quinta-feira, 25/04/2024

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Vale do Tibagi, nova associada, acredita que ser multimodal melhora País

Fundada no início dos anos 80, a Vale do Tibagi Transportes recém filiou-se à Abralog. Conheça a história de sucesso da empresa, que aspira à multimodalidade e que quer ser referência em sua área de atuação. Iria Antunes Malinowski, responsável pela área de saúde, segurança, meio ambiente e qualidade, conta nesta entrevista os planos da empresa para o futuro – e, porque, a empresa pensa fixamente em inovação e ser excelente todos os dias. Iria Malinowski tem MBA em Gestão Ambiental e Controle de Qualidade, e também em Gestão Empresarial no Transporte Rodoviário de Carga.

 

Quando a empresa foi fundada? Por que ela foi criada? 

A empresa foi fundada há mais de 40 anos, na cidade de Telêmaco Borba, interior do Paraná,  com o desejo de atender as demandas da região na área de serviços florestais e logística, oferecendo serviços de excelência e com soluções eficientes para nossos clientes. Desde então, a empresa acompanhou o desenvolvimento e o crescimento da região, e trouxe no seu DNA a inovação e a busca pela melhoria continua.

Quais suas principais áreas de atuação?

Somos especialistas em soluções logísticas para os nossos clientes. Atuamos no transporte e movimentação de contêineres, com cargas de importação, exportação e cabotagem, somos Depot e oferecemos serviços associados a essas operações: armazém-geral, ova e desova de contêineres, cross docking, armazenagem temporária, e pré e pós-stacking. Concomitantemente a esses serviços, a Vale do Tibagi é também uma empresa de soluções florestais; atuamos no setor de colheita florestal, picagem de resíduos florestais, e, por fim, trabalhamos com a logística dessa madeira e biomassa até nossos clientes, com o uso de caminhões florestais e também com o uso de contêineres na exportação de toras de madeira.

Como a empresa está estruturada? Em quais estados? 

Atualmente, estamos focados na região do Paraná e Santa Catarina, concentrando nossas operações nos Portos de Paranaguá-PR, Itapoá-SC, e na região Norte do Estado.

A matriz da empresa encontra-se em Telêmaco Borba/PR, a 280km de Capital do Estado – Curitiba, com uma estrutura de 50.000m² de pátio para movimentação e armazenagem de contêineres, 2 Heach Stackers e 1 Sidelifter para handling in/out de contêineres, além de uma estrutura de 5.000m² de armazém-geral,

Já a nossa filial, encontra-se em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, com um pátio de 25.000m² reconhecido como depot pelos principais armadores que operam na região, além de 2 Heach Stacker para movimentação de contêineres. Nosso foco é atender Curitiba, Região Metropolitana e Norte do Estado, com as cargas de importação/exportação/cabotagem dos Portos de Paranaguá e Itapoá.


Qual o tamanho da frota própria? E dos agregados?

A frota da Vale do Tibagi é composta por 85 conjuntos porta-contêineres (cavalo + carreta 20’ e 40’ pés), com média de 4 anos de uso; também contamos com carreta Sider, Caçamba Basculante, e Bitrem florestal. A frota de agregados consiste aproximadamente em 40 conjuntos, todos nos padrões pré estabelecidos pela Vale do Tibagi.

Qual o diferencial da empresa?

Temos  muita vontade de inovar, trazer soluções logísticas eficazes para nossos clientes, e ser excelentes no que fazemos. Acreditamos que uma boa gestão esta pautada valores como: Valorização de Pessoas – elas são nosso maior patrimônio; Crescimento; Melhoria Continua; Compromisso com nossos colaboradores, clientes, meio ambiente e sociedade; Senso de Dono – todos fazem parte; e Acreditar no nosso potencial e no potencial dos nossos clientes;.

Também entendemos que um diferencial para a empresa é a localização estratégica da nossa filial, em São José dos Pinhais – a menos de 100 km dos principais portos de atuação, o que permite aos nossos clientes ter uma área de movimentação ou estoque personalizada, de acordo com as suas demandas, tudo isso, com custos acessíveis.

O que a empresa quer ser daqui a 5 anos?

