quarta-feira, 24/04/2024

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Evento da Abralog destaca o transporte de produtos médico-hospitalares

Com casa lotada, durante todo o dia, o Comitê de Logística Farmacêutica da Abralog realizou nesta terça-feira, 28 de maio de 2019, o evento “Transporte de produtos médico-hospitalares: logística de ponta a ponta “. Na abertura, Pedro Francisco Moreira, presidente da entidade, ressaltou importância da logística para um setor de alta complexidade como o farmacêutico.

E comentou as ações mais recentes da entidade, como a presença no Fórum do Transporte Rodoviário da Carga, a convite do MInistério da Infraestrutura. Moreira lembrou ainda que a logística tem contado com boas iniciativas do governo federal, entre elas, o início, ontem, 27 de maio de 2019, do projeto-piloto do Documento Eletrônico de Transporte, o DT-e, criado para desburocratizar procedimentos fiscais e que contou com diversas sugestões da Abralog.

O presidente da Abralog ressaltou também a organização do MBA Inovação em Supply Chain, que a Associação oferece aos seus associados. O curso será ministrada pela FIA. No evento de ontem, os presentes puderam receber informações sobre o MBA, diretamente de representante da FIA.

Lisa Palla Tavolaro e Leila Almeida, coordenaram a construção do evento, que envolveu todos os integrantes do Comitê de Logística Farmacêutica da Abralog. Leila Almeida, à esquerda na foto, fez uma das palestras e Lisa Tavolaro (direita) ancorou o evento.

A seguir, veja as palestras do evento:

RASTREABILIDADE DE PRODUTOS HOSPITALARES – Neste segmento existe a RDC 232 de 20 de junho de 2018, que entrará em vigor no ano de 2020. Toda a cadeia de empresas envolvida deve atender às regulamentações, conforme exigências da Anvisa, alertou Luiz Thomazinho, diretor da empresa Rastreabilidade Brasil.  Clique aqui e baixe o conteúdo completo da palestra.

RASTREABILIDADE E LOGÍSTICA REVERSA DE PRODUTOS MÉDICO-HOSPITALARES – Mais segurança aos pacientes, atendimento à legislação, proteção da marca, maior eficiência logística e redução de ações judiciais, roubos e gargalos da produção e distribuição. Esses são alguns dos benefícios da rastreabilidade para produtos hospitalares, projeto que está em teste pela Anvisa, destacou a farmacêutica Eliane Manzano da Politec Saúde Clique aqui e baixe o conteúdo completo da palestra.

LOGÍSTICA DE MEDICAL DEVICES EM ATENDIMENTO A CIRURGIAS – A gerente de Negócios da Andreani Logística e líder do Comitê de Logística Farmacêutica da Abralog, Leila Almeida, explicou o processo de entrega de equipamentos cirúrgicos nos hospitais. Ela lembrou que, por mês, a empresa realiza cerca de 800 entregas de instrumentos cirúrgicos para procedimentos de coluna, joelhos, entre outros. “Por exemplo, para uma cirurgia de coluna, nossos colaboradores realizam a conferencia de cada equipamento em uma cirurgia complexa, que dura em torno de 4 horas, além da verificação a respeito da higiene dos objetos que voltam para o espaço da empresa”. Clique  aqui e baixe o conteúdo completo da palestra.

QUALIFICAÇÃO DE AMBIENTES COM TEMPERATURA CONTROLADA – Consulta pública sobre armazenagem de medicamentos e outros produtos hospitalares deve entrar em vigor, após autorização da Anvisa no prazo de 180 dias. Liana Montemor, do Grupo Valida, integrante do Comitê de Logística Farmacêutica da Abralog,  alertou os profissionais sobre as mudanças necessárias nos processos das empresas para o atendimento à legislação. Já Eduardo Heidy. também do Grupo Válida, mencionou a importância de armazéns qualificados termicamente respeitando as necessidades de cada região do País e seus principais critérios que devem ser atendidos. Clique aqui e baixe o conteúdo completo da palestra.

