quinta-feira, 25/04/2024

ASSOCIE-SE

Home Blog Page 8

JW Servlog, inovação e compromisso com logística eficiente

0

A JW Servlog, nova associada da Abralog, tem conquistado destaque no mercado brasileiro desde sua fundação em 1986. Com foco na movimentação de mercadorias em centros de distribuição, armazéns e galpões, a empresa sediada em São Paulo oferece serviços terceirizados que incluem equipes administrativas e operacionais para diversas funções, como carga/descarga, operação de empilhadeira, separação de mercadorias, conferência e linha de produção.

A história da JW Servlog é marcada pela busca incessante pela qualidade e eficiência. A capacidade de desenvolver estratégias personalizadas para atender às necessidades específicas de cada cliente tornou a empresa uma referência no setor de atividades intralogísticas. “Comprometida com o sucesso e a satisfação de seus parceiros comerciais, a JW Servlog construiu ao longo dos anos uma reputação sólida e duradoura”, comentou Walter da Rocha Pereira Jr, diretor comercial da JW Servlog.

Acompanhe a entrevista de Walter Jr ao Portal da Abralog.

O que a empresa espera ser ao final desta década?

Ao final desta década, a JW Servlog almeja consolidar-se como referência inovadora e eficiente no setor logístico. A empresa busca expandir sua presença no mercado, fortalecer parcerias estratégicas e implementar tecnologias de ponta para aprimorar ainda mais seus serviços. O objetivo é superar as expectativas dos clientes, proporcionando soluções logísticas customizadas, sustentáveis e alinhadas com as demandas dinâmicas do cenário atual.

Como é fazer logística no País?

Fazer logística no Brasil apresenta desafios únicos, especialmente ao fornecer mão de obra operacional. A JW Servlog encara esses desafios com uma abordagem proativa e estratégica, investindo em treinamento e capacitação contínuos, implementando soluções tecnológicas inovadoras para otimização de processos e garantindo conformidade com regulamentações do setor.

Como a empresa considera os pilares ESG?

A empresa reconhece a importância dos pilares ESG (Ambiental, Social e Governança) e os integra no cerne de suas operações. A JW Servlog entende que a sustentabilidade ambiental, o compromisso social e as práticas éticas de governança são fundamentais para construir um negócio resiliente e responsável, alinhado com as expectativas da sociedade e promovendo um impacto positivo em todas as esferas de atuação.

Por que veio para a Abralog?

Recentemente, a JW Servlog decidiu integrar-se à Associação Brasileira de Logística (Abralog), demonstrando seu compromisso com o aprimoramento contínuo e o desenvolvimento do setor. A associação reflete a vontade da empresa de fazer parte de uma comunidade dedicada à troca de conhecimentos, experiências e melhores práticas logísticas.

A participação na Abralog proporciona à JW Servlog não apenas uma rede de contatos mais forte na indústria logística, mas também a oportunidade de contribuir ativamente para o avanço do setor. A empresa busca, por meio de eventos, discussões e iniciativas promovidas pela associação, manter-se atualizada nas últimas tendências e estabelecer parcerias estratégicas que impulsionem a inovação e a eficiência.

A JW Servlog, ao unir tradição, inovação e compromisso, está preparada para enfrentar os desafios logísticos no Brasil e contribuir significativamente para o desenvolvimento contínuo do setor.

Foto: Divulgação

Aeroporto de Linhares inicia operação de voos comerciais

0

O pouso da aeronave modelo Cessna Grand Caravan, da Azul Conecta, na tarde desta segunda-feira (4/12) marcou o início das operações de voos comerciais regulares no Aeroporto de Linhares, no Espírito Santo. A rota para o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (MG) terá frequência diária, com decolagem da cidade mineira às 12h50 e pouso em Linhares às 14h30. No sentido contrário, parte de Linhares às 14h55, e aterrissa às 16h35. Aos sábados, decola às 9h20 e pousa em Linhares às 11h. No sentido inverso, a partida ocorre às 11h25 e a chegada, às 13h05. O Cessna Grand Caravan tem capacidade para nove passageiros.

A Infraero assumiu a gestão e a operação do Aeroporto de Linhares por meio de contrato firmado com o Governo do Espírito Santo em agosto deste ano. “É gratificante para a Infraero contribuir para a operação de novos voos e proporcionar uma maior integração das regiões brasileiras. A inauguração dessa operação representa um avanço para a cidade, seu entorno e para o estado do Espírito Santo, fortalecendo as atividades do turismo e de negócios na região. Essa prospecção é um trabalho contínuo e nossa equipe está atuando para que possamos anunciar novos voos e destinos”, destaca o presidente da Infraero, Rogério Barzellay.

O secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, ressalta a importância crucial do voo comercial no Aeroporto de Linhares. “Os recursos aportados pelo Governo do Estado na modernização e expansão do Aeroporto Regional de Linhares são investimentos no desenvolvimento sustentável de toda a região. A conectividade proporcionada por essa rota não apenas encurta distâncias, mas também abre portas para muitas oportunidades, facilitando a mobilidade dos passageiros, mas também fomentando a atividade econômica local”, afirma.

Para o gerente de Relações Institucionais da Azul, César Grandolfo, é um importante momento para a expansão das atividades no Espírito Santo. “Iniciamos hoje esse voo que trará uma grande conectividade para o município, já que o BH Airport é um dos nossos principais hubs, com mais de 50 destinos”, explica.

Foto: Divulgação

IV edição do BBM Summit aponta importância da digitalização e IA

0

Presidente da Abralog anunciou durante o Summit a criação do
Comitê de Inteligência Artificial da entidade

Quando noticiou, no início de novembro de 2023, o evento que nossa associada BBM Logística realizaria no dia 30 daquele mês, o Portal Abralog previu que a quarta edição do BBM Tech Summit, em seus quatro painéis, apresentaria o cenário da logística dos próximos anos. Foi que aconteceu: ao abordar IA & ChatGPT, Experiência do Cliente, OpenLogistics, e Sustentabilidade e Mobilidade, a apresentação descortinou cenários reais. Antonio Wrobleski, por exemplo, presidente da BBM, deixou claro que  “a digitalização é o começo de uma nova onda da logística: Se em cinco anos uma empresa não se digitalizar, ela corre o risco de deixar de existir”, alertou. Outro tema citado em todos os painéis foi a Inteligência Artificial.

Pedro Moreira, presidente da Abralog, inclusive anunciou, em meio aos quatro painéis que ajudou a moderar, que a entidade vai criar comitê para tratar exclusivamente de inteligência artificial, para, a partir dele, levar a ferramenta para todos os associados.

“Com as empresas afiliadas que temos, mais o nível dos profissionais do nosso ecossistema, podemos fazer um núcleo capaz de auxiliar todos os associados, e ser referência para todo o mercado. Juntos, podemos fazer mais”.  

Para Antonio Wrobleski, a inovação e a tecnologia são, hoje, fundamentais para o transporte rodoviário de cargas no Brasil, e o BBM Tech Summit é o ponto de encontro entre executivos e profissionais da área, paro compartilhar experiências de transformação digital e novas demandas do mercado. Segundo ele, o objetivo é impulsionar a indústria e trazer discussões de valor e qualidade aos participantes. Com apoio da Abralog, o evento acontece na Totvs, no Auditório Sêneca da companhia, em São Paulo.

A presença de executivos renomados nas palestras indicou a diversidade de perspectivas e qualidade do conteúdo. Estavam representados marcas como Algar Telecom, Salesforce, Abralog, Espaço Laser, Bosch, Telefónica Tech, Banco Pine, StartSe, e da nossa associada Oracle, além de BBM e Totvs, também filiadas à Abralog.

Antonio Wrobleski e Juliana Blumenthal: evento mostrou o futuro próximo. Fotos Murilo Moser

Para Pedro Moreira, presidente da Abralog, que mediou as apresentações, os debates mostraram que a a interconexão entre processos, pessoas e tecnologia é essencial para a competitividade no setor.  Moreira dividiu a moderação dos painéis com Juliana Blumenthal (gerente geral de Marketing da BBM Logística), Francieli Tartari (gerente geral de Tecnologia da BBM Logística) e Renata Cavalcanti (Head Comercial e E-commerce da BBM Logística).

“Idealizamos o BBM Tech Summit para promover a troca de conhecimentos sobre a logística do futuro, por meio de conteúdo de qualidade e pela experiência dos nossos painelistas”, explicou Juliana Blumenthal, Gerente de Marketing da BBM Logística. Para ela, trazer os desafios logísticos e de inovação para o debate é algo extremamente relevante e a BBM Logística sempre apoia e incentiva iniciativas como essas, que ajudam a fortalecer o setor.

No que se refere à inovação e plataformas digitais, Franciele Tartari, que também dividiu a moderação com Pedro Moreira, “tecnologias como a Inteligência Artificial, estão só no começo e ficamos conhecendo mais sobre como elas podem aumentar a eficiência da cadeia logística.”

