quinta-feira, 28/03/2024

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Referência em inovação logística, Opentech lança novo site

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A Opentech acaba de lançar seu novo site. Com identidade visual jovem, interativa e moderna, o portal foi planejado para facilitar e ampliar a comunicação com o setor de transporte e logística. Além de apresentar soluções em gestão logística e gerenciamento de risco, detalhando os sistemas voltados a cada tipo de operação e movimentação de cargas, o site ganhou mais espaço para o compartilhamento de conteúdo especializado.

Um dos destaques é o blog Parada Obrigatória, com material exclusivo e focado em gestão logística, gerenciamento de risco, transporte, frete rodoviário, frigorificados, indústria 4.0, governança corporativa e outros temas de interesse de transportadores e embarcadores.

Remodelado para performance responsiva e interativa, o site teve sua navegação facilitada, assim como o acesso a artigos, notícias, estudos, e-books e vídeos. O objetivo é fornecer a expertise necessária para que o usuário entenda o atual e complexo cenário do setor de transporte e logística e encontre os subsídios e o suporte necessário para alavancar os negócios.

De acordo com o CEO Diego Gonçalves, a reformulação está em sinergia com a expansão digital da Opentech e foi baseada nos pilares da empresa: protagonismo, inovação, liberdade, integridade e foco em resultados. “Esses atributos reforçam o compromisso da Opentech em garantir as melhores soluções para a alta performance logística. O novo portal será mais um importante canal de comunicação com o setor”, diz.

Para conferir o novo site da Opentech e todas as novidades, basta acessar https:\/\/www.abralog.com.br//abralog.agenciahypelab.com.br//www.opentechgr.com.br/

Fretes abusivos e falta de containers prejudicam comércio exterior brasileiro

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As empresas e indústrias brasileiras estão enfrentando grande dificuldade no transporte de insumos e mercadorias: com a paralização das operações em 2020, devido a pandemia da COVID-19, muitas rotas foram interrompidas e os containers, usados para transportar as mais diversas mercadorias, ficaram espalhados pelo mundo.

“Com as rotas interrompidas pela pandemia, houve uma desorganização no processo logístico mundial. E a alta demanda de medicamentos, mercadorias e equipamentos hospitalares impediu a volta da normalidade, fazendo com que muitos containers não voltassem mais para o Brasil”, explica o diretor da ES Logistics, Fabiano Ardigó.

Segundo o Ministério da Economia, a balança comercial registrou um superávit de US$ 9,291 bilhões em maio – o saldo positivo é registrado quando as exportações superam as importações. De acordo com o governo, esse é o maior superávit comercial para maio desde o início da série histórica do Ministério da Economia, em janeiro de 1989.

Com o mercado aquecido e a alta demanda, os custos também explodiram. Em janeiro desse ano, o frete da China para o porto de Santos chegou a US$9 mil – quase R$50 mil. “O valor é quase cinco vezes maior do que a tarifa cobrada normalmente, antes da pandemia”, explica Ardigó.

Além da alta dos preços, o atraso e mudança nas escalas dos navios não permitem um planejamento da produção do País. “Esse cenário impacta diretamente no valor final dos produtos, tanto nos importados quanto exportados. Muitos produtos estão à espera do embarque, porém demoram mais de três a quatro semanas para encontrar espaço nos containers e navios disponíveis”, afirma. “Os valores dos fretes estão aumentando mensalmente, e os orçamentos têm validade de dois a três dias, o que traz mais dificuldade para agendamento e programação dos fretes”, completa Ardigó.

A ES Logistics já está com uma grande demanda para exportação nos próximos meses. Especialista em afretamentos marítimos e aéreos, transporte de parques fabris completos e a movimentação de cargas superpesadas, a empresa registrou aumento de 100% no share nacional de embarques em 2020. A expectativa é aumentar o volume de containers negociado pela empresa em 30% até o final desse ano.

A ES Logistics faz parte do ranking dos maiores agentes de cargas do Brasil, ocupando o 10º colocado na importação e 8º lugar na exportação no país. A empresa é membro da rede de agentes independentes WCA, WCA PHARMA, CLC, certificação ISO 9001 e GDP (Good Distribution Practices)

Huawei participa de primeiro evento sobre 5G da Feninfra

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A Huawei, líder mundial em Tecnologia de Comunicação e Informação (TIC), vai participar da primeira edição do Feninfra Live, evento da Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicação e de Informática (Feninfra), e da União Geral dos Trabalhadores (UGT). Os quatro painéis do evento, que acontece no dia 25 de junho, a partir das 9h, vão debater o tema “5G: Tecnologia para gerar investimento, emprego e renda”.

O Diretor de Relações Públicas e Governamentais da Huawei no Brasil, Bruno Zitnick, participa do segundo painel do evento, que vai de 11h a 12h30. Ao lado de representantes do poder público e de federações, o executivo mostrará como a tecnologia 5G deve alavancar a geração de empregos, aumentar a segurança da rede e qualificar empresas e profissionais. “Como exemplo, vamos mostrar as iniciativas da Huawei para qualificação de profissionais, além de falar sobre nossos projetos de pesquisa e desenvolvimento”, detalha Zitnick.

Além da Huawei, participam das apresentações representantes do poder público, associações e agências reguladoras do segmento. Para se inscrever e ver a programação completa do Feninfra Live, basta acessar www.feninfralive.com.br.

Serviço
Evento: FeninfraLive 2021
Data: 25 de junho
Horário: Das 9h às 16h45
Inscrição e programação completa: www.feninfralive.com.br

 

A Huawei – A Huawei é líder global em soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e uma das 100 marcas mais valiosas do mundo de acordo com a Forbes. A companhia tem a visão de enriquecer a vida das pessoas por meio da comunicação e é dedicada à inovação centrada no cliente. Com sólidas parcerias com a indústria local, a Huawei está comprometida com a criação de valor para operadoras de telecomunicações, empresas e consumidores, oferecendo produtos e soluções de alta qualidade e inovação em mais de 170 países e territórios. Com mais de 197 mil funcionários em todo o mundo, a empresa atende mais de um terço da população mundial. Há 23 anos no Brasil, a Huawei é líder no mercado nacional de banda larga fixa e móvel por meio das parcerias estabelecidas com as principais operadoras de telecomunicações e possui escritórios nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Recife, além de um centro de distribuição em Sorocaba (SP) e um Centro de Treinamento em São Paulo.

VLI fecha contrato de concessão de terminal integrador no Maranhão

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A VLI informou nesta terça-feira que assinou com a estatal Valec Engenharia um contrato de concessão do Terminal Integrador de Porto Franco (MA), que colocará o ativo sob administração da companhia de logística por 15 anos, com possibilidade de renovação por mais cinco.

