sábado, 04/05/2024

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Qual decisão entre depósito e armazém geral?

*Por Pedro Silva

Muitas empresas enfrentam um desafio quando se deparam com a decisão de ter um depósito próprio ou escolher uma empresa que disponibiliza os serviços de armazém geral para guarda de seus produtos ou matéria-prima.

Quando tal situação é encontrada o recomendado é realizar um grande check em seu planejamento futuro para que a decisão financeira de tal escolha não impacte o negócio de forma negativa durante sua vida útil.

A utilização de um Depósito próprio é muito mais simples para regularização perante os órgãos reguladores nacionais, porém, necessita em algumas situações obedecer às regras impostas pelas normas reguladoras de segurança, bem como precauções de segurança, qualidade em ambiental impostas pelo negócio perante a tratativa de seus produtos ou matéria-prima.

A empresa que opta em ter um depósito próprio prioriza em ter um custo fixo para conta de estocagem de seus produtos ou matéria-prima, mas isso também reflete no tamanho de recurso disponível em situação de vale de venda ou produção a estrutura de armazenagem torna-se obsoleta com pouca utilização comparada com a estrutura inicialmente projetada. Em situações de projeção de alta de venda futura a estrutura de armazenagem torna-se ineficaz em razão de não suportar a demanda dos clientes e da produção com matéria-prima a depender do ciclo de compra.

No Depósito próprio a mão de obra operacional, sistemas, estruturas de acondicionamento, e equipamentos de movimentação são de uso exclusivo da empresa e todos os custos destes itens serão pagos integralmente sem opção de rateio. Quando a empresa opta pelo Armazém Geral tais itens acima são rateados entre as empresas que demandam os serviços de armazenagem.

A utilização dos serviços de Armazém Geral torna possível a absorver as demandas do mercado de forma mais flexível em comparação com o Depósito próprio, porém muitas vezes os valores desprendidos pela empresa são pontualmente mais elevados e outras contas como o transporte dos itens até o armazém e sua distribuição necessitam serem levados em conta para a escolha correta do Armazém Geral. A isenção de impostos de uma determinada localização pode fazer uma grande diferença neste cenário.

Outra situação é quando a empresa opta em ter o seu próprio armazém geral e tentar diluir estes custos com outras empresas, porém o processo de regularização é mais complexo necessitando da aprovação da junta comercial e de um fiel depositário da mercadoria armazenada. Sendo um processo muito mais demorado e que também depende da informação da homologação em diário oficial.

Atualmente existem empresas, muitas delas em plataformas online, que são agentes de conexão entre as empresas que demandam os serviços de armazenagem e armazéns disponíveis em várias localidades no país, tais serviços podem reduzir os custos com transportes para algumas regiões e possibilitar a penetração de seus produtos em regiões não exploradas mantendo os preços competitivos perante concorrentes regionais. Pedro Antonio da Silva – CREA: 5063158626 / Engenheiro de Automação e Mestrando em Inovação Tecnológica UNIFESP.
Foto: Divulgação

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