Estamos em constante evolução, buscando trazer melhorias permanentes para nossos clientes e nossa empresa, tendo como objetivo, ser referência no mercado de soluções logísticas, oferecendo o melhor suporte para operações de comercio internacional, cabotagem e para o setor florestal. Nosso foco para os próximos 2 anos é aumentar nosso fluxo de cargas em Curitiba, Região Metropolitana e Norte do Paraná, além de atender as demandas específicas dos clientes do setor florestal (colheita + logística).

Nesse momento de revolução tecnológica, como a Vale do Tibagi encara as tecnologias disruptivas e como se prepara para essa era?

Entendemos que a ruptura com alguns padrões de trabalho já estabelecidos são fundamentais para o progresso da empresa, e o uso da tecnologia no nosso dia a dia vem justamente para somar, melhorar e facilitar nossa rotina. Nossos clientes precisam de informações em tempo real, e assertivas, isso faz a diferença em uma empresa onde o seu produto está fora da sala de um escritório diante dos seus olhos.

Os motoristas são acompanhados segundo a segundo, através dos rastreadores, câmeras de segurança e pela principal ferramenta hoje utilizada na empresa – Telemetria, através do sistema da Mercedes Benz Fleetboard, com indicadores diários, através de Dashboards.

Os motoristas recebem valores por viagem, à medida que atingem os indicadores propostos pelo time de segurança do trabalho, diretoria e telemetria. É um trabalho completo, onde aliamos produção, eficiência, qualidade e segurança, e só é possível avalia-los através das facilidades conseguidas através das novas tecnologias.

Também estamos investindo em um novo sistema de gestão que traz todas estas inovações incorporadas e integradas, concentrando em uma única matriz tecnológica YMS, WMS, TMS e ERP.

Como a infraestrutura deficiente do País impacta a logística da empresa? Quais são as principais dificuldades?

Sofremos com a falta de estrutura nas rodovias para os motoristas, locais de pernoite, banho, alimentação. Estamos sempre muito suscetíveis a roubos, locais inadequados a parar os veículos. Além disso, sofremos com os altos valores dos pedágios, que impactam diretamente nosso frete, nosso cliente, e o consumidor final do produto que estamos transportando, visto que os altos valores de pedágios acabam sendo repassados aos consumidores finais. A baixa infraestrutura das estradas, afeta diretamente a todos os transportadores, onerando maiores custos com manutenção, baixa produtividade, perca de tempo com veículos quebrados, menor competitividade.

Como está sendo enfrentar a pandemia?

As mudanças são inevitáveis, e a única certeza que temos é que em algum momento as coisas irão mudar. Com a pandemia não foi diferente, tivemos que nos adaptar, mudando a rotina de trabalho de todos, administrativo, mecânicos, operadores e motoristas. Adotamos novas práticas de saúde e segurança que com certeza vamos continuar a aplicar.

Nosso trabalho não pode parar, a logística move o mundo, trabalhamos com o transporte de itens que são primordiais para a população do mundo todo, com isso, nos preparamos e continuamos firmes no nosso propósito de fazer a logística humanizada.


Qual a opinião da empresa sobre a multimodalidade
?

Entendemos que o futuro da logística brasileira é a multimodalidade. Cada vez mais as rodovias estão sobrecarregadas de veículos, e inserir mais caminhões rodando grandes distancias, não faz sentido, inclusive do ponto da segurança. A multimodalidade vem exatamente para fazer o contrário disso, ela garante a segurança da carga e do motorista, dando mais agilidade, entregas no prazo e diminuição de custos para o cliente. Somos parte da multimodalidade e queremos cada vez mais fortalecer esse setor.


Por que a empresa se associou à Abralog?

Conhecemos o trabalho da Abralog há alguns anos, e vemos a força da entidade perante o setor de logística. Entendemos que é uma Instituição que reúne profissionais e empresas de logística altamente capacitadas e que podem contribuir com o desenvolvimento do setor como um todo. Estamos muito contentes com essa decisão de nos associarmos,  e esperamos poder trocar muito conhecimento com todos, e aumentar a nossa rede de contatos – se todos trabalharmos juntos para o bem da logística e multimodalidade, o País todo ganha.

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