terça-feira, 23/04/2024

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FedEx vai renovar frota no Brasil

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A FedEx Express adquiriu mais de 400 veículos para renovar parte de sua frota de cerca de 2.900 equipamentos no Brasil. Os caminhões, carretas e vans serão distribuídos para as filiais da empresa no país até maio do ano que vem.

O investimento é parte do programa global de renovação de frota e acelera o ritmo dos último quatro anos, quando foram substituídos cerca de 800 veículos.

Após o programa atual, a frota terá idade média de sete anos, segundo a empresa, o que representa uma redução de 22% na comparação com 2018.

A mudança também faz parte da meta da FedEx de alcançar operações neutras em carbono até 2040 no mundo, com investimento de US$ 2 bilhões em esforços como eletrificação de frota e sequestro de carbono.

No Brasil, a companhia também tem um projeto-piloto em Brasília e Recife com motos elétricas.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

Foto: Divulgação

FedEx Express transforma uniformes antigos em 5.500 cobertores para doação neste inverno

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A FedEx Express, subsidiária da FedEx Corp e maior empresa de transporte expresso do mundo, realizou a reciclagem de cerca de 1,5 tonelada de uniformes antigos, que foram transformados em 5.500 cobertores que estão sendo distribuídos para instituições de apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade (4.500 peças) e de proteção animal (1.000 peças em tamanho menor) neste inverno.

Esta é a 7ª edição do Programa de Reciclagem de Uniformes da FedEx Express, que, desde o seu primeiro ano, já beneficiou cerca de 60 instituições e aproximadamente 16 mil pessoas e 4 mil pets. A campanha faz parte do FedEx Cares, programa de engajamento comunitário global da empresa que, neste caso, visa a proporcionar o descarte correto dos uniformes, ao mesmo tempo que gera contribuições sociais, econômicas e ambientais. 

Guilherme Gatti, vice-presidente de operações da FedEx Express no Brasil, conta que a companhia adota uma filosofia prática de sustentabilidade que ajuda a identificar e implementar iniciativas certas para lidar com impactos materiais e impulsionar a abordagem Reduzir, Substituir e Revolucionar. “Com a reciclagem de uniformes, além de apoiar o trabalho fundamental dessas instituições em prol de pessoas e animais em situação de vulnerabilidade, também contribuímos para uma economia solidária e minimizamos o impacto das nossas operações no meio ambiente”, explica.

Ao desenvolver os cobertores, a FedEx gera ganhos ambientais, como a redução da emissão de gases de efeito estufa que ocorreria por meio do uso de outros métodos de descarte de tecidos. As peças são recicladas com o apoio da Retalhar, empresa socioambiental especializada no reaproveitamento e destinação correta de roupas.

Além das peças transformadas em cobertores, a FedEx também fez a doação de outra 1,2 tonelada de uniformes para reciclagem e destinou quase 800kg de material não-reciclável para coprocessamento. Com isso, estima-se que aproximadamente 29 m³ de aterro sanitário tenham sido poupados, o equivalente ao volume ocupado por quase 8 carros populares.

As entregas dos 5.500 cobertores estão sendo realizadas desde o mês de julho para ONGs de diferentes estados, proporcionando mais conforto e dignidade para as pessoas durante o inverno.

Responsabilidade social e sustentabilidade — Por meio do FedEx Cares, a empresa também apoia o Junior Achievement, o Programa Na Mão Certa, o Exército de Salvação, o Movimento União BR e a Amigos do Bem. As cerca de 100 filiais da companhia espalhadas pelo Brasil também realizam ações para ajudar ONGs locais.

A FedEx conta, ainda, com outras iniciativas sustentáveis. Em março de 2021, a companhia anunciou o objetivo de investir, inicialmente, US$ 2 bilhões para ter globalmente operação neutra em carbono até 2040. Isso está sendo feito por meio de projetos de energia sustentável, sequestro de carbono e eletrificação de veículos, incluindo a contribuição de US$ 100 milhões à Universidade de Yale para ajudar a estabelecer o Yale Center for Natural Carbon Capture. ²

No Brasil, a companhia está realizando um projeto-piloto com motocicletas elétricas em Recife (PE) e Brasília (DF).  A empresa espera que, até 2040, toda sua frota de coleta e entrega (PUD) seja de veículos elétricos de emissão zero. A substituição será realizada por meio de um programa faseado: a empresa planeja que, até 2025, 50% das compras globais de veículos PUD da FedEx Express sejam de modelos elétricos, chegando a 100% até 2030.

Fotos: Divulgação

Decathlon passa a utilizar scooters elétricas nas entregas em São Paulo

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A Decathlon, uma das principais lojas de artigos esportivos do país, anuncia mais um passo para se tornar cada vez mais sustentável: a utilização de scooters elétricas para a entrega de produtos em São Paulo. A novidade chega para complementar a frota verde da empresa, que já conta com caminhões elétricos, e faz parte de uma série de metas importantes criadas pela companhia dentro do pilar de sustentabilidade, como a redução da emissão de CO2 em 53% por produto vendido até 2026 e o desenvolvimento de produtos com ecodesign.

“Esta ação é mais um passo em direção ao nosso propósito, de ser útil às pessoas e ao planeta. As scooters elétricas otimizam as entregas de pacotes pequenos e leves em trechos de curtas distâncias, além de não emitirem poluição ambiental e sonora”, afirma Isabel Camarero, Líder de Sustentabilidade na Decathlon Brasil.

O Centro de Distribuição da Decathlon em Barueri (SP), por exemplo, possui a Certificação LEED – Leadership in Energy and Environmental Design (Liderança em Energia e Design Ambiental), um selo internacional de construções sustentáveis e também parte fundamental deste movimento da nova frota verde. No espaço, as instalações elétricas já estão prontas para atender não apenas os primeiros veículos adquiridos, mas também toda a expansão de frota de veículos elétricos prevista para os próximos anos.

As novas scooters elétricas foram pensadas para as pequenas embalagens de compras realizadas em nosso site direto para casa do cliente. Conforme conta Ademilson Miranda, nosso líder de Transportes e Logística E-commerce, “nesta primeira fase, as scooters elétricas vão atender 43 bairros nas zonas sul, oeste e centro da cidade de São Paulo. Isso servirá de aprendizado e conhecimento dos novos equipamentos para expansão a toda a cidade e sua região metropolitana, nos próximos meses.”

Decathlon Desde a abertura de sua primeira loja em Campinas, em 2001, a marca francesa se consolidou como a maior loja de esportes do mundo e segue em expansão para cumprir a sua missão de tornar o prazer e os benefícios do esporte acessíveis ao maior número de pessoas, de maneira sustentável. De esportista para esportista, a Decathlon foca em inovação para oferecer produtos de alta tecnicidade em suas marcas próprias: Quechua, de montanhismo; Domyos, de fitness; Kalenji, de Corrida; B’twin, de ciclismo, Sandever, de beach tennis, entre muitas outras; além de parcerias com grandes marcas internacionais. São mais de 65 esportes contemplados e 8 mil artigos esportivos disponibilizados em mais de 45 lojas projetadas para oferecer a melhor e mais completa experiência de compra aos seus clientes, com atendimento personalizado por meio de seus colaboradores especialistas. Desde 2013 também no e-commerce, a empresa vem ampliando sua atuação nacional. Comprometida socialmente, por meio da Fundação Decathlon, promove iniciativas que geram oportunidades de descobertas esportivas a comunidades. E ambientalmente, com um compromisso climático para reduzir globalmente a emissão de CO2, ampliar a eco concepção de produtos e muitas outras ações alinhadas com a Decathlon United, os compromissos sustentáveis da empresa podem ser conferidos aqui.

Foto: Divulgação

Burger King e EZVolt iniciam recarga para veículos elétricos no Rio e São Paulo

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As primeiras estações smart para recarga de veículos elétricos ou híbridos em uma operação de fast-food na América Latina estão sendo instaladas neste mês em dois restaurantes Burger King. Os primeiros pontos de recarga conectados à internet estão no estacionamento de restaurantes BK no Rio de Janeiro (RJ) e em Barueri (SP).

