quinta-feira, 28/03/2024

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Associado da Abralog cria manual sobre a Lei Geral de Proteção de Dados

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O escritório de advocacia Dessimoni e Blanco Advogados, sócio da Abralog, acaba de publicar manual sobre a Lei Geral de Proteção de Dados, que transformará os núcleos das atividades empresariais e impactará todo o País. A LGPD entrou em vigor no dia 18/9/2020.

Segundo o manual, as empresas terão de incorporar a privacidade e a proteção de dados pessoais às mais diversas rotinas. O objetivo é regulamentar a proteção de dados pessoais, estimular o desenvolvimento econômico e estabelecer medidas técnicas e jurídicas relacionadas à proteção de dados. A lei considera tratamento de dados pessoais toda e qualquer ação que pode ser realizada com esses dados.

Para estar em conformidade com a LGPD, as empresas devem implementar programa de governança para proteção dos dados pessoais.

Caso contrário, os riscos são: advertência; multa de até 2% do faturamento, até o limite de R$ 50 milhões, por infração; multa diária, mantida a limitação de R$ 50 milhões, por infração; eliminação ou bloqueio dos bancos de dados; processo judicial, dano reputacional, entre outros.

Veja na íntegra.

GaussFleet mira crescer quatro vezes em 2020 com IoT para indústria pesada

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A GaussFleet pretende crescer quatro vezes em sua receita em 2020 em relação ao ano anterior. De acordo com o seu CEO e fundador, Vinícius Callegari, a empresa, que oferece SaaS de Internet das Coisas (IoT) para indústria pesada, tem receita recorrente anual acima de R$ 1,5 milhão.

Callegari afirmou que o momento é de maturidade, em relação a Europa, por exemplo. O executivo enxerga bastante espaço no mercado para entregar “IoT de verdade para essas indústrias”, como siderúrgicas e mineradoras. Dito isso, a empresa espera melhorar seus serviços e produtos: “Nós temos um hardware com alta capacidade de captação e armazenamento de dados. Não existe IoT sem dados confiáveis. E (o fato de) ser dono completo do desenvolvimento e framework de software nos permite customizar a plataforma para o cliente”, afirmou o gestor.

Criada em 2018, a companhia oferece comunicação entre máquinas pesadas e veículos através de dispositivos de IoT. Entre seus clientes, a GaussFleet tem a Termium e a Manserv (que atende empresas como Vale, MRN, Alumar, entre outras). Atualmente, a companhia tem mais de 1 mil máquinas conectadas ao seu sistema. Na Termium, que possui 200 máquinas com a startup, a gestão de frota contribuiu para reduzir pagamentos a operadores logísticos – fornecedores dos veículos pesados, por exemplo – de 40 para 2 dias.

“Nós somos um SaaS, um software como serviço. Cobramos por máquina instalada. Nossa tecnologia consegue fazer toda gestão e medição da frota. Tem módulo de produtividade, manutenção e combustível. Em todas as informações que captamos do campo têm telemetria avançada e geoprocessamento de planta de operação”, explicou Callegari.

Há duas opções de equipamento: um com telemetria e armazenador de dados para carregar localmente (com buffer), em regiões que não tem conexão; e outro modelo com Wi-Fi, GPRS e chip multioperadora. O intuito é reduzir o custo e aumentar a produtividade.

“Fizemos uma operação com a MRN e a Manserv com o Wi-Fi das minas no Pará. Pode ser Wi-Fi, GPRS, e chip multioperadora. Toda conectividade é 100% nossa. As indústrias não têm nenhum CAPEX, é só mensalidade em comodato. O que a gente quer é tirar todo o obstáculo da frente”, completou o CEO e fundador.

Para o futuro, a GaussFleet estuda o uso de comando de voz em seus equipamentos: “Estamos trabalhando em comando por voz. Hoje o motorista precisa digitar no tablet para falar com o centro de controles. O ideal é controlar isso por voz”, afirmou.

Privatização dos Correios: projeto de lei será sancionado já nesta terça

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Em entrevista exclusiva à EXAME neste sábado, dia 10, Diogo Mac Cord, secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, disse que o projeto de lei que propõe o fim do monopólio dos Correios sobre o serviço postal já está pronto e deverá ser enviado para assinatura de Fábio Faria, ministro das Comunicações, nesta terça, dia 13. “O processo está correndo com a celeridade que precisa”, diz Mac Cord.

Depois disso, o documento segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro para então ser enviado ao Congresso Nacional. O projeto de lei é o pontapé inicial para a privatização dos Correios, uma das maiores estatais do País, com 95.000 funcionários, e um passivo de pelo menos 6,8 bilhões de reais.

A expectativa é que o trâmite de quebra de monopólio da estatal caminhe com agilidade. Os Correios apresentaram uma despesa de cerca de 18 bilhões de reais em 2019 e um lucro líquido de 102 milhões de reais. Caso a estatal venha a precisar de recursos públicos para se manter, ela se torna dependente do Tesouro, aumentando as despesas do governo.

Como consequência, haveria uma pressão ainda maior em relação ao teto de gastos, em um momento no qual o risco fiscal preocupa o mercado.

Os estudos que vão recomendar o modelo sugerido para a privatização já estão sendo conduzidos pelo consórcio formado pela Accenture do Brasil Ltda e Machado, Meyer, Sendacz, Opice e Falcão Advogados, contratado pelo BNDES, e devem ficar prontos no ano que vem.

No momento, estão sobre mesa algumas possibilidades a respeito do modelo de privatização, como a venda de participações ou a realização de contratos de concessão. Segundo o Ministério da Economia, uma coisa é certa: a universalização do serviço será mantida. “O principal, neste momento, é o cuidado e, ao mesmo tempo, a eficiência com que está sendo conduzido o processo”, diz Mac Cord. (Exame)

2ºdia da Intermodal reafirma relevância da digitalização

Na Unilever Brasil, a Diretoria de Supply Chain trás também no nome a expressão Transformação Digital. Fácil de intuir, portanto, a visão de que Supply Chain e Transformação Digital caminham juntas.

A palestra “Principais impactos da Transformação Digital em Supply Chain”, foi exatamente o tema que, Leonardo Rubinato, diretor dessa área na Unilever, apresentou no segundo dia da Intermodal Xperience, evento virtual iniciado na véspera, 6.10.2020, que termina amanhã, substituindo de forma digital a exposição que não pôde ser realizada em março, por causa da Covid-19.

Clique aqui para ver o primeiro dia, e nesse link para acompanhar o terceiro

Rubinato colocou em quatro círculos as vertentes Processo, Cultura & Organização, Modelos de Negócio e Novos Negócios, e fez constar, ao lado de cada um deles, na mesma sequência, as expressões: “a tecnologia melhorando a eficiência operacional”, “a tecnologia redefinindo a forma de negócio, pensar, se organizar e inovar”, “a tecnologia alterando a forma como valor é entregue na cadeia”, e, “a tecnologia propiciando a entrada em novos horizontes de negócios”.

Por fim, o Diretor de Supply Chain e Transformação Digital apontou tendências para o Supply Chain, que emergem da pandemia: ele acredita em diversificação de fornecedores, descentralização da produção, colaboração em rede, sustentabilidade, e o binômio segmentação-multicanalidade.

Leonardo Rubinato costuma dizer que a digitalização está longe de ser uma jornada simples, e que vislumbra um grande obstáculo: transformar o mind set das pessoas, do modelo antigo para o modelo novo. Talvez, essa mudança possa ser conseguida pela insistência e repetição de sua necessidade – a pandemia não passou, a crise não acabou, a retomada não começou, mas uma palavra está no centro de todas as atenções: digitalização. Como tem sido até aqui nessa Intermodal Xperience. Rubinato fez a última palestra do dia.

No topo, protagonistas mudam – O segundo dia de palestras da Intermodal Experience, nesta quarta, 7.10.2020, teve como primeira apresentação “A tecnologia como agente de sucesso nas operações logísticas em um cenário de constantes mudanças”, por Juliano Maia, da Totvs.

Ele fez relato sobre a evolução da transformação digital, tendo como ponto de partida as 10 maiores empresas do mundo em 2007, e o mesmo recorte agora em 2020. Em 2007 havia Quatro eram de energia, três do setor bancário, uma montadora, um conglomerado e uma empresa de tecnologia. Hoje, o cenário é este: sete companhias digitais, uma uma energia, um conglomerado e uma empresa de saúde.

Maia, em boa parte da apresentação, ateve-se ao momento atual – o aumento exponencial do e-commerce, e o comportamento que as vendas eletrônicas estão ditando, e que o consumidor passou a gostar: comodidade 24/7, tudo em um só lugar; processo de compra simples e com informação farta; entregas rápidas e um customer service ágil.

Falou também da multicanalidade, da eliminação de intermediários na cadeia de suprimento, e de visibilidade do processo de compra. E apresentou o que chamou de “Playbook Jornada de Transformação”, parte da palestra em que recomendou: “Agora é o momento de implantar em escala, com atenção às necessidade de ajustes e melhorias; registre e analise dos dados ao longo da jornada, buscando feedbacks; identifique dificuldade e necessidades de mudança na operação, priorize; e, por último, tenha mentalidade de startup – implemente rápido, teste, ajuste, pense design thinking. Escolha um parceiro de tecnologia capaz de apoiá-lo em toda a jornada”.

Gerenciamento de risco na BRF – Na sequência, a palestra “Tecnologia em Gestão de Segurança de Frotas”, comandada por Luciano Farago, Gerente de Logística e Engenharia Logística na BRF, abordou os intensos esforços na companhia, onde plano de redução de acidentes de longo prazo levou a uma redução de 74% dos casos, entre 2011 e 2019.

O mapeamento da empresa indica que 56% episódios foram tombamentos, 39% colisões e 5% atropelamentos. Detalhe: 54% dos casos contaram com ação direta do motorista da empresa. As principais causas dos desastres: 24% velocidade, 19% distração, 16%, sono, e 9% a distancia entre veículos. Na busca pelo acidente zero, como disse Luciano Farago, “o difícil não é aceitar o modelo novo, mas sim deixar o velho”.

