sexta-feira, 19/04/2024

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Yamalog oferta novos serviços em seu CD de São Paulo

A Yamalog, braço logístico do Grupo Yamaha do Brasil, oferta novos serviços em sua unidade de São Paulo, de armazenagem de produtos em geral e regulados. Agora com as licenças VISA l ANVISA, a empresa também opera nos segmentos de alimentos, cosméticos, correlatos e medicamentos.

Localizado na Rodovia Anhanguera, Km 17,5, o armazém, com 5 mil metros quadrados, fica próximo às principais rodovias que liga o estado ao restante do país, como a própria Anhanguera, Fernão Dias, Bandeirantes, Raposo Tavares, Castelo Branco, Régis Bittencourt, Imigrantes, Ayrton Senna-Carvalho Pinto, a Via Dutra e o Rodoanel Mario Covas.

O armazém fica em condomínio logístico com elevado nível de segurança, sistemas de ponta, como WMS, além de estrutura completa de docas, niveladoras e porta-paletes. Os equipamentos são novos e de última geração.

A Yamalog tem como principal cliente o próprio Grupo Yamaha, mas também atende inúmeros embarcadores, dos mais diversos segmentos, executando tanto transporte lotação, quanto fracionado, além da distribuição de produtos para todo o estado.

Para mais informações sobre os serviços, assim como orçamentos, entre em contato:

Fotos: Divulgação

Simulefrete cresce 50% em diferentes setores da logística

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A Simulefrete, plataforma voltada a embarcadores  para a governança das operações de transporte, obteve 50% de crescimento nas implantações em 2021 na comparação com 2020. Hoje, é responsável pela operação de 16 grandes companhias em diversos segmentos: varejo, distribuição, cosméticos, autopeças, farmacêutico, químico e petroquímico.

Segundo o cofundador da Simulefrete, Sergio Sanchez, especialista com mais de 30 anos de experiência na logística brasileira, 2020 foi um ano de adaptações devido à pandemia da COVID-19 e muitas empresas precisaram se reinventar para atenderem às novas demandas do mercado. “A busca por digitalização aumentou e antecipou investimentos das companhias e a Simulefrete colheu frutos dessa mudança do mercado com um aumento significativo de projetos em 2021”, comemora ele.

Sergio Sanchez, Simulafrete

Novas funcionalidades à logística
Com a pandemia algumas novas funcionalidades foram implementadas na plataforma Simulefrete, principalmente voltadas à visibilidade das entregas. O especialista explica que com o aumento das operações online, foi prioritário garantir que os fluxos das mercadorias fossem mais ágeis e com isso diversas formas de entrega, ainda incipientes na época, precisam ser realizadas com emergência. “Lockers, pontos de retirada e coleta micro regionalizados e fluxos intermodais, revolucionaram tanto a primeira como a última milha para essas operações”, explica Sergio Sanchez.

A plataforma Simulefrete atua em todos os fluxos da cadeia logística. Além de proporcionar agilidade no controle de retornos de mercadorias para o embarcador, nos últimos meses, a Simulefrete disponibilizou de forma inédita, a função pronta para o last mile e também inovou quando apresentou tecnologia inédita para colocar em prática no mercado, o compartilhamento de cargas entre embarcadores com similaridades de cargas, que proporciona um melhor custo total para os embarcadores e possibilita que empresas com pequeno fluxo de vendas em determinadas regiões consigam acessá-las de forma eficiente e com custos controlados.

A Simulefrete
Criada em 2017, a Simulefrete oferece governança e gestão de fretes e possibilita o acesso ao panorama geral de todas as entregas, desempenho, faturamento e conciliação financeira em tempo real.

Na prática, oferece desde a escolha do transportador, tipo de modal para cada operação ou mercadoria e acompanhamento das entregas on line, status de toda a operação, se as entregas estão dentro do prazo, avaliação de desempenho do transportador, sem a necessidade de esperar finalizar o mês.

Os seus principais módulos são: Cotações de Frete online, Cálculo e Provisionamento de Frete, Controle de Custos Extras, Tracking de Entregas, Auditoria de Custos e Governança Fiscal e Financeira, Fluxo Sistemático de Ações, Requisições e Logística Reversa, Portal de frete colaborativo e Programação de carga inteligente

Sua forma de atuação resultou em novas possibilidades da operação e do negócio e agora, a SIMULEFRETE faz parte do Grupo META2, com forte atuação no mercado de transporte de cargas e seguros e criado pelos sócios fundadores da AT&M Tecnologia, empresa líder no processo de averbação do seguro de transporte de cargas com mais de 25 mil clientes em todo o País, entre embarcadores, transportadoras, corretoras e seguradoras.

Possui offshore no Panamá? Nova lei traz adequações à transparência fiscal internacional

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A Lei nº 254 de 11 de novembro de 2021 da República Federativa do Panamá, que começou a vigorar em 12 de novembro de 2021, trouxe novidades em matéria de transparência fiscal internacional e de prevenção de lavagem de dinheiro, o financiamento do terrorismo e da proliferação de armas de destruição em massa.

Os pontos mais importantes da Lei são: (I) os sujeitos obrigados não financeiros (contadores, cassinos, agentes residentes etc.) deverão obter as informações e documentos que permitam o conhecimento do perfil financeiro e transacional dos clientes, monitorando as operações realizadas e atualizando a documentação de forma periódica, sempre que necessário, incluindo os registros contábeis. A Superintendência de Sujeitos Não Financeiros (SSNF) ou a Diretoria Geral da Receita (DGI) poderão ordenar a suspenção dos direitos corporativos das pessoas jurídicas que não providenciarem os registros contábeis e os documentos de suporte; (II) as cópias dos registros contábeis deverão ser entregues anualmente ao agente residente; (III) a multa para as pessoas jurídicas e agentes residentes que não cumprirem com as regras acima expostas é de US$ 5.000,00 (cinco mil dólares), acrescida de US$ 500,00 (quinhentos dólares) por cada dia transcorrido desde o vencimento do prazo para a entrega das informações e documentos; (IV) os registros contábeis devem ser mantidos por um período de 5 (cinco) anos, contados a partir do último dia do ano no qual aconteceram as transações, também deverão manter esses registros as pessoas jurídicas que forem dissolvidas, contando-se o prazo a partir da inscrição da dissolução.

A SSFN e a DGI irão regulamentar a forma de solicitação da documentação e como deverá ser apresentada.

Caso haja interesse, nosso associado DBA Advogados fica à disposição para esclarecimentos sobre o assunto. Equipe tributária: [email protected].

Huawei, ABDI e Abralog mostram Armazém 5G, com robô Xiaoyou indo ao palco

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O robô Xiaoyou foi uma das atrações do evento “Logística Inteligente e o 5G no Brasil”, que lançou White Paper sobre o assunto, em cerimônia realizada por nossa associada Huawei, nesta terça-feira, 7.12.2021, em seu Centro de Distribuição de Sorocaba (SP). Xiaoyou, que carregou exempla.res do paper distribuído aos presentes, é um dos equipamentos que integram o Armazém Inteligente, ao lado de  veículos auto-guiados e máquinas com tecnologia estado da arte. Clique para ver o White Paper.

O White Paper foi elaborado pela multinacional líder em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Associação Brasileira de Logística (Abralog). A apresentação mostrou como o 5G funciona na prática – e quais são os benefícios que a nova tecnologia pode gerar para o setor de logística.

Grande ganho de eficiência –  O Armazém Inteligente, que deu origem ao White Paper, recebeu em agosto de 2020 cobertura de uma rede 5G privada, obtida após autorização da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Desde então, tarefas como transporte de matéria-prima e equipamentos passaram a ser executados por robôs autônomos, o que ocasionou um ganho de 25% na eficiência da operação, e uma diminuição do ciclo de produção de 17 para 7 horas.

A tecnologia móvel de quinta geração é a única que suporta conexão entre máquinas. São 12 antenas, capazes de conectar até 300 dispositivos inteligentes, como veículos autônomos auto-guiados, empilhadeiras autônomas, câmeras com inteligência artificial e dispositivos de radio-frequência. no armazém inteligente da Huawei é poder apresentar esses exemplos reais, de como o uso da tecnologia 5G pode revolucionar a comunicação na cadeia, com ganhos em velocidade e performance que garantam maior segurança e eficiência nas operações. Uma das principais características da nova tecnologia é a baixa latência, que otimiza o tempo entre o upload e o download de um dado, por exemplo, gerando respostas praticamente imediatas.

Falaram durante a entrega do White Paper Igor Calvet, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, a ABDI, Pedro Moreira, presidente da Abralog, o diretor de Logística da Huawei no Brasil, Maxingwu, e Bruno Jorge, head de Indúsdtria 4.0 da ABDI, que deu explicações sobre a montagem e etapas do Wite Paper.