Esta foi a programação do 4º BBM Tech Summit:

  • Painel 1 – OpenLogistics: Desvendando o futuro da cadeia de suprimentos.
  • Painelistas: Antonio Wrobleski, presidente da BBM Logística; Júlio Monteiro, diretor industrial da Bosch e Felipe Póvoa, head de soluções de negócio para logística e supply chain da Totvs
  • Painel 2 – IA Generativa: Aplicações, Tendências e Oportunidades
  • Painelistas: Augusto Salomon, vice-presidente da Algar Telecom; Thaís Aquino, sócia da StartSe; Daniela Komatsu, CIO da Espaço Laser; Roniel Oliveira, superintendente-executivo de TI do Banco Pine; Eduardo Grecco, vice-presidente da Salesforce
  • Painel 3 – A importância da logística para o Futuro da Mobilidade
  • Painelistas: Marco Righetti, diretor-sênior da Oracle para a América Latina; Leandro Rebouças, gerente-sênior de produtos da Telefonica Tech; Renata Cabrini, head de planejamento e produtividade de logística da Raízen; Jacson Sell, gerente de desenvolvimento da Totvs
  • Painel 4 – Impacto vital: como a logística influencia o sucesso na Experiência do Cliente
  • Painelistas: Marcus Novais, diretor de TI do grupo Casas Bahia; Simone Sancho, CEO & Founder da Belong Be; e Renato Gomes Cohen, Manager Solutions Consulting da Zendesk

Abralog no encontro anual de gerentes da Termotécnica

0

A Associação Brasileira de Logística (Abralog) foi convidada para participar do Encontro Anual de Gerentes da Termotécnica S.A. nossa associada, evento que reuniu diretores e gestores nos dias 22 e 23 de novembro de 2023, em Joinville, SC. Ozoni Argenton Junior, conselheiro da entidade e um dos coordenadores do Comitê da Cadeia do Frio da entidade, fez apresentação sobre o tema “A Logística no mercado brasileiro, realidade e tendências”. 

Sua fala destacou também as atividades desenvolvidas pela Abralog, com foco nos comitês técnicos, parcerias estratégicas, eventos e sua função maior de divulgar a logística,  por meio de seus associados, em um ambiente de geração de conteúdo e networking. A participação da Associação no evento da Termotécnica é exemplo de outra marca da entidade – estar presente junto aos associados e divulgar suas conquistas. 

A Termotécnica 

Com mais de 62 anos no mercado brasileiro, a Termotécnica é referência na industrialização do EPS, mais conhecido como Isopor. A empresa possui seis unidades no Brasil e destaca-se como líder nacional, ostentando 65% de market share. Além disso, conta com 900 colaboradores diretos e contribui significativamente para a reciclagem de EPS pós-consumo no País.

Nivaldo Oliveira, CEO da empresa, Ozoni Argenton Junior, Abralog, Regina Zimmermann, Diretora de Operações, e Albano Schmidt, presidente da Termotécnica

Ao longo de sua história, a Termotécnica já foi reconhecida cinco vezes consecutivas como uma das melhores empresas para se trabalhar, além de figurar entre as companhias mais sustentáveis do Brasil por três anos – recicla 1/3 de todo o isopor consumido no Brasil.

Encontro anual de gerentes

Coordenado pelo CEO, Nivaldo Oliveira, e pela Diretora de Operações, Regina Zimmermann, o evento teve como tema “Termotécnica – Além-fronteiras”. Diretores e gestores se reuniram para discutir estratégias de crescimento e planejar o futuro da empresa. O presidente, Albano Schmidt, acompanhou o evento. 

Durante as discussões, ficou evidente a relevância da logística na integração do mercado nacional nos próximos anos. A apresentação da Abralog reforçou o suporte que a associação pode oferecer nesse contexto.

Fotos: Divulgação

GLP Guarulhos II vence como o Melhor Projeto Industrial & Logístico no GRI Awards 2023

0

A GLP, uma líder global desenvolvedora e operadora de galpões logísticos, data centers, energia renovável e tecnologias relacionadas, acaba de ser premiada como o “Melhor Projeto Industrial & Logístico” no GRI Awards, pelo desenvolvimento do GLP Guarulhos II. O prêmio GRI Awards reconhece projetos do mercado imobiliário brasileiro e que melhor representam a excelência e a inovação do setor, nas categorias industrial & logístico, residencial, corporativo e dentre outras.

O GLP Guarulhos II é o maior condomínio logístico classe AAA do mercado no país, com cerca de 500 mil m² de área total, distribuídos em seis galpões. Sua localização é considerada estratégica, próxima a capital paulista (18 km), das rodovias Presidente Dutra e Ayrton Senna e do Aeroporto Internacional de São Paulo.

O empreendimento é considerado um sucesso em locações. A primeira fase foi entregue em 2021, com aproximadamente 250 mil m², sendo 68% da área pré-locada e atingiu ocupação total em apenas 11 meses. A segunda e última fase, com cerca de 250 mil m², foi 54% pré-locada.

O parque logístico foi desenvolvido com ampla e moderna infraestrutura para oferecer mais eficiência logística para os clientes. Foi concebido com padrão da certificação LEED Gold, reduzindo a utilização de recursos naturais, desde o desenvolvimento do projeto, a construção, até as operações diárias dos clientes.

O GLP Guarulhos II possui iluminação natural, reúso da água, lâmpadas led, louças e metais eficientes, além de estação de recarga para veículos elétricos e cobertura preparada para instalação de painel solar para geração de energia renovável.

“Estamos honrados por esse reconhecimento tão importante e representativo em nosso setor. Isso reforça nosso compromisso em desenvolver empreendimentos com excelência, e não seria possível sem o comprometimento do nosso time e parceiros envolvidos nesse projeto”, afirma o presidente da GLP no Brasil, Mauro Dias.

Saiba mais no link.

A GLP

A GLP é uma líder global desenvolvedora e operadora de galpões logísticos, Data Centers, energia renovável e tecnologias relacionadas. Nossa vasta experiência operacional permite construir negócios de alta qualidade e criar valor para nossos clientes. Operamos ativos e negócios em 17 países da Ásia, Europa e Américas. A GLP Capital Partners, gestora global de ativos alternativos, é a gestora exclusiva de investimentos e ativos da GLP.

Saiba mais sobre a GLP.

Fotos: Divulgação

Autotrac, de Nelson Piquet, foi uma das ganhadoras de Maiores do Transporte

0

A Autotrac, sócia-apoiadora da Abralog, fundada pelo tricampeão de Fórmula 1 Nelson Piquet, foi uma das ganhadoras do Troféu Maiores do Transporte & Melhores do Transporte, entregue na terça-feira, 28 de novembro de 2023, em São Paulo. Piquet foi laureado na Categoria Serviços, como melhor empresa de Monitoramento e Rastreamento, e recebeu o prêmio de Pedro Moreira, presidente da Associação Brasileira de Logística.

Maiores do Transporte & Melhores do Transporte, uma das mais tradicionais publicações do segmento, está em sua 36ª edição. Ela é uma das marcas da Editora OTM, dirigida por Marcelo Fontana, que também contempla os títulos Transporte Moderno, Technibus, Anuário do Transporte de Carga, Anuário de Ônibus e da Mobilidade Urbana, e Revista Global.

A cerimônia da Maiores do Transporte & Melhores do Transporte também comemorou os 60 anos da Revista Transporte Moderno, pioneira e mais longeva publicação do setor. A Editora OTM homenageou as entidades do transporte presentes na premiação – na foto, o Publisher Marcelo Fontana e o Presidente da Abralog, Pedro Moreira, com placa alusiva às seis décadas da revista.

Associadas Abralog ganham prêmios

Além da Autotrac, outras associadas Abralog receberam prêmios e tiveram destaque na cerimônia. O  presidente Confederação Nacional do Transporte, Vander Costa, recebeu troféu alusivo aos 60 anos da Revista Transporte Moderno, e foi quem premiou os ganhadores da categoria Operadores de Transporte.

O vice-presidente de Relações Institucionais da Abralog, Ramon Alcaraz, CEO da JSL, recebeu o troféu de Maior Receita Operacional na categoria Rodoviário de Cargas. Nossa associada-apoiadora, Log-In Logística Intermodal, venceu na categoria Operador Logístico e Armazenagem. Receberam o prêmio o diretor Comercial Felipe Gurgel, o Diretor de Operações, Maurício Trompowsky,  e Maurício Alvarenga, Diretor da Unidade de Negócios Tecmar.

BBM Logística, sócia-apoiadora, recebeu menção honrosa na categoria Transporte de Carga. Juliana Blumenthal, Gerente de Marketing, recebeu a premiação.

Nelson Piquet, da Autotrac, foi ainda homenageado com o prêmio Personalidade dos Transportes TM 60 anos.

Veja toda a cerimônia no Portal OTM.