Segundo a VLI, o acordo prevê investimentos de mais de 20 milhões de reais no período, incluindo obrigações contratuais, adequação e capacitação do terminal. As obras no local terão início no mês que vem, enquanto as operações devem começar no primeiro semestre de 2022.

A empresa espera elevar em mais de 30% sua movimentação de cargas na região. A VLI destacou em nota que já recebe cargas de outros terminais, com a integração do modal ferroviário aos portos do Norte para escoamento de produtos como milho, soja e farelo de soja.

“O ativo conta com estruturas de armazenagem e transbordo de grãos… O terminal reforça, ainda, a presença da VLI no Corredor Centro-Norte, dentro do conceito de logística integrada da empresa”, disse a companhia.

A VLI tem como maior acionista a mineradora Vale. Também aparecem no quadro de acionistas da companhia Brookfield, Mitsui, FI-FGTS e Brasil Port Holdings.

Serialização e rastreabilidade de medicamentos x logística

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Artigo por Sérgio Maia

O que esses temas têm a ver juntos?

É um assunto importante e que não está sendo tão divulgado fora do segmento de medicamentos e da sua logística especializada, mas o modelo a ser implantado serve também para incentivar outros segmentos de produtos como cigarros, bebidas, dentre outros produtos, a fazer o mesmo.

Primeiramente, gostaria de parabenizar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, por tirar esse projeto da gaveta, pois será muito útil para as indústrias, hospitais, clínicas, farmácias e pacientes, além de corroborar na segurança logística das operações, mitigando fraudes e roubo de cargas, nesse caso – medicamentos.

Vamos direto ao ponto: a Anvisa definiu regras para a implantação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) e sua rastreabilidade, criado inicialmente pela Lei 11.903/2009. Esse sistema de identificação individualizado de medicamentos, com o emprego de tecnologias de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados, foi colocado em prática somente em março de 2021, para teste em modo piloto e POC´s (Proof of Concept) pelos integrantes da cadeia logística e indústria, mas com expectativa de ser implantado até abril de 2022. Logo, esse período de um ano está servindo para a indústria farmacêutica, transportadores, armazéns e distribuidoras possam se adaptar a essas novas regras, processos de serialização e rastreabilidade em suas operações de embalagem e logística.

Mas o que é serialização?

Cada unidade de medicamento (embalagem) passa a ter o IUM (Identificador Único de Medicamento), tornando “únicos” cada um dos mais de 80.000 medicamentos distribuídos no Brasil. Não falo “produzidos”, pois as farmácias do mundo são China e Índia, onde a maior parte dos insumos dos medicamentos são produzidos. Aqui no Brasil, a maior parte das indústrias farmacêuticas embalam, encapsulam, fazem controle e testes de qualidade nos medicamentos, sendo mais simplista na definição de tarefas; mas enfim…essa é outra discussão, pois poderíamos ter mais pesquisas, estudos e indústrias fabricando produtos com alto valor agregado, o que seria muito bom para nossa economia.

A serialização é como se fosse um RG de uma pessoa física, para cada medicamento, permitindo assim: o rastreamento em qualquer ponto da cadeia de movimentação de medicamentos, desde a indústria, até a farmácia, hospital ou clínica; ao cliente final saber se o medicamento que está comprando é original ou falsificado, por intermédio de consulta no site da Anvisa.

O IUM é representado na embalagem por um código único bidimensional (data matriz) com as informações básicas: GTIN – Código identificação do produto, Registro Anvisa, Data de Validade, Lote, Número de série do produto (serialização do produto).

Como isso ocorre?

Na linha de embalagem das indústrias, por meio de processos, equipamentos e integração com a Anvisa, esses códigos serão gerados, validando aquele medicamento com um número de série único, liberando-o para consumo e movimentação na cadeia de abastecimento: transportadoras, distribuidoras, armazéns etc.

Todos os participantes da cadeia estão se adaptando: as indústrias em serializar os medicamentos e seguir padrões da Anvisa; as transportadoras, armazéns e distribuidoras usando softwares e banco de dados que possam validar se o que estão transportando é legal. Com isso, os pontos finais também poderão, em breve, checar se o que estão recebendo, são produtos de procedência e validados pelo nosso órgão federal de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

Ganham todos, mesmo que haja custos logísticos nessa mudança. Eu, inclusive, concordo em pagar um pouco mais caro, só por saber que estou adquirindo/usando um medicamento autêntico e seguro.

Que essas boas práticas sirvam de estímulo para que outros produtos tenham as mesmas regras, gerando mais confiança e segurança aos clientes finais, bem como ao setor de Logística que está sempre disposto a contribuir, adaptar-se e agregar valor em todos os produtos que movimenta nas suas operações.

Sérgio Maia –  Consultor e profissional de Logística há 22 anos. s[email protected]

Fonte: Modais em Foco. Foto: Divulgação

Maersk lança serviço de frete aéreo no Brasil

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A Maersk, maior empresa de logística integrada de contêineres do mundo, lança no Brasil seu serviço de agenciamento de carga aérea. A expansão da rede intermodal da companhia, que oferece soluções logísticas por terra, mar e agora ar, é uma das estratégias globais da empresa e a posiciona mais uma vez na vanguarda do setor logístico, visando o crescimento em vários mercados, incluindo o brasileiro.

Segundo Mauricio Coelho, Head de Frete Aéreo da Maersk para Costa Leste da América do Sul, trata-se de um serviço abrangente, “O frete aéreo atenderá os clientes da Maersk que já operam em outras modalidades e para aqueles que precisam apenas dessa solução. Ao contrário do que algumas pessoas podem pensar, o serviço atende diversos perfis de volumes. Desde remessas menores a motores, turbinas e cargas oversized podem ser transportadas pelo modal aéreo. O serviço complementa o portfólio de expertise do grupo com uma opção focada principalmente em quem busca menores tempo de trânsito. “Operado em voos comerciais cargueiros e de passageiros, o frete aéreo da Maersk será a solução em situações com prazos críticos, devido a velocidade inerente ao modal”, explica Mauricio Coelho.

Para oferecer um transporte aéreo com a tradicional excelência do grupo, a Maersk levou em conta os principais contratempos de seus clientes que já operavam ou não com transporte de cargas aéreas e buscou solucioná-los. “Entre as demandas que esse serviço resolve, estão: contratação de um único fornecedor com expertise e grande oferta de soluções, capacidade de atender os mercados globais com estrutura própria, problemas com tempo de espera e atrasos, mudanças de planejamento e demanda, atraso ou perda no processo de produção, lançamento de produtos, transporte de mercadorias valiosas e com volume reduzido e redução de inventário em trânsito, por exemplo”, diz Mauricio Coelho.

A expectativa do executivo é que a Maersk esteja entre os maiores operadores de carga aérea nos próximos anos tanto no Brasil como nos demais países da América Latina.

