mais de 384% em relação ao 2º trimestre de 2019. Segundo o setor, esse cenário foi impulsionado pelo crescimento do e-commerce durante a pandemia.

Nos seis primeiros meses deste ano, o setor já faturou cerca de R$ 2,6 bilhões em contratos de aluguel. Em 2021, o faturamento foi de R$ 4,3 bilhões.

Os dados foram divulgados pela SDS Properties, associada da Associação Brasileira de Logística (Abralog) e pela Fulwood – incorporadora de galpões e condomínios logísticos, que atua há mais de 27 anos no mercado.

Segundo o setor, o cenário atual é consequência do impulsionamento das vendas online ao longo da pandemia, que potencializou as mudanças de hábitos de consumo.

Com a demanda crescente no e-commerce, as centrais de distribuição estão cada vez mais procurando locais que tornem suas operações eficientes, permitindo, assim, maior agilidade nas entregas.
Ainda de acordo com dados do setor, a taxa de vacância, ou seja, o índice que mede os empreendimentos que não foram alugados, caiu para cerca de 9% no segundo trimestre de 2022, frente ao primeiro trimestre. É, junto com o 3º trimestre de 2021, a menor taxa desde 2018.

“A taxa de vacância saudável para o mercado é na casa dos 10%. Tanto para o proprietário quanto para o inquilino. Essa taxa de vacância atual, que é bastante positiva, mostra que ainda existe mercado para construir novos empreendimentos”, explicou Simone Santos, CEO da SDS e uma das coordenadoras do comitê de real state da Abralog.

Para a CEO, os resultados do segundo trimestre deste ano foram uma surpresa para o setor, após os bons resultados observados em 2021 e os desempenho fraco no primeiro trimestre deste ano.

“O ano passado foi um ano super forte para o mercado, com absorções e locações em volumes recordes desde que começamos a contabilizar os estoques – em 2012. Quase tudo motivado pela velocidade de crescimento que o e-commerce teve com a pandemia e a mudança de hábito de consumidores”, disse.

Foi um crescimento de 6 anos em 6 meses. Esperávamos que 2022 não desempenhasse tanto como 2021, porque quando há muitas acomodações, demora um pouco para surgirem novas locações e empreendimentos. É normal. Mas o segundo trimestre veio surpreendendo, com muitas locações e demandas”.

Junto com o e-commerce, os segmentos de mercado que mais se destacaram foram o de transporte logístico e o de produtos de limpeza. Estes três setores representam 74% das locações do trimestre. Entre os estados, São Paulo teve o melhor desempenho de absorção, com absorção liquida positiva de 410 mil m².

Segundo estimativas da Fulwood, o estado de São Paulo representa cerca de 60% do mercado de galpões no Brasil. No ano passado já foi de aproximadamente 65%. Depois aparecem os estados do Rio de Janeiro, com 111 mil m² e Minas Gerais com 108 mil m². Um dos exemplos desse crescimento é o da cidade de Extrema, no sul de Minas Gerais.

A cidade com pouco mais de 35 mil habitantes tem recebido grandes empreendimentos logísticos e hoje cerca de 25% de todo o mercado eletrônico do Brasil passa por lá. Segundo Gilson Schilis, CEO da Fulwood, o município se consolidou como o principal player do e-commerce.
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“Quer seja pela localização, quer seja pela rapidez com que o estado de Minas conseguiu aprovar projetos de grande envergadura para atender ao setor e a necessidade a qual repentinamente passou a ser demandada, além de sua localização estratégica, dada a sua proximidade com o estado de São Paulo, a cidade ganha cada vez mais importância para o setor”, explicou Schilis.

Schilis reforça como a pandemia ajudou a potencializar o e-commerce, que já vinha crescendo na casa de dois dígitos no período pré-pandêmico, e que passou a ser um agente importante de transformação econômica e social.

O CEO destaca as mudanças de percepção do setor e como as empresas entenderam que era preciso estra cada vez mais próximos dos destinos finais.

“Observamos que quando a gente falava em e-commerce em 2018, a gente notava que as pessoas procuravam um artigo na internet focando no preço mais barato. E a pessoa esperava 10, 15 dias, ou o tempo que demorasse. Mas com a pandemia, com as pessoas trancadas em casa, elas passaram a não querer mais esperar esse tempo todo”, destacou

“Então as empresas de e-commerce começaram a perceber que se elas conseguissem entregar produtos em até 48 horas em diversas regiões, teriam demanda para isso. A partir daí a malha de e-commerce e logística se sofisticou e se adaptou a essa nova demanda rapidamente, além de diversificar as regiões com galpões logísticos disponíveis.”

