quinta-feira, 18/04/2024

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Custo com acidentes nas rodovias federais aumenta em 2021

O custo estimado de acidentes nas rodovias federais no Brasil chegou a R$ 12,9 bilhões em 2021, mais do que o dobro do valor total efetivamente investido nas estradas federais — R$ 5,7 bilhões. Os dados são do Painel CNT de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários, divulgado pela Confederação Nacional do Transporte. Em 2020, o custo dos desastres foi em torno de R$ 10,2 bilhões.

No segundo ano da pandemia, o número dos desastres rodoviários cresceu 1,6% em relação ao ano anterior. Segundo o levantamento, foram registrados 64.452 acidentes em 2021 contra 63.447 em 2020. Representa um aumento no número de episódios com vítimas fatais em torno de 2% — passou de 5.287, em 2020, para 5.391, no ano passado.

Os dados mostram, ainda, que a cada 100 acidentes com vítimas, 10 pessoas morreram em 2021. Do total de 64.452 registros nas rodovias federais, 52.762 tiveram óbito ou pessoas lesionadas. No período entre 2007 e 2021, foram 1.916.935 desastres, sendo 917.115 com vítimas, das quais 104.756 morreram.

O Painel da CNT reúne dados a partir dos dados coletados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo o levantamento, o custo dos acidentes com mortes em 2021 foi de aproximadamente R$ 4,7 milhões, contra pouco mais de R$ 4 milhões no ano anterior. Já os desastres com vítimas totalizaram cerca de R$ 7 milhões em 2021, um acréscimo em torno de 10% na comparação com 2020 — por volta de R$ 5,8 milhões. No caso dos eventos sem pessoas feridas, no ano passado o custo foi de R$ 417.631.445,70 contra R$ 365.854.677,04 do período anterior.

Entre os tipos mais frequentes de acidentes com vítimas está a colisão (60,2%), responsável por 61,3% das mortes relacionadas com acidentes nas rodovias federais. Também foram registradas 8.211 desastres causados por condutores que perderam o controle do veículo e saíram de pista, que representam 15,6% do levantamento. Além disso, houve 6.317 capotamentos, o correspondente a 12% dos acidentes registrados. As mortes são, majoritariamente, de homens (82,2%) e, predominantemente, acontecem entre sexta-feira e domingo. Com informações do Correio Braziliense.

Crédito da imagem: Pixabay

As inovações na logística e perspectivas para 2022

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Com esperança na recuperação econômica pós-pandemia, o setor de logística se mantém otimista para o próximo ano; no entanto, o alto custo dos insumos ainda preocupa. O ano de 2021, ainda conturbado pela crise gerada pela covid-19 e seus reflexos, trouxe desafiadores cenários para o país nos mais diferentes âmbitos de atuação. Em contrapartida, acarretou uma aceleração dos serviços, da tecnologia e do crescimento no setor de transporte de cargas e logística.

Apenas no primeiro quadrimestre de 2021, o segmento no Brasil teve um aumento de 38% em comparação ao mesmo período de 2020, de acordo com o Índice de Movimentação de Cargas do Brasil divulgado pela AT&M.

No entanto, apesar dos números oportunos para a expansão da logística, as empresas transportadoras precisaram se adaptar rapidamente com o fluxo dos mercados nacional e internacional para continuar oferecendo o mesmo padrão de qualidade aos clientes, mesmo tendo interferência dos aumentos do frete e do combustível, por exemplo.

De acordo com o diretor comercial do Grupo Rodonery Transportes, Luiz Gustavo Nery, o empecilho do combustível foi um dos mais marcantes deste ano, dado que o preço da gasolina nas refinarias acumula alta de 74% e o preço do diesel subiu 65%.

O frete marítimo foi outra questão pertinente ao longo desse período, também afetando o setor. Por meio da escassez de contêineres em nível global, o valor do frete foi disparado a preços nunca vistos anteriormente.

Para se ter uma ideia, enviar um contêiner de 40 pés da China custava, em média, US$ 1.500 antes da chegada da pandemia. Atualmente, devido a essa grande procura, o custo pode chegar a US$ 10.500, uma vez que a rota para o Brasil se tornou o valor mais caro com origem no país chinês.

Contudo, o executivo se mantém confiante para este ano: “O setor de transporte está otimista para o ano de 2022 tendo em vista o caminho rumo à recuperação econômica pós-pandemia. No entanto, o alto custo dos insumos ainda preocupa, tais como pneus, veículos, seguros, aluguéis, o próprio diesel e a instabilidade no cenário político na iminência das eleições para a presidência. O que podemos esperar, certamente, é um ano cheio de desafios, mas com pensamentos positivos em crescimento para a progressão do transporte”.

Soluções da logística perante os desafios da pandemia

Os anos 2020 e 2021 foram desafiadores para as empresas. À medida que o isolamento e o fechamento das fronteiras se fazia necessário, as companhias tiveram que encontrar soluções para problemas de abastecimento.

Além disso, com o boom das compras online, o mercado precisou se reinventar e passar por uma grande transformação. Para isso, novos mercados passaram a se tornar parceiros em potencial e ações táticas foram fundamentais para sanar os gargalos, como as dark stores.

As lojas de shoppings ou de rua passaram a assumir a posição de CD, isto é, polos de concentração e redirecionamento das mercadorias mais próximas do consumidor final.

Outra grande evolução foi o delivery, onde as pessoas passaram a comprar alimentos pelos aplicativos, muito em função da facilidade e escassez de tempo causada pelo home office. Devido a esses fatores, foi possível ver um grande avanço dos serviços de entrega doméstica tais como Uber, Loggi e Mercado Livre.

“Acredito que uma grande inovação que veio para ficar foram os Marketplaces, visto que muitos pequenos empreendedores não têm recursos para investir em lojas eletrônicas, e assim conseguem vender os seus produtos com a chancela de uma grande companhia como Magazine Luiza ou Lojas Americanas, por exemplo. O que mudou a forma de consumo após a pandemia foi a questão da comodidade, agora os consumidores perceberam que podem ter os mesmos serviços, a mesma qualidade, porém, no aconchego do seu lar, e isso é uma tendência que, na minha opinião, só irá crescer nos próximos anos”, opina Luiz Gustavo Nery.

Perspectivas para 2022

Todas as experiências citadas acima criam ainda mais oportunidades para lidar com o mercado e para buscar novas estratégias. Além disso, aumentam a responsabilidade que a empresa transportadora tem de manter um bom desempenho e de causar um impacto assertivo no país, tanto econômica quanto socialmente.

Sendo assim, Luiz Gustavo Nery acredita que seja fundamental apostar na capacitação e na preparação dos jovens executivos que estão trabalhando a fundo no setor de transporte de cargas e que são o futuro para a expansão da área.

“Depois dos dois últimos anos intensos, certamente estamos mais preparados para começar 2022. Acredito que a palavra do momento, para nós, é ‘reinvenção’. Tivemos que nos reinventar na pandemia, e isso nos tornou mais ágeis nas decisões, aprendendo a lidar com a incerteza desse mundo volátil. Continuaremos nos reinventando cada vez mais para nos adaptarmos ao mercado e, em 2022, estaremos mais preparados e cheios de aprendizado para colocar em prática”, complementa o diretor comercial.

De fato, há muitas adversidades a serem analisadas cautelosamente no próximo ano, afinal, não há como prever situações críticas para se preparar com antecedência.

No entanto, certamente, os empresários do setor estão otimistas para ingressar em um novo período com mais espaço para colocar em prática todos os aprendizados, apostando em um futuro ainda mais promissor.

Com informações do portal Consumidor Moderno.

Crédito da imagem: Adrian Sulyok/Unsplash

BBM Logística e Klabin consolidam parceria comercial

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A BBM Logística, um dos maiores operadores logísticos do modal rodoviário do Brasil e do Mercosul, consolida sua parceria com a Klabin S/A, indústria de alta relevância no segmento de papel e celulose, com a assinatura de dois novos contratos entre as duas companhias. Um dos contratos refere-se ao transporte rodoviário e florestal de toras de madeira das áreas florestais e pátios externos para as fábricas da Klabin e clientes, e o outro para carregamento de madeira e apoio ao transporte florestal.

