segunda-feira, 22/04/2024

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Após enterrar privatização, governo vê desafios para revitalizar Correios

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Revista Veja fez ampla análise sobre os Correios e nela o Conselheiro da Abralog José Roberto Lyra foi um dos entrevistados

Na noite de 1º de janeiro de 2023, poucas horas depois de subir, pela terceira vez, a rampa do Palácio do Planalto para tomar posse, o presidente Lula assinou os primeiros atos de seu novo governo. Entre eles, estava o despacho que retirava os Correios da lista de privatizações deixada pela gestão anterior. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) já tinha projeto de venda pronto, aprovado na Câmara, e era a próxima na fila de desestatizações do antecessor Jair Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, depois de vendas superlativas como as da BR Distribuidora e da Eletrobras. A nova gestão não só abortou a privatização como montou um plano de reestruturação para a companhia cujo principal alicerce é fortalecê-la como uma empresa pública e estratégica para o país. “Não sei se a missão é ter lucros, mas é estar em todos os locais e atender bem a população”, disse a VEJA o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.  “O nosso grande objetivo é fazer isso de forma sustentável, com as despesas e receitas em equilíbrio. Se fosse só para ter lucro, fecharíamos várias agências e pronto.”

Santos foi um dos articuladores do Prerrogativas, grupo de advogados que se destacou na briga jurídica pela revisão da Operação Lava-Jato e da prisão de Lula. Professor especializado em previdência e direito público, ele foi indicado por Lula para presidir os Correios desde o início do ano passado. O plano desenhado por Santos prevê novas atividades para os Correios, construção de mais centros de distribuição, investimentos em tecnologia e resgate das ações de marketing. Desde 2016, a verba para elas foi zero. O patrocínio ao festival de música Lollapalooza, em março, marcou a primeira campanha da marca depois dos oito anos de jejum. A guinada inclui ainda retomar as contratações, voltar a reajustar os salários acima da inflação, recompor benefícios cortados e reverter o que a nova diretoria denomina um sucateamento herdado do projeto de privatização da antiga gestão. “Há distritos em que os carteiros estão tendo que andar até 20 quilômetros por dia”, diz Emerson Marinho, secretário-geral da Fentect, federação dos sindicatos dos carteiros, que reclama da sobrecarga de trabalho.

Atualmente, os Correios estão entre as estatais que mais empregam. São 85 000 funcionários — em 2016, eram 115 000. De acordo com Santos, até 9 000 vagas serão reabertas, e um edital de concurso será divulgado em setembro.  A redução de pessoal, por meio de programas de demissão voluntária, junto com o enxugamento dos mais de setenta benefícios extras que tinham, foi uma das principais medidas saneadoras pré-privatização no governo Bolsonaro. Elas colaboraram para o lucro recorde, de 2,2 bilhões de reais, que a companhia chegou a ter em 2021. Em 2022, entretanto, já com a tramitação da privatização empacada, o resultado cairia a um prejuízo de 808 milhões de reais. Em 2023, primeiro ano do mandato petista, as perdas foram de 597 milhões de reais. A empresa garante, porém, que não será necessário socorro do governo. “Não houve e não há previsão de aportes nos Correios”, informou o Tesouro, em nota.

A missão de transformar os Correios em uma estatal blindada contra novos discursos de privatização não é fácil. A começar pelos traumas políticos, especialmente em um momento em que crises de interferência de Lula em estatais maiores, como a Petrobras, arrepiam os cabelos de investidores. Se o ímpeto político pode atropelar os negócios em um gigante global listado em bolsas de valores dentro e fora do país — como é o caso da Petrobras —, não é difícil imaginar o que ocorreria naquelas que são fechadas e 100% controladas pela União, como são os Correios.

Tradicional reduto de loteamento político, a presidência da companhia postal passou anos nas mãos de membros da base aliada da vez — prática esvaziada após a Lei das Estatais, de 2016, que limitou as indicações partidárias. Foi a partir da investigação de propinas pagas pelos Correios que se descobriu, em 2005, o mensalão, o primeiro grande caso de corrupção petista. O Postalis, fundo de pensão da estatal, também figurou mais de uma vez em escândalos de fraudes. “A Lei das Estatais criou diversos mecanismos para reduzir os abusos do controlador, que é o Estado”, afirma Joelson Silveira, professor de economia da Fundação Getulio Vargas. “Não resolve tudo, mas ajudou muito.”

Outro grande desafio é fechar as contas. De um lado, os Correios trabalham com as tradicionais correspondências, como cartas e boletos, que são monopólio da estatal, mas minguam ano a ano. De outro, as entregas de encomendas dispararam, no embalo da revolução do comércio eletrônico. Nesse campo, contudo, os Correios enfrentam a concorrência acirrada de companhias privadas mais eficientes. Ou seja, o que emergiu como salvação para as receitas virou, ao mesmo tempo, um problema. São grandes varejistas, antigos clientes dos Correios, que passaram a ter as próprias megaoperações de logística, como Mercado Livre, Magazine Luiza e Amazon, além de transportadoras que se consolidaram, como Loggi, Sequoia e Total Express (empresa do Grupo Abril, dono de VEJA).

Todas elas, em algum momento, acabam atuando em parceria com a estatal. “As privadas estão nas regiões mais densas, mas, para chegar a lugares remotos, usam os Correios”, diz o vice-presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), Rodrigo Bandeira. O que parece ser uma vantagem competitiva é, na verdade, parte do problema. Os Correios são a única empresa com agências nos 5 568 municípios brasileiros, mas a maioria delas é deficitária. É esse ônus da universalização — previsto por lei, inclusive — que ano após ano fere os balanços da empresa. “Ele perde espaço nos grandes centros e vai ficando cada vez mais só com o osso, o que deixa sua operação mais cara”, diz Maurício Lima, sócio-diretor da consultoria em logística ILOS. Em entrevista no ano passado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que empresas que cumprem algum “papel social” não serão privatizadas. Os Correios estariam nessa lista do ministro.

É por isso que parte central do novo plano de negócios passa por diversificar as atividades. “O mercado de entregas é muito competitivo, às vezes estamos bem e às vezes não, e precisamos de uma composição melhor das receitas”, diz o presidente da estatal. Para ter ideia do desafio, as receitas dos Correios com as entregas de comércio eletrônico caíram 9% no ano passado, mesmo com o volume total de pedidos crescendo 7% no país, de acordo com a Abcomm. Agora, um dos projetos em curso é criar um marketplace próprio, com foco em pequenos empreendedores. Também foram firmadas, neste ano, parcerias com a Caixa, o INSS e a seguradora francesa CNP para oferecer seus serviços e produtos nas agências dos Correios. Outro nicho em análise está no agronegócio e na possibilidade de entrar no transporte de cargas, um universo amplo e ainda inexplorado.  “Os Correios têm uma capilaridade enorme e, sendo bem gerenciados, podem, sim, ser eficientes e lucrativos”, diz José Roberto Lyra, consultor e conselheiro da Associação Brasileira de Logística. O problema é o governo brasileiro ter capacidade para cumprir essa missão. Caso não tenha, já se sabe quem ficará com a conta.