“Em 2020, a Huawei Brasil se empenhou em criar todo um ambiente sustentável e disruptivo conectado ao 5G, para que pudéssemos entregar este estudo que disponibilizamos hoje à indústria 4.0 brasileira”, disse o diretor de Logística da Huawei no Brasil, Maxingwu. “Esperamos que este informe técnico beneficie todo o ecossistema 5G”, completou.

O estudo é o primeiro realizado no País, com dados de como funciona na prática a tecnologia de quinta geração e quais são os ganhos que pode gerar para a indústria 4.0. “Logística inteligente é um setor que combina o mundo físico e o mundo digital. Uma grande quantidade de informações do mundo físico entra no mundo digital por meio da digitalização e depois gera inteligência pela sobreposição de tecnologias-
chave, como Inteligência Artificial, IoT, AR, VR e Blockchain. Por fim, a eficiência logística é aprimorada, os custos logísticos reduzidos e a experiência e segurança do usuário, melhoradas”, explicou Maxingwu.

O estudo, que também servirá de referência para todas as empresas do setor de logística, ainda observou maior controle do armazém e do estoque, monitoramento amplo dos veículos, minimização de problemas com a observação contínua dos veículos, podendo prever falhas mecânicas antes que aconteçam, e ampliação de conexões sem fio.

“Estamos construindo um aprendizado a partir desse White Paper, cujos resultados observados foram a melhoria de 25% na eficiência operacional geral, a redução de 30% no ciclo de produção, a melhoria de 20% no giro de estoque e a eliminação total dos erros operacionais e do uso de papel”, destacou Bruno Jorge, da ABDI.

O presidente da ABDI, Igor Calvet, ressaltou que “a revolução que o 5G traz para a indústria é inquestionável”. Segundo ele, os resultados auferidos no White Paper pela Huawei poderão em breve ser verificados também em outras áreas do setor produtivo com o avanço do 5G no país. “A ABDI, ao lado da Huawei e da Abralog, juntou esforços para criar este modelo de Armazém Inteligente 4.0 que, certamente, será referência para a indústria do País nas questões de logística e armazenamento”, disse Calvet.

Pedro Moreira, presidente da Abralog, lembrou que o maior problema do setor logístico no Brasil ainda é a ociosidade nos armazéns e destacou a importância da elaboração desse White Paper, que traz uma visão estruturada sobre logística 4.0. “Essa tecnologia tende a imprimir maior velocidade nas operações, acuracidade, redução de custos além de ser um indutor para a gestão da cadeia de suprimento e logística”, afirmou Moreira.

 

Huawei, ABDI e Abralog lançam estudo sobre armazém conectado ao 5G

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Nossa associada Huawei, multinacional líder em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), promove, nesta terça-feira (dia 7/12), cerimônia de lançamento do White Paper “Estudo de caso do armazém inteligente da Huawei no Brasil conectado ao 5G”, elaborado em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Associação Brasileira de Logística (Abralog). O evento, que acontece no próprio centro de distribuição da empresa, localizado em Sorocaba (SP), vai apresentar como o 5G funciona na prática e quais são os ganhos que a nova tecnologia pode gerar para o setor de logística.

“No documento criado em parceria com a ABDI e a Abralog, iremos reunir todos os detalhes das tecnologias implementadas no armazém inteligente e os benefícios obtidos em cada uma delas, ou seja, em quais casos é mais indicado utilizar um robô, armazenamento em nuvem e Inteligência Artificial”, explica Mr. Maxingwu, diretor de supply chain da Huawei no Brasil. O estudo ainda contempla como será o ecossistema organizacional 5G. “O White Paper é um ótimo exemplo de esforço conjunto para a criação de um ecossistema 5G e de como a Huawei busca cada vez mais cooperar com parceiros locais para o desenvolvimento de tecnologias e novas práticas, que podem tornar o Brasil um case global de transformação digital”, complementa Maxingwu.

O presidente da ABDI, Igor Calvet, afirma que “o White Paper oferece informações importantes de práticas de uso do 5G pela área de logística, sustentadas em dados requeridos pela Indústria 4.0. Funciona como um guia, que pode ser utilizado como referência por todas as empresas do setor. Com esse estudo feito em parceria com a Huwaei e a Abralog, a ABDI cumpre sua missão de fomentar a transformação e o desenvolvimento do setor.”
Pedro Moreira, presidente da Abralog, diz que a iniciativa tripartite de se organizar o White Paper mostra senso de colaboração e de competências, essenciais na formulação do material. “Trata-se de uma visão estruturada sobre logística 4.0, mais especificamente do Armazém 4.0 e os enormes benefícios advindos da aplicação do 5G. Essa tecnologia tende a imprimir maior velocidade nas operações, acuracidade e redução de custos, além de ser um indutor fantástico para evolução da gestão da cadeia de suprimento e logística”, avalia Moreira.
A Logística 4.0 incorpora conexões inteligentes para atender, de maneira otimizada, os requisitos de velocidade, ganho de eficiência, redução de custos e disposição de informações para tomada de decisões apoiadas em dados exigidos pela Indústria 4.0. A experiência no armazém inteligente da Huwaei mostra, na prática, os benefícios do uso da tecnologia 5G na logística 4.0.

Com a implementação de tecnologias como a inteligência artificial, armazenamento em nuvem, radiofrequência, veículos autônomos autoguiados, dispositivos inteligentes e equipamentos automatizados, todos conectados e impulsionados pela conexão 5G, os principais resultados observados foram a melhoria de 25% na eficiência operacional geral, a redução de 30% no ciclo de produção, a melhoria de 20% no giro de estoque e a eliminação total dos erros operacionais e do uso de papel.

Outros resultados observados no estudo de caso foram: maior controle do armazém e do estoque; monitoramento amplo dos veículos; minimização de problemas com a observação contínua dos veículos que identificaram falhas mecânicas antes que acontecessem e ampliação das conexões sem fio.

Armazém Inteligente
Em agosto de 2020, o armazém da Huawei de 22 mil m² recebeu a cobertura de uma rede 5G privada, obtida após autorização da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A tecnologia móvel de quinta geração é a única que suporta conexão entre máquinas. São 12 antenas, capazes de conectar até 300 dispositivos inteligentes, como veículos autônomos auto-guiados, empilhadeiras autônomas, câmeras com inteligência artificial e dispositivos de radio frequência. Desde então, tarefas como transporte de matéria-prima e equipamentos passaram a ser executados por robôs autônomos, o que ocasionou um ganho de 25% na eficiência da operação, e uma diminuição do ciclo de produção de 17 para 7 horas.

A ideia de receber os convidados no armazém inteligente da Huawei é poder apresentar esses exemplos reais, de como o uso da tecnologia 5G pode revolucionar a comunicação na cadeia, com ganhos em velocidade e performance que garantam maior segurança e eficiência nas operações. Uma das principais características da nova tecnologia é a baixa latência, que otimiza o tempo entre o upload e o download de um dado, por exemplo, gerando respostas praticamente imediatas.

A cerimônia de lançamento do White Paper acontece das 14h às 17h, e também contará com a presença do presidente da ABDI, Igor Calvet, e do presidente da Abralog, Pedro Moreira.

Tópico faz análise de emissão de CO2 e prepara ações de compensação

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Alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e à agenda ESG (Environmental, Social, Governance, em inglês), a Tópico – líder nacional em fabricação e aluguel de galpões flexíveis de lona e aço à armazenagem e coberturas, tem realizado uma série de ações para medir e diminuir ou compensar o impacto ambiental das suas operações. Uma dessas iniciativas é a contratação de uma consultoria especializada para mensurar o total de emissões de CO2 na atmosfera e a criação de um plano de mitigação e compensação.

“Já tínhamos feito um inventário em 2020, mas decidimos buscar no mercado um especialista que nos ajude a adotar uma metodologia ainda mais precisa. E também para que ele nos auxilie na criação de uma consciência de qual é a nossa ‘pegada’ de carbono para que, dentro do conceito de ESG, possamos avaliar quais medidas são necessárias”, afirma Luis Castex, diretor de Operações da Tópico.

O projeto, iniciado em julho, teve uma primeira etapa de educação sobre o tema e definição dos escopos de medição. Na sequência, foi feito o levantamento de dados e informações relevantes. “Estamos hoje na fase de avaliação da primeira versão do cálculo de emissões, que engloba o primeiro semestre de 2021. A partir de novembro a gente inicia as discussões sobre as práticas necessárias à redução. Já entendemos onde estão nossas maiores emissões e vamos avaliar se devemos caminhar mais para a linha de redução ou compensação”, explica Castex.

Com galpões montados de norte a sul do Brasil, cerca de 2.5 milhões de m² instalados, a companhia já identificou que o seu principal foco está no transporte, seja de carga e materiais ou pessoas. O total de emissões, em 2020, foi de 587,22 tCO2, de acordo com o seu último Relatório de Sustentabilidade, e em 2021 tende a ser maior, pois o setor, como um todo, cresceu.

