domingo, 05/05/2024

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Praxio escolhe associada iTrack para integração de seus ERPs

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Nossa associada iTrack foi escolhida pela Praxio para a integração de seus ERPs. A Praxio é especialista  no desenvolvimento de tecnologia para o setor de transporte rodoviário, enquanto a iTrack é uma startup que desenvolve solução para o acompanhamento e comprovação de entregas e coletas em tempo real.

Valmir Colodrão, CEO da Praxio, explica que após avaliar as soluções disponíveis para integração aos ERPs Praxio, a iTrack Brasil mostrou-se a mais completa, com recursos de ampla visibilidade do status das operações que foram entregues e aquelas ainda em andamento nas rotas.

Realizando o controle mensal de mais de 4 milhões de entregas, além da gestão de 50 mil motoristas, as soluções da iTrack Brasil associam a vivência logística dos seus fundadores a uma tecnologia de gestão, capaz de acompanhar todas as etapas da coleta e entrega, diminuindo em cerca de 30% as ocorrências negativas de entrega.

“O crescimento do e-commerce, das entregas fracionadas em pequenos volumes, e dos pagamentos mais ágeis com o PIX, antecipou ainda mais a corrida das transportadoras por uma comunicação mais precisa, ágil e em tempo real com seus embarcadores. A integração da solução iTrack aos nossos ERPs vai garantir aos nossos clientes, e de uma forma muito rápida, que  o monitoramento das operações entregas atenda a todos os atores envolvidos na operação”, afirmou Valmir Colodrão.

Daniel Drapac, fundador da Startup iTrack Brasil, comemora a parceria com a Praxio, cuja liderança no mercado vai ampliar a abrangência da solução, tanto nos clientes que transportam cargas volumosas, quanto naqueles focados no transporte fracionado de pequenos volumes.

Com a parceria, os clientes preocupados com as questões ambientais poderão, ainda, contar com o Neutralize, um programa de avaliação, mensuração e compensação de emissões de C02 dos clientes, com emissão de relatório, certificado internacional auditado e o selo de carbono neutro, que compensa a emissão de gás poluente com uma ação ambiental.

“O selo significa que todo CO2 emitido pela empresa embarcadora e todo seu processo logístico é quantificado e compensado, na mesma proporção, em uma ação ambiental, como preservação florestal ou reflorestamento, por exemplo”, explicou Daniel.

De acordo com o CEO da Praxio, o selo mostra que investimentos em entrega consciente e num futuro mais verde, é uma preocupação cada vez mais crescente no setor, principalmente para os grandes embarcadores, e certamente será um diferencial competitivo no mercado.

“Além de integrarmos nosso ERP a solução que permite acompanhar e comprovar entregas em tempo real, a parceria oferece aos nossos clientes mais esse diferencial na hora de conquistar clientes embarcadores que pretendem crescer ainda mais”, complementou Valmir Colodrão.

Covid-19: vacina enfrenta desafios de segurança e risco de sabotagem e furto

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Por Marcelo Carlis

A vacinação contra a COVID-19 vem sendo anunciada pelo governo desde meados do mês de dezembro, assim como os desafios da sua complexa logística. Não são apenas as questões sobre os diferentes tipos de vacina e da definição de grupos prioritários que preocupam as autoridades; a segurança das doses durante seu transporte também é um tema polêmico que exige estratégia rigorosa para evitar transtornos e desperdício.

Para evitar episódios como o que ocorreu na Argentina, onde quatrocentas doses da vacina Sputnik V tiveram que ser descartadas após ficarem fora da refrigeração necessária, sob a suspeita de sabotagem, o Brasil investe em lacres metálicos de segurança iguais aos utilizados por empresas de logística e laboratórios privados. A Metalacre é a empresa responsável por boa parte destes lacres metálicos, fornecendo para os principais players do mercado que irão atender parte da demanda ocasionada pela vacina.

“O lacre metálico é uma ferramenta de verificação fundamental para a distribuição de qualquer produto, já que representa uma garantia de que aquela mercadoria não foi violada”, afirma Marcelo de Carlis, Diretor Comercial da Metalacre, empresa especializada na fabricação e desenvolvimento de lacres metálicos de segurança. Segundo ele, ao contrário do cadeado, que pode ser aberto e fechado por meio de uma chave, o lacre metálico é de uso único e cada peça possui a sua identificação, que gera maior confiança e impede a substituição por peça dublê.

“O lacre metálico parte do endereço de origem com número de verificação e um QR code. Ao chegar no destino, ele precisa ser conferido e estar intacto com a mesma identificação, mesmo que a vacina percorra grandes distâncias, em trajetos complicados”, explica o executivo.

Ele complementa reforçando que a vacina contra a COVID-19 pode estar sendo cobiçada para venda no mercado paralelo porque já existem pessoas oferecendo o produto falso em diversos marketplaces, uma vez que a população está ansiosa e muitos não desejam esperar a ordem de prioridade determinada pelo governo. “A pressa em tomar as doses, não se importando em pagar mais caro por isso, pode estimular demandas não oficiais e render muito dinheiro para os mal-intencionados”, lembra o executivo.

Outro ponto que pode contribuir para este cenário é a alta expectativa em torno da vacina versus a enorme demanda – sobretudo pelo aumento de casos – e a oferta restrita, somadas à complexa distribuição em um País de dimensões como o Brasil. “Tudo isso pode levar a falhas de logística e facilitar os furtos e até mesmo sabotagens”, afirma de Carlis.