Publicado em VEJA de 19 de abril de 2024, edição nº 2889 

Fonte: Revista Veja

Foto: Divulgação

Abralog faz bem para sua logística.

Aurora EADI Sorocaba anuncia nova ampliação de câmaras frias

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Aurora EADI Sorocaba anunciou uma expansão significativa de suas câmaras de armazenagem de cargas alfandegadas e nacionais. Trata-se de um investimento estratégico superior a R$10 milhões, que visa aprimorar os serviços oferecidos aos clientes do setor de saúde.

A área de armazenamento de produtos sensíveis foi ampliada para 10.080m³, cobrindo temperaturas de 02°C a 08°C e 15°C a 25°C. Além disso, também será inaugurada a armazenagem em temperatura negativa, chegando a -20°C. A nova área operacional está programada para entrar em operação já no início do segundo semestre, em julho, com toda estrutura e qualificações necessárias.

Desde a criação da Aurora Health, setor dedicado especialmente à logística de produtos de saúde humana e animal, foram investidos mais de R$26 milhões em tecnologia e infraestrutura especializada. A empresa tem se equipado para atender às crescentes demandas do mercado com máxima eficiência.

Fonte: Tecnologística

Foto: Divulgação / Aurora EADI

Abralog faz bem para sua logística.

Em evento C-Level, Abralog discute AI e Supply em cadeias complexas

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A Abralog participou na sexta-feira, 19 de abril de 2024, do About Supply & AI, evento-debate no qual cerca de 50 executivos C Levels discutiram aspectos relacionados a cadeias complexas de valor e tecnologia. A Ekantika – hub de soluções voltado para processos de transformação empresarial – organizou o encontro com os especialistas.

O presidente da Abralog Pedro Moreira foi um dos que fizeram apresentações, assim como Marcelo Lopes, diretor-executivo de Supply Chain do Carrefour, Marcelo Arantes, Chief Supply Chain Officer da Leroy Merlin, André Gonçalves, vice-presidente de Operações da Gol Linhas Aérea, e Viviane Salyna, uma das fundadoras da Ekantika – todas empresas filiadas à Abralog. Ciro Toledo, diretor de Operações da Nutrien, e Lucilene Prado, fundadora da FM Derraik, que encerrou o evento falando dos efeitos da Reforma Tributária no modelo operacional de negócios, completaram o time de palestrantes.

A logística no Brasil

Marcelo Arantes, Leroy Merlin; Newton Novaes, Ekantika; Marcelo Lopes, Carrefour; Viviane Salyna, Ekantika; Pedro Moreira, Abralog; Boris Leite, Ekantika; Ciro Toledo, Nutrien; e Gabriel Roque, Inform.

Em sua fala, Pedro Moreira destacou temas relevantes do momento logístico por que passa o País, entre eles a extensa agenda legislativa que a Abralog cumpre hoje, em função da Reforma Tributária, da Desoneração da Folha de Pagamento e Lei dos Motoristas, além dos pilares ESG, que se tornam prioridade nas organizações logísticas.

Outros assuntos por ele considerados de importância no cenário logístico foram Liderança e Gestão de Pessoas, a área de Real Estate, que avançou muito com o e-commerce, e ainda dois pontos cruciais: a ociosidade, que existe em diversas cadeias de abastecimento, e a colaboração em logística, que no pós-pandemia deixou nas empresas uma certa disposição para compartilhar conhecimentos, boas práticas e buscar soluções conjuntas. 

Três grandes temas

Evento ocorreu durante um café da manhã

A ideia do evento, explicou Newton Novaes, diretor da Ekantika, foi mostrar o que está sendo feito hoje em empresas importantes para operar cadeias complexas. Além disso, saber como a Inteligência Artificial está sendo aplicada na logística e o que ela está fazendo nessas cadeias complexas. Por fim, trouxemos a Reforma Tributária e os impactos que ela acaba trazendo no dia a dia das operações, tanto do lado de Procurement,  quanto no de Supply Chain. 

Empresas participantes: Oxxo, Carrefour, CCR, Gol Linhas Aéreas, DHL, MAKRO, Ekantika, FMDerraik, Nutrien, Savegnago, Grupo Elfa, Neoflow, CEVA Logistics, ABB, MRV, Obramax, Komatsu, Lesaffre, Grupo Carrefour, Leroy Merlin, Abralog, Grupo Casas Bahia, Grupo Lactalis, Cielo, Facily, Dasa, Neoflow, MRV, Leroy Merlin, Oxxo, Ekantika-IEVO e Ekantika-Inform.

Fotos: Divulgação Abralog

Abralog faz bem para sua logística.

Implantação de Warehouse Management System

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José Carlos V. de Mendonça*

Hoje, gostaria com este artigo levar os leitores a uma reflexão sobre a implantação de sistemas de informações e seus impactos nas indústrias e centros de distribuição.

“Nos últimos anos, organizações empresariais vieram a reconhecer o impacto vital que a gestão da logística pode ter na conquista da vantagem competitiva (Martin Christopher, 2011).”

Refletindo sobre o conceito acima, nas organizações hoje, não estão competindo mais pela marca e sim por sua Cadeia de Abastecimento, onde a logística é peça fundamental. Permitindo, agilizar todo fluxo de aquisição, movimentação de materiais, estoques; entrando a tecnologia da informação através de suas ferramentas tecnológicas atuar, com objetivo de obter vantagens competitivas e satisfazer os desejos de seus clientes ao menor custo possível.

O controle dos estoques é uma das principais ferramentas utilizadas:

Passado:

Kardex é o antigo sistema de arquivos de fichas e um armário. No armário as fichas são colocadas em uma determinada ordem: assunto, título, cliente etc. Essa metodologia era usada para organizar o inventário de almoxarifados, armazéns, fichas de pacientes em hospitais e muito mais.

Seu nome é aportuguesado da empresa estadunidense Kardex, que derivou da Rand Ledger, fundada em 1898. Inicialmente focada em sistemas indexados de arquivos de fichas, tornou-se sinônimo do arquivamento de informação pré-informática. A empresa hoje é sediada na Suíça e é focada em sistemas informatizados.

Presente:

WMS – Warehouse Management System

Um WMS é um sistema de gestão de armazéns, que otimiza todas as atividades operacionais (fluxo de materiais) e administrativas (fluxo de informações) dentro do processo de armazenagem, incluindo recebimento, inspeção, endereçamento, estocagem, separação, embalagem, carregamento, expedição, emissão de documentos, inventário, entre outras, que integradas atendem às necessidades logísticas, maximizando os recursos e minimizando desperdícios de tempo e de pessoas.

