sexta-feira, 10/05/2024

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GLP vê crescimento em galpões

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Mauro Dias, presidente da GLP Brasil, prevê cenário positivo para o crescimento do mercado de galpões logísticos nos próximos meses, pois a economia está dando sinais de recuperação. “O Brasil é um País com muitas oportunidades, mas ainda é preciso aumentar a produtividade nas suas operações logísticas”, observou.
Dias moderou mesa redonda com o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros e Priscila Laczynski de Souza Miguel, coordenadora do Centro de Excelência em Logística e Supply Chain da FGV, durante evento que a GLP Brasil promoveu para discutir o cenário econômico nacional e o mercado de galpões logísticos, traçando perspectivas de curto e médio prazos. A GLP é líder mundial em instalações logísticas.

Segundo Priscila Miguel, a aplicação da tecnologia na logística é uma das principais tendências do setor.  O Big Data, por exemplo, pode contribuir para aumentar a qualidade das operações de forma significativa. A especialista também falou sobre a tecnologia usada pelo consumidor, e que impacta diretamente nas operações. “As diversas opções de canais de venda, possibilidades de entrega ou retirada em loja, o uso da tecnologia para acompanhamento da compra e as mídias sociais para compartilhar experiências, exigem uma operação mais robusta e otimizada”, disse. “As empresas precisam investir em tecnologia e infraestrutura. Um espaço que promova eficiência e agilidade, aliado a um sistema de TI eficaz, faz muita diferença no processo e na qualidade da operação”, complementa.

A escassez de mão de obra qualificada também foi citada pela especialista como um dos grandes desafios do setor. Priscila Miguel diz que é dever de todo o mercado desmistificar a ideia de que logística é só estoque ou movimentação de produtos. “O desafio começa nas universidades, pois os alunos nem sempre enxergam a importância e oportunidades oferecidas no mercado de logística. Precisamos mudar essa concepção. O setor tem muita importância na estratégia da empresa, sendo capaz de reduzir custos, aumentar a receita e fidelizar os clientes”, complementa.

Análise econômica

Luiz Carlos Mendonça de Barros fez uma análise econômica dos últimos anos, um panorama da economia atual e projeções para 2018. O economista afirma que o Brasil está saindo da crise, pois há muito tempo o índice de confiança da indústria não aumentava como agora e já está perto do nível que tínhamos antes da crise. “Entre 2006 e 2012 o país teve um período de crescimento extraordinário, mas logo depois a bolha estourou e, com ela, veio a crise. Posso afirmar que, hoje, estamos crescendo e a projeção é positiva. Até 2018 é possível chegar a um PIB de 3,5% e, em 2019, 4%. Em 2020 estaremos em franca recuperação, diz.

O especialista também reforça a necessidade de preparação para qualquer cenário. “Sou muito otimista com o que está acontecendo, mas é preciso ser cauteloso. As eleições presidenciais terão impacto sobre os próximos passos e, apesar do país estar em crescimento contínuo, é preciso também estar preparado para tudo. Planejem e estudem cada um dos possíveis cenários”, explicou Barros.

Para o presidente da GLP Brasil Mauro Dias, o objetivo da GLP é investir e criar instalações logísticas modernas no Brasil, contribuindo para o aumento da produtividade em toda a cadeia. “Uma logística que cumpra seu papel estratégico, ajude as empresas a crescer e atender seus clientes com agilidade e eficiência”, completou.

Aprovado Marco do TRC

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O Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas foi aprovado nesta terça-feira, 19/12/2017, na Comissão Especial da Câmara Federal que analisa a matéria, o Projeto de Lei nº 4.860, de 2016, que “institui normas para regulação do Transporte Rodoviário de Cargas em território nacional.

Caso não seja apresentado recurso solicitando a análise da matéria pelo Plenário da Câmara dos Deputados, o projeto de lei seguirá para a apreciação do Senado. O texto da redação final do PL adotado pela Comissão Especial, ainda não foi divulgado. Para ver a tramitação da matéria, clique aqui

Ganhadores do XV Prêmio Abralog

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A Associação Brasileira de Logística anunciou nesta quarta-feira, 6 de dezembro de 2017, os ganhadores do XV Prêmio Abralog de Logística, durante o jantar de final de ano da entidade, realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp. A edição de 2017, segundo a banca julgadora, foi marcada por acirrada disputa entre os trabalhos inscritos, com diferenças mínimas de notas entre si. O prêmio é considerado referência para prestadores de serviços e profissionais que atuam no segmento. VEJA FOTOS DO EVENTO.

A Banca Julgadora do Prêmio Abralog de Logística é composta pelos professores-doutores Hugo Yoshizaki, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e Fundação Vanzolini; Manoel Reis, da Fundação Getúlio Vargas; e Reinaldo Morabito, da Universidade Federal de São Carlos.

A seguir, a entrega dos prêmios e os temas dos trabalhos vencedores:

Sistemas de Movimentação, Armazenagem e Embalagem
Nadir Figueiredo
| Processo de Excelência no Carregamento

Cássio Brígide, diretor de Supply Chain da Nadir Figueiredo, e Antoninho da Cunha e Silva Júnior, gerente de logística da companhia, nos lados, receberam o troféu do Major-Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, chefe do Estado-Maior do Comgap, o Comando Geral de Apoio da Aeronáutica.

Colaboração e Parcerias em Logística
C&A | Modelo de Contratação de Transportes

Antônio Santos, Supervisor de Operações Logísticas, Luiz Cláudio Martão, Gerente Sênior de Operações Logísticas, o presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo, Alex Oliva, que entregou a premiação,   Tatiana Rodrigues, Supervisora de Operações Logísticas e Bruna Andrade, Assistente de Operações Logísticas.

Automação, Tecnologia da Informação e Novas Tecnologias
Intelipost e Riachuelo | Criação da operação Omnichannel na Riachuelo

Da esquerda para a direita, Gabriel Drumond, sócio da Intelipost, Stefan Rehm, sócio-fundador da empresa, o diretor Comercial da Autotrac, Márcio Toscano, que entregou o Prêmio, e Pierre Jacquin, Diretor Comercial da Intelipost.

Multimodalidade em Logística
Aliança Navegação e Logística e Monsanto | Multimodalidade colaborativa como solução logística

André Magalhães, Gerente de Operações Região Nordeste, Fernando Camargo, Gerente Intermodal Costa Leste América do Sul; Marina Lamberti, Supervisora de Logística da Monsanto, Jean-François Quentin, Presidente da UBM Brazil, Jaime Batista, Gerente Nacional de Vendas Cabotagem, Nadora Bertozzi, Coordenadora Comercial, e Roque Filho, Analista Comercial.

Logística Urbana e Mobilidade
SPDL – S. Paulo Distribuição e Logística | Revisão da Malha de Distribuição Urbana Diária de Jornais

Daniel Colaciono, Gerente de Distribuição São Paulo Capital da SPDL, Maurício Ajzemberg, Diretor-Geral da companhia, Abiner Cavalcante de Oliveira, Diretor Comercial da Engebanc, que fez a entrega do troféu, e Cláudio Barbieri da Cunha. do Centro de Inovação em Sistemas Logísticos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

 

Sustentabilidade e Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa
C&A | Moda com Impacto Positivo

Da esquerda para a direita, Antônio Santos, Supervisor de Operações Logísticas, Bruna Andrade, Assistente de Operações Logísticas, Manoel Sousa Lima Junior, do Setcesp, que fez a entrega do Prêmio,Tatiana Rodrigues, Supervisora de Operações Logísticas, e Luiz Cláudio Martão, Gerente Sênior de Operações Logísticas.