Localizada nas proximidades do Aeroporto Internacional de Guarulhos, a Metalacre será responsável por fornecer o item, considerado essencial nesse tipo de transporte, distribuição e armazenamento. “Estamos há mais de 37 anos no mercado, fabricamos um produto de alta confiabilidade. Registramos grande procura no segmento da saúde por conta da vacina e selamos importantes parcerias. É gratificante saber que somos uma pequena parte deste enorme desafio”, finaliza de Carlis.

Marcelo de Carlis é Diretor Comercial da Metalacre, empresa especializada na fabricação e desenvolvimento de lacres metálicos de segurança

E-commerce leva FedEx a instalar 7 CDs em 7 meses

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Por NeoFeed

Acostumada a cumprir diferentes roteiros em todo o mundo com suas encomendas expressas, a FedEx, no fim de 2018, tinha poucas perspectivas quando o que estava em jogo eram a entrega de resultados, a capacidade de enfrentar o avanço de rivais como a Amazon e o destino da sua operação.

Esse contexto pouco otimista se refletia na queda acentuada das ações, cuja cotação chegou ao nível mais baixo em março de 2020. Entretanto, desde então, os papéis da companhia são negociados perto de patamares recorde. O motivo? A chegada da pandemia e a aceleração do e-commerce.

A FedEx renovou seus esforços e recursos para acompanhar o salto expressivo dos cliques. E essa estratégia também teve reflexos em sua operação brasileira que, nos últimos sete meses, foi alvo de um novo pacote de investimentos, com a abertura de sete centros logísticos e a expansão de uma unidade.

“O e-commerce é um plano de longo prazo da empresa no País e no mundo”, afirma Luiz Vasconcelos, vice-presidente de operação e principal executivo da FedEx no Brasil, ao NeoFeed. “Esse crescimento já estava planejado, mas em alguns desses projetos, tivemos que acelerar a implementação.”

Na trilha da movimentação dos carrinhos virtuais, a FedEx chegou a 27 centros e a uma área total de 310 mil metros quadrados no Brasil. Isso sem levar em conta as 18 operações que a companhia mantém na “casa” de clientes.

A entrega das sete estruturas, que oferecem serviços de fulfillment, seguiu três critérios: a expansão das vendas virtuais de clientes, especialmente em categorias como bens de consumo, calçados, vestuário e tecnologia; a ampliação da carteira atendida nessas regiões; e a localização estratégica.

“São centros próximos a grandes aeroportos, portos e rodovias, além de regiões metropolitanas e clientes relevantes”, diz o executivo. “Temos a possibilidade de avançar muitos estoques e colocar os produtos cada vez mais perto do consumidor final”

Na região Sul, são dois novos projetos. O primeiro, em Itajaí (SC) e, o segundo, em São José dos Pinhais (PR), cidade na região metropolitana de Curitiba. O centro em questão fica próximo aos portos de Antonina e Paranaguá e tem fácil acesso às rodovias BR-116 e BR-376.

Mais duas unidades foram instaladas em Minas Gerais. Uma no município de Extrema, às margens da rodovia Fernão Dias, e outra em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, perto das saídas para o Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

Ainda na região Sudeste, a FedEx inaugurou um centro em Viana (ES), a poucos minutos da BR-101 e do Porto de Vitória. Já no Nordeste, a expansão veio com uma unidade em Simões Filho (BA), perto do Porto de Aratu e da rodovia BR-324.

Luiz Vasconcelos, o comandante da FedEx no Brasil

Revelado com exclusividade ao NeoFeed, o plano também inclui a ampliação do centro logístico em Queimados (RJ), a pouco mais de 40 quilômetros da capital fluminense, que passou de 7 mil metros quadrados para 12 mil metros quadrados.

O pacote é fechado com a nova unidade em Cajamar (SP), que concentrou um aporte de R$ 30 milhões e que já havia sido divulgada em outubro do ano passado. Com mais de 50 mil metros quadrados e 12 metros de pé direito, esse é o maior centro da FedEx na América Latina e um dos maiores da empresa no mundo.

A FedEx não revela o investimento total nesses projetos. Mas alguns números justificam o aporte. Segundo a Ebit Nielsen, o e-commerce movimentou R$ 38,8 bilhões no Brasil no primeiro semestre do ano passado, um salto de 47% sobre igual período, em 2019, e a maior alta do setor em 20 anos.

Para seguir no ritmo das compras online, a FedEx contratou aproximadamente 800 profissionais e está tocando mais projetos. Com foco na última milha e ainda em gestação, uma dessas iniciativas também busca estender os tentáculos da empresa para reduzir as distâncias, os custos e os prazos de entrega.

O plano é testar filiais de menor porte, ainda sem número definido, em regiões mais distantes dos grandes centros. Essas unidades terão entre cinco e dez funcionários, em espaços de 150 a 200 metros quadrados. “Elas não terão back office e serão 100% voltadas a operar cargas”, explica Vasconcelos.

No Brasil, onde a empresa desembarcou em 1989, a estrutura da FedEx inclui ainda cerca de 13 mil funcionários, um Boeing B737-300 e uma frota própria de 3 mil veículos. Com mais de 100 filiais, a operação cobre aproximadamente 5,3 mil municípios.

Os números globais também chamam atenção. Dona de uma receita de US$ 69,2 bilhões no ano fiscal encerrado em 31 de maio de 2020 e com operações em 220 países e 679 aeroportos, a companhia entrega, diariamente, mais de 16 milhões de pacotes em todo o mundo.

Carga pesada

Com os novos investimentos, a operação local busca replicar o desempenho global da FedEx. Desde a primeira semana de março de 2020, as ações da empresa, hoje avaliada em US$ 67,5 bilhões, acumulam uma valorização de cerca de 140%.