O mercado apresenta inúmeras ferramentas de WMS, que são normalmente compatíveis com a maioria dos ERP – Enterprise Resource Planning – traduzindo do inglês, “Planejamento dos Recursos da Empresa”. Logo, “sistema ERP” nada mais é do que um software de gestão empresarial que serve para automatizar processos manuais, armazenar dados e unificar a visualização de resultados.

Mas como escolher um sistema de WMS – Warehouse Management System para uma empresa?

Como consultor posso dizer que não temos uma receita específica, mas sim que primeiramente devemos fazer uma autoanálise da organização e do sistema com referência:

  • grau de maturidade para enfrentar o desafio de uma implantação de novo sistema;
  • Avaliar o nível de aderência do sistema e base de dados mestres da organização;
  • seus processos; quero dizer que seus processos são robustos e confiáveis;
  • qual seu nível de informatização na sua organização;
  • precisa no momento de sistemas sofisticados;
  • estar preparado para mudanças – não procure querer customizar o sistema ao extremo;
  • seus colaboradores estão abertos para quebra de paradigmas;
  • analisar bem a aderência do sistema WMS a sua organização, pois, cada organização possui características diferentes que devem ser atendidas, exemplo indústria farmacêutica e automobilísticas – requisitos peculiares que devem ser atendidos;
  • o sistema pode realizar o que promete – verificar em empresa que já implantaram e que possuem características e necessidades similares;
  • o sistema oferecido permite que realize operações em ambientes severos;
  • como funciona o suporte para implantação e pós-venda;

Concluindo:

Controlar a acuracidade dos estoques significa um dos pontos para obter vantagens competitivas e satisfazer os desejos de seus clientes ao menor custo possível.

Lembrem-se que procurem ajuda de consultores para que possam auxiliar seus colaboradores de TI e Chão de Fábrica para suportá-los nas tomadas de decisão e implantação, pois, caso contrários poderá haver altos custos em virtude da escolha de caminhos muitas vezes obscuros.

*Co-founder da Prates & Mendonça Consultores.

Foto: Freepik

Abralog faz bem para sua logística.

Comitê revela que contribuinte deixa de ganhar 10% com créditos do ICMS

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Reunião de abril do Comitê Jurídico da Abralog apresentou oportunidade para os contribuintes ampliarem os créditos derivados da decisão do STF de excluir o ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins. Segundo os especialistas Allexandre Bighetti e Pedro Rezek Andery Altran, do escritório Dessimoni e Blanco Advogados, braço jurídico da Abralog, “muitos contribuintes, ao realizar retificações, negligenciaram o gross up na contabilização, que é um método de cálculo utilizado para repassar o valor do ICMS/PIS/COFINS ao consumidor final, elevando o preço do produto para atingir o lucro desejado. Com base na decisão do STF, que determina a não incidência do PIS/COFINS sobre o valor do ICMS, o gross up para determinar a base de cálculo do PIS/COFINS não deve mais incluir o ICMS, considerando apenas a contribuição em si”, explicaram os advogados.

Resumo: “Essa exclusão do gross up pode resultar em aumento de até 10% nos créditos escriturados pelas empresas, bem como retificar a metodologia de cálculo de períodos posteriores à habilitação”, continuaram os tributaristas. Os advogados citaram várias empresas que já se beneficiaram ao reparar a “negligência” com o gross up.

Subvenção e Relativização da coisa julgada

Em janeiro de 2024, a Lei 14.789/23 alterou a tributação das subvenções para investimento, antes excluídas da base de cálculo de diversos impostos. Essa mudança aumentou a carga tributária das empresas, gerando preocupação. Agora, o Projeto de Lei n° 1.009/2024 propõe isentar essas subvenções do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, buscando apoio para sua aprovação devido à mobilização contrária dos contribuintes após a Lei 14.789/23.

Já a relativização da coisa julgada é um conceito jurídico que envolve a flexibilização dos efeitos da decisão judicial definitiva em determinadas situações excepcionais. Isso significa que, em certos casos, mesmo após uma sentença transitada em julgado, a qual geralmente não pode ser modificada, a Justiça pode reavaliar questões como direitos fundamentais, interesse público preponderante ou evidências de má-fé ou fraude processual, permitindo a revisão ou anulação da decisão anterior em nome da justiça e equidade. Nos casos dos tributos cobrados uma vez só, se houver uma decisão transitada em julgado, o direito permanece, mesmo após decisão contrária do STF sobre o tema.

Foto: mindandi / Freepik

Abralog faz bem para sua logística.

A receita de sucesso para melhorar a eficiência e a competitividade

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* Por Antonio Wrobleski

No setor dinâmico e altamente competitivo de transporte e logística, onde a eficiência e a pontualidade são cruciais, é preciso encontrar formas para melhorar a eficiência operacional, reduzir custos e aumentar a satisfação do cliente.

Nesse contexto, uma metodologia tem se destacado como uma abordagem poderosa para atingir esses objetivos de forma sistemática e sustentável.

Provavelmente você já deve ter ouvido falar da metodologia Lean e se ela ainda não faz parte da gestão da empresa onde trabalha, então, ela corre o sério risco de ficar para tás diante dos seus competidores.

O objetivo da metodologia Lean é minimizar desperdícios em todos os processos e maximizar o valor para o cliente, tornando as rotinas de trabalho mais dinâmicas e melhorando significativamente a eficiência operacional.

Ao eliminar desperdícios e simplificar processos, fica viável produzir mais com menos recursos, reduzindo custos e aumentando a capacidade de atender à demanda do mercado de forma rápida e eficaz. Isso não apenas melhora a rentabilidade a curto prazo, mas também aumenta a capacidade da empresa de se adaptar a mudanças nas condições do mercado a longo prazo.

Na logística, na prática, tudo isso envolve identificar e eliminar desperdícios em todas as etapas da cadeia de suprimentos, desde o armazenamento até a entrega final. Como resultado, deve-se buscar a redução do tempo de espera nos armazéns, a otimização das rotas de transporte, a minimização do tempo de inatividade dos veículos e a melhoria da precisão no processamento de pedidos.

A metodologia também pode contribuir com tempos de entrega mais rápidos, menor consumo de combustível, uso mais eficiente dos recursos e, consequentemente, maior lucratividade.

Outro ponto importante referente à metodologia Lean é o fato de promover uma cultura de melhoria contínua, estimulando a inovação dentro da organização. Ao enfatizar a importância da identificação e eliminação de desperdícios, encoraja os funcionários a procurar constantemente maneiras de fazer as coisas melhor e mais eficientemente. Isso não apenas aumenta a motivação e o engajamento dos funcionários como também leva a ganhos na produtividade e na qualidade.

Por fim, outro aspecto fundamental do Lean é o foco no valor agregado para o cliente. Ao eliminar atividades que não agregam valor ao produto ou serviço final, as empresas podem oferecer produtos de melhor qualidade a preços mais competitivos. Além disso, a abordagem centrada no cliente do Lean também ajuda as empresas a entender melhor as necessidades e preferências dos clientes, permitindo-lhes desenvolver produtos e serviços que atendam melhor às suas expectativas.

