sábado, 16/03/2024

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Parceria com Mercado Livre fará o faturamento da Gollog disparar

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Aline Feltrin

A parceria de quase dois anos com o Mercado Livre fez bem aos negócios da Gollog no Brasil. Segundo o diretor executivo, Rafael Martau, esse cliente contribuiu consideravelmente para o aumento do faturamento da empresa em 2023, praticamente o dobro do ano anterior. “Para 2024, a expectativa é de um crescimento expressivo”, comenta

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em janeiro de 2024 a Gollog transportou 51% de todo o volume cargueiro do Brasil. Ao considerar toda a carga aérea doméstica – o que inclui cargueiros e porões das aeronaves –, a Gollog obteve 37% de participação. O volume equivale a 11 mil toneladas transportadas no País. Segundo a Anac, juntas, as operadoras aéreas de carga levaram 30 mil toneladas.

Conforme Martau, esse percentual também é fruto da aliança com a empresa de comércio eletrônico. “Antes éramos a terceira no ranking de cargueiros, agora estamos na liderança”, comenta o executivo.

Com uma movimentação de mais de 11 milhões de pacotes desde 2022, a Gollog afirma que a parceria deverá se aprofundar ainda mais com aumento da frota cargueira. Rafael Martau contou ao site da Transporte Moderno que já são seis aeronaves dedicadas ao Mercado Livre que transportam para diversos destinos. “Em 2022, quando iniciamos, era apenas uma aeronave.”

As seis aeronaves cargueiras em operação realizaram o transporte de produtos do Mercado Livre para as cidades de Brasília (BSB), Fortaleza (FOR), Recife (REC), São Luís (SLZ), Manaus (MAO), João Pessoa (JPA), Teresina (THE), Porto Alegre (POA) e Salvador (SSA).

Aumento da operação

O executivo revela ainda que o crescimento mais acelerado ocorreu quando a Gollog conquistou a operação integral do Mercado Livre. “O que era da Azul veio para nós”, confirma.

Seja como for, Martau acredita que essa preferência se deve à configuração das aeronaves que podem levar o dobro de pacotes e apresentam consumo de combustível mais eficiente. “Também destaco a nossa regularidade e o fato de não esperar o avião encher para levantar voo. ”

Segundo a empresa, os aviões dedicados a essa operação fazem parte da frota atual da GOL que passam por um processo de conversão para cargueiros, com capacidade para 24 toneladas.

A expectativa para 2024 é ampliar as rotas e chegar a mais capitais. Em nota, o diretor sênior de Transportes do Mercado Livre na América Latina, Pablo Navarrete Saffie, afirmou que “a empresa avalia novos serviços com a Gollog, que podem contribuir muito com o desenvolvimento da rede logística do Brasil, onde o transporte aéreo tem enorme potencial trazer mais velocidade, regularidade e pontualidade.”

Fonte: Transporte MODERNO

Foto: Divulgação

Abralog faz bem para sua logística.

Comitê Jurídico vê insegurança e incerteza na cadeia de transporte e logística

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A primeira reunião mensal do Comitê Jurídico da Abralog, nesta quinta-feira, 14.3.2024, via web, deu inicio ao planejamento das ações do núcleo para este ano. Persistem como pontos de atenção a reforma tributária e sua regulamentação, a Lei dos Motoristas, e ainda preocupação com a desoneração da folha, que parecia resolvida com a derrubada do veto presidencial, mas que agora volta na forma de um projeto de Lei (493/24), que limita a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. São momentos difíceis, como afirmou Pedro Moreira, o presidente da entidade, na abertura da reunião.

Segundo ele, voltam ao cenário a insegurança jurídica e turbulências na cadeia logística e de transporte. Alessandro Dessimoni, coordenador do Comitê e Vice-presidente da Abralog, disse ser necessária muita mobilização e vigilância, pois a batalha vai ser intensa e longa.

A posição da Abralog, segundo Dessimoni, deve ser a de participar ativamente dos grupos de trabalho para influenciar nas entrelinhas da legislação, e evitar possíveis brechas que possam prejudicar o setor. A discussão deixou clara a complexidade da implementação da reforma tributária, especialmente em relação às obrigações acessórias e à necessidade de preparação operacional das empresas para lidar com as mudanças, como ocorreu em experiências passadas, por exemplo na legislação do PIS e Cofins, lembrou Dessimoni.

Entre as preocupações para o futuro está o impacto do fim dos incentivos fiscais em 2032, com perda de arrecadação pelos estados, além de problemas regionais, levantando a possibilidade de eventuais mudanças futuras na legislação. Em resumo, assusta a perspectiva de incertezas ainda durante um bom tempo.

A posição da Abralog é de preocupação em relação aos desafios enfrentados pelo setor logístico, especialmente no contexto das mudanças na legislação tributária e trabalhista. Por outro lado, a entidade está ativa nas discussões sobre a reforma tributária e tem participado de grupos de trabalho para influenciar na elaboração da legislação. Além disso, a associação está atenta aos impactos das decisões judiciais recentes, como a cobrança de ICMS na saúde e na energia elétrica.

Foto: Divulgação

Abralog faz bem para sua logística.

Desafios e perspectivas na Logística Farmacêutica em 2024

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Na palestra “A Logística Farmacêutica no Brasil”, realizada durante a reunião mensal do Comitê de Cadeia do Frio da Abralog, nesta quinta-feira (14.3.2024), Ozoni Argenton Junior, CEO da OAJ CONSULT e um dos coordenadores do Comitê de Cadeia do Frio da Abralog, apresentou uma análise profunda dos desafios e perspectivas que permeiam o segmento farmacêutico no país.

“Em 2024, os desafios enfrentados pelo setor incluem a necessidade de melhorias na infraestrutura dos operadores logísticos, processos operacionais específicos, atendimento à legislação, centros de distribuição adequados, gestão de controle, certificações, gestão integrada de sistemas, controle de qualidade assegurada, transporte e distribuição eficientes e um programa robusto de gerenciamento de riscos na cadeia de abastecimento”, comenta.

Um aspecto crítico é a matriz de transporte, que deve estar alinhada às exigências regulatórias em constante evolução. “Com produtos altamente perecíveis e de alto valor agregado, a cadeia de abastecimento farmacêutica enfrenta desafios únicos que requerem estratégias de gerenciamento de risco eficazes e adaptações contínuas”, ressalta Ozoni.

No entanto, apesar desses desafios, o setor farmacêutico brasileiro testemunhou avanços significativos, impulsionados por investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Embora haja uma dependência considerável de importações de insumos, o mercado nacional é diversificado, com grandes distribuidoras sendo também farmácias e empresas varejistas.

A pandemia destacou a importância estratégica do setor farmacêutico, estimulando uma reavaliação tanto por parte do setor privado quanto governamental. Além disso, o avanço da biotecnologia apresenta novos desafios e oportunidades para os operadores logísticos do segmento, exigindo ajustes e adaptações para o futuro.

Diante desse cenário dinâmico, é crucial uma abordagem inovadora e eficiente na regulamentação, acesso a medicamentos e políticas governamentais. “As perspectivas para o setor podem variar conforme mudanças no ambiente econômico, político e regulatório, ressaltando a importância de um acompanhamento constante e sistemático por parte da cadeia logística”.

A evolução do setor farmacêutico brasileiro oferece oportunidades de crescimento, mas também demanda um compromisso contínuo com a inovação, aprimoramento regulatório e políticas de acesso a medicamentos, garantindo que a cadeia logística esteja preparada para aproveitar plenamente as oportunidades desse mercado em constante transformação.

Foto: Divulgação

Abralog faz bem para sua logística.

Intelipost é selecionada para a lista da “Corrida dos Unicórnios”

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A Intelipost tem o prazer de anunciar que foi selecionada para integrar a lista da edição deste ano da Corrida dos Unicórnios, realizada pelo Distrito. Esta seleção é o resultado das notáveis conquistas e do constante compromisso da Intelipost com a inovação e o crescimento do setor logístico.

Desde o início, a missão da Intelipost sempre foi clara: transformar a logística por meio da tecnologia, capacitando os clientes a alcançarem novos patamares de eficiência e sucesso. Essa visão impulsionou a empresa a alcançar conquistas notáveis nos últimos tempos.

Desde a sua fundação em 2014, a Intelipost já recebeu aportes de fundos como Project-APerforma Investimentos, e o mais recente, captado em 2020 com a Riverwood Capital, um fundo americano com grande presença na LATAM e investidor de empresas como RD Station, VTEX, Omie e Gupy, no valor de USD 32 milhões.

Além disso, a tecnologia da Intelipost recebeu reconhecimento da IBM, Oracle, Abralog e mais recentemente da Alcott Global.

A companhia também se destaca como uma empresa Endeavor, sendo reconhecida por sua contribuição significativa para o ecossistema empreendedor brasileiro. Além disso, a Intelipost é certificada ISO 27001 (apenas outras 164 empresas possuem essa certificação no país), sobre Gestão da Informação, e tornou-se uma empresa Carbono Neutro, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade ambiental.

No campo de supply chain, a Intelipost foi a única empresa brasileira a entrar no quadrante de soluções de Frete da Alcott Global, evidenciando sua posição de destaque e excelência no mercado.

Essas realizações demonstram o contínuo crescimento e sucesso da Intelipost, consolidando sua posição como uma das empresas mais inovadoras e promissoras do cenário de logística e tecnologia.

A empresa garante autonomia e liberdade para os clientes através de regras de cotação automatizadas, que reduzem os custos com envio e aumentam a taxa de conversão em até 20%.

Para conhecer mais as sobre as soluções da Intelipost e descobrir como a empresa impulsiona a operação de diversos comércios digitais clique aqui.

Fonte: e-commerce brasil

Foto: Freepik

Abralog faz bem para sua logística.

A logística está cada vez mais dentro dos centros urbanos

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Filipe Barros, Gerente de Operações da Cainiao Alibaba, foi o convidado da reunião mensal do Comitê de Real Estate Abralog, nesta terça-feira, 12/3/2024. Seu tema: “Tendências da logística de e-commerce para áreas urbanas”. O encontro ocorreu na SKUrban, Co-warehousing localizada na Barra Funda, em São Paulo. Ao final, Barros concedeu entrevista ao Portal da entidade:

A logística do e-commerce está cada vez mais dentro dos centros urbanos?

A tendência atual é de aproximação cada vez maior com o consumidor, impulsionada pela demanda crescente por entregas rápidas, como no mesmo dia ou no dia seguinte. Isso reduz as oportunidades de consolidação e de redução de custos, exigindo que as empresas se tornem mais criativas na hora de realizar essas entregas. Essa mudança na logística é inevitável, não tem volta. A logística está cada vez mais dentro dos centros urbanos.

E tendência de crescimento do e-commerce se mantém?

