quarta-feira, 24/04/2024

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Inversão de rota

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Quando a economia vai bem, o mercado logístico decola. Quando os índices econômicos despencam, o transporte de carga acompanha a queda. Sempre foi assim – pelo menos até 2020, o ano em que a pandemia de covid-19 deixou um rastro de morte no mundo inteiro e circunstâncias especiais alteraram a lógica dos números em alguns países, o Brasil entre eles. 

O PIB brasileiro sofreu um esperado baque no ano passado – queda de 4,1%, o pior resultado desde 1990-, enquanto a movimentação de carga tomou, pela primeira vez na história, o rumo inverso, crescendo 1,88%. “A produção recorde do agronegócio e o aumento explosivo do e-commerce explicam esse resultado”, resume o consultor Mauricio Lima, do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos). 

Por estar mais protegido dos efeitos da pandemia do que outros setores, o agronegócio avançou 24,3% em 2020, passando a representar 26,6% do PIB nacional – os dados são da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O e-commerce, que já vinha em crescimento acelerado, ganhou um papel estratégico com o fechamento de lojas físicas. Segundo a consultoria Ebit/Nielsen, o e-commerce cresceu 41% em 2020, atingindo um faturamento de R$ 87,4 bilhões. 

 Esses desempenhos foram sustentados pela expansão de quase todos os modais de transporte em 2020 -a única exceção coube às ferrovias, cujo movimento caiu 0,27% em relação a 2019, segundo o Ilos. O modal aquaviário foi o que mais cresceu, com 10% mais carga, enquanto o dutoviário avançou 6,2%, o rodoviário 0,3% e o aéreo permaneceu estável. No total, foram movimentadas 1.786 bilhões de TKUs – unidade que combina toneladas com quilômetros percorridos – ante os 1.753 bilhões TKUs de 2019. 

O crescimento do transporte aquaviário foi puxado por dois fatores que continuam em curso: o petróleo do pré-sal, que já representa dois terços da produção da Petrobras, e o escoamento de grãos pelo corredor de exportação conhecido como Arco Norte, que ganhou impulso com o asfaltamento, no final de 2019, de um trecho de 51 quilômetros que acabou com os últimos atoleiros da rodovia BR 163/230, que liga Sinop (MT) ao porto de Miritituba, em Itaituba (PA). 

Com esse acesso facilitado, o Arco Norte passou a receber uma parte importante dos carregamentos do Centro-Oeste que antes seguiam por rodovia até Rondonópolis (MT), e daí por ferrovia até Santos. “Pela primeira vez, a soja escoada pelo Arco Norte passou a chegar mais rápido na China do que a embarcada no Meio-Oeste dos Estados Unidos”, destaca Marcelo Sampaio, secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura (Minfra). 

Além de Itaituba, o Arco Norte recebe a produção de soja e milho nos embarcadouros de Porto Velho (RO) e Santarém (PA), e inclui também o porto de Itaqui, em São Luís (MA), onde os grãos chegam por ferrovia e rodovia. No ano passado, 42,3 milhões de toneladas de grãos passaram por esses portos rumo ao exterior – quase um terço das 133 milhões de toneladas exportadas pelo país – movimento que, também pela primeira vez, superou o do porto de Santos, que despachou 42,2 milhões de toneladas. 

 “O Arco Norte é, sem dúvida, a nossa operação que mais cresce”, afirma Fabio Schettino, CEO da Hidrovias do Brasil, empresa que atua também no transporte de grãos, fertilizantes, minério de ferro e celulose na bacia do Paraná-Paraguai, e de bauxita entre Porto Trombetas e Vila do Conde, no Pará. “Transportamos 6,5 milhões de toneladas de grãos pelo Arco Norte em 2020 e nossa meta é superar os 10 milhões até 2025”, diz Schettino. A empresa – que começou como startup em 2010, financiada pelo Fundo de Investimentos Pátria – investiu R$ 300 milhões em expansão em 2020, vai investir algo próximo de R$ 1 bilhão este ano e prevê injetar mais R$ 2,5 bilhões até 2025. 

É com investimentos assim, da iniciativa privada, que o Minfra conta para ampliar a oferta logística no país, uma vez que dispõe de mínimos recursos para obras. “Nosso orçamento este ano é de R$ 6,8 bilhões, dos quais R$ 466 milhões vieram de emendas parlamentares. É muito pouco para fazer investimentos diretos, mas o suficiente para planejar bons projetos de privatização. Nossa meta é atrair R$ 260 bilhões até 2022”, afirma Sampaio. Desde 2019, lembra, o ministério já concedeu 70 ativos, entre aeroportos, rodovias, ferrovias e arrendamentos portuários, garantindo R$ 60 bilhões de investimentos. 

Depois de uma maré baixa em 2020 – quando apenas 12 dos 44 leilões previstos saíram do papel -, o Minfra já concedeu 29 ativos à iniciativa privada em 2021, com a contrapartida de R$ 17,8 bilhões em investimentos. A expectativa é conceder mais 22 ativos até o fim do ano, assegurando mais R$ 41,7 bilhões. O próximo será a rodovia BR-163/230/MT/PA – exatamente o trecho de Sinop a Itaituba que alavancou o Arco Norte -, marcado para 8 de julho, com a previsão de captar R$ 2 bilhões de investimentos. 

 “Muito mais atraente do que essa concessão será a da Ferrogrão, a ferrovia que vai fazer o mesmo trajeto”, nota Paulo Resende, coordenador do Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral (FDC). Com um prazo de concessão excepcionalmente longo, de 69 anos, e a promessa de adiantar R$ 2,2 bilhões à futura concessionária para cobrir “riscos não gerenciáveis”, como compensações ambientais, o governo espera garantir R$ 25 bilhões de investimentos privados na obra. 

A longo prazo, a meta do governo é aumentar a oferta de ferrovias, hidrovias e rotas de cabotagem, de modo a deixar a matriz logística menos dependente das rodovias, ainda responsáveis por 60% de tudo que se transporta dentro do país. “As estradas são muito mais importantes na etapa final do transporte, levando as mercadorias dos portos, terminais ferroviários e centros de distribuição ao consumidor final”, observa Mauricio Lima, do Ilos. 