Fotos: Divulgação

Operador logístico do canal farma e beleza apresenta resultados de projetos ESG em suas operações

0

Há 5 anos, a Ativa Logística realizou a implantação do departamento ESG, que tem como missão mapear as iniciativas existentes e desenvolver novos projetos em conjunto com as operações logísticas e outros setores nas 23 unidades espalhadas pelo País. Hoje, a companhia com know how comprovado em relação ao transporte e armazenagem para os setores de saúde, beleza e bem-estar já desenvolveu até o momento, 21 projetos com conceitos ESG.

Nos últimos dias, três projetos receberam menções honrosas durante a solenidade do 9º Prêmio de Sustentabilidade do SETCESP (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região). São eles: Eco Hold, GEE Online e Cabide Solidário, criados com o objetivo para reduzir o uso do plástico convencional durante as operações da armazenagem de cargas, contabilização de CO2 durante o transporte e a doação de roupas para pessoas em situação de rua, explica Lacordaire Sant’ana, diretor de Tecnologia, Projetos e ESG da Ativa Logística.

Responsabilidade Ambiental

O projeto Eco Hold foi implantado para reduzir o impacto ambiental durante as operações de transporte e armazenagem de cargas, com a redução e/ou substituição do filme stretch convencional (material plástico). Para isso, houve a análise de viabilidade da implementação de três iniciativas, individual e/ou em conjunto: cinta logística, capa Logística e stretch verde.

Nos últimos meses, investimentos em cinta logística possibilitaram 7 mil aplicações. Isso representou a redução de 1.4 tonelada/ano de filme stretch convencional e na capa de logística com durabilidade de 3 anos, o que representa a redução de 0.5 tonelada/ano de filme stretch convencional.

Governança

O projeto GEE ONLINE disponibiliza de forma transparente, rápida e segura o acesso às informações relativas às emissões de CO2 por meio do inventário de emissões. O embarcador acessa o portal que é alimentado pelas informações geradas nas operações de transporte em tempo real e tem acesso aos indicadores para gestão de dados e ações práticas em ESG. Para isso, a Ativa Logística investiu em uma plataforma que reúne todos os dados de emissões de CO² por rota de cliente. Em um ano, foram beneficiados 73 clientes e 763.100 operações de transporte processados (CT- e’s) que contabilizou 10.182 toneladas de CO2 contabilizados.

Responsabilidade Social

O Projeto Cabide Solidário criado com o objetivo para a arrecadação de roupas para doação às pessoas em situações de rua e colaboradores, já beneficiou 700 pessoas e 2 entidades e contribuiu com 2.500 peças doadas.

Hoje, em todas as unidades da Ativa Logística, cabides de roupas ficam expostos em locais estratégicos para incentivar a doação.  As doações são entregues aos parceiros envolvidos que ajudam pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica nas ruas da capital Paulista.

Foto: Divulgação

O impacto dos Condomínios Logísticos na economia

0
Sergio Maia 

Os condomínios logísticos são pilares essenciais no funcionamento e estratégia operacional dos varejistas, atacadistas, E-commerce, transportadoras e operadores logísticos, distribuidores, dentre outros segmentos importantes da economia.

Além de serem centros de armazenamento e distribuição, esses espaços representam um eixo crucial para a competitividade e eficiência da cadeia e malha logística no mundo empresarial impactando na economia das cidades onde são implantados. Vide os bons exemplos de Extrema-MG e Cajamar-SP, inclusive impactando na economia das cidades vizinhas, também.

Aqui apenas um ponto sobre Salvador, que está recebendo alguns novos empreendimentos A+, mas a vacância ainda é baixa o que torna o m² de Salvador um dos mais caros para locação no Brasil, inclusive mais alto que o raio 20 em São Paulo, abrangendo de Guarulhos à Cajamar, que é hoje a área com maior concentração de inquilinos e empreendimentos de Condomínios Logísticos do Brasil.

Eficiência impulsionada pelo compartilhamento de recursos

Os condomínios logísticos oferecem um ambiente onde as empresas compartilham recursos e infraestrutura, reduzindo significativamente os custos operacionais.

Compartilhar espaços, equipamentos e serviços logísticos não apenas reduz despesas, mas também maximiza a eficiência, aproveitando as vantagens da economia de escala.

Redução custos logísticos e a importância dos incentivos fiscais

Os maiores custos de inquilinos de condomínios logísticos, sem dúvidas, são a mão de obra e o transporte/frete. Por isto é importante o poder público, onde os condomínios logísticos são instalados, oferecer incentivos fiscais para atrair inquilinos e negócios para as cidades, assim como a geração de emprego, renda e arrecadação para os munícipios. Redução de ISS impacta no transporte dentro do município e serviços de mão de obra para os operadores logísticos, bem como a redução de IPTU, de taxas municipais e doação de terrenos públicos – ajudam na redução de despesas de todos os usuários dos Condomínios Logísticos, tudo isto traciona a implantação de Condomínios Logísticos.

As prefeituras e o poder público precisam fazer as contas e entender que o “trade-off”  da geração dos incentivos fiscais é muito mais benéfico do que maléfico para os cofres públicos.

Localização estratégica e acessibilidade como fatores-chave

Situados estrategicamente em áreas próximas a importantes vias e modais de transportes, preferencialmente, como rodovias, ferrovias,  portos, e/ou aeroportos, os condomínios logísticos garantem acessibilidade e agilidade na distribuição aos clientes finais, quer sejam rede de lojas, ou consumidores do “last mile”, termo muito usado nas empresas de E-commerce.

Essa localização estratégica contribui diretamente para uma boa capacidade das operações logísticas das empresas.

O pode público também precisa fazer sua parte em infraestrutura de rodovias, duplicações de vias rodoviárias e criação de anéis, instalação de ferrovias ligadas aos portos de suas cidades, assim como a instalação de aeroportos cargueiros bem estruturados dentro das capitais. O E-commerce e os produtos de alto valor agregado, como os farmacêuticos, exigem esta estrutura, senão os empresários colocam seu capital em outros estados e municípios.

Adaptabilidade como diferencial competitivo

A flexibilidade é uma marca registrada dos condomínios logísticos. Esses espaços são concebidos para permitir que as empresas atendam às flutuações de demanda e ajustem às mudanças do mercado. Essa capacidade de expansão ou redução do espaço conforme a necessidade proporciona agilidade, sem ônus de custos fixos a instalações exclusivas.

Aqui uma dica, de quem já participou de projetos de implantação, de várias centrais de distribuição dentro de condomínios logísticos: nunca faça uma locação de um espaço exatamente do tamanho que você precisa para aquele momento. A boa literatura logística indica que as locações de espaços sejam para atender, ao menos, 5 anos, após os estudos internos e análises logísticas serem realizadas.

Integração tecnológica e foco na inovação

Os condomínios logísticos adotam tecnologias avançadas para aprimorar a eficiência operacional.

Os sistemas de gestão inteligente, automação e rastreamento em tempo real do inventário otimizam os processos e garantem maior acuracidade de estoque, minimizam erros e aprimoram a qualidade dos serviços atendendo requisitos de SLA (nível de serviço) e Kpi´s (indicadores de performance).

Colaboração e sinergia como motor da inovação

Além dos benefícios econômicos, esses espaços fomentam a colaboração entre empresas.

A sinergia gerada entre negócios no mesmo ambiente possibilita parcerias estratégicas, compartilhamento de conhecimento e experiências, impulsionando a inovação e o crescimento coletivo dos inquilinos do mesmo espaço condominial.

Conclusão – A relevância justificada dos condomínios logísticos

Os condomínios logísticos transcendem a mera função de armazenamento e distribuição. Com seus benefícios em termos de eficiência, economia, segurança, flexibilidade e inovação, tornaram-se um ativo essencial para empresas que buscam operações logísticas ágeis e competitivas.

Foto: Divulgação

Brasileiros sabem o que é ESG e valorizam marcas atuantes, revela pesquisa do Google

0

O número de brasileiros que conhece a pauta ESG (sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança das empresas) cresceu no último ano. De acordo com uma nova pesquisa encomendada pelo Google à MindMiners, empresa de tecnologia especializada em pesquisa digital, uma em cada quatro pessoas (27%) no país já ouviu falar da sigla. O índice representa crescimento de seis pontos percentuais em relação à mesma apuração feita em 2022, quando 21% dos entrevistados diziam estar familiarizados com o tema.

A pesquisa, apresentada pela primeira vez durante o evento “Sustentabilidade com o Google – Cidades”, também mostra que mais de quatro em cada cinco (83%) entrevistados valorizam empresas e marcas ligadas à agenda ESG, considerando importante que elas atuem para minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e para construir um mundo mais justo e responsável para a sociedade. Mesmo entre quem desconhece a sigla, o índice é alto: 80% de quem não sabe o que é ESG concorda que as empresas deveriam agir em causas ligadas ao tema.

“Assim como mapeado no ano anterior, o conhecimento da sigla está diretamente relacionado à importância atribuída ao tema”, afirma Marco Bebiano, diretor de negócios dos segmentos de Bens de Consumo, Moda e Beleza, Governo e Tecnologia do Google Brasil. “Os princípios do ESG são extremamente relevantes para a construção de uma boa percepção de marca das empresas entre os consumidores.”