DISPOSITIVOS MÉDICOS NO BRASIL – BOAS PRÁTICAS DE DISTRIBUIÇÃO E TRANSPORTE – Não se faz boas práticas sem conhecer legislação. É preciso saber interpretar e alinhar com o dia a dia das atividades da empresa. O marco regulatório no Brasil, conhecido como RDC 16/2014 tem força de lei e quem não segue as normas da Anvisa pode ser multado ou ter produtos apreendidos e profissionais advertidos pelos órgãos reguladores. Podemos ter como base também a lei federal 5991 de dezembro de 1973, primeira legislação sanitária no País, explica Susie Gonçalves, farmacêutica da empresa MeditronicClique aqui e baixe o conteúdo completo da palestra

MEDICAL SERVICES , O QUE SABER ANTES DE IMPORTAR – Depois de solicitar a licença de funcionamento da empresa com base na RDC 16/14, o próximo passo é entender e classificar os riscos dos produtos. Com a licença local e a autorização de funcionamento, já é possível pensar na importação de medicamentos e outros produtos de higiene e beleza. Silvia Barbosa e Viviane Santos, ambas profissionais da Faxe Assessoria Aduaneira, informaram que o trabalho entre o importador, despachante e transportador tem que seguir o que a RDC exige para que o processo de desembaraço de liberação dos equipamentos e produtos não fiquem proibidos de entrar no País. Clique aqui  e baixe o conteúdo completo da palestra

DESAFIOS NO TRANSPORTE DE EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES – A ineficiência da malha rodoviária é o maior desafio diário na opinião de Mauro Henrique Pereira, diretor da BX logistics Healthcare. “As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste têm as piores estradas do país dificultando a chegada de equipamentos. O modal aéreo tem destaque no sentido de ser mais seguro e rápido, mas ainda temos poucos aviões cargueiros no país, visto que a bagagem de passageiros ainda é prioridade para muitas empresas. Mauro Henrique Pereira também mencionou sobre o modal ferroviário, pouco usado no país, seria uma opção menos poluentes e com baixo custo. Por outro lado, ele acredita no aumento da demanda por equipamentos hospitalares que devem surgir a partir dos investimentos público e privado, maior controle de regulamentações, crescimento do modal aéreo, aumento de vendas pelo e-commerce e mais técnicas e soluções para rastreabilidade de produtos no segmento. Clique aqui e baixe o conteúdo completo da palestra

USO DA TECNOLOGIA PARA CONTROLE DE OPERAÇÕES EM CAMPO –  Na opinião de Bruna  Vaz, Gerente comercial na SEEN Tecnologia, depois da chegada da 4ª revolução industrial, tudo precisa ser mais rápido e assertivo. Para ela, a maior necessidade da logística é atender cada vez melhor os clientes que estão muito mais exigentes, além de eliminar desperdícios e reduzir custo. “Por isso, entregamos soluções de monitoramento da carga em tempo real e adaptamos a nossa tecnologia ao dia a dia do cliente. A nossa última inovação foi a criação de um sistema que capta a imagem da pessoa responsável pelo recebimento da carga via dispositivo móvel, visto que em muitos casos, alguns de nossos clientes têm o retorno que produtos e materiais não foram recebidos. Essa tecnologia armazena a imagem da pessoa que assinou a nota fiscal de recebimento evitando prejuízos para os nossos clientes”. Outra solução da empresa também é o monitoramento em tempo real da carga transportada, quantas viagens que o caminhão ainda precisa fazer e quantas entregas já foram realizadas, informações que trazem ainda mais segurança para os embarcadores e transportadores.  Clique aqui e baixe o conteúdo completo da palestra