“Nosso grande diferencial é a conectividade com os outros modais que oferecemos aos clientes que buscam simplificar sua cadeia logística”, avalia o Head de Frete Aéreo da Maersk para Costa Leste da América do Sul. O programa de transportes contará com carregamento aéreo dentro do país e em diversas rotas de e para aeroportos brasileiros.

“Assim como já acontece em outros serviços oferecidos pela Maersk, os clientes de frete aéreo da companhia também têm à disposição ferramentas digitais, como Maersk Flow, MyFinance e Maersk Spot, para mover e acompanhar mercadorias, agendar serviços e envios e resolver questões aduaneiras”, finaliza Maurício Coelho.

A Maersk – A.P. Moller-Maersk é a maior empresa de logística integrada de contêineres no mundo, com operações em 130 países e mais de 80.000 funcionários. A Maersk possui mais de 700 embarcações e também é a maior linha de transporte de carga refrigerada do mundo.

Movimentação de cargas no setor portuário cresce 9,7% no quadrimestre

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O setor portuário movimentou, de janeiro a abril, 380,5 milhões de toneladas. Isso corresponde a um aumento de 9,73% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números são do Painel Estatístico Aquaviário da ANTAQ.

No primeiro quadrimestre do ano, os portos privados movimentaram 249,7 milhões de toneladas, um aumento de 9,94% em relação aos primeiros quatro meses de 2020. Já os portos públicos movimentaram 130,8 milhões de toneladas, registrando uma melhoria de 9,33%.

“Os números continuam positivos, e a tendência é que a movimentação portuária mantenha o viés de alta ao longo do ano. O setor portuário brasileiro vem demonstrando resiliência e capacidade de superar até mesmo uma pandemia”, afirmou o diretor-geral da ANTAQ, Eduardo Nery, reforçando que a Agência continuará trabalhando, no que couber, para dotar o setor de mais infraestrutura e para atrair investimentos.

Apenas em abril de 2021, o setor portuário brasileiro movimentou 100,5 milhões de toneladas, o que significou um aumento de 6,2% em relação ao mesmo mês do ano passado

 

Instalações Portuárias

Santos (SP) foi o porto público que mais movimentou: 38,1 milhões de toneladas no primeiro quadrimestre de 2021, um crescimento de 7,75% em comparação com o mesmo período de 2020. Em seguida, apareceu Paranaguá (PR): 16,5 milhões de toneladas (alta de 0,35%). Na terceira posição, figurou Itaguaí (RJ): 15,9 milhões de toneladas e um incremento de 34,7%.

Em relação aos terminais privados, Ponta da Madeira (MA) movimentou 54,4 milhões de toneladas no primeiro quadrimestre do ano: alta de 5%. Na segunda posição, apareceu o Terminal Aquaviário de Angra dos Reis (RJ): 22,7 milhões de toneladas movimentadas e crescimento de 8,52%. Depois veio o Terminal Aquaviário de São Sebastião (Almirante Barroso), em São Paulo. A instalação movimentou 18,1 milhões de toneladas, crescimento de 3,6%.

As cargas mais movimentadas neste primeiro quadrimestre foram minérios (+ 11,7%), combustíveis minerais (+ 15,87%) e sementes e frutos oleaginosos (- 3,38%)

 

Contêineres

A movimentação de contêineres em TEUs no primeiro quadrimestre de 2021 foi de 3,7 milhões, um crescimento de 10,54% em relação ao mesmo período de 2020.

Cabotagem

A movimentação via cabotagem foi de 94,3 milhões de toneladas no primeiro quadrimestre do ano. Isso significou um crescimento de 12%. A carga mais movimentada foram os granéis líquidos e gasosos. Já a navegação de longo curso transportou 262,6 milhões de toneladas entre janeiro e abril de 2021 (alta de 9,95%). Granel sólido foi a carga mais transportada nesse tipo de navegação. Foto:  Minfra

Governo aceita modificar proposta de incentivo à navegação

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Após meses sem avanço, o projeto de lei que cria um programa de incentivo à cabotagem (navegação na costa brasileira), conhecido como BR do Mar, deve ter um novo impulso no Senado. Considerada uma proposta complexa, por mexer com regras de setores como da indústria naval, o BR do Mar recebeu 43 sugestões de emendas de senadores, o que tem exigido do relator, Nelsinho Trad (PSD-MS), e do Ministério da Infraestrutura um esforço grande de conversação para que o texto vá a plenário em consenso. O texto também ficou travado após os trabalhos da CPI da Covid dominarem o dia a dia do Senado.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o Ministério da Infraestrutura já aceitou alterar alguns pontos do texto, para buscar um consenso mais forte em torno do projeto, mas há itens que a pasta tenta blindar ao máximo. Entre eles estão a retirada de amarras da indústria naval e as formas de flexibilização do afretamento de navios.

Nesta semana, os senadores aprovaram a realização de uma audiência pública para debater a proposta, a pedido do relator. O evento ainda não tem data marcada, mas a previsão é de ter a participação de nove representantes de setores envolvidos no projeto, entre eles Ministério da Infraestrutura, Marinha, Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore.

Trad evita antecipar pontos do seu relatório, acredita que pode finalizá-lo para ser votado logo após o Congresso voltar do recesso parlamentar, em agosto. “Para poder tramitar um projeto dessa magnitude, complexo, você tem que procurar diminuir as contraditas, e procurar encaixar as ideias e sugestões daqueles que querem participar, da melhor forma possível, desde que não desvirtue a vertente principal do projeto”, afirmou Trad.

De autoria do Executivo, o texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados no fim do ano passado, mas há grande chance de voltar para análise dos deputados, em razão de possíveis mudanças a serem aprovadas pelos senadores. O governo espera que, com o projeto, a capacidade da frota marítima dedicada à navegação de cabotagem seja ampliada em 40% nos próximos três anos, excluindo as embarcações dedicadas ao transporte de petróleo e derivados.

O Ministério da Infraestrutura também aposta na ampliação do volume de contêineres transportados por ano até 2022 em 65%, além da expectativa de que esse tipo de navegação cresça 30% ao ano com as mudanças.

O relator tem feito o meio de campo entre senadores que apresentaram emendas ao projeto e o Ministério da Infraestrutura, que liderou a formulação do PL dentro do governo. Na semana passada, por exemplo, o encontro foi entre ele, o ministro da pasta, Tarcísio de Freitas, e o líder da Minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN).

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, integrantes do ministério planejam passar um dia no Senado para fazer rodadas de conversa com os parlamentares sobre o BR do Mar. A avaliação é de que isso será uma ‘mão na roda’ para os senadores que, em razão do ritmo de trabalho da CPI da Covid, estão sem tempo de ir à pasta para falar sobre o projeto com o corpo técnico.