Sim, é o que a gente observa, principalmente no período pós-pandemia, foi um crescimento exponencial do uso das plataformas de e-commerce. Entre 2019 2023, que pega essa transição do pré e pós-pandemia, há um crescimento acumulado de mais de 200%. A população brasileira é ainda, em sua maioria jovem, é heavy user de tecnologia, então o pessoal está sempre com celular. Pessoas que antes não tinham familiaridade ou tinha algum algum problema ainda com o uso do e-commerce, passaram a fazer uso. E a tendência é que esse crescimento continue. Então, cada vez mais pessoas comprando online, cada vez mais pessoas entrando nas plataformas, no marketplace. Isso é uma tendência permanente.

Essa ânsia de estar mais perto do consumidor vai alterar o mercado urbcano de galpões?

É uma tendência. Já vem crescendo. Não só galpões logísticos, mas as Dark kitchens, as Dark stores, as promessas de entrega em 30 minutos, em 15 minutos… Viemos de um período de entrega de três, cinco dias; isso evoluiu para o next day, passou para o sameday e agora minutos. Asim, para conseguir atingir essas metas e essa performance de desempenho, sem dúvida você vai ter que estar próximo do consumidor, principalmente quando o à você considera que essa distribuição é feita num grande centro, como São Paulo, por exemplo. É impossível você fazer entregas em menos de 1h em São Paulo se você não estiver bem localizado.

Isso vai afetar a mobilidade urbana, o trânsito, não é? E a parte de sustentabilidade, de qualidade, etc?

Eu acredito que esse é um grande desafio para as políticas públicas. Mas, por outro lado, quando você tem esses micro galpões, esses mini hubs, recebendo os produtos de uma forma consolidada, pode-se ter veículos de baixo impacto ambiental, como veículos elétricos, por exemplo. E essa distribuição final, por se estar mais próximo do consumidor, você pode fazer com bicicletas elétricas e até mesmo à pé.

Foto: Divulgação

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Networking eficaz do mercado Real Estate e Facilities

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Com o objetivo de promover networking qualificado e direcionado aos profissionais C-levels, a Pitney Bowes, multinacional que oferece serviços para o mercado de Facilities, corporativo e logístico, apresentou a 2ª edição do PB Smart Meeting. O evento, destinado à inovação, tecnologia, transformação e tendências para o setor Real Estate e Facilities 2024, recebeu importantes empresas e profissionais do setor.

Dentre o cronograma de palestras, os temas abordados foram: “Customer Experience: como adotar práticas para melhoria contínua dos usuários de escritório”, “Tendências em Ocupações de Escritórios”, “Transformação Digital em Facilities e Real Estate” e “Tendências de Workplace: com tornar o local de trabalho mais atrativo”.

 Profissionais experientes no mercado de Tecnologia, Facilities e Real Estate fizeram parte da estrutura de palestrantes da segunda edição do evento: Fabio Corsini, CEO e Co-fundador da Inovyo; Ana d’Ávila, Diretora de Relacionamento e Novos Negócios da Temon Serviços e Co-fundadora do Grupo Mulheres em Facilities e Corporate RE; Roberto Arruda, CRO da Skyone; Giancarlo Nicastro, CEO da SiiLA; Alexandre Teixeira, CEO da Kucca Solutions; e Renato Fusaro, Regional Director, Real Estate, Facilities and Incentives – Latin Amercia na Cargill, marcaram presença.

Para Gabriela Barros, gerente de Marketing da Pitney Bowes, o networking é fundamental para o fortalecimento da área: “Os profissionais de Facilities e Real Estate, dos mais diferentes setores, buscam cada vez mais otimizar processos e recursos, visando melhor alocação de seus investimentos com a realidade do trabalho híbrido.  Não utilizar esses recursos de interação e de troca de qualidade entre os profissionais, certamente é ficar para trás no mercado”.

No ano passado, a primeira edição do PB Smart Meeting também foi um sucesso e registrou um público de 120 pessoas de 60 empresas diferentes.

Foto: Divulgação

Abralog faz bem para sua logística.

Interlog Summit dobra seu público e Abralog anuncia Comitê de IA

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O 2º Interlog Summit chegou ao fim e avaliações iniciais dão conta de que o evento dobrou de tamanho. Mais de 1.200 congressistas, nos três dias, acompanharam a performance apresentada em quatro auditórios, com quatro trilhas de conteúdo — uma a mais que em 2023. Foram mais de 60 horas de apresentações. Exatos 95 palestrantes passaram pela arena.

“É com grande entusiasmo que destacamos a significativa evolução do Interlog Summit, resultado da união entre a Conferência Nacional Logística e o Congresso Intermodal. Este evento é referência completa em nosso mercado, reunindo autoridades de diversos níveis governamentais, líderes de entidades e profissionais do setor para abordar temas cruciais como infraestrutura, logística, transporte e políticas públicas”, comemorou Pedro Moreira (foto), Presidente da Abralog.

“Além disso, o Interlog Summit não apenas se concentra em questões de macroescala, mas também dedica atenção aos desafios e oportunidades enfrentados pelas organizações, incluindo a busca pela multimodalidade e integração, bem como a adoção de práticas avançadas como ESG, Inteligência Artificial e automação”, completou Moreira.

O sucesso da edição 2024 é evidente não apenas pelo engajamento durante o evento, mas também pelo impacto na definição de agendas de ação para o próximo ano. “Este é um testemunho da importância do evento como um espaço não apenas para discussão, mas também para a geração de movimentos e ações concretas que impulsionarão nosso setor nos próximos meses. Como a criação do Comitê de Inteligência Artificial, que estamos lançando agora”, informou Pedro Moreira.

Não por acaso, o painel “IA Generativa aplicada a Logística e Cadeia de Suprimentos” fechou o 2º Interlog Summit. Das maiores revoluções da humanidade, ela também vai mudar a logística. Do debate participaram, da esquerda para a direita, Marcos Sanches, sócio e Diretor de Operações da Saint Paul Escola de Negócios; Fernando Gasparini, Diretor Executivo de Supply Chain do Grupo Casas Bahia; Antonio Wrobleski, Presidente da BBM Logística; Pedro Moreira, da Abralog e Angela Maria Gheller Telles, Diretora de Negócios para Manufatura e Logística na Totvs.

Marcos Sanches, Sócio e Diretor de Operações da Saint Paul Escola de Negócios, enfatizou que a inteligência artificial é uma realidade inevitável e crucial para a competitividade futura das empresas. Ele destacou os benefícios econômicos significativos que a IA generativa pode trazer, citando previsões da McKinsey e da Goldman Sachs. Sanches instou as empresas a adotarem a IA para obter resultados tangíveis e sustentáveis no mercado em rápida evolução.

Fernando Gasparini, Diretor Executivo de Supply Chain do Grupo Casas Bahia, destacou as aplicações em curso da inteligência artificial tanto no mercado em geral quanto dentro do Grupo Casas Bahia. Ele enfatizou a necessidade de entender os riscos associados ao uso dessa tecnologia, bem como as estratégias para utilizá-la em prol da eficiência operacional em toda a cadeia de suprimentos e logística. Além disso, Gasparini delineou as expectativas para o novo profissional de supply, que precisa adaptar-se a essas tecnologias emergentes, desenvolvendo competências como liderança e aprendizado contínuo.

Antonio Wrobleski, Presidente da BBM Logística, revelou uma estatística surpreendente: 99% do setor de logística carece de conhecimento sobre inteligência artificial e como aplicá-la. Ele previu que levará de 5 a 10 anos para que as empresas do setor alcancem a digitalização necessária para implementar a IA de maneira eficaz. Wrobleski enfatizou a importância da integração entre pessoas, tecnologias e processos como o caminho para o futuro sustentável do setor logístico.

Angela Maria Gheller Telles, Diretora de Negócios para Manufatura e Logística na TOTVS S.A., ressaltou a IA como uma ferramenta tecnológica essencial para aprimorar as operações cotidianas das empresas. Ela enfatizou a importância de compreender o estágio de digitalização de uma empresa e identificar os problemas específicos que a IA pode resolver, visando obter insights mais rápidos para melhorar eficiência e produtividade.

O consenso entre os especialistas é claro: a inteligência artificial é uma ferramenta essencial para impulsionar a eficiência, produtividade e competitividade no setor de logística. No entanto, para colher os benefícios plenos dessa tecnologia, é crucial que as empresas invistam em educação, integração e estratégias de implementação eficazes.

Líderes compartilham prioridades e visões para a logística em 2024

No “Painel de CEO´s: Agenda Logística 2024” que abriu o terceiro dia do 2º Interlog Summit, líderes setoriais reuniram-se para compartilhar suas visões sobre temas cruciais e prioridades para a agenda logística do ano. Entre os temas discutidos estavam a reforma tributária e as questões ambientais, sociais e de governança (ESG).

“O debate proporcionado pelo ‘Painel de CEO’s: Agenda Logística 2024’ no Interlog Summit evidenciou a importância crítica da colaboração entre líderes setoriais para enfrentar os desafios e promover a inovação necessária para o avanço contínuo da logística no Brasil”, disse Pedro Moreira, presidente da Abralog.

Roberto Zampini, CEO da Imediato Nexway, um defensor da colaboração em logística, chamou a atenção para a importância estratégica da tecnologia para impulsionar a eficiência operacional e promover a colaboração. Destacou ainda a necessária jornada de digitalização das empresas, e o olhar cuidado para as pessoas.

Waldir Beira Junior, CEO da Ypê, ressaltou a eficiência operacional como um dos pilares fundamentais, apontando que uma gestão logística eficiente resulta em menor tempo de ciclo, redução de custos operacionais e maximização da produtividade. Além disso, ressaltou a relevância do serviço de atendimento ao cliente, salientando que uma cadeia logística bem estruturada é essencial para garantir entregas pontuais e confiáveis, assegurando que os produtos alcancem os clientes no tempo e local certos. Beira Junior também abordou a sustentabilidade ambiental como um aspecto crucial, observando: na medida em que a consciência ambiental cresce, a logística desempenha um papel significativo na adoção de práticas mais sustentáveis.

Janaina Araujo, Diretora-presidente do Grupo Tora, destacou os desafios crescentes enfrentados pelos operadores logísticos no Brasil, incluindo problemas de infraestrutura e inconstância jurídica. Destacou a importância de trabalhar para a consolidação e aperfeiçoamento das leis para melhorar a qualidade do transporte logístico no país.

Alessandro Dessimoni, Sócio-diretor da DBA, comentou sobre as tendências para 2024, incluindo questões regulatórias como a reforma tributária e o impacto nos setores de transporte e logística. Destacou a importância da participação ativa na regulamentação e minimização dos impactos da reforma tributária.

André Prado, CEO da Emive e VP da Abralog, destacou a importância da tecnologia e do capital humano para o ano de 2024, em um período de transformação impulsionado pela digitalização e pela mudança de comportamento pós-pandemia.