Em seu primeiro semestre fiscal encerrado em 30 de novembro, a companhia reportou um salto de 16% na receita, para US$ 39,8 bilhões. A divisão Express, mais centrada no e-commerce, respondeu por boa parte dos ganhos, com uma receita de US$ 20 bilhões no período.

A FedEx passou a dar mais peso ao e-commerce há cerca de dois anos, justamente quando seu futuro passou a ser questionado. Como parte dessa estratégia, em meados de 2019, a empresa encerrou um contrato que tinha com a Amazon nos Estados Unidos.

Entre outras questões, o fim desse laço foi visto como uma resposta aos movimentos da empresa fundada por Jeff Bezos. Ao mesmo tempo em que era um grande cliente, a companhia surgia como uma ameaça aos negócios da FedEx, pois começava a dar tração às suas próprias operações de logística.

Para Mauro Schluter, professor e especialista em logística do Mackenzie, esse mesmo cenário, com o acréscimo de outros grandes atores, ajuda a explicar os investimentos realizados pela FedEx no Brasil.

“É uma reação estratégica, pois os grandes marketplaces do País também estão entrando nessa arena”, afirma. “A FedEx está dando um recado ao mercado. É algo que eles já deveriam ter feito há mais tempo.”

O anúncio mais recente da concorrência veio da Via Varejo. Em janeiro, a empresa lançou a Envvias, plataforma de serviços de logística voltada aos sellers dos marketplaces da Casas Bahia e do Pontofrio, as duas bandeiras do grupo.

A infraestrutura própria da Via Varejo, que tem 27 centros de distribuição, distribuídos em mais de 1 milhão de metros quadrados, e 500 mini-hubs em suas 1.061 lojas é o ponto de partida dessa oferta, que abrange desde serviços de armazenamento até entregas e logística reversa.

Com operações de fulfillment no Brasil há pouco mais de dois anos, o Mercado Livre também vem reforçando sua capacidade. Em novembro, a empresa adicionou 340 mil metros quadrados à sua malha com a abertura de cinco centros logísticos.

Esse também foi o volume de centros de distribuição inaugurados pela B2W em 2020. Hoje, a empresa tem 21 unidades e uma área total de mais de 800 mil metros quadrados.

Também com foco nos sellers do seu marketplace, o Magazine Luiza, além de uma rede de 21 centros logísticos, tem investido na construção de uma estrutura própria de entregas na última milha, por meio de aquisições, outra frente que vem ganhando relevância entre seus pares.

Questionado sobre esse avanço, Vasconcelos prefere manter a política da “boa vizinhança”. “O fato desses marketplaces terem operações próprias é um caminho natural”, diz. “Mas, em muitos outros momentos, eles vão precisar do nosso apoio e da nossa amplitude para cobrir todo o País.” Foto: Divulgação

O Brasil está pronto para o sistema nacional de controle de medicamentos?

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Por Vinicius Bagnarolli*

Mudanças radicais estão chegando à cadeia de suprimentos farmacêuticos do Brasil. Desde 2009, a Anvisa vem aprimorando o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), destinado a estabelecer mecanismos e procedimentos de rastreamento e serialização de remédios. Após várias alterações e resoluções e uma fase-piloto de um ano, o SNCM entrará em vigor em abril de 2022, mas até agora a Anvisa não definiu a Instrução Normativa final para regulamentar esse sistema. Porém, a indústria farmacêutica atuante no Brasil está, de fato, preparada para esse novo ciclo?

O SNCM exige que as farmacêuticas coloquem em prática muitos métodos e comportamentos novos. Isso inclui a implementação do nível de unidade de serialização, além de rastrear produtos à medida que elas se movem pela cadeia de suprimentos. As empresas também terão que enviar dados detalhados de transações entre si e para o governo.

O SNCM é, essencialmente, um sistema de modernização e todo ator da cadeia de suprimentos deve ser capaz de capturar, armazenar e trocar dados eletronicamente. Todos os produtos devem ter um código de barras GS1 DataMatrix, que contenha um Número Global de Item Comercial (GTIN), um Número de Registro de Medicamentos da Anvisa, um número de série exclusivo, uma data de validade e um número de lote. Tais medidas, aceitas internacionalmente, permitirão ao Brasil proteger seus quase 190 milhões de cidadãos contra problemas comuns na cadeia de fornecimento de drogas, incluindo medicamentos falsificados e roubo de carga.

Este é um grande passo para o país, a exemplo do que já ocorreu com sucesso na Europa e nos Estados Unidos. O SNCM deve ser celebrado como uma declaração de intenção de que a indústria farmacêutica brasileira seguirá as tendências globais de qualidade. E é preciso ter uma clara consciência de que a Anvisa não “tomará conta” da indústria farmacêutica e que as partes interessadas devem ser proativas agora para evitar, mais tarde, complicações com infraestrutura, logística e meio ambiente.

A implantação do SNCM é desafiadora, mas abre um campo de oportunidades para aprimorar a segurança e a confiança do paciente, uma tarefa há anos delicada para os laboratórios. A eficiência da cadeia de suprimentos e sua conformidade com padrões de rastreabilidade aplicados em todo o mundo também poderão escancarar portas para internacionalização da indústria farmacêutica. Esse modelo auxilia a cadeia produtiva do início ao fim. Os fabricantes tornam- se mais preparados para lidar com deficiências no estoque e ganham elementos para selecionar seus fornecedores de maneira mais assertiva. O setor de distribuição aprimora suas ferramentas de controle e reforça a fidelização dos varejistas, que por sua vez conquistam mais confiança por parte dos consumidores. O cliente que se dirigir a uma farmácia terá a certeza de que o medicamento que procura é genuíno.