Estudante de Logística

Thiago Guilherme Péra, Esalq-USP | Modelagem das perdas na Agrologística de Grãos no Brasil: uma aplicação de programação Matemática

O estudante, Thiago Guilherme Péra, ladeado pelo Professor Manoel Reis, da Banca Julgadora do Prêmio Abralog, e o orientador do trabalho vencedor, Professor-Doutor José Vicente Caixeta Filho, da Esalq-USP e coordenador do núcleo Esalq Log.

Mérito Jornalístico
Tânia Nogueira Alvares
| Editora de Revistas e Anuários do Jornal Valor Econômico

O presidente da Abralog Pedro Francisco Moreira entregou o trofeu à jornalista Tânia Nogueira Alvares.

Nossa logística é o GP Brasil de F1

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A Autotrac, empresa dedicada ao monitoramento e rastreamento de frotas, é a mais nova apoiadora de gestão da Abralog. A empresa, criada em 1993 e presidida até hoje pelo tricampeão mundial de Fórmula Nelson Piquet, tem mais de 40 mil clientes e número superior a 250 mil equipamentos comercializados. 

Na entrevista que se segue, Márcio Toscano, diretor Comercial da companhia, (foto), conta a história da empresa, diz que ela se inspira em Piquet e revela que a logística brasileira, se fosse uma das etapas da Fórmula 1, seria o Grande Prêmio Brasil: tradicional, de sucesso, mas ainda repleto de oportunidades para melhorar.

Como a Autotrac está estruturada hoje?
A sede da Autotrac é em Brasília, dentro do Campus da UnB.  Lá ficam baseadas nossas equipes de engenharia de produtos, operações de telecomunicações, marketing, administração e suporte à rede de concessionárias autorizadas, totalizando quase 300 profissionais. A rede autorizada – composta atualmente de 41 unidades no País – é responsável pelo atendimento comercial, assistência técnica e pós-venda.

Nessa trajetória, quais foram as principais etapas que consolidaram a empresa?
Já se vão 25 anos. O início da operação foi em 1993 e de lá pra cá muitos desafios foram superados: o primeiro deles foi trazer uma tecnologia totalmente nova para o Brasil e estabelecer a cultura do rastreamento de frotas, voltada para a logística e gerenciamento de riscos. Eram temas muito novos e que exigiram uma série de desenvolvimentos no nosso produto, tanto no equipamento quanto no software. Foi um período de muito investimento e que exigiu perseverança da empresa e dos acionistas. Em seguida, tivemos que montar toda uma estrutura de atendimento e suporte ao cliente espalhada pelo País, já que a grande maioria dos primeiros clientes tinha operações em longas distâncias. Hoje estamos bem consolidados e a etapa atual é de crescimento, com demanda contínua pela evolução dos produtos e ampliação da rede autorizada.

Líder em seu segmento, o que a Autotrac projeta para os próximos 10 anos?
Acreditamos que o amadurecimento da cultura de uso de tecnologias como a nossa para a gestão logística permitirá o crescimento da Autotrac em larga escala, com novas aplicações do sistema. A demanda por segurança que foi a inicial, sempre existirá, mas os clientes, e principalmente os embarcadores, enxergaram que a grande contribuição dos produtos e serviços da Autotrac está na logística. Esse é o lugar onde há oportunidades reais de ganhos de produtividade e eficiência, ampliando margens do negócio destas empresas e viabilizando operações mais ousadas. As questões ambientais e a necessidade de redução nos acidentes também têm se tornado muito relevantes para nossos clientes e por isso a demanda pela telemetria tem aumentado bastante também.

Por que a empresa resolveu ter sua própria estação terrena de comunicação de dados?
Porque é lá que tudo acontece. De nada adianta um ótimo equipamento instalado no caminhão e um software avançado na empresa se o meio de comunicação que interliga essas duas pontas for falho. A Autotrac entendeu isso desde seu nascimento e esse tem sido um dos pilares do nosso sucesso. Trabalhamos com canais dedicados e redundantes em satélites e links privados com as operadoras de telefonia celular e por isso controlamos a qualidade do serviço que prestamos. Aliás, somos a única empresa do nosso segmento a ter esta estrutura própria no País.

Em quanto tempo a empresa acredita que o País vai resolver seu problema de infraestrutura?
É difícil fazer um prognóstico, já que nessa questão dependemos bastante do poder público. Por outro lado, não podemos ficar passivos nesse tema; entendo que o papel da iniciativa privada é contribuir com a infraestrutura dentro dos seus próprios campos de atuação, isto é, quando um embarcador moderniza sua planta, quando um operador ferroviário amplia sua rede e quando um transportador rodoviário moderniza sua frota, por exemplo, eles estão contribuindo de forma objetiva. Em meu entendimento, no momento em que a Autotrac optou por montar e operar uma estrutura própria de comunicações no Brasil para prestar serviços de altíssima qualidade aos clientes daqui, também agimos nesse sentido.

No que o tricampeão Nelson Piquet inspira a empresa?
Liderança, busca incessante por resultados sempre melhores, trabalho em equipe, atenção aos detalhes e amor pelo que faz. Ele trouxe esses conceitos do automobilismo e os permeou em todos nós na Autotrac. É um grande privilégio de todos nós tê-lo como acionista e presidente, além do orgulho em poder conviver com ele.

Como a Autotrac vê hoje a logística brasileira? Se pudesse ser comparada a uma das etapas do Mundial de Fórmula 1, qual seria o circuito, ou os circuitos, e por quê?
Temos absoluta convicção de que o crescimento do País depende da logística. Há muito espaço para crescimento nesse setor, principalmente na infraestrutura, e se a logística vai bem os demais setores podem crescer de forma sustentável. Do ponto de vista de recursos humanos percebe-se uma evolução incrível e cada vez mais profissionais se especializando. Já temos ótimas referências e lideranças nacionais. A Autotrac tem apostado bastante nisso e inclusive realizamos um evento recentemente, em conjunto com a Abralog, para discutir formas práticas de contribuir com o setor. Naquela oportunidade, apresentamos novos produtos e um case fantástico de um de nossos clientes (Femsa Logística). Pretendemos fazer mais eventos destes, trazendo de um lado as tecnologias disponíveis e de outro os resultados alcançados por quem já as utiliza. Brincando um pouco com a comparação proposta com a Fórmula 1, acho que estaríamos exatamente no GP do Brasil: embora já seja tradicional e de bastante sucesso, está cheio de oportunidades de melhoria.

Por que a Autotrac resolveu ser sócia-apoiadora da Abralog?
Em parte por nossa orientação estratégica de trabalhar mais perto dos embarcadores e dos formadores de opinião deste setor. Mas também, pelo excelente relacionamento que construímos com as lideranças da Associação, em especial, com o presidente Pedro Moreira. Ele foi um grande incentivador da nossa participação na Abralog e tem nos acolhido com muita atenção.

Logística no CRF de Campinas

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A Abralog apoiou o evento Cadeia Logística Farmacêutica da Indústria ao Consumidor organizado pela Seccional Campinas do Conselho Regional de Farmácia, o CRF.

O encontro, realizado na Universidade Católica de Campinas , no dia 2 de dezembro de 2017, reuniu profissionais dos segmentos de transporte de medicamentos e armazenagem da indústria farmacêutica.

Eles debateram os desafios e cuidados exigidos na cadeia logística de produtos farmacêuticos.A Associação foi representada por Leila Almeida (esquerda) e Lisa Palla Tavolaro, do Comitê de Logística Farmacêutica da entidade.

Fernando Telles, com mais de 20 anos de atuação na área de qualidade e logística da indústria, falou sobre Indústria Farmacêutica: do Recebimento à Expedição.

O diretor de transportes da DHL, Francisco Magri, apresentou a palestra Qualidade no Transporte – Desafios e dificuldades para o produto chegar ao consumidor.