O debate reflete a complexidade e as oportunidades que permeiam o setor logístico em 2024, destacando a necessidade de colaboração e inovação para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades emergentes.

Estratégias para fortalecer a resiliência das infraestruturas logísticas

A palestra “Infraestruturas resilientes: impactos de eventos extremos, reequilíbrio econômico-financeiro e adaptações”, ministrada por Renata Moura Sena, especialista em infraestrutura da Fiesp, no 2º Interlog Summit apresentou os desafios e estratégias emergentes enfrentados pelas infraestruturas logísticas brasileiras diante de eventos extremos.

Em sua apresentação, Renata Moura Sena respondeu questões cruciais que lançam luz sobre a complexidade desses desafios e as abordagens necessárias para garantir a resiliência e continuidade das operações logísticas.

Acompanhe alguns tópicos

Principais desafios e preparação para resiliência

Diante de eventos extremos, como desastres naturais, as infraestruturas logísticas enfrentam uma série de desafios significativos. A recente ocorrência de chuvas intensas, ciclones, secas e tempestades em várias regiões do Brasil destacou a necessidade premente de preparação e adaptação. As empresas do setor estão intensificando estudos e análises para entender e mitigar os impactos desses eventos, revisando os projetos de engenharia para garantir a compatibilidade com os níveis de segurança necessários. Além disso, estão sendo realizados novos estudos para identificar e mensurar os novos riscos envolvidos no negócio e tomar medidas para reduzir ou eliminar os impactos negativos.

Reequilíbrio econômico-financeiro e estratégias de mitigação

Após a ocorrência de eventos extremos, o reequilíbrio econômico-financeiro das infraestruturas logísticas se torna uma questão crucial. Custos excepcionais decorrentes desses eventos impactam os resultados financeiros das empresas, exigindo readequações e recursos para reconstrução e requalificação das infraestruturas. Estratégias como solicitação de reequilíbrio junto ao poder concedente, aumento das tarifas aos usuários e extensão do prazo de concessão são consideradas, porém, cada caso é analisado individualmente. A criação de uma matriz de riscos transparente, incluindo seguros e garantias, torna-se essencial para enfrentar esses desafios financeiros.

Adaptações e medidas preventivas para fortalecer a resiliência

Para fortalecer a resiliência das infraestruturas frente a eventos extremos, é fundamental adotar medidas preventivas e de adaptação. Isso inclui a implementação de novas tecnologias construtivas, técnicas de contenção de foto sencostas, drenagem e itens de segurança, além de garantir uma resposta rápida e eficaz aos eventos. A participação do poder público é essencial para evitar construções irregulares em áreas sensíveis e para promover ações coordenadas de remediação de problemas. Também é necessário aprofundar estudos em questões críticas, como a compatibilização de necessidades de expansão com investimentos em infraestrutura existente e a definição de responsabilidades em casos de impacto em terceiros.

Automação como diferencial competitivo para abastecimento de lojas

No cenário atual do varejo, a eficiência logística e a agilidade na gestão de estoques são elementos cruciais para garantir a satisfação do cliente e a competitividade no mercado. A palestra apresentada por Augusto Ghiraldello (foto sentado), CCO da Invent Smart Intralogistics Solutions, e Carlos David, Diretor de Logística do Tenda Atacado, durante o 2º Interlog Summit, trouxe à tona um caso exemplar de como a automação pode se transformar em um diferencial competitivo para o abastecimento de lojas.

Desafios iniciais

Carlos David compartilhou as dificuldades enfrentadas pela Tenda Atacado antes da implementação do projeto Sorter. Operando com um sistema de separação por voz, a empresa enfrentava constantes ajustes manuais no estoque, o que impactava negativamente a gestão e a precisão dos estoques. A necessidade de nova conferência nas lojas resultava em aumento da ruptura operacional e insatisfação por parte dos clientes, tanto nas lojas físicas quanto no e-commerce.

Hipóteses e soluções propostas

Diante desses desafios, a Tenda Atacado estabeleceu metas ambiciosas: aumentar a acuracidade para 99,5%, eliminar a necessidade de nova conferência nas lojas, reduzir o tempo entre recebimento da mercadoria e disponibilização na área de vendas, além de aumentar o fill rate do e-commerce. Para atingir esses objetivos, o projeto Sorter foi desenvolvido, visando a mecanização e automação da separação de mercadorias.

Resultados alcançados

Com a implementação do Sorter, os resultados foram impressionantes. Os separadores passaram a trabalhar em uma área significativamente menor, reduzindo drasticamente o percurso diário e aumentando a produtividade. Além disso, a acuracidade do estoque foi aprimorada, superando as expectativas iniciais. A disponibilidade dos produtos para venda, tanto nas lojas físicas quanto no e-commerce, melhorou significativamente, reduzindo a ruptura operacional e aumentando a satisfação do cliente.

Abastecimento sincronizado para uma experiência de compra sem rupturas

No cenário complexo da cadeia de suprimentos, a sincronização eficiente do abastecimento de lojas representa não apenas um desafio logístico, mas também uma oportunidade para aprimorar a experiência do cliente e reduzir as rupturas de estoque.

Este tema foi abordado na palestra “GOLLOG-MELIAIR-GRUPO HOPE: Abastecimento Sincronizado de Lojas sem Rupturas”, ministrada por Pollyanna Mongs (à esquerda), Gerente Geral de Vendas da GOLLOG; Marco Fabrizio, Gerente Nacional de Vendas da MeLiAir; e Luciane Silva, Gerente de Operações do Grupo HOPE, no 2º Interlog Summit.

Desafios logísticos e soluções adaptativas

Para enfrentar os desafios logísticos, cada empresa traz consigo uma abordagem específica e adaptativa. A GOLLOG, por exemplo, passou por uma transformação significativa com a chegada dos cargueiros, permitindo uma oferta logística mais direcionada e centrada nas necessidades dos clientes. A MeLiAir, nascida da demanda por uma solução ágil no universo do Marketplace Mercado Livre, enfatiza a entrega eficiente como elemento fundamental de suas operações. Já o Grupo HOPE, além de enfrentar os desafios típicos do abastecimento de lojas, também lida com a responsabilidade adicional de ser fabricante de seu próprio estoque, o que intensifica a necessidade de uma logística sem falhas.

Impacto da sincronização eficiente

A sincronização eficiente do abastecimento de lojas desempenha um papel vital na redução das rupturas de estoque e na melhoria da experiência do cliente. Com o transporte aéreo oferecendo uma velocidade incomparável na entrega de mercadorias, as empresas podem garantir uma reposição rápida de estoque, minimizando assim as chances de rupturas que prejudicam a operação das lojas. Estratégias como o uso de voos cargueiros foram adotadas para garantir uma entrega ágil e pontual dos produtos, mitigando os atrasos que podem resultar em rupturas de estoque.

Indicadores de desempenho e otimização por meio de dados e tecnologia

Monitorar indicadores de desempenho é essencial para garantir a eficiência operacional. Entre os principais indicadores monitorados destacam-se o Tempo de Trânsito, sinistralidade e a utilização da Capacidade do voo, especialmente relevante para operações cargueiras. Além disso, a utilização inteligente de dados e tecnologia desempenha um papel vital na otimização da sincronização das operações, permitindo um fluxo contínuo de produtos até os pontos de venda.

A palestra explorou as estratégias e os desafios enfrentados pelas empresas na busca por uma logística eficiente e sem falhas. Ao compartilhar suas experiências e perspectivas, Pollyanna Mongs, Marco Fabrizio e Luciane Silva ofereceram conhecimentos valiosos para todos os profissionais interessados em aprimorar suas práticas logísticas e oferecer uma experiência de compra excepcional aos clientes.

Leroy Merlin mostra no 2º Interlog Summit seu “Network Design”

A palestra “Leroy Merlin: Network Design – otimização de fluxos logísticos para aumentar a eficiência de operações omnicanais”, ministrada por Patricia Bello (foto), diretora de Supply Chain Transformation da Leroy Merlin, durante o 2º Interlog Summit, revelou como a empresa tem revolucionado sua estratégia logística para atender às demandas do mercado atual.

“O Network Design representa mais do que simplesmente desenhar uma cadeia de suprimentos. Trata-se de um plano estratégico abrangente para otimizar a movimentação e o gerenciamento de produtos, materiais e informações ao longo de toda a sua operação. Essa abordagem visa não apenas reduzir custos, mas também maximizar a eficiência, melhorar o nível de serviço ao cliente e promover práticas sustentáveis”, informa Patricia.

Um dos aspectos mais interessantes é como a Leroy Merlin está integrando os fluxos logísticos desde o fornecedor até a última milha. Com uma gama diversificada de produtos, mais de 1500 fornecedores e uma rede de 50 lojas a serem abastecidas, além do serviço de Entrega em Domicílio, a empresa está adotando uma abordagem estratégica por meio do Network Design. Isso inclui estudar oportunidades por cluster de produtos e analisar diferentes fluxos, desde entregas diretas para as lojas até o envio direto do fornecedor para os clientes finais.

Essa integração traz uma série de benefícios para a Leroy Merlin. Além de melhorar o nível de serviço ao cliente e otimizar os recursos da cadeia, como fornecedores e transportadores parceiros, a empresa reforça seu compromisso com práticas sustentáveis. “Reduzir percursos desnecessários e evitar emissões de gases poluentes advindos do transporte rodoviário são apenas algumas das maneiras pelas quais a Leroy Merlin está contribuindo para um ambiente mais saudável”, ressalta a executiva.

No que diz respeito à redução de custos na cadeia de suprimentos, a Leroy Merlin adota estratégias específicas em diferentes áreas. Para o abastecimento de estoque, o foco está na minimização dos “fluxos negativos”, buscando reduzir a distância percorrida de cada trajeto fornecedor-loja. Na distribuição, a empresa busca consolidar a demanda e criar rotas de entrega mais eficientes, além de otimizar processos de handling e aumentar a produtividade em suas instalações.

A palestra de Patricia Bello ofereceu uma visão abrangente das estratégias e práticas da Leroy Merlin para otimizar seus fluxos logísticos, aumentar a eficiência operacional e atender às demandas de um mercado omnicanal em constante evolução.

Clique aqui para ver toda a programação

Fotos: Divulgação

Abralog faz bem para sua logística.

Abralog anuncia II Semana ESG durante o Interlog Summit

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Os pilares ESG (Ambiental, Social e Governança) fecharam no final da tarde desta quarta-feira, 6.3.2024, o segundo dia do Interlog Summit. O evento reúne a XXVII Conferência Nacional de Logística Abralog e o Congresso Intermodal, e está sendo realizado em meio à 28ª Intermodal, em São Paulo. O painel “ESG na Logística: Estágio Atual, Desafios e Oportunidades”, reuniu líderes influentes do setor em debate que abordou questões importantes, de mudanças climáticas até governança corporativa.