Contudo, devo alertar que implementar a metodologia Lean não é uma tarefa simples. Demanda tempo e requer um compromisso da liderança, investimento em treinamento e desenvolvimento de funcionários e uma mudança cultural significativa em toda a organização. Além disso, a implementação do Lean não deve ser visto como um processo único, mas sim um esforço contínuo.

Agora que ficaram claros a importância do Lean e de seus benefícios, quero compartilhar alguns  exemplos práticos que ocorreram na BBM Logística, apenas dois meses depois da metodologia ser implementada na empresa.

Na área administrativa, após um amplo mapeamento, redesenho e internalização do processo, o custo de envio e recebimento de correspondência foi reduzido em 80%, zerando a ocorrência de desvios de documentos no setor administrativo.

Já na área operacional, o tempo do checklist de manutenção de veículos de transporte foi diminuído em 60%. Antes, os 100 pontos de checagem da manutenção consumiam uma hora e 45 minutos em cada veículo. Ao final de três dias de mapeamento, treinamento, discussões, adequações do quadro de ferramentas e definição do fluxo contínuo, foi possível reduzir o tempo do checklist para 40 minutos por veículo.

Em resumo, se sua empresa não quer ficar para trás e precisa achar novas formas para melhorar a eficiência operacional, reduzir custos, aumentar a satisfação do cliente e promover uma cultura de melhoria contínua, então, a abordagem da filosofia Lean deve fazer parte da gestão. 

Embora sua implementação seja desafiadora, seus benefícios a longo prazo fazem dela uma ferramenta inestimável para as empresas se manterem competitivas em um mercado em constante mudança, garantindo sua relevância e sucesso a longo prazo.

*Presidente da BBM Logística

Fotos: Divulgação 

Abralog faz bem para sua logística.

Mercado Livre investirá R$ 23 bilhões no Brasil

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Mercado Livre, empresa voltada ao comércio eletrônico, anunciou R$ 23 bilhões em investimentos nas operações planejadas para o Brasil este ano. O número foi apresentado pelo CEO da empresa, Fernando Yunes, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a reunião realizada nesta segunda-feira (16) no Palácio do Planalto.

A expectativa é de que o quadro da empresa no país chegue a 30 mil funcionários, caso se concretize a expectativa de mais de 6,5 mil este ano. Lula usou as redes sociais para repassar os números apresentados durante a reunião com Yunes.

“Além de gerar empregos, o Mercado Livre vai investir R$ 23 bilhões em operações no nosso país só em 2024, o maior número da história da empresa, que investiu R$ 1 bilhão em 2018. Com esse aporte, crescem os empregos, cresce a economia e cresce o poder de compra dos brasileiros. Contem com o governo federal”, complementou o presidente.

Fonte: FALA PIAUÍ

Fotos: Divulgação 

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Reunião mensal do Comitê RH discute riscos e limites na investigação de candidatos

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A reunião de abril do Comitê de Recursos Humanos da Abralog discutiu o tema “Recrutamento e seleção: como mitigar riscos na contratação e qual o limite na investigação de candidatos”. O encontro, realizado via web na quarta-feira, 17 de abril de 2024, foi conduzido por Elvis Camilo, executivo do associado GI-Group, e Marcos Castañon Tibiriçá, um dos sócios da FG3, ambos coordenadores do núcleo.

Durante o encontro, os membros discutiram as práticas atuais de recrutamento e seleção nas empresas, incluindo a importância de lidar com os dados de forma ética e em conformidade com a legislação de proteção de dados.

Foram destacados pontos-chave, como a diferença entre dados brutos e informações organizadas, o uso de dados sensíveis (como orientação sexual, crenças religiosas e tendências políticas), além dos dilemas éticos e legais relacionados à análise de antecedentes criminais e restrições financeiras dos candidatos.

Houve também uma discussão sobre as demandas de clientes que exigem determinados perfis de candidatos, os desafios éticos e legais associados a isso, além da necessidade de consultoria jurídica para lidar com questões relacionadas à proteção de dados pessoais e ao uso de dados sensíveis na contratação de funcionários.

Um assunto importante debatido foi a relação entre a escassez de mão de obra especializada e restrições bancárias e pendências jurídicas enfrentadas por muitos candidatos. Os participantes discutiram como essas restrições podem afetar a empregabilidade e a contratação de profissionais qualificados.

Outro ponto complexo é o nível de endividamento dos brasileiros, que pode atrapalhar o recrutamento e seleção por gerar restrições. Há, atualmente, 72 milhões de endividados no Brasil, com uma média de dívida ao redor de R$ 1.400, resultando em um passivo de aproximadamente R$ 271,5 milhões, segundo dados fornecidos por Marcos Tibiriçá, um dos coordenadores do Comitê. Setenta por cento desses devedores têm entre 26 e 60 anos; portanto, são profissionais seniores que, apesar da experiência e habilidades, podem ser preteridos em função dos débitos. O perfil dos endividados, segundo Tibiriçá, é de 50,4% mulheres contra 49,6% homens.

Segunda parte do encontro

O tema terá uma segunda parte na próxima reunião, quando um especialista em Direito fará considerações sobre a parte legal, incluindo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), número 13.709, promulgada em 14 de agosto de 2018. O foco será nas implicações legais relacionadas à proteção de dados pessoais e aos limites éticos e legais nas investigações de candidatos durante o processo de recrutamento e seleção.

Foto: Divulgação

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CNT inicia nova sondagem sobre o Índice de Confiança do Transportador

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O Índice CNT de Confiança do Transportador se tornou um instrumento importante para a tomada de decisões por parte das empresas do setor. Por isso, a Confederação Nacional do Transporte dá início, nesta segunda-feira (15), à coleta de dados para mais uma rodada dessa sondagem, que avalia a situação atual e as expectativas futuras dos empresários (seis meses) em relação à economia e ao próprio negócio.

Enviada, por e-mail ou WhatsApp, às empresas do transporte rodoviário de cargas do Rio Grande do Sul (4ª rodada) e de São Paulo (2ª rodada), a pesquisa visa fortalecer o posicionamento dos próprios empresários diante do entendimento relativo ao estado de confiança geral do setor, medido pelo indicador.

Lançado de forma inédita para o setor no ano passado, o Índice CNT de Confiança do Transportador disponibiliza análises que auxiliam na avaliação de investimentos e na expansão dos negócios. Ele é útil para antecipar as tomadas de decisão pelas empresas de transporte e como isso repercutirá sobre a economia nacional.

Uma vez que a confiança do empresário também é afetada pela política, o Índice contribui para balizar as ações de defesa dos interesses do setor de transporte, realizadas, de forma reiterada, pela CNT e pelas federações de transporte junto aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. “Os resultados podem ser utilizados, ainda, por empresas fornecedoras e consumidoras dos serviços de transporte, já que entender a expectativa do setor é fundamental para antecipar as principais tendências em curto prazo”, exemplifica o diretor executivo da CNT, Bruno Batista.