“É um trabalho hercúleo, de muita paciência e calma. E estamos fazendo (conversas) senador por senador. Peguei todos os que apresentaram emendas e estou os levando para discutir tecnicamente a emenda deles com a área técnica do Ministério da Infraestrutura”, disse Trad.

Discussões sobre abertura de mercado

A tramitação do BR do Mar é delicada porque, além das tentativas de manter uma proteção à indústria naval, há uma ala no Senado que defende uma abertura do mercado da cabotagem diferente da preconizada pelo Ministério da Infraestrutura.

A senadora Kátia Abreu (PP-TO), por exemplo, propôs uma série de emendas que remontam a um projeto de lei para o setor apresentado por ela no ano passado. As regras de afretamento de embarcação estrangeira (aluguel) elaboradas pela senadora, no entanto, são bastante diferentes das defendidas pelo Ministério da Infraestrutura.

Hoje, uma empresa pode alugar um navio e manter a bandeira estrangeira (a tempo, com menores custos) quando não há embarcação brasileira equivalente disponível. A proposta do governo prevê novas formas de afretamento nesse formato. A ideia é reduzir custos, uma vez que, ao não suspender a bandeira, a embarcação não precisa adaptar-se às regras brasileiras. Para acessar as novas modalidades de afretamento a tempo, por sua vez, a empresa brasileira de navegação só poderá afretar navios que sejam de sua subsidiária integral estrangeira.

“Um grande desafio que o BR do Mar enfrenta é aliar a redução de custos que o afretamento a tempo promove e, ao mesmo tempo, garantir que a cabotagem não fique à mercê da volatilidade do mercado. A principal mudança que o PL nº 4.199, de 2020, propõe é facilitar a expansão das operações de cabotagem e a entrada de novos interessados nesse mercado”, disse Trad no requerimento de audiência pública.

No documento, o relator pontua que o PL aumenta a possibilidade de empresas de navegação afretarem embarcações sem a obrigatoriedade de possuírem navios próprios. Por outro lado, a mudança vem acompanhada de incentivos para que essas companhias mantenham e aumentem a frota própria. “O que contribui para um importante aspecto da navegação de cabotagem, que é a disponibilidade de serviço”, disse Trad, indicando concordar com a avaliação feita pelo Ministério da Infraestrutura sobre como deve funcionar a abertura do setor. O senador ressalta, por outro lado, que a “solução não é elementar” e que os diversos temas envolvidos na proposta merecem “esclarecimento e debate”.

“Nós queremos emitir um juízo do colegiado do Senado, que se debruçou sobre a questão da cabotagem. Caso tenha que voltar para a Câmara, tem que se respeitar a tramitação normal. Não posso querer atropelar isso e deixar uma questão ser tramitada sem a sugestão dos colegas, porque assim corre-se o risco até de sucumbir a sua votação”, disse Trad à reportagem sobre as sugestões de emendas dos colegas. Por Estadão/ Foto: Divulgação

Mercado Livre foi o maior ocupante de condomínios logísticos em SP

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O Mercado Livre foi responsável por 3,2% de todo o volume locado de condomínios logísticos de alto padrão entre 2016 e 2021, segundo dados inéditos da consultoria Binswanger.

Nesses cinco anos, a empresa se consolidou como a maior ocupante do segmento em São Paulo. Entre as 10 maiores ocupantes, o Mercado Livre responde por 24% de todo o estoque locado.

 Varejo, internet e transporte e logística são os principais segmentos que demandam por espaços no mercado. Fonte: O Globo / Foto: Divulgação

Extra inicia o atendimento de Eletro pelo WhatsApp

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Uma das principais características do Extra é garantir o poder de compra do consumidor. Assim, a marca dá mais um passo em busca desse objetivo e inicia a pré-venda de itens de Eletro por meio do WhatsApp, garantindo a proximidade e praticidade aos clientes. Com o mote “Precisou de Eletro, fale no Meu Zap com o Extra Hiper”, o canal passa a funcionar como um suporte, no qual o cliente é direcionado imediatamente com as lojas do Extra Hiper mais próximas.

O novo formato de contato já está disponível e serve para realizar os atendimentos exclusivos para produtos de Eletro e colchão, solucionando dúvidas do cliente, como a validade do preço e oferta, especificações, disponibilidade, condições de pagamento e modalidade de entrega. O consumidor pode escolher o produto que deseja e o funcionário o deixará separado. Para a finalização da compra é preciso comparecer à loja para realizar o pagamento e retirar o produto até a data de validade da oferta.

Para utilizar o WhatsApp, basta enviar uma mensagem para o número 11.4890-1078 ou clicar no link wa.link/5ga7ju e o consumidor receberá de imediato as lojas mais próximas para escolher para qual quer ser direcionado. O horário de funcionamento do atendimento no aplicativo acompanha o horário de funcionamento das lojas, e pode ser consultado no site www.clubeextra.com.br/nossas-lojas.

O Extra – O Extra, rede controlada pelo GPA, maior varejista alimentar da América do Sul, atua em mais de 690 pontos de venda em todas as regiões do País no conceito multiformato e multicanal, atendendo o consumidor quando e onde ele escolher com lojas nos formatos de hipermercados (Extra Hiper), supermercados (Mercado Extra) e vizinhança (Mini Extra), além de drogarias, postos de combustível e também e-commerce (www.clubeextra.com.br). Há 31 anos, o Extra tem como premissa viabilizar o poder de compra aos seus clientes, oferecendo as melhores ofertas e condições de pagamento. Foi pioneiro, por exemplo, em trazer a Black Friday para lojas físicas, em 2011. A marca conta com um dos maiores programas de fidelidade do varejo alimentar, o Clube Extra, com milhões de clientes cadastrados. Por meio do seu aplicativo, o consumidor tem acesso a ofertas e descontos personalizados, ao folheto digital de todas as lojas do Brasil e conta com vários outros serviços exclusivos diretamente no celular.

Fundo que investiu em CargoX e Amaro foca no Brasil

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Neste ano, diversas startups fundadas em países da América Latina desembarcaram no Brasil para tentar construir uma jornada semelhante a do Mercado Livre, que nasceu na Argentina, e a do Rappi, fundado na Colômbia.

Empresas como a de compra e venda de carros mexicana Kavak, as fintechs colombiana Addi e a mexicana Clara, a corretora de criptomoedas Bitso e a protech Casai, que compete com Housi, da Vitacon, e Nomah, da Loft, querem transformar o Brasil em seu principal mercado.

Mas não são apenas as startups que estão de olho no potencial do mercado brasileiro. Esse caminho está sendo seguido também por fundos de venture capital da região, que estão estabelecendo sua base no País para ficar mais perto de oportunidades de negócios.