O prazo de vigência dos contratos é de 6 anos, até dezembro de 2027, com possibilidade de renovação. Tais contratos envolverão 210 equipamentos de transporte de alta tecnologia e segurança operacional, com uma movimentação mensal de cerca de 400.000 toneladas, o que, aos preços atuais, geraria para a Companhia uma receita próxima de R$1 bilhão considerando a totalidade do período de vigência dos contratos.

Atualmente, a BBM já oferece logística integrada com ativos e recursos dedicados que permitem solução completa, desde a colheita, passando pelo carregamento, transporte e atividades de apoio até a entrega no destino, além de gestão de pátio. A nova parceria faz parte do momento de expansão da BBM para atender a diversos segmentos com excelência reafirmando a missão de entregar a melhor solução em transporte e logística, a partir de processos eficientes, eficazes, inovadores e integrados. Com a parceria, a BBM passa a atender nesse segmento o interior de São Paulo, Paraná e parte de Santa Catarina, com o intuito de enraizar as atividades da companhia nesses estados.

De acordo com João Cristo, Diretor de Desenvolvimento de Soluções DCC da BBM Logística, este contrato é fruto de uma parceria comercial com mais de 25 anos com a Klabin, e esta longevidade trouxe a confiança fazendo com que o cliente acreditasse no projeto, no planejamento e na entrega da operação. “Com esse contrato a BBM Logística se consolida entre os três maiores operadores do segmento florestal, sendo o maior que entrega a solução end-to-end da logística florestal, desde a colheita até o pátio fabril – solução de especial importância no segmento florestal–, solidificando a marca com robustez em termos de clientes e no setor”, afirma o executivo.

A novidade vem em um momento de expansão do setor florestal e agropecuária, que de acordo com estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2022 deve apresentar crescimento de 5,0 %. De acordo com a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), o setor prevê investimentos em expansão de R$ 35,5 bilhões até 2023, destinado para florestas, novas fábricas, expansões, tecnologia e ciência. Esses aumentos também têm impacto direto na logística, que aumentou em mais de 65% o número de cargas no segmento no primeiro semestre do último ano. “Observando o crescimento do setor, pudemos criar estratégias sólidas para acompanhar essa evolução também na logística, sendo assim, a colaboração com a Klabin expande ainda mais o leque de soluções da BBM com a nossa atuação em diversos segmentos e abrangendo mais regiões”, enfatiza André Prado, CEO da BBM Logística .

Crédito da imagem: BBM/Divulgação

Acidentes e mortes nas rodovias federais aumentam em 2021 e geram custo estimado de R$ 12 bilhões

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O índice de acidentes nas rodovias federais brasileiras aumentou 1,6% em 2021 em relação a 2020 — as ocorrências passaram de 63.447 para 64.452 casos. O mesmo se deu com as mortes, que cresceram 2,0%, passando de 5.287 vidas perdidas na malha federal, em 2020, para 5.391, no ano passado. Esses dados constam no Painel CNT de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários, divulgado nessa terça-feira (8) pela Confederação Nacional do Transporte.

O Painel reúne dados de acidentes de 2007 a 2021. Nele, é possível realizar pesquisas interativas e recortes, nacional e por estado, que permitem conhecer a realidade de acidentes nas rodovias federais brasileiras. A estratificação das informações é realizada pela CNT, a partir dos registros da Polícia Rodoviária Federal.

“Os resultados sinalizam a necessidade de mais investimento em infraestrutura rodoviária e em educação no trânsito com foco na segurança viária, condicionantes que podem contribuir com a redução efetiva do número e da gravidade dos acidentes na malha rodoviária. A diminuição de acidentes gera benefícios para o transporte, para a economia e para a sociedade e, por isso, deve ser buscada”, ressalta o presidente da CNT, Vander Costa.

O custo anual estimado dos acidentes ocorridos em rodovias federais no Brasil chegou a R$ 12,19 bilhões. Esse montante é superior ao valor total efetivamente investido pela União em rodovias em 2021 (R$ 5,76 bilhões).

Os dados gerais do Painel CNT de Acidentes de 2021 mostram que o tipo mais frequente de casualidade com vítimas é a colisão (60,2%), responsável por 61,3% das mortes relacionadas com acidentes de trânsito nas rodovias federais. A fatalidade acomete, majoritariamente, homens (82,2%) e, predominantemente, acontece de sexta-feira a domingo.

Em relação ao ranking de acidentes na malha rodoviária federal, a BR-101 é a rodovia que contabiliza o maior número de ocorrências com vítimas, 9.257. Em seguida está a BR-116. Porém cabe ressaltar que essas são as rodovias mais extensas do país. Em termos de acidentes proporcionais à extensão das rodovias, as mais críticas são a BR-381 e a BR-465, respectivamente com 2.940 e 100 acidentes.

Para ajudar a reduzir os acidentes nas rodovias, existe o Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset), que dispõe de recursos para aumentar a segurança e a educação de trânsito. Mas, entre 2005 e 2021, dos R$ 11,68 bilhões autorizados para ações e programas que contam com recursos do Fundo, apenas R$ 2,30 bilhões foram utilizados no período, ou seja, 19,7%.

O Painel CNT de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários visa chamar a atenção do transportador para o cenário nacional. Ao saber quais são as rodovias onde ocorre o maior número de acidentes e mortes e os tipos de acidente mais frequentes, os usuários podem se programar melhor para adotar medidas preventivas de segurança.

Confira os principais dados do Brasil, regiões e estados

Ativa Logística reforça equipe e pretende crescer 20%

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A Ativa Logística, um dos maiores operadores logísticos dos setores de saúde e beleza, com 18 unidades distribuídas em pontos estratégicos pelo País, acaba de contratar Valmir Almeida, profissional com 42 anos de experiência nos setores de transporte e logística, como o seu novo membro do corpo diretivo.

Com amplo conhecimento e habilidades em relação às funções comerciais e operacionais, Valmir Almeida já estipulou meta de crescimento de 20% em novos negócios para 2022. Ele ressalta que a Ativa Logística já detém grande fatia do mercado e hoje totaliza mais de 1 mil clientes nos setores farma, saúde e beleza.

“O aumento da nossa capilaridade de atuação foi projetado visando os nossos próprios clientes, em relação às regiões das indústrias e distribuidores, principalmente em cidades dos estados de Santa Catarina e Paraná, na região Sul”, comenta Almeida.

Valmir Almeida reforça que o plano de expansão da empresa pode resultar da inauguração de novas unidades pelo Brasil e disponibilidade de todos os serviços de transporte rodoviário e aéreo, armazenagem, manuseio, nacionalização de produtos, entre outros. “Hoje, disponibilizamos o conceito da “logística integrada”, oferecendo serviços de armazenagem e transporte próprios com capilaridade nacional”, destaca ele.

Ele afirma ainda que a Ativa Logística também prevê, para o segundo semestre de 2022, atuação em novos segmentos da economia, desde que tenham compatibilidade de carga com os setores de saúde e beleza.

A trajetória profissional do executivo foi desenvolvida sempre nos setores de transporte e logística, com passagem pelas empresas Solistica, Expresso Jundiaí, Expresso MIRA e TNT Brasil.

Crédito da imagem: Divulgação

5 tendências para marketplace em 2022

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O comércio eletrônico, que já vinha crescendo de forma expressiva na última década, ganhou ainda mais impulso nos últimos dois anos, com a pandemia de Covid-19.

Se um número cada vez maior de consumidores já vinha aderindo às compras online- por fatores como praticidade e preços mais competitivos- as compras via e-commerce “explodiram” desde 2020.

Segundo relatório da Mastercard SpendingPulse (indicador de vendas no varejo), ao longo de 2020- primeiro ano da pandemia- o e-commerce brasileiro cresceu 75% se comparado ao ano anterior, isso se deu principalmente devido ao isolamento social. Assim, o segmento ganhou 20 milhões de novos consumidores durante todo o ano.

No ano passado, o setor continuou a registrar crescimento, mesmo com um cenário de pandemia, desemprego e inflação em alta.

De acordo com dados da Neotrust, empresa de inteligência de dados do T.Group, foram mais de 15,4 milhões de novas pessoas “atraídas” pelas vantagens do e-commerce em 2021 (no total acumulado).

Nesse contexto, os marketplaces desempenharam (e continuarão a desempenhar) um papel fundamental, aumentando a quantidade e a variedade de produtos, além de marcas englobadas.

“O marketplace é um grande (senão o maior) aliado do consumo pela internet, pois passa maior credibilidade e confiança na hora de comprar”, avalia Rodrigo Garcia, diretor-executivo da Petina Soluções em Negócios Digitais – startup de performance de marketplaces nacionais e internacionais.