Rejane Simões, química industrial com trajetória de 29 anos na indústria farmacêutica, apresentou os Desafios na distribuição de sistema de transporte e distribuições para produtos da cadeia fria – da indústria ao consumidor.

O evento também contou com Pierre Perensin, escritor e coach que fez apresentação sobre valorização profissional.

É da alma do logístico não se abater

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Ao discursar na cerimônia de entrega do XIII Prêmio Abralog de Logística, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, o presidente da entidade, Pedro Francisco Moreira, disse que a logística brasileira não se abate por ter de encontrar saídas para os obstáculos criados pela crise brasileira, a falta de infraestrutura e a interminável agonia institucional por que passa este País.

“Não se abate porque é da alma do logístico enfrentar dificuldades, fazer melhor, sempre, e fazer bem feito, de forma rápida e do jeito que é preciso ser feito. Estamos acostumados”, afirmou. A Abralog, segundo Pedro Moreira, acredita que a retomada econômica do País vai se dar pela logística, pela infraestrutura e pela multimodalidade. “É o que queremos – e é por isso que lutamos!”

PRÊMIO PELA LOGÍSTICA – No início da cerimônia, a Abralog homenageou José Ricardo Roriz Coelho, vice-presidente da Fiesp e diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da entidade, com o troféu Pela Logística, que a associação entrega a personalidades cujo trabalho tenha grande significado nos resultados das empresas e organizações. No caso de Roriz, “pela visão de que competitividade, tecnologia e planejamento têm de ser sempre preocupação básica dos que querem ver o Brasil maior, melhor e mais decisivo”, como escreveu a Abralog no troféu.

Em sua fala, José Ricardo Roriz Coelho lembrou que há um anos tínhamos a perspectiva de que 2015 seria ano de ajustes e reformas, com reflexo já para 2016. “Infelizmente, nada disso foi feito e estamos às portas de 2016 sem perspectiva de que o cenário vai melhorar”. O vice-presidente da Fiesp, no entanto, disse acreditar que há chances de recuperação, mas há questões serias como o pessimismo que tomou conta da Nação.

“Está tudo aí, o Brasil está do mesmo jeito de antes de tudo isso acontecer”, disse. Mas ressaltou: “Falta confiabilidade. O Brasil não tem um plano, uma estratégia de crescimento bem definida. No levantamento que fazemos anualmente sobre a competitividades de 43 países, que representam 92% do PIB, estamos em 41º lugar. Quando você aumenta o tamanho do governo, você diminui o tamanho da iniciativa privada; então, com menos setores, haverá menos impostos, por exemplo”.

“A LOGÍSTICA É MUITO IMPORTANTE” – A cerimônia foi aberta pelo secretário-executivo da Fiesp, Mário Eugênio Frugiuele, que deu as boas-vindas em nome do presidente da Federação, Paulo Skaf. “Mais uma vez é uma honra estar recebendo a Abralog e seus convidados, para esta noite de entrega de prêmios e confraternização. Vamos falar do Brasil, falar de logística, e isso é muito importante”, apontou.

CENTROS DE INTEGRAÇÃO LOGÍSTICA – Na parte de discursos também falou o engenheiro Romulo Dante Orrico Filho, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, fazendo breve relato sobre o projeto Metodologia para Implementação de Centros de Integração Logística, desenvolvido em conjunto pela Coppe e a Secretaria de Política Nacional de Transportes, com apoio da Abralog. De acordo com o professor, o projeto mapeou 130 pontos para esses centros de integração logística, que têm potencial para receber 650 milhões de toneladas de carga, a uma economia de R$ 43 bilhões, em função da fluidez que vão conferir às operações.

PLATÉIA SELETA, UM PRIVILÉGIO – Ao iniciar seu discurso, o presidente Pedro Francisco Moreira disse ser um privilégio estar diante de uma seleta plateia, “que sintetiza em grande medida a logística brasileira”.

A seguir, a íntegra do pronunciamento:

“A logística brasileira não se abate por ter de lutar de frente com os obstáculos criados pela crise brasileira e a interminável agonia institucional por que passa este País.

Não se abate porque é da alma do logístico enfrentar dificuldades, fazer melhor, sempre, e fazer bem feito, de forma rápida e do jeito que é preciso ser feito. Estamos acostumados. Apesar disso, a Abralog acredita que a retomada econômica do País vai se dar pela logística, pela infraestrutura e pela multimodalidade. É o que queremos – e é por isso que lutamos!

Mas, a noite de hoje é de festa e muito especial porque vamos conhecer os ganhadores da XIII edição do nosso prêmio de logística, o mais tradicional do segmento;
Além disso, neste encontro, encerramos as atividades de 2015 e aproveitamos para comemorar mais um ano da Abralog, completado no dia 24 de novembro.Em quatro anos, multiplicamos por 4 o número de sócios apoiadores de gestão, prova de que colar a imagem junto à marca Abralog é um movimento feito por empresas importantes no cenário brasileiro.

A vinda de expressivos sócios apoiadores não é uma situação isolada, pois em 2015 dezenas de profissionais e empresas se filiaram à Abralog, o que para nós foi uma resposta à busca incessante que temos empreendido para tornar cada vez mais visível a missão básica da entidade: Gerar oportunidades que vão dos negócios à formação de conteúdo e informação privilegiada aos nossos associados.

Não foi por acaso, portanto, que a Abralog foi convidada para compor o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte, o Conit, órgão vinculado à Presidência da República e a quem compete propor políticas nacionais de integração dos diferentes modais de transporte, de pessoas e bens. Oito ministérios e seis representantes da sociedade civil fazem parte do Conit. A Abralog será o sétimo membro.

Esse prestigioso convite veio na esteira de trabalho feito junto ao governo federal, que se iniciou em 2015 por encontro que mantivemos com o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, a quem fomos apresentar a Abralog, suas ideias, propostas e ações.Outro resultado dessa visita foi exposição que nossa Diretoria fez ao alto escalão do Ministério dos Transportes e dos órgãos que a Pasta reúne. Estamos tendo, podemos assegurar, proveitoso e eficiente contato com os poderes executivo e legislativo.

Aliás, a Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara Federal está conduzindo a oficialização do Dia do Profissional de Logística, já tendo realizada audiência pública, iniciativa do nosso Vice-presidente de Relações Institucionais, Rodrigo Vilaça.

Nesta mesma linha, acabamos de firmar acordo de cooperação técnica com a Secretaria de Transportes do Rio Grande do Sul, outro passo importante na missão da Abralog de oferecer seus serviços e conteúdos aos governos.

A ida da entidade aos Estados da Federação é outra ação em andamento e tem como finalidade interiorizar a logística no País. Abrimos esse esforço com a criação da Regional Centro-Oeste, em Goiânia, a cargo do Vice-presidente Regional Ezequiel Borges, que já instalou o “Circuito Logístico”, que é composto de palestras itinerantes levadas para importantes centros de Goiás e Tocantins.

Além disso, recentemente, instalamos o núcleo de Porto Alegre, coordenado pelo Vice-presidente Regional Paulo Menzel, a quem coube a tarefa de produzir o acordo técnico que firmamos com o governo gaúcho. Nessa esteira estamos participando da Comissão de Acompanhamento do Plano Estadual de Logística de Transportes do Rio Grande do Sul e também dos grupos de estudo Ferroviário e Hidroportuário daquele Estado. Para 2016 planejamos unidades no Rio de Janeiro/Espírito Santo, Salvador, Recife e Manaus.

Neste ano,em parceria com a  Sustain Now, lançamos o Programa de Excelência em Logistica e Transporte, o PELT, de alcance nacional; Apoiamos o Seminário Brasil-Alemanha de Projetos e Sistemas Logísticos, organizado pela Coppe da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na qual também estabelecemos um acordo de cooperação como enfatizado há pouco pelo professor Romulo Dante Orrico Filho, da Coppe, e fizemos nossa XIX Conferência Nacional de Logística, no interior da Movimat, evento avaliado com nota A pelos participantes.