A logística reversa da TelefonicaO tema da TGestiona, terceira palestra do dia, braço logístico da Telefonica (Vivo), foi a operação de logística reversa que executa para a empresa-mãe, explicada por Gerardo Weiland, Diretor-geral do operador logístico.

A logística reversa, ou Refurbish, renovar, na tradução literal, renovar, no caso da TGEstiona é uma ampla ação de sustentabilidade, que tem numa mão a entrega de produtos para os clientes da Vivo, e, na outra, a coleta nas trocas de modem e demais peças do sistema de internet e telefonia.

O caminho de ida é: fábrica, armazenagem, distribuição, varejo e cliente final, enquanto o reverso é o retorno para um centro que recebe todos os equipamentos, analisa-os, e se o descarte não for efetivado, ele passa por reparos, testes, cosmética final e montagem do kit com cabos e fontes e controle de qualidade, voltando ao cliente igual a novo. “O refurbish, ou logística reversa, é uma cadeia de suprimentos ideal, que busca sustentabilidade de ponta a ponta”, afirmou.

A TGestiona está presente na região Sul e Sudeste, com 360 funcionários, com unidades em Curitiba e São José dos Pinhais (PR), Nova Santa Rita e Canoas (RS), e São Paulo, Bauru e Mauá (SP) e faturamento de R$ 78 milhões. Detentora de certificação internacional ISO 9001,

Automação como ferramenta de otimização – Uma das principais desenvolvedoras de soluções tecnológicas do País, a ModalGR levou seu sócio e fundador, Luiz Simões, e o arquiteto de sistemas e Gerente de Projetos da companhia, Leandro Duca, para falar sobre um case de sucesso da empresa, a automação de um armazém de celulose, quarta apresentação do dia.

“Desenvolvemos uma série de soluções para agilizar e otimizar as operações do armazém como um todo, o que chamamos de microserviços. Entre eles, está uma solução de planejamento de embarque em que nós conseguimos visualizar onde as cargas foram embarcadas de fato, em quais modais, em que etapas estão, entre outras informações que facilitam o dia a dia da operação, nos dando toda a visibilidade dos processos”, disse Duca.

Simões, por sua vez, explicou um pouco mais desse conceito de microserviços. “Ao construirmos todo o sistema com base em microserviços, por mais que eles atuem de maneira integrada, passamos a ter a possibilidade de gerenciar cada um deles separadamente, se for preciso. Por exemplo, se uma etapa do processo apresentar algum problema, conseguimos pará-la, se necessário, e corrigi-la, sem prejudicar todo o sistema ou operação, que segue funcionando normalmente”. complementou.

A Intralogística 4.0 – Márcio Lopes, Diretor de Soluções da Dematic, fez a quinta palestra, “Intralogística 4.0”, conceito que foi desenvolvido em parceria com a empresa de sistemas de movimentação e armazenagem, Águia Sistemas. Começou dizendo: “A premissa da intralogística conectada é simplificar a movimentação e a armazenagem de materiais de ponta a ponta, do recebimento à expedição, com a automação inteligente”, explicou.

E mais: disse que a automação inteligente, é um avanço da indústria 4.0, busca a integração do físico e do digital. Com a captação de dados do mundo físico e as análises avançadas no digital, é possível entregar informações de forma automatizada e efetiva para gerar ações no intuito de otimizar a cadeia de suprimentos.

Para o executivo, a evolução da logística de distribuição nos próximos anos, tendo em vista o crescimento das vendas online, vai promover mudanças no gerenciamento de armazéns e centros de distribuição, como a redução de estoques com o objetivo de liberar mais espaço físico para o atendimento dos pedidos realizados por canais digitais.

Outro fator que deve ganhar força é a descentralização, com o uso de lojas físicas como centros de distribuição, o que permite a unificação da operação física e a digital, reduzindo custos de entrega – em especial no last mile. Incluiu, também, as entregas realizadas com veículos autônomos. A Dematic é uma eA Dematic é especializada em soluções de tecnologia de automação, softwares e serviços para armazéns, centros de distribuição e instalações de produção, e é uma marca do Grupo KION, multinacional alemã.

O Green Supply Chain da Ambev  – A “Utilização de Veículos Elétricos na Distribuição Urbana”, foi a sexta palestra, apresentada por Bernardo Adão, Sustainability & Procurement Manager da AMBEV.

“Mas por que uma cervejaria está falando de logística? Porque o nosso compromisso, primeiro, é com a comunidade em que estamos inseridos, e o nosso propósito é unir as pessoas por um mundo melhor. Pensando nisso, desde 1995 a empresa vem trabalhando forte na questão da sustentabilidade. Agora resolvemos intensificar nosso compromisso com o meio ambiente, e em 2018, lançamos, junto com nossa parceira Volkswagen, um projeto ambicioso que visa utilizar 1,6 mil caminhões elétricos em nossa frota até 2023”.

O executivo contou, inclusive, sobre o primeiro modelo em operação. “Já temos um modelo piloto  em testes há um ano, no qual avaliamos todas as características e vantagens desse tipo de veículo. Neste período, percorremos mais de 15 mil km, evitamos mais de 11 toneladas de CO², e deixamos de consumir mais de 3.300 litros de combustível. Ou seja, com esse tipo de veículo, visamos reduzir muito a emissão de CO² e a poluição sonora por parte de nossa marca, e melhorar a experiência do motorista em nossos caminhões.”

Voz na estrada e ‘leitura’ do trajeto – “Telemetria Integrada e Rotogramas Falados como Ferramentas de Redução de Custos e Gestão de Acidentes”, sétima palestra do dia, foi apresentada por Márcio Toscano, Diretor Comercial e de Marketing da Autotrac. Ele mostrou softwares capazes de reduzir custos com acidentes, pela gestão dos principais fatores que causam os desastres, que é uma das tragédias nacionais. “Hoje já se paga mais seguro de acidentes nos corredores de transporte, do que com roubo”, explicou.

Toscano abordou duas soluções tecnológicas, a Telemetria integrada, que mede e retrata todos os detalhes de uma viagem, ou seja, uma especie de caixa preta com todo o trajeto gravado, e uma segunda facilidade que são Rotogramas falados que emitem alertas falados em todas as localidades com alto índice de acidentes, por meio de “leitura” dos pontos críticos, armazenados no software.

Condomínio com  tecnologia – O Presidente da GLP, Mauro Dias, em sua apresentação “Parques logísticos como ponto de conexão de soluções e inovações que geram mais eficiência”, informou que a empresa tem 5 milhões de metros quadrados sob sob gestão no Brasil, o que lhe confere a primeira posição como desenvolvedora, mas “nosso trabalho não termina com a simples construção do galpão logístico”. A empresa, segundo Dias, se volta agora para a tecnologia aplicada à logística, de robótica a veículos autônomos.

“Utilizar as inovações em tecnologia para aumentar a eficiência da operação do nosso cliente é o objetivo”, afirmou. Segundo ele, “o setor logístico é impulsionado pela digitalização global e a expansão do e-commerce, porém, existe um gap entre o crescente nível de exigência do consumidor e a infraestrutura disponível no País, que ainda não está pronta para cumprir a demanda. E o que está preenchendo esse gap é a tecnologia”, disse.

Um exemplo é o aplicativo GLP Fast Pass, desenvolvido para a gestão da frota de caminhões na entrada e na saída dos parques logísticos. “Um ponto que chama atenção nos empreendimentos logísticos do Brasil são os grandes bolsões de vagas para o estacionamento de caminhões. Isso é uma ineficiência, porque sinaliza o tempo que os veículos permanecem na localidade”, comenta o presidente da GLP Brasil. O aplicativo agiliza a identificação dos motoristas na recepção, porque já existe um pré-cadastramento dos dados deles na ferramenta e informações sobre o fluxo esperado para o dia.

A sustentabilidade e a eficiência energética também fizeram parte da apresentação. Neste ano, contou Dias, a GLP inaugurou a maior usina solar em uma instalação logística no Brasil. O empreendimento, localizado em Louveira, Interior de São Paulo, é equipado com painéis solares no telhado, que produzem até 80% das necessidades anuais de energia da instalação. A propriedade é operada pela DHL Supply Chain, com atuação em armazenagem e distribuição e que foi parceira na iniciativa, e serve como centro de distribuição da marca Nike.

O novo marco da saúde e a logística – Nona palestra do dia, “Impactos do RDC304 na Gestão Logística Farmacêutica”, foi apresentada por Leila Almeida e Liana Montemor, do Comitê de Logística Farmacêutica da Abralog. A RDC 304/2019 dispõe trata de boas práticas de distribuição e armazenagem, além do transporte de medicamentos, e um dos requisitos desse novo marco regulatório que trará mais impacto é a manutenção de temperatura controlada nas cargas durante o transporte.

Segundo Liana, um dos pontos de atenção é o artigo 64 da RDC, que prevê o monitoramento e o controle de temperatura e a umidade dos medicamentos. “O mapeamento térmico das rotas é recurso essencial para avaliar o perfil temperatura e umidade nos trajetos de distribuição. É a partir deste conhecimento que será possível aplicar as medidas passivas ou ativas necessárias para cumprir a determinação. Haverá um período de transitoriedade e a obrigatoriedade da norma começa em março de 2022”.

Já Leila ressaltou que será um desafio para o mercado adaptar as práticas em relação à resolução – em especial na distribuição dos produtos farmacêuticos. “O transporte hoje é realizado sem nenhum monitoramento desse tipo. Será um desafio maior operacionalizar o registro de temperatura para quem trabalha com carga fracionada, por exemplo”, afirmou. Portal Abralog, com Informativo dos Portos e Intermodal Xperience.