Esse trajeto final, conhecido como “última milha”, deu suporte ao grande aumento do e-commerce em 2020 – e continua sendo fundamental, em 2021, quando os resultados dos primeiros meses apontam para crescimento anual em torno de 26%. “Além dessa demanda rodoviária, o comércio eletrônico fez crescer exponencialmente a procura por galpões e inspirou o surgimento de um sem-número de startups que estão ajudando no processo”, afirma Pedro Moreira, presidente da Associação Brasileira de Logística, a Abralog. Por Valor Econômico 

Panasonic vende participação na Tesla Por US$ 3,6 bilhões

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Panasonic vendeu sua participação na fabricante de carros elétricos Tesla por cerca de 400 bilhões de ienes (US$ 3,61 bilhões) no ano fiscal encerrado em março, disse um porta-voz da empresa no dia 25.6.2021.

A venda ocorre no momento em que o grupo busca reduzir sua dependência da Tesla e levantar dinheiro para investir em crescimento.

A Panasonic comprou 1,4 milhão de ações da Tesla por US$ 21,15  cada em 2010 por cerca de US$ 30 milhões. Essa participação valia US$ 730 milhões no fim de março passado, com as ações subindo quase sete vezes no período.

“O impacto dos ativos criptográficos pode ter empurrado o preço das ações da Tesla acima de seu valor intrínseco, tornando-o um bom momento para vender”, disse Hideki Yasuda, analista do Ace Research Institute.

O presidente da Tesla, Elon Musk, disse em fevereiro que sua empresa comprou bitcoin e aceitaria o pagamento na criptomoeda, decisão que ele mais tarde reverteu, e seus comentários no Twitter geram oscilações no preço desses ativos.

Embora a Panasonic tenha dado apoio financeiro à Tesla quando ela era menor, a expansão da montadora significa que não há necessidade de laços de capital, acrescentou Yasuda.

A venda da participação não afetará a parceria com a Tesla, disse o porta-voz da Panasonic, e refletiu uma revisão das participações em linha com diretrizes de governança corporativa.

A Tesla fechou acordos com a LG Energy da Coreia do Sul, a unidade da LG Chem e a chinesa CATL, com a Reuters relatando que a última está planejando uma fábrica em Xangai, perto da base de produção da montadora.

A Panasonic disse no início deste ano que comprará as ações da empresa de software de cadeia de suprimentos Blue Yonder que ainda não possui, num negócio de US$ 7,1 bilhões. Imagem: Facebook/Panasonic Brasil

Sustentabilidade e Logística caminham ainda mais juntos nos dias atuais

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Por Antonio Wrobleski

Com todos os desafios enfrentados no ano da pandemia, alguns setores se sobressaíram e seguem em projeção de crescimento, como é o caso do e-commerce. Segundo pesquisa realizada pela DHL, líder mundial em transporte expresso e logística, o segmento deve crescer 17% ao ano no Brasil até 2021, aumentando significativamente os processos de logística. Ao mesmo tempo, profissionais da área acreditam que os avanços tecnológicos são as principais tendências nas entregas, facilitando as operações e simplificando o mercado.

De acordo com dados da Pesquisa Anual de Serviços (PAS), publicada em agosto deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da receita total de R$1,6 trilhão, o setor de ‘Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio’ representam a maior fatia, cerca de 30% do total. Em contrapartida, existem algumas questões relacionadas à sustentabilidade nas perspectivas para 2021, principalmente com relação à mobilidade. As empresas logísticas precisam rever seus impactos, repensar seus modelos de atuação, optar por meios viáveis aos envolvidos e escolher formas mais acessíveis e sustentáveis.

Nós somos uma empresa verde, economizamos, no mínimo, 12% de óleo diesel. Quando você roteiriza, busca as melhores formas. Evita passar por determinados lugares que não precisa e faz economia em consumo. A logística verde ou logística ambiental deve fazer parte da expansão do setor para o próximo ano, a partir de medidas e políticas sustentáveis que visam reduzir o impacto ambiental causado pelas atividades do setor. Uma moto polui mais que duas vezes e meia que um automóvel. Agora bike não, bike é tudo. Então mobilidade é isso. Como você implementa? Olha que interessante, como eu sigo essa bike? Com o celular, aplicativo. Eu tenho um app que faz o tracking na bike, a partir da tecnologia. Isso é mobilidade, economia verde e menos floresta derrubada e assim por diante. 

A partir de cada contexto e das necessidades de cada empresa logística, o mais importante para 2021 é focar na redução de emissões e optar por transportes e combustíveis menos poluentes. Esse é o conflito existente entre expansão do mercado logístico e a necessidade de planejar e executar ações mais sustentáveis, soluções que favorecem tanto o segmento quanto a natureza. Não há crescimento sem conscientização ambiental, ainda mais no atual momento. A união entre as novas tecnologias, economia e consciência ambiental é uma necessidade urgente da década, além de proporcionar vantagem competitiva frente aos concorrentes, alinhada às tendências e projeções do mercado.

*Antonio Wrobleski é presidente do Conselho de Administração da Pathfind. Engenheiro, com MBA na NYU (New York University), também faz parte do Conselho da BBM Logística e e sócio da Awro Logística e Participações.

A Pathfind – A Pathfind é uma empresa brasileira de software para a cadeia logística com especialização em ferramentas de roteirização e otimização inteligente de distribuição de cargas. A demanda por mais inteligência na distribuição de cargas com o aquecimento do e-commerce impulsionou os negócios da Pathfind, que oferece tecnologia para otimização dinâmica das rotas. Desde março, a carteira de clientes cresceu 40% acima do esperado e a previsão de crescimento para 2020, feita em janeiro, dobrou. Atualmente, a empresa atende a mais de 400 clientes, entre eles FedEx, DHL, Votorantim Cimentos, Nestlé e Heineken.

 

Os desafios da Logística Farmacêutica pós-Convid estão em ‘live’ do Racine

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A Abralog apoia a ‘live’ Logística Farmacêutica, desafios e perspectivas pós-Covid, que o Instituto Racine promove nesta quarta-feira, 30.6.2021. O evento, via web, começa às 18 horas, pela plataforma do Instituto. O convidado é Fernando Correa, gerente-geral da Unidade de Negócios Farmacêuticos do Grupo Logístico Andreani, que é associado da Abralog.

Na apresentação, Fernando Correa vai mostrar os desafios atuais da logística farmacêutica, momento em que precisa se adaptar aos requisitos de qualidade das novas resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, em meio às dificuldades geradas pela pandemia. Correa vai abordar os impactos no mercado, o aprendizado que a crise gerou, além das perspectivas para o futuro. Inscreva-se aqui.