Esse é o caso NXTP Ventures, um fundo early stage fundado em 2011 na Argentina, focado em B2B, e que já investiu em mais de 200 startups. Entre elas, diversas do Brasil, como CargoX, Kangu, Cobli, Trocafone, Amaro e Arquivei. “Queremos aumentar a participação do Brasil no nosso portfólio. A meta é que fique na casa dos 60%”, diz Alex Busse, sócio da NXTP Ventures, ao NeoFeed.

Com dois fundos captados, a NXTP Ventures contratou Bruno Dalapria para a operação brasileira. Dalapria atuou por três anos na e.bricks ventures (atualmente Igah, depois de se unir a Joá) e trabalhou também durante um ano na plataforma digital de crédito imobiliário BCredi, que fazia parte do portfólio da gestora – a startup foi comprada pela Creditas no começo de 2021.

“Eu sou o primeiro brasileiro da NXTP Ventures”, afirma Dalapria. “Quando a Covid passar, vamos montar um escritório e contratar mais profissionais para montar o time de investimento.”

A gestora argentina está também começando a captação de um terceiro fundo, segundo apurou o NeoFeed, para focar ainda mais no Brasil. Questionada, a NXTP Ventures não confirma a informação.

Em seu primeiro fundo, de US$ 20 milhões, a NTPX fazia cheques bem pequenos e construiu um portfólio de mais de 200 startups, seguindo o estilo da aceleradora americana Y Combinator, famosa investir pequenas somas de recursos em muitas empresas.

No segundo, de US$ 36 milhões, a estratégia mudou e o objetivo foi se concentrar num portfólio menor – de até 17 startups – com cheques que variam de US$ 500 mil a US$ 2 milhões em rodadas seed e série A. Esse fundo ainda tem recursos para investir.

Os dois mais recentes investimentos da NXTP Ventures, que marcam sua fase mais voltada para o Brasil, são a Inventa, um marketplace B2B que conecta fornecedores e varejistas de diferentes segmentos, e a Capim, uma empresa híbrida entre fintech e healthtech, focada em financiar exames e procedimentos para pacientes de baixa renda.

O alvo da NXTP são empresas que atuem no B2B de cinco setores. O primeiro deles é a área de SaaS (software as a service). Um exemplo é o da startup argentina Auth0:, que desenvolve uma plataforma de gerenciamento de identidade. Ela recebeu o primeiro cheque institucional da gestora em 2013. Em março deste ano, foi vendida por US$ 6,5 bilhões para a americana Okta, que tem capital aberto na Nasdaq e vale US$ 35 bilhões, em uma das maiores saídas de uma empresa SaaS na América Latina.

Outra área de interesse é a de logística. No portfólio estão empresas como CargoX e Kangu. A NXTP também investe em fintechs, sendo que o caso mais recente é o da argentina Pomelo, que se prepara para desembarcar no Brasil. Marketplaces e a área de big data completam o rol de setores em que a gestora foca.

A aproximação do mercado brasileiro pela NXTP é uma forma de estar mais perto do principal ecossistema de inovação da região. É também uma estratégia para tentar “caçar” unicórnios em seus estágios iniciais no País, cujos investimentos estão crescendo de forma acelerada.

Nos primeiros cinco meses de 2021, os investimentos de venture capital atingiram US$ 3,2 bilhões, 90% de tudo o que foi investido no País no ano passado, de acordo com o Distrito, ecossistema independente de startups.

Recentemente, o sócio do Softbank Latin America, Paulo Passoni, fez uma previsão considerada “maluca” por ele mesmo. De acordo com o investidor, os investimentos de venture capital devem passar de US$ 6 bilhões na América Latina em 2021. Em um período de dois a três anos, ele acredita que os aportes ultrapassem os US$ 10 bilhões. E, de cinco a dez anos, deve chegar a um patamar entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões.

Em maio deste ano, o Kaszek, gestora argentina fundada por Nicolas Szekasy e Hernan Kazah, fundadores do Mercado Livre, captou US$ 1 bilhão em dois fundos – o equivalente aos outros cinco fundos que havia levantado desde 2011.

No portfólio da Kaszek, há oito unicórnios. Seis deles são do Brasil, como Nubank, QuintoAndar, Loggi, Creditas, Gympass e MadeiraMadeira, e dois do México (Kavak e Bitso).

Não é necessário desenhar para entender por que estar no Brasil pode ser importante não são para as startups, mas também para as gestoras de venture capital?

Fonte: Neofeed / Foto: Divulgação

Avanço da vacinação contra a covid-19 favorece cenário econômico brasileiro

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A economia, tanto no mundo quanto no Brasil, está surpreendendo as expectativas no começo de 2021, com um comportamento melhor do que o esperado, quando começaram os impactos da pandemia do novo coronavírus. Só que o panorama positivo requer cautela por conta do risco de aumento da inflação e das incertezas em relação aos desdobramentos econômicos, políticos e sanitários até 2022.

A avaliação é do economista Nelson Barbosa, professor da UnB e ex-ministro da Fazenda e do Planejamento, feita durante a apresentação “Perspectivas macroeconômicas e do investimento público em infraestrutura”, realizada nessa quarta-feira, 16, a convite da Confederação Nacional do Transporte (CNT) para empresários do setor.

Ao falar sobre a conjuntura e o cenário econômico global, Barbosa pontuou que o avanço da vacinação tem sido a principal contribuição para a melhora do quadro econômico e, consequentemente, o menor grau de restrição de mobilidade. “A vacinação é muito mais uma questão de logística hoje: fazer a vacina chegar e convencer as pessoas a se vacinarem”, ressaltou.

Para Barbosa, o Brasil vai precisar ter mais atenção em acompanhar a retomada mundial, fazendo uma gestão da recuperação da demanda e da geração de empregos, sem que isso comprometa em demasia o comportamento da inflação. “Só auxílio emergencial não resolve. O que gera produção é emprego. É preciso ter um planejamento para isso”, destacou.

Nesse âmbito, Barbosa apontou o papel dos investimentos públicos e privados em infraestrutura, principalmente em novos projetos (greenfield) que têm maior potencial de criar um volume mais expressivo de postos de trabalho e ativar o crescimento da construção civil. Outro fator que merece cautela é a ameaça de crise de energia elétrica, com o período de seca que se aproxima, o que pode, se for confirmada, frear a retomada econômica.

Segundo o economista, o “dever de casa agora” é chegar a um consenso para enfrentar as questões que estão postas, principalmente em relação a reformas tributária e administrativa bem-feitas. “Na tributária, os empresários do setor de transporte, pequenos ou grandes, devem acompanhar a discussão da alíquota, pois sofrerão os impactos de sua alteração; e na (reforma) administrativa, devem apontar onde os serviços públicos não estão atendendo ao transporte de forma adequada e por quê. Se o país demorar muito para sair da recessão, o efeito permanente será maior. A crise de 2008 deixou isso claro”, concluiu. Por SETCESP / Foto: Divulgação

Tecnologia inédita integra processos de avarias para cargas transportadas em tempo real

Desenvolver a gestão integrada de vistorias, sinistros e seguros em tempo real durante a coleta, transporte e embarque de cargas, até a entrega ao consumidor final. Esse é um dos grandes desafios dos profissionais que atuam nos setores da logística e transporte de cargas, explica André Pereira, cofundador da VISORI, startup que acaba de chegar ao mercado para atender a essas necessidades, com solução inovadora e pioneira voltada para embarcadores, indústrias e transportadoras.