Um ponto de partida fundamental para iniciar e acelerar essa lição de casa é se fazer seis perguntas:
1. Como você desenvolverá sua estrutura de integração com parceiros comerciais e com a Anvisa?
2. O que você deve fazer entre agora e 2022, antes que a adoção seja mandatória?
3. Qual é a melhor maneira de incorporar códigos GS1 DataMatrix e números de série?
4. Quais são suas opções de colaboração com parceiros comerciais para garantir que você atenda a todos os requisitos em dezembro de 2020 e, posteriormente, em abril de 2022?
5. Como você pode garantir a conformidade para evitar multas, atrasos na cadeia de suprimentos, confiscos de produtos e perdas financeiras?
6. Quais áreas internas devo alocar para liderança e colaboração no que se refere à serialização e à rastreabilidade?

O mercado farmacêutico brasileiro movimenta em torno de US$ 31 bilhões anualmente, o que o credencia como sexto maior do mundo. Mas se não houver um entendimento claro de que a adoção desse sistema representará um selo de credibilidade, responsabilidade e transparência, o relógio poderá correr contra a indústria. Mais do que uma mudança nos processos operacionais, o Sistema Nacional de Controle e Medicamentos pressupõe um novo olhar sobre o negócio e sobre a integração com os parceiros comerciais, com um pensamento realmente coletivo.

* Vinicius Bagnarolli é Diretor de Operações na América Latina da rfxcel, empresa global especializada em soluções de rastreabilidade e serialização.

Comitê de RH faz segunda reunião e discute impactos da Covid no trabalho

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Reunião do Comitê de Recursos Humanos da Abralog, nesta quinta, 18.2.2021, discutiu os impactos ocasionados pelo Covid-19, e o cenário que teremos pela frente em 2021, como o teletrabalho e a saúde mental dos colaboradores em função da crise. Foi a segunda reunião do mais novo núcleo da Associação.

Nas discussões foram citadas situações como a conscientização dos colaboradores em relação aos procedimentos fora do trabalho, o remanejamento de pessoal em função do grupo de risco, e a necessidade de dar atenção ao nível de stress decorrente das incertezas geradas pela pandemia.

Participaram o encontro: Luciana Langhanz – Mercado Livre; Marcos Tibiriçá – FG3; Danieli Alves – GAT Logística; Alciane Fontes – BX Log; Ione Torres – GPA; Audrey Camargo – Martin Brower; Andréa Simões – Log-in Logistica; Lucas Ferrarini e Aline Oliveira – Friozem; Heloiza Martin – Cred Defense; Débora Fernandes – Fadel Transportes; N. Sauer – HandOver; Wander Freitas – Yamalog; Mariana Anjos – D/B Advs; e Nathália Pilorz – D/B Advs

Apenas 13,6% das empresas brasileiras continuaram a crescer em 2020

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Em 2020, dados da pesquisa “Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas”, realizada pelo IBGE, mostra que mais de 700 mil empresas fecharam e 70% das 2,7 milhões que continuaram abertas sentiram os impactos financeiros da pandemia. E apenas 13,6% tiveram aumento de oportunidades  e continuaram a crescer.

Segundo o engenheiro logístico, Antonio Wrobleski, as empresas que continuaram a crescer têm em comum: planejamento, coragem para inovar em meio à crise, análise de resultados e ação. “O ano de 2020 foi de muitos aprendizados, precisamos olhar para o nosso planejamento diversas vezes e adaptá-lo, mas fizemos para nós exatamente o que oferecemos aos nossos clientes: utilizamos a tecnologia para estruturar processos, otimizar a operação e analisar dados. Crescer em um ano tão atípico só foi possível porque tivemos coragem para seguir investindo mesmo em tempos conturbados”, explica Wrobleski

Wrobleski é Presidente do Conselho Administrativo da Pathfind, uma empresa brasileira de tecnologia que oferece soluções em roteirização e otimização inteligente para entregas e distribuição de cargas, que cresceu 40% durante a pandemia, alcançando a marca de 400 clientes e faturamento anual de 7,8 milhões.

“Precisamos parar de tratar 2020 como um ano místico e sair da letargia. Com certeza foi um ano difícil, mas ninguém consegue sobreviver a uma crise parado. Quais foram seus resultados em 2020? Quais são as oportunidades para 2021? Qual seu plano de ação para alcançar essas oportunidades?”, questiona. Ele ainda defende que é comum as empresas brasileiras acharem que são pequenas demais para investir em tecnologia, planejamento e em análise de dados e que esse equívoco pode comprometer o futuro da empresa.

Antonio Wrobleski finaliza repetindo a frase que um colega mexicano compartilhou em uma reunião “Existe um mar de oportunidades para navegarmos, mas ele depende de quanto você esteja preparado para nadar. Uma metáfora tão simples e tão verdadeira para nos questionarmos onde estão essas oportunidades e se estamos prontos para elas ou se estamos com medo de encarar a correnteza”, finaliza.

Antonio Wrobleski é engenheiro com MBA na NYU (New York University), presidente do Conselho de Administração da Pathfind, conselheiro na BBM Logística e e sócio da Awro Logística e Participações.