Os transportadores têm até o dia 30 de abril para responderem à sondagem da CNT, que é aplicada a cada semestre.

Fonte: CNT

Fotos: Divulgação CNT

Abralog faz bem para sua logística.

Ribeirão Preto será palco do maior workshop itinerante de logística

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No dia 25 de abril de 2024, das 13h30 às 19h, o Centro de Convenções Taiwan, em Ribeirão Preto, será palco da 31ª Workshop de Logística Soluções e Tendências. O evento, promovido pelo Grupo Painel Logístico, referência em mídia e eventos do setor, terá apoio da Abralog, a Associação Brasileira de Logística, representante de renome no setor.

O evento é gratuito, mas as vagas são limitadas. O Workshop proporcionará um ambiente enriquecedor com conteúdos relevantes e de alta qualidade.

Palestrantes Convidados:

  • Marcelo Neiva, Gerente Executivo de Logística Internacional LATAM na Minerva Foods, trará o tema “Modelo Matemático para decisão de malha de importação – Logística Global e IA”.
  • Bruno Rodrigues, Gerente de Logística da Leroy Merlin, abordará a “Implantação Lean nas Operações em Lojas e Centro de Distribuição”.
  • Edir Ribeiro, Gerente de Logística da Amsted Maxion, discutirá a “Gestão de Empilhadeiras – Sustentabilidade na Indústria”.
  • Luiz Martão, Diretor de Logística e Operações da ILOGG Consultoria, apresentará sobre “Centro de Distribuição Falante”.
  • Bruno Tonon, Gerente de Logística Brasil e Paraguai na Syngenta, compartilhará insights sobre a “Logística das Sementes Syngenta”.
  • Eduardo Junqueira, Especialista em Melhoria de Processos Logísticos, ministrará a palestra “Desbloqueando a Criatividade e a Inovação na Logística”.

Além disso, o evento proporcionará oportunidade de networking para estabelecer contatos estratégicos e ampliar a rede de relacionamentos no setor. Haverá também um showroom de soluções logísticas, com tecnologias e soluções disponíveis, com a presença de expositores renomados como: Moura Baterias, W 3 Soluções Armazenagem, Valgroup, Binswanger, Radke Soluções Industriais, Telamarck, Imparpec, Fronius e Maq-Tec.

Inscrições pelo site: www.workshopdelogistica.com.br

Fotos: Divulgação

Abralog faz bem para sua logística.

Cresce 73% número de mulheres nas empresas de transporte de cargas de SP

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Com o objetivo de avaliar as políticas e ações de equidade das empresas do TRC (Transporte Rodoviário de Cargas) e medir a evolução desses resultados ano a ano, o SETCESP (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região), em parceria com o Movimento Vez & Voz, apresenta o Índice de Equidade do TRC de 2024.

Criado em 2023, o indicador é fruto de um trabalho iniciado em 2022 pelo SETCESP em parceria uma série de transportadoras, entidades e o IPTC (Instituto Paulista de Transporte de Cargas). Para medir as ações das empresas, são utilizados 7 pilares fundamentais: Assédio; Diversidade; Presença feminina nas várias funções e níveis hierárquicos das empresas; Programas e benefícios destinados às mulheres; Recrutamento e retenção ; Treinamento e capacitação; e, por fim, violência doméstica.

De acordo com a presidente executiva do SETCESP e idealizadora do Movimento Vez & Voz, Ana Jarrouge, o índice é de extrema importância para o futuro do segmento. “O índice nos traz um retrato sobre a equidade no setor, dados que até então não tínhamos de forma organizada e estruturada. Os números fazem com que possamos avaliar o cenário e definir ações para o futuro. Por isso, é tão importante termos esse mapeamento”.

Resultados

Os resultados do índice deste ano mostram que, em comparação a 2023, houve um aumento de 73,33% na proporção de mulheres nas empresas, passando de 15% para 26% em 2024. Além disso, 27% das empresas disseram que fazem um acompanhamento do número de mulheres e homens na empresa em geral, representando um crescimento de 2%. “Os números mostram que todo nosso esforço de conscientização e ações junto às empresas estão surtindo efeito. Acredito que as empresas estão buscando conhecimento, troca de experiências e boas práticas no sentido de promover um bom ambiente para as mulheres no TRC”, explica Jarrouge.

Ainda conforme os resultados, 44% das empresas de transporte de cargas em São Paulo possuem estratégias para ampliar a quantidade de mulheres, número 4% maior do que no ano anterior. “As empresas estão de fato buscando caminhos para que a equidade se torne realidade e o movimento como o Vez & Voz têm dado todo suporte neste sentido, não só através do conhecimento da legislação aplicável, mas principalmente através da troca de experiências e boas práticas entre elas”, afirma Jarrouge.

Apesar do crescimento na proporção de mulheres nas empresas, apenas 3% delas trabalham como motoristas ou ocupam cargos de liderança. Em 2024, houve uma queda de 6% em relação ao ano passado quando o tema é Funções e Nível Hierárquico. Para Jarrouge, este é um ponto importante para evoluir. “Não podemos deixar elas ‘nichadas’ em determinadas funções, comuns para mulheres, tais como: área administrativa em geral, RH, jurídico e áreas relacionadas. Precisamos avançar e demonstrar para elas e para as empresas que as mulheres, assim querendo, têm total capacidade de ocupar cargos operacionais e de alta liderança”, afirma.

Segundo a presidente executiva do SETCESP, não adianta uma empresa querer contratar uma motorista profissional mulher e exigir muita experiência. É preciso assumir um compromisso social e preparar estas mulheres, com apoio de instituições como o SEST SENAT e a FABET. “Entre as ações a serem tomadas, é importante ter uma escolinha interna com instrutor, e outras ações que promovam não só a atração, mas a inclusão de fato destas mulheres em funções antes exercidas somente por homens. Assumir a pauta de equidade não é apenas uma decisão empresarial, deve ser um compromisso social”, completa.

Metodologia

O índice de equidade no TRC foi feito com base em um questionário de 50 perguntas, das quais 60% são sobre Políticas e Culturas (diversidade; programas e benefícios; comportamento e conduta; assédio e violência doméstica) e 40% são sobre ocupação e liderança (funções e nível hierárquico, recrutamento e retenção, treinamento e capacitação). Neste ano, as empresas que participaram representam mais 53 mil colaboradores.

Para a divulgação dos resultados, é utilizada a representação de um farol, na qual a cor verde aponta que a nota da empresa foi acima de 90% e, por isso, a organização “é uma inspiração”; o amarelo revela resultados entre 66% e 90% e a empresa “está no caminho certo”; O laranja reflete que os resultados ficaram entre 51% a 66% e significa haver “iniciativa, mas [a empresa] pode melhorar”; e, por fim, o sinal vermelho, com resultados de até 50%, indicando que a companhia “precisa rever alguns conceitos”.

