sexta-feira, 26/04/2024

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Abralog apresenta em julho mais um comitê, o da Cadeia do Frio

A Associação Brasileira de Logística realiza neste 9.7.2020, ‘live’ da reunião que vai instalar o Comitê da Cadeia do Frio, novo núcleo de discussão que a entidade colocará à disposição de todos os associados, e do mercado. O presidente da Abralog, Pedro Francisco Moreira, coordenará o encontro, conduzindo debate com Fábio Miranda, e Ozoni Argenton Jr, os líderes do Comitê, e um grupo de profissionais do segmento.

Os comitês temáticos representam uma das formas que a Abralog tem para gerar conteúdo, e, também, para criar ações de networking e oportunidade de negócios para os integrantes dessas células, já que dela participam empresas de variados setores da cadeia logística, diversidade que é uma das características da entidade.
A seguir, entrevista com Fábio Miranda e Ozoni Argenton Jr, que falam sobre o novo comitê, suas ações e papel na retomada pós-pandemia

Comitê vai agregar valor
Ozoni Argenton Jr

Engenheiro civil, 40 anos de experiência em empresas da cadeia de logística e supply chain, com ênfase em operações frigorificadas. Essa trajetória contempla: Danone, Philip Morris, Martin Brower, Comfrio Soluções Logísticas, McLane e Santos Port Authority, antiga Codesp. Atualmente é sócio da OAJ CONSULT – Consultoria e Assessoria Empresarial.

Qual era a situação da cadeia do frio, no País, antes da pandemia?

Nos últimos anos, as empresas que operam no mercado de frigorificados despertaram para as necessidades, cada vez mais prementes, de investir na Cadeia do Frio, em novas tecnologias, inovação e sustentabilidade operacional, por conta da demanda do mercado e dos clientes.

Com a retomada, o que deverá mudar?

No momento, o Brasil e todos os países do mundo atravessam um dos cenários mais conturbados da história. A alimentação é pauta prioritária na agenda de todos os governos e da população, porém a segurança alimentar torna-se ainda mais importante. Assim, tornou-se essencial para o setor uma mudança a curto prazo das técnicas de controle, movimentação, armazenagem e transportes de produtos com temperatura controlada, o que obrigou a maioria das empresas a se reinventar.

Quais são as metas e como vai atuar o Comitê?

O comitê da Cadeia Frio da Abralog, surge com vários objetivos, o primeiro deles é agregar valor às operações da Cadeia do Frio, a partir do conhecimento e expertise das empresas que operam nesse segmento, e que serão convidadas a participar desse núcleo da Abralog. Além disso, queremos debater o crescimento sustentável dessas operações, e para isso vamos fazer benchmarking com os principais atores do segmento. Como terceiro ponto, pretendemos desenvolver temas e cases que possam ser trabalhados em grupo, para gerar valor aos associados, além de alavancar a imagem do segmento no mercado global.

Integridade de ponta a ponta
Fábio Miranda

Engenheiro Naval, 24 anos de experiência em supply chain, passando por empresas como P&G, PepsiCo e Melhoramentos. Atualmente é Diretor de Operações da Martin Brower, na qual responde por 6 CDs e entregas em 3 temperaturas (seca, resfriado e congelado) para a mais de 4500 lojas de grandes cadeias de restaurantes no Brasil.

Qual a importância da Cadeia do Frio?

Com início nos fabricantes e ponto final na casa do consumidor, a Cadeia de Frio deve garantir a integridade do produto de ponta a ponta, através de seus players e operadores. Cada elo da cadeia recebe e transfere o produto em temperaturas controladas e precisa assegurar que seus colaboradores, processos e tecnologias aplicadas estão devidamente capacitados para entregar o nível de qualidade exigido.

Muda alguma coisa com a pandemia e agora na retomada?

A pandemia foi muito sentida na Cadeia de Frio, principalmente pelo fato dela não pode parar. Além de ser considerada essencial, tem responsabilidade de manter a integridade dos produtos a ela confiados, de modo a garantir a segurança alimentar dos consumidores. Assim, foi preciso rapidamente, implementar medidas de segurança contra o Covid -19, para que os colaboradores pudessem seguir operando, ao mesmo tempo em que se adaptava a nova realidade de volume de mercado. A retomada está muito suscetível aos planos de flexibilização dos governos e ao surgimento de novos picos de contaminação, principalmente no que tange a restaurantes.

Qual o papel do Comitê, nesse cenário?

O Comitê criará um ambiente de troca de experiências, com o objetivo de encontrar eficiências e novas tecnologias que poderão ser aplicadas, trazendo ganho para todos. Em paralelo, permitirá aumento do conhecimento de questões ligadas à regulamentação e sustentabilidade, além de propiciar possibilidades de novas parcerias e negócios.

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