O projeto de eletromobilidade está sendo estruturado pensando na otimização da experiência do cliente, alinhada à transformação tecnológica dos restaurantes Burger King, bem como para contribuir com a redução das emissões de carbono no trajeto dos clientes aos restaurantes. A EZVolt, startup de mobilidade que possui a maior rede de recarga do Brasil, e que tem a Vibra Energia como investidora, é a responsável pela implantação dos equipamentos.

De acordo com Fabio Alves, Vice-Presidente de Desenvolvimento da ZAMP®, responsável pela gestão e operação das marcas Burger King e Popeyes® no Brasil, a instalação da rede de recarga está alinhada com o posicionamento da marca em relação à sustentabilidade, já que incentiva a eletromobilidade e facilita a conscientização sobre veículos híbridos ou elétricos. “Acreditamos no modelo e enxergamos que, entregando este tipo de serviço aos nossos clientes estamos não somente melhorando sua experiência em nossos restaurantes, como também caminhando rumo a nossa jornada de sustentabilidade. Este tipo de abordagem tem muita sinergia com a gente”, pontuou.

A EZVolt será a responsável pela operação e manutenção da nova rede de recarga smart, totalmente inteligente, conectada à internet e com acesso a aplicativo que permite fazer reservas e consultas. O investimento em soluções como esta do Burger King faz parte do objetivo da Vibra de ser o principal provedor de soluções de recarga e suprimento de energia do Brasil, por meio de uma rede de recarga pública robusta, disponível e conectada.

“A EZVolt tem muito orgulho de ter sido escolhida pelo Burger King para desenvolver um projeto como este, sem precedentes no Brasil. A implantação de uma rede de carregadores para veículos elétricos nos restaurantes é um serviço que, além de levar comodidade para os clientes, ainda demonstra o alinhamento da marca com as melhores práticas ESG, estimulando o transporte com baixas emissões de carbono. E nada disso seria possível sem o apoio da Vibra que acreditou em uma startup e possibilitou nosso crescimento em nível nacional.”, afirma Gustavo Tannure, CEO e fundador da EZVolt.

Pioneira na implantação do modelo “charge-as-a-service”, a empresa oferece soluções completas de recarga para veículos elétricos, com instalação, operação e manutenção dos equipamentos, e ferramentas de gestão para os proprietários de redes privadas.

Novos pontos de recarga As instalações de pontos de recarga nos dois primeiros restaurantes em São Paulo e Rio de Janeiro são o pontapé inicial em um projeto de expansão que terá, na primeira fase, uma rede com vinte estações de recarga em restaurantes Burger King® na Região Sudeste do País até o final do ano. Ao todo, serão dez pontos na Grande São Paulo (SP), cinco em Belo Horizonte (MG) e cinco no Rio de Janeiro (RJ). O objetivo é aumentar ainda mais esse número no ano seguinte. Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo foram escolhidos pois estão nas primeiras posições no ranking do maior número dessas estações no País, sendo também os locais com mais demanda por locais de recarga não-residenciais atualmente.

Foto: Divulgação

Abralog na CNN: crescimento do e-commerce faz galpão logístico ter recordes em 2022

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O mercado de galpões e condomínios logísticos aqueceu com o fortalecimento do e-commerce no Brasil e bateu recordes históricos no segundo trimestre de 2022. A atual taxa de absorção líquida, que é o quanto o mercado alugou de galpões, alcançou o maior patamar da história para o período, com 872 mil metros quadrados alugados, nos meses de abril, maio e junho.

O número representa um aumento de 0,22% em relação ao 2º trimestre de 2021 (recorde anterior), e de mais de 384% em relação ao 2º trimestre de 2019. Segundo o setor, esse cenário foi impulsionado pelo crescimento do e-commerce durante a pandemia.

Nos seis primeiros meses deste ano, o setor já faturou cerca de R$ 2,6 bilhões em contratos de aluguel. Em 2021, o faturamento foi de R$ 4,3 bilhões.

Os dados foram divulgados pela SDS Properties, associada da Associação Brasileira de Logística (Abralog) e pela Fulwood – incorporadora de galpões e condomínios logísticos, que atua há mais de 27 anos no mercado.

Segundo o setor, o cenário atual é consequência do impulsionamento das vendas online ao longo da pandemia, que potencializou as mudanças de hábitos de consumo.

Com a demanda crescente no e-commerce, as centrais de distribuição estão cada vez mais procurando locais que tornem suas operações eficientes, permitindo, assim, maior agilidade nas entregas.
Ainda de acordo com dados do setor, a taxa de vacância, ou seja, o índice que mede os empreendimentos que não foram alugados, caiu para cerca de 9% no segundo trimestre de 2022, frente ao primeiro trimestre. É, junto com o 3º trimestre de 2021, a menor taxa desde 2018.

“A taxa de vacância saudável para o mercado é na casa dos 10%. Tanto para o proprietário quanto para o inquilino. Essa taxa de vacância atual, que é bastante positiva, mostra que ainda existe mercado para construir novos empreendimentos”, explicou Simone Santos, CEO da SDS e uma das coordenadoras do comitê de real state da Abralog.

Para a CEO, os resultados do segundo trimestre deste ano foram uma surpresa para o setor, após os bons resultados observados em 2021 e os desempenho fraco no primeiro trimestre deste ano.

“O ano passado foi um ano super forte para o mercado, com absorções e locações em volumes recordes desde que começamos a contabilizar os estoques – em 2012. Quase tudo motivado pela velocidade de crescimento que o e-commerce teve com a pandemia e a mudança de hábito de consumidores”, disse.

Foi um crescimento de 6 anos em 6 meses. Esperávamos que 2022 não desempenhasse tanto como 2021, porque quando há muitas acomodações, demora um pouco para surgirem novas locações e empreendimentos. É normal. Mas o segundo trimestre veio surpreendendo, com muitas locações e demandas”.

Junto com o e-commerce, os segmentos de mercado que mais se destacaram foram o de transporte logístico e o de produtos de limpeza. Estes três setores representam 74% das locações do trimestre. Entre os estados, São Paulo teve o melhor desempenho de absorção, com absorção liquida positiva de 410 mil m².

Segundo estimativas da Fulwood, o estado de São Paulo representa cerca de 60% do mercado de galpões no Brasil. No ano passado já foi de aproximadamente 65%. Depois aparecem os estados do Rio de Janeiro, com 111 mil m² e Minas Gerais com 108 mil m². Um dos exemplos desse crescimento é o da cidade de Extrema, no sul de Minas Gerais.

A cidade com pouco mais de 35 mil habitantes tem recebido grandes empreendimentos logísticos e hoje cerca de 25% de todo o mercado eletrônico do Brasil passa por lá. Segundo Gilson Schilis, CEO da Fulwood, o município se consolidou como o principal player do e-commerce.
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“Quer seja pela localização, quer seja pela rapidez com que o estado de Minas conseguiu aprovar projetos de grande envergadura para atender ao setor e a necessidade a qual repentinamente passou a ser demandada, além de sua localização estratégica, dada a sua proximidade com o estado de São Paulo, a cidade ganha cada vez mais importância para o setor”, explicou Schilis.

Schilis reforça como a pandemia ajudou a potencializar o e-commerce, que já vinha crescendo na casa de dois dígitos no período pré-pandêmico, e que passou a ser um agente importante de transformação econômica e social.

O CEO destaca as mudanças de percepção do setor e como as empresas entenderam que era preciso estra cada vez mais próximos dos destinos finais.

“Observamos que quando a gente falava em e-commerce em 2018, a gente notava que as pessoas procuravam um artigo na internet focando no preço mais barato. E a pessoa esperava 10, 15 dias, ou o tempo que demorasse. Mas com a pandemia, com as pessoas trancadas em casa, elas passaram a não querer mais esperar esse tempo todo”, destacou

“Então as empresas de e-commerce começaram a perceber que se elas conseguissem entregar produtos em até 48 horas em diversas regiões, teriam demanda para isso. A partir daí a malha de e-commerce e logística se sofisticou e se adaptou a essa nova demanda rapidamente, além de diversificar as regiões com galpões logísticos disponíveis.”

