Este segundo capítulo da série Galpões Classe A, apresenta o cenário da região metropolitana de São Paulo, em que se concentra o maior foco dos grandes desenvolvedores do País, pois corresponde a 60% de todo estoque de m² do Estado.
“São 136 condomínios logísticos, que somam 5,73 milhões de m². É o mercado mais profundo do Brasil, o mais líquido e com maior poder de absorção”, relata Abiner de Oliveira, organizador da série. Oliveira é Diretor Comercial da Colliers e um dos cooordenadores do Comitê de Real Estate.
Quadro atual – A região se estabilizou em oferta mais controlada desde o início de 2019, e atualmente a vacância se apresenta em 1 digito. Naturalmente, por ser uma área muito atraente, e pela resiliência de ativos logísticos em momentos de pandemia, muitos desenvolvedores voltaram as suas atenções ao setor, que deve receber ao redor de 1 milhão de m² este ano e um pouco mais de 500 mil m² no próximo ano.
Por se tratar de um empreendimento de ciclo rápido de desenvolvimento, novos números de estoque futuro podem alterar as projeções, mas não de forma abrupta.
Preços vão subir – De forma geral, o preço tende a se elevar, em função do custo de obra ter aumentado consideravelmente, e também pela baixa vacância. A oferta deve ficar controladam e se ultrapassar a barreira dos 15% (ambiente saudável), não deve ser por muito tempo. Picos de vacância são normais.