Pedro Moreira, Presidente da Abralog, ao lembrar a criação do Conselho ESG Abralog, em 2023, ressaltou a importância de promover a adesão das empresas às práticas sustentáveis. Aproveitou para anunciar, de 14 a 18 de outubro deste ano, a II Semana ESG exatamente como forma de acelerar esforços e intenções rumo a essa mudança.

Marcelo Lopes, Diretor-Executivo de Supply Chain do Carrefour, enfatizou a acessibilidade da jornada ESG para empresas de todos os tamanhos, destacando os benefícios tangíveis para os negócios. Ele afirmou que entender o impacto das operações no presente e no futuro é fundamental para uma gestão eficiente.

Por aí também seguiu Marlos Tavares, CEO da G2L – ESG não é mais uma opção, mas sim uma necessidade imperativa para as empresas, disse ele, que destacou o papel vital da logística nessa agenda, abordando questões como energias renováveis e segurança no trabalho.

Araceli Silveira, Vice-Presidente de Experiência do Público e Sustentabilidade da Informa Markets, compartilhou os esforços da empresa em integrar o ESG em suas operações globais, evidenciando o sucesso alcançado pela filial brasileira.

Danilo Matos Marcondes, diretor da GLP, falou dos esforços da empresa para promover a governança e reduzir as emissões de carbono, incluindo iniciativas como telhados solares para produção de energia.

Para Bruno Batista, Diretor-Executivo da CNT, citou vantagens comerciais e de sustentabilidade ao adotar uma agenda ESG estruturada, como atração e retenção de talentos, redução de custos e estabilidade financeira. O painel deixou claro o compromisso do setor logístico com a sustentabilidade e a importância crescente do ESG nas operações empresariais, refletindo o desejo de construir um futuro mais inclusivo, resiliente e responsável.

Diversidade e Inclusão na Logística: Um Compromisso em Ascensão

Na abertura do segundo dia do Interlog Summit, foi dado destaque à agenda da diversidade e inclusão na logística. O Painel “Mulheres na Liderança: Compartilhando Experiências e Carreiras” abriu caminho para uma discussão sobre o papel das mulheres nesse setor estratégico, reunindo personalidades de destaque que compartilharam análises, trajetórias e desafios.

Ana Carolina Jarrouge, Presidente-Executiva do SETCESP, destacou a importância de abrir as portas do setor de transporte para as mulheres. Comentou sobre o movimento “Vez e Voz”, criado pela entidade, que visa promover a equidade de gênero, especialmente em posições de liderança e na função de motorista, onde a representatividade feminina ainda é significativamente baixa.

Jurema Monteiro, Presidente da ABEAR, ressaltou que a diversidade e a igualdade de gênero são batalhas de todos os profissionais. Destacou os benefícios da diversidade para a produtividade e eficiência, enfatizando a importância de acolher a diversidade no dia a dia do trabalho.

Andrea Simões, Diretora de Gente, Gestão e Tecnologia da Informação na Log-In Logística Intermodal, enfatizou o compromisso do setor de logística com a sociedade e o potencial impacto positivo que a promoção da equidade de gênero pode ter nas empresas. Destacou os benefícios de um ambiente de trabalho mais igualitário, como o reforço da marca empregadora e a melhoria de performance.

Janaina Schoenmaker, Gerente Jurídica do Metrô de São Paulo e representante da ANPTrilhos, trouxe à tona a importância de garantir uma experiência segura e inclusiva para as passageiras nos sistemas metro-ferroviários. Comentou sobre os esforços das empresas do setor para incentivar a participação feminina, inclusive por meio de concursos e contratações específicas.

Eliana Costa, Diretora Adjunta do ITL – Instituto de Transporte e Logística, trouxe ao painel uma mensagem inspiradora, enfatizando a importância da determinação, competência e capacitação das mulheres para alcançar seus objetivos profissionais. Com base em sua experiência, destacou o potencial das mulheres para progredir e se destacar em suas carreiras, inspirando outras a seguir o mesmo caminho.

O painel ressaltou não apenas os desafios enfrentados pelas mulheres na indústria da logística, mas também as oportunidades e o compromisso crescente das empresas em promover a diversidade e a inclusão. Com líderes visionários e uma agenda focada na equidade de gênero, o setor logístico está se preparando para um futuro mais inclusivo e igualitário.

Desafios e Estratégias da Integração Logística Carrefour-Big

Ricardo Ramos, Gerente de Transportes do Carrefour

No 2º Interlog Summit, a terceira palestra, ministrada por Ricardo Ramos, Gerente de Transportes do Carrefour, trouxe à tona os desafios e as estratégias adotadas para a integração eficaz das operações logísticas entre o Carrefour e o Big. Ramos enfatizou a importância da cultura na fusão, destacando a integração de valores, engajamento e comunicação eficaz. Além disso, abordou a sinergia entre as empresas, a harmonização de contratos e a otimização de centros de distribuição, resultando em uma redução significativa nos custos de distribuição e nas emissões de CO2, com uma diminuição de 11% e 18%, respectivamente, em comparação com 2022.

A jornada da Ypê rumo à Logística 4.0

Iclacir Mascarello, Diretor de Operações Logísticas da Ypê

A palestra “Ypê – Centro de Distribuição 4.0”, por Iclacir Mascarello, Diretor de Operações Logísticas da Ypê, foi oportunidade de mergulho profundo na revolução digital que está transformando o setor logístico.

Durante o desenvolvimento desse projeto, a Ypê enfrentou uma série de desafios significativos. Desde o impacto da pandemia de COVID-19 até variações cambiais imprevistas, a empresa teve que lidar com obstáculos complexos. Além disso, a falta de tecnologia comparável no Brasil e a necessidade de revitalizar o CD enquanto ainda estava em pleno funcionamento adicionaram camadas extras de complexidade ao projeto. No entanto, com um plano de contingência meticulosamente elaborado e uma estratégia sólida de gerenciamento de mudanças, a Ypê conseguiu superar esses desafios com sucesso.

O desenvolvimento do projeto contou com uma equipe dedicada e diversificada, envolvendo colaboradores de várias áreas, juntamente com uma extensa rede de fornecedores, com destaque para a parceria com a empresa italiana E80. A abordagem metodológica adotada combinou métodos tradicionais com práticas ágeis, resultando na revitalização da estrutura física do CD e na integração de uma série de novos equipamentos de última geração, incluindo transelevadores, LGVs e sistemas de esteira automatizados.

A operação 100% autônoma implementada trouxe consigo uma redução significativa de ineficiências operacionais, melhorando drasticamente a qualidade do serviço ao cliente. Além disso, a redução do tempo médio de permanência de veículos, o aumento da capacidade de expedição e armazenagem e a melhoria da acuracidade do inventário foram apenas alguns dos benefícios tangíveis observados. A gestão online completa da operação proporcionou maior visibilidade e controle sobre todo o processo logístico.

A palestra ofereceu visão inspiradora de como a adoção de tecnologias avançadas pode revolucionar as operações logísticas, impulsionando a eficiência, a produtividade e a competitividade no mercado.

Adidas e DHL: case inovador de colaboração e integração

André Biancardini, Diretor-sênior de Supply Chain da Adidas, e  Fábio Miquelin (à direita), DHL Supply Chain

Durante o 2º Interlog Summit, um dos destaques foi a palestra “Um Case Inovador em Colaboração e Integração”, ministrada por André Biancardini, Diretor-sênior de Supply Chain da Adidas, e  Fábio Miquelin (à direita), DHL Supply Chain.

Ao abordar os desafios enfrentados pela Adidas e pela DHL para implementar essa colaboração e integração inovadora em suas cadeias de suprimentos foram destacadas a importância do foco em excelência operacional e engajamento das equipes. “Manter pessoas engajadas para alcançar resultados excepcionais em um ambiente de mudança não é simples, mas posso dizer que estamos alcançando os objetivos.”

A parceria entre a Adidas e a DHL não apenas visa otimizar processos e reduzir custos, mas também busca aprimorar a eficiência operacional em toda a cadeia de suprimentos. Para além do desenho de uma operação mais moderna, busca-se sinergias máximas dentro do portfólio da DHL, o que vem ao desejo da Adidas em aumentar velocidade e conquistar melhores níveis de serviço.

Sobre as lições aprendidas que podem ser compartilhadas a partir deste case inovador de colaboração, está a importância de aproveitar o melhor de ambas as empresas. A palestra forneceu uma visão abrangente sobre como a colaboração e a integração podem impulsionar o sucesso em empresas multinacionais de grande porte como a Adidas e a DHL, oferecendo ensinamentos valiosos que podem ser aplicados em diversos setores e contextos logísticos.

GPA moderniza a logística varejista com a gestão on-line do abastecimento de lojas

Elton Magalhães, gerente de Projetos Supply do Grupo Pão de Açúcar (GPA)

Durante 2º Interlog Summit, um dos destaques foi a palestra “Gestão on-line da operação de abastecimento de lojas”, apresentada por Elton Magalhães, gerente de Projetos Supply do Grupo Pão de Açúcar (GPA). Magalhães apresentou os principais benefícios da implementação dessa nova abordagem logística.

Uma das vantagens destacadas por Magalhães em sua apresentação foi a transparência no planejamento da entrega dos pedidos, fornecendo maior visibilidade para as lojas. “Além disso, a nova tecnologia proporciona mais facilidade para a Torre de Controle realizar o cadenciamento das ondas de separação tornando o processo mais eficiente e ágil”, explica o executivo.

A central de monitoramento online tem desempenhado papel relevante na promoção da transparência em toda a cadeia de abastecimento do Grupo Pão de Açúcar. “Por meio de um portal acessível às lojas, é possível acompanhar em tempo real o status da entrega dos pedidos, incluindo detalhes sobre os produtos e até mesmo a localização exata dos veículos em rota”, relata Magalhães.

Em um ambiente varejista caracterizado pela necessidade de adaptação e agilidade, a gestão online da operação de abastecimento permite ao Grupo Pão de Açúcar responder de forma eficaz às flutuações de demanda e às mudanças nas condições do mercado. “A integração com fornecedores e parceiros logísticos facilitada pela gestão online promove uma comunicação mais eficiente e colaborativa, enquanto a redução de custos e desperdícios é alcançada pela otimização de processos, gestão de estoque aprimorada e roteirização mais eficiente”, conclui.

Panorama do mercado imobiliário: tendências para o setor de galpões

Abiner Oliveira, conselheiro e coordenador do Comitê de Real Estate da Abralog

Durante a palestra “Case: Real Estate: Panorama, Inteligência de Mercado e Tomada de Decisão”, durante o 2º Interlog Summit, Abiner Oliveira, conselheiro e um dos coordenadores do Comitê de Real Estate da Abralog, traçou o cenário atual e futuro do mercado imobiliário, com um foco especial nos galpões industriais.