O executivo explica que os compradores sentem-se mais seguros ao comprar via marketplace, porque a chance de terem problemas – como uma possível fraude, ou até mesmo um roubo dos dados- é bem mais remota do que em uma compra direta, devido à confiabilidade dessas plataformas.

“O respaldo que uma determinada bandeira – como Americanas, por exemplo- passa faz toda a diferença. Por saber que há uma grande empresa por trás, o comprador compra com mais tranquilidade, pois sabe que se houver algum problema, a empresa irá solucionar”, acrescenta ele.

Para Garcia, esse papel central será ainda maior neste ano, pois “a cada dia mais compradores percebem que adquirir produtos via marketplace só tem vantagens”. Mas, afinal, quais as principais tendências para os marketplaces neste ano?

Ele listou 5 aspectos que já estavam em alta, e que continuarão a “reinar” em 2022:

1. Live Commerce

A live commerce vem viralizando e se consolidando cada vez mais nas vendas online no Brasil. “São vídeos com ofertas agressivas, com demonstração em tempo real e espaço para tirar dúvidas dos e-consumidores﹒

Os principais canais de marketplace já tem essa modalidade, e estão dando espaço aos sellers para participarem das lives e ofertarem seus produtos”, descreve o executivo da Petina.

Para Garcia, é importante ressaltar que essa é a segunda geração das vendas por uma “telinha”.

“O Shoptime fez história com apresentadores como Ciro Bottini vendendo nas madrugadas, ao vivo. A grande vantagem da live commerce é o engajamento e a possibilidade de interagir em tempo real com os consumidores”.

2. Voice Commerce

Com a popularização dos dispositivos que recebem comando de voz, essa modalidade certamente terá um “boom” já em 2022 e nos próximos anos, na visão de Garcia.

O voice commerce é um “passo além” dos chatbots, pois consegue aliar a automação à praticidade do comando de voz. Com o voice commerce, os consumidores podem fazer compras por meio de aplicativos ou assistentes virtuais. tais como Alexa, Google Home, entre outros.

“Já é possível, por exemplo, pedir que a [assistente virtual da Amazon] Alexa pesquise por um produto na Amazon e o coloque no carrinho para realizar compra. É uma modalidade que traz praticidade e certamente irá crescer cada vez mais”, diz.

3. Entregas rápidas

A logística é o grande diferencial para a decisão de compra na internet, e um marketplace que conseguiu trabalhar muito bem essa questão foi o Mercado Livre.

“O ML tem a modalidade full, onde o armazenamento, separação, embalagem e entrega acontecem pelo mesmo canal. Depois do início dessa operação do Mercado Livre, vieram “na carona” as bandeiras da B2W (Americanas, Submarino e Shoptime), a Amazon.

Agora, no início de 2022, a Via (Casas Bahia, Ponto Frio e Extra) adquiriu a CNT Logística para oferecer o serviço para seus vendedores”, explica Garcia.

Além do full, o Mercado Livre oferece a entrega flex, que é a entrega no mesmo dia. “O Magazine Luiza e as bandeiras da B2W já permitem comprar no site e retirar na loja física em um prazo de 2 ou 3 horas. Essas são tendências lançadas recentemente, e que vieram para ficar. O consumidor hoje quer agilidade”, analisa.

4. Compras multicanal (Omnichannel)

Esse tema já vem sendo falado há algum tempo, aparecendo como tendência pelo nos últimos 5 anos.

Mas a importância do desenvolvimento desse modelo de negócio é inegável, por isso, não tem como quem atua em e-commerce ficar fora.

“Existem diversas vantagens desse modelo, é possível, por exemplo, comprar online e retirar na loja física, comprar online e trocar o produto na loja, ou o vendedor da loja física oferecer produtos para receber em casa. Uma categoria que ganhou muita força e tem potencial de crescer ainda mais nessa modalidade é a de supermercado. Imagine poder realizar a compra online e, depois, passar no mercado, no caminho de casa, e buscar a compra que está pronta para retirada”, sugere o executivo da Petina.

5. Formas de pagamentos

A modernização do pagamento é outro ponto fundamental, e indispensável para passar credibilidade aos que têm receio de colocarem os dados de cartões na internet.

“O Pix é a modalidade de consolidação para 2022, essa forma de pagamento vem se popularizando cada vez mais, e não existe nenhum caso de fraude até o momento”, prevê Garcia.

Além do Pix, já existem outras formas inovadoras que estão “chegando para ficar” como o Whatsapp Pay – pagamento que pode ser feito de forma simples e rápida, sem taxas, via aplicativo do Whatsapp.

“Não podemos também deixar de citar as criptomoedas, arrisco dizer que alguns dos grandes marketplaces irão passar a aceitar, em um futuro próximo, também essa forma de pagamento”, finaliza.

Fundada em 2015, a Petina é pioneira na gestão de negócios online para indústrias e importadores em marketplaces nacionais e internacionais. São mais de 300 clientes atendidos, sendo de segmentos diversos, como Grupo DOK, Ortopé, Livraria Companhia das Letras, Procópio Esportes, Track Bike, Arezzo, Nike, MAM Baby, etc. Com informações da revista Capital Econômico.

Crédito da imagem: Freepik

4 desafios do setor logístico em 2022

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Por Jarlon Nogueira*

A Logística é a espinha dorsal de qualquer economia e a força motriz por trás de todos os setores, seja agricultura, manufatura ou serviços. E o gerenciamento deste setor dentro de uma empresa está longe de ser fácil.

As empresas devem encontrar maneiras de superar várias adversidades — muitas delas bem complexas. Conheça, abaixo, alguns dos principais desafios quando o assunto é logística e como você pode lidar com eles de maneira eficaz

1. Prazos de entrega

Quem compra os produtos da sua empresa espera recebê-los o quanto antes. O perfil do cliente final mudou, repassando essa urgência do recebimento para quem produz e/ou distribui. É preciso estar a caminho o quanto antes para chegar ao destino tão logo seja possível.

E, infelizmente, longos prazos de entrega podem expor seus produtos a atrasos ainda maiores. Com tantas etapas a serem cumpridas e grandes distâncias para as mercadorias viajarem, há muitas oportunidades para que as coisas dêem errado.

Planejamento eficaz é a solução. Considere ter contratos de frete com transportadoras digitais, que têm um leque maior de possibilidades de frete em muitos lugares do Brasil para não perder oportunidades, principalmente nos aumentos repentinos na demanda.

2. Custos altos

Hoje em dia, os mercados são dinâmicos e os processos logísticos se tornaram mais longos e complexos. É preciso pensar na contratação de pessoas, nos gastos com a compra e manutenção dos veículos, combustíveis e na gestão de toda a cadeia, como também a qualidade do serviço. Todos esses fatores têm um alto custo, pesando no orçamento das empresas.

A saída pode ser tercerizar, principalmente os gastos com transporte. Confiar em uma transportadora digital que tenha experiência no modal rodoviário, colocando em prática os melhores processos e alta tecnologia.

3- Furtos e roubos de carga

Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro são responsáveis por 77% do total de furtos e roubos de cargas no Brasil. Apenas nos cinco primeiros meses de 2021, mais de 5,6 mil crimes desse tipo aconteceram em todo o País. E em 2022 a segurança no frete continua sendo uma preocupação dos gestores logísticos.

A saída é contratar serviços apenas de transportadoras que assegurem não apenas o cavalo, mas também a carga do início ao fim da viagem. E que também sejam rigorosas na seleção dos motoristas, realizando uma uma checagem minuciosa que leva em conta muito mais do que apenas antecedentes criminais, investigando até a sua situação financeira. Tudo para mitigar os riscos no transporte.

Outra parte importante é o gerenciamento de riscos, com a realização de um Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR) que envolva, em cada viagem, toda a cadeia de suprimentos.

4- Falta de gestão

Mais do que nunca a gestão tem um papel estratégico no setor logístico das empresas. As organizações que ainda não investem maneiras de trazer mais inteligência na administração dos processos com certeza perderão muito em 2022.

A adoção de novas tecnologias que levem à transformação digital é mais que necessário – como também a escolha de parceiros que disponibilizam ferramentas inovadoras que ajudem a gestão. Um aplicativo, gestão automatizada dos fretes, Big Data e Inteligência Artificial são fundamentais.