QUALIFICAÇÃO DE EMBALAGENS PARA PRODUTOS MÉDICOS – Atualmente, está muito em “alta”, a qualificação de embalagens e a Anvisa disponibiliza no site informações sobre o tema. É muito importante prestar atenção no requerimento de usuário para fazer o monitoramento de rota que os produtos vão seguir. A supervisora de qualidade do Grupo Emba EPS, Thais Vieira, explica que na parte do desenho da caixa, quando está em definição, é preciso ter informações sobre o tipo de transporte, temperatura do ambiente que será percorrido, localização, sensores e tipos de cargas. Ao final, é possível ter um relatório com temperatura do gelo em cada ambiente para um determinado produto, calibração, gráficos de desempenho sobre as temperaturas, entre outros. Clique  aqui e baixe o conteúdo completo da palestra

PREVENÇÃO DE AVARIAS NO TRANSPORTE DE EQUIPAMENTOS MÉDICO-FARMACÊUTICOS – Cerca de 70% das avarias de mercadorias ocorrem durante o transporte e armazenagem e isso representa custo e prejuízo. Para diminuir esse índice, hoje no mercado brasileiro existem tecnologias que mostram e monitoram as avarias que acontecem durante a entrega de produtos médico-farmacêuticos. “Fornecemos um tipo de etiqueta que quando inserida na caixa de um equipamento, consegue por exemplo, informar quando algo no transporte sofreu um dano. Essa tecnologia tem um custo muito acessível e em muitos casos, é possível até documentar para a seguradora que o produto de uma empresa sofreu danos durante o trajeto e período informado pela empresa. Além disso, também temos tecnologia que monitora a temperatura de uma encomenda durante todo o seu trajeto”, destaca  Roberto Pinheiro, gerente geral da Spot See na  América Latina. Clique aqui e baixe o conteúdo completo da palestra

O AEROPORTO INDÚSTRIA NO CONTEXTO DA LOGÍSTICA DE MEDICAL DEVICES – Premiado por ser o primeiro no Brasil a ser reconhecido pelo esforço em identificar as fontes de emissão de gases de efeito estufa, o Aeroporto Internacional de BH foi um dos patrocinadores principais do evento em parceria com a Biotech Logística, especialista em transporte e armazenagem de produtos de saúde termo-sensíveis. Marcos Brandão, presidente da empresa, mostrou na palestra “O Aeroporto Indústria no contexto da logística de medical devices” como o transporte aéreo deve tratar esse tipo de carga especial. São grandes os esforços da BH Airport para tirar do papel o projeto de implantação aeroporto-indústria no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. A meta é iniciar as operações ainda neste exercício. Clique aqui e baixe o conteúdo completo da palestra.

PORTO SECO COMO UMA VANTAJOSA OPÇÃO PARA IMPORTACÃO DE EQUIPAMENTO MEDICOS – Este tema foi apresentado por Deiler Oliveira, Gerente de Logística da Empresa Brasileira de Armazéns Gerais e Entrepostos, a Embragen, uma das patrocinadoras master do whorkshopp. Deiler Oliveira mostrou a utilização do Clia – Centro Logístico Industrial Aduaneiro, como uma solução vantajosa para o armazenamento e movimentação de produtos para saúde e medicamentos com controle de temperatura. A operação Pharma da Embragen existe desde setembro de 2017 para atender necessidades de empresas farmacêuticas e laboratórios em geral. O Porto Seco é um recinto alfandegado no qual são executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho de mercadorias e bagagens, sob controle aduaneiro. Clique aqui e baixe o conteúdo completo da palestra.

CUIDADOS NA ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS – O tema teve Victor Turatti, da Bom Farma, como apresentador. Turatti é especialista em garantia da qualidade e operações logísticas de produtos para a saúde em ambiente de armazenagem e distribuição.  O palestrante foi responsável técnico na CSL Behring (medicamentos), Bio Rad e Diamed (produtos para diagnóstico). Clique aqui e baixe o conteúdo completo da palestra.

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