“Nosso negócio expande ano a ano e, consequentemente, eleva a projeção de gás carbônico. A tendência é adotarmos índices relativos. Por exemplo: quanto de carbono emitimos por m² de galpão montado? Dessa forma podemos ter uma eficiência maior e uma meta bastante realista”, complementa. As primeiras ações de mitigação estão previstas para o primeiro semestre de 2022.

Sustentabilidade
Essa não é a primeira vez que a empresa adota ações que estão alinhadas ao ESG e que tem alto potencial de preservação ambiental. A Tópico foi a primeira do mercado de galpões a emitir um Relatório de Sustentabilidade e firmar compromisso com iniciativas sociais, ambientais e governamentais.

Outro exemplo é o “Floresta Tópico”, projeto em parceria com a organização “Iniciativa Verde” que prevê a plantação de árvores a cada novo contrato de locação que a empresa fecha com seus clientes. A companhia já entregou 2.360 mudas para o reflorestamento de aproximadamente 14,1 mil metros quadrados de áreas desmatadas do Sistema Cantareira, um dos principais mananciais do mundo.

A preocupação da Tópico com o meio ambiente vai muito além do “marketing verde”, lembra Castex. “Ela faz parte do dia a dia de todos nossos colaboradores. Além disso, existe uma preocupação genuína sobre o papel social da empresa. E ser social não envolve apenas empregar e cuidar bem das pessoas – o que a Tópico já faz – mas também cuidar do futuro e dos recursos do planeta”, finaliza.

Jungheinrich implementa Estoque Móvel de Peças para aumentar ainda mais a eficiência do seu pós-venda

A Jungheinrich, uma das líderes globais em soluções de intralogística, acaba de lançar um serviço exclusivo para aumentar ainda mais a excelência do seu pós-venda, o chamado Estoque Móvel de Peças. A partir de agora, as regiões da Grande São Paulo e Campinas contarão com esse atendimento itinerante, que garantirá mais agilidade e eficiência nos serviços de manutenção, proporcionando ao cliente uma operação mais segura e com menor número de paradas.

O novo serviço é realizado por meio de vans abastecidas com peças devidamente selecionadas, que vão até os clientes. Desta forma, os técnicos conseguem em apenas uma visita, de curto tempo de duração, realizar as devidas manutenções e possíveis reparos.

“Com o Estoque Móvel de Peças é possível fazer o reparo em equipamentos de modo muito mais ágil, pois tiramos a etapa do envio de peças, inclusive nos finais de semana e feriados. Outra vantagem é a redução de custos com transporte e deslocamentos”, apresenta Maurício Lima, gerente de Pós-Venda da Jungheinrich.

Para que o chamado “lead time” seja drasticamente reduzido, o sistema de estoque das vans é compartilhado com o sistema da matriz, permitindo um acompanhamento em tempo real da utilização da peça. Com isso, é possível ter maior controle e mais agilidade na reposição dos itens utilizados.

O pós-venda é um fator chave para o sucesso da companhia no mercado brasileiro, por isso, a Jungheinrich concentra grandes investimentos nesta área. Recentemente, implantou o Service Online, um sistema de abertura de chamados completo junto com um aplicativo, desenvolvido no Brasil exclusivamente para atender às demandas.

A ferramenta disponibiliza diversas informações sobre a frota, além de simplificar a abertura do chamado técnico, com funções simples e intuitivas. Entre as funções do Service Online estão pedidos de manutenção preventiva e avarias nos equipamentos; entregas de novas empilhadeiras; e recolocações das máquinas empilhadeiras nos clientes.

O acesso é gratuito, pode ser feito de qualquer lugar por login e senha, e permite que vários colaboradores de uma mesma empresa acessem as informações de sua frota. “Nossa excelência não se restringe aos produtos e nosso pós-venda corresponde ao posicionamento premium da Jungheinrich no mercado mundial”, ressalta Lima.

Mais informações, pelo no site.

A Jungheinrich
A Jungheinrich é uma das líderes globais em soluções e gestão de armazenagem e fluxo de materiais. A empresa é uma das mais inovadoras, oferecendo a seus clientes consultoria e soluções de intralogística com um abrangente portfólio de empilhadeiras e sistemas automatizados de armazenagem. A Jungheinrich é uma empresa de capital aberto, e tem suas ações negociadas na bolsa alemã. Com sede em Hamburgo, a Jungheinrich é representada mundialmente em 40 países, e emprega mais de 18.000 pessoas em todo o mundo.

Logística Internacional no Nordeste

Por Sérgio Maia

Logística internacional é o ramo da logística que tem como objetivo tratar do comércio internacional, ligando fabricantes e produtores aos seus parceiros da rede, como fornecedores, transportadores e operadores em diversos pontos do mundo.

O Brasil representa menos de 1,2 % do comércio exterior mundial e em 2020 ocupou a 27ª posição no ranking de comércio internacional (fonte: www.comexdobrasil.com). O país possui como principais parceiros comerciais: China, Estados Unidos, Japão, Argentina, Chile e Paraguai. A região Nordeste do Brasil possui maior destaque para exportação de produtos provenientes de agronegócios, sendo a 4ª região do Brasil que mais exporta produtos desta categoria, aproximadamente 7,9% do comércio internacional do Brasil (fonte:  Informe Etene do Banco do Nordeste de Julho/2020).

A região Nordeste possui o maior número de estados do Brasil (nove estados), com participação mais significativa do comércio exterior nos estados da Bahia, Pernambuco e Ceará, que juntos representam quase 9% do PIB nacional. Estes três estados possuem como principais produtos os itens de: agronegócios, minérios, calçados, têxteis, químicos e veículos.

A Logística e o Comércio Internacional crescem com programas/acordos governamentais e melhorias da infraestrutura que aumentam a competitividade, entrada de novas empresas no mercado e o incremento do volume de negócios, vide o acordo de livre comércio entre União Europeia e o Mercosul que abre para o Brasil um mercado com mais de 520 milhões de pessoas. Outro importante projeto é a BR do Mar, que irá reduzir a dependência do modal rodoviário no Brasil, inclusive permitindo que armadores internacionais operem com cabotagem (navegação entre os portos do mesmo país).

Os investimentos em ferrovias (Ex.: Fiol – Ferrovia de Integração Oeste Leste) que perpassa pelo Norte, Centro (Goiás), desembocando no porto de Ilhéus na Bahia, assim como os programas federais de privatização operacional de portos e aeroportos com intuito de melhorar a infraestrutura, aumentar investimentos, modernização e redução dos custos com transportes e logística internacional no país, também, são bem-vindos.

Reforço que não adianta apenas as ações elencadas anteriormente para o crescimento da Logística e do Comércio Internacional no Brasil, os governantes precisam reduzir a excessiva carga tributária (Custo Brasil) que incide nestas operações, além da redução da burocracia e maior digitalização nas operações internacionais, para não perder velocidade e aumentar a eficiência nas transações.

No Brasil o Comércio Exterior possui uma dependência muito maior do transporte marítimo do que de outros modais como o aéreo, que possui restrições de espaços e altos custos para operação, chegando o marítimo no Brasil a representar quase 90%  da logística internacional.

O transporte marítimo é estratégico, por transportar grandes volumes a baixo custo entre os países com agilidade/eficiência e que conta com uma abrangência enorme, visto que nosso planeta conta com 70% da superfície coberta por mares.

No Nordeste, mais especificamente nos três estados mais representativos economicamente (Bahia, Pernambuco e Ceará), temos boas oportunidades de aumentar a capacidade e estruturas portuárias para movimentação e armazenagem de mercadorias na Logística Internacional. Principais portos e aeroportos:

Bahia, possui mais de 38 milhões de toneladas de capacidade existente de instalações portuárias (fonte:  Usuport 2020). Possui a melhor baía para instalações portuárias do Brasil (Baía de Todos os Santos) e , como principais portos: Porto de Salvador, que deveria ser duplicado, diante da alta demanda existente (inclusive há projeto da Usuport Bahia para isso) e o Porto de Aratu-Candeias. O Porto de Salvador é o único porto do Brasil com eficiência para “hub terminals”, com bom clima operando 365/24, acesso marítimo 2h e com ligação com a Via Expressa, sem permitir que caminhões entrem na cidade do Salvador. Além desses dois portos temos:  o TUP Gerdau, TUP Cotegipe, Tup Petrobrás Regaseificação e Temadre, TUP Enseada Maragogipe, Tup Miguel de Oliveira (Ex-Ford), Base Naval e o Porto do Moinho Dias Branco, bem como o aeroporto Internacional de Salvador.

O Porto de Suape, em Pernambuco, é o maior porto com movimentação de cargas do Norte/Nordeste e 5º em movimentação do Brasil, além do Aeroporto Internacional do Recife e do Aeroporto Internacional de Petrolina, que possui a maior pista de aterrisagem do Nordeste com 3.250 m de comprimento x 45 metros de largura, impulsionado pela produção do Vale do São Francisco, maior exportador de frutas do Brasil nativas de Juazeiro/Ba e Petrolina/Pe.