Enfrentar os desafios também exigirá um novo olhar. Talvez seja hora de parar de pensar nos setor logístico como uma entidade rígida e linear e mais como um ecossistema que prospera por meio da sua interconexão, dinamismo e comunicação constante.

As abordagens podem diferir dependendo das necessidades do seu negócio, mas uma conclusão parece certa: contar com novas tecnologias é a maneira mais eficaz de construir uma logística resiliente e eficaz.

* CEO da AgregaLog — transportadora digital que oferece soluções inovadoras de logística de transporte para a indústria. Mais informações no site

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Associada Tópico informa investimento de mais de R$ 100 milhões em 2021

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Nossa associada Tópico, líder nacional em fabricação e aluguel de galpões flexíveis e coberturas, acaba de fazer o maior investimento de seus 41 anos de história. Em 2021, a empresa direcionou mais de R$ 100 milhões para o crescimento da base de ativos, ampliação e modernização de estrutura operacional e na segurança sanitária, conforto e treinamento de seus mais de 460 colaboradores.

Segundo o CEO da Tópico, Arthur Lavieri, a maior parte desse capital foi direcionada para ampliação da base instalada de galpões e aumento da disponibilidade de estruturas modulares para novos clientes. “Investimos, também, na ampliação do Centro de Operações Tópico (COT) em Embu das Artes, que tem cerca de 30 mil m² de área e integra manufatura e logística”.

Para os colaboradores, a Tópico criou um centro de treinamento, grande reforma de sua cafeteria, nova área de descanso, biblioteca e ampliação da Universidade Tópico, um projeto de educação e profissionalização gratuita, fruto da parceria com a startup Edupass, responsável por levar cursos de capacitação para mais de 300 membros da nossa equipe.

“Nossos clientes também tiveram benefícios significativos, como a criação de um showroom de soluções e acessórios e a renovação da nossa frota de serviço, que aumenta a velocidade do atendimento”, explica.
Enquanto empresas de diferentes setores foram diretamente impactadas pela pandemia do coronavírus, a Tópico vive um momento de perspectivas positivas.

Desde o início da crise sanitária, a empresa aplicou recursos em gestão para ampliar a proteção de colaboradores e parceiros de negócios, além das medidas de distanciamento social, adequação dos escritórios e instalação de cabines de oxi-sanitização, a Tópico Care.

“O que fizemos foi lançar bases para continuar a operar de forma segura e responsável, e isso foi reconhecido pelo mercado. Os serviços da Tópico passaram a ser ainda mais solicitados por clientes em busca de soluções flexíveis de armazenagem e de construção limpa e rápida. Nosso compromisso oficial e auditável de sustentabilidade tem encontrado muita aderência com as políticas de muitos de nossos clientes”, finaliza Lavieri.

Sustentabilidade – Comprometida em alinhar suas atividades com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2021, a Tópico aprimorou suas políticas para atender as agendas ambiental, social e de governança (Environmental, Social and Corporate Governance – ESG). Um passo importante foi a criação do Comitê de Sustentabilidade, formado por colaboradores de diferentes áreas, para atuar na estruturação, organização, gerenciamento e promoção de ações voltadas ao desenvolvimento sustentável de todos que se relacionam com a companhia.

Ainda no primeiro semestre, apresentou seu primeiro ‘Relatório de Sustentabilidade’ e deu início a “Floresta Tópico”, projeto de reflorestamento do Sistema Cantareira com mudas nativas da Mata Atlântica, em parceria com a organização ‘Iniciativa Verde’. Recentemente, a Tópico ingressou na Rede Brasil do Pacto Global, iniciativa da Nações Unidas (ONU) para mobilizar a comunidade empresarial na adoção e promoção, em suas práticas de negócios, de Dez Princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.

Abralog retoma Comitê de Real Estate com o tema logística urbana

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A retomada das reuniões mensais dos comitês da Abralog teve início nesta terça-feira, 8.2.2022, com o núcleo de Real Estate abordando o tema logística urbana. O encontro teve forte adesão de associados e convidados, para ouvir Paulo Oliveira e Marcos Mello, da consultoria Scambo, e Maurício Losada, diretor de Planejamento da CET, a Companhia de Engenharia de Tráfego, da Prefeitura de São Paulo.

“O avanço das malhas logísticas para o centro das cidades é irreversível”, começou Paulo Oliveira. A malha urbana é complexa, diversa e em constante mudança, acrescentou. Paulo Oliveira elencou alguns desses ‘ingredientes’: roteirização, fulfillment, Pudo, tracking, serviços logísticos, plataforma de fretes, crowdsourcing, logística sob demanda, entre outros, que fazem parte de um cenário que ainda inclui estruturas de recebimento e distribuição como CDs, estabelecimentos comerciais, pontos comerciais parceiros, hubs.

Enfim, situações que ainda geram a necessidade de serviços agregados do tipo picking & packing, armazenagem, logística reversa, recebimento de sellers, etc. É uma rede de serviços logísticos para abastecer uma cidade, como frisou. Nesse ambiente, pensar em termos de plataforma logística é crucial. “É sempre multi: multiserviços, multiclientes, multioperações, multisellers.”

A outra apresentação foi feita por Maurício Losada, diretor de Planejamento da Companhia de Engenharia de Tráfego, da Prefeitura de São Paulo, a CET. Para ele, a questão vital para a autarquia é que a cidade tenha modelo de abastecimento racional, e isso envolve, entre outras coisas, atores públicos e privados, mobilidade das pessoas, distribuição de bens e administração de serviços.

Losada insistiu em que a logística urbana passa pela colaboração. E também pela informação: há centenas de pequenos estabelecimentos fechados e que se prestariam a centros de distribuição. Chamou a atenção ainda para a Lei do Zoneamento, que permite ações praticamente desconhecidas pela logística.

Vem aí, a Intermodal 2022, com palestras da XXV CNL, da Abralog

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Estão abertas as inscrições para a Intermodal South America, de 15 a 17 de março, no São Paulo Expo, em São Paulo. Trata-se do mais importante encontro de logística, intralogística e transporte de cargas, que nesta edição contará com mais de 200 marcas nacionais e internacionais, eventos de conteúdos exclusivos e inéditos. O evento marca o reencontro das empresas dedicadas às cadeias de suprimento. Durante o evento, a Abralog realiza sua XXV Conferência Nacional de Logística, a CNL.

O evento híbrido, nos formatos digital e presencial, é uma das ferramentas de B2B (Business to Business) da plataforma de relacionamento e negócios da Intermodal, que vem sendo aprimorada nos últimos dois anos e que marca um novo posicionamento da Informa Markets, responsável por esta e outras 30 plataformas associadas a diversas vertentes de atividades econômicas em todo o mundo.

“Estamos muito ansiosos pela realização da Intermodal. Os setores da logística, intralogística, transportes e da tecnologia associada ao transporte, distribuição e armazenamento de cargas, esperam com animação um encontro presencial para poder trocar as experiências dos últimos dois anos, que foram determinantes para todo o mundo e para o amadurecimento de novas relações e práticas do setor. É por isso que a realização da edição híbrida provoca tanta expectativa no mercado, porque viabiliza uma integração ímpar, verdadeiramente transversal, entre todos os elos das chamadas cadeias de produção, distribuição e armazenamento”, confirma o diretor do portfólio de Infraestrutura da Informa Markets Brasil, Hermano Pinto Jr..

Para ele, no formato híbrido do evento a Intermodal viabiliza a participação de executivos e profissionais de outros estados e de outros países, o que enriquece a experiência de todos. “Um dos nossos focos de atenção é oferecer uma experiência completa de relacionamento, conteúdo e networking, mas acima disso temos a preocupação de criar um ambiente seguro para todos. Assim, durante a Intermodal, colocaremos em prática todos os protocolos de segurança recomendados pelas organizações sanitárias internacionais, além das práticas desenvolvidas na própria Informa Markets, para minimizar qualquer possibilidade de risco para os visitantes”, afirma.

Além do networking com os executivos das 200 marcas já confirmadas no evento – um contingente de empresas que envolve, além de players tradicionais do cenário nacional e internacional, novos integrantes que surgiram promovendo soluções para os desafios impostos pela pandemia –, a Intermodal 2022 chega com muitas novidades. Os visitantes e a audiência online poderão ter a experiência de conhecer novas soluções logísticas e tecnologia voltadas à intralogística, a todos os modais de transporte e à integração entre eles, e poderão também atualizar os conhecimentos com a programação da já tradicional Conferência Nacional de Logística, que a Associação Brasileira de Logística realiza em meio à mostra.