A Pathfind é uma empresa brasileira de software para a cadeia logística com especialização em ferramentas de roteirização e otimização inteligente de distribuição de cargas. A demanda por mais inteligência na distribuição de cargas com o aquecimento do e-commerce impulsionou os negócios da Pathfind, que oferece tecnologia para otimização dinâmica das rotas. Desde março, a carteira de clientes cresceu 40% acima do esperado e a previsão de crescimento para 2020 feita em janeiro, dobrou. Atualmente, a empresa atende a mais de 400 clientes, entre eles FedEx, DHL, Vototantim Cimentos, Nestlé e Heineken. Mais informações: http://www.pathfind.com.br

Yamalog passa a atuar com carga fracionada

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A Yamalog, empresa de Logística do Grupo Yamaha do Brasil, inicia a atividade de cargas fracionadas, no transporte Rodoviário. Essa categoria refere-se à operação em que uma pequena remessa é enviada, de modo que o embarcador pague apenas pelo espaço utilizado por sua mercadoria no caminhão, sem que seja necessária a contratação de um caminhão exclusivo para sua necessidade, pois já existe uma regularidade de envio entre dois pontos já
previamente determinados.

Com estrutura logística adequada, a empresa, já consolidada no segmento de carga lotação nas rotas do Sul, Sudeste e Centro Oeste para Manaus, agora se volta para atender o segmento de fracionados de São Paulo e Paraná para Manaus, inicialmente. “Por conta do grande volume na logística reversa e abastecimento que realizamos para o cliente Yamaha, nestes trechos, retornando com embalagens e insumos à fábrica da marca, dispomos de grandes diferenciais, como expedições frequentes, lead time enxuto e preços competitivos”, destaca Eurydes Barcellos, Diretor de Planejamento e Negócios da Yamalog.

Atualmente a Yamalog já atende embarcadores dos setores de embalagens, alimentício, automobilístico, químico, decoração, dentre outros, enviando cargas para Manaus. Já contando com regularidade e tradição acumulada nesses trechos, a operadora busca agora ampliar sua carteira de clientes, dispondo, para isso, de soluções logísticas customizadas, de acordo com a necessidade do embarcador.

De acordo com Barcellos, a crescente demanda de clientes da Yamalog que vem utilizando estas rotas, nas modalidades lotação e fracionado, vem permitindo o aprimoramento da operadora em ambas as soluções logísticas.

A YAMALOG – A Yamalog é a primeira empresa de logística do grupo Yamaha no mundo. Nasceu inicialmente
para suportar as necessidades e especificações de Qualidade, Competitividade e Segurança do Grupo Yamaha no Brasil, com o transporte mensal de mais de 17 mil motocicletas e produtos náuticos até os 11 CDP’s (Cross Docking Points) alocados nas principais capitais de cada uma das regiões do País.

Orientada pelo seu slogan “SEMPRE DO SEU JEITO”, a Yamalog tem como diretriz o cumprimento dos compromissos assumidos com todos os clientes. “Temos como prática o estabelecimento de acordos com os quais possamos cumprir na íntegra ou superar, sem jamais gerar uma falsa expectativa aos clientes. Com a qualidade dos serviços em nível de excelência, e buscando sempre oferecer serviços customizados às necessidades de cada empresa,
pretendemos nos destacar cada vez mais como uma das melhores empresas neste segmento, cumprindo assim o propósito do Grupo Yamaha em tudo que produz, por todo o mundo”, completa Barcellos.

BX Log Healthcare recebe certificação SASSMAQ

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A BX Logistics Healthcare, operador logístico que integra o Grupo BX, acaba de receber a certificação SASSMAQ (Sistema de Avaliação de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade) emitido pela Abiquim (Associação Brasileira de Indústrias Químicas) para transporte de produtos químicos. O objetivo da certificação é comprovar a oferta de serviços qualificados nas operações logísticas para a indústria química.

“Esta certificação é de altíssima importância não só para nossa empresa que se eleva a novos padrões de qualidade, mas também para o mercado que passa a contar com um novo player habilitado para o transporte de produtos químicos, segmento tão carente de operadores qualificados. Esta conquista amplia o valor agregado que entregamos a nossos clientes, que já contavam com nossas licenças Anvisa e experiência na área da saúde e logística farmacêutica”, comenta Mauro Henrique Pereira, CEO da BX Logistics Healthcare.

Em 2020, o segmento de healthcare representou 35% dos resultados obtidos pelo Grupo BX, sendo que o braço de negócios foi criado em 2018. Em 2019 e 2020, a BX Logistics Healthcare foi reconhecida pela Profarma Specialty, player diversificado do setor de saúde do grupo AmerisourceBergen, com o Prêmio de Excelência para Fornecedores de Logística, pelo SLA entregue na operação de distribuição de seus medicamentos oncológicos e perecíveis em todas as regiões do Brasil, partindo do Espírito Santo, Goiás, Paraná, São Paulo e Rio Grande do Norte.

O Grupo BX – O Grupo BX é formado pelos operadores logísticos BX LOG e BX LOG HEALTHCARE, que oferecem um mix de serviços que atendem empresas em todo o Brasil: Armazenagem e Armazéns Gerais; Cross-Docking; Transporte Rodoviário, Aéreo e Multimodal (Transferência e Distribuição); Logística Promocional; Montagem de Kits; Operações Especiais; Transporte de Pesados e Sensíveis; Logística Bancária; Logística Farmacêutica e de Produtos Voltados para a Saúde; Logística para E-commerce; Transporte de Produtos Químicos e Carga Perigosa; Logística reversa; entre outros.

Andreani cresce com operação logística para o canal farma

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Com 20 anos de atuação no Brasil, a Andreani tem a meta de crescer 36% em 2021, apostando especialmente na operação logística para as indústrias farmacêutica e de saúde.

Para isso, a empresa de origem argentina preparou uma série de ações neste primeiro semestre, que incluem um investimento de R$ 12 milhões. Esses recursos são destinados à expansão da câmara fria nas unidades de São Paulo e Rio de Janeiro, capacitação da equipe, atualização de softwares e à ampliação da frota, com a compra de veículos refrigerados de 2° a 8° e de 15° a 25°.