A pesquisa encomendada pelo Google à MindMiners ouviu 3.400 brasileiros de todas as classes sociais e regiões do Brasil, que participaram de entrevistas por meio de questionários on-line entre 5 a 11 de junho de 2023. Esta é a segunda vez que a companhia encomenda uma pesquisa sobre ESG.

Assim como no ano anterior, a edição de 2023 avaliou o quanto os brasileiros estão relacionando empresas e marcas aos quesitos de meio ambiente, social e governança. Para isso, foi pedido a cada entrevistado que associasse diferentes atributos ligados à pauta (35, no total), de acordo com critérios do Sistema B, a empresas e marcas que atuam no país. O índice é calculado a partir de uma média do percentual de brasileiros que associaram cada um dos atributos relacionados ao ESG às marcas avaliadas.

A análise constatou que, além do conhecimento da sigla, a associação das marcas com o ESG também cresceu no último ano no Brasil. Em 2023, o Índice ESG de empresas e marcas que atuam no Brasil foi 15% – 2 p.p. acima do ano anterior (13%). O maior aumento foi no pilar de meio ambiente, cujo índice passou de 11,7%, em 2022, para 13,1%, em 2023. No mesmo período, governança (15,5%) cresceu 0,8 p.p. e social (16%), 0,6 p.p.

Entre os segmentos, o de Beleza segue como aquele com maior nota no Índice ESG (23,2%). Em seguida, vêm Finanças (19,7%), Varejo (18,8%), Bebidas (18,4%), Cuidados Pessoais (18,1%), Alimentação (18,1%), Moda (17,4%), Informação (16,7%), Produtos de limpeza (16,5%) e Eletrodomésticos/ Itens para casa (16,3%).

Índice ESG: associação das marcas com o tema cresceu

Além de mostrar um cenário atual da percepção dos consumidores, a pesquisa também embasa a nova etapa do programa Impact!, lançado pelo Google no ano passado, e que reúne dados e recomendações para ajudar empresas e marcas a evoluir em suas jornadas de maturidade ESG.

A plataforma foi criada a partir de uma metodologia proprietária e exclusiva com o Sistema B e a MindMiners, e se baseia em pesquisas sobre a percepção dos brasileiros em relação aos valores ESG de empresas e marcas que atuam no Brasil. Para apoiar as empresas, a Impact! inclui um plano de ação composto por capacitação para desenvolvimento de estratégias, projetos especiais de geração de impacto positivo para a sociedade e uso de produtos e plataformas do Google para fortalecimento das marcas.

“Ao longo do último ano, o nosso projeto explorou o mundo ESG corporativo no Brasil e vimos que muitas empresas possuem programas estruturados e com governança corporativa, porém, sem investimento adequado para construção de marca”, comenta Lívia Sitta, especialista de negócios do Google Brasil e líder do programa Impact!. “O que observamos agora é que estamos vivendo um ponto de inflexão, porque a oferta de produtos e serviços voltados para o ESG ainda é desigual e inacessível para grande parte da população. As empresas e marcas ainda precisam se aproximar mais do consumidor, utilizando formatos de comunicação empáticos, claros e transparentes.”

Além disso, neste ano, o Impact! irá entregar diversos insights relacionados a 15 territórios ESG: de regeneração ambiental à moda circular, da importância das comunidades e saberes ancestrais ao manifesto da inclusão: ”Exploramos insights de comportamento humano e buscas realizadas no Google para orientar as marcas sobre esses territórios”, completa Lívia.

Como é calculado o Índice ESG

O Índice ESG (IESG) é uma unidade de medida desenvolvida pela MindMiners em parceria com o Google, utilizada para aferir o grau de associação de uma determinada marca aos quesitos de Meio Ambiente, Social e Governança. A definição de atributos ESG é uma parceria com o Sistema B e os critérios derivam da BIA, ferramenta online e gratuita, disponibilizada para qualquer organização que queira medir seu impacto. O IESG é uma distribuição de probabilidade que varia entre 0 e 100%. Quanto mais próximo de zero, menor é o indicador para os territórios de Meio Ambiente, Social e Governança. Quanto mais próximo de 100%, melhores são as condições para esses territórios.

Foto: Divulgação

BBM Summit 2023, aula sobre inovação e tecnologia em logística rodoviária de carga

0

No cenário tecnológico em constante evolução, o BBM Tech Summit chega na quarta edição para debater as complexidades e desafios de inovações e tecnologias digitais na logística de transporte. Marcado para o dia 30 de novembro, no Auditório Sêneca da Totvs, em São Paulo, o evento reunirá gigantes como ViaVarejo, Bosch, Salesforce, Raízen, Algar Telecom, Oracle, Espaço Laser e Totvs.

“A inovação e a tecnologia são, hoje, fundamentais para o transporte rodoviário de cargas no Brasil, e o BBM Tech Summit é o ponto de encontro entre executivos e profissionais da área, para compartilhar experiências de transformação digital e novas demandas do mercado. Nosso objetivo é impulsionar a indústria e trazer discussões de valor e qualidade aos participantes”, diz Antonio Wrobleski, presidente da BBM Logística.

O encontro, gratuito e aberto a profissionais e executivos das diversas cadeias influenciadas pela logística de carga, abordará temas cruciais em quatro painéis: OpenLogistics, IA Generativa, Futuro da Mobilidade e Experiência do Cliente. Com a mediação de especialistas como Pedro Moreira, presidente da Abralog, Juliana Blumenthal, gerente geral de Marketing da BBM Logística, Francieli Tartari, gerente geral de Tecnologia da BBM Logística, e Renata Cavalcanti, Head Comercial e E-commerce da BBM Logística, o objetivo desses painéis é revelar insights sobre a interconexão entre processos, pessoas e tecnologia, essencial para a competitividade no setor.

Pedro Moreira, coordenador dos debates pelo segundo ano consecutivo, destaca o conteúdo preparado para o Summit como um reflexo da crescente importância da interconexão para a competitividade logística. Juliana Blumenthal ressalta o compromisso de trazer desafios logísticos e inovação para o centro do debate, enquanto Francieli Tartari vislumbra as oportunidades de ganho de eficiência e disrupção de processos que as tecnologias emergentes, como a Inteligência Artificial, podem proporcionar à cadeia logística.

O BBM Tech Summit 2023 promete ser uma jornada imersiva no universo da logística do futuro, trazendo à luz as inovações que moldarão o setor nos próximos anos. Com o apoio da Totvs e da Abralog, o evento reforça o compromisso de impulsionar a indústria e fomentar discussões de qualidade entre os participantes.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na plataforma Sympla. Para confirmar a participação, basta acessar o link de inscrição.

Confira abaixo a programação do 4º BBM Tech Summit: 

  • Painel 1 – OpenLogistics: Desvendando o futuro da cadeia de suprimentos
  • Painelistas: Antonio Wrobleski, presidente da BBM Logística; Júlio Monteiro, diretor industrial da Bosch e Felipe Póvoa, head de soluções de negócio para logística e supply chain da Totvs 
  • Painel 2 – IA Generativa: Aplicações, Tendências e Oportunidades 
  • Painelistas: Augusto Salomon, vice-presidente da Algar Telecom; Thaís Aquino, sócia da StartSe; Daniela Komatsu, CIO da Espaço Laser; Roniel Oliveira, superintendente-executivo de TI do Banco Pine; Eduardo Grecco, vice-presidente da Salesforce 
  • Painel 3 – A importância da logística para o Futuro da Mobilidade
  • Painelistas: Marco Righetti, diretor-sênior da Oracle para a América Latina; Leandro Rebouças, gerente-sênior de produtos da Telefonica Tech; Renata Cabrini, head de planejamento e produtividade de logística da Raízen; Jacson Sell, gerente de desenvolvimento da Totvs 
  • Painel 4 – Impacto vital: como a logística influencia o sucesso na Experiência do Cliente
  • Painelistas: Marcus Novais, diretor de TI da ViaVarejo; Simone Sancho, CEO & Founder da Belong Be; Cesar Borges, diretor de operações da Cainiao Network; Marcelo Queiroz, head de finanças incorporadas da ClearSale; Renato Gomes Cohen, manager solutions consulting da Zendesk

Foto: Divulgação

A volta da Contribuição Assistencial

0

Por Dessimoni e Blanco Advogados (DBA)

No dia 11/09/2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou o Recurso Extraordinário com Agravo (ARE 1018459), que discutia sobre a constitucionalidade do desconto da contribuição assistencial de empregados não filiados aos sindicatos.

Com a decisão, a contribuição assistencial volta a ser obrigatória devendo ser descontada de todos os empregados da categoria, ainda que não sindicalizados, com exceção daqueles que a tempo e modo manifestarem o direito de oposição perante o sindicato da categoria.