Apesar dos números positivos, o valor de locação dos galpões e condomínios logísticos estão subindo e devem continuar crescendo. Isso porque, segundo Abiner Oliveira, coordenador da Abralog e diretor comercial da consultoria imobiliária Colliers Brasil, o preço da construção no Brasil está muito elevado. Sendo assim, o setor deve apresentar estagnação no crescimento e se manter estável nos próximos meses.

“Deveremos ter números ao longo do ano mais acomodados, não devemos ver o crescimento observado neste segundo trimestre. O preço médio nacional de locação, que hoje está em R$ 21,80 o metro quadrado, deve chegar aos R$ 24 até o final do ano, um aumento de 10% a 15%. E essa escalada deve continuar no ano que vem, que não deve ser um ano tão bom quanto os últimos três anos, mas ainda assim deverá ser um ano mais positivo, pois já teremos um cenário eleitoral definido”, concluiu.

Segundo dados da Fulwood, a penetração do e-commerce no Brasil, ou seja, a fração de todas as vendas do varejo que foram feitas pelo e-commerce saiu de 8,3% em 2019, para 13,9% em 2020.

Em 2021 a taxa já era de 14,6% e, neste ano subiu, para 15,3%. Em 2021, por exemplo, de todos os contratos fechados pela Fulwwod em São Paulo, 64,4% foram para atender o mercado de e-commerce.

Fonte: CNN Brasil

Foto: Divulgação

E-commerce segue em alta e deve atingir U$ 4,9 trilhões até 2025

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Pesquisa realizada pela Magis5 — hub integrador de Marketplaces, apresenta crescimento no e-commerce e mostra que mesmo diante da crise mundial e alta inflação, o setor segue como uma das principais opções de compra dos brasileiros. Foram 139 bilhões de dólares em 2021 com previsão de chegar a 4,9 trilhões em 2025.

A empresa buscou os dados nos principais players envolvidos no e-commerce da América Latina, como VTEXMagalu, Mercado Livre e Americanas, com o objetivo de entender a situação atual desse mercado gigantesco e, também, traçar estratégias para ações futuras, já que o foco da empresa é conectar e automatizar a operação dos vendedores dentro desses canais.

Situação do mercado e números dos grandes players — O primeiro ponto que chama a atenção foi que ficou claro o crescimento e amadurecimento do comércio eletrônico brasileiro como meio de compras da população, que foi impulsionado com o início e auge da pandemia da covid-19.

Após o boom de 2020, apresentou um crescimento um pouco menor se comparado ao ano anterior, especialmente pelo aumento da inflação e crise dos combustíveis, com a guerra da Rússia e Ucrânia, que aumentou o preço dos fretes e teve reflexos nos preços dos produtos também.

“Com a guerra da Ucrânia e a elevação das taxas de juros, os investimentos desaceleraram em todo o mundo, o que pode afetar os resultados dessas grandes empresas no curto e médio prazo com um crescimento mais tímido do e-commerce brasileiro”, diz Vinícius Ribeiro, Head de Marketing da Magis5.

A VTEX, multinacional brasileira de tecnologia com foco em cloud commerce, apresentaram um crescimento em receita e GMV (métrica que se aplica ao varejo on-line que ajuda as empresas a identificarem quanto de receita foi gerado pelos seus canais digitais em um período específico) de cerca de 30% em relação ao mesmo período de 2021

Já a Magalu apresentou um crescimento de 13% trimestral, com intensa participação do e-commerce. Mesmo após a reabertura das lojas físicas em todo o território brasileiro, que historicamente sempre foi o ponto forte desde o início da empresa, as vendas on-line representam mais de 72% de todas as vendas da empresa, número que até 2020 representava somente 53% de todas as vendas.

Nos últimos 2 anos, a Magalu cresceu cerca de 149% no número de vendas on-line, sendo o principal motor de crescimento acelerado do e-commerce, com 36% das vendas e cerca de 180 mil sellers vendendo de forma legal e formal.

Já a Americanas SA, antiga B2W, apresentou um crescimento no seu GMV de quase 22% e uma receita líquida de R$ 6,8 bilhões. A principal mudança estratégica da empresa foi o seu fortalecimento logístico, acelerando o tempo de entrega de produtos e permitindo também a compra e retirada nas lojas físicas.

O Mercado Livre, principal player do e-commerce nacional e a empresa mais valiosa da América Latina, apresentou um crescimento de GMV de 32% em relação ao ano de 2012. Com a ampliação da malha logística e a estratégia de ampliar o portfólio de produtos, a empresa também investiu no fortalecimento da sua fintech Mercado Envios, conseguindo manter resultados consistentes mesmo com a economia mundial não convergindo a favor disso.

Chama a atenção que, apesar do cenário macroeconômico desfavorável, as pessoas passaram a comprar artigos que não eram usuais e que eram adquiridos somente em estabelecimentos físicos. Categorias como farmácia, supermercado, itens básicos de higiene e beleza entraram no rol de produtos cada vez mais presentes, e até mesmo roupas tiveram um crescimento no e-commerce.

Só na VTEX, por exemplo, os itens de mercado e mercearia são responsáveis por 12% de todas as vendas na plataforma, sendo a terceira maior categoria, ficando atrás somente de moda e artigos de beleza.

Fonte: Startupi

Foto: Freepik / snowing

80% dos brasileiros usam smartphones para fazer compras e pagamentos

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iStock, por meio de sua plataforma de pesquisa, VisualGPS revelou que mais de 80% dos brasileiros admitem que estão usando o celular para realizar transações bancárias e  realizar pagamentos com muito mais frequência que  no passado. Entre os Millennials, esse percentual é ainda maior: sobe  para 90%, mostrando o grande potencial deste tipo de comércio na região.

Durante a pandemia, a América Latina foi a região do mundo onde o e-commerce mais cresceu. O Mercado Livre, maior varejista de comércio eletrônico da região, teve um aumento de 60,5% na receita no primeiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2020. Segun do Statista, a projeção de usuários regionais é estimada em mais de 351 milhões até 2024.

Em termos de conexão à internet, quatro países latino-americanos superam a média mundial: Brasil (74%), Argentina (83%), México (74%) e Colômbia (69%), deixando claro que o e-commerce  veio para ficar e que a região ainda tem grande potencial de crescimento à medida que a digitalização se desenvolve e a penetração da internet aumenta.

Federico Roales, pesquisador criativo da iStock, acredita que uma das oportunidades de crescimento para continuar impactando o setor no Brasil está em sua representação visual em marketing e publicidade. “Existe uma lacuna significativa entre o desenvolvimento explosivo do comércio eletrônico e a forma como ele está sendo representado visualmente na região. Hoje, ainda vemos uma tendência que prioriza a representação do comércio eletrônico por meio de imagens e vídeos de pessoas usando computadores ou laptops em vez de smartphones.”

Neste momento, 7 em cada 10 compras digitais na América Latina são feitas a partir de um smartphone. No entanto, de acordo com dados do VisualGPS, apenas 35% das imagens de e-commerce mais populares mostram pessoas comprando nesses dispositivos. Para saber como o comércio eletrônico está sendo representado visualmente, basta acessar a nova plataforma da iStock, VisualGPS Insights, que de forma similar ao Google Trends, captura mais de 2,5 bilhões de resultados de busca e downloads de seu site.

“Ao analisar o termo “e-commerce” no VisualGPS Insights, observamos a maioria das imagens e vídeos com efeitos digitais e mensagens abstratas, tentando transmitir um ar tecnológico e futurista. Mas isso está longe da percepção dos consumidores: 70% declararam que estão mais dispostos a interagir com novas tecnologias quando e onde puderem entender qual é o seu propósito de uso”, acrescentou Roales.