Para participar, clique aqui.

Crédito da imagem: Divulgação

  • SERVIÇO
    Intermodal South America 2022
    Quando: 15 a 17 de março de 2022, das 13h às 21h
    Onde: São Paulo Expo – São Paulo/SP

Abralog apoia evento Inovação Tecnológica na Logística, dia 16/2

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O ILOG – Instituto Logweb de Logística e Supply Chain vai realizar no dia 16 de fevereiro um painel virtual e gratuito sobre Inovação Tecnológica na Logística.

Temas como metaverso e otimização de rotas fazem parte da programação. Além disso, já estão confirmadas palestras da ZF Aftermarket, sobre RFID no setor de peças automotivas; da Raízen, sobre digitalização em logística; da DataFrete, sobre logtechs; da Abralog e da Huawei sobre logística inteligente e o 5G no Brasil; da GS1 sobre o Código 2D e a logística; da Mais Mu, sobre picking & pack no setor de alimentos; e da Dover, sobre gestão de riscos na cadeia de suprimentos.

O painel é voltado para profissionais das áreas de logística e tecnologia, interessados em aprimorar seus conhecimentos, se atualizar sobre as novidades da área e conhecer cases de sucesso de empresas usuárias de sistemas.

A transmissão será através de uma plataforma intuitiva, que ajuda a promover o networking entre os participantes, facilitando a interação.

O evento tem a divulgação da Revista e do Portal Logweb e o apoio da ABOL – Associação Brasileira de Operadores Logísticos e da Abralog – Associação Brasileira de Logística. Os patrocinadores são DataFrete e Senior. Mais informações e inscrições no link: https:\/\/www.abralog.com.br//abralog.agenciahypelab.com.br//evento.feiravirtualdelogistica.com.br/

Serviço

Painel Inovação Tecnológica na Logística

Pague Menos adota rede de lockers da Clique Retire

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Conhecida pela agilidade das entregas em domicílio a partir de compras feitas em seu e-commerce, a rede de farmácias Pague Menos oferece uma nova solução logística aos clientes da loja online que moram ou estejam nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. O projeto é resultado da parceria com a Clique Retire, líder na operação dos smart lockers no país.

Nas duas cidades, o consumidor Pague Menos tem a possibilidade de retirar seu produto a caminho do trabalho ou de casa em até 48h a partir do momento da compra, usando a rede de armários inteligentes da Clique Retire. Os terminais de autoatendimento estão presentes em locais de alto fluxo de pessoas, como estações de Metrô, shoppings centers, postos de combustíveis e prédios corporativos nessas capitais.

A modalidade de retirada em locker funciona também como um serviço de utilidade pública para consumidores que moram em áreas não atendidas por empresas de entregas. Só em São Paulo, 29% das residências têm restrições de CEP, assim como 44% no Rio de Janeiro (dados de 2018). Além disso, possibilitam redução do valor do frete ou mesmo frete grátis, em alguns casos.
Os lockers também têm se tornado essenciais para pessoas que compram online, mas moram em prédios sem porteiros, tendência crescente nas grandes cidades. A Pague Menos testou a receptividade dos armários inteligentes de março a dezembro de 2021. Hoje, 60% das retiradas de produtos da rede de farmácias nos armários da Clique Retire acontecem no Rio de Janeiro, e 40% em São Paulo.

“Sempre fomos movidos por entregar ao nosso consumidor o que há de melhor e mais moderno. No terceiro trimestre de 2021, as vendas dos canais digitais tiveram um incremento de 71,8%, alcançando 8,5% das vendas totais. E o nosso e-commerce integra um ecossistema que tem o cliente no centro da estratégia e esse ecossistema é suportado pela omnicanalidade, que visa atender o cliente onde e como ele quiser e receber seus produtos como preferir. Com esta parceria com a Clique Retire, a Pague Menos amplia ainda mais as possibilidades de retirada de produtos pelos nossos clientes, com praticidade, conforto e segurança, além da qualidade dos serviços prestados pela empresa de smart lockers”, afirma Samir Mesquita, diretor de Digital da Pague Menos.

Democratização da logística e menos emissão de CO2

Outra vantagem dos smart lockers que impacta toda a sociedade é a redução das rotas para entrega dos pacotes. Um único equipamento pode armazenar, por exemplo, 50 produtos que teriam que chegar a 50 endereços diferentes. Menos circulação de veículos, menos poluição.

“Ser parte do movimento de democratização da logística no país nos orgulha imensamente. E usar nossa tecnologia para ajudar a Pague Menos a oferecer a melhor experiência de compra aos seus clientes é motivo de grande comemoração”, afirma o diretor executivo da Clique Retire, Gustavo Artuzo. “O consumidor, o varejista, o meio ambiente. Todos ganham com essa solução disruptiva dos armários inteligentes”, completa.

Como funciona

  • Ao comprar no site da Pague Menos, o consumidor opta pela modalidade “Retirar em locker” e escolhe um dos armários da Clique Retire instalados.
  • Um código e um QR code são enviados para o celular e email do comprador para a retirada do produto.
  • Ao chegar ao local, basta digitar o código na tela do locker ou apontar o QR Code e o compartimento será aberto — processo que dura cerca de 15 segundos.

Sobre as Farmácias Pague Menos

A Pague Menos é a primeira rede do varejo nacional presente nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal, desde 2009. Com mais de 20 mil colaboradores, está presente em 348 municípios e conta com 1.165 lojas espalhadas por todo o Brasil, além de u­­­ma plataforma omnichannel, que possibilita ao cliente comprar como quiser e receber seus produtos como preferir. Líder nas regiões Norte e Nordeste, a Pague Menos é hoje um Hub de Saúde, com 880 unidades do Clinic Farma em todas as regiões do país. A companhia integra a carteira IGPTW, índice criado pela B3 em parceria com a consultoria global Great Place to Work (GPTW), com foco nas empresas que possuem as melhores práticas no mercado de trabalho. É certificada com os selos WOB e Engaja Senior e signatária dos movimentos ONU Mulheres, Coalizão Empresarial pela Equidade Racial e de Gênero.

A Clique Retire

A Clique Retire é referência na operação dos armários inteligentes no país, com soluções já adotadas por parceiros de e-commerce, operadores logísticos, pessoas físicas, varejo físico, shoppings, condomínios corporativos e residenciais, festivais e eventos corporativos. Americanas S/A, Riachuelo, PagueMenos, Aliansce Sonae, até e-commerces especializados como Printi e Zona Cerealista, além do Metrô Rio, Metrô SP e Correios são alguns de seus parceiros.

Crédito da imagem: Fernanda Vidotti/Divulgação Clique Retire
Lockers da Clique Retire estão presentes em estações de metrô, shoppings centers, postos de combustíveis e prédios corporativos nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo

Para onde os CEOs (não) estão olhando

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RICARDO NATALE – Founder do Experience Club e da [EXP]

A consultoria PwC divulgou recentemente a 25ª edição de sua pesquisa anual com CEOs, por meio da qual toma o pulso dos executivos acerca de suas perspectivas sobre crescimento, ameaças, prioridades estratégicas e compromissos ESG.

O estudo traz muitos pontos alentadores. Por exemplo: 77% dos CEOs no Brasil e no mundo apostam na aceleração do crescimento econômico global. O percentual é um recorde entre os líderes mundiais desde 2012. No Brasil, o otimismo em relação à economia global diminuiu, mas permanece elevado.

Mas acho importante chamar a atenção para outros dois aspectos que julgo relevantes:

1 – Para 50% dos CEOs brasileiros ouvidos pelo estudo, os riscos cibernéticos constituem grave ameaça aos negócios. Recorrendo à figura do copo meio cheio ou meio vazio, pode-se deduzir que metade dos executivos ainda não se deu conta da iminência do perigo.

Segundo a consultoria alemã Roland Berger, as perdas decorrentes de cibercrimes no mundo somaram US$ 6 trilhões em 2021, e o Brasil é o quinto alvo preferido pelos hackers, atrás dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Alemanha e da África do Sul. Quem ainda não dá muita bola para o problema deveria começar a se preocupar.