Capítulo à parte neste ano foram os comitês temáticos, nos quais interagem fontes do mercado com nossos associados em busca de caminhos e soluções para situações que afetam o dia a dia das empresas.Foi assim com o Comitê de Gestão de Risco, coordenado por Roberto Ribeiro, Comitê de Multimodalidade, sob a liderança de Vinicius Patel e com os recém-formados núcleos de Tecnologia e Soluções Logísticas Aplicadas à Logística, sob a direção de Maurício Fabri, de Logística Farmacêutica, sob a direção de Juan Djedjeian, e o de Real Estate, coordenado por Rodrigo Bacelar.

Outro fórum vem aí, o Comitê da Indústria de Consumo e Varejo, que estreia em março, sob o comando de Luis Ricardo Marques Pedro.A geração de conteúdo, missão básica da Abralog, é tratada como absoluta prioridade.

Neste ano, por exemplo, divulgamos pesquisa nacional inédita elaborada pelos associados, GKO Frete e RC Solis, abordando a visão dos embarcadores sobre o transporte e distribuição de carga no País.

Mostramos também aos associados como funciona o Parque Tecnológico de São José dos Campos, e visitamos as linhas de montagem da Embraer. Logística de primeira, como se viu também na visita à Still Empilhadeiras, evento que inaugurou o Comitê de Tecnologia.Por outro lado, aAbralog não se descuidou da formação profissional. No nível técnico, estamos mantendo estreito contato com nosso sócio-apoiador Senac-RJ, colaborando em eventos e oferecendo assistência por meio da expertise de nossos associados, trabalho em que temos a relevante ajuda de Cristiane Salomão.

Também estamos estabelecendo parceria com a University of Southern California, a USC, para programas de certificação, seminários e workshops. Ou seja, poderemos promover treinamentos e reunir profissionais em torno do Global Supply Chain Management.

Gostaríamos de desejar a todos um Final de Ano excelente e um Feliz 2016. Por fim, vamos finalizar com um dos 4 cartões de Boas Festas que distribuímos para saudar esta data. Ele diz assim:

VAI SER DIFÍCIL

VAI SER 2016

MAS, VAI TER LOGÍSTICA

VENHA SER ABRALOG!”

Ferrovias na mira do exterior

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O transporte ferroviário do Brasil está na mira dos negócios de empresários europeus. O interesse ficou evidente pela quantidade de empresários que buscaram informações a respeito do transporte sobre trilhos no Estande Brasileiro durante ante os quatro dias da InnoTrans.

A maior feira ferroviária do mundo, realizada em Berlim, na Alemanha, reuniu neste ano, dos dias 23 a 26 de setembro, 2.691 expositores distribuídos em uma área de 161.420 m2.O interesse pelo mercado brasileiro é tamanho que a capa do principal informativo distribuído hoje (26), na InnoTrans, estampava o acordo de cooperação assinado entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Agência Europeia de Ferrovias (ERA).

O acordo de cooperação consiste em uma troca bilateral de experiências no campo da interoperabilidade, segurança, sinalização ferroviária e regulamentos de comunicação, o que inclui as especificações técnicas e na formulação de regras para operação. Estes dados são importantes para a operação das ferrovias de cargas previstas no Programa de Infraestrutura e Logística (PIL), lançado pelo governo federal brasileiro.”Essas ferrovias serão construídas seguindo um novo modelo, o open acess. Portanto, para que seja feita a ligação com a malha já existente, precisaremos buscar informações para definir a melhor forma de funcionamento, além das regras de operação.

Neste sentido, os europeus têm know-how, pois passaram por situação semelhante há 40 anos”, explica o diretor-geral da ANTT, Jorge Bastos. “O que queremos com essa parceria é a troca de dados, de experiências. Não significa que vamos implementar o modelo europeu”, completa Bastos.O diretor executivo da Agência Ferroviária Europeia, Marcel Verslype, destaca que o Brasil é um mercado muito importante para os europeus. No entanto, enxerga algumas situações e problemas que os países europeus vivenciaram no passado e já encontraram soluções. “Acredito que trabalhando juntos podemos ajudar a evitarem erros que a Europa cometeu no passado”, enfatiza Verslype.O intercâmbio de informações será feito por meio da realização de workshops com especialistas, de visitas técnicas às ferrovias europeias e suporte técnico de especialistas. Mercado ferroviário em ascensão atrai interesse de grandes e pequenas empresas

O Brasil é a “bola” da vez no interesse de fornecedores de dezenas de empresários europeus. Empresas como Bombardier, Siemens, Deutcsh Banh, Frauscher, Getzner, SCI, BC2, Vossloh, Weather Cockpit, Ville Rail e Alstom estão entre as empresas interessadas no mercado ferroviário brasileiro, seja para ingressar, seja para  ampliar as vendas no país ou o portfólio de produtos comercializados. E, os produtos e serviços oferecidos são os mais diversos, que vão de locomotivas a parafusos.

É o caso da empresa Bombardier, que possui um modelo de locomotiva voltado especificamente para as necessidades das ferrovias de carga brasileiras. Já a empresa Weather Cockpick quer inserir no mercado uma tecnologia que identifica antecipadamente os tipos de problemas que podem ocorrer nas vias férreas com as alterações abruptas de temperatura.A SCI Verkeher Consultoria também quer conquistar um espaço entre os brasileiros. A empresa é especializada na elaboração de pesquisas sobre o potencial de mercado em todo o mundo.

O consultor da empresa, Leandro G. Padovan, explica que a previsão de crescimento do transporte de cargas e passageiros no Brasil é de 4,2% de 2015 a 2018, enquanto na Europa como um todo a estimativa é de um aumento de 1,5%. “Por isso consideramos o Brasil um mercado com tanto potencial”, afirma.

O objetivo da empresa BC2 é o de ampliar sua carteira de clientes no Brasil, para onde já fornece equipamentos de segurança e de manutenção de vegetação em ferrovias. O representante da empresa, Bruno Britto, afirma, que a intenção da empresa, é o de produzir no país peças de reposição dos equipamentos para reduzir a necessidade de importações que, além de demoradas, têm o custo elevado.Outra empresa com os olhos voltados para o Brasil é a Getzner, que pretende emplacar nas ferrovias de carga brasileiras um produto isolante de vibração que aplicado sobre os trilhos absorve impactos. A empresa já fornece o produto há 20 anos para o Metrô-SP.  Pavilhão Brasileiro na InnoTrans.

 

Discurso evento Autotrac

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Discurso de Pedro Francisco Moreira, presidente da Abralog, durante o evento A Gestão Logística na Era das Tecnologias Móveis, realizado no Hotel Transamerica, em São Paulo, em 4/10/2017.

“Bom dia,

Em nome da Autotrac e da Abralog damos as boas-vindas a todos vocês.

Agradecemos a toda a equipe da Autotrac e OTM pela organização do evento, o que fazemos nas presenças de Márcio Toscano, Diretor-Executivo da Autotrac, e Marcelo Fontana, editor da OTM.

Pedimos desculpas a todos, mas como brasileiros e desportistas não é possível deixarmos de ficar emocionados diante de um ícone do esporte mundial, uma legenda de talento, criatividade, arrojo e eficiência, que é como minimamente se pode referir ao tricampeão de Fórmula 1 Nelson Piquet.

Muitíssimo obrigado pela presença, que transforma em memorável esse evento.