O Porto do Pecém, no Ceará, com 18 milhões de toneladas de cargas de capacidade e o aeroporto Internacional de Fortaleza.

O Nordeste possui mão de obra farta e barata, muitos recursos naturais para atração e retenção de negócios com geração de energia limpa e a baixo custo (eólica e solar quase 365 dias por ano), boa localização geográfica para o Comércio Internacional de cargas com a Europa, Estados Unidos e também com a China, além de outros continentes.

Com boas  políticas públicas e de crédito para investimento e das empresas no Comércio Exterior, melhoria na infraestrutura logística, capacitação técnica com cursos de idiomas, inserção de pequenos e médios no CE, temos a possibilidade de alavancar a Logística Internacional na região, que  poderá ser elevada a um novo patamar, além de desenvolver outros setores econômicos como turismo e serviços, que cresceriam juntamente com a expansão do Comércio Exterior, gerando mais emprego, renda e atraindo capital para o Nordeste, região de povo com alma forte, trabalhador e arretado!

Sérgio Maia –  Consultor e profissional de Logística há 22 anos.

[email protected]

Redex Alliance nasce com 32 pontos de distribuição e revoluciona entregas rápidas

Segundo o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), em 2020, foram abertas mais de 620 mil empresas no País, com atuação em diversos setores: vestuário, eletrônico, alimentício, higiene e beleza, autopeças, saúde, e-commerces, entre outros.

Para viabilizar a comercialização e a distribuição de mercadorias pertencentes a esses negócios, a Redex Alliance, acaba de chegar ao mercado para disponibilizar sua estrutura de logística completa com armazenagem de mercadorias, transporte e entregas rápidas até o cliente final, com o apoio de 32 centros distribuição espalhados no território nacional.

Na opinião de Jost Rodrigues, Gerente Nacional de Operações, faltava um modelo logístico que pudesse reunir empresas de entregas rápidas nas diferentes cidades do País. “A Redex Alliance surgiu com essa missão empresas do segmento de entregas rápidas em uma mesma plataforma, gerar demandas de entregas, além de habilitá-las a oferecer serviços de armazenagem e entregas rápidas para pequenas e médias empresas de vários segmentos da economia, principalmente com foco no e-commerce.

Pequenas e médias empresas (microempreendedores)
Jost Rodrigues explica que esse modelo é competitivo e ágil para lojas populares, pequenos varejistas e profissionais autônomos que necessitam disponibilizar seus produtos em sua região de atuação e até mesmo para outros estados e países, além da possibilidade de armazenamento das mercadorias nas bases localizadas nos grandes centros de consumo.

“Caso um empreendedor não tenha local para armazenagem, estocagem e entrega rápida e comercialize suas mercadorias em grandes marketplaces, acabamos de desenhar esse novo modelo de negócio que pode ser adquirido através de um de nossos planos para lojistas plataforma Redex pelo link”, e o mais importante, em uma única integração, o microempreendedor terá acesso armazenamento , manuseio e entregas dos seus produtos através das empresas de entregas rápidas filiadas à Redex Alliance. Segundo ele, esse modelo de logística possibilita até 30% de redução de custos para o mercado.

“Hoje, podemos afirmar que somos a única empresa capaz de operar uma rede independente de parceiros logísticos com atuação local, e que, ao filiar-se à Redex Alliance passam a ter atuação nacional, entregando serviços padronizados nas diferentes regiões do País e capaz de suportar grandes volumes de entregas, habilitando-se, através da filiação, a um modelo de negócio que permite um crescimento escalonado.”, destaca ele.

Até o momento, a Redex Alliance tem capacidade para realizar cerca de 6 milhões de entregas mensais, através de seus parceiros filiados, com expertise em entregas rápidas e localizados em todas as capitais e cidades estratégicas do País.
A Redex também oferece logística internacional, pois, possui hubs com a capacidade de armazenagem em Miami (EUA), Londres (Inglaterra) e Hong-kong e Changai (China) para empreendedores brasileiros que vendem seus produtos além da fronteira, ou seja, negócios cross border.

A REDEX ALLIANCE
A Redex Alliance foi fundada em setembro de 2021 com base nas experiências Almir Erhardt, Jost Gomes e Juan Puppo, especialistas com mais de 30 anos de atuação nos setores de logística, transporte e tecnologia. Ao longo de suas carreiras, conquistaram ampla expertise na distribuição de remessas expressas, assim como documentos e diversos tipos de cargas fracionadas para todo o Brasil e no exterior. Com a pandemia da COVID-19, principalmente o transporte aéreo foi totalmente paralisado. Para expandir os negócios “domésticos”, os três criaram a Redex Alliance para oferecer aos empreendedores brasileiros, estrutura de logística unificada, completa para todo país e também no exterior.

Mais uma vez, associado se veste de Papai Noel para alegrar crianças carentes

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O associado Altair Baptista, CEO da TFA Cargo (http://www.tfacargo.com.br/site/), no dia 24 de dezembro de 2021 vai vestir roupas de Papai Noel para realizar ações como as mostradas em fotos como estas, de outros Natais. Já são mais de 10 anos, desde a primeira vez que foi às ruas nessa data.

Ele vai entregar presentes para crianças carentes. Quem puder ajudar com presentes ou até mesmo em valor, fique à vontade para participar.

“A ideia é dar boneca para as meninas e carrinhos para os meninos. Este ano pretendo também entregar alimentos, como fiz ano passado”. Para falar com o Papai Noel: [email protected]

Você pode doar brinquedos,  ou fazer sua doação em dinheiro, que Altair se encarregará de comprar e entregar. No caso de doações em espécie, contate nosso Papai Noel pelo email acima.

Vamos juntos nessa ? ????

 

 

 

Entrevista: Bruno Scaravelli, head de Marketing da nova associada Senior

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Bruno Scaravelli,
head de Marketing

A Senior Sistemas, com cerca de 2 mil colaboradores diretos, e uma centena de canais de distribuição em todo o Brasil, é a mais nova associada da Abralog. Seu portfólio de clientes é invejável: inclui 10 das 50 maiores varejistas do País; quatro das cinco principais montadoras; seis das 10 maiores empresas do e-commerce; e oito das 10 maiores cooperativas agrícolas. Também atende 30 das 100 maiores construtoras do País, e lançou em 2020 sua fintech Wiipo para levar serviços financeiros a empresas e pessoas, gerando uma nova experiência de consumo.  Na entrevista que segue, Bruno Scaravelli, head de Marketing da Senior, fala mais sobre a companhia, seus planos, como vê a logística e como quer ser vista nos próximos anos.

Fale sobre as recentes aquisições de empresas com história no mercado de logística?
Ao longo da história da Senior já são 24 aquisições. Só no ano de 2021 foram quatro novas empresas adquiridas, sendo uma na Colômbia (dando o start no processo de internacionalização da empresa),uma da área de benefícios e duas voltadas ao setor de logística.

A Senior já tem hoje uma participação expressiva no comércio eletrônico e atualmente é responsável por uma movimentação importante das vendas online no Brasil. A aquisição da Alcis e da GKO, eleva a atuação da empresa nesse segmento. Além de ampliar a carteira de clientes com empresas de alta representatividade e atuação no mercado interno e externo, a aquisição da Alcis consolidou o market share da Senior com as indústrias, fármacos e também com os operadores logísticos.

Já a outra adquirida do setor de logística, a GKO, possui um sistema que gerencia mais de 15 milhões de notas fiscais e três milhões de embarques a cada ano, o que corresponde a mais de R$ 6 bilhões. Além disso, possui uma forte atuação na área de Business Process Outsourcing (BPO) para gestão de fretes, assumindo tarefas de auditoria e acompanhamento de entregas, por exemplo, para embarcadores. As aquisições permitem que a Senior colabore de forma significativa com as operações da indústria, onde possui clientes relevantes.

O que a Senior quer ser daqui a 5 anos?
A Senior tem como expectativa seguir com um crescimento exponencial no mercado de tecnologia para a gestão a nível mundial. E isso significa ampliar e acompanhar as mudanças do cenário de negócios, oferecendo sempre tecnologia de ponta e contribuindo de forma ativa e diferenciada nos resultados positivos de seus clientes.

Nesse momento de revolução tecnológica, como a Senior encara as tecnologias disruptivas e como prepara seu avanço no setor?
Queremos trazer sempre as melhores inovações do mundo, porém sempre com um olhar atento às necessidades reais das empresas. Isso significa trazer o que melhor da tecnologia para potencializar de fato os negócios dos nossos clientes.

A Senior está voltada para a experiência do cliente, à indústria 4.0, à produtividade por meio das fábricas inteligentes e às boas práticas de gestão de pessoas apoiadas em soluções tecnológicas que promovem a transformação digital em todos os pilares de negócios.