2 – Por mais que as organizações destaquem em seus planos de negócios estratégias de longo prazo que visem à perenidade da companhia, as pressões para a criação de valor no curto prazo falam mais alto. Ou seja, a manutenção do negócio hoje se impõe à transformação que será fundamental para liderar o futuro.

Outros dados da pesquisa mostram como a visão tradicional de gestão não deu espaço para os modelos que vão definir a próxima geração de negócios.

A maioria dos CEOs no Brasil e no mundo tem metas relacionadas à satisfação do cliente, engajamento de funcionários e automação ou digitalização incluídas em suas estratégias de longo prazo. Esses resultados não financeiros estão vinculados ao desempenho dos negócios.

Já as metas relacionadas às emissões de gases do efeito estufa (GEE), à representação de gênero ou à diversidade racial e étnica estão muito menos representadas nas estratégias e na remuneração variável: 13% ou menos dos CEOs no Brasil e no mundo têm metas alinhadas a práticas ambientais e de diversidade presentes em seu bônus anual ou plano de incentivos.

Curiosamente, apesar da baixa adesão do assunto às métricas de remuneração, a proporção de empresas com compromissos Net Zero e carbono neutro no Brasil supera a global: 27% das companhias sob comando de executivos brasileiros assumiram compromisso para zerar suas emissões, assim como 31% fazem isso com objetivo de neutralizar carbono. No âmbito global, os índices são 22% e 26%, respectivamente.

Do discurso à prática

Companhias que realmente incorporam a sustentabilidade ao seu DNA só têm a ganhar. Tome-se o exemplo da Schneider Electric, eleita pelo ranking Corporate Knights como a companhia mais sustentável do mundo em 2021, em uma lista de 100 grandes empresas, pulando do 29º lugar ao primeiro em apenas um ano.

Enquanto muitas empresas ainda buscam como atuar dentro das métricas ESG, a Schneider começou a trilhar esse caminho há 15 anos. Três anos atrás, criou um plano de incentivo de longo prazo para os líderes da companhia. Nesse modelo, mais de 3 mil de seus executivos em todo o mundo recebem ações por performance, 25% delas ligadas ao desempenho na sustentabilidade.

Como destacou no Experience Lab “Desvendando o ESG” realizado pelo Experience Club no ano passado o chief strategy & sustainability officer da Schneider Electric, Olivier Blum: “Uma atuação mais sustentável não apenas diminui riscos, mas aumenta oportunidades. Hoje, se uma empresa avança dentro das métricas ESG, ela atrai e retém mais clientes, funcionários, investidores e stakeholders”.

Enquanto as pressões do curto prazo turvarem a visão de longo prazo, o otimismo com o cenário global apresentado na pesquisa da PwC para 2022 não será suficiente para proteger os CEOs dos verdadeiros desafios do futuro.

Crédito da imagem: Divulgação

Busca por itens sustentáveis cresceu 112% no Mercado Livre

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A mudança de hábito e a preocupação com saúde, aceleradas com a pandemia, fizeram a busca por produtos sustentáveis crescer 112%, em 2021, no Mercado Livre no Brasil. Na América Latina, esse crescimento chegou a 104%.

Entre os produtos mais vendidos desta categoria, aparecem os bebedouros e purificadores de água, que dispensam o uso de garrafas e galões plásticos, reduzindo assim a quantidade de resíduos provenientes do consumo de água. O interesse pelos produtos com eficiência bacteriológica reforça a tendência e demanda por itens relacionados à saúde.

Outros dois produtos que foram destaque em 2020 seguem na lista dos cinco itens mais vendidos em 2021: as garrafas reutilizáveis passaram de terceiro item mais vendido em 2020 para o segundo produto em 2021. Já o ar-condicionado (eficiência A o +) saiu da segunda colocação, em 2020, para a quarta posição no ranking de 2021.

A crescente tendência de mudança nas escolhas e hábitos de consumo dos brasileiros trouxe dois novos produtos para a lista de 2021: as escovas de dentes de bambu, que foram o terceiro item mais vendido do ano, e os coletores menstruais, na quinta colocação.
Desde 2019, o Mercado Livre conta com uma seção dedicada exclusivamente a produtos sustentáveis. A curadoria é feita por uma equipe de especialistas e parceiros e contempla quatro principais categorias de produtos: reutilizáveis lixo zero, mobilidade sustentável, eficiência energética e produção responsável.

O Mercado Livre conta com mais de 10 mil empresas e empreendedores – cerca de 2.000 somente no Brasil -, que juntos ofertam mais de 33 mil produtos de impacto positivo em toda América Latina. De acordo com levantamento interno, mais de 3.400 usuários visitam diariamente esta seção.

Esta é a lista dos produtos sustentáveis mais vendidos em 2021:
1 – Bebedouros e purificadores;
2 – Garrafas reutilizáveis;
3 – Escovas de dentes de bambu;
4 – Ar-condicionado (eficiência A o +);
5 – Coletores menstruais.

Crédito da imagem: Jess Morgan/Unsplash

E-commerce cresce 27% e fatura R$ 161 bi em 2021

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O e-commerce brasileiro registrou um faturamento recorde em 2021, que totalizou mais de R$ 161 bilhões, um crescimento de 26,9% comparado ao ano anterior. O número de pedidos aumentou em 16,9% com 353 milhões de entregas, conforme levantamento da Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento de mais de 85% do e-commerce brasileiro e pertencente ao T.group. O ticket médio também registrou aumento, de 8,6% em 2021 em relação a 2020, atingindo a média de R$ 455 por compra.

No balanço trimestral, um dos destaques é o aumento no número de pedidos do 1° trimestre, que passou de 49,9 milhões em 2020 para 78,5 milhões em 2021. “O varejo online continua com tendência de crescimento, mesmo após a flexibilização das restrições devido à pandemia e a retomada gradual do comércio físico. Apenas no 4° trimestre de 2021 foram realizados 101,6 milhões de pedidos, contra 86,6 milhões em 2020. O faturamento atingiu R$ 46,4 bilhões em 2021, contra R$ 38,7 bilhões em 2020”, destaca Paulina Dias, Head de Inteligência da Neotrust.

As categorias com mais pedidos realizados durante o ano são: moda, beleza e perfumaria, e saúde – que apresentou crescimento de 87% no faturamento de venda de remédios pela Internet em 2021. Celulares, eletrodomésticos e eletroeletrônicos foram os segmentos com maior faturamento em 2021. E as regiões de maior destaque são o sudeste, que concentrou 62,3% das encomendas de 2021, e o nordeste, com 15,1% das encomendas – o equivalente a 3,5 pontos percentuais a mais que em 2020 para a região.

Os resultados por gênero indicam que as mulheres possuem 58,9% do share de pedidos, frente a 41,1% dos homens. Entretanto, o ticket médio feminino é menor que o masculino: R$ 387 contra R$ 552, respectivamente. O índice por idade demonstra que as compras online vêm predominantemente da faixa etária dos 36 a 50 anos, representando 34,9%, e dos 26 a 35 anos, representando 32,1% do volume total. Já as compras realizadas por pessoas com mais de 51 anos passaram de 15,5% em 2020 para 16,6% em 2021.

Ainda de acordo com o levantamento da Neotrust, o cartão de crédito continua sendo o modo de pagamento preferencial dos brasileiros no e-commerce. Segundo a análise, 69,7% das compras foram feitas com cartão de crédito, 16,9% com boleto bancário, 11,1% com outras formas de pagamento (como wallet e cashback) e 2,3% via PIX. Embora ainda sejam pouco expressivos, os pedidos pagos com PIX aumentaram em 2021: em janeiro representavam 1% entre todos os meios de pagamento e em dezembro atingiram 4%.

Projeção para 2022

Segundo projeção realizada pela Neotrust para 2022, a receita do e-commerce deve crescer cerca de 9%, atingindo um faturamento recorde de R$ 174 bilhões neste ano. Apesar de ser uma alta positiva, a inflação, o dólar elevado e a projeção pessimista do PIB brasileiro são fatores que podem impactar negativamente o crescimento do varejo online.

A expectativa é que os pedidos pela Internet aumentem em 8%, totalizando 379 milhões de compras. Já o ticket médio deve se manter estável, com aumento de cerca de 1%, estimado em R$ 460 por pessoa.

A categoria que mais deve crescer é a de eletrônicos, em 21%, seguida de eletroportáteis, em 19%, de alimentos e bebidas, que deve subir 18%. Os segmentos de maior faturamento devem ser: telefonia (R$ 32,4 bi), eletrodomésticos (R$ 23,7 bi) e eletrônicos (R$ 18,6 bi).