Os consumidores latinos também perceberam o impacto das compras eletrônicas em seus hábitos e costumes: segundo o Think With Google, 9 em cada 10 latino-americanos usam seu smartphone para pesquisar um produto antes de comprá-lo e 3 em cada 4 admitem ter usado seu celular para tomar uma boa decisão de compra mesmo dentro de uma loja física.

No entanto, observa-se um paradoxo: na iStock, os termos de busca relacionados a compras digitais, como “e-commerce” (23%), “compras online” (29%) ou “compra online” (1%) cairam na América Latina em 2022. Essa queda no interesse em representar visualmente o e-commerce pode sugerir que as marcas entendem o mesmo como uma tendência sazonal que floresceu durante a pandemia (por exemplo, imagens com máscaras ou vacinas), quando na realidade as estatísticas e o sentimento do consumidor continuam a indicar que este tipo de comércio não para de crescer em termos de impacto, volume e receita, e promete mudar para sempre a forma como os produtos são vendidos e comprados na região.

Tendo em conta estes dados, torna-se fundamental repensar as imagens e vídeos mais populares que são escolhidos para representar as compras online. “É essencial que as histórias visuais sejam genuínas e autênticas, mostrando pessoas reais que interagem com seus dispositivos digitais todos os dias, durante suas rotinas diárias, em ambientes de trabalho, família e lazer”, apontou Roales. “Dessa forma, os consumidores poderão se projetar nas narrativas visuais que observam e, portanto, estarão mais receptivos à interação com esse conteúdo”.

Por fim, Federico recomendou aos criadores de conteúdo que não se esqueçam de representar os usuários de comércio eletrônico em diversas interseções de identidade, como origem étnica, identidade e expressão de gênero, orientação sexual e tipo de corpo, entre outros.UDOs, de lockers e ultima milha são próximos passos importantes”, frisa o novo CEO.

Fonte: Decision Report

Foto: Freepik / rawpixel.com

Intelipost mira receita de R$ 1 bi e traz ex-Amazon para ser CEO

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A Intelipost foi beber na fonte da Amazon para levar sua oferta de soluções logísticas ao próximo nível. Para impulsionar seus planos de crescimento, a logtech está mudando a sua liderança, trazendo o norte-americano Ross Saario, ex-executivo da empresa de Jeff Bezos, para a cadeira de CEO.

Com a mudança, o cofundador da Intelipost, Stefan Rehm deixa a cadeira de chefe executivo para assumir a posição de Chief Strategy Officer (CSO). O outro cofundador, Gabriel Drummond, permanece no cargo de COO, também conhecido como diretor de operações.

A meta é ousada. Para 2022, a Intelipost tem previsão de dobrar de tamanho e de movimentar R$ 50 bilhões em volume de vendas pela plataforma anualmente. Para os próximos anos, o plano é de aumentar em dez vezes o faturamento da companhia, chegando a R$ 1 bilhão em receita.

Assumindo a cadeira, o foco de Saario é intensificar os planos de crescimento com foco na qualidade de serviço, utilizando a experiência adquirida da gigante de Seattle. “Queremos proporcionar aos consumidores finais uma experiência de entrega perfeita”, afirmou o novo CEO em entrevista ao Startups.

Segundo ele, o mercado brasileiro de e-commerce, à parte de alguns players, ainda está muito fragmentado em termos de serviços logísticos, e o plano da Intelipost é ser a escolha dos marketplaces que desejam um parceiro eficiente para sua política de entregas. Atualmente, diversos nomes grandes já utilizam os serviços da companhia: Arezzo&Co, AliExpress, Leroy Merlin, Lojas Renner, Boticário, Riachuelo e outros estão na lista.

“Fora um ou dois marketplaces maiores no país, nenhuma outra empresa tem os recursos para criar a qualidade logística que uma Amazon tem hoje em dia. Nós queremos entregar essa qualidade às empresas que estão de fora”, explica Saario, analisando um pouco do mercado atual.

Investindo em inteligência — É fato que, para concorrer com o modelo testado e aprovado lá fora pela Amazon, empresas estão investindo pesado em logística. Um exemplo é o do Mercado Livre, que anunciou este ano um investimento de R$ 17 bilhões para reforçar sua estrutura própria de entregas. Contudo, assim como a Amazon, eles só servem a si mesmos.

A Intelipost não chega a ter tanta grana, mas tem o seu dinheiro no caixa: no fim de 2020 ela levou R$ 130 milhões da Riverwood, o que contribuiu para a aquisição da Pegaki, plataforma de gestão de pontos de coleta e entrega de pacotes – os chamados Pick Up & Drop Off (PUDOs). A rede da Pegaki atualmente conta com cerca de 3 mil pontos no país.

Outra aquisição feita no rastro do aporte foi a da AgileProcess, especializada em soluções de roteirização e visibilidade em tempo real para logística.

Saario revela que um dos planos é expandir a rede da Intelipost de forma inteligente, investindo nos transportadores e nos PUDOs para agregar mais qualidade na primeira e última milha. “Com isso melhoramos a eficiência para os vendedores e também ganhamos competitividade nos preços de frete”, explica.

Experiência para isso Saario tem. Ele atuou na Amazon de 2013 a 2016 e liderou a estratégia de logística global de last mile com mais de 150 mil pontos de coleta e lockers em 15 países. “Essa experiência em um líder como a Amazon foi vista como um grande fit pelos fundadores (da Intelipost) e pela Riverwood. Programa de PUDOs, de lockers e ultima milha são próximos passos importantes”, frisa o novo CEO.

Fonte: Startups

Foto: André Porto/Divulgação

BBM Logística registra novo recorde de receita no 2º trimestre de 2022

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A BBM Logística divulgou os resultados do 2º trimestre de 2022, no qual o grupo teve receita bruta de R$ 468,7 milhões, um crescimento de 20,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com a empresa, trata-se de um recorde para a época e é um reflexo da expansão em todos os negócios da BBM.

Na divisão de Gestão de Transportes, houve alta de 20% nas operações de e-commerce e carga fracionada, 32% nas operações internacionais e 27% em carga lotação. Na divisão de Contratos Dedicados, o segmento florestal cresceu 23% e o industrial 14%.

Já o EBITDA ajustado foi de R$ 30 milhões, com margem de 7,7%, mostrando uma evolução frente à margem de 4,7% do trimestre anterior, fruto das iniciativas de recomposição de preços e redução de custos. Apesar disso, a companhia explica que o lucro operacional segue impactado pela forte pressão de custos, decorrente das condições macroeconômicas, na qual a inflação e o aumento dos preços de combustíveis se destacam.

A companhia vem mitigando esses fatores com renegociações de preços com os clientes e pelo controle e captura de sinergias das aquisições e eficiência na gestão das despesas administrativas. Grande parte das ações implementadas devem se refletir nos resultados a partir dos próximos trimestre.

Além disso, como parte do foco da gestão financeira, a BBM concluiu a terceira emissão de debêntures, no valor de R$ 189 milhões, reforçando a posição com alongamento da dívida e melhora do fluxo de caixa.

IMPACTO DA CRISE GLOBAL — O segundo trimestre foi marcado pela manutenção do cenário desafiador internacional, em decorrência da pandemia, da guerra na Ucrânia e dos lockdowns frequentes na China, que têm causado impacto direto nas operações de todo o setor logístico em nível global. No Brasil, esse cenário se reflete na alta da taxa de juros, que aumenta as despesas financeiras, e na alta inflação com aumento constante nos preços dos combustíveis (que acumulam alta de 99% desde janeiro de 2021) e dos custos em geral, o que pressiona as margens de lucro.

Para o CEO da BBM Logística, André Prado, mesmo nesse contexto, a companhia teve resiliência, manteve o ritmo de crescimento orgânico e reforçou o rigoroso controle de despesas, tanto fixas como administrativas, bem como a gestão do fluxo de caixa.

A gestão eficiente se reflete na evolução das receitas ao longo dos últimos trimestres e na manutenção de clientes, com índice de 99% na retenção da carteira — mesmo com os repasses por conta do aumento do preço do diesel. Paralelamente, a BBM manteve o foco de conquista de novos projetos, e fechou 290 novos acordos comerciais no 2T22, nas operações de lotação, intermodal, rodoviário internacional, fracionado e e-commerce, com destaque para os segmentos de casa e construção, autopeças, confecção/calçadistas, autopeças e farma.