Correios começam a transportar cargas pelo mar

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Os Correios anunciaram o início de operações de transporte de cargas pelo mar, por meio da chamada “navegação de cabotagem”. Nesse meio de transporte são empregadas embarcações que fazem trajetos entre portos em diferentes locais do País.

O novo meio de transporte passou a ser usado de forma experimental em um projeto piloto. Foi levada uma carga de 430 toneladas de livros didáticos. A embarcação saiu do porto de Santos (SP) com a programação de deixar lotes nos portos de Salvador (BA), Suape (PE), Mucuripe (CE) e Manaus (AM).

Na avaliação da empresa, a modalidade marítima pode oferecer benefícios e vantagens, como a redução de custos operacionais, um menor índice de avarias, menos risco de roubos e outros delitos envolvendo a carga e menos dispêndio de energia.

Parceria anuncia mais de 11 mil pontos de entrega de produtos eletrônicos

A Circular Brain, primeira Circulartech do Brasil que desenvolve soluções digitais para a economia circular dos resíduos eletroeletrônicos, e a Kangu, rede colaborativa e tecnológica de logística, estabeleceram uma parceria para integração de seus sistemas. O projeto, que entrará em funcionamento no mês de agosto, disponibilizará a operação de reversa para 11.671 pontos de entrega.

Por meio da parceria, o Ecossistema Think Circular poderá ofertar para fabricantes e importadores de produtos eletroeletrônicos sistemas de logística reversa de produtos com cobertura nacional. A solução engloba um portal customizado para cada fabricante no qual os consumidores domiciliares podem localizar o ponto de descarte mais próximo e obter o código de postagem gratuita. Os pontos de descarte podem ser agências dos correios ou os mais de cinco mil pontos Kangu já em operação, localizados em pequenos estabelecimentos comerciais, mais próximos do consumidor, em especial em grandes capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. “No momento inicial de nossa parceria com a Kangu, fabricantes e importadores de eletroeletrônicos poderão cumprir 100% das metas geográficas e populacionais de seus programas de logística reversa, previstas para os próximos 5 anos, já no primeiro ano de atividade por uma fração dos custos de outros sistemas e com grande melhoria de eficiência, devido a capilaridade de nossos operadores ambientais, que hoje estão presentes em 12 estados e até o final do ano estarão presentes em mais de 20 estados, assim como dos pontos de coleta, reduzindo o custo, tempo e impacto ambiental do transporte destes resíduos, com total rastreabilidade e conformidade legal, gerido de forma online como é a característica da economia digital”, afirma Marcus Oliveira, Founder da Circular Brain.

Para fazer parte da rede Think Circular, processadores ambientais de eletroeletrônicos precisam atender critérios ambientais, documentais e de saúde e segurança, pré-estabelecidos, além de passar por treinamento específico em procedimentos da plataforma e da Norma ABNT NBR 16.156:2013. De acordo com o CEO da Kangu, Marcelo Guarnieri, cada vez mais essa será uma tendência no mercado. “Pensar em sustentabilidade dentro das empresas vai ser mais comum do que imaginamos. Quando criamos a Kangu, desenvolvemos a sustentabilidade como um dos nossos principais pilares de atuação. A parceria com a Circular Brain é mais uma iniciativa nesse sentido. Disponibilizar a nossa rede de Pontos Kangu para realizar a logística reversa desses produtos eletroeletrônicos é uma forma de incentivar cada vez mais o consumidor já que estaremos mais próximos dele”.

Os sistemas de logística reversa pós-venda e pós-consumo individuais, bem como em projetos de Trade-in Digital de eletroeletrônicos e soluções corporativas para Disposição de Ativos de TI (ITAD) já estão sendo implementados para os fabricantes e importadores de eletroeletrônicos clientes da Circular Brain, que vêm acompanhando o interesse crescente das empresas e pessoas no que diz respeito a economia circular. Uma pesquisa realizada em 2019, pela agência norte-americana Union + Webster, concluiu que 87% dos brasileiros preferem consumir produtos e serviços de empresas que praticam a sustentabilidade nos seus processos.

Percebendo a mudança de cenário, as duas startups, que com suas soluções inovadoras, trazem a resolução para um tema que há mais de dez anos impacta o setor de eletroeletrônicos – a situação da reversa. Agora empresas de todos os portes poderão atrelar a consciência ambiental aos sistemas de logística, melhorando a entrega e devolução de produtos. Uma vez que o compromisso legal esteja estabelecido, as companhias terão um diferencial para o consumidor e um ativo de marca.

Cenário e lei federal Nº 12.305/2010

Há mais de dez anos a Lei Federal de Nº 12.305/2010 estabelece a obrigatoriedade de fabricantes e importadores de produtos eletroeletrônicos estabelecerem em território nacional sistemas de logística reversa para seus consumidores domiciliares. Durante nove anos representantes da indústria e do Ministério do Meio Ambiente discutiram o desafio logístico da implementação destes sistemas, alegando dificuldades na implementação e custeio. Somente em 2019 chegou-se a um acordo setorial para o cumprimento desta obrigação ambiental. Segundo o decreto, fabricantes e importadores de produtos eletroeletrônicos devem estabelecer programas de logística reversa coletivos ou individuais que disponibilizam pontos de entrega voluntário ao menos 400 cidades em todo o país (meta geográfica), que nestas cidades haja ao menos um ponto de entrega voluntária a cada 25 mil habitantes (meta densidade populacional) e que promovam um volume de coleta progressiva de 1% em 2021 até 17% em 2025, calculado sobre o volume disponibilizado ao consumidor domiciliar em 2018.

Além destes requisitos, fabricantes devem processar os produtos coletados em conformidade com os requisitos da norma ABNT NBR 16.156:2013, garantindo segurança ambiental, de saúde e segurança e proteção de dados, bem como apresentar programas de comunicação de seus sistemas.

A Circular Brain – A Circular Brain, primeira Circulartech do Brasil, startup que desenvolve soluções digitais para a economia circular dos resíduos eletroeletrônicos, /apresenta a primeira plataforma digital que integra toda a cadeia de valor dos resíduos eletroeletrônicos (REEE), operando através de uma plataforma em nuvem com processos padronizados e total rastreabilidade, permitindo que processadores locais possam operar em todo território nacional através do efeito rede, reduzindo custos de logística.