Ao final, a ideia é apurar os resultados anuais para medir a evolução das empresas e do setor.

Perspectivas para o futuro

Mesmo com barreiras pela frente, é importante seguir rumo à equidade de gênero nas empresas de transporte de cargas. O índice ajuda a medir o que está sendo feito, afinal, o resultado também é um reflexo dos dias atuais. “Ao acompanharmos a evolução da presença das mulheres no TRC, demonstramos para a sociedade como um todo que o segmento está sim em transformação e comprometido em garantir um ambiente adequado, saudável e respeitoso para elas”, finaliza Jarrouge.

Foto: Divulgação

Abralog faz bem para sua logística.

Comitê Farma volta debater RDC 430; desafio é a temperatura

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A reunião de abril do Comitê de Logística Farmacêutica, conduzida por uma de nossas coordenadoras Leila Almeida voltou a discutir a RDC 430/2020 e os desafios que a resolução da Anvisa impuseram ao setor, principalmente em relação ao transporte de produtos que exigem controle de temperatura.

Foram convidados para participação cinco profissionais da área: Gylson Ribeiro, Vice-presidente Extraordinário para o Transporte de Produtos Farmacêuticos da NTC&Logistica; Juarez Miranda e Ana Carolina Coutinho, do B.Braun Group; Lúcio Vieira, da Sun Pharma; e Luiz Carlos Roque Júnior, do Instituto de Biologia Molecular do Paraná.

Lembrando que a resolução 430/2020 estabelece requisitos para boas práticas de distribuição, armazenagem e transporte de medicamentos, com foco na segurança e na qualidade da cadeia de abastecimento.

Ajustes

No momento, a indústria, transportadoras e os operadores logísticos estão na expectativa junto à Anvisa de adaptações que tornem a resolução viável e eficaz.


No encontro foram abordados também desafios do transporte aéreo, bem como a necessidade de formar profissionais com conhecimento em qualidade farmacêutica e logística.

A discussão revelou ainda que as empresas buscam soluções inovadoras para lidar com as exigências da RDC 430/2020 como a implementação de sistemas passivos e ativos de controle de temperatura e o uso de tecnologias para monitorar e garantir a integridade dos produtos durante o transporte.

Os participantes também concordaram com a importância de debater a norma e compartilhar experiências para encontrar soluções que sejam economicamente viáveis e atendam aos requisitos da Anvisa, garantindo a segurança e a qualidade dos medicamentos durante o transporte.

Foto: aleksandarlittlewolf / Freepik

Abralog faz bem para sua logística.

Tecmar investe R$ 66,2 milhões em frota e novas unidades

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A Tecmar Transporte & Logística, do Grupo Log-In, acaba de realizar um investimento de R$ 66,2 milhões para impulsionar sua operação e expandir suas atividades. Esse investimento estratégico visa aprimorar a capacidade de transporte da empresa, que atualmente conta com uma frota superior a 1.300 veículos próprios. Com o montante, a Tecmar adquiriu 82 caminhões, equipados com a mais recente tecnologia de motorização Euro 6, além de 100 implementos, que consistem em carretas porta containers.

De acordo com o Diretor Executivo da Tecmar, Maurício Alvarenga, com o investimento, a companhia aumenta a capacidade de transferência rodoviária de cargas fracionadas entre as filiais e expande presença no mercado de logística multimodal, oferecendo soluções eficientes para o transporte de contêineres. “Nosso objetivo é servir o mercado em geral, oferecendo um serviço de alta qualidade e que não apenas atenda, mas supere as expectativas de nossos clientes e do segmento como um todo”, explica.

Estratégia multimodal

O investimento realizado pela companhia marca ainda o lançamento de duas novas unidades de negócio de transporte de contêineres. Uma delas está localizada em Cabo de Santo Agostinho (PE), atendendo à região Nordeste, enquanto a outra está situada em Itajaí (SC), para atender as demandas da região Sul do país.

O movimento vem na esteira da aquisição da empresa de transporte rodoviário Oliva Pinto, em 2022, com uma operação especializada em transporte de contêineres com forte presença em Manaus, que contou com um investimento de aproximadamente R$ 100 milhões. Além disso, o plano acompanha a estratégia adotada na unidade de negócios em Santos (SP), que somente em 2023 movimentou 7.200 contêineres atuando de forma conjunta com a Cabotagem.

Segundo Alvarenga, a novidade ampliará a capacidade do transporte de carga fracionada. “Essa estratégia irá atender às necessidades de nossos clientes em diversas áreas, contribuindo para um serviço mais abrangente e eficaz. Queremos disponibilizar, cada vez mais, soluções inovadoras envolvendo a multimodalidade, possibilitando o transporte de carga fracionada utilizando a Rodo-Cabotagem por meio da Tecmar”, completa o executivo.

Foto: Divulgação

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Eficiência nas entregas é prioridade para empresas varejistas

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* Por Renata Cavalcanti

Alcançar o sucesso no mercado varejista está cada vez mais complexo. Por isso, é sempre fundamental estar por dentro das melhores práticas do segmento para entendermos para onde caminha o varejo e o como atrair atenção e o desejo do consumidor. Essa complexidade passa por redes sociais, influenciadores, comércio eletrônico, aplicativos de mensagens instantâneas etc.

É nítido que as empresas do setor não podem mais ignorar a tecnologia e a inovação. Só assim vão conseguir acompanhar e responder rapidamente às mudanças do mercado e aumentar a satisfação dos consumidores.

Separei cinco pontos essenciais que devem ser levados em consideração para a sobrevivência dos varejistas nos próximos anos. São eles:

  • 1) Investir em Tecnologia: A Inteligência Artificial (IA) foi protagonista em dezenas de discussões que abordaram seus avanços e suas aplicações no varejo, como: otimização de preços, previsão de demanda, atendimento (chatbot e sistemas de recomendação online de produtos, de acordo com o perfil dos clientes), análises de sentimentos de clientes, dentre outras. O uso estratégico dessa poderosa ferramenta tecnológica é o “caminho para a eficiência”. Por outro lado, os varejistas precisam ter dados de qualidade de seus clientes e da operação. Sem isso, a IA não fará milagres.
  • 2) Ter em mente que o varejo físico não morreu: Pelo contrário! A loja física não deve ser vista apenas como um ponto de venda, mas sim, como um local para oferecer experiências de compra e atendimento que envolvam e surpreendam as pessoas, gerando lembranças positivas, afinal, os consumidores tendem a escolher marcas que conhecem e em que confiam. Portanto, o varejo físico passa a atuar também como um centro de relacionamento, onde ele tem a função de criar vínculos emocionais da marca com o cliente.
  • 3. Não ignore o poder do marketing de influência: A presença e o posicionamento das marcas nas mídias sociais continuam sendo imperativos. A influência desses canais, incluindo o papel dos influenciadores de fazer o relacionamento delas com os clientes serem mais interessantes e autênticos, trás impacto significativo nas vendas. Um exemplo notável é que 45% das vendas das lojas físicas da Nordstrom são atribuídas às marcas da família Kardashians e todos produtos são lançados e divulgados principalmente nas mídias sociais. Outra excelente prática a ser adotada pelos varejistas é a criação de comunidades para gerar relacionamento e intimidade com o consumidor. Aqui vale destacar o poder da plataforma TikTok que, além de gerar conteúdo, é um canal ótimo para criar  comunidades e com alto potencial para gerar o desejo de compra.
  • 4) Tenha um canal de vendas online: A evolução do comércio eletrônico é inegável. Segundo estudos de mercado, em média, 75% das vendas online globais ocorrerão em marketplaces até 2025. Também em grande ascensão na América Latina, a projeção é que o e-commerce alcance a marca de R$ 225 bilhões em vendas até o mesmo ano. Portanto, é vital utilizar diferentes canais, como lojas virtuais próprias, marketplaces e redes sociais, pois eles permitem que as marcas alcancem uma audiência mais diversificada. Além disso, oferecem conveniência aos clientes, que podem fazer compras a qualquer hora e em qualquer lugar. Isso aumenta a satisfação e a fidelidade do consumidor.
  • 5) Last Mile eficiente como diferencial: diante do cenário e da alta competitividade do setor varejista, a batalha pelo preço e prazo no Last Mile persistirá, sendo crucial observar e aprender com as tendências inovadoras da China onde o D3 (prazo de três dias) para todo mundo já é realidade. Uma dica é criar um app para os entregadores com capacidade de gerir e direcionar as rotas de coletas e entregas de maneira eficiente e em tempo real. No futuro a IA será a protagonista no gerenciamento autônomo das entregas dos varejistas e outros clientes.

Outra tecnologia que facilita muito a vida dos varejistas no Last Mile é a torre de controle, que analisa e controla a granularidade que os nossos clientes precisam: a entrega do porta a porta, pedido a pedido, desde a coleta até a casa do cliente, e não somente as tarefas que ligam o ponto A ao ponto B. A partir daí, uma infinidade de dados são gerados e e as oportunidades de melhorias operacionais dos varejistas, portanto, são muitas.

*Head de vendas na BBM Logística

Foto: Divulgação

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Jungheinrich poupa em três anos meio milhão de árvores da Mata Atlântica


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Nossa associada Jungheinrich, referência mundial em intralogística, informa que mais de meio milhão de árvores já foram poupadas pela campanha “O Meio Ambiente Ganha em Dobro”, parceria da empresa com a Associação Ambientalista Copaíba.

A campanha surgiu em 2021, alinhada ao propósito da Jungheinrich Brasil de “movimentar o mundo para um futuro mais feliz e sustentável, inspirando pessoas a cuidar de pessoas e do planeta”.

Para cada cliente que substituir um equipamento a combustão, por outro elétrico da Jungheinrich, 30 mudas serão plantadas em um trecho da Mata Atlântica e 1.160 árvores deixam de ser necessárias para neutralizar a emissão de CO².

Além disso, outras 5 árvores serão plantadas para todo equipamento elétrico novo, alugado ou comprado. Com isso, todos os clientes Jungheinrich podem colaborar com o futuro do planeta e ajudar o reflorestamento da Mata Atlântica.

Clique aqui para  saber mais.

Veja também depoimento do campeão mundial de Fórmula 1 Nico Rosberg, protagonista da campanha mundial feita pela Jungheinrich em defesa do planeta.

Foto: Associação Ambientalista Copaíba

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Comitê mostra números de galpões logísticos no 1º trimestre

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Dados do primeiro trimestre de 2024 indicam a existência de 1001 condomínios logísticos no País, num total de 35,3 milhões de m2. Além disso, há 4,2 milhões de m2 em construção, e 22,5 milhões de metros quadrados em projeto, conforme apresentação de Fernando Didziakas, sócio da Buildings, durante reunião mensal do Comitê de Real Estate Abralog.

Nesse mesmo período, novos estoques alcançaram 527.307 m2, para uma absorção líquida de 513.897 m2. Os três primeiros meses do ano terminam com construção de 4,2 milhões de m2 de galpões.

O encontro, no dia 9/4/24, ocorreu na sede da Binswanger Brazil, filiada à Associação Brasileira de Logística, e foi acompanhado por 33 profissionais. O Comitê Real Estate é coordenado por Abiner Oliveira(W Torre), André Gavazza (GLP), e Simone Santos (Binswanger Brazil).

A que distância estão de SP

O mercado de Real Estate em São Paulo, o maior do País, fechou o primeiro trimestre do ano com 470 condomínios logísticos e um parque de 18,5 milhões de m2. Há mais 1,5 milhão de m2 em construção, e 7,08 milhões de m2 em projeto.

O levantamento apresentado na reunião do Comitê de Real Estate Abralog mostrou também uma fotografia do que ocorre num raio de 15 quilômetros da capital paulista. Lá estão 26 condomínios, num total de 739.720 m2. Taxa de vacância de 14%, absorção líquida de 17.301 e preço médio de R$ 40,5/m2.

Já num raio de 15 a 30 quilômetros de distância da capital há 159 condomínios (6,6 milhões de m2 de estoque, atividade construtiva de 869.684 m2, 8,8% de taxa de vacância, 99,670 m2 de absorção líquida e com preço da ordem de R$ 29/m2.

Avançando um pouco mais para o Interior, o cenário é o seguinte: 93 condomínios, 5,8 milhões de m2 em estoque, atividade construtiva de 250.551 m2, vacância de 10,8%, absorção líquida de 20.157 m2 e metro quadrado a R$ 23.

Finalmente, para além de 60 quilómetros da Capital, a situação é esta: 133 condomínios, 6 milhões m², atividade construtiva de 519.345m², 9,4% de taxa de vacância, absorção líquida de 68.637m², com preço de R$ 20/m².

Foto: Abralog

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Friozem investe R$ 70 milhões em operação no RS

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A Friozem vai mudar o endereço de sua filial gaúcha, que atualmente fica no município de Esteio, para a vizinha Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O destino será um dos maiores centros logísticos do Sul do Brasil, o Ecoparque Empresarial Lourenço & Souza. Com investimento conjunto de R$ 70 milhões, a chegada da empresa paulista, que é uma das 16 maiores do mundo em logística sob temperatura controlada e responsável pela operação de armazenagem, transporte e distribuição de grandes empresas, deve gerar cerca de 500 novos empregos diretos na região.

Segundo Fábio Galesi Fonseca, diretor-presidente da Friozem, a mudança da estrutura no Rio Grande do Sul está ligada ao plano de negócios, que vem apresentando crescimento contínuo nos últimos anos. Afirmou que a escolha do novo espaço decorre de uma série de fatores, dentre eles, a proximidade com a operação atual, o que possibilita a manutenção de todos os colaboradores, e o posicionamento logístico e a solidez do condomínio empresarial. “Estamos investindo alto e migrando para uma estrutura que entregará o que há de melhor em nível construtivo, com condições reais e concretas de absorver o crescimento que projetamos para a empresa e para o mercado”, salienta.