O segundo dia

 

Veja as gravações das palestras do segundo dia da Intermodal Experience, evento durante o qual foi realizada a XXIII Conferência Nacional de Logística da Abralog

 

Keynote Session – TOTVS – A tecnologia como agente de sucesso nas operações logísticas em um cenário de constantes mudanças, Juliano Maia, Product Manager na Totvs

Tecnologia em Gestão de Segurança de Frotas – Luciano Farago, Gerente de Logística e Engenharia Logística na BRF

Operação Telefônica de Logística Reversa – Gerardo Weiland, Diretor Geral da T-Gestiona

Logística 4.0 – Case “Automação de Armazém de Celulose”, Luiz Simões e Leandro Duca, ModalGR

Intralogística 4.0 – Márcio Lopes, Diretor de Soluções na Dematic

Green Supply Chain – Utilização de Veículos Elétricos na Distribuição Urbana – Bernardo Adão, Gerente de Compras e Sustentabilidade, AMBEV

Telemetria Integrada e Rotogramas Falados como Ferramentas de Redução de Custos e Gestão de Acidentes – Márcio Toscano, Diretor Comercial e Marketing da Autotrac

Parques logísticos como ponto de conexão de soluções e inovações que geram mais eficiência – Mauro Dias, Presidente na GLP Brasil

Impactos do RDC304 na Gestão Logística Farmacêutica – Leila Almeida – Gerente de Negócios na Andreani Grupo Logístico – Liana Montemor – Gerente de Desenvolvimento Estratégico em Cold Chain no Grupo Polar

Principais impactos da Transformação Digital em Supply Chain – Leonardo Rubinato, Planning & Digital Supply Chain Director na Unilever

Intermodal deixa reflexão sobre valor da atitude e também da colaboração

A Intermodal Xperience terminou nesta quinta-feira, 8.10.2020, após três dias de conteúdo, com 30 palestras, 37 palestrantes e 30 horas no ar. Foi o primeiro grande evento virtual sobre logística no Brasil, e o público que assistiu ao encontro, mais de 4.200 pessoas, comprova isso. A Xperience apresentou a XXIII Conferência Nacional de Logística, da Associação Brasileira de Logística, a Abralog, que tradicionalmente realiza a Conferência durante a Intermodal South America, que não ocorreu em março deste ano, por causa da Covid-19.

Clique aqui para ver o primeiro dia, e nesse link para acompanhar o segundo

O diretor do evento, Hermano Pinto Junior, disse que o novo formato demonstrou ser uma ferramenta inovadora e eficiente, pois ofereceu ao público da Intermodal conteúdos exclusivo e de qualidade. “Isso mantém a comunidade conectada e informada sobre as tendências e os assuntos que estão em pauta no setor. A plataforma também cumpriu o papel de incentivar um networking assertivo, e promover a oportunidade de geração de negócios. Sem dúvida, a versão online será uma novidade permanente neste novo momento que estamos vivendo dos eventos B2B”, garantiu.

Já o presidente da Abralog, Pedro Moreira, depois de se referir ao porte da grande conferência virtual, afirmou: “em meio à pandemia, a Intermodal Xperience deixa reflexão sobre o valor da atitude e o da colaboração logística”.

As palestras do terceiro dia – “A expansão do last mile no iFood” foi a primeira palestra do último dia. Quem apresentou foi Roberto Gandolfo, Vice-presidente de Logística da empresa, que durante a pandemia precisou investir R$ 180 milhões para auxiliar restaurantes em dificuldade, e R$ 33 milhões em ações para entregadores. A escalada do iFood é impressionante: de 12 mil pedidos por mês, em 2011, bateu nos 39 milhões na pandemia. No início, era só pizza, hoje vai do café da manhã ao almoço, janta e compras em supermercados.

“A multimodalidade na Visão dos diferentes modais”, por André Sousa Ramos, Gerente de Regulação de Transporte Rodoviário e Multimodal de Carga da Agência Nacional de Transportes Terrestes (ANTT), foi a segunda palestra. Souza Ramos apresentou comparação entre as matrizes de transporte no Brasil, Japão, Estados Unidos, União Européia, China, Austrália e Canadá. No Brasil, 61% da carga é transportada por rodovia, enquanto na China a porcentagem é de 35% e no Canadá, apenas 19%. Falou também do nosso custo logístico, que segundo os últimos dados oficiais, de 2016, é de 12% do PIB, o que segundo ele se mantém até agora, em 2020.

Para André Souza Ramos, esse número alto tem relação direta com a concentração de transporte de carga no modal rodoviário. Isso significa baixa eficiência, e por causa dela, estamos na 85ª posição no ranking mundial de infraestrutura, enquanto na América Latina estamos na nada elogiável 8ª colocação.

Ele listou as vantagens da multimodalidade: ganho de eficiência logística, redução de consumo energético, redução da poluição, vantagem competitiva, melhor utilização da capacidade disponível de nossa matriz de transporte, e aumento da segurança rodoviária. A multimodalidade é uma das principais bandeiras da Abralog.

Ao analisar a multimodalidade, ele a considerou como se fosse uma engrenagem, em que variáveis como operação, normas, infraestrutura e investimentos estão como peças centrais – e, como bordas dessa engrenagem, estão as ações de planejar, executar, analisar e ajustar, além da presença da governança, que também fazem parte dessa estrutura.

Logística reversa gera valor – A atração seguinte da Intermodal Xperience foi a palestra “De mal necessário a fonte geradora de resultado e valor para os clientes”, tema de Alan Barsi, COO da Privalia, outlet online famoso por preços baixos e boas marcas de vestuário.

Alan Barsi mostrou que as campanhas são negociadas com as marcas, garantindo exclusividade de modelos. São campanhas de curta duração, apenas uma semana, quando então a marca parceira vai ao estoque reservado pela Privalia e faz a ela entrega dos produtos vendidos na campanha.

É um caso de sucesso, pelo modelo do negócio, mas também pela logística, principalmente a reversa, pois pode-se imaginar a quantidade de peças de roupas que são trocadas, por fatores como tamanho, cor que não era exatamente aquela, enfim, detalhes comuns quando a compra é de vestuário, sem que se possa expermentar no alto da compra. Se não der certo, a Privalia faz rapidamente o estorno do dinheiro pelo site, e põe em ação o sistema de recebimento da mercadoria em devolução. A Privalia vem registrando crescimento expressivo. Até agora, em 2020, são nada menos que 243% em relação a todo o ano de 2019, o que representa 27% do Ebita da empresa. Sucesso em que a logística tem também sua parte, já que o lead time da empresa apresenta significa queda – passou de 19,5% para 12,2%.

A atração seguinte foi “Planejamento de Demanda S&OP voltado ao Varejo”, por Diclei Remorini, Diretor-sênior de Planejamento e Abastecimento do Carrefour, área que atua numa estrutura presente em 12 Estados e no Distrito Federal, com 17 Centros de Distribuição, 2,5 mil fornecedores ativos, 72 mil ítens de sortimento ativo, 272 lojas, 100 hipermercados, 50 mercados de bairro, e 121 unidades express.

Diclei Remorin falou de partes sensíveis do planejamento, como o equilíbrio de estoques, abordou os esforços para diminuir a ruptura nas gôndolas, a necessidade de buscar metas financeiras, garantir oportunidades comerciais e melhorar e garantir a qualidade dos estoques, e, claro, de e-commerce: até o mês de setembro de 2020, ele tinha gerado 2,4 milhões de pedidos, número 60% superior ao ano passado.

Tour pelo CD e o Plano Estratégico de Logística – Quem assistiu, dificilmente vai esquecer a frenética movimentação do centro de distribuição do Mercado Livre, em Cajamar, São Palo, que serviu de ambiente para um tour virtual, apresentado pelo VP de Logística da empresa, Leandro Bassoi. Destinado à operação de fulfillment, na qual é feito todo o serviço logístico da gestão de estoque, preparo dos pedidos, envio e entrega de mais de 6.800 vendedores no Marketplace da empresa, o complexo de Cajamar é formado por três prédios.Quem não viu, pode assistir aqui, na relação de vídeos abaixo.

Na sequência do tour a audiência continuou com Leandro Bassoi, pois era a vez da palestra “Escalabilidade logística em um ambiente de hiper crescimento abrupto“. O sucesso do Mercado Livre durante a pandemia começou a ter base preparada em 2017, quando a companhia definiu a rede logística ideal que queria construir para melhorar o nível de serviço ao cliente. Isso foi feito, com a tecnologia executada pelo próprio time de desenvolvedores. “Vínhamos aumentando da malha logística própria, que representava 5% em 2017, 20% no ano seguinte e já 43% ao final de 2019”.

Aí veio a quarentena e Bassoi contou que na primeira semana da quarentena era muito difícil imaginar algo diferente de pânico. As vendas caiam até 50% nos principais países, a pandemia só aumentava, enquanto no Brasil a busca era por ítens de primeira necessidade, como máscaras e álcool gel. O dilema estava apresentado: “Preparar-se para uma escalada da demanda, e correr o risco de custos desnecessários, ou esperar mais sinais – e deteriorar o nível de serviço, caso a demanda subisse”.

A empresa apostou no plano de logística que havia traçado e seguiu em frente. A demanda explodiu. “Escolhemos seguir o caminho da escalada, pois entendemos a logística como um investimento a longo prazo, e que pode mudar a experiência dos usuários mais para frente. A partir daí, com a estratégia já definida e as tecnologias que utilizaríamos desenvolvidas, conseguimos escalar o restante de nossa malha logística com velocidade, multiplicando em 3,5 vezes o número de vans realizando nossas entregas, aumentando o nosso head count operativo de forma agressiva (em torno de 95% a mais), e investindo em segurança para os nossos colaboradores seguirem trabalhando com tranquilidade frente à pandemia, entre outras iniciativas que nos fizeram crescer 138% no compilado de fevereiro a junho deste ano”, explicou. Em seguida explicou que o plano estratégico da logística do Mercado Livre tem dois componentes essenciais: estratégia de operação e tecnologia.
Controle operacional e de abastecimento do GPA – Marcelo Arantes, Diretor-executivo de Supply Chain e TI do Grupo Pão de Açúcar, apresentou na sequência “Gestão e Gerenciamento de CCOA: Centro de Controle Operacional de Abastecimento”, que é a gestão de toda a cadeia de distribuição da empresa, com 876 lojas. Para ele, um dos principais desafios é manter a integração e a sincronização de todos os players envolvidos nos processos, já que, normalmente, cada um está preocupado apenas com as respectivas necessidades.