“Também estamos implementando serviços de e-commerce para medicamentos, monitoramento de temperatura, oferta de embalagens térmicas qualificadas para transporte de vacinas, serviço de transporte DTA – Declaração de Trânsito Aduaneiro para mercadoria importada e rastreabilidade de medicamentos”, acrescenta o gerente comercial Ramon Peres.

Com sede em Embu das Artes (SP), a empresa também está presente no Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e acaba de abrir duas novas filiais no Espírito Santo e Minas Gerais.

Foco em healthcare

Focada 100% na área de healthcare, seja no segmento farmacêutico, de equipamentos médicos, vacinas, dermocosméticos ou saúde animal, a Andreani atende as principais indústrias farmacêuticas presentes no País, como a Abbott, Apsen, Hypera Pharma, Novartis e Pierre Fabre, além do Instituto Butantan. O segmento farmacêutico representa 72% dos negócios, mas a companhia também tem forte atuação no segmento hospitalar, nas áreas de oncologia, diabetes e nutrição.

“Somos uma extensão da indústria farmacêutica, onde atuamos com serviços que vão desde a armazenagem em ambiente com temperatura controlada e gestão de estoque, até montagem de kits promocionais, impressão inkjet, rotulagem, embalagem, selagem e nacionalização de produtos. Podemos também promover uma logística “in house”, quando nossos colaboradores trabalham dentro das instalações do cliente”, explica Peres.

Vacinas e diagnóstico

Com uma expertise de 75 anos de atuação na Argentina, a Andreani foi a responsável por toda a logística da vacina Sputnik V, do recebimento no aeroporto à armazenagem e distribuição local. No Brasil, a empresa já está com projetos e negociações em andamento. “Também identificamos um crescimento de 300% no transporte refrigerado de itens relacionados ao segmento de diagnóstico”, acrescente o executivo.

Rastreabilidade e serialização

Em 2008, a Andreani da Argentina foi a primeira empresa de logística do mundo a implementar a rastreabilidade de medicamentos, em parceria com a farmacêutica suíça Roche. “Na parte de serialização, somos pioneiros no mercado global e único operador logístico a fazer a interface direta com a Anvisa sem a necessidade de um consultor”, ressalta Peres.

O mais recente lançamento da empresa é o serviço de rastreabilidade em sua frota própria de transporte. “Criamos nosso próprio dispositivo de controle de temperatura e disponibilizamos ao cliente o acesso online”, finaliza.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

GPA cria operação de logística para vender serviços a terceiros

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Por Adriana Mattos – Valor Econômico

O GPA, dono das redes Extra e Pão de Açúcar, avança nos trâmites para expansão do seu “marketplace” (shopping virtual) e obtém registro de armazém geral para a empresa de logística da companhia. Segundo edital publicado no Diário Oficial de São Paulo do fim de 2020, a GPA Logística e Transporte passa a poder gerenciar e distribuir produtos de terceiros em suas centrais.

Até o momento, a empresa operava basicamente a plataforma digital em seus sites, do Pão de Açúcar e Extra, com a venda de produtos de outros lojistas. O lançamento de seu marketplace foi em novembro passado.

O GPA chegou a mencionar a analistas recentemente o interesse em oferecer um pacote de serviços mais completo aos terceiros que expõem seus produtos no seu marketplace. Empresas costumam cobrar uma taxa de comissão (de 10% a 20%) sobre vendas e fretes nessas operações. Normalmente esse pacote envolve coleta, armazenagem e entrega de produtos de lojistas, e evolui para outras áreas, como a venda de serviços financeiros e de publicidade aos vendedores, algo que o GPA tem planos de explorar também.

O rival Carrefour ainda não oferece serviços de logística a vendedores de seu marketplace, mas desde 2020 já tem essa operação de shopping virtual também no Atacadão, o atacarejo do grupo.

A entrada de mais varejistas no segmento de logística aumenta a competição entre as grandes operadoras do setor, como Loggi e Luft, e entre os próprios marketplaces rivais. Mercado Livre, Magazine Luiza e B2W (Americanas.com, Submarino) já oferecem algum tipo de serviço logístico aos vendedores parceiros, apesar de a categoria representar parcela pequena da cesta total. Os grandes supermercados acabaram entrando na venda de alimentos pelo marketplace depois que as plataformas digitais (B2W, Mercado Livre) já exploravam a área.

Ao Valor, em nota, o GPA diz que “tem o know- how da cadeia logística para competir com prestadores de serviços logísticos e tem trabalhado no desenvolvimento de sistemas de controle de suas centrais de distribuição, do transporte e da operação das lojas, garantindo que os serviços da nova empresa estejam conectados com todos os ativos da companhia”.

Afirma ainda que, como relatado ao mercado em novembro, trabalha no lançamento de uma “plataforma logística para fortalecer a proposta de valor do marketplace, com uma visão de jornada ‘end to end’ [ponta a ponta] com objetivo de otimizar processos”. São cerca de 70 vendedores e mais de 30 mil produtos de parceiros do marketplace do GPA nos sites do Pão de Açúcar e do Clube Extra.

Analistas entendem que, com esse investimento, a empresa busca melhorar o nível de serviço oferecido aos clientes, mas reforçam que a execução será crucial nesse plano, “pois o varejo de alimentos online está ficando concorrido com a entrada de varejistas online tradicionais que têm se expandido para novas categorias”, escreveu em relatório em janeiro Guilherme Assis, analista do banco Safra.