Fundada em 2019 a partir de profissionais que atuam há mais de 12 anos no processamento de Resíduos de Produtos Eletroeletrônicos no País (REEE), a empresa apresentou ao mercado em 2020 a PLATAFORMA THINK CIRCULAR, a primeira plataforma que conecta e digitaliza a cadeia produtiva de reciclagem de produtos eletroeletrônicos.

A plataforma apresenta ferramentas normatizadas para a gestão e destinação de REEE, incluindo gestão logística, comercial (CRM), gestão de documentos e requisitos ambientais, e de saúde e segurança, manufatura reversa, com rastreabilidade ponta a ponta através de tecnologia Sankey, incluindo gestão eletrônica do MTR – Manifestos de Transporte de Resíduos e CDF – Certificado de Destinação Final integrado aos órgão ambientais estaduais e federal (SINIR).

A plataforma é a única do País certificada pelo Procedimento Específico da ABNT, PE-387 – Resíduos de equipamentos eletroeletrônicos, e dá suporte aos operadores para que obtenham a certificação requerida pela Lei, de acordo com a norma ABNT NBR 16156. A plataforma possui todos os requisitos necessários para que o reciclador consiga se certificar e fazer parte do sistema de logística reversa, cooperando com a economia circular dos eletroeletrônicos.

Além disso, a plataforma conecta empresas compradoras de materiais, partes e peças, empresas que ofertam serviços ambientais, bem como Corporações e Fabricantes para a gestão de programas individuais de logística reversa e soluções globais de destinação ambiental de eletrônicos.

A plataforma conta com 11 processadores ambientais conectados em todo o território nacional, assim com 01 operação na Índia, atendendo clientes como Huawei, GE, Hytera, Honda e Intel, filiada à ABETRE – Associação das empresas de Tratamento de Resíduos, bem como signatária do Pacto Global da ONU. A empresa tem o objetivo de encerrar 2021 com mais de 20 processadores ambientais, gerenciando cerca de 3.000 tons de resíduos eletroeletrônicos e 45 contratos de logística reversa.

A Kangu – A Kangu conecta, através da sua plataforma digital uma rede vendedores de e-commerce, clientes, empresas de transporte e estabelecimentos de bairro como pontos de envio e coleta com objetivo de viabilizar envios, devoluções e retiras mais eficientes, convenientes e sustentávei, tornando a logística das cidades mais inteligentes e colaborativas.

Com a Kangu, para enviar, receber ou devolver uma encomenda, não precisa ir longe. São mais de 600 pontos Kangu só na cidade de São Paulo e 2.700 pontos no Brasil, todos abrigados por estabelecimentos comerciais de bairros, capacitados para receber e armazenar pacotes com segurança. O efeito direto deste modelo é o aumento do fluxo nestes estabelecimentos, contribuindo para o fortalecimento de negócios locais.

Já são mais de 60 milhões de envios realizados e forte expansão. A Kangu está presente em onze estados (SP, RJ, MG, PR, SC, RS, BA, PE, ES, GO e DF), além de México e Colômbia. Fonte: Revista Varejo Brasil. Foto: Divulgação

Intermodal lança série exclusiva de conteúdos digitais

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O próximo evento online da série já tem data marcada, dia 29/06: o Digital Series Agro. A iniciativa ocorre em parceria com o Agrishow.

A Intermodal, plataforma de negócios completa para os setores logístico, de transporte de cargas e comércio exterior, traz uma série exclusiva de conteúdos digitais aos profissionais do mercado. Trata-se do Digital Series 2021, que consiste na realização de eventos sazonais, de forma virtual, com o intuito de promover discussões a respeito de segmentos específicos e estratégicos para a economia do País.

É o que diz o diretor do portfólio de infraestrutura da Informa Markets Brasil, organizadora e promotora da Intermodal, Hermano Pinto Júnior. “Nosso objetivo é proporcionar o debate sob a ótica de executivos e market leaders do Brasil sobre inovação e automação de processos logísticos, distribuição, transporte e demais tendências que impactam individualmente os diversos segmentos de negócios do País”, diz.

O próximo evento online da série já tem data marcada, dia 29/06: o Digital Series Agro. Co-produzido com o Agrishow, um dos principais eventos voltados ao setor do agronegócio brasileiro, o DS Agro chega para levantar inputs sobre a logística do segmento e sobre a multimodalidade, além de abordar as novas tecnologias e inovações para a distribuição urbana, de forma que atenda as necessidades das cooperativas agroindustriais, empresas de alimentos, produtoras agrícolas e demais empresas desta área.

Confira a programação:

– Às 10 horas ocorre a abertura, com o Painel Agro: Os Rumos da Logística para o Agronegócio para o Biênio 2021/2022;

– Às 11 horas será a vez do Painel Logística 4.0: Tecnologias Aplicadas na Distribuição Urbana Integrada, que contará com a participação do CEO da AgileProcess, empresa especializada em tecnologia logística, Evilásio Garcia; do diretor de logística da Marfrig, uma das maiores companhias de alimentos à base de proteína animal do mundo, Luciano Alves, e do doutor e mestre em engenharia de produção, e coordenador do curso de gestão portuária da Fatec Baixada Santista, Julio Cesar Raymundo.

– Às 14 horas, a programação abre espaço para a Keynote Session: Shapping The Future – O Futuro do Agronegócio no Brasil, com o CEO da Fazenda Conforto, uma das maiores fazendas de gado do Brasil, e CEO da Criah, agência de marketing e publicidade, Sérgio Pellizzer;

– E às 16h30, o Painel Multimodalidade: Como Superar a Falta de Integração Entre os Modais para Promover uma Logística Eficiente?, encerra o evento virtual – com o diretor de logística e operações da Coamo Agroindustrial Cooperativa, Edenilson Carlos de Oliveira; e com o sócio-fundador da T2S Tecnologia, professor da Fatec de Praia Grande (SP) e coordenador de projetos no Centro Paula Souza, Ricardo Pupo Larguesa.

* O evento é 100% online e GRATUITO!

Para saber mais ou se inscrever, acesse – bit.ly/3zCOlgz

Morre em São Paulo Manoel Galdino, sócio-diretor da nossa associada Alcis Senior

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Manoel Galdino tinha 55 anos e estava na Alcis desde 1999. Na foto ao alto, é o 1º , à esquerda.

A Abralog lamenta informar a morte de Manoel Galdino, sócio e diretor de Suporte da nossa associada Alcis Senior, ocorrida neste domingo, 27.6.2021, em decorrência de complicações causadas pela Covid-19.