“O CCOA vem para garantir que toda a cadeia está sendo respeitada, monitorada e otimizada, dando mais visibilidade às operações para que tudo aconteça de forma estruturada, agilizando assim as tomadas de decisões. Isso porque não adianta agendar uma entrega em um CD, por exemplo, se ele não tiver espaço para receber a mercadoria. Forçar uma situação como essa somente fará com que a mercadoria seja armazenada de forma incorreta e em condições inadequadas. Então, a ideia desse centro de controle é gerenciar e integrar todos os nossos ativos de forma mais eficiente e sincronizada, evitando assim eventuais problemas no percurso”.

O desafio tributário – E-commerce foi um dos temas centrais do evento. José Roberto Lyra, conselheiro da Abralog e coordenador de seu Comitê de E-commerce , apresentou em companhia do Diretor de Assuntos Tributários da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), Guilherme Martins Santos, para falar sobre o projeto de Lei Complementar (PLP) 148/19 que prevê a incidência e o creditamento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nas vendas multicanais.

“A omnicanalidade já é uma realidade que está em consolidação no país, com a integração cada vez maior entre online e o offline”, disse Lyra. Ele lembrou que a aceleração nas vendas do varejo aumentou o nível de exigência do consumidor, mas evidenciou também a necessidade de ampliação dos modelos de entrega de produtos, em especial no trajeto da last mile. Entre as alternativas para otimizar a última milha estão: o ship from store, na qual é utilizado o estoque da loja física para atender os pedidos online; o click & collect, em que a retirada da compra online é realizada pelo consumidor em um ponto de coleta, e as dark stores, lojas que são fechadas ao público e são pontos de distribuição de compras online.

“O problema é que o sistema tributário não acompanhou essas opções de venda e entrega de mercadorias nas questões relacionadas ao ICMS, em especial nas operações interestaduais”, apontou Lyra. A parte tributária foi analisada por Guilherme Santos,
da Abcomm, para quem “há um evidente gargalo entre a formato que as pessoas querem se relacionar comercialmente, e como a lei prevê essas relações comerciais. Vivemos em um mundo digital em que se aplica uma lei analógica”, disse.

Ele ressalta que a Lei Complementar (PLP) 148/19, se aprovada, vai destravar as várias formas de se fazer omnichannel no Brasil. “O ponto positivo da PL é a simplicidade do texto, que traz as regras gerais aplicáveis ao ICMS em âmbito nacional”, finalizou.

“A evolução intermodalidade na solução logística das organizações”, tema de Julio Perotti, Diretor-executivo da Gollog, abordou o que é preciso ser feito para esse passo que pode transformar o Custo Brasil, em Lucro Brasil, conforme o slogan da bandeira da Abralog que prega a sintonia dos modais como solução para isso.

Par Julio Perotti, é primordial que as empresas e profissionais do setor compreendam o que é multimodalidade de fato. “O grande desafio é entender a cadeia logística como um todo e como funciona na prática, pois só assim será possível propor soluções realmente alinhadas às necessidades do mercado. Afinal, intermodalidade é muito mais do que a contratação de uma série de serviços; é a integração da cadeia logística em si. Então, antes de ofertar uma solução, é necessário prestar atenção se há as condições necessárias para cumpri-la de ponta a ponta: se há infraestrutura disponível para executá-la, se há locais suficientes para carga e descarga, se há meios de transporte, se há recursos e mais uma variedade de fatores. É preciso planejamento”.

Para finalizar, o executivo apresentou ainda algumas opções de como realizar a integração, de fato, das operações. “Uma alternativa é verticalizá-las, com controle centralizado, concentração das margens operacionais e mais eficiência fiscal. Outra opção é a terceirização, que exige menor investimento e que tem a tendência de garantir ganhos de escala. E uma terceira alternativa é a de compartilhar conhecimento, ou as chamadas joint ventures, que também podem garantir alguns ganhos mais para frente”.

Digitalização, protagonista – A digitalização foi seguramente o assunto mais enfatizado. Em todas as palestras. A pandemia empurrou o e-commerce para o topo, dando grande divulgação ao tema, mas o protagonismo de verdade está com a digitalização, como se viu na XXIII CNL e ao longo dos últimos seis meses. Para o presidente da Abralog, Pedro Moreira,

O painel final retratou isso muito bem. Ele reuniu Marcelo Arantes, Diretor-executivo de Supply Chain do Grupo Pão de Açúcar, Leandro Bassoi, Vice-presidente de Logística do Mercado Livre, João Paes de Almeida, Diretor de Supply Chain da Cargill. Eles discutiram A Transformação Digital e a Ominicalidade.

Para Bassoi, a omnicanalidade é o futuro da logística. “Não há outro caminho, as empresas que estão no mundo físico terão que começar a pensar em como migrar também para o digital, assim como as companhias integralmente digitais, que também precisarão avaliar como começar a atuar no mundo físico. Ou seja, todas elas deverão analisar como atender seus clientes através de um único canal integrado”.

Na opinião de Marcelo Arantes, o mundo físico não irá acabar, as empresas não precisam se preocupar com isso, pois é no modo presencial que você tem a capilaridade da entrega, em que cada loja pode atuar como um centro de distribuição, ou ponto de coleta de mercadorias. Isso sempre vai existir, mas como se integra isso ao digital e se potencializa os resultados com o auxílio da tecnologia, é a questão. Sem esquecer do ponto mais essencial, o consumidor: atendê-lo da forma que ele deseja e precisa é o mais importante”.

João Paes de Almeida concordou: tanto Bassoi, como Arantes, tocaram em dois pontos fundamentais – “hoje, poucas empresas e negócios podem se dar ao luxo de ficar apenas nos mundos digital ou físico. Atualmente, quem quiser sobreviver no mercado precisa encontrar formas de estar em ambos os canais de forma paralela; por outro lado, é importante entender o cliente e a necessidade dele, afinal, ele é que deve ser o protagonista disso tudo”.

Pedro Moreira, que mediou o debate, agradeceu aos ajudaram a conceber o evento, o primeiro grande momento virtual da logística brasileira, assistido por mais de 4.200 pessoas. A logística vai se beneficiar dessa nova forma de divulgar, sem dúvida. Portal Abralog, com Informativo dos Portos.

 

Veja as gravações das palestras do terceiro dia da Intermodal Experience, evento durante o qual foi realizada a XXIII Conferência Nacional de Logística da Abralog

 

Keynote Session – A expansão do last mile no IFOOD – Roberto Gandolfo, Vice Presidente de Logística do Ifood

A multimodalidade na Visão dos diferentes modais – André Sousa Ramos, Gerente de Regulação de Transporte Rodoviário e Multimodal de Carga da Agência Nacional de Transportes Terrestes – ANTT

Reversa: De um mal necessário para uma fonte geradora de resultados e valor para os clientes – Alan Barsi, COO – Operations Director da Privalia

Planejamento de Demanda S&OP voltado ao Varejo – Diclei Remorini, Diretor Sr. de Planejamento e Abastecimento do Carrefour

Tour Virtual CD – Mercado Livre

Escalabilidade logística em um ambiente de hiper crescimento Abrupto – Leandro Bassoi, VP de Operações Logísticas do Mercado Livre

Gestão e Gerenciamento de CCOA: Centro de Controle Operacional de Abastecimento – Marcelo Arantes, Diretor Executivo Supply Chain & TI Grupo Pão de Açúcar

A evolução intermodalidade na solução logística das organizações – Julio Perotti, Diretor Executivo da GOLLOG: Transporte de Cargas e Encomendas

Projeto de Lei Complementar (PLP) 148/19 da Multicanalidade: Impactos no e-commerce e logística – José Roberto Lyra, Conselheiro e Coordenador do Comitê de E-commerce da Associação Brasileira de Logística (Abralog), Guilherme Santos, Diretor de Assuntos Tributários Abcomm – Associação Brasileira de Comércio Eletrônico

Painel Transformação Digital e Omnicanalidade 

 

Grupo Luminae tem novo diretor de operações em sua área de Obras e Serviços

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O engenheiro André Fonseca vai coordenar equipes em todo o País, e tem por missão alavancar o setor responsável pela entrega dos projetos de gestão energética e luminotécnica.

O executivo assume a diretoria de Operações para Obras e Serviços do Grupo Luminae, com o desafio de apoiar o crescimento da divisão. Com a nomeação, ele passa a coordenar equipes em todo o Brasil e traz, entre os objetivos, a implementação de estratégias de produtividade e engajamento, para alinhar metodologias, otimizar processos e garantir as entregas na ponta.

“As soluções de eficiência energética seguem crescendo exponencialmente, e o Grupo Luminae acompanha o movimento do mercado, sempre inovando e desenvolvendo novas tecnologias. Chegou o momento de reestruturar a área de serviços para uma expansão inevitável”, diz o diretor, que acumula, em sua trajetória profissional, a experiência como tomador desse tipo de serviço em grandes empresas e ainda vasta experiência no mercado de outsourcing de manutenção e facilities.

Fonseca, que é engenheiro eletricista, construiu sólida carreira, apoiada pela formação adicional em Business and Management for International Professionals, pela University of California, e MBA Executivo Internacional com ênfase em Gestão Empresarial, pela Fundação Getúlio Vargas, se mostra entusiasmado. “Trabalhando numa grande rede de varejo, cliente da Luminae, percebi o potencial da empresa, quando estava decolando. Estou feliz em colaborar com a estruturação da companhia para mais um salto de crescimento”, afirma.

Com forte atuação em governança corporativa e experiência na gestão de pessoas, o diretor deseja consolidar um novo mindset com foco em atendimento aos clientes, eficiência, qualidade e entrega. Para isso, está implementando indicadores de desempenho e estudando maneiras de incrementar a qualificação dos times. Hoje, a área de serviços e obras do Grupo Luminae conta com uma equipe própria de 60 colaboradores diretos e contrata, indiretamente, cerca de outros 300 profissionais, por meio de 26 empresas parceiras.

Para difundir uma cultura de excelência, o executivo ainda pretende utilizar tecnologia para suporte a gestão e desenvolver lideranças, até mesmo nas estações de trabalho mais remotas. Ele também considera a possibilidade de criar treinamentos pontuais e on line, a partir dos gargalos operacionais que eventualmente possam ser identificados pelas ferramentas de aferição de performance.