Vale destacar, ainda, o resultado da operação de e-commerce, com volume de 3,5 milhões de pedidos entregues no 2º trimestre deste ano – crescimento de 31,6% no comparativo entre os primeiros semestres de 2022 e 2021.

EXPANSÃO NO NORDESTE — expansão da BBM na região Nordeste do país foi o grande alavancador para explorar o cross-selling na carteira de clientes do grupo e potencializar sinergias de operação e novos negócios. Com o crescimento na malha rodoviária na região, a empresa realizará o envio e recebimento de produtos de outros estados e países com rotas diárias locais, prevendo um crescimento de aproximadamente 50% em volume de carga, e aumento de mais de 55% em faturamento comparado à receita atual no Nordeste.

A expansão vem no momento em que a região ocupa a vice-liderança no ranking de consumo, com representatividade de 18,2%, ficando atrás apenas da região sudeste com 49%, de acordo com estudo IPC Maps 2022. Dessa forma, a companhia passa a atender o Nordeste nos segmentos de autopeças, produtos químicos, cosméticos, farmacêuticos, eletrodomésticos, eletrônicos, confecções, equipamentos e ferramentas.

Além disso, a BBM anunciou o lançamento de mais um terminal multimodal, o Hub Logístico de Vitória, que pode gerar um aumento previsto de 70% nos negócios da companhia focados em e-commerce e carga fracionada na região.

Fonte: Mundo Logística

Foto: Divulgação

Conheça Frota 162, nova associada que atua na gestão da burocracia com multas

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Entrevista | Marcelo Lemos, CEO da Frota 162

Como surgiu a Frota 162?
Há mais de 20 anos, eu e Paulo Santaniello trabalhamos na área automotiva, e desde 2017 entramos no mercado de tecnologia. Depois de conversar com muita gente do setor de transportes, mobilidade e logística ficou claro para nós que a dor do mercado que ninguém estava olhando era a gestão da burocracia com multas, impostos, indicação de condutores; por isso, aliado ao nosso know-how decidimos focar especificamente em documentação.

O momento de digitalização do mercado de documentação cresceu muito com a pandemia, mas ainda requer avanços e aumento de qualidade, então fez muito sentido dentro da nossa trajetória.

A plataforma Frota162 é um SaaS direcionado para resolver todos os problemas de documentação de uma frota de veículos, caminhões ou motocicletas.

Quais os fatos que levaram a sua criação?
Quase 12% das receitas de uma companhia são direcionados para cobrir custos com logística, ou seja, no Brasil, onde ⅔ de todo escoamento acontece por meio rodoviário, o custo com logística tem impacto direto no PIB e no preço do produto final na prateleira.

Atualmente, os gestores de frotas e suas equipes gastam um tempo desnecessário para lidar com tarefas cotidianas, como por exemplo lançamento das informações das multas, abertura dos envelopes recebidos pelo correio, perda de desconto por multas, multa por não indicar o condutor, contratação de diversos prestadores de serviços e despachantes, dentre tantos outros problemas. Por isso, nosso objetivo no primeiro momento é resolver esse problema, e em seguida ajudar em outras partes da frota, como telemetria e manutenção.

Explique um pouco sobre esse mercado.
A gestão de frotas e mobilidade é um assunto complexo por conta principalmente de ser uma jornada totalmente fragmentada, analógica, pouco profissionalizada e enxergada como um custo, e não como um investimento dentro da maioria das empresas.

Estamos falando de um mercado de cerca de 12 milhões de veículos corporativos, um ecossistema responsável por impactar até 29% do PIB, e geração de GMV de mais de 500 bilhões de reais anuais. Atualmente temos 40 clientes e monitoramos mais de 19.000 veículos cotidianamente. É um mercado com muito potencial e nossas projeções são de ocupar até 2024 cerca de 2,2% do mercado, monitorando 270 mil veiculos todos os dias. A parte do Mercado de Gestão e documentação é responsavel por 36 bilhões de reais desse total.

Quais os diferenciais da empresa?
Nosso principal diferencial é que estamos integrados diretamente com mais de 5.568 órgãos autuadores nacionais, e com isso conseguimos centralizar as informações dentro do nosso sistema além de uma antecipação de pelo menos 15 dias, ou seja, nossos clientes não precisam mais aguardar os Correios, que geram atrasos e extravios, e também não precisam ter um funcionário entrando órgão a órgão para obter informações. Apenas isso já gera uma economia que chega a 40% com infrações, e até 80% em headcount. Mas, claro, temos outros benefícios envolvidos como obtenção de boleto para pagamento direto do sistema, gestão de licenças, e recursos, e importantes para treinamento de condutores.

Como a empresa encara 2022?
Este ano está sendo um ano de consolidação, aumentamos o time, temos feito melhorias constantes dentro da plataforma, melhoramos cada vez mais a usabilidade e criando funcionalidades novas. Nossa retenção é de 100%, temos muito orgulho disso, não apenas por isso mostrar o quanto valorizamos nossos clientes, mas, também, por mostrar que estamos no caminho certo, atendendo uma dor que realmente existe e que estava faltando mesmo uma solução.

No mais, estamos a todo vapor, temos um fluxo muito gratificante dentro do sistema, são mais de 30 mil visitas por mês, mais de 2 milhões de pesquisas por mês, e este número cresce a cada dia. Temos experimentado um crescimento de receitas de 400% e de clientes em mais de 500% em relação ao ano anterior saltando de 6 para 40 clientes ativos

Em três anos, o que a Frota 162 espera para si e para o setor em que atua?

Somos bastante ambiciosos, o mercado de mobilidade tem muito espaço, e enxergamos um longo caminho com diversas possibilidades de desdobramentos possíveis, Fintech, Marketplace e até caminhos ligados à sustentabilidade e mercado de CO2. Temos tudo no radar e vamos trilhando nosso caminho de acordo com as oportunidades e necessidades dos clientes.

Também estamos realizando uma rodada de captação de investidores nesse momento para que seja possivel colocar mais “combustivel” e chegar mais rapido a mais clientes, que tem essa dor e precisam da nossa ajuda.

O que a empresa pensa da logística brasileira? Quais suas principais dificuldades e desafios?
Gerir uma frota é uma tarefa multifacetada que consiste na gestão fisica do ativo, mas também na gestão dos condutores, da inteligência logística, da gestão dos insumos, da documentação, o que gera uma quantidade enorme de dados a serem interpretados.

Desde antes do veículo sair da garagem, até depois da sua utilização, existem muitas variáveis. Ainda na preparação, um gestor de frota tem de definir qual melhor veículo alocar para cada especificidade, qual veículo é mais econômico ou apresenta melhor desempenho, garantir a mitigação de riscos de acidentes com manutenções em dia, com políticas de condução, além de ter que manter todos os seus documentos, multas e burocracia com órgãos públicos em dia. Quando o veículo sai para rua, aí existem as demandas de gestão de viagens (logística), emissão de romaneios e conhecimentos de transportes,  monitoramento e rastreio, gestão de riscos tanto das cargas como dos veículos, seguros e gestão de sinistros, gestão de insumos (combustível, pneu, óleo e outros), pequenos reparos, até chegar no controle tão desejado do TCO (Total Cost of Ownership), algo que todo gestor almeja, mas que é impossível de se construir sem que haja uma gestão orientada por dados.

E se tudo isso não for bem feito, a companhia não vai ter a informação necessária para orientar qual o melhor veículo comprar, qual a hora ótima de vender um veículo, dentre várias outras decisões.

O grande problema quando pensamos em mobilidade e logística é o custo que uma frota gera, porque consistem em valores muito relevantes e por isso orientamos o Frota162 a sempre interpretar os dados obtidos e dizer ao gestor qual melhor decisão tomar.