Galdino, de 55 anos, estava na empresa desde sua fundação, em 1999. Cuidava, então, da implantação do WMS Alcis. Desse contato com os clientes resolveu criar um departamento de Ouvidoria, do qual ele mesmo foi ouvidor.

Durante sua carreira passou pela área de Projetos, TIC e Suporte. Em dezembro de 2016 assumiu o departamento de Help Desk, e desde então chefiava o setor, como diretor. Galdino era graduado em tecnologia da informação.

Em fevereiro de 2020 quando a Alcis foi adquirida pela Senior, continuou à frente do departamento de Help Desk.

Gaussfleet cresce 600% com plataforma de automação

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Com o objetivo de tornar a indústria de base mais competitiva e sanar as dificuldades das mineradoras e siderúrgicas, a GaussFleet afirma ter crescido 600% em 2020 com suas soluções de geoprocessamento, telemetria avançada, algoritmos próprios e IoT. A startup espera faturar R$ 3 milhões até o final de 2021.

Para atingir essa meta, a empresa ampliou a capacidade de entrega e está desenvolvendo um sistema para auxiliar na integração de processos operacionais de logística interna, com intuito de melhorar o gerenciamento e acompanhamento da medição de contratos de máquinas móveis.

De acordo com Vinicius Callegari, CCO e head de desenvolvimento comercial da GaussFleet, a companhia – que tem clientes como Ternium, Manserv e MRS – busca identificar os principais gargalos que impedem a evolução da indústria siderúrgica.

“Desenvolvemos uma ferramenta completa que automatiza de forma assertiva e personalizada a medição de contratos de prestação de serviços logísticos, com transparência e agilidade na aprovação de projetos”, assegura. “E que também ajuda a economizar milhões no médio prazo”, completa.

Nos próximos três anos, a empresa espera se tonar referência no mercado brasileiro e internacionalizar os negócios, iniciando a expansão pela América Latina para chegar à meta de faturar mais de R$ 40 milhões em 2024.

“As inovações tecnológicas irão provocar ainda uma mudança natural do segmento que resultará em ganho de eficiência e produtividade”, avalia Callegari.

 

BBM Logística chega à B3 em julho e pode movimentar R$ 1,118 bilhão

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O conselho de administração da BBM Logística (BBML3) aprovou, no dia 23 de junho, a realização de oferta restrita de ações, após a gestora de frotas de caminhões ter entrado com pedido de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) no ano passado.

A oferta restrita da BBM Logística, direcionada aos investidores que detém R$ 10 milhões em aplicações, terá distribuição primária (32 milhões de novas ações), e distribuição secundária (11,2 milhões de ações de acionistas que venderão seus papéis e embolsarão o dinheiro).

A oferta também terá esforços de colocação no exterior.

A faixa indicativa de preço das ações da BBM Logística varia entre R$ 25 e R$ 30 cada. Considerando o valor médio de R$ 27,50, bem como a totalidade de ações adicionais e suplementares, a oferta de ações pode movimentar R$ 1,188 bilhão.

Bank of America, XP (XP), Citi, Banco Safra e UBS foram engajados para coordenarem a operação.

As ações serão precificadas no próximo no próximo dia 07 de julho. Já a estreia da BBM na B3 (B3SA3) acontece no dia 12 de julho.

A companhia sediada na cidade paranaense de São José dos Pinhais havia suspendido os planos, assim como dezenas de outras companhias brasileiras, devido à volatilidade do mercado.

Para aprofundar ainda mais a cobertura sobre o mercado de capitais, o Money Times elaborou a Central dos IPOs, seção em que os investidores ficam por dentro de tudo antes da própria estreia de uma companhia na Bolsa.

Veja na íntegra o fato relevante divulgado: CLIQUE AQUI

 

Escassez global de chips exige patamar colaborativo da indústria automobilística

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A escassez de chips tem travado as linhas de produção das montadoras de automóveis em todo mundo, e mostra como a cadeia de suprimentos ainda está suscetível às interrupções. Especialistas estimam que a indústria automobilística global perderá mais de US$ 60 bilhões em receitas até o final deste ano, devido ao descompasso entre a oferta e a demanda. Embora a escassez de chips tenha começado em 2020 com a pandemia de Covid-19, ela trouxe sérias repercussões para as montadoras.

As tecnologias digitais já representam pelo menos 50% do valor do veículo. O desafio da digitalização da indústria automotiva – e claro dos fornecedores – é a adoção de tecnologias avançadas para aumentar a visibilidade, a colaboração e a capacidade de resposta da cadeia de suprimentos para atender uma nova demanda de veículos cada dia mais conectados, elétricos e autônomos.

“O que acontece hoje é similar a transformação que houve com o computador pessoal e os smartphones. Esta digitalização do automóvel tem levado a uma mudança sem precedentes que impacta toda a cadeia da montagem de um carro”, diz Salim Shaikh, VP Industry Strategy da Blue Yonder.

A KPMG projeta que no futuro um carro autônomo provavelmente terá de oito a dez vezes mais chips que os carros não autônomos, devido à conectividade de 5G, sensores LiDAR e tecnologias de reconhecimento de imagem. Não há dúvida que as montadoras de veículos dependem cada vez mais dos fabricantes de semicondutores do que de fornecedores de autopeças de décadas passadas.

Transformação da cadeia de suprimentos – Assim como a digitalização revoluciona o automóvel, ela também inova a cadeia de suprimentos. Desde a Inteligência Artificial (IA) até a ciência de dados avançada, passando pelas análises preditivas, as soluções digitais podem acelerar a cadeia de suprimentos e ajudar na colaboração das montadoras e fabricantes de semicondutores.

Segundo Shaikh, as soluções da Blue Yonder podem ajudar nas fases de implementação e execução, aplicando inteligência artificial, ciência de dados e análises em toda a rede de abastecimento para maximizar a visibilidade e capacidade de resposta em várias organizações:

  • Visibilidade e colaboração de ponta a ponta na cadeia de suprimentos
    A recente escassez de chips se deve ao fato de que muitas montadoras fecharam as suas fábricas em 2020 pela pandemia. Com isso, os fabricantes de semicondutores direcionaram a sua produção para os dispositivos eletrônicos pessoais que tiveram um bom aumento da demanda. A Torre de controle Luminate™ da Blue Yonder ajuda a fazer uma varredura de todo o ecossistema para identificar e responder a tais eventos por meio de visibilidade orientada por IA e capacidade de resposta em tempo real, com base no custo, níveis de serviço ao cliente, receita e margem.