Grupo Luminae Energia – Fundado, em 2008, pelo engenheiro André Ferreira, o Grupo Luminae Energia é referência em eficiência energética na América Latina. Com crescimento médio de 85% ao longo dos últimos anos, o grupo alcançou, uma carteira de mais de 600 clientes corporativos e mais de 4 mil projetos instalados que somam mais de R$ 850 milhões em redução de custos.
A companhia atua em três unidades de negócios: Iluminação Eficiente; Energia Solar; Gestão & inteligência.

A unidade de Iluminação é líder no setor corporativo, oferecendo soluções que geram economia de até 80% no consumo de energia com iluminação usando luminárias inteligentes desenvolvidas para aproveitar 100% da luminosidade gerada. A companhia é a única autorizada na América Latina a trabalhar com o LED mais eficiente do mundo produzido pela japonesa Nichia. O Grupo também oferece uma solução completa em energia solar fotovoltaica para que os clientes gerem sua própria energia de forma sustentável e econômica, e sistema próprio de gestão e monitoramento de energia em tempo real para acompanhamento do consumo de energia e utilidades.

Intermodal Xperience: País será 1º em infraestrutura, diz Secretário do Minfra

O Brasil quer ser líder em infraestrutura na América do Sul, disse nesta terça-feira, 6.10.2020, o Secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, ao fazer palestra na Intermodal Xperience, evento virtual que vai até 8 de outubro. Na sessão inaugural do evento, Sampaio reafirmou a crença, partilhada pelo setor logístico, de que a retomada econômica se dará pela criação da infraestrutura. 

Participaram do início da Intermodal Xperience, junto com Marcelo Sampaio, o Diretor-presidente da Anac, Juliano Noman, Rosimeire Lima de Freitas, da ANTT, Francisval Mendes, Diretor-geral da Antaq, além de Pedro Moreira, Presidente da Abralog, e curador da XXIII CNL, e Hermano Pinto, Diretor da Intermodal South America, anfitrião do evento.

Clique aqui para ver o segundo dia, e nesse link para acompanhar o terceiro dia

Criada pelos organizadores da Intermodal South America, a maior feira de transporte, logística e comércio exterior da América Latina, a Xperience abriga a XXIII CNL, a conferência nacional que a Associação Brasileira de Logística realiza anualmente.

No discurso de abertura do evento, Pedro Moreira lembrou os momentos difíceis provocados pela Covid.
“Neste momento em que abrimos oficialmente a Intermodal Xperience, a primeira vez que um evento desse porte é feito em modo virtual, temos oito meses de vivência e experiência no que podemos classificar como um dos piores, mais graves e difíceis momentos para a vida em todo o mundo”, afirmou.

Segundo Moreira, nesses oito meses a logística mudou drasticamente e hoje todos já sabem que logística daqui para a frente será muita tecnologia, com a digitalização de ações e processos, e mudanças bruscas de comportamento e consumo, por causa do isolamento e pela ascensão das entregas de forma multicanal.

Hermano Pinto, Diretor da Intermodal, lembrou que a proposta da Xperience é uma interação jamais vista entre experts, acadêmicos, autoridades públicas e empresários, por meio de uma programação construída a partir das demandas do mercado.

Juliano Nomam, da Anac, afirmou que a pandemia antecipou etapas, e por meio do que chamou “projeto de guerra”, foram tomadas decisões como liberar táxi aéreo para transporte de carga, inclusive de produtos perigosos. A sessão que deu início à Intermodal Xperience reuniu outros figurantes do governo federal: Francisval Mendes, da Antaq e Rosemeire Lima de Freitas, da ANTT.

A Cadeia do Frio – A Intralogística liderou as apresentações do Intermodal Xperience no bloco da tarde do primeiro dia de evento 100% online. A cadeia logística do frio foi o tema de um encontro que recebeu o presidente da Associação Brasileira de Logística (Abralog), Pedro Moreira; o CEO da Friozem, Fábio Fonseca e o diretor de operações da Martin Brower, Fábio Miranda.
Para Fonseca, da Friozem, referência em armazenagem, transporte e distribuição de produtos sob temperatura controlada, o País ainda apresenta um nível alto de ociosidade nos armazéns dedicados à cadeia do frio, com taxas de ocupação girando atualmente em torno de 60%. “A pandemia da Covid-19 influenciou este número em razão da desvalorização do dólar e a diminuição dos estoques internos, uma vez que o foco maior ficou na exportação. O fechamento dos food services também contribuiu”, disse. Porém, o executivo acredita que no médio e longo prazo a perspectiva é que essa ociosidade seja normalizada.

Sobre o cenário de crise gerado pela pandemia, Miranda, da Martin Brower, empresa de distribuição e gestão do supply chain para redes de restaurantes, disse que a alternativa pelo delivery dos restaurantes que foram fechados de forma abrupta não foram suficiente para suprir o vácuo deixado. “O que nos permitiu passar pelo pior da crise foi a flexibilidade que negociamos com clientes e parceiros”, afirmou. Para ele, a retomada para 2021 ainda está suscetível a vacina da Covid-19.

Um ponto comum que foi abordado no debate virtual foi a necessidade de uma regulação padronizada das operações do segmento. “Não há uma legislação específica do SIF (Serviço de Inspeção Federal), por exemplo, para armazéns frigoríficos”, pontua Fonseca. Já o diretor de operações da Martin Brower citou a necessidade de uma legislação específica para operadores logísticos.

Neste sentido, o presidente da Abralog disse que a entidade criou um novo núcleo de discussão, o Comitê da Cadeia do Frio, que busca justamente tratar essas vertentes da regulação necessária e também os processos e tecnologias do segmento.

Compartilhamento de Cargas é tendência que deve crescer – Em outro momento do primeiro dia do Intermodal Xperience, a discussão voltou-se para a otimização de recursos para evitar que caminhões transitem com baixa ocupação de cargas, já que a iniciativa de compartilhamento de entregas entre diferentes empresas têm ganhado força. O Diretor de operações do Grupo EBD – distribuidor de alimentos, bebidas e produtos de higiene pessoal -, Adriano Maeda, apresentou os resultados do projeto “Central de Compartilhamento de Cargas (CCC)”, realizado em parceria com a operadora logística Link Logistics.

Na prática, Maeda explica que o projeto CCC funciona da seguinte forma: os pedidos (notas digitais eletrônicas) das empresas distribuidoras que fazem parte do projeto CCC são enviados para um software de gestão de transporte de cargas e a Link Logistics faz todo o fluxo de coleta das mercadorias em cada empresa, consolidação e a entrega da carga.

“Conseguimos quebrar um paradigma ao criar um ambiente de colaboração entre empresas distribuidoras concorrentes. O que resultou na redução de custos logísticos ao realizar entregas em menos tempo e com mais frequência nos clientes”, afirma Maeda, que acrescenta ainda: “e por fim, o que consolida todo o projeto CCC é o aumento no faturamento local em 15%”.

Depois de três anos de execução, o diretor de operações do Grupo EBD explica que os próximos passos para o projeto CCC são focados em duas frentes: a experiência do cliente (customer experience) e as inovações tecnológicas da logística 4.0. “No sentido de melhorar o nível de serviço para o cliente a ideia é passar a entregar 100% dos pedidos no estado do Ceará em até 24 horas, e em clientes-chave em até oito horas, e ter uma disponibilidade de estoque com zero ruptura. Também estamos analisando formas alternativas de entrega com pontos de coleta e outros meios de transporte como motocicletas, bicicletas e – futuramente – drones”, revela Maeda.

Eficiência Energética – As questões ligadas à eficiência energética em indústrias, centros de distribuição e galpões podem impactar significativamente a receita das empresas ligadas à operação logística. Um estudo da gestora de energia Comerc Esco apontou que a indústria tem potencial de economizar cerca de R$ 4 bilhões por ano em energia elétrica apenas com a adoção de soluções de eficiência energética.

O executivo Luis Guilherme Pires, Diretor Comercial do Grupo Luminae Energia, que é referência em eficiência energética na América Latina, explicou que os três pilares de eficiência energética são baseados: na redução da potência, com a substituição por iluminação LED que pode gerar até 80% de economia; fontes alternativas de geração; e por último a gestão da energia.

Pires ilustrou a apresentação com um exemplo do Grupo. “Contamos com soluções que utilizam o LED mais eficiente do mundo, o que garante uma alta performance em iluminação. E também o monitoramento em tempo real do consumo de energia com gráficos e relatórios que possibilitam a gestão total da energia, além de alertas de anomalias que evitam o desperdício”, afirmou.

Análises Tributárias x Logística – A relação entre logística e o sistema tributário nacional também foi um dos destaques do primeiro dia de Intermodal Xperience. Quem abordou o assunto foi o sócio da Dessimoni & Blanco Advogados e vice-presidente da Associação Brasileira de Logística (Abralog), Alessandro Dessimoni.

Segundo ele, este é um tema sempre atual e relevante, já que o sistema tributário brasileiro é bastante complexo. “Se fizermos um breve retrocesso e avaliarmos cerca de vinte anos atrás, veremos que o Brasil tinha uma carga tributária por volta de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) e hoje essa mesma carga tributária gira em torno de 35% do PIB. Isso tem uma explicação ligada à legislação fiscal: são todas as alterações e reformas que foram acontecendo, principalmente em nível federal, ao longo dos últimos anos. Com isso, hoje vivemos uma realidade que apresenta um número enorme de tributos: são mais de 80 no Brasil. Somente o ICMS tem mais de 45 alíquotas. E tudo isso impacta diretamente as estruturas das empresas, principalmente as que operam em mais de um estado do País”, afirmou.

Dessimoni vai ainda mais fundo na questão e exemplifica. “Uma das mudanças que ocorreram na legislação, no começo da década de 2000, por exemplo – que foi a não cumulatividade do PIS e do COFINS – sofreu uma série de alterações desde então e hoje em dia as empresas de serviços (logísticos, de transporte, armazéns gerais, entre outros) sofrem com uma grande restrição de crédito, causando um aumento de carga tributária também na ponta de todo o processo”.