O mercado nacional de galpões industriais está em constante evolução. Conforme destacado por Abiner, atualmente, o país conta com área de 34,5 milhões de metros quadrados dedicados a essas estruturas. Comparativamente, no ano anterior, essa cifra situava-se em 31,5 milhões de metros quadrados, evidenciando um grande crescimento.

Os principais centros desse mercado são São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco, refletindo a concentração das atividades industriais nessas regiões.

Quanto ao futuro do mercado de Real Estate em 2024, Abiner prevê que o ritmo de crescimento se manterá robusto, em linha com os anos anteriores. Ele sugere que estamos em um ciclo de expansão que deve persistir por mais alguns anos, o que é uma excelente notícia para os investidores e stakeholders do setor.

Além disso, Abiner abordou questões relacionadas à Reforma Tributária e seus impactos nos incentivos fiscais. Ele enfatiza a importância de entender a dinâmica do mercado de galpões e suas tendências para tomar decisões estratégicas adequadas.

Sobre o possível impacto em cidades como Extrema, Abiner tranquiliza quanto à manutenção dos incentivos até 2032. No entanto, ele reconhece que pode haver uma diminuição do interesse de novas empresas na região. Isso pode resultar na realocação de algumas empresas para São Paulo, o principal mercado consumidor e líder no segmento de galpões.

Quanto a outras cidades-galpões que podem ser afetadas, Abiner não prevê grandes impactos em mercados com incentivos consolidados, citando exemplos como Espírito Santo e Santa Catarina.

A discussão se expandiu para incluir temas inovadores, como galpões verticais e retrofit de galpões urbanos. Abiner expressou sua convicção de que projetos de galpões verticais estão em curso e logo se tornarão uma realidade, seguindo o exemplo de metrópoles globais como Tóquio e Xangai. Da mesma forma, o retrofit de galpões urbanos é uma tendência crescente, impulsionada pela necessidade de proximidade com os clientes e pela eficiência na entrega de produtos.

Logística Colaborativa é opção competitiva nas sazonalidades

Rubens Mugnani, diretor de Novos Negócios da Imediato Nexway

Rubens Mugnani, diretor de Novos Negócios da Imediato Nexway, falou da importância da logística colaborativa em sua palestra Cinco casos de colaboração foram conhecidos na apresentação.

Mugnani explicou que a colaboração em logística consiste no compartilhamento de recursos, informações e responsabilidades entre diferentes empresas integrantes da mesma cadeia de suprimentos. Essa prática cresce e é aplicável tanto para grandes quanto para pequenas empresas, permitindo a utilização conjunta de mão de obra e ativos durante períodos sazonais.

Com 46 anos de história, a Imediato Nexway é reconhecida como uma das melhores e maiores operadoras logísticas do Brasil – é também considerada no mercado estar entre as 10 maiores do segmento, com uma frota de 4.160 veículos distribuídos por 14 estados e 63 unidades, com 5.639 colaboradores. Em 2023 a empresa registrou faturamento de 38% maior que 2023.

Especialista em operações dedicadas, a Imediato Nexxway faz gestão completa de armazéns, operações especiais de first mile, middle mile e B2B, e busca ampliar seu modelo de negócios através da colaboração em logística.

Na palestra, Rubens Mugnani apresentou vários casos de colaboração sazonal com resultados positivos, como uso de cavalo-mecânico ocioso em bebidas para transporte de combustível; transporte de laranjas x transporte de soja; uso de mão de obra do agro x bebida no verão.

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Fotos: Divulgação

Abralog faz bem para sua logística.

2º Interlog Summit inicia com casa cheia, governador de SP e dois ministros

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Com auditório lotado e as presenças de Tarcísio Gomes de Freitas, Governador de São Paulo; Silvio Costa Filho, Ministro de Portos e Aeroportos; e Renan Filho, Ministro dos Transportes, teve início nesta terça-feira, 5 de março de 2024 o 2º Interlog Summit. O evento reúne a XXVII Conferência Nacional de Logística Abralog, e o Congresso Intermodal, e ocorre em paralelo à 28ª Intermodal, estendendo-se até o dia 7 de março de 2024 no São Paulo Expo, na capital paulista.

Tarcísio Freitas disse que estamos vencendo paulatinamente o desafio da logística no Brasil. “A Intermodal, a maior feira de todos os tempos, é prova disso. É uma oportunidade para conectar oferta e demanda, fornecedores de serviços e apresentar novas tecnologias, incluindo sistemas inteligentes de transporte, em um momento extremamente interessante para o Brasil.”

“Com base em dados do Banco Mundial, Silvio Costa Filho destacou que, entre as 10 principais economias globais, o Brasil agora figura como a segunda economia mais atrativa para investidores internacionais. Esses investimentos, direcionados para portos, aeroportos, rodovias e infraestrutura em geral, serão fundamentais para impulsionar o desenvolvimento do nosso país nos próximos 5 anos.”

Renan Filho ressaltou que ao longo dos últimos anos, testemunhamos um notável crescimento tanto nos investimentos públicos quanto nos investimentos privados em nosso país. Essa tendência não apenas impulsiona nossa economia, gerando empregos a curto prazo, mas também cria uma externalidade positiva que beneficia a competitividade de praticamente todos os setores econômicos. Ele enfatizou ainda que a infraestrutura desempenha um papel fundamental no funcionamento logístico de um país, negócio, cidade ou estado, tornando-se um aspecto de extrema relevância para o desenvolvimento.”

Infraestrutura e multimodalidade

O 2º Interlog Summit começou com o Painel “Perspectivas para o Transporte e Infraestrutura Brasileira”. Com moderação de Pedro Moreira, Presidente da Abralog, o painel teve presenças de Vander Costa, Presidente da CNT; Hélio Roberto Silva de Sousa, Diretor de Outorgas Ferroviárias da Secretaria Nacional de Transporte Ferroviário – SNTF/MT; e Mariana Pescatori, Secretaria Executiva do Ministério de Portos e Aeroportos  (foto acima).

Pedro Moreira destacou a importância do painel, ressaltando que o debate abordou de forma abrangente a infraestrutura logística e de transporte do Brasil, enfatizando a necessidade de integração entre os diversos modais. Ele observou com satisfação que a multimodalidade deixou de ser apenas uma aspiração e se tornou uma realidade no país.

Vander Costa salientou a importância da multimodalidade, lembrando que cada modalidade de transporte possui sua relevância e que o investimento em infraestrutura deve contemplar todos eles de forma equilibrada. Ele também abordou os desafios enfrentados nas estradas privatizadas, defendendo a necessidade de negociações para resolver os problemas. Além disso, ressaltou que o Brasil necessita de um investimento mínimo de 1% do PIB em transporte, com uma distribuição inteligente entre investimentos privados e públicos, especialmente em regiões mais carentes.

Mariana Pescatori, Secretaria Executiva do Ministério de Portos e Aeroportos trouxe boas perspectivas para os setores portuário e aeroportuário, destacando o crescimento do PIB brasileiro e a necessidade de investimentos para atender à demanda crescente, especialmente no contexto das safras recordes. Ela também ressaltou a importância das hidrovias como uma alternativa logística sustentável e eficiente para o escoamento das safras, mencionando os planos para concessão de cinco hidrovias nos próximos anos.

Hélio Roberto Silva de Sousa ressaltou a importância das ferrovias no escoamento das principais commodities brasileiras, apontando para a necessidade de investimentos públicos e um portfólio informativo robusto para garantir o avanço desse modal. Além disso, ele destacou a importância da integração entre os setores público e privado para impulsionar o desenvolvimento da infraestrutura ferroviária no País, com a necessidade de projetos maduros para atrair investimentos.

Este ano, o Interlog Summit se desdobra em quatro trilhas fundamentais: “Estratégia, Gestão e Operações”, “Tecnologia, Inovação e Intralogística”, “Transporte Intermodal” e “Mercado & Comex”. Essa estrutura permite imersão em diversos aspectos da logística, desde as estratégias de negócios até as tecnologias emergentes e as dinâmicas do comércio internacional.

“O evento se destaca como um farol na indústria logística brasileira, pois não apenas aborda as necessidades imediatas do setor, mas também antecipa e discute as tendências que moldarão o futuro da logística no país”, afirma Pedro Moreira, presidente da Abralog.

Temas

ESG, Inteligência Artificial, Intralogística, E-commerce, Real Estate, Infraestrutura, Transportes, Multimodalidade, Gestão de Pessoas, Omnicanalidade, Transição Energética, Redução da Ociosidade, Gestão de Custos Logísticos, Revisão de Malhas, Localização de CD’s, Inteligência Artificial, IoT Automação, Roteirização, Rastreio e Monitoramento são apenas alguns dos temas abordados, refletindo a diversidade e complexidade do campo logístico contemporâneo.

Durante os três dias do evento, líderes de pensamento, incluindo embarcadores, fornecedores logísticos, acadêmicos e representantes do governo, conduzem discussões profundas e construtivas sobre os desafios e oportunidades que enfrentam o setor. O Interlog Summit não apenas oferece uma plataforma para o intercâmbio de ideias, mas também promove colaborações significativas entre os principais stakeholders da indústria.

Para empresas e profissionais do setor logístico, o Interlog Summit representa mais do que um evento; é um catalisador para a inovação e o progresso. Ao abordar as necessidades prementes e as tendências emergentes, o evento está na vanguarda da transformação da logística brasileira, preparando o caminho para um futuro mais eficiente, sustentável e conectado.

Avanços na logística da Raízen

Leandro Silva, Diretor de Operações e Logística da Raízen

O 2º Interlog Summit trouxe a palestra: “Raízen: Jornada da Produtividade, Segurança no Transporte e Expansão da Multimodalidade”, ministrada por Leandro Silva, Diretor de Operações e Logística da Raízen. A apresentação mostrou os desafios e as estratégias da Raízen no campo da logística.

Ao enfrentar os desafios da expansão da multimodalidade em suas operações logísticas, a Raízen identificou três pontos cruciais: aumentar a produtividade, reduzir os custos logísticos e garantir a segurança em toda a cadeia. “Para superar esses desafios, a empresa está concentrando esforços na integração da supply chain, simplificando processos e estruturas, aprimorando a gestão de interfaces internas e com parceiros, e adotando tecnologia e automação de forma intensiva”, comentou Silva.

A questão da segurança no transporte é uma prioridade absoluta para a Raízen. Com investimentos significativos em monitoramento das operações, incluindo o uso de inteligência artificial, torres e sistemas de monitoramento de falhas, além de programas de capacitação contínua, a empresa assegura a integridade de suas operações, em conformidade com os avanços tecnológicos e as regulamentações emergentes.