Apesar dos números positivos, o valor de locação dos galpões e condomínios logísticos estão subindo e devem continuar crescendo. Isso porque, segundo Abiner Oliveira, coordenador da Abralog e diretor comercial da consultoria imobiliária Colliers Brasil, o preço da construção no Brasil está muito elevado. Sendo assim, o setor deve apresentar estagnação no crescimento e se manter estável nos próximos meses.

“Deveremos ter números ao longo do ano mais acomodados, não devemos ver o crescimento observado neste segundo trimestre. O preço médio nacional de locação, que hoje está em R$ 21,80 o metro quadrado, deve chegar aos R$ 24 até o final do ano, um aumento de 10% a 15%. E essa escalada deve continuar no ano que vem, que não deve ser um ano tão bom quanto os últimos três anos, mas ainda assim deverá ser um ano mais positivo, pois já teremos um cenário eleitoral definido”, concluiu.

Segundo dados da Fulwood, a penetração do e-commerce no Brasil, ou seja, a fração de todas as vendas do varejo que foram feitas pelo e-commerce saiu de 8,3% em 2019, para 13,9% em 2020.

Em 2021 a taxa já era de 14,6% e, neste ano subiu, para 15,3%. Em 2021, por exemplo, de todos os contratos fechados pela Fulwwod em São Paulo, 64,4% foram para atender o mercado de e-commerce.

Fonte: CNN Brasil

Foto: Divulgação

E-commerce segue em alta e deve atingir U$ 4,9 trilhões até 2025

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Pesquisa realizada pela Magis5 — hub integrador de Marketplaces, apresenta crescimento no e-commerce e mostra que mesmo diante da crise mundial e alta inflação, o setor segue como uma das principais opções de compra dos brasileiros. Foram 139 bilhões de dólares em 2021 com previsão de chegar a 4,9 trilhões em 2025.

A empresa buscou os dados nos principais players envolvidos no e-commerce da América Latina, como VTEXMagalu, Mercado Livre e Americanas, com o objetivo de entender a situação atual desse mercado gigantesco e, também, traçar estratégias para ações futuras, já que o foco da empresa é conectar e automatizar a operação dos vendedores dentro desses canais.

Situação do mercado e números dos grandes players — O primeiro ponto que chama a atenção foi que ficou claro o crescimento e amadurecimento do comércio eletrônico brasileiro como meio de compras da população, que foi impulsionado com o início e auge da pandemia da covid-19.

Após o boom de 2020, apresentou um crescimento um pouco menor se comparado ao ano anterior, especialmente pelo aumento da inflação e crise dos combustíveis, com a guerra da Rússia e Ucrânia, que aumentou o preço dos fretes e teve reflexos nos preços dos produtos também.

“Com a guerra da Ucrânia e a elevação das taxas de juros, os investimentos desaceleraram em todo o mundo, o que pode afetar os resultados dessas grandes empresas no curto e médio prazo com um crescimento mais tímido do e-commerce brasileiro”, diz Vinícius Ribeiro, Head de Marketing da Magis5.

A VTEX, multinacional brasileira de tecnologia com foco em cloud commerce, apresentaram um crescimento em receita e GMV (métrica que se aplica ao varejo on-line que ajuda as empresas a identificarem quanto de receita foi gerado pelos seus canais digitais em um período específico) de cerca de 30% em relação ao mesmo período de 2021

Já a Magalu apresentou um crescimento de 13% trimestral, com intensa participação do e-commerce. Mesmo após a reabertura das lojas físicas em todo o território brasileiro, que historicamente sempre foi o ponto forte desde o início da empresa, as vendas on-line representam mais de 72% de todas as vendas da empresa, número que até 2020 representava somente 53% de todas as vendas.

Nos últimos 2 anos, a Magalu cresceu cerca de 149% no número de vendas on-line, sendo o principal motor de crescimento acelerado do e-commerce, com 36% das vendas e cerca de 180 mil sellers vendendo de forma legal e formal.

Já a Americanas SA, antiga B2W, apresentou um crescimento no seu GMV de quase 22% e uma receita líquida de R$ 6,8 bilhões. A principal mudança estratégica da empresa foi o seu fortalecimento logístico, acelerando o tempo de entrega de produtos e permitindo também a compra e retirada nas lojas físicas.

O Mercado Livre, principal player do e-commerce nacional e a empresa mais valiosa da América Latina, apresentou um crescimento de GMV de 32% em relação ao ano de 2012. Com a ampliação da malha logística e a estratégia de ampliar o portfólio de produtos, a empresa também investiu no fortalecimento da sua fintech Mercado Envios, conseguindo manter resultados consistentes mesmo com a economia mundial não convergindo a favor disso.

Chama a atenção que, apesar do cenário macroeconômico desfavorável, as pessoas passaram a comprar artigos que não eram usuais e que eram adquiridos somente em estabelecimentos físicos. Categorias como farmácia, supermercado, itens básicos de higiene e beleza entraram no rol de produtos cada vez mais presentes, e até mesmo roupas tiveram um crescimento no e-commerce.