A iniciativa da Autrotac em realizar esse encontro para conversarmos sobre “A Gestão Logística na Era das Tecnologias Móveis” mostra mais uma vez liderança e vanguarda de uma empresa que nasceu em 1993 trazendo para o Brasil o que havia de melhor em conceitos de monitoramento e rastreamento de frotas – e que hoje conta com mais de 40 mil clientes e número superior a 250 mil equipamentos comercializados.

É objetivo da Autotrac e da Abralog compartilhar com vocês as mais recentes aplicações de novas tecnologias na gestão da logística das organizações, além de trazer para nós perspectivas para nossa economia em 2018 e durante o próximo governo.

O pior já passou? Pensamos que sim, bem como temos a crença de que o caminho mais fácil para a retomada se deva dar pela logística, pela construção da infraestrutura que tanta falta faz ao País.

Com imensa satisfação aproveitamos esse momento para anunciar a filiação da Autotrac à Abralog. Sejam muitíssimo bem-vindos. É uma honra para nosso associação tê-los conosco.  A Entidade, que é um Fórum de integração entre os diversos players da logística, está a disposição da Autotrac, não só na disseminação da construção do conteúdo na área de atuação da Autotrac, mas também em sua integração com os demais associados.  Mais que isso: na geração de oportunidades de negócios.

Contem conosco.  Muito obrigado”.

XV Prêmio Abralog

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Estão em fase de julgamento os trabalhos inscritos ao XV Prêmio Abralog de Logística, o mais tradicional do segmento. A premiação tem como objetivo reconhecer as empresas usuárias (embarcadores, indústrias, redes de varejo, atacadistas e distribuidores) que se destacaram por encontrar soluções em projetos para as cadeias de suprimento. Na foto, os ganhadores de 2016.

A Banca Julgadora do Prêmio Abralog de Logística é composta pelos professores-doutores Hugo Yoshizaki, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e Fundação Vanzolini, Manoel Reis, da Fundação Getúlio Vargas, e Reinaldo Morabito, da Universidade Federal de São Carlos.

As categorias que compõem o Prêmio são:

Sistemas de Movimentação, Armazenagem e Embalagem
Multimodalidade em Logística
Colaboração e Parcerias em Logística
Automação, Tecnologia da Informação e Novas Tecnologias
Sustentabilidade e Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa
Estudante de Logística
Logística Urbana e Mobilidade

Já conquistaram o Prêmio empresas como:

CSN, BB-Mapfre, Ambev, Golden Cargo, BHS Brasil, ALL, Correios, AGV Logística, Makro Atacadista, Veloce Logística, Rapidão Cometa, Braspress, ADS Micrologística, Grupo Netuno, CSI Cargo, VW – Audi, Parmalat, Procter & Gamble, Sodexho, Coca-Cola, Ministério da Educação, Philip Morris, Lojas Renner, Casas Bahia, Agfa Gevaert, Petrobras, TV Globo, Ipiranga Petroquímica, Vale do Rio Doce, Pepsico do Brasil, Pão de Açúcar, Gillette, Accenture, Submarino, Duratex, 3M do Brasil, Administração dos Portos de Paranaguá, entre outras.

Evento de logística farmacêutica lota auditório da Abralog

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Uma plateia de 123 profissionais ligados à área de logística farmacêutica acompanhou neste 21 de setembro de 2017 debates sobre a logística de produtos perigosos na área de saúde, envolvendo também a nova resolução ANTT 5232, sobre instruções complementares a respeito do transporte desses materiais. Veja o conteúdo das palestras abaixo.

“Desafios da cadeia logística de produtos perigosos na área de saúde”, foi o  segundo workshop promovido pelo Comitê de Logística Farmacêutica da Abralog.

O encontro, sem custo para os participantes, apresentou a visão de transportadores e fabricantes e foi patrocinado por importantes empresas ligadas ao setor de transporte e armazenagem de produtos farmacêuticos.

Esses patrocínios vieram da Engebanc, do segmento imobiliário (Real Estate), que acompanha diariamente o mercado de galpões e condomínios logísticos em todo o País, que inclusive fez apresentação sobre o tema; da Suatrans, empresa da área ambiental voltada para atendimento de emergências em todo o País, além de oferecer treinamentos e gerenciamento de resíduos; e dos operadores logísticos Andreani, um dos maiores do mercado, que tem entre suas especialidades o transporte de produtos farmacêuticos, e Mira Transportes, com expertise em Centro-Oeste e Norte do País. A Abralog contou ainda com o apoio institucional da Pró-Química, um serviço de utilidade pública da Abiquim para emergências com produtos químicos.

A abertura do evento foi feita pelo Diretor-Executivo da Abralog, Marcio Frugiuele, foto, que explicou aos presentes que um evento como o que começava fazia parte de uma das principais missões da Abralog, a de gerar conteúdo e informação ao mercado e aos seus associados, preferencialmente por meio de comitês temáticos compostos pelos sócios. Leila Almeida, foto, uma das integrantes do Comitê de Logística Farmacêutica, fez a apresentação dos nove palestrantes.

Gloria Benazzi, coordenadora em São Paulo da ABNT CB-016, na primeira palestra, falou sobre “Legislação de Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos”, abordando os vários cenários envolvidos e deu exemplos práticos de situações que devem ser evitadas.

Na sequência veio Fabriciano Pinheiro, especialista da empresa Intertox e diretor da empresa. Seu tema: “Consultoria de gestão de riscos químicos, toxicológico e ambiental”.

A terceira palestra trouxe a engenheira química Ana Maria Menegazzo, que contou aos presentes como se faz avaliar transportadoras e o transporte em si. Seu tema: “Qualificação de transportadoras e check list de transporte”.

Clayton Mangine, coordenador de Pós-graduação do Instituto Racine, e responsável por produtos perigosos na Ecorodovias, conversou com os presentes em tom informal, para detectar as principais dúvidas e dificuldades, e oferecer a vivência que tem no assunto, em sua palestra “Mix de problemas na logística de produtos perigosos”, a quarta do dia.

Já Abiner de Albuquerque de Oliveira, Diretor Comercial da Engebanc, mostrou que a área de condomínios logísticos, em que pese a crise, vem registrando movimentações e até ligeiro crescimento.

No tema “Galpão classe A para produtos perigosos, um caso à parte”, explicou que as peculiaridades da área farmacêutica fazem com que a procura de um local seja mais cuidadosa, até porque não existem, de maneira geral, instalações prontas para esse tipo de uso. Mas, disse, é possível oferecer unidades adequadas a esse uso e de elevado padrão. Foi a quinta palestra.

Na sexta apresentação, Clayton Mangine voltou para moderar o painel “Dificuldades no transporte aéreo e rodoviário de produtos perigosos”, no qual se apresentaram Diunilo de Brito, gestor de segurança da Transportadora Rodogarcia, falando do modal rodoviário, e Aluisio Correa, da Comlogica Treinamento, expos os cenários no modal aéreo.

As duas últimas apresentações foram de André Maia, Gerente de Logística da Ourofino Saúde Animal (“Transporte de produtos veterinários”), e Clarice Xavier Proença, da Eckert & Ziegler Brasil Isotope Solutions, que discorreu sobre “Transporte de Radiofármacos”.

Desafio dos produtos perigosos

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O Comitê de Logística Farmacêutica da Abralog faz encontro no dia 21 de setembro de 2017, em São Paulo, para discutir a logística de produtos perigosos na área de saúde, além da nova resolução ANTT 5232, sobre instruções complementares a respeito do transporte de produtos perigosos.

Desafios da cadeia logística de produtos perigosos na área de saúde, que é o segundo workshop promovido pelo Comitê de Logística Farmacêutica da Abralog, vai apresentar a visão de transportadores e fabricantes de produtos farmacêuticos.
Local do evento: Rua Surubim, 577, 1º andar. Horário: 8h30 às 17h. Mais informações: 11 3668-5513.