Em encontro remoto com analistas semanas atrás, o comando do GPA disse que dos R$ 140 bilhões de venda on-line no País em 2020 (em todo o varejo), os supermercados faturaram R$ 7 bilhões e o GPA ficou com 14% de participação – cerca de R$ 1 bilhão. Para 2025, usando projeções da Euromonitor, o GPA menciona vendas de R$ 48 bilhões no varejo alimentar digital, sem projetar sua participação no bolo.

Dados do balanço do GPA mostram que as vendas on-line de alimentos subiram 240% no terceiro trimestre de 2020, e representam 6% das vendas do Extra e Pão de Açúcar. O rival Carrefour registrou alta de 72,5% nas vendas totais pela plataforma digital, com aumento do on-line alimentar de 202,4% no trimestre.

Alcis agora é Senior!

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A partir de hoje, a Alcis também passa a ser uma empresa do Grupo Senior Sistemas, uma das maiores companhias de tecnologia para gestão do Brasil, com soluções para áreas como Logística, Manufatura, Agronegócio, Acesso & Segurança, RH, Construção, etc. Com a novidade, Luiz Antônio Rêgo, Sócio Fundador da Alcis, torna-se o head desta nova unidade de negócio da Senior, e os outros dois sócios, Manoel Galdino e Célio Rampazo, continuam na operação como executivos. “A união das duas empresas visa ampliar a proposta do negócio, ofertando as soluções Senior, mantendo nossas soluções e o atendimento pela nossa equipe a todos nossos clientes. Com isso somamos soluções inovadoras e que podem potencializar as estratégias de cada negócio”, afirma o Sócio Fundador da Alcis, Luiz Antônio Rêgo. Os produtos Alcis passam a fazer parte do portfólio de soluções da Senior, e as equipes comercial, suporte, serviços, desenvolvimento e produto, seguem comprometidas com você cliente. “A Alcis traz novas oportunidades de expansão para a Senior, além de contribuir com o crescimento do nosso portfólio e reunindo em um time único, especialistas de alta relevância quando o assunto é gestão logística”, destaca o CEO da Senior Sistemas, Carlênio Castelo Branco. A Senior – Uma das principais grandes empresas de software de gestão do Brasil, a Senior traz um inovador portfólio de soluções que promovem de forma contínua a transformação digital, proporcionando agilidade aos negócios de seus clientes. Atualmente mais de 12 mil empresas de diversos segmentos contam com sistemas integrados e consultorias da marca, que é referência nacional em tecnologia para gestão. Considerada uma das 20 melhores companhias para se trabalhar no Brasil na categoria Grandes Empresas de Tecnologia pela pesquisa da Gera Place to Work, conta com mais de 1,7 mil colaboradores, distribuídos em mais de 20 operações próprias. Possui ainda mais de 200 consultores e cerca de 100 canais de distribuição em todo o País.

Associadas TFA Cargo e Maersk no Valor Econômico em reportagem sobre frete

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Por Rodrigo Carro – Valor Econômico

O encarecimento do frete aéreo e marítimo, somado ao alargamento de prazos de entrega e aos efeitos de uma segunda onda da covid-19 na China, provoca escassez de componentes eletrônicos no Brasil. Sondagem da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) com 80 empresas identificou que 71% sentiram dificuldades na aquisição de componentes e matérias-primas em dezembro.

“Esse é, em grande parte, um problema de logística”, esclarece Humberto Barbato, presidente da Abinee. Dados compilados pela associação indicam que o valor atual do frete para trazer um contêiner da China ao Brasil mais que dobrou, na comparação com o período anterior à pandemia.

Antes da disseminação da covid-19, o valor estava em torno de US$ 4 mil, com algumas empresas conseguindo contratar o serviço por US$ 3 mil. O preço está hoje em torno de US$ 9 mil. A alta atingiu também o valor pago pelo transporte de carga por via aérea. Passou de US$ 6 para US$ 12 por quilo transportado, compara Barbato.

“É um problema mundial”, afirma Altair Baptista, presidente-executivo da empresa de agenciamento de carga TFA Cargo Logistics. A demanda muito superior à oferta elevou para US$ 12 mil o preço do transporte de um contêiner da China para Europa, exemplifica. O valor é, portanto, superior ao frete marítimo da China para o Brasil, apesar de a Europa estar geograficamente mais próxima da potência asiática.

Em julho de 2020, na esteira da desaceleração econômica mundial provocada pela covid-19, o custo de transporte marítimo da China para o Brasil chegou a US$ 300 por contêiner. “As companhias marítimas queriam embarcar carga de qualquer maneira”, lembra Baptista, acrescentando que o primeiro semestre de 2020 foi marcado pela ociosidade das embarcações.

Com a retirada de navios ociosos das rotas e a demissão de empregados, a capacidade disponível para contratação encolheu e o preço, explodiu. Em agosto estava em US$ 1.600 por contêiner.

Dobrou de valor em setembro (US$ 3.200) e em dezembro já estava em US$ 6.000, segundo o executivo da TFA Cargo, empresa que integra a Associação Brasileira de Logística (Abralog).

Baptista frisa que boa parte dos produtos exportados pelo Brasil para a China necessita de contêineres refrigerados, como é o caso das carnes e frutas. Esse tipo de caixa metálica dificilmente serve para trazer, na viagem de volta, produtos da China para o Brasil, o que poderia baratear o custo de importação. Isso porque o Brasil compra da China principalmente produtos acabados, como aparelhos eletrônicos e máquinas, que não necessitam de refrigeração e em alguns casos podem até danificar este tipo de contêiner.