Inicialmente, é fundamental diferenciar a Contribuição/Imposto Sindical da Contribuição Assistencial:

A contribuição sindical está prevista no artigo 578 e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho, e é:

  • Destinada ao custeio do sistema sindical – ao exemplo: creches, bibliotecas, cursos de educação e formação profissional -, oferecida pelo sindicato ao trabalhador filiado;
  • Antes de 2017 era obrigatória a todos os trabalhadores. Com a reforma trabalhista, está condicionada à autorização prévia e expressa do trabalhador que pretende ser filiado
  • Tem valor fixo e a cobrança é realizada anualmente ‘1 dia da remuneração do trabalhador, 1 vez ao ano’.

Já a contribuição assistencial/negocial está prevista no artigo 513 “e” da Consolidação das Leis do Trabalho, e é:

  • Destinada ao custeio de atividades assistenciais do sindicato – ao exemplo: custeio de profissionais negociadores para negociação de ACT e CCT, custeio com profissionais do direito, publicação de edital de assembleia, carro de som, panfletagem;
  • Com a decisão do STF volta a ser obrigatória a todos os trabalhadores, independente de filiação, com exceção daqueles que a tempo e modo manifestarem o direito de oposição.
  • O valor não é fixo sendo estabelecido em negociação ou assembleias coletivas.

Tecidos comentários básicos sobre o tema, faz-se necessário pontuar que a lógica do desconto da contribuição assistencial foi invertida. Vejamos:

  • Antes dependia de ato/manifestação ativa do empregado – só seria descontado daqueles que demonstrassem interesse em contribuir com o sindicato e/ou fossem sindicalizados.
  • Agora todos os empregados contribuem, exceto daqueles que a tempo e modo se manifestarem de maneira contrária perante o sindicato da categoria.

Ou seja: as empresas necessariamente devem operar os descontos relativos à contribuição assistencial sindical dos trabalhadores, efetuando o repasse ao sindicato, com exceção daqueles que se opuserem perante o sindicato e o comprovarem ao empregador. 

A decisão do STF não tratou sobre qual seria “o tempo e forma” ideal para apresentar oposição, e por ser recente não há julgados sobre o tema.

Entretanto, da análise de algumas Convenções Coletivas do Trabalho, se observa que muitos sindicatos fazem constar nos referidos documentos a forma e modo de oposição, que geralmente é definida em Assembleia.

Desta forma, existe um entendimento de que a forma e modo da oposição por parte do empregado será definida em assembleia e em alguns casos irá constar nas convenções coletivas. Contudo, os trabalhadores que pretendem se opor deverão estar atentos, visto que cada sindicato definirá “o tempo e forma” de oposição.

Ainda, como se trata de decisão proferida em setembro, e considerando que o final do ano de 2023 se aproxima, se observa grande movimentação dos sindicatos, especialmente através de e-mails, para a realização de cobrança da parcela referente a 2023.

Recomendações importantes:

  • Não é recomendado às empresas estimular, coagir ou induzir os trabalhadores à oposição, podendo resultar em prática antissindical (Orientação nº 13 da CONALIS do Ministério Público do Trabalho.

Exemplos:

  • Palestrar induzindo trabalhadores a se oporem ao desconto;
  • Disponibilizar modelos/cartas de oposição aos trabalhadores para assinatura;
  • Fretar ônibus para transporte de trabalhadores ao sindicato;
  • Enviar ao sindicato listas com assinatura de trabalhadores se opondo ao desconto (intermediação).

O ideal é que as empresas comuniquem os trabalhadores da decisão do STF, expliquem para que serve a contribuição assistencial, cabendo ao trabalhador decidir se contribui ou não.

  • Não é aceitável que os sindicatos dificultem o direito à oposição.

Exemplos:

  • Exigir, impor documentos incomuns;
  • Estabelecer ou condicionar horários impossíveis para a oposição, exemplo: “oposição presencial no sindicato das 4 às 5 da manhã em uma segunda-feira”.

Importante destacar que exigir a ida ao sindicato na forma presencial ainda não é vista como postura embaraçosa, mesmo sabendo que nos dias atuais seria possível apresentar a oposição por meios virtuais.

De todo o exposto, cabe às empregadoras realizarem os descontos de contribuição assistencial, na forma prevista nas cláusulas da convenção coletiva, e repassar ao sindicato profissional, exceto:

  1. dos empregados que já manifestaram oposição, com inequívoca ciência do sindicato e na vigência da norma coletiva;
  1. dos empregados que apresentarem, a partir de agora (considerando a decisão do STF de 09/2023), oposição válida, com comprovante de ciência inequívoca da respectiva entidade sindical.

É fundamental que as empresas estejam atentas às regras de desconto da contribuição assistencial, evitando processos judiciais futuros. Dessimoni e Blanco Advogados (DBA), é o braço jurídico da Abralog para assuntos ligados à logística

Foto: Divulgação

A história de Rosaldo, Bicudinho-do-brejo que faz 16 anos

0

No início do mês de novembro, a equipe do projeto Bicudinho-do-brejo comemorou uma grande conquista para a ciência e a preservação da espécie. Durante expedição científica, os pesquisadores avistaram Rosaldo, um pequeno pássaro ameaçado de extinção que completou 16 anos em outubro. Com o aniversário veio também o recorde de tempo de monitoramento de um indivíduo desta linhagem na natureza no Brasil.

Foto: Gabriel Marchi

Animal foi acompanhado desde o ovo, em 2007, e agora ajuda biólogos a entenderem os impactos da subida do mar e das mudanças climáticas nestas aves; parceria com o Zoo de SP vai ampliar ações de conservação.

A ave foi localizada num pequeno ninho na Ilha do Jundiaquara, em Guaratuba, no sul do Paraná, em 2007, e com nove dias foi marcada com duas anilhas pela pesquisadora Bianca Reinert, que dedicou a vida ao estudo da espécie.

De acordo com Giovana Sandretti-Silva, coordenadora do projeto, os achados decorrentes da pesquisa de Bianca e de outros membros do grupo “contribuem para entender os impactos da subida do mar e de eventos climáticos na sobrevivência dos indivíduos, na capacidade de gerar filhotes e como a espécie responde a estes eventos que estão reduzindo a sobrevivência dos indivíduos e a capacidade de reprodução”.

Neste sentido, complementa Giovanna, “comparamos as estratégias reprodutivas do Rosaldo ‘vovô’ com o tempo em que ele era jovem, bem como com seus ‘vizinhos’ mais novos. A proposta é verificar se existe capacidade de aprendizado com a experiência, o que diminuiria a preocupação com a sobrevivência da espécie em consequência da mudança climática”.

A vida de Rosaldo

Rosaldo foi cuidado e ensinado por seu pai até os 54 dias de vida quando partiu para suas próprias aventuras. Ao completar sete meses de vida encontrou uma parceira e foi morar no território em que vive até hoje, batizado em sua homenagem. Esse primeiro ‘casamento’ durou quatro anos e gerou três filhotes. Sua esposa, já idosa, acabou morrendo no início de 2012.

Alguns meses depois, Rosaldo achou o grande amor de sua vida com quem foi formou uma família por mais de nove anos. O casal deu origem a outros oito filhotes. No entanto, em 2021, essa parceira de vida, que já completava 10 anos, também sumiu. A união com uma terceira parceira aconteceu ainda em 2021 mas não gerou descendentes, apesar das tentativas constantes.

A troca de parceiros é comum para a espécie que vive em casais. As uniões duram a vida toda ou apenas um período, quando ocorre morte do parceiro ou mesmo ‘divórcios’.

Parceria com o Zoológico de São Paulo

Com o objetivo de viabilizar a execução de ações de conservação, o projeto em prol da espécie acaba de firmar uma parceria com o Zoológico de São Paulo. “Serão 10 anos de trabalho conjunto com o objetivo de aumentar a quantidade de ambientes de vida do bicudinho-do-brejo e ajudar para que mais filhotes nasçam e sobrevivam”, esclarece Marcos R. Bornschein, professor da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e descobridor da espécie.

Marina Somenzari, bióloga do Zoológico de São Paulo, explica que a instituição se dedica a conservar a diversidade da vida na Terra e reconheceu a urgência em ajudar o bicudinho-do-brejo, uma espécie ameaçada de extinção. “Ajudando o bicudinho, apreenderemos também como proteger muitas outras espécies brasileiras que necessitam de cuidados especiais”, conclui Marina Somenzari.

Os projetos serão viabilizados por meio da cooperação técnica e científica das equipes do Projeto Bicudinho-do-brejo e do Zoológico de São Paulo, que contam com profissionais experientes na conservação da biodiversidade brasileira.

Aves na natureza

Algumas aves podem viver muitos anos, como uma cacatua pet que chegou a 120 anos, segundo o blog A-ZAnimals (https://a-z-animals.com/blog/oldest-birds-of-all-time/). Papagaios e outros parentes são conhecidos por viverem muitos anos, assim como flamingos, em especial, quando sob cuidados humanos. A ave mais velha conhecida na natureza é uma fêmea de albatroz chamada Wisdom, que fez 71 anos quando foi registrada no final do ano passado. Já os passarinhos, normalmente vivem menos, por volta de 10 anos a 15 anos.