PROGRAMA:

9h00 – Credenciamento

9h30  – Abertura – PEDRO FRANCISCO MOREIRA – Abralog, Presidente

9h45 – Comitê Farmacêutico Abralog: LISA TAVOLARO – Fisher Clinical Services, Gerente de Contas LATAM

10h00 – Apresentação: GLORIA BENAZZI –  Coordenadora, ABNT/CB-016
Tema: Legislação de Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos – Atualização.

10h45 – Coffee Break

11h00 – Apresentação: FABRICIANO PINHEIRO – Intertox – Consultoria de gestão de riscos químicos, toxicológico e ambiental, Diretor
Tema: Como avaliar se produtos da indústria Farmacêutica, Veterinária e Cosmética são classificados como perigosos para o transporte

12h00 – Almoço

13h25 Apresentação: ANA MARIA MENEGAZZO: GMP Consultoria, Engenheira Química Tema: Qualificação de transportadoras e check list de transporte

14h00 – Case: CLAYTON MANGINI – Instituto Racine, coordenador de Pós-graduação
Tema: Mix de problemas na logística de produtos perigosos.

15h00  – Coffee Break

15h15 – Apresentação: ABINER ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA: Diretor Comercial, Engebanc: Tema: Galpão Classe A para produtos perigosos, um caso à parte.

15h30 – Painel: Dificuldades no transporte aéreo e rodoviário de produtos perigosos.
Modal Rodoviário: DIUNILO DE BRITO, Transportadora Rodogarcia
Modal Aéreo:  ALUISIO CORRÊA, Comlogica Treinamento – Credenciado Anac/IATA
Moderador: CLAYTON MANGINI, Instituto Racine

16h15 – Case: ANDRE MAIA– OUROFINO Saúde Animal, Gerente de Logística
Tema: Transporte de produtos veterinários.

17H00 – Apresentação: ANA CÉLIA SOBREIRA e CLARICE XAVIER PROENÇA–  Eckert & Ziegler Brasil Isotope Solutions
Tema: Transporte de Radiofármacos

17H45 – Encerramento

O momento do real estate

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O mercado de galpões profissionais no Brasil movimenta números importantes todos os anos, são mais de 400 mil m² em novos contratos apenas em 2017, 50 transações somente no 2º trimestre, mesmo com o momento macroeconômico delicado. Cerca de 88% dos contratos fechados de 2017 tiveram auxilio de consultorias imobiliárias, mostrando que a inteligência de mercado é fundamental e, na hora de locar ou renegociar um contrato de locação é a diferença entre um bom e um ótimo negócio.

O volume de negócios de 2017 é 55% menor em relação ao mesmo período do ano passado, entretanto, ainda existe uma demanda reprimida que foi postergada e que deverá voltar com força em 2018. Os números de novos empreendimentos diminuiu consideravelmente e, com a manutenção dos números de novas locações (absorção bruta) dos últimos 8 trimestres, haverá um movimento de diminuição da oferta, fazendo com que exista menos concessões nas negociações já que um ciclo de recuperação está se iniciando.

Independentemente de questões governamentais, períodos de recessão são normalmente sucedidos por anos fortes, com grande atividade econômica. Logo, entende-se que haverá mais demanda por espaços em galpões logísticos. Já temos visto que os níveis de estoque dos operadores estão aumentando e a ociosidade vem diminuindo paulatinamente. A indústria automotiva e operadores logísticos foram os segmentos que mais ocuparam galpões no 2º trimestre. Com a prévia do 3º período do ano, vemos que os varejistas e alimentícios também devem ter destaque. VER O ESTUDO.

Porto de Santos via hidrovia

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O diretor-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Alex Oliva, anunciou que o Porto de Santos, no litoral paulista, começará a utilizar hidrovias para a movimentação de mercadorias. O projeto será apresentado à iniciativa privada em outubro e já há interessados em utilizar o sistema, que usará o Rio Cubatão e deve ajudar a reduzir os gargalos logísticos.

Durante a 15ª edição do Santos Export – Fórum Internacional para Expansão do Porto de Santos, Oliva anunciou que, a partir de outubro, o cais santista contará com acesso hidroviário. A Codesp criou um grupo de trabalho para a elaboração do projeto em maio deste ano. O grupo, coordenado pela companhia, reúne representantes da Codesp, da Administração da Hidrovia do Paraná (Ahrana), da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e da Capitania dos Portos de São Paulo.

“Estamos inovando, trazendo um novo acesso ao Porto de Santos, que é a possibilidade do uso da hidrovia. Criamos um grupo de trabalho, fizemos um levantamento topográfico, cartas náuticas, tudo aprovado pela Marinha. Temos dois pontos possíveis de serem plataformas logísticas em Cubatão”.

Presidente da Codesp participou de debate durante o Santos Export (Foto: Mariane Rossi/G1)

Os caminhões que chegarem à Baixada Santista serão destinados às plataformas logísticas, que serão instaladas em duas áreas de Cubatão. Elas têm acesso rodoviário e ferroviário, ou seja, podem receber a carga de ambos os modais. Depois, a mercadoria será descarregada em barcaças, que irão levar os produtos para o terminal portuário, por meio da hidrovia.

“Vamos diminuir o número de caminhões na Perimetral. Isso vai facilitar em muito o tráfego, vai diminuir o congestionamento, e vamos ter mais eficiência, porque uma barcaça pode trazer o equivalente a 50 caminhões”, afirmou o presidente da Codesp.

Na primeira quinzena de outubro, a Codesp irá expor o projeto hidroviário à iniciativa privada. Segundo Oliva, já há vários terminais interessados em trabalhar com o novo sistema, sendo que um já está em processo avançado de negociação.

Fonte: G1

 

Entrelaces logísticos

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Gerda Häring

Neste artigo busco mostrar quão importante é que tenhamos uma visão muito mais ampliada para nossas previsões. Logística é integração, ela une atividades diversas e as coloca em cadeias, agregando-lhes valor; para compreender as conexões que a logística é capaz de fazer e seus desdobramentos em diversas cadeias de valor, carecemos de um pensar mais sistêmico do que temos demonstrado até aqui, precisamos verificas os fluxos integrais e suas interseções, averiguar como ocorrem, de onde vêm, como se inter-relacionam. Há necessidade de levantar, e, enfrentar de fato, que o aprendizado dos entrelaces socioeconômicos não pode mais esperar para se concretizar.
Hoje o Brasil procura meios para se levantar em meio um turbilhão de situações econômicas das mais graves que já experimentou. Os consumidores desapareceram, a instabilidade financeira cuidou não apenas de elevar a taxa de desemprego, mas também fez das exportações algo muito mais difícil do que já vinha se tornando nos últimos onze anos.

Pior ainda, não bastando a indústria brasileira ter perdido o fôlego durante a corrida contra os produtos chineses, estes produtos, estrategicamente escolhidos nas terceira, quarta e quinta linhas da produção do Tigre Asiático, foram incentivados à venda e ao consumo exaustivo no país, mesmo com a falência de quase todas as instituições oficiais do país, notadamente aquelas que deveriam dar suporte e oferecer infraestrutura para o funcionamento e sobrevivência das cadeias de suprimento.

A chegada de notícias internacionais colocando os mercados a par da derrocada da Petrobras, talvez tenha sido, ainda que muito penosa, a única forma de despertar-nos a todos os que acreditamos nas maravilhas que a “economia criativa” e muito “fantasiosa” expunha ao desenrolar de pouco mais de uma década.
Agora muitos, tanto industriais, quanto comerciantes, empresários e trabalhadores, estudantes órfãos de programas protecionistas ainda se espremem, sem chances de chegar ao balcão dos caixas, na porta giratória dos bancos aos quais devem agora vultosas somas. Idem acontece com trabalhadores, empresários, servidores públicos, donas de casa, operários, comerciários, enfim a hora é de nos debatermos e pagarmos o alto preço da extinção da indústria, da não disponibilização de infraestrutura, da quebra e falta de observância de uma das importantes premissas da logística.