Só na VTEX, por exemplo, os itens de mercado e mercearia são responsáveis por 12% de todas as vendas na plataforma, sendo a terceira maior categoria, ficando atrás somente de moda e artigos de beleza.

Fonte: Startupi

Foto: Freepik / snowing

80% dos brasileiros usam smartphones para fazer compras e pagamentos

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iStock, por meio de sua plataforma de pesquisa, VisualGPS revelou que mais de 80% dos brasileiros admitem que estão usando o celular para realizar transações bancárias e  realizar pagamentos com muito mais frequência que  no passado. Entre os Millennials, esse percentual é ainda maior: sobe  para 90%, mostrando o grande potencial deste tipo de comércio na região.

Durante a pandemia, a América Latina foi a região do mundo onde o e-commerce mais cresceu. O Mercado Livre, maior varejista de comércio eletrônico da região, teve um aumento de 60,5% na receita no primeiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2020. Segun do Statista, a projeção de usuários regionais é estimada em mais de 351 milhões até 2024.

Em termos de conexão à internet, quatro países latino-americanos superam a média mundial: Brasil (74%), Argentina (83%), México (74%) e Colômbia (69%), deixando claro que o e-commerce  veio para ficar e que a região ainda tem grande potencial de crescimento à medida que a digitalização se desenvolve e a penetração da internet aumenta.

Federico Roales, pesquisador criativo da iStock, acredita que uma das oportunidades de crescimento para continuar impactando o setor no Brasil está em sua representação visual em marketing e publicidade. “Existe uma lacuna significativa entre o desenvolvimento explosivo do comércio eletrônico e a forma como ele está sendo representado visualmente na região. Hoje, ainda vemos uma tendência que prioriza a representação do comércio eletrônico por meio de imagens e vídeos de pessoas usando computadores ou laptops em vez de smartphones.”

Neste momento, 7 em cada 10 compras digitais na América Latina são feitas a partir de um smartphone. No entanto, de acordo com dados do VisualGPS, apenas 35% das imagens de e-commerce mais populares mostram pessoas comprando nesses dispositivos. Para saber como o comércio eletrônico está sendo representado visualmente, basta acessar a nova plataforma da iStock, VisualGPS Insights, que de forma similar ao Google Trends, captura mais de 2,5 bilhões de resultados de busca e downloads de seu site.

“Ao analisar o termo “e-commerce” no VisualGPS Insights, observamos a maioria das imagens e vídeos com efeitos digitais e mensagens abstratas, tentando transmitir um ar tecnológico e futurista. Mas isso está longe da percepção dos consumidores: 70% declararam que estão mais dispostos a interagir com novas tecnologias quando e onde puderem entender qual é o seu propósito de uso”, acrescentou Roales.

Os consumidores latinos também perceberam o impacto das compras eletrônicas em seus hábitos e costumes: segundo o Think With Google, 9 em cada 10 latino-americanos usam seu smartphone para pesquisar um produto antes de comprá-lo e 3 em cada 4 admitem ter usado seu celular para tomar uma boa decisão de compra mesmo dentro de uma loja física.

No entanto, observa-se um paradoxo: na iStock, os termos de busca relacionados a compras digitais, como “e-commerce” (23%), “compras online” (29%) ou “compra online” (1%) cairam na América Latina em 2022. Essa queda no interesse em representar visualmente o e-commerce pode sugerir que as marcas entendem o mesmo como uma tendência sazonal que floresceu durante a pandemia (por exemplo, imagens com máscaras ou vacinas), quando na realidade as estatísticas e o sentimento do consumidor continuam a indicar que este tipo de comércio não para de crescer em termos de impacto, volume e receita, e promete mudar para sempre a forma como os produtos são vendidos e comprados na região.

Tendo em conta estes dados, torna-se fundamental repensar as imagens e vídeos mais populares que são escolhidos para representar as compras online. “É essencial que as histórias visuais sejam genuínas e autênticas, mostrando pessoas reais que interagem com seus dispositivos digitais todos os dias, durante suas rotinas diárias, em ambientes de trabalho, família e lazer”, apontou Roales. “Dessa forma, os consumidores poderão se projetar nas narrativas visuais que observam e, portanto, estarão mais receptivos à interação com esse conteúdo”.

Por fim, Federico recomendou aos criadores de conteúdo que não se esqueçam de representar os usuários de comércio eletrônico em diversas interseções de identidade, como origem étnica, identidade e expressão de gênero, orientação sexual e tipo de corpo, entre outros.UDOs, de lockers e ultima milha são próximos passos importantes”, frisa o novo CEO.

Fonte: Decision Report

Foto: Freepik / rawpixel.com