No futuro queremos ser o sistema único do frotista, concentrando todos os dados e a tomada de decisão dentro da nossa plataforma — e esse é o grande desafio em um mercado que é pouco profissionalizado e super fragmentado.

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Nova função “Simulador em Lote” da Simulefrete soluciona entraves da análise de fretes

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As pequenas empresas apresentaram bom desempenho no segundo trimestre de 2022, segundo levantamento divulgado há poucos dias pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O desempenho médio para a pequena indústria, ficou em 47,4 pontos, resultado acima do primeiro trimestre de 2022 (45,5 pontos). Em junho, o índice de desempenho registrou 47,5 pontos, uma alta de 4,8 pontos na comparação com a média dos meses de junho para anos anteriores.

Segundo Marcos Barbosa,  especialista com mais de 30 anos de experiência na logística brasileira e cofundador da Simulefrete, a gestão e a contratação de um  transporte adequado interferem diretamente na saúde financeira de uma indústria/empresa, mas ainda é uma grande dificuldade do setor, quando o assunto é a governança dos fretes referente às notas fiscais emitidas e à contratação do modal adequado para as cargas comercializadas.

Segundo ele, muitas empresas ainda centralizam notas fiscais de mercadorias e informações sobre o tipo de transporte e valores de fretes em um simples excel e esse tipo de prática não favorece a gestão adequada do transporte, dificulta a melhoria da qualidade, além de não evitar gastos desnecessários. 

 Para o especialista em logística, é preciso ter uma gestão aprofundada do frete e construir diariamente um controle sobre as generalidades e capacidades das transportadoras para cada tipo de carga, seja fracionada ou embarques mais pesados. “É preciso rever como você compara as suas opções de transporte e as ferramentas que ajudam na análise das opções de frete no mercado.

Saiba como solucionar entraves do frete — Para os pequenos embarcadores que precisam melhorar a gestão de frete, o Simulador em Lote, função criada pela Simulefrete (plataforma voltada para a governança das operações de transporte) é possível agrupar as notas fiscais expedidas e realizar a integração com a plataforma. “Rapidamente, terá o valor do frete resultante das tabelas disponíveis em sua base, quais as transportadoras mais indicadas para entregar um determinado tipo de carga e uma visão clara para análise dos destinos, considerando as parametrizações e comparações de tabelas necessárias para sua melhor escolha.

Marcos Barbosa garante que, tanto para carga fracionada, quanto para aquelas com peso intermediário, a tecnologia aplicada apresentará uma lista de transportadoras adequadas, dentre aquelas já cadastradas na plataforma, ou seja, de forma inteligente, o Simulador em Lote, aponta o tipo de transportadora mais adequada para o seu negócio.

Benefícios do Simulador em Lote

  • 1.Capacidade de análise e comparativos com o mercado;
  • 2.Aplicação de estrutura de tabela de frete para a sua carga;
  • 3.Previsão de custos e otimização do frete;
  • 4.Escolher a melhor modalidade de frete;
  • 5.Relatórios de desempenho e indicadores.

Além da função acima, com fácil integração, a Plataforma Simulefrete possibilita o acesso ao panorama geral de todas as entregas, desempenho, faturamento e conciliação financeira em tempo real. Na prática, oferece desde a escolha do transportador, tipo de modal para cada operação ou mercadoria e acompanhamento do pedido em tempo real, até a entrega, status de toda a operação, se as entregas estão dentro do prazo, avaliação de desempenho do transportador, sem a necessidade de esperar finalizar o mês.

Em 2021, a plataforma digital Simulefrete obteve 50% de crescimento nas implantações na comparação com 2020. Hoje, é responsável pela operação de 16 grandes companhias em diversos segmentos: varejo, distribuição, cosméticos, autopeças, farmacêutico, químico e petroquímico.

Criada em 2017, a Simulefrete foi desenvolvida para que embarcadores possam otimizar suas operações de transporte de forma segura, ágil e eficiente, alinhados à digitalização com eficiência em seus processos, redução de custos e melhoria da qualidade do serviço.

Essa forma de atuação resultou em novas possibilidades da operação e do negócio e agora, a SIMULEFRETE faz parte do Grupo META2, com forte atuação no mercado de transporte de cargas e seguros e criado pelos sócios fundadores da AT&M Tecnologia, empresa líder no processo de averbação do seguro de transporte de cargas com mais de 25 mil clientes em todo o País, entre embarcadores, transportadoras, corretoras e seguradoras.

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Quem está por trás da Oxxo, rede de mercadinhos que se tornou onipresente em São Paulo

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Lucas Agrela

Quem mora em São Paulo começou, em plena pandemia, a se deparar com uma rede de mercados antes desconhecida. As unidades Oxxo ganharam as ruas da capital paulista e de outras cidades com mais velocidade a partir de 2021. Fundada no México há 40 anos, a companhia chegou ao País por meio do Grupo Nós, operação conjunta entre a mexicana Femsa e a brasileira do ramo de energia Raízen, que utiliza a marca Shell em postos de combustíveis no Brasil.

O Oxxo planeja abrir 200 lojas no Brasil em 2022, um ano marcado por dificuldades de varejistas em manter a rentabilidade diante da alta nos custos de transporte de alimentos e a redução do poder de compra do brasileiro por causa da alta da inflação.

Diferentemente do modelo de negócios adotado no México, o Oxxo adicionou às suas unidades no País a venda de pães, frutas e vegetais, assim como tabaco e itens de higiene e limpeza. Entre México, Peru, Chile, Colômbia e Brasil, o total de lojas do Oxxo chega a nada menos do que 19 mil.

Por aqui, a rede mexicana precisa enfrentar o GPA, que tem 241 lojas físicas das marcas Minuto Extra e Minuto Pão de Açúcar, assim como o Carrefour Brasil, com suas 145 lojas Express, e o Hirota, com 109 unidades. Além disso, a companhia desafia a existência de pequenos mercados familiares de bairros.

O Oxxo vai manter o ritmo forte de expansão de unidades no Brasil. O plano da companhia é chegar a 309 mercados inaugurados no Estado de São Paulo até março de 2023. “A estratégia de expansão é sempre iniciar pelas regiões centrais, em áreas de muito movimento de pessoas, para a partir disso entrar cada vez mais nos bairros. Nosso objetivo é dar alternativas próximas para o consumidor para que ele faça melhor uso do seu tempo”, informou a empresa, por e-mail.

Para driblar os desafios de expandir o negócio durante um período marcado pela alta da inflação no Brasil, o Oxxo conta com operadores terceirizados para distribuição de itens de hortifrúti e padaria, de modo a reduzir o impacto dos custos logísticos. O tamanho reduzido dos imóveis comerciais alugados também ajuda a manter as contas em dia para que o crescimento da operação seja saudável, segundo a empresa.

Para Eduardo Yamashita, chefe de operações da consultoria Gouvêa Ecosystem, o mercado de lojas de conveniência no País é praticamente inexplorado, restrito às lojas em postos, o que pode dar uma vantagem competitiva à rede Oxxo devido à sua rápida expansão – que visa à lucratividade com vendas regionais e presença massiva. Segundo ele, as grandes empresas nacionais desse setor estão focadas no atacarejo, o que abriu uma janela de oportunidade para a ascensão durante a crise econômica.

“No cenário macroeconômico atual, a empresa aproveita bons pontos comerciais com aluguéis mais atrativos, antes ocupados apenas pelas drogarias. Antes, era impossível ter um varejo alimentar em uma esquina. No entanto, gastar dinheiro em uma economia recessiva significa ter mais dificuldade de atrair clientes. Mas, como estava na hora de fazer o investimento no País, a empresa olhou para o copo meio cheio”, diz o especialista.

Sem digital, por enquanto

Seguindo um caminho inverso ao percorrido pelas varejistas no Brasil atualmente, o Oxxo cresce sem se apoiar no comércio eletrônico. O site da empresa tem apenas a localização das lojas, algumas ofertas e uma página de cadastro para trabalhar na empresa.

