quarta-feira, 27/03/2024

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Qual a importância do suporte 24 horas antes da movimentação da carga?

Os principais portos do país vêm mostrando índices positivos na movimentação de cargas. O Porto de Santos bateu o recorde após atingir o total de 11.576.036 toneladas, ultrapassando uma média de 5%, sendo o maior registro até julho de 2019. Os Portos do Paraná movimentaram em julho deste ano, cerca de 5,36 milhões de toneladas de cargas,  aumento de 19% em relação ao registrado no mesmo mês de 2018. Já no Porto de Itajaí (SC), com base na movimentação em toneladas, o número também foi positivo, passando de 407.164 toneladas para 419.295, um aumento estável de 3% na soma geral de cargas. No Ceará, o Porto de Pecém registrou a melhor movimentação de cargas chegando a  1.706.961 toneladas , desde que o terminal portuário começou a operar, em março de 2002. Os melhores números haviam sido registrados, até então, em Março de 2018 quando foram movimentadas 1.663.408 toneladas, aumento de 22% em relação a julho de 2018.

Antes de chegar aos principais portos e estradas do país, a transportadora emite os CT-es (conhecimentos de transporte) e o embarcador quanto NF-e (Nota fiscal eletrônica), informações que ficam registradas no sistema da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) de cada estado, que responde com um  protocolo de liberação fiscal da mercadoria. Na sequência, é obrigatório realizar a averbação eletrônica de suas cargas, que significa coletar todas essas informações, checar para saber se os dados da carga estão coerentes com a apólice do seguro do cliente e transmitir essa informação para a companhia de seguro. Tudo precisa ser checado em frações de segundos por sistemas inovadores criados por empresas de tecnologia que gerenciam processos de averbação da carga, entre órgãos governamentais e fiscalizadores, transportadoras e seguradoras. E se ocorrer alguma falha durante esse processo de averbação eletrônica, principalmente durante a madrugada e nos finais de semana?

Vagner Toledo, sócio-diretor da AT&M, empresa líder em tecnologias para o seguro da carga, explica a importância de um suporte 24 horas durante o processo de liberação da mercadoria. “ Caso a transportadora não tenha suporte 24 horas de seu fornecedor responsável pelo processo de averbação eletrônica da carga, o caminhão fica parado e não chega no seu destino, conforme programação e atrasa os pedidos dos clientes e demanda dos produtos no ponto de venda. Por isso, que o primeiro item que precisa ser considerado na hora de desenvolver essa estrutura na empresa, é checar se você terá direito ao suporte 24 horas, sete dias por semana durante feriados e finais de semana” relata Toledo.

Caso a transportadora tenha algum problema na hora de checar os dados, o técnico de TI e o responsável pelo transporte terão facilidade para conversar com o suporte 24 horas, sobre os mais de 300 itens que são checados somente no processo de averbação eletrônica da carga para identificar falhas que impedem o transporte. Para não atrasar os processos logísticos das mercadorias, os técnicos da empresa prestadora de serviço devem ajudar na integração com o sistema da transportadora, juntamente com o seu especialista em TI e liberar o caminhão. Caso o sistema de TI da transportadora impossibilite o processo de averbação junto à empresa fornecedora deste processo, o suporte 24 horas deve atuar para eliminar o problema de conectividade com a transportadora. Caso contrário, a carga não é liberada, alerta o executivo.

A lei de Averbação Eletrônica 247 foi criada pela SUSEP e determina o registro das cargas na Secretaria da Fazenda de cada estado pela apólice do seguro, caso ocorra algum acidente ou roubo, além da comprovação para a liberação fiscal da mercadoria. Com isso, é possível emitir o Manifesto Eletrônico de cargas (MDf-e 3.0), iniciativa do governo federal, com base na Resolução CNSP 361, publicada em junho de 2018, que passou a ser obrigatório o envio do MDF-e para a companhia de seguro, antes do início da viagem.

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