Os Marcos Legais foram aviltados e toda a perspectiva das empresas de transporte, de armazenamento, de despacho e capatazia para exportação, shopping centers, marcas renomadas, supermercados, o agronegócio, universidades bem alicerçadas…todos, viram ruir a alvorada brasileira. Inclusive o resto do longínquo mundo que está além da outrora glamorosa Venezuela, da Bolívia e da pequena revolucionária Cuba.

A ilha pertencente à Aliança Bolivariana das Américas, em detrimento do Rio de Janeiro, de Salvador, de Santos e tantas outras cidades portuárias brasileiras foi agraciada com um porto quase tão belo quanto sua privilegiada posição geográfica, a construção deste imenso empreendimento logístico é um trunfo para que possa receber grandes lucros na área de comércio internacional, área na qual o Brasil permanece ainda com grandes lacunas, pobre que é de boas e eficazes instalações portuárias, dificuldades para manter e impossibilidade financeira para modernizar seus próprios portos.

A logística para suas atividades demanda organização, planejamento, controles estratégicos, táticos e operacionais. Ainda, transparência, educação, implementação de conhecimento dedicado em cada um de seus níveis; também carece de seus marcos legais, medidas regulatórias necessitam ser entendidas, internalizadas, processadas e obedecidas; há uma documentação e uma hierarquia. O s fluxos que mantém o sistema em funcionamento precisam estar integrados.

Os marcos legais devem ser respeitados, para isso a emissão de notas fiscais de toda a documentação deve espelhar os conteúdos, as especificações. Caso contrário, se um único dos marcos regulatórios for desrespeitado, o cliente não será atendido. Em decorrência disso os níveis de serviços medidos nos KPIs serão insatisfatórios e isso ocasionará uma possível parada do sistema para alinhamento da operação às diretrizes estratégicas.

A premissa básica da logística e que mantém em operação as cadeias de suprimento nos diz que “…produto certo, no local certo, na quantidade certa, na condição certa, no prazo acordado e a preço justo…” foi assim que Ronald Ballou escreveu em seu livro Logística empresarial em 2008.

O que será necessário para cumprirmos isto?

Qualificação profissional, sem dúvida! Mas funcionará para tirar o Brasil da péssima posição comercial e produtiva em que se encontra? O país deveria possivelmente ter continuado no rumo que estava até 2003, mas não houve perseverança. Não aceitou o desafio de integrar atitudes políticas, econômicas e menos ainda sociais.

A realidade brasileira são vias aéreas, terrestres e marítimas sucateadas e ultrapassadas, na contramão do comercio internacional. Não foram feitos novos acordos e houve gestos que apontavam para acentuado desinteresse na manutenção dos portos internacionais como capitaneadores que são do comércio internacional.

O país que, conforme apregoado internacionalmente nos últimos anos, deverá ser o “celeiro do mundo” tem sérios problemas de escoamento de produção agrícola. Forte exemplo disso é o agronegócio do Estado Nordestino do Maranhão que tem ótimas lavouras de soja com produtividade muito boa, mas, enfrenta todo o tipo de dificuldades para fazer a distribuição de seu excelente produto. Problema que segundo Caixeta Filho tem localização conhecida, e, esta é a infraestrutura de distribuição com seu transporte e vias de rodagem que impedem o avanço da competitividade brasileira; fato que prenunciou as deficiências sociais e os problemas ambientais que se instalaram.

A tabela elaborada pela Associação de Exportadores de Cereais (ANEC), é exemplo da falta de competitividade da soja Brasileira devido às grandes distâncias que o produto percorre e ressalta também, a distância média que separa o produto do porto.

Fazendo a comparação entre a utilização de vias terrestres e a hidrovia, embora a Argentina faça maior utilização do modo rodoviário, a distância em quilômetros que seus produtos percorrem até o porto é menor que a dos produtos Brasileiros. Outra comparação interessante que a tabela da ANEC proporciona é o percentual de utilização das rodovias Norte Americanas e Brasileiras, os EUA (Estados Unidos da América) não transportam sequer 30% de seus bens totais pelo modo rodoviário enquanto o Brasil utiliza esse modo para transportar mais de dois terços de seus produtos. Deve-se levar aqui em consideração ainda, o precário estado das rodovias locais que de forma alguma podem ser comparadas às Norte Americanas ou mesmo às argentinas.

Para que se compreenda melhor, é necessário especificar algumas graves deficiências brasileiras em logística.

Em 25 de novembro de 2011, a AMCHAM (Câmara Americana de Comércio Brasil Estados Unidos), publicou interessante matéria em seu site. Dentre as personalidades citadas e suas falas, chama atenção a de Reinhold Stephanes, que era na época deputado federal, mas, entre 2007 e 2011 foi ministro da agricultura. Ele afirmou não haver no Brasil qualquer plano para escoamento de safras, pois, o governo não tinha estratégias traçadas nesse sentido. O então deputado Reinhold Stephanes afirmou ainda ser “A infraestrutura logística […] questão básica é fundamental. ” O deputado fora, anteriormente, entre 2007 e 2010, ministro da agricultura.
O custo de um país é calculado segundo alguns fatores conclusivos para fomentar ou deprimir seus indicadores de produtividade e que impactam diretamente nos lucros das empresas e do próprio país consequentemente. Canzian, em 2005, escreveu que as indústrias do ramo farmacêutico já estavam sofrendo com dificuldades impostas pelo custo Brasil que tem na logística e na alta carga tributária brasileiras dois de seus maiores vilões.
Na reportagem escrita para a Folha de São Paulo, em 30 de janeiro de 2005, ele contou com entrevista do então diretor da Merk, Sharp e Dohme do Brasil onde o mesmo lhe deu as seguintes informações: “Hoje é mais barato trazer o medicamento pronto de fora do que fabricá-lo aqui. Há outros custos envolvidos, mas os impostos são determinantes. ”
O custo Brasil não foi debelado ao longo dos anos e hoje o país paga muito caro por este erro.

“[…] na contramão da sua necessidade, o Brasil vem registrando um crescimento na participação do modal rodoviário na matriz de transportes e o aumento no preço de frete devido ao crescimento da demanda em relação à oferta. ” Lima, Maurício, 2014, ILOS. Custos logísticos no Brasil.
Dentro da equação que compõe o custo Brasil estão os custos logísticos. Eles somam segundo Pianegonda, 12,7% do PIB, esse percentual até o ano 2014, significava o valor de R$ 749 bilhões, atualizando pelo o câmbio de conversão comercial do site Valor Econômico de 17 de dezembro de 2016, 1U$ = R$ 3,3897, representa U$ 220.263.507.095,02; caso não representasse o valor de uma perda, seriam cifras muito interessantes. Enquanto isso nos EUA, os custos logísticos afetam o PIB em menos 5,1% do que ocorre no Brasil.

Ainda, segundo Pianegonda, o maior peso dos custos logísticos se encontra na área de transportes que consome 6,8%, seguida pela armazenagem (0,9%) e por último o administrativo (0,5%). É preciso entender que no que tange ao transporte, os equipamentos são de altos custos de aquisição e manutenção. São necessárias áreas muito grandes para a guarda e manutenção dos veículos e as vias de rodagem consomem boa parte do que significa o custo logístico, pois, a falta de conservação adequada das estradas custa ainda mais caro do que a sua manutenção propriamente dita.

 

Na figura acima é possível visualizar os percentuais do PIB acumulados e compará-los desde 2010 até os dois primeiros trimestres de 2016.