Por essas e outras razões que o advogado considera fundamental que as empresas do setor criem o hábito de fazer análises e planejamentos tributários sobre suas respectivas malhas logísticas. “Esse é o cenário em que vivemos e para a construção desse planejamento fiscal é muito importante que as companhias consigam criar um linha base de suas respectivas cadeias produtivas, perguntando-se onde estão os principais fornecedores, onde são compradas as matérias-primas, se há centros de distribuição suficientes, onde eles estão localizados e etc., para que assim se entenda qual é carga tributária, de fato, sobre as respectivas cadeias e se possa então traçar estratégias mais assertivas com relação a isso”, finalizou.

Inteligência artificial – A Intermodal Xperience é a única plataforma do mercado que reúne em um mesmo ambiente conteúdo, negócios e networking, os três pilares que fazem dos eventos físicos o mais eficiente meio de geração de oportunidades.Ela é baseada em uma inteligência artificial, batizada de Blue, que 365 dias por ano, vai analisar e compreender os interesses, potencial de compras e comportamentos de consumo de todos os mercados atendimentos pela Informa, para, a partir daí, transformar essas informações em sugestões de conteúdo e produtos, orientações sobre inovações e lançamentos, e até aproximar pessoas que podem se conectar dentro da plataforma.

 

Veja as gravações das palestras do primeiro dia da Intermodal Experience, evento durante o qual foi realizada a XXIII Conferência Nacional de Logística da Abralog

Abertura Oficial – Logística em Movimento – Transporte de Cargas e Passageiros

Keynote Session – HUAWEI, 5g Smart Campus Warehouse, Tiago Fontes, Huawei

O Ecossistema de E-commerce – Gustavo, FEDEX

Revolução Digital e a Colaboração Alavancando o Supply Chain e a Distribuição Urbana, Guilherme Portescheller, Souza Cruz

Tour Virtual CD – SCANIA, Adolpho Bastos, Logística Scania

Aplicação de Embalagens Retornáveis no Transporte de Motocicletas, Eurydes Siqueira, Yamalog

Otimização e Digitalização em Strategic Sourcing, André Almeida Prado, BBM Logística

Smart Logistic Center: Logística aliada à Inteligência Artificial, Carlos Andrade, Latam na Bayer

Central de Compartilhamento de Cargas, Adriano Maeda, Diretor de Operações do EBD Group

Cold Supply Chain, Fábio Fonseca, CEO Friozem e Fábio Miranda, Diretor de Operações da Martin Brower

Redução de custos operacionais através de uma Gestão Energética Eficiente, Luis Guilherme Pires, Diretor Comercial do Grupo Luminae

Análise Tributária na Modelagem de Malhas Logísticas, Alessandro Dessimoni, Sócio Advogado da DBA Advogados

Comitê de Logística Farmacêutica estará nesta quarta no LCN Pharma News

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Nesta quarta-feira, 7.10.2020, às 20h, o programa LCN Pharma News aborda o tema “Pesquisa clínica no Brasil – Desafios e Oportunidades”. Participam Lisa Palla Tavolaro, da Coordenação do Comitê de Logística Farmacêutica da Abralog e Gerente de Contas na Thermo Fisher, e Cristiane Leal Ibrahim, Diretora-clínica na IQVIA, com mediação de Newton Velloso, Diretor da About Me, que é a empresa organizadora da live. Inscreva-se no link: https:\/\/www.abralog.com.br//abralog.agenciahypelab.com.br//event.webinarjam.com/register/351/lxp45h0l

Pesquisa clínica é um estudo científico realizado para verificar como uma nova medicação, um novo procedimento ou ainda medicamentos já utilizados, comparados com outras medicações, agem em seres humanos.

A pesquisa clínica é o resultado de um longo processo dentro laboratório, em que os cientistas desenvolvem e testam novas ideias.

Operação de guerra distribui 19 mi de itens de higiene e proteção para eleições

Quase 9 milhões de máscaras, 2,2 milhões de “face shields” (protetores faciais) e 2,1 milhões de frascos individuais de álcool em gel.

O material será usado para proteção e higienização de mesários e eleitores nas eleições municipais de novembro em meio à pandemia de coronavírus e está sendo distribuído pelo País em uma logística que, segundo a Justiça Eleitoral, lembra uma operação de guerra.

Tudo foi doado por 27 empresas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que elaborou um plano sanitário para o dia da votação com profissionais da Fiocruz e dos hospitais Sírio-Libanês e Einstein.

O tribunal recebeu doações que envolveram tanto materiais de proteção, demarcação do espaço e sinalização dos protocolos de segurança quanto de logística e distribuição dos kits pelo País.

“É quase uma operação de guerra, com uma logística muito complexa”, afirma Aline Osório, secretária-geral do TSE.

Para evitar o contágio por coronavírus nas eleições, a Justiça Eleitoral definiu uma série de regras, como o uso obrigatório de máscaras nos locais de votação, o distanciamento de pelo menos 1 metro entre as pessoas e a distribuição de kits para mesários —que inclui “face shields”, máscaras, álcool em gel individual e álcool 70% para higienização de superfícies e canetas.

Segundo Aline, a maior parte dos itens doados sairão de São Paulo para os Tribunais Regionais Eleitorais nos estados.

A maioria dos doadores entregou os itens em um depósito do Mercado Livre em Cajamar, na Grande São Paulo, que fez a segregação do material quantitativo que foi definido para cada um dos estados, segundo a secretária-geral do TSE.

Quase toda a distribuição será feita via terrestre —140 carretas fazem parte da operação. Outras 40 toneladas de material, encaminhados para os TREs do Amazonas e de Roraima, chegam de avião, a partir de Guarulhos, em cinco voos para Manaus.

A previsão é de que os materiais cheguem a seus respectivos estados até o início da próxima semana, com exceção do Amapá, que receberá sua parcela até o dia 9.

Aline diz que, assim que os materiais chegarem aos respectivos estados, os tribunais regionais ficam encarregados de segregar e distribuir os itens para os locais de votação. “Nada ficará estocado até a data das eleições.”

A logística da distribuição de urnas pelos estados será ampliada para dar conta das doações deste ano no contexto da pandemia.

Desde que o edital foi lançado pelo TSE e as empresas foram selecionadas, há dois meses, representantes dos dois lados têm se reunido semanalmente para verificar o acompanhamento de produção e entrega.

Trata-se de uma distribuição perigosa, já que envolve materiais inflamáveis, afirma a secretária-geral do TSE.

“Estamos quase no final dessa operação com poucos atrasos, vamos completar isso de forma muito positiva. A realização das eleições nesse contexto excepcional é, sem dúvidas, um objetivo nobre que tem unido os esforços de muitas empresas”, diz.

MATERIAIS DOADOS PARA AS ELEIÇÕES
8,9 milhões de máscaras
2,2 milhões de “face shields” (protetores faciais)
2,1 milhões de frascos individuais de álcool em gel de 190g
500 mil canetas
760.122 pôsteres
2 milhões de adesivos de marcação
8.100 embalagens de papelão
2.132.680 de frascos de álcool em gel de 400g
420.896 frascos de álcool líquido 70%

EMPRESAS DOADORAS
Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo (Abesata)
Associação Brasileira de Bancos (ABBC)
Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc)
Associação Brasileira de Logística (Abralog)
Cervejaria Ambev
Azul Linhas Aéreas Brasileiras
Caoa Chery Automóveis
Cosan
Companhia Nacional do Álcool
Falconi Consultores
Empresa de Serviços Hospitalares (Esho)
Federação Brasileira de Bancos (Febraban)
Fundação Itaú para a Educação e Cultura
General Motors do Brasil
Gol Linhas Aéreas Inteligentes
Ifood.com Agência de Restaurantes Online
Lojas Quero-Quero
Klabin
Latam Airlines Brasil
Magazine Luiza
Martins Comércio e Serviços de Distribuição
Mercadolivre.com Atividades de Internet
Modern Transporte Aéreo de Carga
Movida
​Raízen Energia
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) – Departamento Regional de São Paulo
União da Agroindústria da Cana de Açúcar do Estado de São Paulo (Única)

Por Carolina Linhares, Folha de S. Paulo. Foto: TSE 

Luminae participa da Intermodal Experience com soluções energéticas

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O mês de outubro marca a realização de mais uma edição da Intermodal, este ano 100% on-line, com a participação de executivos de empresas dos diversos setores da cadeia da logística. O evento acontece em três dias e o leque de temas é diversificado: de logística a transporte, passando por TI, Supply Chain e energia.

No tema “Redução de custos operacionais através de uma Gestão Energética Eficiente”, Luis Pires, Diretor Comercial do Grupo Luminae, apresentará um painel sobre as inovações para otimização da gestão da energia, ilustrado por casos bem-sucedidos de trabalhos realizados em redes de lojas, supermercados, indústrias e outros tipos de instalações comerciais e industriais.

Soluções profissionais de alta performance podem levar a uma economia de até 80% nas despesas com energia, além de minimizar gastos com manutenção e troca de lâmpadas”, explica Pires. Ele destaca, também, que projetos bem estruturados de iluminação influem diretamente na produtividade, com o conforto visual adequado, e reforçam a segurança, melhorando a visibilidade em áreas monitoradas.

Para compreensão, ampla do tema, serão abordados tópicos como: a diferença entre os tipos de Led e seu impacto no consumo energético na operação logística e industrial, os modelos disponíveis para maximização da qualidade e redução de custos e as etapas para que levam ao padrão ideal de economia de energia.

Cada projeto deve ser obrigatoriamente customizado para as necessidades cada tipo de instalação e a demonstração de diversos casos será apresentada com os resultados práticos de cada um.

 

Serviço:

Intermodal Experience

Painel “Redução de custos operacionais através de uma Gestão Energética Eficiente” – 6 de outubro de 2020 – 16.30h

Inscrições gratuitas: https:\/\/www.abralog.com.br//abralog.agenciahypelab.com.br//bit.ly/3iQnWmL

 

Grupo Luminae Energia – Fundado em 2008 pelo engenheiro André Ferreira, o Grupo Luminae Energia é referência em eficiência energética na América Latina. Com crescimento médio de 85% ao longo dos últimos anos, o grupo alcançou, uma carteira de mais de 600 clientes corporativos e mais de 4 mil projetos instalados que somam mais de R$ 850 milhões em redução de custos.
A companhia atua em três unidades de negócios: Iluminação Eficiente; Energia Solar; Gestão & inteligência.