O planejamento de suprimentos encontra um novo nível de velocidade e precisão quando realizado com todos os participantes essenciais da rede. Desta forma, é preciso que exista uma plataforma compartilhada de soluções de cadeia de suprimentos, que tenha a capacidade de colaborar, compartilhar previsões de mercado, dados operacionais, percepções da logística e outras informações críticas. Os clientes da indústria automobilística precisam vincular a sua complexa cadeia de suprimentos aos principais fabricantes de semicondutores. Somente ao reconhecer e responder aos eventos upstream e downstream é que todos os parceiros podem otimizar seus resultados financeiros e de serviços.

  • Planejamento da demanda em tempo real

As montadoras e os fornecedores de produtos eletrônicos devem usar dados em tempo real para detectar imediatamente mudanças na demanda e planejar os impactos subsequentes em todas as organizações que participam da rede de suprimento global. Estes dados podem ser capturados em tempo real de uma variedade de fontes de terceiros, imputar estes dados de maneira inteligente e analisar minuciosamente na determinação de uma resposta certa. Graças à IA e aos algoritmos avançados, os mecanismos de prognóstico atuais estão à altura do desafio.

  • Planejamento de cenário

Quando ocorre uma interrupção maior, como o fechamento de uma fábrica, é fundamental ter a capacidade de reconfigurar rapidamente os fluxos da cadeia de abastecimento global e regional, obter componentes com flexibilidade segundo a necessidade e fazer contínuas concessões baseadas na análise dos custos, serviços e riscos. Com IA, a modelagem de cenários precisos permite que todos entendam o impacto das decisões sobre os níveis de serviço, fluxo de caixa, lucros, perdas e balanço patrimonial. Foto: Divulgação.

Referência em inovação logística, Opentech lança novo site

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A Opentech acaba de lançar seu novo site. Com identidade visual jovem, interativa e moderna, o portal foi planejado para facilitar e ampliar a comunicação com o setor de transporte e logística. Além de apresentar soluções em gestão logística e gerenciamento de risco, detalhando os sistemas voltados a cada tipo de operação e movimentação de cargas, o site ganhou mais espaço para o compartilhamento de conteúdo especializado.

Um dos destaques é o blog Parada Obrigatória, com material exclusivo e focado em gestão logística, gerenciamento de risco, transporte, frete rodoviário, frigorificados, indústria 4.0, governança corporativa e outros temas de interesse de transportadores e embarcadores.

Remodelado para performance responsiva e interativa, o site teve sua navegação facilitada, assim como o acesso a artigos, notícias, estudos, e-books e vídeos. O objetivo é fornecer a expertise necessária para que o usuário entenda o atual e complexo cenário do setor de transporte e logística e encontre os subsídios e o suporte necessário para alavancar os negócios.

De acordo com o CEO Diego Gonçalves, a reformulação está em sinergia com a expansão digital da Opentech e foi baseada nos pilares da empresa: protagonismo, inovação, liberdade, integridade e foco em resultados. “Esses atributos reforçam o compromisso da Opentech em garantir as melhores soluções para a alta performance logística. O novo portal será mais um importante canal de comunicação com o setor”, diz.

Para conferir o novo site da Opentech e todas as novidades, basta acessar https:\/\/www.abralog.com.br//abralog.agenciahypelab.com.br//www.opentechgr.com.br/

Fretes abusivos e falta de containers prejudicam comércio exterior brasileiro

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As empresas e indústrias brasileiras estão enfrentando grande dificuldade no transporte de insumos e mercadorias: com a paralização das operações em 2020, devido a pandemia da COVID-19, muitas rotas foram interrompidas e os containers, usados para transportar as mais diversas mercadorias, ficaram espalhados pelo mundo.

“Com as rotas interrompidas pela pandemia, houve uma desorganização no processo logístico mundial. E a alta demanda de medicamentos, mercadorias e equipamentos hospitalares impediu a volta da normalidade, fazendo com que muitos containers não voltassem mais para o Brasil”, explica o diretor da ES Logistics, Fabiano Ardigó.

Segundo o Ministério da Economia, a balança comercial registrou um superávit de US$ 9,291 bilhões em maio – o saldo positivo é registrado quando as exportações superam as importações. De acordo com o governo, esse é o maior superávit comercial para maio desde o início da série histórica do Ministério da Economia, em janeiro de 1989.

Com o mercado aquecido e a alta demanda, os custos também explodiram. Em janeiro desse ano, o frete da China para o porto de Santos chegou a US$9 mil – quase R$50 mil. “O valor é quase cinco vezes maior do que a tarifa cobrada normalmente, antes da pandemia”, explica Ardigó.

Além da alta dos preços, o atraso e mudança nas escalas dos navios não permitem um planejamento da produção do País. “Esse cenário impacta diretamente no valor final dos produtos, tanto nos importados quanto exportados. Muitos produtos estão à espera do embarque, porém demoram mais de três a quatro semanas para encontrar espaço nos containers e navios disponíveis”, afirma. “Os valores dos fretes estão aumentando mensalmente, e os orçamentos têm validade de dois a três dias, o que traz mais dificuldade para agendamento e programação dos fretes”, completa Ardigó.

A ES Logistics já está com uma grande demanda para exportação nos próximos meses. Especialista em afretamentos marítimos e aéreos, transporte de parques fabris completos e a movimentação de cargas superpesadas, a empresa registrou aumento de 100% no share nacional de embarques em 2020. A expectativa é aumentar o volume de containers negociado pela empresa em 30% até o final desse ano.

A ES Logistics faz parte do ranking dos maiores agentes de cargas do Brasil, ocupando o 10º colocado na importação e 8º lugar na exportação no país. A empresa é membro da rede de agentes independentes WCA, WCA PHARMA, CLC, certificação ISO 9001 e GDP (Good Distribution Practices)

Huawei participa de primeiro evento sobre 5G da Feninfra

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A Huawei, líder mundial em Tecnologia de Comunicação e Informação (TIC), vai participar da primeira edição do Feninfra Live, evento da Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicação e de Informática (Feninfra), e da União Geral dos Trabalhadores (UGT). Os quatro painéis do evento, que acontece no dia 25 de junho, a partir das 9h, vão debater o tema “5G: Tecnologia para gerar investimento, emprego e renda”.