Com relação à produtividade, a Raízen está adotando estratégias-chave alinhadas com as demandas e tendências atuais do setor. A integração da cadeia logística é fundamental para ganhar produtividade e gerar valor para clientes e sociedade. Isso implica na otimização das interfaces operacionais, especialmente em sistemas multimodais, por meio da implementação de sistemas de planejamento automatizados e modelos dinâmicos de medição de performance, garantindo respostas rápidas às mudanças na execução do plano logístico.

Além disso, a empresa reconhece a importância do desenvolvimento de parcerias de longo prazo na cadeia logística, em linha com a tendência do setor de trabalho via redes que agregam valor. “A competição não acontece mais em elos específicos da cadeia, mas sim na rede logística, que é construída. Estamos no momento de competição entre redes e não mais em disputas modulares. Por isso, a colaboração e a geração mútua de valor é o que mais vale atualmente”, conclui o executivo.

Operador logístico com DNA de indústria japonesa

Eurydes Barcellos, Diretor de Supply Chain da Yamaha Motor do Brasil

A Yamalog, operador logístico do Grupo Yamaha, que recentemente completou sete anos de atividades participou do Interlog Summit com Eurydes Barcellos, Diretor de Supply Chain da Yamaha Motor do Brasil.

Desde sua fundação em 5 de janeiro de 2017, o crescimento da Yamalog é expressivo. Com a abertura de novas filiais, a empresa assumiu operações em todo o território nacional, estendendo seu alcance para além do universo Yamaha e atendendo clientes de diversos segmentos. Atualmente, com 13 unidades operacionais, a empresa orgulha-se de ter consolidado sua presença em todas as regiões do país.

O Yamalog vem trilhando um caminho de excelência e comprometimento, impulsionada por uma equipe dedicada e uma visão clara de seu propósito. Inicialmente focada em atividades de armazenagem, faturamento e expedição dos produtos da Yamaha, a empresa rapidamente expandiu suas operações para incluir transporte de cargas completas, distribuição e operações de comércio exterior. Olhando para o futuro, a Yamalog mantém seu foco em oferecer soluções logísticas inovadoras que atendam às necessidades de seus clientes. Seja na busca por eficiência operacional ou na criação de novas estratégias, a empresa permanece firme em sua missão de proporcionar o melhor serviço logístico possível, crescente lado a lado com seus parceiros.

Reconlog – Desafios da armazenagem com tecnologias disruptivas

Fabio Lopes, Diretor Comercial da Reconlog

No contexto do 2º Interlog Summit, Fabio Lopes, Diretor Comercial da Reconlog, conduziu a palestra “Reconlog — Soluções Ágeis aos Desafios da Armazenagem com Tecnologias Disruptivas”. Durante sua apresentação, o executivo abordou diversos aspectos do mercado de armazenagem, incluindo os desafios decorrentes do aumento significativo das demandas globais, bem como as oportunidades emergentes relacionadas à inovação e sustentabilidade, com foco nos Projetos ESG (Ambiental, Social e Governança).

Lopes também discutiu os avanços na desburocratização governamental, destacando as facilidades na regularização, segurança, conformidade com as normas legais e a emissão do AVCB, além de apontar a possibilidade de até 15% de redução de impostos. Sua palestra ofereceu informações sobre como enfrentar os desafios atuais do setor de armazenagem e explorar novas oportunidades por meio da adoção de tecnologias disruptivas e práticas sustentáveis.

CEO da Fazenda SJ Margarida mostra desafios da logística no agronegócio brasileiro

A palestra de Luiza Mendes Gonçalves Fatorelli, CEO da Fazenda SJ Margarida mostrou os desafios enfrentados pela logística no agronegócio brasileiro e as soluções inovadoras em andamento. Sua apresentação foi denominada “Gargalos na logística do agronegócio brasileiro: ações com vistas ao fomento de infraestrutura de armazenagem”.

Abaixo, pontos abordados por Luiza em sua apresentação.

Desafios na infraestrutura de armazenagem

O crescimento vertiginoso na produção de grãos contrasta com um ritmo mais lento na expansão da capacidade estática de armazenagem no Brasil. Este descompasso resultou em um déficit significativo de armazenamento, afetando toda a cadeia produtiva. A ausência de estrutura adequada não só gera atrasos e perdas na colheita, mas também sobrecarrega o sistema de transporte, congestiona os portos e impacta os preços dos produtos.

Medidas estratégicas adotadas

Diante das projeções de aumento na produção e área plantada, a Fazenda SJ Margarida está liderando iniciativas inovadoras para enfrentar o déficit de armazenagem. Investimentos em estruturas de armazenamento “on-farm” destacam-se como uma solução promissora. Essa abordagem, comum em grandes competidores do agronegócio global, oferece maior eficiência e flexibilidade. A Fazenda SJ Margarida está expandindo essa prática, reconhecendo seu potencial para atender às demandas crescentes do setor.

Conscientização e formulação de políticas públicas

 A conscientização sobre o déficit de armazenagem é fundamental para orientar políticas públicas e gestões eficientes. Estudos de viabilidade econômica, como os conduzidos pela Fazenda SJ Margarida, fornecem dados cruciais para direcionar investimentos e incentivos governamentais. Linhas de crédito específicas para construção de armazéns, focadas em áreas produtivas e de maior demanda, são essenciais para estimular o crescimento do setor. Além disso, a adaptação dos recursos de acordo com o ciclo de preços das commodities pode garantir a viabilidade contínua desses projetos.

Ao destacar a importância da conscientização e do planejamento estratégico, Luiza Fatorelli aponta um caminho promissor para o futuro do setor, onde a colaboração entre empresas, governo e sociedade é essencial para garantir um sistema logístico robusto e eficiente.

Desafios e soluções na logística durante a seca do Rio Amazonas

Os desafios logísticos enfrentados devido à seca do Rio Amazonas e as estratégias implementadas pela Maersk para superá-los foram revelados na palestra “Logística Colaborativa & Humanitária: Multimodalidade aplicada à continuidade da cadeia de suprimentos da Zona Franca de Manaus durante a seca do Rio Amazonas”, ministrada por Ricardo Carvalho, head LAM Transported; e Igor Stocker, Head 1mile East Coast South América, ambos da nossa associada Maersk, durante o 2º Interlog Summit.

A seca do Rio Amazonas apresenta desafios logísticos significativos, impactando o abastecimento e o escoamento da produção industrial na região de Manaus. Este desequilíbrio no fluxo logístico resulta em rupturas em diversos setores, aumentando os custos e reduzindo a eficiência da cadeia de consumo em nível nacional.

“Para enfrentar esses desafios, a Maersk desenvolveu soluções inovadoras, incluindo o transporte de contêineres por balsas e uma logística multimodal adaptada às condições específicas da região. Além disso, soluções fiscais foram implementadas para permitir o fluxo adequado de cargas entre os estados da federação”, comentou Carvalho.

A estratégia multimodal da Maersk abrange diversos componentes essenciais. “Isso inclui a alta disponibilidade de caminhões próprios e terceirizados, várias opções portuárias e retro portuárias para evitar sobrecargas, ampliação da capacidade de atendimento por meio de balsas com diferentes players e um modelo de rastreamento e gestão documental para garantir a eficiência operacional”, ressaltou Stocker.

Os benefícios percebidos até o momento com essa abordagem colaborativa são muitos. A continuidade do abastecimento e do escoamento na região de Manaus foi garantida, evitando interrupções significativas que poderiam afetar empregos e a atividade industrial a médio prazo. Além disso, o desenvolvimento de um modelo piloto proporcionou uma nova perspectiva para a continuidade dos negócios em condições desafiadoras. A frequência de atendimento conseguiu manter-se similar ao período pré-seca, demonstrando a eficácia das medidas implementadas.

A abordagem colaborativa da Maersk não apenas aborda os desafios logísticos causados pela seca do Rio Amazonas, mas também tem um impacto positivo na resolução de questões humanitárias, garantindo a continuidade das operações e preservando o emprego e a atividade econômica na região.

A Logística dos bastidores da Fórmula 1

Na adrenalina das pistas da Fórmula 1 existe um mundo de logística meticulosamente orquestrado, movendo-se tão rapidamente quanto os próprios carros de corrida. Francisco Mattos, Diretor-executivo da Fórmula 1 São Paulo, apresentou no Interlog Summit uma visão sem precedentes sobre os bastidores do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, uma corrida que captura a atenção global.

O evento ocorre durante a 28ª Intermodal South America até 7 de março de 2024, no São Paulo Expo. O Interlog Summit é composto da XXVII Conferência Nacional de Logística Abralog, e o 2º Congresso Intermodal. O Interlog Summit deste ano foi dividido em quatro trilhas: “Estratégia, Gestão e Operações”, “Tecnologia, Inovação e Intralogística”, “Transporte Intermodal” e “Mercado & Comex”.

Francisco Mattos mergulha nos principais desafios logísticos enfrentados na organização de um evento de proporções monumentais, como o Grande Prêmio de Fórmula 1. Com uma janela de operação estreita, situada entre eventos em outros países nos finais de semana anteriores e posteriores, a logística requer uma eficiência sem falhas, desde o planejamento estratégico até a execução precisa.

A influência da logística no sucesso das corridas de Fórmula 1 é inegável. Mattos enfatiza que a operação logística é a espinha dorsal que sustenta cada aspecto do evento. Sem um funcionamento impecável dessa engrenagem complexa, os carros não chegam às pistas, os pneus não são montados, o combustível não abastece – em suma, o espetáculo não acontece.

O Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 não é exceção a essa regra. Aqui no Brasil, o transporte de equipamentos e suprimentos para a corrida é uma operação monumental. Oito aviões de carga pousam na semana da corrida, trazendo consigo uma parte crucial do material necessário para a competição. Além disso, antes da chegada dos aviões, uma quantidade significativa de carga marítima é despachada, com cerca de 100 containers chegando ao local do evento.

O transporte e a distribuição de equipamentos, peças de reposição e combustível para as equipes ao redor do mundo são um verdadeiro balé logístico. Em terras europeias, onde as corridas se sucedem em distâncias menores durante o verão, uma frota impressionante de caminhões e vans desempenha um papel crucial. Porém, quando a Fórmula 1 atravessa continentes, a logística assume uma natureza multimodal complexa, envolvendo o transporte aéreo e marítimo, além do terrestre, para garantir que tudo chegue ao destino no momento certo.

Os números impressionam: cerca de 1.200 toneladas de equipamentos, que percorrem aproximadamente 75.000km ao redor do globo a cada temporada. Esse colossal volume inclui desde os equipamentos das equipes até materiais de transmissão de TV e estruturas de hospitalidade. Equipes como a Mercedes contam com uma frota de 27 caminhões para transportar seus equipamentos e motorhomes, enquanto aviões de carga e navios carregados de containers têm grande importância no abastecimento de eventos fora da Europa, como o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1.

A palestra de Francisco Mattos ofereceu uma perspectiva sobre a logística por trás da Fórmula 1, revelando os bastidores de uma operação tão veloz e eficiente quanto os carros que deslizam pelas pistas de corrida.