Por meio da X Plataform, a Senior acelera a transformação digital das empresas disponibilizando ferramentas low-code, hoje com mais de 10.000 APIs e mais de 2.000 habilitados. Atuamos com um inovador e completo portfólio de produtos e serviços, atendendo segmentos diversos do mercado brasileiro. No entanto, hoje a Senior Sistemas é referência quando o assunto é gestão para agronegócio, varejo, indústria e construção civil.

Como está sendo enfrentar a pandemia?
Enfrentamos a pandemia com uma atuação lado a lado dos nossos clientes. Faz parte da nossa cultura diária entender mudanças e necessidades, adequando nossas tecnologias para que possam fazer a diferença no mercado, independente do cenário do momento. Vivemos tempos desafiadores, mas demos passos importantes quanto a transformação digital nos negócios.

Por que a empresa se associou à Abralog?
É impossível falar de tecnologia para gestão logística sem falar de Senior Sistemas nos dias de hoje. E entendemos que a Abralog potencializa e promove ainda mais essa interação e convivência entre diversas empresas e profissionais com atuação em logística, em todos os setores da economia e também em suas cadeias de suprimento.

A pressão internacional por preservação que ameaça soja e carne do Brasil

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A última conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima, a COP26, deu combustível para uma série de mudanças em regras comerciais que estão sendo discutidas por grandes países e podem ter impacto significativo no Brasil.

As propostas de mudanças buscam combater a compra de produtos associados ao desmatamento e têm sido debatidas por legisladores ou grupos de importadores na China, União Europeia e Estados Unidos.

Na COP26, os dois países e o bloco assumiram o compromisso de zerar o desmatamento no planeta até 2030 e prometeram usar políticas comerciais para alcançar a meta.

O combate ao desmatamento é uma das principais estratégias globais para frear as mudanças climáticas, já que a destruição das florestas lança na atmosfera uma grande quantidade de gases causadores do efeito estufa.

As iniciativas em discussão podem atingir os dois principais pilares do agronegócio nacional: a soja e a carne bovina.

Isso porque os dois produtos, que hoje têm grande penetração no mercado global, são frequentemente associados ao desmatamento ocorrido no Brasil.

Analistas ouvidos pela BBC News Brasil concordam que há uma pressão inédita sobre os produtos, mas há divergências sobre a postura que a China adotará nesse cenário.

E a posição do país asiático é a que mais importa, pois a China respondeu por 73,2% das compras de soja em grãos e por 43,2% das compras de carne bovina do Brasil em 2020.

A soja e a carne bovina ocupam, respectivamente, o primeiro e o sexto lugar no ranking de exportações brasileiras.

Ofensiva da União Europeia
Para Raoni Rajão, professor do Departamento de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as mudanças legislativas em discussão na União Europeia podem fechar as portas para pelo menos um quinto da soja brasileira que hoje é exportada para o bloco.

Segundo Rajão, esse é o volume da soja cultivada em propriedades que desmataram ilegalmente após 2008 – embora essa área desmatada não tenha sido usada pelos proprietários para produzir soja, e sim outros produtos como milho, sorgo ou carne.

O cálculo foi publicado em um artigo de Rajão na revista científica Science em 2020 e se baseou nos dados de 815 mil propriedades rurais com registro no Cadastro Ambiental Rural (CAR), um sistema oficial do governo.

Segundo Rajão, essa soja hoje entra no mercado europeu, mas seria barrada caso a União Europeia aprove as regras que estão em discussão e que determinam que o bloco só compre alimentos produzidos de forma legal.

“Se aquele imóvel está desmatando ilegalmente, toda a produção naquela área é ilegal”, diz o pesquisador.

Mas o alcance das novas regras pode ser ainda maior e entrar em conflito com a legislação brasileira.
Hoje, o Código Florestal brasileiro exige que proprietários rurais conservem entre 20% e 80% de suas propriedades, percentual que varia conforme o bioma onde elas estão. As áreas restantes das propriedades podem ser desmatadas legalmente, desde que se obtenha uma licença.

Pelas novas regras em discussão na União Europeia, no entanto, qualquer produto oriundo de áreas desmatadas a partir de 2021 seria barrado, ainda que esse desmate seja considerado legal pelo país de origem.

A medida impactaria principalmente a soja produzida na região de Cerrado conhecida como Matopiba, que engloba partes do Maranhão, do Tocantins, do Piauí e da Bahia.

Essa é a principal região brasileira por onde a soja tem se expandido e ainda poderia se expandir nos próximos anos.

Já na Amazônia, um acordo entre as principais empresas compradoras de soja já impede a comercialização de grãos cultivados em áreas desmatadas após 2008, o que tem freado a expansão deste cultivo nas áreas recentemente derrubadas no bioma.

Protecionismo comercial?
As restrições europeias em discussão também se aplicariam a outros produtos, como carne bovina, café, cacau, madeira e óleo de palma.

Para que os itens consigam entrar no mercado europeu, os fornecedores teriam que comprovar que os produtos não têm qualquer relação com o desmatamento – trabalho que tende a elevar os custos.

A proposta gerou duras reações entre produtores de soja brasileiros. A Aprosoja, principal associação do setor, classificou a iniciativa de “protecionismo comercial disfarçado de preocupação ambiental”.

Em nota, a associação afirmou que a iniciativa “trará impacto direto não somente para os brasileiros, mas também aos países que são abastecidos pelo Brasil, entre eles grandes mercados na Ásia, na África e, até mesmo, na própria Europa”.

A União Europeia é a segunda maior importadora de soja em grãos brasileira, responsável por 8% das compras do produto nos últimos cinco anos. E é a maior compradora de farelo de soja nacional, com 52% das compras.

A nota da Aprosoja não detalha como outros países seriam impactados pela eventual aprovação da proposta europeia.

Para analistas, essa influência se daria porque os padrões europeus podem se tornar uma referência para outros países interessados em manter uma boa relação comercial com a UE.

E a China?
Mas a proposta europeia poderia incentivar uma nova atitude da China frente à soja brasileira?

Para Raoni Rajão, independentemente do que façam os europeus, o governo chinês já tem sinalizado a intenção de coibir importações associadas ao desmatamento – algo que pode, sim, impactar a soja brasileira.

“A China, durante muito tempo, foi considerada pelo agro brasileiro como aquele país que compra qualquer coisa sem preocupações ambientais, mas essa já era uma leitura errada faz algum tempo”, afirma o pesquisador.

Ele cita como exemplo uma declaração feita em 20019 pelo diretor-executivo da Cofco, estatal chinesa que é uma das principais importadoras de alimentos do mundo e compra um grande volume de soja brasileira.

O executivo disse que a empresa buscaria ter “cadeias mais sustentáveis” – declaração que, segundo Rajão, está alinhada com a postura do governo central em Pequim.

Crédito barato
O pesquisador afirma que a atitude não reflete necessariamente uma maior preocupação dos chineses com questões ambientais, mas sim a busca dessas empresas por crédito barato em instituições como o Banco Mundial.

“Hoje, esse empréstimos só estão saindo se a empresa tem compromissos ambientais”, diz Rajão.

O pesquisador cita outro gesto da China que, segundo ele, sinalizaria uma nova postura do país em relação ao comércio de produtos ligados ao desmatamento.

Na COP26, a China assinou uma declaração conjunta com os Estados Unidos na qual os países se comprometeram a banir o desmatamento ilegal associado a importações agrícolas.

“Banir é uma palavra muito forte”, diz Rajão.

“Foi a sinalização mais importante que a China fez (na área ambiental) nos últimos anos”, afirma.

Dependência da soja brasileira
Já Daniele Siqueira, analista de mercado da AgRural, uma assessoria brasileira de comercialização de soja e milho, vê os gestos chineses com algum ceticismo.

Ela afirma que, há alguns anos, a China afirmou que se tornaria uma economia de livre mercado para ingressar na Organização Mundial do Comércio (OMC), mas jamais cumpriu a promessa.

“Nesses encontros (como a COP26), há muitas intenções, muitos discursos, mas muitas dessas coisas não são postas em prática”, diz.

Para Siqueira, a China não tem condições de reduzir as compras de soja brasileira de modo significativo hoje, pois não há outros países capazes de substituir a produção do Brasil.

“Eles (chineses) podem tomar alguma medida ou outra, mas nada no curto prazo e nada vagamente parecido com o que estão discutindo os europeus”, diz a analista.

Segundo Siqueira, a China depende da soja brasileira para alimentar seu rebanho suíno, principal fonte de proteína animal do país. Por isso, a soja brasileira é hoje essencial para a segurança alimentar chinesa, diz ela.

Restrições à carne
Se há divergências quanto ao impacto de novas regras comerciais para a soja brasileira, a carne nacional parece estar mais pressionada.