O novo espaço terá, inicialmente, 15 mil metros quadrados e 26.400 posições paletes, mas já com área de expansão projetada para chegar a 37.000 posições de armazenagem em curto espaço de tempo. De acordo com Filipe Christianetti, diretor de negócios e desenvolvimento do Ecoparque, será oferecida uma estrutura personalizada, com uma construção sob encomenda adequada ao perfil de logística que a empresa atende.

Com a nova aquisição, o espaço localizado às margens da BR-116, chegará a 16 empresas instaladas em 82 mil metros quadrados de galpões. As locações também mobilizam mais de 1.500 empregos diretos.

Fonte: Transpodata-BR

Foto: Divulgação

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Grupo Emtel fatura R$ 300 milhões em 2023

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O Grupo Emtel, especializado em locação de frota, logística e transporte, com 10 unidades próprias localizadas nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, acaba de completar 31 anos de história, com consolidação da sua expertise nos setores de energia, saneamento e telecomunicações. O faturamento bruto da empresa em 2023 ultrapassou a marca de R$300 milhões, um aumento de 25,61% em relação a 2022.

Com relação a performance operacional e sua geração de caixa, o Grupo Emtel fechou com Ebitda recorde (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) com crescimento de 16,66% referente a 2023 na comparação com o ano anterior, mesmo após um ano de diversificação e ampliação da sua atuação no setor de logística.

Segundo o CEO, Luciano Miranda, a companhia que possui atuação nacional, mira novos horizontes, principalmente nos setores do agronegócio, construção e infraestrutura. “Para manter este forte ritmo de crescimento, o nosso plano de expansão deve ultrapassar R$500 milhões nos próximos 4 anos, sendo que somente em 2024 deveremos investir R$ 150 milhões em nossas operações”.

Com mais de 700 funcionários diretos e centenas de indiretos, principalmente motoristas autônomos, o grupo Emtel atende grandes empresas brasileiras, como a Cemig, Light, Correios e Telemont, que já adotaram modelos modernos de transporte e logística além da terceirização e gestão de frotas.

O grupo atua também em Contagem (MG), onde é responsável pelas operações de logísticas de uma companhia energética e outra da indústria de linha Amarela. Em Fortaleza (CE), a Emtel cuida da logística de armazenagem de outra empresa do setor elétrico e, no Rio de Janeiro, é responsável pela logística de mais companhia da área elétrica. Também possui operações locação de frotas para grandes clientes espalhados por todo o território nacional.

Divisões de negócios

A divisão de locação de frotas é responsável por 43% dos negócios. A sua função é implementar motocicletas, automóveis, caminhões, máquinas e equipamentos de acordo com a necessidade de cada operação. Segundo Miranda, esse modelo aumentou significativamente durante a pandemia COVID-19, quando muitas empresas resolveram vender seus veículos próprios para fazer caixa no momento de crise. “A partir dessa mudança, muitas companhias resolveram apostar no serviço terceirizado, que pode render uma economia de até 30%”.

Já o setor de logística e transporte corresponde a 39% da operação do grupo, que envolve logística reversa e direta: recepção, armazenagem, controle de estoque, carga e descarga, expedição e transporte, com centros de distribuição localizados em locais estratégicos para uma operação nacional e completa para segmentos diversos.

A comercialização de veículos seminovos tem 18% do negócio. O Grupo Emtel possui duas lojas multimarcas localizadas em Belo Horizonte e Contagem (MG) especializadas na venda de veículos nacionais e importados.

O CEO Luciano Miranda também destaca a sustentabilidade financeira como importante diferencial e que traz segurança para os seus parceiros de negócio. Nos últimos 10 anos, o Grupo Emtel manteve crescimento superior à média do mercado com a conquista de dezenas de novos clientes. O grupo investe anualmente cerca de 2% do faturamento em novas tecnologias e capacitação de colaboradores.

Equilíbrio – pilares do ESG

O Grupo Emtel possui um comitê para desenvolver ações ESG (Environmental, Social and Governance). No quesito de governança, a companhia possui um conselho consultivo estabelecido, um acordo de acionistas, bem como um dispõe de um Código de ética e um Canal de Compliance.

Em relação à operação, optou por utilizar frota a diesel S10; uso de produto Arla nos filtros para inibir a emissão de poluentes; não trabalha com frotas antigas; uso de telemetria para monitorar a direção dos motoristas, reduzindo custos e a emissão de CO2, além de investimentos em frota elétrica. 

Luciano Miranda

Além disso, foi a primeira empresa a oficializar a compra de tokens da Abundance Brasil – ESG Tech, startup que deu início à pré-venda de criptoativos que irão permitir o reflorestamento de uma área degradada pela exploração da agropecuária em Cana Verde (MG), na região do Campo das Vertentes. A aquisição dos certificados digitais (emitidos na Blockchain) pela Emtel visa compensar a emissão de gás carbônico nas operações de clientes e da própria empresa. O grupo possui certificação em relação às normas NBR ISO 9001 (Qualidade) 14001 (Meio Ambiente) desde 2010 e 45001(Saúde e Segurança do trabalho).

Além disso, é signatário do Pacto Global da ONU aderiu a 3 iniciativas:  Movimento Net Zero, Movimento 100% Transparência e Movimento Elas Lideram. Desenvolve também o projeto Banho Solidário, que contou com a construção de dispositivo móvel equipado com ducha para banho quente e vaso sanitário. Essa ação já impactou mais de 1500 pessoas, em média 9 banhos por ação e foram quilos de roupas doadas e alimentos.

Para os seus colaboradores, incentiva a educação ambiental com o desenvolvimento de oficinas para reutilização das madeiras, campanhas ambientais, distribuição de Ecocopos e Ecobags com intuito de reduzir a poluição plástica.

O grupo

Em 1993, o Grupo Emtel surgiu em Belo Horizonte com os serviços de mudança residencial e entregas rápidas para construtoras. Com o passar dos anos, desenvolveu expertise em relação aos serviços de transporte, logística e locação de frotas. Hoje, a sede é localizada em Belo Horizonte, com 10 filiais localizadas nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Uberlândia, Juatuba, Mntes Claros, duas Contagem (MG), Salvador (BA), São Gonçalo do Amarante (CE) e Goiânia (GO).

O Grupo Emtel foi a primeira empresa a oficializar a compra de tokens da Abundance Brasil – ESG Tech, startup que deu início à pré-venda de criptoativos que irão permitir o reflorestamento de uma área degradada pela exploração da agropecuária em Cana Verde (MG), na região do Campo das Vertentes.

A aquisição dos certificados digitais (emitidos na Blockchain) pela Emtel visa compensar a emissão de gás carbônico nas operações de clientes e da própria empresa.

Fotos: Divulgação

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