O bicudinho-do-brejo mais velho já registrado pelo projeto viveu 16 anos e dois meses, marca que em breve deve ser ultrapassada por Rosaldo. A ave continuará sendo monitorada pelas equipes com a finalidade de proteger a espécie da extinção. Em razão do tempo de convivência com os biólogos do projeto, a ave se mantém tranquila em relação à proximidade com pessoas.  A próxima expedição da equipe do projeto está marcada para a segunda semana do mês de Dezembro.

“Rosaldo já não se importa com a presença dos humanos e há cada 30 minutos ele aparece para ser fotografado. Porém, ele vive bem no meio do brejo, o que dificulta o seu encontro” afirma Gabriel Marchi, jornalista e documentarista da vida selvagem, parceiro do Projeto Bicudinho-do-brejo.

Fotos: Divulgação projeto Bicudinho-do-brejo

FedEx contribui com mais de US$ 80 bilhões para a economia global em 2023, diz relatório

0

FedEx anunciou a divulgação de seu aguardado relatório anual de impacto econômico, fornecendo uma análise abrangente da rede global da empresa e seu papel crucial no estímulo à inovação durante o ano fiscal de 2023. Desenvolvido em parceria com a consultoria Dun & Bradstreet, líder em fornecimento de dados e análises para decisões empresariais, o estudo destaca o impacto positivo da FedEx em indivíduos e comunidades ao redor do mundo, conhecido como o ‘Efeito FedEx’.

O relatório destaca que, apesar das recentes pressões econômicas, a FedEx contribuiu com mais de US$ 80 bilhões em impacto direto para a economia global durante o ano fiscal de 2023. Esse feito reflete a escala da rede desenvolvida pela FedEx e seus esforços incessantes para aprimorar serviços inovadores, conectando empresas de todos os portes aos clientes e fortalecendo suas operações.

No contexto brasileiro, a FedEx iniciou suas operações em 1989, expandindo-se progressivamente. Aquisições estratégicas, como a compra da TNT em 2016, consolidaram sua presença no mercado brasileiro.

O relatório destaca os principais impactos globais da FedEx, incluindo:

  • 1. Impacto indireto: A estimativa revela que a FedEx contribuiu indiretamente com US$ 35 bilhões para a produção econômica líquida global no ano fiscal de 2023.
  • 2. Cadeia de suprimentos: A FedEx contratou cerca de 100.000 fornecedores, sendo 90% pequenas empresas, no ano fiscal de 2023. A análise dos gastos com aproximadamente 73.000 fornecedores únicos em 2022 revelou que os gastos sustentaram 1,1 milhão de empregos.
  • 3. Comércio: A FedEx continuou a apoiar políticas comerciais que oferecem mais acesso ao mercado e eficiência para seus clientes, incluindo a defesa de disposições referentes às regras de Minimis.

No Brasil, a FedEx Express contribui com 2,1% da produção econômica líquida no setor de Transporte, Armazenamento e Comunicações na região das Américas durante o ano fiscal de 2023.

Fonte: Tecnologística

Foto: Divulgação/FedEx

Jungheinrich Brasil faz a campanha ‘Operadores’ junto com filiais andinas

0

Buscando promover ações com o propósito de “inspirar pessoas a cuidar de pessoas” e reforçar seu compromisso com a saúde dos operadores, a Jungheinrich Brasil — em conjunto com as unidades do Chile, Colômbia, Equador e Peru — elaborou a Campanha Operadores.

Dentro dos armazéns do mundo todo os grandes responsáveis para que a operação aconteça de forma segura e inteligente são os operadores, considera a campanha. Por isso, nossos equipamentos combinam segurança, conforto e tecnologia. Eles são desenvolvidos visando as necessidades dos operadores e considerando especialmente a ergonomia, o bem-estar e a qualidade de vida.

Assista ao vídeo aqui: https://youtu.be/BDkujWoQeyQ

Durante a campanha foram entrevistados operadores dos cinco países, que comentaram anseios, ideias e principais pontos de atenção. Com esse direcionamento, e juntos, poderemos desenvolver ainda mais o mercado de intralogística! E foi com base nessas entrevistas, estudos e informações que elaboramos a Campanha Operadores.

A Jungheinrich também solicitou à uma empresa independente um estudo de ergonomia que apontou os principais benefícios da transpaleteira elétrica para os operadores. Para acessar essa e outras informações, acesse: https://www.jungheinrich.com.br/campanha-operadores-br

Foto: Divulgação

Rodolfo Giotto, da Pirelli América do Norte, foi o convidado do núcleo Abralog-EUA 

0

A segunda reunião do Núcleo Brasil-EUA, na sexta-feira, 17 de novembro de 2023, em Miami, teve como convidado o brasileiro Rodolfo Giotto, Diretor Regional da Pirelli para a América do Norte. Giotto é paulistano e está na fabricante de pneus há 11 anos. O encontro ocorreu na sede da Invent, sócia-apoiadora da Abralog, cujas instalações ficam no Brickell, centro financeiro da cidade.

O Núcleo Brasil-EUA, o primeiro fora do País, é ponto de partida para o esforço que a entidade inicia rumo a sua internacionalização. Esse caminho tem a finalidade de aproximar a logística brasileira dos principais centros de excelência, como os Estados Unidos, onde há grande quantidade de logísticos trabalhando em empresas de porte mundial.

Rodolfo Giotto é formado em Administração pela USP, e é, como informou, “um engenheiro pela Unicamp, não formado”, pois não completou o curso. Há cinco anos trabalhando na América, o executivo passou por grandes impactos na carreira. O primeiro foi a chegada de um brasileiro para reorganizar métodos, a equipe e processos de gestão de fornecedor. O segundo, foi a pandemia, e por último teve pela frente a pandemia.

O núcleo Brasil – USA tem reuniões bimestrais e a próxima será em janeiro de /2024. A segunda reunião foi moderada por Pedro Moreira, presidente da Abralog, que fez a abertura do encontro, juntamente com o anfitrião, Leonardo Araki, CEO da Invent. Além do depoimento de Rodolfo Giotto, a reunião teve debates durante a fala de Giotto.

Participaram das discussões Marcelo Arantes, Chief Supply Chain Officer na Leroy Merlin; João Paes de Almeida, Senior Director Supply Chain da Kenvue;  Rubens Romano, Head of Renewable Energy, da Gerdau Next North America; Cláudio Barbieri da Cunha, da Poli-USP, atualmente lecionando na Califórnia; Pedro Moreira Filho, Manager Invent North America; José Paulo Pereira, Fundador da Pandalog Consulting; André Bolpet, Gerente de Planejamento Logístico da Ri Happy; e Elvis Camilo, Head of BPO Logistics Operations Brazil do Gi Group.

Trechos dos debates ocorridos durante
a reunião do Núcleo Abralog-EUA, em Miami:

Falta de integração entre os elos da cadeia de suprimentos
√ Um dos grandes problemas globais da logística é a falta de integração entre os elos da cadeia de suprimentos, tanto vertical como horizontal. Falamos em ociosidade na cadeia e falta de colaboração logística há um bom tempo. É preciso buscar complementaridade entre as operações, evitando redundâncias, sobreposição de fluxos. A liderança é elemento fundamental para impulsionar o processo colaborativo. Pedro Moreira, presidente da Abralog.

√ A colaboração em logística ainda é muito mais um desejo que uma realidade. Muito por causa da nossa dinâmica comercial, focada em esconder as informações. Vejo que nós temos um desafio cultural e estrutural muito grande para vencer. Eu, durante meus oito anos de GPA, tentei por várias vezes avançar nesse caminho – alguns poucos fornecedores você consegue desenvolver, mas só até o momento em que a água começa a bater no nariz, o senso de autopreservação. A startup LogShare, está mostrando, com sucesso, uma nova direção. O modelo de negócios dela é justamente disponibilizar para vários players cargas e veículos. Hoje tem como clientes gigantes do mercado. Você vê que esse modelo de colaboração inicia a entrada no elo independente, começando a aparecer algumas oportunidades que terceiras partes começam a pegar. Já  a colaboração direta entre indústria e varejo fica para trás por causa dessa dinâmica comercial de que falei. Marcelo Arantes, Supply Chain Officer da Leroy Merlin

Inovando e criando tecnologia logística
√ A Gerdau Next, braço de inovação e tecnologia volta para a logística, investiu em três iniciativas logísticas para trazer expertise para o core da Gerdau. Esses investimentos incluem a G2L, operador logístico do grupo Gerdau, a plataforma Vector, que conecta carriers e shippers com tecnologia agregada, e a Adiante, uma empresa resultante do investimento conjunto entre Gerdau e Randon, focada em logística direta. O objetivo é integrar essa expertise ao funcionamento da empresa. A visão é que a Gerdau, como grande player, deve focar em logística e inovação, área em que a Gerdau Next concentra seus esforços. A intenção é trazer tecnologia para melhorar eficiência, produtividade e solucionar problemas na cadeia de entregas do grupo. A Gerdau Next busca trazer suas práticas e oportunidades para a Gerdau, não apenas como investimento, mas para implementar efetivamente iniciativas logísticas. Rubens Romano, Head of Renewable Energy, da Gerdau Next North America.