No caso do frete aéreo, o encarecimento está relacionado ao menor número de voos comerciais, de passageiros, disponíveis. “Antes da pandemia, aproximadamente 60% da carga aérea global era trazida em aviões de passageiros”, diz Maurício Coelho, gerente de carga aérea para o Cone Sul da Maersk, outra associada da Abralog.

O panorama mudou completamente no primeiro semestre de 2020, quando o percentual de aeronaves em solo chegou à casa dos 80%. A recuperação no semestre seguinte não foi suficiente para reverter o desequilíbrio entre oferta e demanda, puxado por uma restrição severa na oferta. “O valor do frete aéreo chegou a subir quatro vezes mais do que no período pré-pandemia. Hoje, está praticamente o dobro”, conclui Coelho.

Além dos preços mais salgados, a segunda onda da covid-19 na China vem provocando atrasos nos embarques, informa o presidente da Abinee.

Barbato ressalta ainda que a indústria eletroeletrônica se ressente da escassez de insumos locais. Papelão e resinas plásticas, usados na produção de embalagens, estão com prazos de entrega duas vezes maiores que o normal. “No ano passado, tivemos o caso de um fabricante de celular que não distribuía o produto por falta de caixa para embalar”, conta.

Apesar dos efeitos recessivos da pandemia, do encarecimento do frete e da falta de insumos, o faturamento da indústria eletroeletrônica cresceu 1% em termos reais no ano passado. O número de empregos diretos gerados pelo setor também aumentou em relação a 2019.

A explicação está, principalmente, na compra de equipamentos de informática. Na comparação anual, a receita do segmento aumentou 17%, impulsionada pela adoção do trabalho remoto (home office). “O computador voltou a ser pessoal”, diz Rodrigo Pereira, analista do IDC Brasil, numa referência às máquinas que eram compartilhadas por toda a família antes da pandemia. “Houve uma boa reposição da base de computadores no País”. O trabalho em casa, conjugado com a necessidade de assistir a aulas pela internet, levou à compra de novos computadores.

Intelipost anuncia aquisição da Pegaki

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A Intelipost, empresa líder em tecnologia inteligente para logística do e-commerce do Brasil, anuncia a aquisição da Pegaki, líder em PUDOs (pontos de retirada e coleta) e tecnologia para omnichannel. A Pegaki permanece como uma empresa independente com forte investimento em tecnologia, chegando a 20 mil pontos no Brasil. 

Este é o segundo movimento de fusão e aquisição da Intelipost que, em dezembro, anunciou a fusão com a AgileProcess, especializada em gestão de entregas e roteirização. Em meados de 2020, a Intelipost também recebeu um aporte de R$ 130 milhões da Riverwood Capital. Juntas, as três empresas criam um poderoso ecossistema para apoiar varejistas e transportadoras com tecnologia para tornar a logística no Brasil mais rápida e eficiente. 

O objetivo em 2021 é expandir a equipe da Pegaki para mais de 150 pessoas e acelerar a expansão da rede de pontos. “A pandemia transformou o varejo e deixou ainda mais clara a importância de ser omnichannel, com opções como os pontos de retirada. A Pegaki é hoje o player independente mais forte do mercado. Com o investimento forte da Intelipost e conhecimento de 6 anos de mercado, vamos conseguir agregar ainda mais tecnologia para levar o omnichannel a um novo patamar”, diz Stefan Rehm, CEO e co-fundador da Intelipost. 

Criada em 2016 pelos empreendedores João Cristofolini e Daniel Frantz, a Pegaki surgiu como um piloto no e-commerce de um dos sócios da empresa para resolver problemas de insucesso de entregas do e-commerce. No ano seguinte, foi eleita uma das startups mais inovadoras do varejo brasileiro pelo Latam Retail Show. 

Atualmente, a Pegaki está presente em 1.500 pontos em todos os estados do Brasil. O plano é chegar a 20 mil pontos nos próximos três anos. “A Pegaki vai continuar como uma empresa independente, com conselho e governança próprios, mas agora com a força e o apoio da Intelipost. Para nós, este movimento será crucial para conseguirmos expandir ainda mais e reforçar nossa tecnologia”, diz João Cristofolini, co-fundador e gestor da Pegaki. 

Atualmente, mais de 4.000 sites no Brasil usam a tecnologia da Intelipost para gerenciamento, despacho e rastreamento de frete. Todos os meses, são mais de 19 milhões de pedidos de entregas por mês passando pelos sistemas das empresas. “Com a chegada da AgileProcess e da Pegaki, vamos ter uma oferta ainda mais completa para toda a cadeia, com tecnologia inteligente capaz de trazer mais eficiência e inovação para a gestão logística do omnichannel”, afirma Gabriel Drummond, COO e co-fundador da Intelipost.

A Intelipost – Com o propósito de simplificar a logística no mercado da América Latina, a Intelipost é a plataforma líder em gestão de fretes no Brasil. Com uma solução baseada em cloud logistics, que integra de maneira inteligente toda a cadeia logística com tecnologia de altíssima confiabilidade, a empresa atende mais de 4 mil lojas, e realiza, em média, 1 bilhão de cotações de frete e mais de 19 milhões de pedidos ao mês. Com sede em São Paulo, a empresa foi criada em 2014 por Stefan Rehm e Gabriel Drummond, e atualmente tem 250 funcionários. Para mais informações acesse www.intelipost.com.br

A Pegaki – 

Criada em 2016, a Pegaki surgiu para resolver problemas de insucesso de entregas do e-commerce. Atualmente, a Pegaki está presente em 1.500 pontos em todos os estados do Brasil. O plano é chegar a 20 mil pontos nos próximos três anos, agregando tecnologia e inteligência ao desenvolvimento de iniciativas de omnichannel. Para mais informações acesse www.pegaki.com.br