Fernando Moulin, sócio da consultoria de transformação digital Sponsorb Hub, afirma que uma boa estratégia de negócios é mais importante do que a presença digital, que pode ocorrer em um segundo momento da estratégia de expansão do Oxxo no País.

“Enquanto várias lojas fecharam, eles abrem lojas e podem se aproveitar de aluguéis competitivos. No ritmo de expansão deles, esse planejamento de entrar no varejo brasileiro foi feito há anos. Assim como no mercado de capitais, é melhor comprar bons ativos na baixa, e não na alta para aumentar seu patrimônio”, afirma.

Em breve, o Oxxo vai lançar um aplicativo para expandir a presença digital. Além disso, a companhia planeja aumentar a venda de itens de mercado no iFood, hoje restrita ao centro de São Paulo. O plano de longo prazo é a consolidação como uma rede de mercados que esteja presente tanto no varejo digital quanto no físico, com integração entre as duas experiências de compras.

Fonte: Estadão

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Parceria entre empresas visa potencializar o Network Design

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O comércio eletrônico bateu recorde de faturamento em 2021, segundo dados da Neotrust, empresa responsável por monitorar 85% do e-commerce do país, o segmento de vendas movimentou R$ 161 bilhões. Um crescimento de 26,9% em comparação ao ano de 2020.

Antenada com a movimentação do mercado e com o objetivo de incrementar resultados operacionais, a Connexxion Consulting, especializada em administração e consultoria em Supply Chain (cadeia de suprimentos), anuncia parceria com a Coupa Software, plataforma de tecnologia global para gestão de gastos de negócios. A multinacional tem sede em San Mateo, na Califórnia, e escritórios espalhados pela Europa, América Latina e Ásia.

Edson Carillo, sócio-fundador da Connexxion

“A expectativa é que o trabalho em conjunto propicie melhores resultados e mais produtividade nos diversos projetos de malha logística que realizamos”, explica Edson Carillo, sócio-fundador da Connexxion. Ainda, segundo ele, a solução da Coupa a ser utilizada é a “Supply Chain Guru X”, que usa algoritmos avançados para fornecer suporte a decisões orientadas na elaboração dos projetos dos clientes e sua administração.

O profissional ainda afirma que o mercado, cada vez mais competitivo, cobra por um serviço de entrega mais ágil e com o menor custo de frete. “Isso deve ser bem dimensionado, calculado e realizado, pois impacta nos resultados financeiros das companhias. O conceito “Network Design” vai muito além da roteirização de caminhões. Engloba toda a cadeia, desde a produção, estocagem, centros de distribuição, pontos de trânsito e os demais players e locais da cadeia logística. Estes itens devem ser revisados periodicamente”, afirma Carillo.

A Connexxion já realizou dezenas de projetos de malha logística nos mais diferenciados setores econômicos e utilizou diversas ferramentas de apoio à decisão, escolhidas por ela própria ou pelo cliente. “Com a implantação do ‘Supply Chain Guru X’, entendemos chegar em uma unanimidade nos projetos”, finaliza Edson Carillo.

Fonte: Mundo do Marketing

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ANTT e setor de rodovias debatem o sistema Free Flow de pedágio

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Buscando melhorar a qualidade do serviço prestado pelas concessões de rodovias, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realizou um encontro setorial para debater a aplicação do sistema Free Flow de pedágio em estradas sob regime de concessão.

Durante o encontro, que contou com a presença do Ministério da Infraestrutura (Minfra), Confederação Nacional do Transporte (CNT), Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (ANEOR), entre outros, foram lembrados exemplos de boas práticas em países – referência do sistema, como Chile e Estados Unidos, além da aplicabilidade do Free Flow em território nacional.

Para quem não conhece, o Free Flow é uma forma de cobrança de pedágio feita por meio de antenas instaladas em pórticos e viadutos ao longo das rodovias. Tal equipamento registra e faz a cobrança apenas dos quilômetros rodados durante o trajeto de um veículo. No Brasil, atualmente, a cobrança de manutenção de uma rodovia é praticada de forma diferente, por meio de praças permanentes de pedágios, com valores já pré-fixados.

Entre as vantagens do Free Flow já conhecidas está a melhora na fluidez do tráfego, além da diminuição da inadimplência pelo sistema de pagamento via TAG (cartão de crédito) sobre o serviço prestado e ainda, a detecção de veículos em situação irregular. Já em Nova York, os relatos são referentes a queda nas situações de violência em praças de pedágio.

Nas áreas de grande fluxo de veículos em capitais do Chile, a adoção do Free Flow foi associada a queda dos grandes congestionamentos em horários de pico (horário comercial) e, consequentemente, redução significativa de poluentes nas regiões metropolitanas.

No Brasil, a ANTT e o Ministério da Infraestrutura (Minfra) reconhecem a necessidade de ampliar os debates sobre a nova tecnologia. Para tanto, o sistema Free Flow já faz parte da agenda regulatória para 2023 e 2024. Entre medidas previstas, está a criação do Sandbox, que prevê testes práticos e avaliações de resultados para a inclusão de novas normas sobre o sistema.

Fonte: Revista Caminhoneiro

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Com crescimento do e-commerce, setor de galpões logísticos tem recordes em 2022

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Por Iuri Cursino

O mercado de galpões e condomínios logísticos aqueceu com o fortalecimento do e-commerce no Brasil e bateu recordes históricos no segundo trimestre de 2022. A atual taxa de absorção líquida, que é o quanto o mercado alugou de galpões, alcançou o maior patamar da história para o período, com 872 mil metros quadrados alugados, nos meses de abril, maio e junho.

O número representa um aumento de 0,22% em relação ao 2º trimestre de 2021 (recorde anterior), e de mais de 384% em relação ao 2º trimestre de 2019. Segundo o setor, esse cenário foi impulsionado pelo crescimento do e-commerce durante a pandemia.

Nos seis primeiros meses deste ano, o setor já faturou cerca de R$ 2,6 bilhões em contratos de aluguel. Em 2021, o faturamento foi de R$ 4,3 bilhões.

Os dados foram divulgados pela SDS Properties, associada da Associação Brasileira de Logística (Abralog) e pela Fulwood – incorporadora de galpões e condomínios logísticos, que atua há mais de 27 anos no mercado.

Segundo o setor, o cenário atual é consequência do impulsionamento das vendas online ao longo da pandemia, que potencializou as mudanças de hábitos de consumo.

Com a demanda crescente no e-commerce, as centrais de distribuição estão cada vez mais procurando locais que tornem suas operações eficientes, permitindo, assim, maior agilidade nas entregas.

Ainda de acordo com dados do setor, a taxa de vacância, ou seja, o índice que mede os empreendimentos que não foram alugados, caiu para cerca de 9% no segundo trimestre de 2022, frente ao primeiro trimestre. É, junto com o 3º trimestre de 2021, a menor taxa desde 2018.

“A taxa de vacância saudável para o mercado é na casa dos 10%. Tanto para o proprietário quanto para o inquilino. Essa taxa de vacância atual, que é bastante positiva, mostra que ainda existe mercado para construir novos empreendimentos”, explicou Simone Santos, CEO da SDS e uma das coordenadoras do comitê de real state da Abralog.

Para a CEO, os resultados do segundo trimestre deste ano foram uma surpresa para o setor, após os bons resultados observados em 2021 e os desempenho fraco no primeiro trimestre deste ano.

“O ano passado foi um ano super forte para o mercado, com absorções e locações em volumes recordes desde que começamos a contabilizar os estoques – em 2012. Quase tudo motivado pela velocidade de crescimento que o e-commerce teve com a pandemia e a mudança de hábito de consumidores”, disse.

Foi um crescimento de 6 anos em 6 meses. Esperávamos que 2022 não desempenhasse tanto como 2021, porque quando há muitas acomodações, demora um pouco para surgirem novas locações e empreendimentos. É normal. Mas o segundo trimestre veio surpreendendo, com muitas locações e demandas”.

Junto com o e-commerce, os segmentos de mercado que mais se destacaram foram o de transporte logístico e o de produtos de limpeza. Estes três setores representam 74% das locações do trimestre. Entre os estados, São Paulo teve o melhor desempenho de absorção, com absorção liquida positiva de 410 mil m².

