sábado, 27/04/2024

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Comitê E-Commerce passa a limpo a logística cross border

A reunião mensal do Comitê E-Commerce da Abralog apresentou o tema “Desmistificando a Logística cross-border”, apresentado Ana Paula Emmerich, Head de E-commerce, da DHL, e Alan Alan Falbo, Gerente Senior de Assuntos Regulatórios, também da DHL.

O objetivo do encontro, transmitido via web, era esclarecer o cenário do comércio eletrônico cross-border, especialmente após as mudanças no segmento de compras online provocadas pela pandemia. Segundo José Roberto Lyra, um dos coordenadores do Comitê E-Commerce da Abralog, o comércio eletrônico cross-border foi a opção de compra de 72% dos brasileiros em 2022, conforme uma pesquisa da Nielsen Q Ebit, para o relatório webshoppers 47. Isso revela um aumento significativo no número de pessoas envolvidas nessa modalidade de compra.

Além disso, Lyra aponta que o comércio eletrônico cross-border não é apenas uma opção de compra para os consumidores, mas também uma oportunidade para empreendedores brasileiros venderem seus produtos no exterior por meio de marketplaces. A reunião mensal abordou o papel da logística nessa experiência de compra dos consumidores que optam por comprar em sites internacionais.

Melhor momento é agora

Ana Paula Emmerich disse em sua fala que o melhor momento é agora, lembrando que o cross border cresce 25% ao ano, e que o carrinho de compras apresenta aumento media de 70%. “Fazer importação é uma forma de ser mais competitivo localmente”, afirmou. “O comércio eletrônico internacional está crescendo 25% a cada ano, sendo que 1 em cada 10 dólares de receita internacional está em uma opção de envio expresso”, prosseguiu. Como convencimento, apontou que os varejistas que oferecem frete premium crescem 60% mais rápido do que os que não oferecem.

O que os consumidores querem

Os exemplos dados pela Head de E-commerce da DHL deixam claro que os consumidores querem ser bem atendidos, e acima de tudo com comodidade: “91% dos consumidores procuram as opções de entrega disponíveis antes de chegar ao check out; 58% escolheriam um varejista unicamente por causa de suas opções de entrega; 30% ficariam com varejista que oferece um serviço premium/envio no dia seguinte; enquanto 50%
dos compradores abandonam carrinhos de compras por causa de opções de envio limitadas”, enumerou. E mais: “Os clientes têm duas vezes mais chances de retornar a um varejista após uma experiência de entrega positiva, além do fato de que 66% deles verificam a política de devoluções antes de fazer uma compra”.

A alfândega é uma barreira?

Alan Falbo, Gerente Senior de Assuntos Regulatórios, também da DHL, deu explicações detalhadas do que ocorre nas aduanas. Ele lembrou ser fundamental conhecer as restrições e documentações exibidas pelo país de origem, e, principalmente, pelo de destino. Há produtos que exigem licenças e certificados para a entrada em alguns países. “A alfândega não é uma barreira, desde que se tenha o parceiro certo”, disse ele.

Foto: Freepik

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