sexta-feira, 26/04/2024

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Infraero faz voo de negócios em SP

A Infraero, sócia-apoiadora da Abralog, realizou em São Paulo a sétima edição do seu projeto Voo de Negócios, no dia 30 de março de 2017, quando mostrou ao mercado de logística as oportunidades que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária oferece no Aeroporto de Congonhas e seu entorno.

A versão paulista apresentou o que já está sendo feito em termos de soluções logísticas integradas, como as concessões nos terminais de logística de carga de Goiânia e Curitiba, e ações com licitações publicadas, que é o caso de Vitória e São José dos Campos.

“Essa é uma estratégia que pretende otimizar as operações logísticas nos aeroportos. Temos áreas em todos os nossos aeroportos que podem ser exploradas por um parceiro concessionário que poderá oferecer soluções logísticas personalizadas, estabelecer políticas de fidelização de clientes, além de operações que integrem a intermodalidade”, explicou o superintendente de Logística de Cargas, Edson Antunes Nogueira (foto).

O primeiro escalão da Infraero esteve no Voo de Negócio São Paulo, a começar do presidente Antônio Claret de Oliveira. “Quem vira parceiro da Infraero em um aeroporto fecha negócio com o Brasil inteiro. Nossos aeroportos são como um grande mercado, cheio de oportunidades, por onde circulam passageiros, empregados, prestadores de serviço, empresas aéreas ou um visitante”, afirmou Claret de Oliveira.

Essa parceria, de fato, tem gerado receita expressiva. No ano passado, por exemplo, a empresa obteve R$ 1,145 bilhão com os contratos de concessão comercial nos segmentos de alimentação, varejo e serviços. Só no Aeroporto de Congonhas, que tem 121 pontos comerciais e está com 26 deles livres, a receita foi de R$ 161,27 milhões.

“A Rede Infraero movimentou 104,8 milhões de viajantes e 1,58 milhão de pousos e decolagens por todo o Brasil. São clientes que sempre têm demandas a serem atendidas por lojas, prestadores de serviços ou ações eventuais, já que são pessoas e empresas que estão em viagens de negócios ou de lazer”, lembrou Antônio Claret de Oliveira.

Fora dos terminais de passageiros também é possível gerar negócios por todo o Brasil, seja para atender passageiros, empresas aéreas ou o entorno dos aeroportos. Nas áreas externas há 2 milhões de m² distribuídos em 63 projetos que já contam com estudos de viabilidade econômica prontos ou em elaboração que contemplam aeroportos como Congonhas, Santos Dumont, Jacarepaguá, Recife, Curitiba, Belém, Manaus e Vitória.
Os espaços estão disponíveis para empreendimentos como hotéis, centros comerciais, estacionamentos, megalojas, home centers, postos de gasolina, concessionárias de veículos, hangares e parques de abastecimento de aeronaves, todos com indicadores financeiros já prontos ou em elaboração. São locais cuja destinação pode ser definida pela Infraero ou pelo mercado.

“Os estudos e análises são conduzidos pela empresa e na prospecção, se for detectado que o parceiro pode estar interessado em dar outra destinação, novas análises poderão ser feitas em aproximadamente um mês. A ideia é buscar a melhor parceria possível”, afirma o superintendente de Áreas e Serviços Aéreos, Claiton Faria, outro dos executivos da empresa presentes ao Voo paulista.

SERVIÇO – No endereço www.negociosaeroportuarios.com, os empreendedores têm condições de construir prospecção comercial mais apurada, apontando suas demandas conhecendo as possibilidades oferecidas. É possível saber quais as licitações em curso, pesquisando tanto por objeto como por aeroporto, além de acompanhar o desenrolar dos processos, podendo o interessado se cadastrar para receber as informações atualizadas e pontuais.

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