A difícil retenção de talentos em TI
√ No varejo aqui no Brasil a gente tem uma uma grande dificuldade em reter talentos da área de tecnologia, porque é um mercado muito dinâmico. Quem você acha disponível no mercado quer fazer 100% home office, ganhando uma fortuna. Aí, acabamos criando os nossos Frankensteins – vai fazendo um puxadinho aqui, outro ali, vai montando aquele robozinho que funciona mais ou menos para um lado, mais ou menos para o outro… Acabamos perdendo um pouco de oportunidade em termos de produtividade. André Bolpet, Gerente de Planejamento Logístico da Ri Happy

√ O mercado de TI está extremamente inflacionado. Um desenvolvedor quer ganhar R$ 25 mil, trabalhar de casa e faturar por dia. Esse é o desafio. E aí quando você fala do varejo… varejo, não é glamuroso. Eu acho que quem nasceu com isso foi o Meli, mas não vejo a Meli como varejista, nem como operador logístico. O suporte deles é a tecnologia. Os caras desenvolveram, essa é a raiz deles. Então eles estão lá e são efetivamente os que sabem o código fonte. Estão milionários porque são acionistas de um negócio. Aí você consegue reter o cara e consegue reter o conhecimento. O desafio que eu encontrei no Pão de Açúcar, o desafio que eu encontro aqui na Leroy Merlin, é você pegar uma empresa  que foi crescendo com a cultura de um retalho aqui, outro retalho ali… para você fazer qualquer modificação há tanta interferência que te coloca na defensiva total. Acho que vamos ter de esperar um pouco – como esse mercado está muito aquecido, tem muita gente se formando. Daqui a pouco você vai ter sobreoferta de profissionais, aí eu acho que volta a normalidade. Marcelo Arantes, Supply Chain Officer da Leroy Merlin

√ A dificuldade é que os especialistas hoje tem 20 anos de experiência e os jovens não estão acompanhando. E aí eu falo não só de TI, mas de várias áreas aqui, principalmente na logística. Estamos sendo muito procurados para trazer pessoas com a expertise desenvolvida. E existe uma concorrência muito grande, e o pessoal pede salário absurdamente alto; porque tem demanda. Querem, principalmente, com home office – esses profissionais não querem mais estar no formato presencial, e suas responsabilidades não necessariamente requerem estar presencial. Só que em empresas de logística essa questão de trabalhar em casa vem acabando, mas algumas ainda mantêm os profissionais de TI ou Office, justamente por não perder o profissional. Então é um mercado que está muito acirrado agora. A situação se repete no recrutamento e seleção de profissionais para logística, tanto profissionais C-level quanto o pessoal mais técnico. Há empresas que pagam, porque estão perdendo por justamente por não ter esse profissional. Também falta motorista de caminhão, e aí é a tecnologia embarcada que está afugentando os candidatos. E quem está empregado ganha bem e não quer sair. Elvis Camilo,Head of BPO Logistics Operations Brazil do Gi Group.

√ Essa é uma preocupação grande. A gente defende muito a terceirização, o 3PL, aquela história da empresa focar na atividade fim e passar para terceiros especialistas atividades como armazenagem, gestão dos estoques, transporte, distribuição etc. Mas ainda vemos boa parcela deles com grande resistência às boas práticas. É aquela queda de braço. E às vezes a impressão é que essa parcela está preocupada em adicionar mais recursos (empilhadeiras, mais man power) para aumentar a receita. E aí, se esquece de processo, de tecnologia, de automação, de racionalização… Então, essa é uma realidade que temos observado no Brasil em uma parcela dos Operadores. Não estamos generalizando, mas precisamos eliminar essa barreira. Porque todos ganham. Há que destacar a existência de Operadores com ótimas praticas nesse sentido. Mas precisamos de muito mais deles com essa visão. Pedro Moreira, Presidente de Abralog.

√ Percebe-se nitidamente existir política corporativista. Certa vez fomos chamados para fazer um retrofit num cliente que já tinha automação fornecida, que inclusive havia propiciado resultados. Ocorre que percebemos haver ainda muito mais a lucrar, e o cliente percebeu que o próprio operador tinha muita resistência para avançar nisso. Nós entramos e conseguimos ainda reduzir 40%, não só de head count, mas sobre a sustentabilidade na melhoria operacional. Leonardo Araki, CEO da Invent.

O exemplo da Abralog
√ Essa reunião do núcleo Abralog-EUA é muito importante, pois há oportunidades gigantescas aqui na América, e é muito bom ver a Abralog  provocando essas discussões, porque eu não tenho dúvidas: os brasileiros vão poder trazer para cá muitas boas práticas, e levar de volta na bagagem também outras tantas. João Paulo Pereira, Fundador da Pandalog Consulting.

√ Eu gosto muito dos trabalhos que a gente faz com a Abralog, e quem não tem essa experiência, encorajo participar dos grupos. Nós tocamos comitê que discutiu a Lei dos Motoristas, anos atrás, no Brasil, e é um ambiente bacana, de pessoas com conhecimento técnico enorme, de empresas diferentes e com culturas diferentes, com debates, ideias e argumentos. Rodolfo Girotto, Diretor Regional da Pirelli na América do Norte.

√ Muito feliz com essa agenda internacional da Abralog, que está dando passos importantes como esse, pois Estados Unidos e Brasil têm muitas coisas em comum, e essa aproximação é relevante para ser acompanhada Marlos Tavares, CEO da G2L.

Eletrificação.
√ A eletrificação tem aumentado nos Estados Unidos, mas é uma conversa muito urbana ainda. O elétrico ainda é muito urbana, de distribuição local, até pela  necessidade de investimento na malha de energia de abastecimento, que vai levar muito tempo para mudar. Rodolfo Girotto, Diretor Regional da Pirelli na América do Norte.

Eu me faço a pergunta se o híbrido de gás e o híbrido elétrico do Brasil não têm chance de fazer uma conversão mais rápida do que outros países do mundo? Principalmente pela concentração que a gente tem de qualidade de gás e eletricidade no Sudeste? Mas é interessante ver que os Estados Unidos ainda não aceleraram essa mudança. Lá na Cargill, eu passei 15 anos pensando na eletrificação do agro, mas era um horizonte distante mesmo. Quando ocorreu a greve de portos da Costa Oeste, com falta de caminhoneiros e tudo mais, isso aí foi julgado para o fim da fila. João Paes de Almeida, Senior Director Supply Chain da Kenvue.

A parte urbana da eletrificação já chegou. Hoje você vê grandes players aí, como Amazon, passeando para todo lado. Naturalmente, isso requer uma infraestrutura, especialmente para longa distância, que ainda não existe, e é um investimento brutal para ter isso rodando de forma massiva. Mas, é uma das apostas aqui que a gente acredita. Sem dúvida vão começar a existir oportunidades no mercado. De toda a cadeia logística, a eletrificação é algo que eu penso como inevitável. A gente vê muita promessa principalmente de transporte sem motorista, algo que deverá chegar associado à cadeia elétrica.  Rubens Romano, Head of Renewable Energy, da Gerdau Next North America.

√ O pneu é parte importantíssima da eletrificação, porque é a única parte do veículo que toca o chão. A eletrificação muda completamente a dinâmica do veículo, seja ele carro, seja ele caminhão. Tanto que, a ausência de ruído de motor nos veículos elétricos, faz com que exista uma manta de esponja dentro dos pneus para reduzir o impacto do ruído do pneu no solo. Rodolfo Girotto, Diretor Regional da Pirelli para a América do Norte.

√ A questão de transição energética é muito relevante. Estou cumprindo programa na Universidade da Califórnia, em Davis, onde eles têm um grupo de transporte sustentável muito grande. São 70 pesquisadores-doutores e 120 alunos em movimento, algo como US$ 27 milhões  por ano de recursos de empresas. Cláudio Barbieri da Cunha, professor da Poli-USP.

Fotos: Divulgação

Comitê Cadeia do Frio encerra ano com análise na jornada Supply Chain

0

Inteligência Artificial, Machine Learning, Reforma Tributária, Automação e Digitalização, Omnicanalidade, Gestão de Abastecimento, Logística Verde e Lei dos Motoristas/Carta DDR foram alguns dos assuntos tratados na última reunião do ano do Comitê Cadeia do Frio Abralog, na quarta-feira, 16 de novembro de 2023, em transmissão via web.

O tema “Jornada Supply Chain: desde a malha logística até a gestão de operações”, apresentado por Leonardo Benitez, sócio-diretor da Connexxion Consulting, empresa filiada à Abralog, serviu como pano de fundo para que Benitez fizesse uma avaliação sobre os principais assuntos discutidos durante 2023.