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Abralog faz bem para sua logística.

Transporte aéreo de cargas deve crescer com mudanças na indústria

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O anúncio recente de investimentos no Brasil na ordem de R$ 41 bilhões por parte de  grandes empresas do setor automotivo para os próximos anos, já dá a pista de que o transporte de cargas pelo modal aéreo será demandado e tem espaço para crescer, uma vez que a indústria automobilística é um dos principais clientes deste modal.

“A emergencialidade de 5 anos atrás é a rotina de hoje e a logística passou a ser o fator decisivo para o sucesso ou fracasso dos negócios das empresas. Cada segundo conta muito neste mercado competitivo, dinâmico e globalizado em que vivemos”, explica o especialista em logística Marcelo Zeferino, chief commercial officer da Prestex, sócia da Abralog que atua em logística emergencial há 20 anos e tem grandes montadoras entre seus principais clientes.

Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil, a ANAC, em 2023 (jan/dez) foram transportadas 444 mil toneladas de cargas aéreas no Brasil. Isto representa um crescimento de 3,2% em relação ao ano anterior. A rota Guarulhos-Manaus é a principal, com cerca de 15% de toda carga transportada.

Já as cargas internacionais superam em muito as nacionais no transporte aéreo. Segundo a ANAC, em 2022 o Brasil registrou recorde histórico com 1.421 milhão de toneladas movimentadas pelo modal aéreo, sendo aproximadamente 70% (984 mi ton.) composto por cargas pagas internacionais.

Segundo Marcelo Zeferino, os dados demonstram que ainda há muito espaço para crescer: “A participação do modal aéreo no transporte de cargas nacional hoje representa cerca de 3%, enquanto no exterior já chega a 6%. É claro que os custos e as condições da infraestrutura para este modal no Brasil precisam evoluir muito, ­­mas o caminho é de crescimento”, afirmou. Agilidade e segurança são as principais vantagens da logística aérea emergencial B2B.

Entre as cargas transportadas pelo modal aéreo (voo comercial ou fretamento) estão: peças, maquinários, cargas perecíveis, cargas perigosas, medicamentos e insumos farmacêuticos.

Transporte de Medicamentos

O modal aéreo emergencial também tem sido uma alternativa às indústrias farmacêuticas, principalmente para o transporte de medicamentos de alto valor agregado, termolábeis e emergenciais. Um importante marco neste sentido é a nova norma da ANVISA – RDC 653/2022 (artigos 64 e 89), que passa a ser obrigatória a partir de março/2024 para as empresas que fazem o transporte de medicamentos.

Pela adequação, os medicamentos e insumos que necessitam de autorização da ANVISA precisam ter a temperatura e umidade monitoradas da coleta até o destino final, incluindo um mapeamento térmico de rotas no trajeto em que o medicamento é exposto. A transportadora de medicamentos também tem que sinalizar todos os materiais transportados; manter os veículos com temperatura entre 2ºC e 8ºC, para medicamentos termolábeis, e entre 15°C e 25°C, para demais medicamentos; higienização constante da frota; e ter profissionais especializados no manuseio dos insumos.

“Cumprir estas normas é fundamental para preservar a integridade do medicamento, principalmente os termolábeis, como biológicos e imunobiológicos, vacinas e insulinas que são altamente sensíveis às mudanças de temperatura”, explica o CCO da Prestex, Marcelo Zeferino.  A Prestex investiu R$ 1,8 milhão em estrutura, tecnologia e capacitação dos colaboradores para obter a licença da ANVISA, dentro das novas normativas da RDC 653/2022, transportando produtos farmacêuticos, químicos e alimentícios. Além da ANVISA, a empresa também é licenciada IBAMA, Polícia Civil, Polícia Federal, Exército e homologada pela CETESB. A Prestex tem um índice de 99,8% de entregas realizadas no prazo (SLA).

Intermodal

Referência em Logística Emergencial, há mais de 20 anos no mercado, a Prestex é presença confirmada como expositora na Intermodal South América 2024, o maior evento de Logística, Intralogística, Tecnologia, Transporte de Cargas e Comércio Exterior das Américas, reunindo expositores de mais de 15 países, para interação de negócios e apresentação das novas tecnologias e soluções do setor. São aguardados mais de 40 mil visitantes. A Intermodal ocorre entre os dias 5 e 7 de março/2024, no São Paulo Expo (Rod. dos Imigrantes, s/n – km1.5- Água Funda/SP).

Interatividade

No estande da Prestex (L014), o visitante poderá experimentar uma simulação de voo, decolando do aeroporto de Congonhas, por meio de uma máquina e óculos de realidade virtual. E também testar suas habilidades em um jogo virtual no totem digital com as principais características do modal aéreo para a logística.

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Abralog faz bem para sua logística.

Logística Colaborativa é opção competitiva nas sazonalidades

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Rubens Mugnani, diretor de Novos Negócios da Imediato Nexway, vai falar da importância da logística colaborativa em sua palestra na XXVII Conferência Nacional de Logística (CNL), no dia 6 de março de 2024, às 17 horas, evento que faz parte do 2º Interlog Summit, na Intermodal 2024, no São Paulo Expo. Cinco casos de colaboração serão conhecidos na palestra.

Mugnani explicará que a colaboração em logística consiste no compartilhamento de recursos, informações e responsabilidades entre diferentes empresas integrantes da mesma cadeia de suprimentos. Essa prática cresce e é aplicável tanto para grandes quanto para pequenas empresas, permitindo a utilização conjunta de mão de obra e ativos durante períodos sazonais.

Com 46 anos de história, a Imediato Nexway é reconhecida como uma das melhores e maiores operadoras logísticas do Brasil – é também considerada no mercado estar entre as 10 maiores do segmento, com uma frota de 4.160 veículos distribuídos por 14 estados e 63 unidades, com 5.639 colaboradores. Em 2023 a empresa registrou faturamento de 38%, atingindo R$ 1,3 bilhão.

Especialista em operações dedicadas, a Imediato Nexxway faz gestão completa de armazéns, operações especiais de first mile, middle mile e B2B, e busca ampliar seu modelo de negócios através da colaboração em logística.

Cases

Na palestra, Rubens Mugnani vai apresentar vários casos de colaboração sazonal com resultados positivos, como: Cavalo-mecânico (Ambev): Transporte de combustível durante a entressafra; Transporte de laranjas x transporte de soja; Alocação de mão de obra: entressafra Raízen x Plano Verão (Ambev); Utilização de frota dedicada: Pepsico x. Mercado Livre; e Utilização de frota dedicada Ambev x Mercado Livre.

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Abralog faz bem para sua logística.

Faltam poucos dias para o Interlog Summit, na Intermodal 2024

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Faltam poucos dias para o Interlog Summit, que reúne a Conferência Nacional de Logística Abralog e o Congresso Intermodal, cujas apresentações ocorrem durante a 28ª Intermodal, de 5 a 7 de março, no São Paulo Expo, na capital paulista. O Interlog Summit deste ano foi dividido em quatro trilhas: “Estratégia, Gestão e Operações”, “Tecnologia, Inovação e Intralogística”, “Transporte Intermodal” e “Mercado & Comex”. É a sétima vez que a CNL ocorre em meio à Intermodal – já o Congresso acontece pela segunda vez. Clique aqui para ver toda a programação.

O evento é referência para a logística brasileira por abordar as necessidades do segmento ao mesmo tempo em que apresenta e discute tendências. “São temas essenciais para as organizações e profissionais da área logística no Brasil”, diz o presidente da Abralog, Pedro Moreira. A agenda inclui discussões sobre ESG, Inteligência Artificial, Intralogística, E-commerce, Real Estate, Infraestrutura, Transportes, Multimodalidade, Gestão de Pessoas, Omnicanalidade, Transição Energética, Redução da Ociosidade, Gestão de Custos Logísticos, Revisão de Malhas, Localização de CD´s, Inteligência Artificial, IoT Automação, Roteirização, Rastreio e Monitoramento, entre outros assuntos”, explica.

Nos três dias de encontro, as discussões dos assuntos serão lideradas por embarcadores, fornecedores logísticos, acadêmicos e representantes do governo.

O evento é uma referência para as empresas e profissionais do setor logístico, abordando as necessidades e tendências que moldam o cenário logístico brasileiro.

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Abralog faz bem para sua logística.

Avanços na logística da Raízen são destaques no 2º Interlog Summit

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O 2º Interlog Summit, que reúne a XXVII Conferência Nacional de Logística Abralog, e o Congresso Intermodal, trará no dia 5 de março, às 15 horas, a palestra: “Raízen: Jornada da Produtividade, Segurança no Transporte e Expansão da Multimodalidade”, a ser ministrada por Leandro Silva, Diretor de Operações e Logística da empresa. A apresentação mostrará os desafios e as estratégias da Raízen no campo da logística. O 2º Interlog Summit ocorre durante a 28ª Intermodal, de 5 a 7 de março, no São Paulo Expo, na capital. Veja aqui a programação do evento.

Ao enfrentar os desafios da expansão da multimodalidade em suas operações logísticas, a Raízen identificou três pontos cruciais: aumentar a produtividade, reduzir os custos logísticos e garantir a segurança em toda a cadeia. “Para superar esses desafios, a empresa está concentrando esforços na integração do supply chain, simplificando processos e estruturas, aprimorando a gestão de interfaces internas e com parceiros, e adotando tecnologia e automação de forma intensiva”, comenta Silva.

A questão da segurança no transporte é uma prioridade absoluta para a Raízen. Com investimentos significativos em monitoramento das operações, incluindo o uso de inteligência artificial, torres e sistemas de monitoramento de falhas, além de programas de capacitação contínua, a empresa assegura a integridade de suas operações, em conformidade com os avanços tecnológicos e as regulamentações emergentes.

Com relação à produtividade, a Raízen está adotando estratégias-chave alinhadas com as demandas e tendências atuais do setor. A integração da cadeia logística é fundamental para ganhar produtividade e gerar valor para clientes e sociedade. Isso implica na otimização das interfaces operacionais, especialmente em sistemas multimodais, por meio da implementação de sistemas de planejamento automatizados e modelos dinâmicos de medição de performance, garantindo respostas rápidas às mudanças na execução do plano logístico.

Além disso, a empresa reconhece a importância do desenvolvimento de parcerias de longo prazo na cadeia logística, em linha com a tendência do setor de trabalho via redes que agregam valor. “A competição não acontece mais em elos específicos da cadeia, mas sim na rede logística, que é construída. Estamos no momento de competição entre redes e não mais em disputas modulares. Por isso, a colaboração e a geração mútua de valor é o que mais vale atualmente”, conclui o executivo.

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A logística dos bastidores da Fórmula 1 revelada por Francisco Matos       

CNL vai apresentar líderes importantes da logística nacional

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Abralog faz bem para sua logística.