Segundo estimativas da Fulwood, o estado de São Paulo representa cerca de 60% do mercado de galpões no Brasil. No ano passado já foi de aproximadamente 65%. Depois aparecem os estados do Rio de Janeiro, com 111 mil m² e Minas Gerais com 108 mil m². Um dos exemplos desse crescimento é o da cidade de Extrema, no sul de Minas Gerais.

A cidade com pouco mais de 35 mil habitantes tem recebido grandes empreendimentos logísticos e hoje cerca de 25% de todo o mercado eletrônico do Brasil passa por lá. Segundo Gilson Schilis, CEO da Fulwood, o município se consolidou como o principal player do e-commerce.

“Quer seja pela localização, quer seja pela rapidez com que o estado de Minas conseguiu aprovar projetos de grande envergadura para atender ao setor e a necessidade a qual repentinamente passou a ser demandada, além de sua localização estratégica, dada a sua proximidade com o estado de São Paulo, a cidade ganha cada vez mais importância para o setor”, explicou Schilis.

Schilis reforça como a pandemia ajudou a potencializar o e-commerce, que já vinha crescendo na casa de dois dígitos no período pré-pandêmico, e que passou a ser um agente importante de transformação econômica e social.

O CEO destaca as mudanças de percepção do setor e como as empresas entenderam que era preciso estra cada vez mais próximos dos destinos finais.

“Observamos que quando a gente falava em e-commerce em 2018, a gente notava que as pessoas procuravam um artigo na internet focando no preço mais barato. E a pessoa esperava 10, 15 dias, ou o tempo que demorasse. Mas com a pandemia, com as pessoas trancadas em casa, elas passaram a não querer mais esperar esse tempo todo”, destacou.

“Então as empresas de e-commerce começaram a perceber que se elas conseguissem entregar produtos em até 48 horas em diversas regiões, teriam demanda para isso. A partir daí a malha de e-commerce e logística se sofisticou e se adaptou a essa nova demanda rapidamente, além de diversificar as regiões com galpões logísticos disponíveis.”

Apesar dos números positivos, o valor de locação dos galpões e condomínios logísticos estão subindo e devem continuar crescendo. Isso porque, segundo Abiner Oliveira, coordenador da Abralog e diretor comercial da consultoria imobiliária Colliers Brasil, o preço da construção no Brasil está muito elevado. Sendo assim, o setor deve apresentar estagnação no crescimento e se manter estável nos próximos meses.

“Deveremos ter números ao longo do ano mais acomodados, não devemos ver o crescimento observado neste segundo trimestre. O preço médio nacional de locação, que hoje está em R$ 21,80 o metro quadrado, deve chegar aos R$ 24 até o final do ano, um aumento de 10% a 15%. E essa escalada deve continuar no ano que vem, que não deve ser um ano tão bom quanto os últimos três anos, mas ainda assim deverá ser um ano mais positivo, pois já teremos um cenário eleitoral definido”, concluiu.

Segundo dados da Fulwood, a penetração do e-commerce no Brasil, ou seja, a fração de todas as vendas do varejo que foram feitas pelo e-commerce saiu de 8,3% em 2019, para 13,9% em 2020.

Em 2021 a taxa já era de 14,6% e, neste ano subiu, para 15,3%. Em 2021, por exemplo, de todos os contratos fechados pela Fulwwod em São Paulo, 64,4% foram para atender o mercado de e-commerce.

Fonte: CNN Brasil

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Para se inscrever, até 18 de novembro, basta ler o Regulamento, nesta página

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Para se inscrever ao XIX Prêmio Abralog de Logística, basta ler as informações no Regulamento. O prazo para inscrição foi prorrogado até o dia 18 de novembro de 2022.

A premiação tem como objetivo reconhecer tanto as empresas prestadoras de serviços logísticos, quanto as companhias usuárias dessa atividade, que se destacaram por encontrar soluções em projetos para as cadeias de suprimento, incluindo professores, estudantes de nível técnico, superior e de pós-graduação. Enfim, todo o ambiente da logística.

A galeria de vencedores contempla grandes empresas do País, como: CSN, BB-Mapfre, Ambev, Vale do Rio Doce, TV Globo, Coca-Cola, Golden Cargo, BHS Brasil, ALL, Correios, AGV Logística, Makro Atacadista, Veloce Logística, Rapidão Cometa, Braspress, ADS Micrologística, Grupo Netuno, CSI Cargo, VW – Audi, Parmalat, Procter & Gamble, Sodexho, Ministério da Educação, Philip Morris, Lojas Renner, Casas Bahia, Agfa Gevaert, Petrobras, Ipiranga Petroquímica, Pepsico do Brasil, Pão de Açúcar, Gillette, Accenture, Submarino, Duratex, 3M do Brasil, Administração dos Portos de Paranaguá, entre outras.

 

 

Com inflação em alta, produtos recolocados são alternativa; descontos vão até 90%

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Mesmo a inflação registrando queda de 0,68% em julho, conforme dado recente divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os consumidores estão precisando pechinchar na hora de escolher alimentos, bebidas e até produtos de higiene. E, para este caso, a escolha de produtos recolocados pode ser uma alternativa, uma vez que os descontos podem chegar a até 90%.

A informação é da greentech Gooxxy, pioneira no Brasil em oferecer soluções de recolocação de bens de consumo com vencimento aproximado, remanufaturados ou descontinuados, que seriam descartados pela indústria do atacado e do varejo.

O CEO da empresa, Vinicius Alves Abrahão, está disponível para eventual entrevista para fornecer mais detalhes.

Queda no poder de compra

Para se ter uma ideia, de março de 2017 a março de 2022, o real perdeu 31,32% de seu valor e poder de compra. Em outras palavras, com o mesmo valor, se adquire apenas 2/3 do que se comprava naquele ano. Para comprovar basta dar uma olhada na quantidade de itens adquiridos nos supermercados: as sacolas seguem cada vez mais vazias.

A Gooxxy

A Gooxxy é uma greentech de origem brasileira, pioneira em oferecer soluções de recolocação, no mercado, de bens de consumo que seriam descartados pela indústria do atacado e do varejo. Criada em 2018 pelo empresário Vinicius Alves Abrahão, fundador e CEO, a empresa foi a responsável, apenas em 2021, por recolocar mais de R$ 300 milhões em produtos, combatendo efetivamente o desperdício de itens como chocolates, pães, bolos, chocotones e panetones, bebidas, incluindo sucos, leites e iogurtes, além de produtos de higiene, como shampoo, condicionador, desodorantes e outros. Entre os principais parceiros atendidos no país estão: Nestlé, Mondelez, Vigor, Unilever, Ifood, Facily, BRF, Swift e outros.

Foto: Freepik / pch.vector

Exclusão de Pis e Cofins sobre receitas com locação de bens móveis

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No dia 18/8/2022, o STF analisará o Tema 684 da Repercussão Geral, por meio do qual será decidido se as receitas auferidas com a locação de bens móveis devem ser incluídas na base de cálculo do PIS e da Cofins, tanto para as empresas que tenham por atividade econômica preponderante esse tipo de operação, como para as empresas em que a locação é eventual e subsidiária ao objeto social principal.

Recomendamos INGRESSO IMEDIATO da ação judicial aos clientes que recolhem PIS/Cofins sobre as receitas auferidas com a locação de bens móveis, a fim de:

  • Deixar de pagar o PIS/Cofins;
  • Recuperar o que foi pago nos últimos 5 anos e;
  • Se proteger contra eventual modulação de efeitos.
  • Por fim, o julgamento do Tema 630 da Repercussão Geral é de grande importância, na medida em que decidirá de vez a questão sob a perspectiva da base de cálculo do PIS e da Cofins prevista na Constituição Federal.
  • O Dessimoni | Blanco advogados está imerso neste tema e totalmente à disposição para auxiliá-los na condução do assunto. Podem contatar nossa equipe tributária através do e-mail [email protected]

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