“Para 2022 é esperado que haja uma expansão no marketplace, com as empresas mais preparadas para este canal. Outra tendência é a melhoria na interação do físico com o digital, que irá permitir mais eficiência nas compras e na relação do consumidor com a loja”, analisa Fabrício Dantas, CEO da Neotrust.

“Em relação aos pagamentos, as carteiras digitais e o PIX devem continuar em alta, de forma a ampliar sua participação no e-commerce. Com um mercado cada vez mais competitivo, o varejo online deve apostar em fretes mais rápidos e funcionais, por exemplo, como forma de atrair e reter clientes”, finaliza Dantas.

Crédito da imagem: Snowing/Freepik

Consumidor compra mais no digital, mas loja física prevalece

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A pandemia de Covid-19 alterou os hábitos do consumidor, que passou a comprar mais pela internet. Mas as lojas físicas continuam importantes para o setor de varejo, cujo futuro deve ser híbrido – meios físicos e digitais à disposição do consumidor. Aderir ao “figital” – combinação dos meios físico e digital de consumo – é o grande desafio do setor para atender plenamente o consumidor em sua experiência de compra.

Esse foi um dos temas debatidos durante a National Retail Federation (NRF), um dos mais prestigiados eventos anuais globais dedicados às tendências do varejo, em todo o mundo. Em sua 110ª edição, realizada janeiro em Nova York (EUA), o evento voltou a ser presencial e contou com a participação de representantes do varejo e de consultores de todo o mundo. Durante os dias do evento, foram debatidos temas como o varejo pós-pandemia, supply chain, o metaverso em varejo, sustentabilidade e outros.

“Em nenhum momento foi posto em dúvida a importância das lojas físicas. No meio ‘figital’, o grande desafio é como entregar boas experiências para o consumidor nessa nova realidade, tanto nos canais digitais como nos físicos, de forma coesa e consistente para o negócio”, explica Natália Sperati, sócia de Business Transformation para Consumer Products e Retail da EY. Ela foi uma das representantes da consultoria EY no evento e aponta, em entrevista à Agência EY, as tendências do setor.

O que é o evento National Retail Federation (NRF)?
É um evento que discute o setor mundial do varejo. É o maior do setor e um dos mais relevantes em termos globais. Este ano voltou a ser presencial, trazendo muitas informações referentes ao impacto da pandemia no setor de varejo e as tendências para o cenário atual e futuro.

O que mudou no setor de varejo com a pandemia de Covid-19?
A pandemia acelerou alguns processos importantes, principalmente o avanço do digital e da tecnologia dentro do setor, tendo como preocupação central uma boa experiência para o consumidor. Foram debatidas as tendências e o cenário macroeconômico mundial. Foi colocado como a pandemia impulsionou algumas vertentes tecnológicas importantes para o varejo, mas não desconsiderando o canal físico, que ainda é essencial para o setor e será vetor de crescimento durante muito tempo ainda. Em nenhum momento foi posto em dúvida a importância das lojas físicas, muito pelo contrário. No meio “figital” (combinação dos meios físico e digital), o grande desafio é como entregar boas experiências para o consumidor nessa nova realidade, de forma coesa e consistente para o negócio.

Como deve ser a divisão do meio físico e do digital para o varejo nessa nova realidade pós-pandemia? Eles serão complementares? 
Essa divisão não deveria sequer existir. O que existe é um negócio como um todo, que tem de ser consistente e coeso nos seus mais diversos canais de comunicação com o cliente, sejam digitais ou físicos. É necessário ser coeso e conciso nas mais diferentes formas de falar e vender o seu produto, seja de forma digital, física ou híbrida.

Eles se complementam, então?
Eles se complementam, isso é parte do negócio. Para as novas gerações, sequer existe. Para as novas gerações, essa divisão entre físico e digital nem existe, pois o conceito sempre foi o híbrido.

Qual é o papel das lojas físicas e das digitais? Qual é a importância e o destaque de cada uma dentro do negócio como um todo?
São complementares. Tanto no meio físico como no digital, o importante é como você pode entregar a melhor experiência na jornada de compra ao consumidor, independentemente do protagonismo de um meio ou de outro naquele momento. Dessa maneira, é essencial entender e trabalhar com o modelo híbrido, para que essa jornada seja cada vez mais fluida e com melhor experiência para o consumidor.

O próprio consumidor ora quer comprar no meio digital e ora no físico, não?
Exato. É esse vai e vem em um meio e outro. Mais uma vez: não há uma ruptura entre o digital e o físico. E as empresas não devem tratar o físico e o digital de maneira isolada. Essa divisão nem deveria existir. Eu sou a voz do consumidor e a voz do consumidor diz que toda hora ele está em um mix de experiências de compras. Ora estou no e-commerce, ora no social commerce, ora estou na loja física. Tudo isso está dentro de uma mesma jornada.

Qual é a diferença do Brasil e da América Latina em relação ao restante do mundo em termos de experiência no varejo?
Nós somos muito mais pessoais. Nós temos algumas relações que trazem mais essa pessoalidade ao processo de compra. O Brasil ainda tem modelos híbridos de atendimento ao consumidor que trazem esse lado mais pessoal, mais próximo do ponto de vista da humanização. A tecnologia é muito importante, mas, às vezes, ela fica meio impessoal, conforme o processo que é digitalizado. Em alguns serviços de atendimento ao consumidor, notamos a tecnologia em um nível muito elevado, impessoal, o que não é bom. Há empresas que instalam processos tão digitais que no momento em que você precisa de um atendimento humano para ouvir o seu problema com o produto, ele não existe ou é de difícil acesso.

Muitas vezes a pessoa não consegue explicar o seu problema para a empresa porque o SAC é totalmente digital e o consumidor deseja falar com alguém da empresa. É complicado isso, não?
A pessoa quer alguém para ouvi-la no outro lado da linha, pois o problema dela é diferente de todas as opções disponíveis no canal digital, por exemplo. Portanto, uma boa experiência pode ser não apenas um atendimento exclusivamente digital ou exclusivamente pessoal, mas sim híbrido. Cada empresa precisa entender o modelo que mais se adequa à expectativa do seu cliente e isso pode ser, inclusive, a volta do atendimento humano versus o inteiramente automatizado com robôs/chatbot. Durante a NRF 2022, uma empresa levou sua experiência em que entendeu que o SAC deveria ser humanizado, já que compreendeu a frustação que o cliente tinha quando se deparava com robotização. Parece loucura? Sim, de um ponto de vista de custo a curta prazo, porém a empresa percebeu que, no longo prazo, a frequência e a fidelidade do cliente aumentavam, o que mais entregava melhor retorno no investimento – seja por gastar menos na retenção seja por custo de aquisição de clientes (CAC) no alto. O segredo pode ser entender onde, nessa jornada do consumidor, o varejo deve entrar com um atendimento humano mais próximo, para que essa jornada completa seja positiva.

Com a pandemia, o comércio eletrônico avançou cinco anos em poucos meses. E o brasileiro, de certa forma, ainda não estava tão acostumado com o comércio eletrônico. Diante disso, quais são os grandes desafios do comércio digital de agora em diante para que essa jornada seja completa e positiva para o consumidor?  
O comércio eletrônico cresceu três vezes mais do que o varejo físico no Brasil. É necessário trabalhar muito a questão da personalização. No NRF deste ano, foi apresentada uma pesquisa em que 60% dos consumidores afirmam que fazem pesquisas no on-line, mas retiram suas compras no off-line. Por isso, é importante trabalhar a coesão e a solidez nos diferentes canais. Se a loja opera só no digital, por exemplo, talvez seja importante ter um ponto físico para atendimento ao consumidor. O mesmo raciocínio vale para quem está apenas no físico hoje em dia. As pessoas gostam do híbrido (digital e físico). Elas querem os canais on-line e off-line à disposição. Além disso, é importante lembrar que o Brasil ainda tem baixa penetração no digital. É importante investir também na rapidez e na confiabilidade da entrega. A cadeia de entrega tem de ser muito eficiente, pois ela é parte da proposta de valor do consumidor.