Raoni Rajão afirma que um grupo de 60 grandes importadores de carne chineses enviou um sinal importante ao Brasil nos últimos meses.

O grupo anunciou a meta de só comprar gado abatido até os 30 meses de idade e agora discute a possibilidade de barrar carne oriunda de qualquer ecossistema natural que venha a ser transformado em pastagem.

A idade de abate do gado interfere na quantidade de metano que ele produz ao longo da vida. O gás metano é um dos principais causadores do aquecimento global e tem como uma de suas principais fontes a digestão de bovinos.

Na COP26, mais de cem países – entre os quais o Brasil – assumiram o compromisso de cortar as emissões globais de metano em 30% até 2030 em relação aos padrões de 2020.

Para alcançar a meta, especialistas afirmam que a idade média de abate dos bois terá de cair no Brasil, país com um dos maiores rebanhos bovinos do mundo.

Hoje, Rajão diz que a média de abate no Brasil “é acima dos 36 meses, beirando os 40 meses”, o que deixaria boa parte da carne produzida aqui fora dos novos padrões chineses.

Segundo ele, é possível antecipar o abate no país, mas para isso seria necessário melhorar a genética dos rebanhos e complementar a alimentação dos animais mantendo-os confinados, ações que exigiriam investimentos dos pecuaristas.

“Aquele gado que fica velho no pasto, engordando e emagrecendo, e que serve como uma espécie de poupança ambulante do pecuarista, é um gado que gera muita emissão e perderá mercado”, diz Rajão.

Os novos critérios chineses para a compra de gado são discutidos enquanto o país asiático impõe um bloqueio à carne bovina brasileira. Os embarques foram interrompidos no início de setembro após dois casos atípicos de vaca louca terem sido registrados no Brasil.

A suspensão das vendas fez os preços da carne caírem 11,8% no Brasil em outubro – a primeira queda nos últimos 16 meses – e foram um sinal de como decisões chinesas podem impactar o setor.

Restrições nos EUA
O possível endurecimento da China nas regras para compras de carne se soma a uma proposta em discussão no Congresso dos Estados Unidos que também pode impactar pecuaristas brasileiros.

A iniciativa, proposta pelo senador Brian Schatz e pelo deputado Earl Blumenauer, busca dificultar as importações pelos Estados Unidos de produtos ligados ao desmatamento.

Os dois congressistas são do Partido Democrata, o mesmo do presidente Joe Biden, que elegeu o combate às mudanças climáticas como uma de suas prioridades de governo.

Em 2021, o Brasil deverá ser o quarto maior exportador de carne bovina congelada aos Estados Unidos e o maior fornecedor de material bruto para a fabricação de assentos de couro para carros – dois setores que seriam impactados pela aprovação da proposta.

Consumidores no comando
Para Eduardo Assad, professor do curso de Mestrado Profissional em Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo (FGV-SP), tanto a soja quanto a carne brasileiras serão impactadas pelas mudanças comerciais em discussão.

Segundo Assad, os produtores desses itens serão obrigados a realizar um “trabalho de rastreabilidade mais preciso”, para comprovar que não têm qualquer vínculo com o desmatamento.

Assad vê uma novidade do movimento que busca restringir as importações associadas a desmatamento: o protagonismo dos consumidores.

“Os países ricos vão deixar de comprar esses produtos porque, se não fizerem, os consumidores vão deixar de comprá-los”, afirma.

“Não são mais os grandes compradores que vão ditar o que o mercado faz, agora é o consumidor”, diz.

Crescimento da Black Friday começou já na quinta-feira, diz Exame Invest

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Informações divulgadas nesta sexta-feira, 26.11.2021, pelo portal Exame Invest, dão conta de que a Black Friday de 2021 começou com vendas aquecidas, em todo o País, e já na véspera, a quinta-feira. Os dados divulgados pela publicação foram baseados no Índice Cielo do Varejo Ampliado, o ICVA, considerado o mais abrangente do varejo brasileiros (comércio e serviços).

Segundo o site, foi um crescimento homogêneo entre os canais de venda: o faturamento nominal (sem descontar a inflação) do varejo físico, ou seja, das lojas de rua e shoppings, aumentou 12,3% na mesma base de comparação, enquanto as do e-commerce avançaram 11,4%. O setor que mais cresceu: turismo e transporte (+55,4%) – e o que mais caiu (-7,3%), o de materiais para construção.

Senado aprova Programa BR do Mar; projeto volta à Câmara

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O Plenário aprovou nesta quinta-feira, 25.11.2021, o parecer do senador Nelsinho Trad (PSD/MS) favorável ao texto da Câmara, com emendas. O projeto aumenta a quantidade de navios e a competição entre as empresas operando na cabotagem brasileira. Estes são os principais pontos do texto aprovado:

  • Elimina a obrigação de se possuir embarcação própria para a empresa brasileira de navegação operar na cabotagem.
  • Amplia as opções de afretamento de embarcações estrangeiras, inclusive em contratos de longo prazo.
  • Reduz a alíquota do AFRMM no longo curso de 25% para 8% e amplia a destinação e utilização dos recursos.
  • Prorroga o benefício da não incidência do AFRMM para cargas cuja origem ou destino seja porto localizado na região NO ou NE.
  • Cria a Empresa Brasileira de Investimento na Navegação (EBIN), que poderá fretar embarcações para empresas de navegação brasileiras ou estrangeiras com operações em qualquer tipo de navegação no País.
  • Autoriza as empresas brasileiras de navegação a contratação, no mercado internacional, da cobertura de seguro e resseguro.
  • Autoriza a embarcação importada vir transportando mercadorias em sua primeira viagem ao Brasil.
  • Dispensa de necessidade de autorização para os afretamentos por viagem e tempo na cabotagem em substituição à embarcação em construção no país em até 100% da tonelagem.
  • Definição em lei de regras do serviço de praticagem e critérios técnicos de segurança do serviço que atualmente são restritos às Normas da Autoridade Marítima. Este último ponto merece atenção, uma vez que as normas definidas pela Marinha do Brasil necessitam de contínuo acompanhamento e aprimoramento, a fim de garantir a segurança e eficiência do serviço prestado. Ao conferir status legal às regras, a emenda do Senado engessará em lei aspectos que são mutáveis, ocasionando maior custo político na realização de alterações para adequação das regras às melhores práticas da atualidade.

Maersk emite primeiro título verde para financiar navios movidos a metanol

O grupo A.P. Moller – Maersk lançou o Green Finance Framework (Estrutura de Financiamento Verde, em tradução livre), que permite a emissão de uma variedade de instrumentos de financiamento sustentável que podem incluir títulos, empréstimos, projetos, entre outros.

A estrutura do financiamento verde da Maersk será acompanha pela Cicero Shades of Green, organização nomeada para verificar o alinhamento da iniciativa com os princípios de obrigações do ICMA (Associação Internacional de Mercado de Capitais, em português) e com os princípios de empréstimos sustentáveis. Com base na avaliação global dos ativos verdes elegíveis, a estrutura recebeu uma pontuação de governança excelente.

“A emissão de títulos verdes é mais um passo para integrar a sustentabilidade nas nossas operações de financiamento, uma vez que é um instrumento eficaz para canalizar investimentos para projetos com impacto ambiental positivo, e assim contribuir para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e do acordo de Paris. Com este título verde, pretendemos diversificar a nossa base, alcançando novos investidores e aumentando a transparência das nossas ambições e desempenho em relação às nossas partes interessadas”, afirma o CFO da A.P. Moller-Maersk, Patrick Jany.

Sob esta perspectiva, a Maersk pretende alinhar a sua estratégia de financiamento com o seu objetivo de se tornar neutra em carbono até 2050.

O grupo colocou seu título verde inicial de 10 anos, no valor de 500 milhões de euros, para financiar a construção do seu primeiro navio de uma inovadora série de 8 navios porta-contêineres que conseguirão operar com metanol neutro em carbono até 2024. A transação recebeu uma forte aceitação dos investidores, excedendo o valor da ação com uma carteira final de 3,7 bilhões de euros.

A transação teve um cupom de 0,75%, o mais baixo de todos os tempos para a Maersk.

A A.P. Moller – Maersk

A.P. Moller – Maersk é uma empresa de logística de contêineres integrada que trabalha para conectar e simplificar as cadeias de abastecimento de seus clientes. Como líder global em serviços de transporte marítimo, a empresa opera em 130 países e emprega aproximadamente 80 mil pessoas.

Conheça os grandes vencedores do 8º Prêmio BBM de Logística 2021

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Reconhecido como o maior prêmio de logística do Brasil, iniciativa premiou os melhores projetos do segmento, além de destacar e reconhecer seus realizadores. O Prêmio BBM Logística, que destacou e reconheceu os melhores projetos e profissionais do segmento e de supply chain do Brasil, foi entregue de forma on-line no último dia 18.