Assim, ele abordou a Inteligência Artificial (Antes de 20 anos não haverá substituição de tarefas feitas por humanos, afirmou. Até lá, comentou, há que se formular primeiro um beabá de Dados). Leonardo Benitez falou também dos impactos da Reforma Tributária, que para ele não serão poucos – disse ver como tendência o fim da Guerra Fiscal na logística. A Lei dos Motoristas e a carta DDR, mudança ocorrida no seguro de carga, foram outra abordagem que Benitez trouxe como preocupação crescente no setor.

Em pouco menos de uma hora de palestra, o sócio-diretor da Connexxion Consulting comentou ainda Planejamento Logístico, desde o nível mais estratégico até o nível mais operacional, citando boas práticas, insights verificados em projetos e resultados neles verificados. Foram vários subtemas: malha logística, planejamento tático de transportes, projetos de layout e automação, torre de controle, governança, dentre outros.

A análise feita por Leonardo Benitez mostra que ao longo de dezenas de projetos “percebe-se iniciativas sempre isoladas (sem pensar no supply como um todo), com baixa utilização de tecnologia, bases de dados frágeis para análises, e principalmente o desconhecimento da quantidade de oportunidades que ficam “escondidas”, diz ele.

A última reunião do Comitê Cadeia do Frio foi moderada por Ozoni Argenton Junior, um dos coordenadores do núcleo. A apresentação de Leonardo Benitez está disponível para os participantes da live. Solicite pelo email [email protected].

Fotos: Divulgação

Summit da BBM vai antecipar a logística dos próximos anos

0

O IV BBM Tech Summit 2023, no dia 30 de novembro de 2023, vai mostrar em quatro painéis o cenário da logística dos próximos anos, ao abordar IA & ChatGPT, Experiência do Cliente, OpenLogistics, Sustentabilidade e Mobilidade. “A inovação e a tecnologia são, hoje, fundamentais para o transporte rodoviário de cargas no Brasil, e o BBM Tech Summit é o ponto de encontro entre executivos e profissionais da área, para compartilhar experiências de transformação digital e novas demandas do mercado. Nosso objetivo é impulsionar a indústria e trazer discussões de valor e qualidade aos participantes”, diz Antonio Wrobleski, presidente da BBM Logística, e anfitrião da rodada de conhecimento.

Com apoio da Abralog, o evento acontece na Totvs, no Auditório Sêneca da companhia, em São Paulo. Horário: das 14 h às 18 h. Vagas limitadas, evento gratuito.  No alto, foto da edição de 2022.

A presença de executivos renomados nas palestras indica diversidade de perspectivas e expertise do conteúdo. Eles representam marcas como Algar Telecom, Clear Sale, Abralog, Espaço Laser, Bosch, Cainiao Network, Via Varejo, Telefónica Tech, Banco Pine, Belong Be, StartSe, e da nossa associada Oracle, além de BBM e Totvs, também filiadas à Abralog.

Para Pedro Moreira, presidente da Abralog, que mediará as apresentações, “o conteúdo preparado para o Summit vai deixar claro o que os últimos anos têm sinalizado: a interconexão entre processos, pessoas e tecnologia é essencial para a competitividade no setor”.  Moreira dividirá a moderação dos painéis com Juliana Blumenthal (gerente geral de Marketing da BBM Logística), Francieli Tartari (gerente geral de Tecnologia da BBM Logística) e Renata Cavalcanti (Head Comercial e E-commerce da BBM Logística).

“Idealizamos o BBM Tech Summit para promover a troca de conhecimentos sobre a logística do futuro, por meio de conteúdo de qualidade e pela experiência dos nossos painelistas. Trazer os desafios logísticos e inovação para o debate é necessário e a BBM Logística apoia e incentiva iniciativas que fortaleçam o segmento” assinala Juliana Blumenthal.

No que se refere à inovação e plataformas digitais, Franciele Tartaria avalia que as possibilidades de ganho de eficiência e disrupção de processos ficaram mais abrangentes. “Tecnologias como a Inteligência Artificial (IA), que serão debatidas por empresas de excelência, estão só no começo e teremos a oportunidade de conhecer mais sobre como elas podem aumentar a eficiência da cadeia logística.”

Confira abaixo a programação do 4º BBM Tech Summit:

  • Painel 1 – OpenLogistics: Desvendando o futuro da cadeia de suprimentos
  • Painelistas: Antonio Wrobleski, presidente da BBM Logística; Júlio Monteiro, diretor industrial da Bosch e Felipe Póvoa, head de soluções de negócio para logística e supply chain da Totvs
  • Painel 2 – IA Generativa: Aplicações, Tendências e Oportunidades
  • Painelistas: Augusto Salomon, vice-presidente da Algar Telecom; Thaís Aquino, sócia da StartSe; Daniela Komatsu, CIO da Espaço Laser; Roniel Oliveira, superintendente-executivo de TI do Banco Pine; Eduardo Grecco, vice-presidente da Salesforce
  • Painel 3 – A importância da logística para o Futuro da Mobilidade
  • Painelistas: Marco Righetti, diretor-sênior da Oracle para a América Latina; Leandro Rebouças, gerente-sênior de produtos da Telefonica Tech; Renata Cabrini, head de planejamento e produtividade de logística da Raízen; Jacson Sell, gerente de desenvolvimento da Totvs
  • Painel 4 – Impacto vital: como a logística influencia o sucesso na Experiência do Cliente
  • Painelistas: Marcus Novais, diretor de TI da ViaVarejo; Simone Sancho, CEO & Founder da Belong Be; Cesar Borges, diretor de operações da Cainiao Network; Marcelo Queiroz, head de finanças incorporadas da ClearSale; Renato Gomes Cohen, manager solutions consulting da Zendesk

    O evento é gratuito e voltado para profissionais e executivos de logística, inovação, varejo, e-commerce, supply chain e público em geral, com inscrições gratuitas na plataforma Sympla. Para confirmar a participação, basta acessar o link de inscrição.

Fotos: Divulgação

Comitê Real Estate visita o Parque Logístico Guarulhos II, da Brookfield

0

O Comitê Real Estate da Associação Brasileira de Logística realizou sua reunião mensal em 14 de novembro de 2023, discutindo as oportunidades oferecidas pelo empreendimento Parque Logístico Guarulhos II, desenvolvido pela Brookfield Properties. Conhecido no passado como terreno Sakamoto, esse projeto tem despertado considerável interesse e atenção no cenário logístico.

Com uma área total de 222.674 metros quadrados, dos quais 94.200 metros quadrados são dedicados à locação, o Parque Logístico Guarulhos II tem registrado um alto índice de ocupação, com 87% de seus galpões já locados.

Abiner Oliveira (foto) e Simone Santos, coordenadores do Comitê Real Estate da Abralog, ressaltaram a relevância deste empreendimento para o setor logístico brasileiro, e expressaram gratidão pela participação e contribuições dos presentes na reunião.

Mariana Picolli, vice-presidente de Design e Construction da Brookfield Properties, ao receber o Comitê Real Estate da Abralog, detalhou (foto) as características do empreendimento visitado, como o pé direito de 12 metros livre, capacidade de piso para suportar até 6 toneladas, além de tratamento em juntas. Ela também salientou o compromisso da Brookfield em oferecer serviços de qualidade, incluindo áreas de refrigeração e congelados para parceiros como a Martin Brower.

A preocupação com o cliente reflete-se na disponibilidade de vagas para carretas e carros, bem como nas áreas comuns, todas equipadas para garantir excelência nos serviços oferecidos. Além disso, durante o processo de desenvolvimento, a empresa colaborou com a prefeitura local, resultando na execução e doação de uma ciclovia em Guarulhos.

Mariana contou a fascinante história da família Sakamoto, antiga proprietária do terreno. Originários do Japão, migraram para o Havaí, onde cultivaram abacaxis, financiando assim sua vinda para o Brasil. Adquiriram um terreno de 800 mil metros quadrados para o cultivo de hortaliças, posteriormente cortado pela via Dutra, rodovia que conecta São Paulo ao Rio de Janeiro. Isso valorizou a área, tornando-a alvo de interesse e culminando na aquisição pela Brookfield Properties.

Murilo Chiarella, gerente comercial da Brookfield Properties, enfatizou os diferenciais do Parque Logístico Guarulhos II. Destacou a localização estratégica, adjacente ao Aeroporto de Guarulhos, fundamental para empresas envolvidas em operações aeroportuárias e de importação. Com uma primeira etapa de 90 mil metros quadrados, o complexo planejado contempla 300 mil metros quadrados de galpões, acompanhados por uma gama diversificada de serviços para caminhoneiros, como postos de gasolina, restaurantes, centros de serviços e lojas de varejo. Esse conjunto de facilidades para os trabalhadores representa um diferencial único no setor.

A Brookfield Properties, reconhecida por desenvolver e operar mais de 900 propriedades e 31 milhões de metros quadrados de ativos imobiliários em mercados globais, possui no Brasil um portfólio de 26 bilhões de reais em ativos. Destes, 2 milhões de metros quadrados são de área locável, com 27 edifícios corporativos e 7 parques logísticos, sendo 4 em fase de desenvolvimento.

Fotos: Divulgação