Segundo André Pereira, a tecnologia VISORI auxilia na identificação perdas operacionais durante o transporte, pois, com o registro das imagens pelo aplicativo, é capaz de apontar o local e horários exatos das avarias e danos, além de transmitir as informações para os gestores da operação em tempo real. “Hoje, para ter as informações de perdas operacionais ou avarias, a empresa tem que esperar mais ou menos 20 dias, após o retorno do CT-e de cada transporte para entender as especificidades de cada sinistro”, sendo que a nossa tecnologia permite acesso às informações em tempo real”.

Avarias X processos logísticos
Todos os tipos de avarias ou não conformidades podem ser identificados durante o processo logístico, desde o recebimento de mercadorias, consolidação em centros de distribuição e distribuição do last mile. No geral, essas características da tecnologia podem gerar a redução de custos com seguros, pois, aponta com precisão o tipo de ocorrência, fatores que podem diminuir drasticamente índices de fraudes e sinistralidade.

Com o acesso a um módulo de gestão web com dashboard dinâmico, embarcadores, indústrias e transportadoras poderão visualizar em tempo real o status da operação, assim como os tipos de avarias, regiões do país que mais ocorrem roubos e acidentes, segregadas por localidade, desempenho das entregas das transportadoras, severidade e tipos de ocorrências, qualidade do transporte, apólices e mais outros diversos critérios.

O consumidor final também pode utilizar o aplicativo VISORI para registrar o estado de recebimento da sua encomenda, função muito estratégica especificamente para o e-commerce.

O executivo destaca que a tecnologia voltada para a gestão da qualidade da qualidade de seguros, sinistros e avarias para o transporte de cargas, também pode ser acoplada ao TMS (Transport Management System) de cada transportadora ou embarcador, além de sistemas de faturamento e comercial.

A VISORI – A VISORI faz parte do Grupo META2, com expertise no desenvolvimento de tecnologias e soluções inovadoras para os setores de transporte de cargas, logística, seguros e financeiro, mantido pelos fundadores da AT&M Tecnologia, empresa com quase 30 anos de história, líder no processo de averbação de seguros de transportes de cargas, com mais de 25.000 clientes em todo o País, entre embarcadores, operadores logísticos, transportadoras, seguradoras e corretoras de seguros. Saiba mais em www.visori.com.br

Embalatec: conheça a indústria que aposta em plástico sustentável

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Na natureza, nada se desperdiça, tudo funciona de forma circular, com matérias-primas sendo continuamente processadas para geração de novos recursos.

Já na sociedade, o consumo funciona de forma linear: retira-se a matéria prima da natureza, utilizando-a para fabricar o produto, que é transportado para o ponto de venda, de onde o consumidor final faz a compra e eventualmente descarta o produto.

E se pudéssemos colocar em prática na sociedade atual o que já é praticado há milhões de anos na natureza? Foi esse o insight que moveu um novo posicionamento da Embalatec que desenvolve soluções plásticas para a indústria e resolveu apostar em produtos de origem sustentável.

“Percebemos que o caminho para a transformação é incentivar a economia circular, que permite devolver recursos ao ciclo produtivo, como já funciona na natureza. O reaproveitamento de recursos nos permite desenvolver produtos sem extrair novas matérias-primas, mantendo a funcionalidade das soluções que desenvolvemos”, explica Eloy Queija, diretor da empresa.

De acordo com a Global Footprint Network, em 2030 nós iremos consumir o equivalente a recursos naturais de dois planetas.

Esse número impressionante também foi estímulo para que a empresa focasse em aliar a preservação ambiental à economia.

“Nosso processo devolve à indústria um material eficiente e versátil, mas que também é economicamente viável. O plástico sustentável é mais barato que o feito a partir de matéria-prima virgem. E como o nosso produto é utilizado em processos que não envolvem apelo estético, a cor um pouco mais escura do PCR em nada influencia no uso nem na funcionalidade”, afirma o empresário.

Atualmente, a empresa compra resíduos advindos da indústria, de processos semelhantes para os quais vende, como é o caso dos processos têxteis e de logística, em paletização de produtos, por exemplo.

Ao passar pela extrusão, processo de queima que dá nova forma ao plástico, o produto ganha tonalidades mais aproximadas do marrom, mantendo, no entanto, todas as características funcionais.

“Nosso objetivo é chegar em 100%, por isso estamos sempre conscientizando nossos clientes de que o plástico não precisa ter apelo estético na maioria das vezes”, complementa.

A empresa já percebeu aumento de 24% de seus clientes que têm optado pelo plástico sustentável no último ano, com um crescimento no faturamento de 10% no ano passado.

As perspectivas para 2021 são ainda mais positivas: a empresa prevê um aumento de 32% nos negócios, neste ano. Por EconomiaSC.com/ Foto: Divulgação

Companhias aéreas se movimentam em direção ao Norte

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De olho em um mercado ainda incipiente no Brasil, empresas aéreas ampliam negócios na região Norte. A decisão veio na esteira de investimentos na infraestrutura aeroportuária. Do lado do governo federal, a estimativa é desembolsar R$ 323,7 milhões até 2022, para além de parcerias com o setor privado e leilões que prometem facilitar a operação das companhias aéreas.

A Gol anunciou recentemente a compra da MAP Linhas Aéreas, com sede em Manaus. Já a Voepass, que vendeu a MAP, usará o recurso da transação para investir na aviação regional e apontou o Norte do país como foco.

A Azul informou que terá novos destinos no Amazonas, a serem operados após a conclusão de obras nos terminais de Barcelos, Apuí, Eirunepé, Itacoatiara, Humaitá, Borba e Novo Aripuanã.

As três companhias e a Latam lideram o mercado do Norte do país, que também conta com aéreas de menor porte, sobretudo de táxi-aéreo e carga.

A região demonstra potencial. Diante de poucas alternativas ao transporte aéreo, a demanda é mais firme.

Entre janeiro e abril deste ano, o volume de passageiros transportados no Norte (de e para) foi de 409,64 mil, queda de 8% na comparação anual – no mercado doméstico do país todo a queda foi de 27,1%, para 16,28 milhões.

O secretário da Secretária Nacional de Aviação Civil (SAC), Ronei Glanzmann, diz que o governo tem uma agenda de investimentos na região em 24 aeroportos. Para este ano, são previstos aportes na casa de R$ 125,9 milhões. Em 2019 e 2020, os terminas já receberam R$ 345 milhões.