O Diretor de Relações Públicas e Governamentais da Huawei no Brasil, Bruno Zitnick, participa do segundo painel do evento, que vai de 11h a 12h30. Ao lado de representantes do poder público e de federações, o executivo mostrará como a tecnologia 5G deve alavancar a geração de empregos, aumentar a segurança da rede e qualificar empresas e profissionais. “Como exemplo, vamos mostrar as iniciativas da Huawei para qualificação de profissionais, além de falar sobre nossos projetos de pesquisa e desenvolvimento”, detalha Zitnick.

Além da Huawei, participam das apresentações representantes do poder público, associações e agências reguladoras do segmento. Para se inscrever e ver a programação completa do Feninfra Live, basta acessar www.feninfralive.com.br.

Serviço
Evento: FeninfraLive 2021
Data: 25 de junho
Horário: Das 9h às 16h45
Inscrição e programação completa: www.feninfralive.com.br

 

A Huawei – A Huawei é líder global em soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e uma das 100 marcas mais valiosas do mundo de acordo com a Forbes. A companhia tem a visão de enriquecer a vida das pessoas por meio da comunicação e é dedicada à inovação centrada no cliente. Com sólidas parcerias com a indústria local, a Huawei está comprometida com a criação de valor para operadoras de telecomunicações, empresas e consumidores, oferecendo produtos e soluções de alta qualidade e inovação em mais de 170 países e territórios. Com mais de 197 mil funcionários em todo o mundo, a empresa atende mais de um terço da população mundial. Há 23 anos no Brasil, a Huawei é líder no mercado nacional de banda larga fixa e móvel por meio das parcerias estabelecidas com as principais operadoras de telecomunicações e possui escritórios nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Recife, além de um centro de distribuição em Sorocaba (SP) e um Centro de Treinamento em São Paulo.

VLI fecha contrato de concessão de terminal integrador no Maranhão

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A VLI informou nesta terça-feira que assinou com a estatal Valec Engenharia um contrato de concessão do Terminal Integrador de Porto Franco (MA), que colocará o ativo sob administração da companhia de logística por 15 anos, com possibilidade de renovação por mais cinco.

Segundo a VLI, o acordo prevê investimentos de mais de 20 milhões de reais no período, incluindo obrigações contratuais, adequação e capacitação do terminal. As obras no local terão início no mês que vem, enquanto as operações devem começar no primeiro semestre de 2022.

A empresa espera elevar em mais de 30% sua movimentação de cargas na região. A VLI destacou em nota que já recebe cargas de outros terminais, com a integração do modal ferroviário aos portos do Norte para escoamento de produtos como milho, soja e farelo de soja.

“O ativo conta com estruturas de armazenagem e transbordo de grãos… O terminal reforça, ainda, a presença da VLI no Corredor Centro-Norte, dentro do conceito de logística integrada da empresa”, disse a companhia.

A VLI tem como maior acionista a mineradora Vale. Também aparecem no quadro de acionistas da companhia Brookfield, Mitsui, FI-FGTS e Brasil Port Holdings.

Serialização e rastreabilidade de medicamentos x logística

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Artigo por Sérgio Maia

O que esses temas têm a ver juntos?

É um assunto importante e que não está sendo tão divulgado fora do segmento de medicamentos e da sua logística especializada, mas o modelo a ser implantado serve também para incentivar outros segmentos de produtos como cigarros, bebidas, dentre outros produtos, a fazer o mesmo.

Primeiramente, gostaria de parabenizar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, por tirar esse projeto da gaveta, pois será muito útil para as indústrias, hospitais, clínicas, farmácias e pacientes, além de corroborar na segurança logística das operações, mitigando fraudes e roubo de cargas, nesse caso – medicamentos.

Vamos direto ao ponto: a Anvisa definiu regras para a implantação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) e sua rastreabilidade, criado inicialmente pela Lei 11.903/2009. Esse sistema de identificação individualizado de medicamentos, com o emprego de tecnologias de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados, foi colocado em prática somente em março de 2021, para teste em modo piloto e POC´s (Proof of Concept) pelos integrantes da cadeia logística e indústria, mas com expectativa de ser implantado até abril de 2022. Logo, esse período de um ano está servindo para a indústria farmacêutica, transportadores, armazéns e distribuidoras possam se adaptar a essas novas regras, processos de serialização e rastreabilidade em suas operações de embalagem e logística.

Mas o que é serialização?

Cada unidade de medicamento (embalagem) passa a ter o IUM (Identificador Único de Medicamento), tornando “únicos” cada um dos mais de 80.000 medicamentos distribuídos no Brasil. Não falo “produzidos”, pois as farmácias do mundo são China e Índia, onde a maior parte dos insumos dos medicamentos são produzidos. Aqui no Brasil, a maior parte das indústrias farmacêuticas embalam, encapsulam, fazem controle e testes de qualidade nos medicamentos, sendo mais simplista na definição de tarefas; mas enfim…essa é outra discussão, pois poderíamos ter mais pesquisas, estudos e indústrias fabricando produtos com alto valor agregado, o que seria muito bom para nossa economia.

A serialização é como se fosse um RG de uma pessoa física, para cada medicamento, permitindo assim: o rastreamento em qualquer ponto da cadeia de movimentação de medicamentos, desde a indústria, até a farmácia, hospital ou clínica; ao cliente final saber se o medicamento que está comprando é original ou falsificado, por intermédio de consulta no site da Anvisa.

O IUM é representado na embalagem por um código único bidimensional (data matriz) com as informações básicas: GTIN – Código identificação do produto, Registro Anvisa, Data de Validade, Lote, Número de série do produto (serialização do produto).

Como isso ocorre?

Na linha de embalagem das indústrias, por meio de processos, equipamentos e integração com a Anvisa, esses códigos serão gerados, validando aquele medicamento com um número de série único, liberando-o para consumo e movimentação na cadeia de abastecimento: transportadoras, distribuidoras, armazéns etc.

Todos os participantes da cadeia estão se adaptando: as indústrias em serializar os medicamentos e seguir padrões da Anvisa; as transportadoras, armazéns e distribuidoras usando softwares e banco de dados que possam validar se o que estão transportando é legal. Com isso, os pontos finais também poderão, em breve, checar se o que estão recebendo, são produtos de procedência e validados pelo nosso órgão federal de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

Ganham todos, mesmo que haja custos logísticos nessa mudança. Eu, inclusive, concordo em pagar um pouco mais caro, só por saber que estou adquirindo/usando um medicamento autêntico e seguro.