Elaborado pela Mundo Logística e patrocinado pelo Grupo BBM, um dos maiores operadores logísticos do modal rodoviário do Mercosul; o evento, anunciou os vencedores desta oitava edição, valorizando os projetos que se destacam pela inovação e resultados obtidos, assim como seus realizadores – responsável pelo projeto e equipe participante.

A premiação conduzida pelo humorista Fabiano Cambota, apresentou projetos divididos em cinco categorias: Startup, ESG, Tecnologia, Inovação e Melhoria Operacional. Os finalistas e vencedores de cada categoria estarão detalhados em matéria exclusiva que será capa da edição de janeiro/ fevereiro na revista MundoLogística.

Em cada uma das cinco categorias, foram selecionados o primeiro e segundo colocados, totalizado dez trabalhos vencedores. Dentre os finalistas estavam 25 projetos, de um total de 300 projetos inscritos.

Confira abaixo, os grandes vencedores e finalistas da premiação:

CATEGORIA STARTUP

Favela Express | 1º lugar
Green Mining | 2º lugar
GoFlux | 3º lugar
FreteZap | 4º lugar
Kargo | 5º lugar

CATEGORIA ESG

Americanas | 1º lugar
Biothermal e Health Log | 2º lugar
Comtrasil | 3º lugar
Autonomy | 4º lugar
FM Logistic | 5º lugar

CATEGORIA INOVAÇÃO

FreteBras | 1º lugar
EDP | 2º lugar
Magazine Luiza | 3º lugar
Grupo Pardini | 4º lugar
Dafiti | 5º lugar

CATEGORIA MELHORIA OPERACIONAL

Aliança e J Macedo| 1º lugar
Logicalis | 2º lugar
Carrefour | 3º lugar
Marinha do Brasil | 4º lugar
Elekeiroz | 5º lugar

CATEGORIA TECNOLOGIA

Correios | 1º lugar
Fiorde | 2º lugar
Gera Sinergia | 3º lugar
Rabbot | 4º lugar
Aware Logistics | 5º lugar

“Apoiar o desenvolvimento da Logística no Brasil é uma das metas de ESG da BBM Logística e temos evidencias que esse prêmio destaca os melhores projetos implementados e incentiva o desenvolvimento do setor.”, explica André Prado, CEO da BBM Logística, patrocinadora do Prêmio BBM.

“Só quem viveu esses últimos dois anos sabe o quanto o nosso segmento foi desafiado. Então, esse prêmio é uma oportunidade muito importante para valorizarmos as iniciativas que mais se destacaram nesse cenário.”, completa Marco Guapo, editor da MundoLogística.

A premiação contou com uma banca examinadora formada por referências do setor – Carlos Taboada, professor titular e diretor do Laboratório de Desempenho Logístico da UFSC; Celso Queiroz, Sócio Fundados da RC Sollis Negócios Logísticos e Kangu Tegnologia; Fernando Trigueiro, CEO da Focus Trigueiro Consultoria e Treinamento; Luis Martão, executivo de Supply Chain; Manoel Reis, professor da FGV/ SP e coordenador de projetos da FGV Projetos; Marco Antonio O. Neves, presidente da Tigerlog Consultoria; Nestor Felpi, diretor de distribuição e Inovação da Natura; Orlando Fontes Lima Jr., professor titular em Logística e Transportes da UNICAMP; Pedro Moreira, presidente da Abralog; Marcella Cunha, Diretora executiva da ABOL; Nestor Felpi, Diretor de distribuição e inovação da Natura, e Ricardo Rodrigues, diretor executivo de Logística do Dia Supermercados – o prêmio evidencia o conhecimento e a evolução do segmento, atestando a competência dos profissionais da área.

Os critérios para a escolha dos vencedores foram: a solução adotada, os resultados obtidos, as inovações trazidas pelo projeto e o depoimento de stakeholders. Cada projeto foi avaliado por diversos membros da banca, para que fosse possível chegar à nota final de cada um deles.

Personalidade Logística do Ano

A entrega da homenagem Personalidade do Ano, na qual é reconhecida a trajetória de profissionais que tenham dedicado a carreira em prol da transformação do setor de Logística e Supply Chain, neste ano foi para o professor Dr. Antônio Galvão Novaes.

Na homenagem, composta por vídeos de colegas, foi destacada a atuação de décadas do professor. Engenheiro naval formado pela Universidade de São Paulo (USP), mestre pelo programa de Engenharia Naval e Oceânica do MIT e doutor em Engenharia – com foco em Transporte Marítimo – pela USP, Novaes tem uma jornada notável na docência, sendo um dos nomes precursores do ensino de Logística do Brasil. Com passagens pela USP e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), hoje ele é pesquisador sênior da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A BBM Logística

A BBM Logística é um dos principais operadores logísticos do Mercosul e foi eleita em 2021 pelo Financial Times uma das oito transportadoras que mais cresceram nas Américas, sendo a única representante do Brasil. Alicerçada sob o conceito End-to-End, operando desde a matéria-prima até o consumidor final, a companhia fornece soluções logísticas de e-commerce, transporte fracionado e carga geral, internacional, além de operações dedicadas para os segmentos florestal, químico, gases industriais e outros. Com 25 anos de atuação, a partir da entrada em 2017 do fundo de Private Equity Stratus e da nova equipe de gestão, a BBM se tornou um consolidador do setor de transporte rodoviário, adquirindo empresas de altíssima reputação como Transeich (2018), Translovato (2019), Translag (2020) e Diálogo (2020), além de ser listada na B3 desde 2019. Hoje, com mais de 5.000 funcionários, 3.000 veículos em operação e aproximadamente 11 milhões de entregas por ano, a BBM é a única empresa totalmente Omnichannel do mercado brasileiro, provendo soluções logísticas para qualquer canal de venda.

Ministro do STF suspende dispositivos da Portaria 620/2021 do Ministério do Trabalho

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O Ministério do Trabalho e Previdência publicou a Portaria no 620, no dia 01 de novembro de 2021, assinada pelo Ministro Onyx Dornelles Lorenzoni, que proibiu a exigência do comprovante de vacinação contra o Coronavírus por parte do empregador, seja no momento da contratação ou para manutenção do emprego do trabalhador.

Ainda que em sentido contrário às recomendações do Ministério Público do Trabalho, inclusive das decisões até então proferidas pela Justiça do Trabalho, a referida prática foi considerada discriminatória, e, por tal razão, os empregadores ficaram impedidos de exigir o certificado de imunização em processos seletivos, bem como de demitir os empregados que não comprovassem que haviam se vacinado.

No entanto, os partidos Rede Sustentabilidade, Partido Socialista Brasileiro (PSB), Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Novo, ajuizaram Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 898, 900, 901 e 904, requerendo a suspensão, em sede liminar, do artigo 1o, caput e §§ 1o e 2o, artigo 3o, caput, e artigo 4o, caput, incisos I e II, da referida Portaria, por entenderem inconstitucional as imposições lá indicadas.

Em análise ao pedido, em 12 de novembro de 2021, o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, deferiu, em medida cautelar, a suspensão dos dispositivos da Portaria que consideravam discriminatória a exigência do comprovante de vacinação para a admissão ou manutenção dos empregados, ficando autorizado, portanto, o retorno de tal controle pelos empregadores.

Na decisão, o Ministro fundamentou que “é dever do empregador assegurar a todos os empregados um meio ambiente de trabalho seguro (CF/1988, art. 225), com

base em medidas adequadas de saúde, higiene e segurança”. Ainda, houve ressalva apenas em relação às pessoas que possuem contraindicação médica, para as quais deve-se adotar a testagem periódica.

Além disso, Barroso ressaltou que o Supremo Tribunal Federal já reconheceu a legitimidade da vacinação obrigatória, por meio da adoção de medidas indutivas indiretas, como restrição de atividades e de acesso a estabelecimentos, afastando apenas a possibilidade de vacinação com o uso da força.

Portanto, restou reforçada a orientação do Supremo Tribunal Federal no sentido de que as medidas em prevenção ao Coronavírus devem continuar sendo respaldadas por critérios das autoridades sanitárias.

Por fim, considerando que se trata de decisão monocrática, vale destacar que o tema ainda será submetido ao plenário do STF, mas, de todo modo, os empregadores podem continuar requisitando o comprovante de vacinação de seus empregados.

Por: Escritório DB Associados, filiado à Abralog.

MRS investirá R$ 9,7 bi em ferrovia

O novo contrato de concessão da ferrovia administrada pela MRS Logística prevê investimentos de R$ 9,7 bilhões e 280 obras ferroviárias, em 51 municípios, incluindo a segregação de 90 quilômetros de trilhos compartilhados com trens de passageiros da CPTM na região metropolitana de São Paulo.

No acesso ao Porto de Santos (SP), a capacidade de movimentação de cargas aumentará dos atuais 51 milhões para 110 milhões de toneladas.
Recém-aprovada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a renovação antecipada do contrato foi remetida no dia 21 de outubro para um último pente-fino do Tribunal de Contas da União (TCU), que já aprovou a modelagem.