“A região Norte é carente em infraestrutura há muitos anos. O transporte aéreo é a alternativa correta do ponto de vista ambiental”, disse, em referência aos empecilhos de se abrir estradas na região, com muitas florestas.

Para além dos investimentos públicos, o secretário apontou o projeto-piloto de uma Parceria Público-Privada (PPP) em oito terminais no Amazonas: Parintins, Carauari, Coari, Eirunepé, São Gabriel da Cachoeira, Barcelos, Lábrea e Maués, com investimentos previstos de R$ 380 milhões – bancados com recursos do Fundo nacional de Aviação Civil (Fnac). “É um projeto-piloto para aplicar depois em outros Estados”, disse.

A ideia é abrir espaço a operadores privados e, como os terminais não se sustentam economicamente, remunerá-los pelo serviço no lugar de o governo receber outorgas. A estimativa é de edital publicado em maio e leilão em setembro do ano que vem.

O modelo é inédito no governo federal, mas tem sido usado no aeroporto da Zona da Mata, em que o governo estadual paga uma contraprestação à concessionária – formada pelas empresas Socicam (administradora do Terminal Rodoviário do Tietê) e CBCE (Companhia Brasileira de Comércio Exterior).

O governo federal ainda leiloou, em abril deste ano, 22 aeroportos da sexta rodada que contou com sete terminais no Bloco Norte, arrematados pela Vinci Airports, que investirá R$ 1,6 bilhão em 30 anos. Dentro da sétima rodada, prevista para 2022, há ainda o bloco Norte II, que reúne terminais como Belém/PA, Santarém/PA e Macapá/AP.

As sinalizações de investimento motivaram o setor aéreo. A Gol fechou a compra da MAP, negócio que ainda precisa ser aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e Anac. A aquisição abre oportunidade para a Gol crescer no terminal de Congonhas, ao levar 26 slots na temporada de verão que hoje estão sob poder da MAP, mas também é janela para se posicionar melhor na região Norte.

A MAP opera com aviões ATR, que comporta até cerca 70 pessoas. Pelo plano, a Gol irá abraçar as rotas da MAP que suportam o Boeing 737. Os terminais menores vão continuar atendidos pela Voepass via acordo de compra de capacidade. Hoje, o grupo Voepass tem cerca de cinco aviões dentro da parceria com a Gol. A compra da MAP não envolveu a compra de seus aviões.

Executivos da Gol informsaram que continuam monitorando oportunidades para encontrar um parceiro no segmento de aviação que opere modelos menores do que o ATR. Em fevereiro, a aérea havia anunciado acordo de interline (um passo antes do codeshare, que é o compartilhamento de assentos) com a Asta Linhas Aéreas na região Centro-Oeste. Mas a Asta, que voa com o avião Caravan, de nove lugares, acabou desistindo do projeto.

A Voepass é outra que tem planos de investir no mercado regional. Com o aval do negócio com a Gol, a empresa levará R$ 28 milhões em dinheiro e ações da Gol, além de se livrar de R$ 100 milhões em dívidas, a serem assumiras pela Gol.

A Azul não pretende ficar para trás. A empresa, que no ano passado deu um forte passo rumo à sua regionalização ao comprar a TwoFlex (que hoje é a Azul Conecta), pretende adicionar à sua malha oito novos destinos no Amazonas neste ano.

Quase todos esses destinos, entretanto, ainda dependem da conclusão de investimentos em infraestruutra portuária nos terminais. A exceção é São Gabriel da Cachoeira (AM), que já receberá voos a partir de 3 de agosto.

A Latam também monitora oportunidades na região. A companhia opera diversas rotas de Brasília e São Paulo para o Norte. “A partir de 1º de julho, a companhia contará com mais duas novas rotas para a região. Serão voos a partir de Fortaleza para Belém e Manaus”, informou a Latam.

A empresa disse ainda que está atenta ao processo de concessões aeroportuárias no Brasil, que permite acelerar investimentos em infraestrutura, mitigar gargalos e modernizar a rede aeroportuária nacional.

O avanço do setor aéreo na região é comemorado por especialistas. O ex-diretor da Anac, Ricardo Fenelon, destacou o potencial turístico do Norte, que tende a crescer com uma malha aérea melhor. Segundo o especialista, a pandemia colaborou para jogar luz sobre a falta de infraestrutura aérea em regiões mais isoladas, mas o tema precisa ser debatido também fora da crise. Por Valor Econômico / Foto: Divulgação

CAP Logística apresenta-se no Comitê do Frio e mostra 40 anos de história

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Dannieli Moreira Leite, sócia da CAP Logística Frigorificada, apresentou a história de 40 anos da empresa familiar, na reunião de junho do Comitê da Cadeia do Frio, da Abralog. Convidada do encontro realizado no dia 17.6.21, ela apresentou a trajetória da companhia, que há 21 anos mudou-se para o Paraná, com unidades em São José dos Pinhais e Paranaguá, de onde atende os mercados externo e interno.

O Comitê da Cadeia do Frio, que se reúne na terceira quinta-feira do mês, contou com 28 participantes neste último encontro. O Comitê foi criado para auxiliar as empresas filiadas, e, também, para as companhias não-associadas, que podem participar como convidadas.

A empresária falou de boas práticas de armazenagem. De estruturas drive-in e porta-paletes, à logística reversa, ela citou lista de variáveis importantes do processo, como auditoria externa, câmaras de produtos, temperatura, sofwtwares, rastreabilidade, o turno de 24 horas, e a mobilidade interna, como entrada, saída, picking list, cross docking, reforço de frio, paletização, e outras

 

Presidente da Abralog diz que logística é fundamental para as ações ESG

O presidente da Abralog, Pedro Moreira, acredita que a logística é peça relevante para a concretização da ESG, a sigla em inglês de “Environmental, Social and Governance”, ou a Governança, Ambiental, Social e Corporativa. Ele foi um dos participantes do 1º Fórum Nacional da Cadeia de Abastecimento para ESG, realizado pela Associação Brasileira de Supermercados, a Abras, nesta sexta 18.6.2021, em Brasília.

“A logística tem função básica em todas as cadeias produtivas e de abastecimento. Movimenta 12.5% do PIB e é extremamente relevante para a concretização do ESG, pois boas práticas logísticas induzem ao aumento da produtividade das organizações e redução do custo logístico”, disse ele, que fez parte do painel ‘Posicionamento Institucional da Cadeia de Abastecimento para ESG’, ao lado de dirigentes de entidades cujas cadeias têm influência no varejo, como é o caso da logística.