Que essas boas práticas sirvam de estímulo para que outros produtos tenham as mesmas regras, gerando mais confiança e segurança aos clientes finais, bem como ao setor de Logística que está sempre disposto a contribuir, adaptar-se e agregar valor em todos os produtos que movimenta nas suas operações.

Sérgio Maia –  Consultor e profissional de Logística há 22 anos. s[email protected]

Fonte: Modais em Foco. Foto: Divulgação

Maersk lança serviço de frete aéreo no Brasil

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A Maersk, maior empresa de logística integrada de contêineres do mundo, lança no Brasil seu serviço de agenciamento de carga aérea. A expansão da rede intermodal da companhia, que oferece soluções logísticas por terra, mar e agora ar, é uma das estratégias globais da empresa e a posiciona mais uma vez na vanguarda do setor logístico, visando o crescimento em vários mercados, incluindo o brasileiro.

Segundo Mauricio Coelho, Head de Frete Aéreo da Maersk para Costa Leste da América do Sul, trata-se de um serviço abrangente, “O frete aéreo atenderá os clientes da Maersk que já operam em outras modalidades e para aqueles que precisam apenas dessa solução. Ao contrário do que algumas pessoas podem pensar, o serviço atende diversos perfis de volumes. Desde remessas menores a motores, turbinas e cargas oversized podem ser transportadas pelo modal aéreo. O serviço complementa o portfólio de expertise do grupo com uma opção focada principalmente em quem busca menores tempo de trânsito. “Operado em voos comerciais cargueiros e de passageiros, o frete aéreo da Maersk será a solução em situações com prazos críticos, devido a velocidade inerente ao modal”, explica Mauricio Coelho.

Para oferecer um transporte aéreo com a tradicional excelência do grupo, a Maersk levou em conta os principais contratempos de seus clientes que já operavam ou não com transporte de cargas aéreas e buscou solucioná-los. “Entre as demandas que esse serviço resolve, estão: contratação de um único fornecedor com expertise e grande oferta de soluções, capacidade de atender os mercados globais com estrutura própria, problemas com tempo de espera e atrasos, mudanças de planejamento e demanda, atraso ou perda no processo de produção, lançamento de produtos, transporte de mercadorias valiosas e com volume reduzido e redução de inventário em trânsito, por exemplo”, diz Mauricio Coelho.

A expectativa do executivo é que a Maersk esteja entre os maiores operadores de carga aérea nos próximos anos tanto no Brasil como nos demais países da América Latina.

“Nosso grande diferencial é a conectividade com os outros modais que oferecemos aos clientes que buscam simplificar sua cadeia logística”, avalia o Head de Frete Aéreo da Maersk para Costa Leste da América do Sul. O programa de transportes contará com carregamento aéreo dentro do país e em diversas rotas de e para aeroportos brasileiros.

“Assim como já acontece em outros serviços oferecidos pela Maersk, os clientes de frete aéreo da companhia também têm à disposição ferramentas digitais, como Maersk Flow, MyFinance e Maersk Spot, para mover e acompanhar mercadorias, agendar serviços e envios e resolver questões aduaneiras”, finaliza Maurício Coelho.

A Maersk – A.P. Moller-Maersk é a maior empresa de logística integrada de contêineres no mundo, com operações em 130 países e mais de 80.000 funcionários. A Maersk possui mais de 700 embarcações e também é a maior linha de transporte de carga refrigerada do mundo.

Movimentação de cargas no setor portuário cresce 9,7% no quadrimestre

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O setor portuário movimentou, de janeiro a abril, 380,5 milhões de toneladas. Isso corresponde a um aumento de 9,73% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números são do Painel Estatístico Aquaviário da ANTAQ.

No primeiro quadrimestre do ano, os portos privados movimentaram 249,7 milhões de toneladas, um aumento de 9,94% em relação aos primeiros quatro meses de 2020. Já os portos públicos movimentaram 130,8 milhões de toneladas, registrando uma melhoria de 9,33%.

“Os números continuam positivos, e a tendência é que a movimentação portuária mantenha o viés de alta ao longo do ano. O setor portuário brasileiro vem demonstrando resiliência e capacidade de superar até mesmo uma pandemia”, afirmou o diretor-geral da ANTAQ, Eduardo Nery, reforçando que a Agência continuará trabalhando, no que couber, para dotar o setor de mais infraestrutura e para atrair investimentos.

Apenas em abril de 2021, o setor portuário brasileiro movimentou 100,5 milhões de toneladas, o que significou um aumento de 6,2% em relação ao mesmo mês do ano passado

 

Instalações Portuárias

Santos (SP) foi o porto público que mais movimentou: 38,1 milhões de toneladas no primeiro quadrimestre de 2021, um crescimento de 7,75% em comparação com o mesmo período de 2020. Em seguida, apareceu Paranaguá (PR): 16,5 milhões de toneladas (alta de 0,35%). Na terceira posição, figurou Itaguaí (RJ): 15,9 milhões de toneladas e um incremento de 34,7%.

Em relação aos terminais privados, Ponta da Madeira (MA) movimentou 54,4 milhões de toneladas no primeiro quadrimestre do ano: alta de 5%. Na segunda posição, apareceu o Terminal Aquaviário de Angra dos Reis (RJ): 22,7 milhões de toneladas movimentadas e crescimento de 8,52%. Depois veio o Terminal Aquaviário de São Sebastião (Almirante Barroso), em São Paulo. A instalação movimentou 18,1 milhões de toneladas, crescimento de 3,6%.

As cargas mais movimentadas neste primeiro quadrimestre foram minérios (+ 11,7%), combustíveis minerais (+ 15,87%) e sementes e frutos oleaginosos (- 3,38%)

 

Contêineres

A movimentação de contêineres em TEUs no primeiro quadrimestre de 2021 foi de 3,7 milhões, um crescimento de 10,54% em relação ao mesmo período de 2020.

Cabotagem

A movimentação via cabotagem foi de 94,3 milhões de toneladas no primeiro quadrimestre do ano. Isso significou um crescimento de 12%. A carga mais movimentada foram os granéis líquidos e gasosos. Já a navegação de longo curso transportou 262,6 milhões de toneladas entre janeiro e abril de 2021 (alta de 9,95%). Granel sólido foi a carga mais transportada nesse tipo de navegação. Foto:  Minfra