A unidade de Iluminação é líder no setor corporativo, oferecendo soluções que geram economia de até 80% no consumo de energia com iluminação usando luminárias inteligentes desenvolvidas para aproveitar 100% da luminosidade gerada. A companhia é a única autorizada na América Latina a trabalhar com o LED mais eficiente do mundo produzido pela japonesa Nichia. O Grupo também oferece uma solução completa em energia solar fotovoltaica para que os clientes gerem sua própria energia de forma sustentável e econômica, e sistema próprio de gestão e monitoramento de energia em tempo real para acompanhamento do consumo de energia e utilidades.

Black Friday exige planejamento logístico das empresas

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De olho na Black Friday 2020, o varejo brasileiro se prepara para faturar em novembro. Na carona do crescimento do e-commerce, que vem batendo recordes durante a pandemia, o mercado espera extrapolar o faturamento de R$ 3,2 bilhões em vendas online registradas na edição do ano passado.

Dados da Neotrust e Compre & Confie revelam que os adeptos do e-commerce não param de crescer. Entre abril e junho deste ano, 5,7 milhões de consumidores estrearam nas compras online, uma tendência que anima as empresas participantes da Black Friday. A data comercial já se tornou a segunda melhor no País, perdendo apenas para o Natal.

De acordo com o diretor Comercial e de Marketing da Opentech, Diego Gonçalves, não são apenas os varejistas que precisam estar preparados para atender as demandas dos clientes.

“Empresas do setor de transporte e logística têm uma missão importante em datas como esta, em que há grande movimentação de mercadorias em um curto espaço de tempo. Os consumidores estão cada vez mais exigentes em relação aos preços do frete, à qualidade das entregas e aos prazos”, comenta.

Especialista em gerenciamento de risco e gestão logística, a Opentech atende mais de 3 mil clientes no Brasil e América Latina – entre embarcadores e transportadores.

Gonçalves diz que o planejamento logístico, gestão dos estoques, de armazéns e centros de distribuição, controle do embarque e desembarque das cargas, definição das rotas, gerenciamento dos riscos, segurança das viagens, contratação de fornecedores, treinamento das equipes e visibilidade das operações são questões que merecem atenção redobrada durante a Black Friday.

“A edição deste ano deve ser histórica, tendo em vista o desempenho do e-commerce no primeiro semestre, que registou a maior alta em 20 anos. As empresas já passaram por um test drive, mas se as projeções se confirmarem, sem planejamento logístico e gerenciamento de risco, muitas terão dificuldades para performar bem em novembro”, adverte o diretor da Opentech.

Departamento de Inteligência

Segundo o Departamento de Inteligência da Opentech, na Black Friday do ano passado foram registrados 646 roubos de cargas em São Paulo, o equivalente a 8,81% do total contabilizado durante o ano no estado e 521 no Rio de Janeiro (6,98% do total anual no território fluminense).

A capital paulista concentrou mais da metade das ocorrências (51,22%). No Rio, os sinistros na capital somaram 49,33%. Juntos, SP e RJ lideraram as estatísticas de roubos de cargas no Brasil.

Já entre as operações monitoradas pela Opentech durante todo o ano de 2019 e que foram alvo de quadrilhas, 154 carregamentos foram recuperados, o equivalente a mais de R$ 48 milhões em mercadorias. A maioria das abordagens acontece durante a entrega das cargas (46%) e, em 23% dos casos, quando os caminhões estão em viagem. Foto: Divulgação

Correios dominam 44% do mercado de encomendas no Brasil

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Uma das empresas em processo de desestatização, os Correios ainda possuem muita força no mercado de encomendas no Brasil. A empresa estatal domina 44% do mercado brasileiro e, até por isso, é alvo de disputa de gigantes de logística. De acordo com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, empresas como Amazon e Magazine Luiza já demonstraram interesse na compra. Há especulações de que a FedEX e a DHL também devem fazer propostas.

Por mais que o mercado de logística tenha crescido nos últimos com a chegada de multinacionais ao Brasil e a criação de outras inúmeras empresas, os Correios ainda parecem crucial para as entregas no país. Maior operadora logística, a empresa alcança todos os 5,570 municípios brasileiros, enquanto os principais concorrentes, juntos, atuam em pouco mais de 600 cidades.

Os contrários à privatização dos Correios usam esses dados como defesa. Em entrevista ao Jornal do Comércio, o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do Rio Grande do Sul (Sintect-RS), Alexandre Nunes, lembra que mesmo as companhias de logística utilizam os Correios para chegarem a cidades em que não atuam.

O sindicalista também afirma que, hoje, 92% da arrecadação dos Correios ocorre em 397 municípios, o restante são operações deficitárias, que podem deixar de existir em caso de privatização.

Por outro lado, os defensores da privatização acreditam que a venda estatal pode acarretar em melhorias nos serviços de entrega. Também em entrevista ao Jornal do Comércio, o bacharel em Administração de Empresas pela Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp) e autor do livro Avaliação de empresas – e os desafios que vão além do Fair Value, Fernando Dias Cabral, argumenta que de imediato pode acontecer uma aceleração dos processos e que o serviço digital, hoje deficitário, tende a evoluir se gerenciado por uma empresa que já domina o assunto.

A privatização dos Correios pode vir à tona em um momento em que o e-commerce vive seu melhor momento no Brasil, com taxas e crescimento de dois dígitos. Os grandes marketplaces brasileiros já oferecem serviço de logística próprio, com entregas em até 48 horas, dependendo da localidade. A possibilidade aumentou as críticas sobre a atuação dos Correios.

Ministro Tarcísio abre Intermodal, com palestra na XXIII CNL da Abralog

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, fará a abertura da Intermodal Xperience, evento virtual que ocorre de 6 a 8 de outubro. Criada pelos organizadores da Intermodal South America, a maior feira de transporte, logística e comércio exterior da América Latina, a Xperience abrigará a XXIII CNL, a conferência nacional que a Associação Brasileira de Logística realiza anualmente.

A palestra do ministro, Logística em Movimento: Investimentos em Infraestrutura e Transporte,  ocorrerá às 9 horas de 6 de outubro de 2020, e ele apresentará as ações de sua pasta que estão resolvendo um dos maiores problemas da logística, brasileira, a ausência de infraestrutura.

Agenor Leão, Vice-presidente de Negócios Digitais da Natura, fará a abertura do segundo dia da Intermodal Xperience, 7 de outubro, com a palestra Inovação e Transformação de Negócios. No terceiro e último dia, a palestra inicial ficará por conta de Roberto Gandolfo, Vice-presidente de Logística do iFood – A Expansão do Last Mile no iFood.

Durante os 3 dias do evento será possível fazeer negócios, networking e acompanhar os 48 palestrantes de primeiríssimo nível que desfilarão na XXIII Conferência Nacional de Logística da Abralog.

Para o Presidente da Abralog, Pedro Moreira, a Intermodal Xperience vem em um ótimo momento e supre a carência do setor por eventos de qualidade neste período atípico em que vivemos. “Infelizmente, não conseguimos fazer a CNL presencialmente, devido ao delicado momento que enfrentamos. No entanto, nos adaptamos à nova realidade e preparamos, junto à Intermodal, um evento digital que aborda diversos temas e traz histórias fantásticas de empresas industriais, varejistas, atacadistas/distribuidoras e de e-commerce. Além disso, destacaremos tudo o que está acontecendo de novo nesta era da digitalização da cadeia de suprimentos, com a presença de representantes de organizações e profissionais de ponta do setor. E vale ressaltar ainda que contaremos com uma série de tours virtuais em grandes companhias, como a Natura, Scania e Mercado Livre. Enfim, é um programa bem consistente e quem é da logística não pode perder, afinal, será um evento único este ano, com muita tecnologia e informação”, conclui.

A grade de palestras está concluída e dela constam nomes como Vander Costa Presidente da Confederação Nacional de Transporte, André Alarcon de Almeida Prado, CEO da BBM, Fernando Camargo, Head of Intermodal South America East Coast, da Aliança Navegação e Hamburg Sud, Nestor Felpi, Diretor-executivo Latam de Supply Chain e Integração da Natura, Leila Almeida e Liana Montemor, do Comitê de Logística Farmacêutica da Abralog, Rosimeire Lima de Freitas, Superintendente de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas da ANTT, e Fernando Gasparini, Diretor-executivo de Supply Chain e Distribuição, da Via Varejo.

Veja os palestrantes e faça sua inscrição.

A Conferência Nacional de Logística é considerada o principal encontro de logística, transporte e e comércio exterior do Brasil, sendo um evento multimodal em sua essência.

Blue, a inteligência artificial – A Intermodal Xperience é a única plataforma do mercado que reúne em um mesmo ambiente conteúdo, negócios e networking, os três pilares que fazem dos eventos físicos o mais eficiente meio de geração de oportunidades.

Ela é baseada em uma inteligência artificial, batizada de Blue, que 365 dias por ano, vai analisar e compreender os interesses, potencial de compras e comportamentos de consumo de todos os mercados atendimentos pela Informa, para, a partir daí, transformar essas informações em sugestões de conteúdo e produtos, orientações sobre inovações e lançamentos, e até aproximar pessoas que podem se conectar dentro da plataforma.

Em resumo: a Blue vai potencializar oportunidades de negócios e conectar compradores e vendedores, dentro daqueles três pilares da plataforma: conteúdo, negócios e networking.

Comportamentos e consumo – Projetada para conectar negócios, pessoas e tecnologia, a plataforma também foi desenvolvida para analisar e entregar resultados com base em interesses, potencial de compras e comportamentos de consumo do público que atua no entorno da logística.

 

Em agosto, movimentação de cargas registra queda e chega a R$ 629 bilhões

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Em agosto foram registrados R$ 629 bilhões em movimentação de cargas em todo o País, pequena oscilação em relação a julho, quando foram contabilizados R$ 633 bilhões, segundo a  AT&M Tecnologia, com base de dados formada por mais de 26 mil transportadoras e embarcadores e líder no processo de averbação do seguro de transporte de cargas. No período também foram registrados 74 milhões de documentos que representam os transportes realizados, sendo que em julho foram averbados 76 milhões.