Interlog Summit vai apresentar líderes importantes da logística nacional

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A relação de palestrantes do Interlog Summit, que reúne a Conferência Nacional de Logística da Abralog, e o Congresso Intermodal, cujas apresentações ocorrem durante a 28ª Intermodal, de 5 a 7 de março, no São Paulo Expo, mostra que o evento vai reunir grande numero de líderes destacados do setor logístico nacional. O Interlog Summit deste ano foi dividido em quatro trilhas: “Estratégia, Gestão e Operações”, “Tecnologia, Inovação e Intralogística”, “Transporte Intermodal” e “Mercado & Comex”.

Os conteúdos são importantes para o calendário da logística brasileira, pois não apenas abordam as necessidades do segmento, mas também apresentam e discutem tendências que moldarão o futuro do setor.  Assim, a agenda deste ano abordará uma variedade de temas relevantes, como ESG, Inteligência Artificial, E-commerce, Infraestrutura, Multimodalidade, e Omnicanalidade, com o o objetivo de proporcionar discussão rica e diversificada, liderada por profissionais, acadêmicos e representantes do governo e a plateia presente.

As atrações oferecem oportunidades únicas de networking, aprendizado e colaboração. Ao acontecerem em conjunto com a Intermodal South America, o segundo maior evento do setor no mundo, as apresentações são apoio importante para empresas e profissionais que buscam se manter na vanguarda do cenário logístico brasileiro.

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A Logística dos bastidores da Fórmula 1 revelada por Francisco Mattos

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Na adrenalina das pistas da Fórmula 1 existe um mundo de logística meticulosamente orquestrado, movendo-se tão rapidamente quanto os próprios carros de corrida. Francisco Mattos, Diretor-executivo da Fórmula 1 São Paulo, trará aInterlog Summit uma visão sem precedentes sobre os bastidores do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, uma corrida que captura a atenção global.

O evento ocorre durante a 28ª Intermodal South America, de 5 a 7 de março de 2024, no São Paulo Expo. O Interlog Summit é composto da XXVII Conferência Nacional de Logística Abralog, e o 2º Congresso Intermodal. O Interlog Summit deste ano foi dividido em quatro trilhas: “Estratégia, Gestão e Operações”, “Tecnologia, Inovação e Intralogística”, “Transporte Intermodal” e “Mercado & Comex”.

A palestra de Mattos será no dia 5/3, às 17hs. Veja aqui a programação do evento.

Francisco Mattos mergulha nos principais desafios logísticos enfrentados na organização de um evento de proporções monumentais, como o Grande Prêmio de Fórmula 1. Com uma janela de operação estreita, situada entre eventos em outros países nos finais de semana anteriores e posteriores, a logística requer uma eficiência sem falhas, desde o planejamento estratégico até a execução precisa.

A influência da logística no sucesso das corridas de Fórmula 1 é inegável. Mattos enfatiza que a operação logística é a espinha dorsal que sustenta cada aspecto do evento. Sem um funcionamento impecável dessa engrenagem complexa, os carros não chegam às pistas, os pneus não são montados, o combustível não abastece – em suma, o espetáculo não acontece.

O Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 não é exceção a essa regra. Aqui no Brasil, o transporte de equipamentos e suprimentos para a corrida é uma operação monumental. Oito aviões de carga pousam na semana da corrida, trazendo consigo o material necessário para a competição. Além disso, antes da chegada dos aviões, uma quantidade significativa de carga marítima é despachada, com cerca de 100 contêineres chegando ao local do evento.

O transporte e a distribuição de equipamentos, peças de reposição e combustível para as equipes ao redor do mundo são um verdadeiro balé logístico. Em terras europeias, onde as corridas se sucedem em distâncias menores durante o verão, uma frota impressionante de caminhões e vans desempenha papel fundamental. Porém, quando a Fórmula 1 atravessa continentes, a logística assume uma natureza multimodal complexa, envolvendo o transporte aéreo e marítimo, além do terrestre, para garantir que tudo chegue ao destino no momento certo.

Os números impressionam: cerca de 1.200 toneladas de equipamentos, que percorrem aproximadamente 75.000km ao redor do globo a cada temporada. Esse colossal volume inclui desde os equipamentos das equipes até materiais de transmissão de TV e estruturas de hospitalidade. Equipes como a Mercedes contam com uma frota de 27 caminhões para transportar seus equipamentos e motorhomes, enquanto aviões de carga e navios carregados de containers têm grande importância no abastecimento de eventos fora da Europa, como o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1.

A palestra de Francisco Mattos vai oferecer a perspectiva logística por trás da Fórmula 1, revelando os bastidores de uma operação tão veloz e eficiente quanto os carros que deslizam pelas pistas de corrida.

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Adidas e DHL: case inovador de colaboração e integração na XXVII CNL

CNL vai apresentar líderes importantes da logística nacional

O que é a XXVII Conferência Nacional de Logística

A Conferência Nacional de Logística (CNL) é um evento anual que reúne profissionais, especialistas e líderes do setor de logística para discutir as últimas tendências, desafios e inovações na área. A conferência ocorre em meio à Intermodal South America, maior exposição de transporte, logística e comércio exterior das Américas, e segunda mais importante do mundo.

Com foco que abrange desde cadeias de suprimentos globais até soluções tecnológicas de ponta, como a Inteligência Artificial, a CNL proporciona ambiente para networking, aprendizado e troca de ideias.

O evento é uma referência para as empresas e profissionais do setor logístico, abordando as necessidades e tendências que moldam o cenário logístico brasileiro.

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Adidas e DHL: case inovador de colaboração e integração no Interlog Summit

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Durante o Interlog Summit, um dos destaques será a palestra “Um Case Inovador em Colaboração e Integração”, a ser ministrada por André Biancardini, Diretor-sênior de Supply Chain da Adidas, e Gabriela Guimarães, Vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da DHL Supply Chain. O Summit reúne a Conferência Nacional de Logística Abralog, e o Congresso Intermodal, cujas apresentações ocorrem durante a 28ª Intermodal, de 5 a 7 de março, no São Paulo Expo, na capital paulista. A palestra da Adidas e DHL ocorre no dia 6/3, às 16h30. Veja aqui a programação do evento.

Ao abordar os desafios enfrentados pela Adidas e pela DHL para implementar essa colaboração e integração inovadora em suas cadeias de suprimentos, Gabriela Guimarães destaca a importância do foco em excelência operacional e engajamento das equipes. “Manter pessoas engajadas para alcançar resultados excepcionais em um ambiente de mudança não é simples, mas posso dizer que estamos alcançando os objetivos.”

A parceria entre a Adidas e a DHL não apenas visa otimizar processos e reduzir custos, mas também busca aprimorar a eficiência operacional em toda a cadeia de suprimentos. Gabriela menciona que: “além do desenho de uma operação mais moderna, estamos buscando as sinergias máximas dentro do portfólio da DHL, o que vem de encontro ao desejo da Adidas em aumentar a velocidade e conquistar melhores níveis de serviço.”

Sobre as lições aprendidas que podem ser compartilhadas a partir deste case inovador de colaboração, Gabriela destaca a importância de aproveitar o melhor de ambas as empresas. Ela explica que: “a Adidas desenvolveu ferramentas de execução e algoritmos operacionais que usamos na nova operação. Além disso, estamos reduzindo operações full dedicadas e nos concentrando em operações com sinergias potenciais. Nesse novo campus, temos operações de medicamentos e consumo, onde potencializamos a sinergia de recursos, uma vez que a concentração de volume de cada uma delas é distinta.”

A palestra promete fornecer uma visão abrangente sobre como a colaboração e a integração podem impulsionar o sucesso em empresas multinacionais de grande porte como a Adidas e a DHL, oferecendo ensinamentos valiosos que podem ser aplicados em diversos setores e contextos logísticos.

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CEO da Fazenda SJ Margarida mostra os desafios da Logística no agronegócio brasileiro

CNL vai apresentar líderes importantes da logística nacional

 

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Comitê da Cadeia do Frio explora avanços de IoT no controle de temperatura

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O Comitê da Cadeia do Frio da Abralog realizou sua reunião de fevereiro nesta quinta-feira, 22 de fevereiro, com o tema “Tecnologias IoT na Cadeia do Frio: Rastreamento e Monitoramento de Temperatura”, apresentado por Diego von Brixen Montzel Trindade, diretor de Marketing e executivo responsável da Unidade de Negócios ThermoSense para a cadeia do frio da AYGA.

Durante sua exposição, Trindade abordou os desafios comuns enfrentados na cadeia do frio e na logística farmacêutica, destacando a importância de garantir a integridade dos produtos, a conformidade com regulamentos rigorosos e a eficiência operacional.

Segundo ele, as tecnologias IoT emergem como uma solução multifacetada para enfrentar desafios como:

Monitoramento Contínuo: as soluções IoT possibilitam o monitoramento constante da temperatura e umidade, fundamentais para preservar a qualidade de produtos farmacêuticos e alimentares.

Conformidade Regulatória: com relatórios detalhados e trilhas de auditoria, as tecnologias IoT simplificam a conformidade com os regulamentos da indústria.

Otimização de Processos: Por meio de dados precisos e em tempo real, as soluções IoT ajudam a otimizar as operações logísticas, reduzindo desperdícios e melhorando a eficiência.

Flexibilidade e Escalabilidade: a tecnologia IoT oferece flexibilidade para se adaptar a diferentes requisitos de carga e escalabilidade para atender às demandas em mudança.

Diego Trindade também enfatizou a facilidade de instalação e uso das tecnologias IoT da AYGA, que apresentam uma plataforma intuitiva e altamente segura. “Estas tecnologias permitem uma gestão eficiente por meio de trilhas de auditoria, relatórios detalhados e alarmes personalizados. Os dispositivos se destacam por sua compactação, longa duração de bateria e capacidades multifuncionais, incluindo medição de temperatura e umidade, além de rastreamento da carga e embalagens térmicas”, afirmou.

O executivo detalhou soluções específicas de IoT para a cadeia do frio, destacando a rapidez e facilidade de implantação. O dispositivo de rastreamento e monitoramento de temperatura da série WACS da AYGA Tecnologia foi apresentado como exemplo prático. Além disso, explorou-se a plataforma IoT dots da AYGA, demonstrando funcionalidades como configuração de pontos de interesse, relatórios detalhados e alarmes personalizáveis.

Os dispositivos WACS são compactos, com baterias de longa duração, oferecendo rastreamento e monitoramento sem a necessidade de conexão com a bateria do veículo ou redes locais. Essa funcionalidade é ideal para embalagens individuais em cargas ou para instalação em armazéns refrigerados. A plataforma IoT dots exemplifica a eficiência de uma solução IoT integrada, proporcionando uma ampla gama de visualizações e relatórios para uma gestão otimizada da cadeia do frio.

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