quinta-feira, 25/04/2024

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Natura inicia operação logística com novas carretas a GNV e Biometano

Desde o começo do mês, os primeiros seis conjuntos de carretas movidas a Gás Natural Veicular (GNV) da Natura circulam em São Paulo. Os veículos, que fazem o transporte de produtos acabados da marca, também estão habilitados para rodar à base de Biometano, um biocombustível gerado a partir de resíduos orgânicos, e que reduz ainda mais o impacto dessa atividade no meio ambiente. Já de início, a projeção é emitir 16% menos poluentes em relação à frota movida a diesel.

Com o uso do biometano, que pode ser viabilizado até o primeiro semestre de 2023, o potencial de redução de emissões chega a 82%, na medida em que a oferta do biocombustível se amplie no país. Como resultado imediato dessa transformação logística, mais de 98 toneladas de gases do efeito estufa deixarão de ser lançadas na atmosfera a cada ano. A iniciativa conta com a parceria da Coopercarga, transportadora que presta serviços à empresa.

“A implantação da frota de carretas movidas a combustíveis menos poluentes significa um grande ganho ambiental na cadeia de transportes da Natura. É mais um passo da companhia no combate às mudanças climáticas, e em direção a gerar impacto positivo em todas as etapas do negócio”, pontua a Vice-Presidente de Operações, Logística e Suprimentos de América Latina de Natura &Co, Josie Peressinoto Romero.

Os veículos serão conduzidos por motoristas mulheres. Em um ano, serão realizadas 12 mil viagens, percorrendo 640 mil quilômetros. A princípio, as carretas vão circular em duas rotas, que compreendem os municípios de São Paulo, Cajamar e Itupeva, sedes de unidades fabris e de centros de distribuição da Natura. Tendo como trajeto as principais rodovias do Estado, como a Bandeirantes, a Anhanguera e a Dom Gabriel, as carretas levarão estampadas em seus baús a mensagem da Jornada de Impacto Positivo, iniciativa que representa a ambição da Natura em ser net zero (zerar emissões líquidas) até 2030.

Compromissos para zerar emissões — O projeto de descarbonização da operação logística da Natura está alinhado ao Compromisso com a Vida, Visão de Sustentabilidade do grupo Natura &Co, que também inclui Avon, The Body Shop e Aesop. As metas estabelecem ações para enfrentar algumas das questões globais mais urgentes, incluindo a crise climática e a proteção da Amazônia, a defesa dos direitos humanos, a garantia de equidade e inclusão em toda a rede do grupo e a adoção da circularidade e da regeneração até 2030.

Para zerar emissões líquidas de carbono até o prazo estipulado, a empresa atua em linha com metas baseadas na ciência, rastreando as emissões em toda a cadeia de valor e fornecedores, desde a extração de matérias-primas até o descarte de embalagens, além de aplicar o Protocolo de Nagoya e pagamentos de repartição de benefícios para evitar a perda de biodiversidade. O grupo também aderiu ao “Race to Zero”, campanha mundial que tem objetivo zerar as emissões líquidas de carbono até 2050, em linha com o Acordo do Clima de Paris.

“Buscamos sempre maximizar nossos impactos positivos e reduzir as emissões por meio da inovação, da circularidade e de soluções regenerativas que gerem neutralidade de carbono, e investir em projetos sustentáveis para nossa logística é um caminho fundamental”, explica Josie.

Para as emissões que não podem ser evitadas, a Natura adquire créditos de carbono, tanto para neutralizar seu impacto no clima como para gerar outros co-benefícios socioambientais às áreas e comunidades associadas a projetos de crédito de carbono. A empresa, que já é carbono neutro desde 2007, já compensou a emissão de mais de 4 milhões de toneladas de gases do efeito estufa através de 43 projetos do tipo, sendo 36 no Brasil e 7 nos demais países — Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru.

Foto: Divulgação

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