A concessão, que expira em 2026, deve ser renovada antecipadamente por 30 anos. Depois do aval conclusivo do tribunal, o processo segue para o Ministério da Infraestrutura, que fica autorizado a celebrar o novo contrato.
“Esperamos a assinatura para o primeiro quadrimestre de 2022”, disse ao Valor o presidente da MRS, Guilherme Segalla de Mello. A maior parte dos investimentos negociados com o governo em troca da prorrogação – R$ 5,4 bilhões – vai para melhorias dentro da própria malha, compra de material rodante (vagões e locomotivas), modernizações para atender critérios de desempenho fixados no novo contrato.

Outros R$ 4,3 bilhões ficam como outorga livre, que o ministério decidiu usar em obras de interesse público e na eliminação de conflitos urbanos, como invasões da faixa de domínio e passagens de nível críticas (quando há cruzamento da ferrovia com ruas ou avenidas no meio de cidades).

É dentro dessa segunda parte que haverá a separação de vias nas linhas 7-Rubi, 10- Turquesa e 12-Safira da CPTM. Hoje os trens de cargas e de passageiros dividem os mesmos corredores. Isso transforma a travessia da Grande São Paulo em um pesadelo logístico, com as composições da MRS tendo que aproveitar “janelas” de ociosidade – principalmente durante a madrugada – para cruzar a região metropolitana.

Haverá segregação das vias – na prática a construção de novas linhas férreas paralelas às existentes – em 90 quilômetros da rede atualmente compartilhada. Somente um pequeno trecho continuará tendo uso dividido entre a MRS e a CPTM. “O convívio [dos trens de cargas com trens de passageiros] passa a ser de seis quilômetros, entre Barra Funda e Mooca”, explica Mello, referindo-se aos dois bairros paulistanos.

Além de dinamizar ambas as operações, essa “duplicação” dos trilhos viabilizará o Trem Intercidades (TIC), projeto do governo estadual para criar um serviço expresso de passageiros São Paulo-Jundiaí-Campinas. O TIC encerrou um processo de consulta pública no mês passado e o sonho da gestão João Doria (PSDB) é fazer o leilão desse trem rápido até o fim de 2022. Sem a separação das vias, isso seria tecnicamente impossível.

As obras da segregação devem durar até dez anos, afirma Mello, porque precisarão ser executadas essencialmente na janela horária de meia-noite às 5h, quando não houver tantos trens circulando – para diminuir a periculosidade dos trabalhos. No entanto, se houver permissão para a execução nos fins de semana, esse prazo pode ser antecipado.

O projeto de construir um Ferroanel em São Paulo, imaginado desde a década de 1960, foi perdendo força até ser abandonado pelas partes envolvidas na renovação do contrato. Vários motivos pesaram na decisão: topografia complicada, dificuldades ambientais, incerteza com as desapropriações, risco de engenharia. No fim das contas, segundo Mello, ninguém sabia se o dinheiro da outorga livre seria suficiente para bancar o empreendimento. A solução adotada, nas palavras dele, gera “ganhos palpáveis com recursos limitados”.

O novo contrato prevê ainda a construção de quatro polos terminais integradores: dois na cidade de São Paulo (Lapa e Mooca), um em Igarapé (MG) e outro em Queimados (RJ). Acessos ferroviários ao Porto do Rio serão ampliados. Quase R$ 1 bilhão de reais irá para viadutos, passarelas, soluções às passagens de nível e vedações (muros de segurança).

Hoje 65% das cargas transportadas pela MRS são de minério, coque ou carvão. São itens produzidos ou que abastecem parte de seus acionistas: MBR (32,9%), Grupo CSN (37,2%), UPL (11,1%), Vale (10,9%) e Gerdau (1,3%). Com nova concessão, a empresa quer aumentar de 14% para 40% a participação de cargas gerais – agrícolas, celulose, construção civil, um pouco de alimentos e bebidas.

O processo de renovação antecipada do contrato da MRS começou em abril de 2016, no fim do governo Dilma Rousseff, e atravessou a gestão Michel Temer. A assinatura chegou a ser prevista para 2018 ou 2019, mas o atraso não provocou reclamações. “Usamos bem o tempo para aumentar a maturidade dos projetos. Qualquer projeto bem feito agora leva a uma economia de tempo mais adiante”, diz o presidente da empresa.

Recém-aprovada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a renovação antecipada do contrato foi remetida no dia 21 de outubro para um último pente-fino do Tribunal de Contas da União (TCU), que já aprovou a modelagem. A concessão, que expira em 2026, deve ser renovada antecipadamente por 30 anos. Depois do aval conclusivo do tribunal, o processo segue para o Ministério da Infraestrutura, que fica autorizado a celebrar o novo contrato.
“Esperamos a assinatura para o primeiro quadrimestre de 2022”, disse ao Valor o presidente da MRS, Guilherme Segalla de Mello.

A maior parte dos investimentos negociados com o governo em troca da prorrogação – R$ 5,4 bilhões – vai para melhorias dentro da própria malha, compra de material rodante (vagões e locomotivas), modernizações para atender critérios de desempenho fixados no novo contrato.

Outros R$ 4,3 bilhões ficam como outorga livre, que o ministério decidiu usar em obras de interesse público e na eliminação de conflitos urbanos, como invasões da faixa de domínio e passagens de nível críticas (quando há cruzamento da ferrovia com ruas ou avenidas no meio de cidades).

É dentro dessa segunda parte que haverá a separação de vias nas linhas 7-Rubi, 10- Turquesa e 12-Safira da CPTM. Hoje os trens de cargas e de passageiros dividem os mesmos corredores. Isso transforma a travessia da Grande São Paulo em um pesadelo logístico, com as composições da MRS tendo que aproveitar “janelas” de ociosidade – principalmente durante a madrugada – para cruzar a região metropolitana.

Haverá segregação das vias – na prática a construção de novas linhas férreas paralelas às existentes – em 90 quilômetros da rede atualmente compartilhada. Somente um pequeno trecho continuará tendo uso dividido entre a MRS e a CPTM. “O convívio [dos trens de cargas com trens de passageiros] passa a ser de seis quilômetros, entre Barra Funda e Mooca”, explica Mello, referindo-se aos dois bairros paulistanos.

Além de dinamizar ambas as operações, essa “duplicação” dos trilhos viabilizará o Trem Intercidades (TIC), projeto do governo estadual para criar um serviço expresso de passageiros São Paulo-Jundiaí-Campinas. O TIC encerrou um processo de consulta pública no mês passado e o sonho da gestão João Doria (PSDB) é fazer o leilão desse trem rápido até o fim de 2022. Sem a separação das vias, isso seria tecnicamente impossível.

As obras da segregação devem durar até dez anos, afirma Mello, porque precisarão ser executadas essencialmente na janela horária de meia-noite às 5h, quando não houver tantos trens circulando – para diminuir a periculosidade dos trabalhos. No entanto, se houver permissão para a execução nos fins de semana, esse prazo pode ser antecipado.

O projeto de construir um Ferroanel em São Paulo, imaginado desde a década de 1960, foi perdendo força até ser abandonado pelas partes envolvidas na renovação do contrato. Vários motivos pesaram na decisão: topografia complicada, dificuldades ambientais, incerteza com as desapropriações, risco de engenharia. No fim das contas, segundo Mello, ninguém sabia se o dinheiro da outorga livre seria suficiente para bancar o empreendimento. A solução adotada, nas palavras dele, gera “ganhos palpáveis com recursos limitados”.

O novo contrato prevê ainda a construção de quatro polos terminais integradores: dois na cidade de São Paulo (Lapa e Mooca), um em Igarapé (MG) e outro em Queimados (RJ). Acessos ferroviários ao Porto do Rio serão ampliados. Quase R$ 1 bilhão de reais irá para viadutos, passarelas, soluções às passagens de nível e vedações (muros de segurança).

Hoje 65% das cargas transportadas pela MRS são de minério, coque ou carvão. São itens produzidos ou que abastecem parte de seus acionistas: MBR (32,9%), Grupo CSN (37,2%), UPL (11,1%), Vale (10,9%) e Gerdau (1,3%). Com nova concessão, a empresa quer aumentar de 14% para 40% a participação de cargas gerais – agrícolas, celulose, construção civil, um pouco de alimentos e bebidas.

O processo de renovação antecipada do contrato da MRS começou em abril de 2016, no fim do governo Dilma Rousseff, e atravessou a gestão Michel Temer. A assinatura chegou a ser prevista para 2018 ou 2019, mas o atraso não provocou reclamações. “Usamos bem o tempo para aumentar a maturidade dos projetos. Qualquer projeto bem feito agora leva a uma economia de tempo mais adiante”, diz o presidente da empresa.

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