Na comparação anual, também registramos pequena oscilação de 1,09%, o que demonstra na prática demanda igual a agosto de 2019, quando foram registrados R$ 687 bilhões. Esses indicadores são construídos a partir de notas fiscais e Conhecimentos de Transportes (CT-es) eletrônicos informados diariamente no momento do embarque pelo transportador, ou seja, revelam com exatidão os valores das cargas movimentadas no território nacional.

O sócio fundador da AT&M, Vagner Toledo, explica que a pequena queda dos valores de cargas movimentadas demonstra uma demanda estável por transportes. Segundo ele, mesmo com a conquista de bons índices de vendas no período, muitas empresas encontraram dificuldades para o transporte de suas mercadorias, devido à greve dos Correios. 

Ao mesmo tempo, a falta de embalagens e insumos em determinados períodos durante o mês de agosto também dificultaram a entrega de mercadorias. “Desde o início da pandemia, muitas empresas precisaram reestruturar processos para um novo comportamento do consumidor, principalmente em relação ao e-commerce e delivery que demandaram por exemplo, um consumo muito expressivo por embalagens e outras matérias-primas, mas não existem possibilidades e desabastecimento ou falta de produtos, sendo que diversos setores da economia já mostram sinais de forte retomada e otimismo, finaliza Vagner Toledo.

Desde 2018, os dados de movimentação de cargas que são informados oficialmente ao mercado pela AT&M refletem com segurança, o termômetro do transporte de cargas do Brasil. Os indicadores da empresa não são construídos com base em pesquisa ou percepções de mercado. Para a contabilização diária, sem interrupções, sete vezes por semana, 24 horas por dia, a empresa mantém infraestrutura tecnológica formada por servidores instalados em um dos maiores data centers do mundo.

A AT&M – Com sede em Indaiatuba (SP) e escritório comercial na capital Paulista, a AT&M tem mais de duas décadas de atuação no mercado de tecnologia. Pioneira na criação da averbação eletrônica para o transporte de cargas, hoje  detêm mais de 90% do mercado de averbação do seguro de transporte de cargas. É responsável pelo tráfego de mais 80 milhões de documentos, entre seguradoras, corretoras, transportadoras e embarcadores totalizando mais de 26 mil clientes em todo o País. Com a experiência adquirida e confiança de seus parceiros e clientes, hoje atende mais de 800 corretores, 95% das seguradoras, mais de 400 Sistemas de emissão (TMS) integrados com mais de 30 mil pontos de sistemas instalados para embarcadores e transportadoras, sendo todos do segmento de logística e seguro do transporte de cargas. Disponibiliza ao mercado, mais de 10 soluções tecnológicas para transportadores e embarcadores — de ponta a ponta, desde processos 100% automatizados até manuais. Possui equipe altamente qualificada e dedicada, com suporte técnico 24 horas, todos os dias da semana. Além disso, conta com uma equipe de outsourcing trabalhando in company em alguns de seus clientes.

Para celebrar parceria, webinar mostra logística urbana de Brasil e França

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Para comemorar acordo internacional de cooperação recém-assinado, e também para dar início às atividades nele previstas, a Associação Brasileira de Logística, e sua congênere, a associação empresarial francesa Afilog, promovem no dia 15 de outubro de 2020, webinar cujo tema será: Logística urbana no Brasil e na França: compartilhando experiências e aprendizados.

Pela parte brasileira, além do presidente Pedro Moreira, vão participar os associados: Mauro Dias, Presidente da Global Logistics Properties, Marcelo Arantes, Diretor de Supply Chain  do Grupo Pão de Açúcar, e Hugo Yoshizaki, Professor- Sênior da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, e coordenador do Centro de Inovação em Sistemas Logísticos da mesma escola.

Os colegas franceses estarão no webinar com seu presidente Claude Samson, a professora Laetitia Dablanc, Diretora da Cadeira de Logística Urbana da Universidade de Paris, e outros executivos do setor. A GLP e o GPA/Casino, são associadas da Abralog e também da Afilog.

Estrutura do webinar – Os dois presidentes darão as boas-vindas ao público da ‘live’, explicarão a importância do acordo e apresentarão os demais participantes do encontro. O tema Logística Urbana no Brasil e na França: compartilhando experiências e aprendizados, terá como parte central duas apresentações: a da professora francesa Laetitia Dablanca, e a do professor brasileiro Hugo Yoshizaki, que farão um recorte sobre a logística urbana na França e no Brasil.

O que se espera do acordo de cooperação – Claude Samson, presidente da entidade francesa, aposta no contato bilateral como uma porta para que os membros das duas associações possam discutir problemas comuns, além de obter informações diretas da fonte. “Esta é uma forma de partilhar nossos mundos logísticos neste período em que são impostas barreiras físicas aos cidadãos em todo o mundo”.

Já Pedro Moreira, da Abralog, vê as diversas iniciativas conjuntas previstas, como uma enorme janela de oportunidades para o desenvolvimento da logística dos dois países, e solução das várias dificuldades por ambas enfrentadas.

 

 

Abralog traz Conferência Nacional de Logística para a Intermodal Xperience

Evento digital da Intermodal South America, que ocorre de 6 a 8 de outubro, conta com uma repleta grade de palestras e webinars exclusivos, sob curadoria da CNL

Já reconhecida como uma parceria de sucesso nos setores logístico e de transporte de cargas no que refere a conteúdos exclusivos, a Associação Brasileira de Logística (Abralog) e a Intermodal South America promovem, novamente, palestras e seminários de qualidade para os profissionais das cadeias de suprimentos do País. Desta vez, a programação será totalmente online, em um evento 100% virtual, o Intermodal Xperience 2020.

Com a curadoria da Conferência Nacional de Logística (CNL), o maior evento digital para os setores logístico, de transporte de cargas e comércio exterior do Brasil, que ocorre de 06 a 08 de outubro, traz uma grade de conteúdos única aos players destes mercados, repleta de apresentações e webinars diferenciados, compostos por grandes nomes do setor.

Para o presidente da Abralog, Pedro Moreira (foto), esta é uma parceria mais do que acertada, que só garante bons frutos ao setor. “É uma grande satisfação estarmos neste intercâmbio com a Intermodal há bastante tempo. Temos realizado ótimos projetos juntos e o nível de colaboração entre as duas equipes é fantástico, ainda mais agora, nessa experiência digital. Aliás, já tínhamos feito alguns eventos neste formato, com a realização de webinars, e deu muito certo. Agora surgiu o Xperience, outra iniciativa de grande relevância da qual temos a satisfação de participar”, afirma.

Segundo ele, o Intermodal Xperience vem em um ótimo momento e supre a carência do setor por eventos de qualidade neste período atípico em que vivemos. “Infelizmente, não conseguimos fazer a CNL presencialmente, devido ao delicado momento que enfrentamos. No entanto, nos adaptamos à nova realidade e preparamos, junto à Intermodal, um evento digital que aborda diversos temas e traz histórias fantásticas de empresas industriais, varejistas, atacadistas/distribuidoras e de e-commerce. Além disso, destacaremos tudo o que está acontecendo de novo nesta era da digitalização da cadeia de suprimentos, com a presença de representantes de organizações e profissionais de ponta do setor. E vale ressaltar ainda que contaremos com uma série de tours virtuais em grandes companhias, como a Natura, Scania e Mercado Livre. Enfim, é um programa bem consistente e quem é da logística não pode perder, afinal, será um evento único este ano, com muita tecnologia e informação”, conclui.

Para saber mais do que a grade de conteúdos do Intermodal Xperience reserva, acesse a programação completa do evento – https:\/\/www.abralog.com.br//abralog.agenciahypelab.com.br//bit.ly/3c8TzFo

Sobre o Intermodal Xperience – A Informa Markets, organizadora da Intermodal South America, o maior evento da América Latina para os setores logístico, de transporte de cargas e comércio exterior, inova e oferece um evento virtual para todos os profissionais das cadeias de suprimento, abastecimento e distribuição: o Intermodal Xperience.

Trata-se de um evento digital exclusivo que promete reunir todos os players dos segmentos do universo da Intermodal em um único canal virtual e promover o intercâmbio de conteúdo, geração de negócios e interação. O encontro acontece de 06 a 08 de outubro deste ano, viabilizado por uma tecnologia de inteligência artificial inovadora, a Blue, única no mercado de eventos, que criará um ambiente virtual customizado e orientado aos negócios, ao networking e a conteúdos exclusivos.

Presidentes da Afilog francesa e Abralog firmam acordo internacional

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A Abralog, Associação Brasileira de Logística, e a Afilog, associação empresarial francesa de logística, acabam de assinar acordo de cooperação técnica internacional, que vai colocar em colaboração duas das mais atuantes e expressivas entidades da logística mundial. A parceria tem o objetivo de reunir empresas e especialistas das duas entidades, na busca de soluções e troca de experiências na lida diária com as cadeias de suprimento.

“Estamos muito felizes com esta primeira fusão através do Atlântico, uma forma de partilhar nossos mundos logísticos neste período em que são impostas barreiras físicas aos cidadãos em todo o mundo”,registrou Claude Samson, em mensagem enviada ao presidente da Abralog, Pedro Moreira. Para Samson, o contato bilateral internacional é uma porta para que os membros das duas associações possam discutir problemas comuns, além de obter informações diretas da fonte.

Em mensagem enviada ao colega francês, Pedro Moreira disse que a Abralog sente-se orgulhosa por ter firmado o acordo de cooperação técnica, maneira de estreitar o longo relacionamento mantido há anos pelas duas associações. “É uma excelente oportunidade de promover a divulgação e expansão do setor logístico, por meio do desenvolvimento de estudos, pesquisas, eventos e práticas de benchmarking. Ou seja: podemos contribuir efetivamente para a produtividade, eficiência e redução dos custos logísticos dos nossos associados e do mercado em geral”, comemorou.

Primeiro evento: Logística urbana – Pedro Moreira anunciou também que as duas entidades vão celebrar o acordo de cooperação técnica internacional com um webinar, em outubro de 2020, cujo tema será Logística urbana no Brasil e na França: compartilhando experiências e aprendizados.