Segundo explicou João Galassi, presidente da Abras, a finalidade do evento é criar ambiente de alto nível de trabalho colaborativo, produção de conteúdo e geração de soluções concretas. “O objetivo central do Fórum está em solucionar os principais desafios estratégicos, mercadológicos, institucionais e regulatórios da cadeia nacional de abastecimento, e propor uma agenda positiva integrada”, ressaltou. Ao final do evento, os participantes elegeram os 5 principais temas a serem atacados pelo Fórum: Redução de Custos; Consumo Consciente; Desperdício de Alimentos; Fome; e Conhecimento. A iniciativa da Abras tem programação anual, da qual constam: 3 encontros, um grande fórum e duas reuniões de trabalho.

O problema da Infraestrutura – Pedro Moreira chamou a atenção para a infraestrutura de transportes. “Ainda somos um País que não pratica a multimodalidade; estamos concentrados 60% no modal rodoviário, é é fundamental criar ambiente para ampliar a utilização na ferrovia, cabotagem, hidrovia, ferrovia e setor aéreo. Sem a multimodalidade não vamos eliminar o Custo Brasil”, afirmou.

Para ele, a infraestrutura tem impacto direto na Governança, Ambiental, Social e Corporativa, já que ela torna possível fazer mais com menos recursos, gastando menos combustível e com menor impacto ambiental.

O evento, conforme comentou Pedro Moreira durante sua fala, mostrou em grande parte das discussões a utilização da logística, desde a integração dos elos da cadeia de abastecimento, até a reciclagem e uso de embalagens retornáveis, além da economia circular, muito falada por todos os participantes do encontro.

Gestão da ociosidade – A logística também é a arte de reduzir ociosidades, informou o presidente da Abralog. Quem consegue reduzí-las tem enorme chance de sucesso. Para Moreira ociosidade também é um desperdício. “Temos muitos veículos rodando com baixa capacidade de utilização. As empresas precisam trabalhar colaborativamente, por meio de circuitos combinados, por exemplo. Pensando no momento da armazenagem e no da distribuição, por exemplo, as embalagens merecem atenção especial; necessitam ser concebidas a partir da visão logística de ocupação de espaço no palete, assim como nos veículos e até na gôndola do supermercado. É preciso também atacar a burocracia. Temos de buscar a logística sem papel – são documentos demais a acompanhar a distribuição dos produtos. Não pensar nisso tudo é desperdício, custo, redução do lucro”.

Além da Abralog participaram: a Associação Brasileira de Agronegócio; Croplife; Associação Brasileira de Proteína Animal; Associação Brasileira das Indústrias Alimentícias;
Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas;Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos; Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional; Associação Brasileira de Embalagens; Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio e Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos industrializados.

Asia Shipping cresce no mercado de Pharma com transporte de insumos

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Imagine transportar um sorvete da China para o Brasil, de forma que ele não derreta e mantenha o sabor original. Embora seja um cenário hipotético, ele retrata bem todo o trabalho logístico realizado pela Asia Shipping para o setor farmacêutico. Como se trata de uma mercadoria sensível, que precisa seguir à risca os padrões de temperatura e armazenagem, a empresa trabalha com os mais inovadores contêineres aéreos ativos, capazes de atender o serviço porta a porta sem desvios de temperatura (de – 40ºC a 40ºC) e, também, com embalagens passivas, que podem manter o produto em faixas de temperaturas ainda mais baixas com o uso de materiais refrigerantes e isolantes.

Atualmente, grandes grupos farmacêuticos como APSEN, CIMED, Prati Donaduzzi, Cristália, Instituto Butantan, EMS e Eurofarma são clientes da Asia Shipping, membro da WCA Pharma, líder mundial da Rede Logística Farmacêutica. No caso da APSEN, a empresa precisava transportar um produto sensível à temperatura. Por meio de consultoria apresentada pela Asia Shipping, a farmacêutica decidiu substituir os embarques do sistema ativo de controle de temperatura para o passivo, com resultados satisfatórios. Além de passar pelo crivo do departamento de qualidade da farmacêutica, a solução permitiu à APSEN reduzir seus custos logísticos em cerca de 30%.

“Temos uma logística internacional complexa e a Asia Shipping compreendeu nossos desafios e apresentou uma alternativa de embarque do Canadá para o Brasil com embalagens passivas. Fizemos a qualificação da embalagem e seguimos com os embarques, que estão nos atendendo prontamente. Houve ainda uma queda significativa nos valores do frete, mantendo o nível de qualidade que priorizamos”, afirma Juliana Alves, analista de Comércio Exterior da APSEN.

De acordo com Fernando Piza, Head de Pharma & Healthcare da Asia Shipping, a indústria farmacêutica é uma das mais reguladas do mundo e exige um conjunto de boas práticas para transporte, armazenagem e distribuição. “Nos importamos em fazer o melhor em toda a cadeia logística para que o medicamento ou insumo chegue em ótima qualidade para a população, estando em conformidade com a legislação e com as Melhores Práticas de Transporte e Armazenagem”, destaca.

Em 2020, a Asia Shipping realizou 82 mil embarques, sendo que o segmento de Pharma representou 5%. A expectativa é que haja um incremento da participação do setor nos negócios da multinacional brasileira na ordem de 5%, baseado em novas demandas, como o transporte de vacinas da China para países da América Latina. De janeiro a maio, a Asia Shipping transportou mais de 16 milhões de doses da vacina chinesa Coronavac para Chile e Uruguai, considerando todas as especificidades e exigências para garantir um deslocamento seguro, em temperatura adequada, para proteger a população e controlar a pandemia de Covid-19.

“Também oferecemos uma série de soluções para a exportação de insumos e medicamentos para farmacêuticas brasileiras que estão abrindo plantas na Europa e nos Estados Unidos. Atualmente, temos contratos globais com os maiores fornecedores de contêineres aéreos ativos e embalagens passivos. A nossa estrutura e a inteligência logística nos posicionam como um dos principais especialistas no mercado para embarques farmacêuticos complexos”, reitera Piza.

A Asia Shipping – Criada em Santos em 1996, a Asia Shipping é uma multinacional brasileira que atua na gestão de processos logísticos de mercadorias tanto na importação quanto na exportação, utilizando diversos modais como aéreo, marítimo e rodoviário. Além disso, a companhia também é especializada em Inteligência Fiscal e Tributária, Desembaraço Aduaneiro, Seguros de cargas e Inspeções.

Em 2021, a Asia Shipping comemora 25 anos de existência como maior integradora logística da América Latina e a única da região presente no Ranking dos 50 maiores agentes de carga do mundo. Também foi certificada pelo Great Place to Work como uma das “Melhores Empresas para se Trabalhar” no Brasil. A companhia está em 11 países, com 39 escritórios no mundo – 10 no Brasil – e mais de 1.000 colaboradores. A empresa aderiu ao Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado, o OEA, e ao Pacto Global da ONU. Foto: Divulgação