A pandemia mudou muitos hábitos em relação ao consumo? 
Nós percebemos durante a pandemia que, muitas vezes, a fidelidade do consumidor a uma determinada marca diminuiu. Por quê? Porque as opções durante a pandemia foram restritas, e tal restrição (apesar de externa e não inerente a um específico negócio), fez com que o consumidor se visse obrigado a buscar alternativas para manter seu consumo. E, a partir do momento em que ele experimenta outra marca, me torno menos fiel, dizem as pesquisas. Logo, a presença nos mais diferentes canais é muito relevante.

Com todos esses avanços, como o varejo físico deve se rearranjar? Qual é o futuro dos shoppings centers, por exemplo? E as grandes redes que possuem grandes estruturas físicas que demandaram muito investimento? Como vai ser essa adaptação? O que fazer com toda essa infraestrutura já instalada e onde foram investidos muitos recursos?
O físico não perderá a sua importância, ele apenas vai ter um novo significado. Ele é parte fundamental no processo de consumo. Muitos pontos físicos durante a pandemia, por exemplo, se tornaram importantes como pontos de distribuição de produtos. As lojas físicas foram parte fundamental da cadeia distributiva de produtos. Sem elas não seria possível tamanha rapidez e adaptabilidade dessa integração das vendas digitais. As lojas também continuam parte importante da experiência do consumidor, tão relevante quanto o digital, ou até mais relevante. O National Retail Federation mostrou que o meio físico continua com uma parcela enorme no papel de compra por parte do consumidor. Muitas vezes a pessoa pesquisa no digital, mas quer conhecer o produto na loja. Ou então ela precisa de um atendimento mais personalizado antes de adquirir determinada mercadoria, por exemplo. O importante é que o meio físico de varejo continua sendo muito importante. O que pode acontecer é utilizar parte da estrutura física da loja como ponto de distribuição e da cadeia logística, até mesmo o caminho inverso, em que as lojas físicas trazem o digital, com catálogos digitais, click & collect, realidades aumentadas etc.

Com informações da Agência EY e Portal Terra.

Crédito da imagem: Alexander Kovacs/Unsplash

As vantagens da Consultoria Logística para empresas de pequeno porte

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Por Ricardo Schroeder*

Quando se fala em Consultoria Logística, muitos empresários acreditam que esse serviço é voltado apenas para as grandes organizações que podem arcar com altos investimentos. No entanto, as soluções de uma consultoria logística podem também auxiliar pequenas empresas, e com valores acessíveis. A importância de um profissional/consultor experiente no setor é fundamental para ter uma visão “externa” da empresa contratante, e assim, contribuir para o seu crescimento. Em relação ao segmento de logística, alguns pequenos empresários acreditam que esse setor só possui relevância em grandes companhias, mas a cadeia logística está em todas as empresas, desde o pequeno empreendedor até as grandes multinacionais.

Nesse sentido, ao contratar uma consultoria logística, o pequeno empreendedor terá ao seu lado um profissional altamente gabaritado, com experiência de mercado e que analisará o negócio do cliente com uma visão externa. Assim, poderá contribuir nas tomadas de decisões da organização, com foco na geração de negócio, e consequentemente aumentar as chances de sucesso nas escolhas da empresa.

E como a consultoria atuaria nas pequenas empresas? Uma consultoria logística, assim como consultorias de vários segmentos, trabalha com ferramentas de desenvolvimento de projetos, que possuem data para início e prazo de encerramento. Sua missão é o foco no resultado que tem por finalidade agregar valor aos 04 principais pilares que sustentam o sucesso de qualquer empresa, que segundo Ram Charan no livro “O que o CEO quer que você saiba”, são: clientes, geração de caixa, retorno sobre o capital investido e crescimento.

O consultor, após as visitas técnicas e análises preliminares, deverá criar, juntamente com pessoas chaves do processo, o plano de ações e elencar como prioridade as ações rápidas, que possuem baixo investimento, fáceis de operar e que geram grandes impactos positivos. Como consequência, os primeiros resultados já serão sentidos na empresa, seja no aumento da rentabilidade junto aos clientes atuais ou na captação de novos clientes.

Desse modo, a consultoria logística passa a ser um agente de mudanças naquela empresa, pois ao lado do gestor/proprietário da pequena empresa, poderá implantar as melhores metodologias de mercado voltadas para o segmento estudado e assim, por meio de um planejamento robusto, consolidar as mudanças, garantir os ganhos e auxiliar no plano de evolução do negócio.

Portanto, a Logística é um importante setor para a empresa e deve ser tratada como tal. Não importa o tamanho da empresa. Todas as empresas devem olhar para seu segmento logístico e trabalhar constantemente nas melhorias do negócio, pois uma integração logística desajustada poderá ocasionar sérios problemas no fluxo de informações, abastecimento de produtos ou atrasos nas entregas. Todos esses fatores possuem relevância e são essenciais para o crescimento da empresa ou seu fracasso.

Por fim, a contratação de uma empresa de consultoria logística, pode ser um ótimo negócio para o Supply Chain Management da sua organização, pois poderá gerar retorno financeiro às empresas a curto prazo (essencial para o fluxo de caixa dos pequenos negócios) e agregar valor ao produto ou serviço oferecido ao seu cliente.

*Ricardo Schroeder é consultor logístico na empresa SCMLOG Consultoria e Assessoria Logística 

Crédito da imagem: Unsplash

Locadoras compram quase 20 mil motos em 2021

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O crescimento do delivery durante a pandemia fez aumentar, também, a procura pelo aluguel de motos no País. Conforme levantamento da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), com números do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), em 2021 foram adquiridas 19.393 motos por locadoras, a maior compra anual desse tipo de veículo da história do setor.

Segundo Paulo Miguel Junior, conselheiro gestor da ABLA, durante a pandemia a locação de motos “deixou de ser apenas uma tendência para se transformar numa realidade”. Ao final de 2019, as locadoras tinham o total de 8.093 motocicletas na frota — número que deu um saltou para 46.480 ao final de 2021.

A locação de motos tem como público-alvo, além de pessoas e empresas que trabalham com delivery, também usuários que procuram a experiência de pilotar motos de alta cilindrada, para lazer ou viagens. Nesse segmento, a montadora líder de vendas para locadoras em 2021 foi a BMW, com 388 unidades destinadas para empresas do setor de locação, entre janeiro e dezembro do ano passado.

Porém, a pesquisa da ABLA mostrou que praticamente 90% das compras das locadoras foram de modelos de baixa cilindrada, voltados ao principalmente ao atendimento daqueles que procuram a locação para trabalhar. Nesse segmento, a Honda (16.793 unidades) liderou com folga as vendas para locadoras em 2021, seguida pelos modelos da Yamaha (1.531).

Evelyn Lima, gerente de marketing da locadora ROXMOTO, confirma que a procura continua em alta. Especializada na locação das chamadas “motos de luxo”, na comparação entre 2020 e 2021 a empresa viu seu faturamento subir em 92%. “Em número de clientes, fechamos 2019 com 389 contratos, crescemos para 434 em 2020 e encerramos o ano passado com 659 contratos”.

Segundo ela, a perspectiva de locação é ainda mais positiva “se considerarmos que o preço das motos de luxo está em alta e, por serem motos que, via de regra, não são usadas no dia a dia, cada vez mais gente conclui que é mais vantajoso alugar do que gastar muito mais para comprar e manter a moto parada na garagem na maior parte do tempo”, avalia a gerente da ROXMOTO.

“Com o aluguel, o usuário também deixa de ter custo e trabalho com manutenção, documentação, seguro e outras despesas e responsabilidades que ficam por conta da locadora”, lembra Paulo Miguel Junior, da ABLA.

A ROXMOTO opera desde outubro de 2018 e está entre as principais locadoras de motocicletas do Brasil. Junto com a Triumph Experience, do mesmo grupo, atua também como operadora de viagens de moto no país. “Se, por um lado, os ‘tours’ ficaram mais restritos durante a pandemia, por outro a demanda pela locação diária, sem dúvida, avançou”, acrescenta Evelyn Lima.

Até o final de 2021, a empresa atuava apenas no estado de São Paulo, mas no mês de janeiro já iniciou o serviço de locação também em Belo Horizonte (MG), em parceria com uma fabricante de motos de alta cilindrada, a Triumph do Brasil. “No primeiro semestre devemos ampliar a operação para outras capitais, além de aumentar a nossa frota de motos de alta cilindrada para locação em São Paulo”, complementa a gerente.

Crédito da imagem: Divulgação ROXMOTO