Luiz Fayet, que é consultor para logística e infraestrutura da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), membro da Câmara de Infraestrutura e Logística do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, professor universitário, industrial e economista, em 2014, comentou ao periódico Maranhão Hoje sobre a capacidade brasileira de embarque de grãos que esta é deficitária em 64 milhões de toneladas; segundo Fayet, “Se continuarmos com essa velocidade produtiva sem melhorias em nossos transportes, principalmente nos portos, vamos ter todo esse potencial jogado fora. […]. Não escoamos nossa produção pelas rotas mais racionais, […] Arco Norte – portos de São Luís, Belém, Macapá, Santarém e Itacoatiara. Nossa produção rola rumo aos portos do Sul e do Sudeste”.

É perceptível a preocupação dos especialistas, produtores agrícolas e da indústria em geral com os impactos que aqui estão evidenciados. Isto porque não é possível deixar de notar que as cadeias produtivas são sustentadas no país por uma logística sem apoio infraestrutural e cujos resultados ainda que analisados individualmente estão entrelaçados, bem como os elos das cadeias de suprimentos; ou seja, é a logística sofrendo a falta de visão logística.

É preciso que o Brasil entre na nova era. A tecnologia da informação (TI) trouxe abalos inegáveis, hoje já há drones e robôs atuando precisamente, tornando os serviços e operações mais baratos, mais rápidos, mais eficientes, tensionando e distensionando os elos de tal maneira que a logística se aprimora, elevando os KPIs, mantém as cadeias mais enxutas e menos suscetíveis às rupturas desnecessárias, e, que encarecem o produto final, e, diminuem os níveis de satisfação dos clientes.

Segundo Daskin a logística hoje é; “[…] concepção, gestão e exploração dos sistemas físicos, financeiros e informativos necessários para antecipar e satisfazer as necessidades dos clientes através da entrega oportuna, eficiente e conforme acordada. ” Daskin, 1985.
Daskin reapresentou esta definição de logística em 2014 na Universidade de Michigan, até hoje 22 anos se passaram desde que escreveu “Logistics: An overview of state of the art and perspectives on future research”, o mundo mudou, evoluiu muito, entretanto no Brasil, apesar de planos variados para melhorar as condições de entregas, transportes, armazenagem, de operacionalização e da produtividade, ainda não se vê uma verdadeira inteligência logística desenvolvida ao ponto de poder transformar entregas em resultados de gestão, concepção ou de exploração de sistemas; falta o pensamento sistêmico, falta a sistemática nos planos; falta lembrar que a tecnologia da informação é atrelada à logística e que juntas tudo mudam.

Para dominar, usar a TI, usufruir dos benefícios da TI, faz-se necessário gerir com responsabilidade, pensando no todo, compreendendo as dimensões das cadeias de suprimentos; romper com o que estava estabelecido e ampliar a visão. Logística é entrega de resultados transparentes e calculáveis, uma área prática do conhecimento humano visceral, no Brasil em estágio ainda embrionário, carente de vontade e transparência, isso obscurece até o conhecimento, aumenta custos, entrega insatisfação. Gera atrasos não apenas nas entregas, mas, no desenvolvimento de cada cidadão, e, isso traz outros custos ainda maiores. É imperioso acionar e trabalhar na alavancagem de mudanças, mudanças não corruptíveis e eficazes. Gerda Häring é professor e criador do site Logisticativa.com

CNT revela pavimentos ruins

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Estudo divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que a metodologia utilizada no Brasil para projetar rodovias tem uma defasagem de quase 40 anos em relação a países como Estados Unidos, Japão e Portugal. Para citar apenas um exemplo: enquanto Portugal, país do tamanho do Estado de Pernambuco, utiliza três zonas para calcular o impacto das variações climáticas sobre as técnicas e os materiais utilizados na construção de rodovias, o método empregado no Brasil não faz essa diferenciação importante para dar mais precisão ao projeto.

Por que os pavimentos das rodovias do Brasil não duram? Em busca de respostas para essa questão, a equipe técnica da CNT (Confederação Nacional do Transporte) analisou o estado de conservação dos pavimentos das rodovias nos últimos 13 anos; pesquisou métodos e normas que regem as obras rodoviárias no Brasil e em outros países; levantou resultados de auditorias realizadas por órgãos de controle; e ouviu a opinião de especialistas dos setores público, privado e da academia.

A conclusão é que, quando se trata de pavimentação de rodovias, o Brasil utiliza metodologias ultrapassadas para o planejamento de obras, apresenta deficiências técnicas na execução, investe pouco e falha no gerenciamento de obras, na fiscalização e na manutenção das pistas.

Os principais problemas

A falta de fiscalização é outro problema. Muitas obras são entregues fora dos padrões mínimos de qualidade, exigindo novos gastos para correção de defeitos que podem corresponder a até 24% do valor total da obra. Com poucas balanças em operação e sem fiscalização adequada, também cresce o problema do sobrepeso no transporte de cargas, cujo impacto reduz a vida útil do pavimento.

De acordo com o estudo, a má qualidade dos pavimentos se agrava com a falta de investimentos em manutenção preventiva. Para se ter uma ideia, estima-se que quase 30% das rodovias federais sequer têm contrato de manutenção.

Grande parte das rodovias brasileiras foi construída na década de 1960. Os especialistas ouvidos pela CNT avaliam que a maioria já ultrapassou a vida útil prevista no projeto, porém, sem receber manutenção adequada nesse período. Para a recuperação, pode haver necessidade de reconstrução parcial ou total em casos particulares, com uso sugerido do próprio pavimento reciclado.

O Brasil precisa investir muito mais

Esses e outros fatores citados no estudo da CNT explicam por que os pavimentos das rodovias brasileiras não duram. Os dados também indicam soluções que podem contribuir para minimizar dificuldades no transporte de cargas e de passageiros e reduzir o alto custo operacional dos caminhoneiros autônomos e das empresas transportadoras, que aumenta, em média, 24,9% devido às más condições das rodovias. Somente em razão da má qualidade do pavimento, em 2016, o setor de cargas registrou um gasto excedente de 775 milhões de litros de diesel, que provocou um aumento de custos da ordem de R$ 2,34 bilhões.

Para o presidente da CNT, Clésio Andrade, a precariedade dos pavimentos reflete a situação geral do transporte rodoviário no Brasil. Pelas rodovias trafegam cerca de 90% dos passageiros e 60% das cargas brasileiras. “Mesmo sendo essencial para a nossa economia, mais uma vez, constatamos que o setor não vem recebendo a devida atenção por parte do poder público”, afirma Andrade.

“Sem uma malha rodoviária de qualidade e proporcional à demanda do país, a economia brasileira terá dificuldades de crescer de forma dinâmica e na rapidez de que o país necessita”, alerta Clésio Andrade. Segundo ele, além de melhorar a qualidade das rodovias, o Brasil precisa fazer fortes investimentos em transporte e logística para ampliar e diversificar a matriz de transporte do Brasil.

“Precisamos de uma política de transporte multimodal e integrada, com garantia de investimentos consistentes, a longo prazo, para superar o atraso em infraestrutura. Essa é uma condição incontornável para que o Brasil possa voltar a crescer e se desenvolver de forma sustentável”, completou o presidente da CNT, Clésio Andrade. FONTE: CNT.

Em evento, ID simula entrega

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A multinacional ID Logistics Brasil, presente em mais de 16 países em todo o mundo, participou recentemente de uma ação inédita no stand da Privalia, maior outlet online no País, no Fórum E-Commerce Brasil.

Desde 2013, a ID Logistics é responsável por todos os fluxos logísticos da Privalia, desde o recebimento, armazenagem, embalamento, expedição e a logística reversa. “Hoje fazemos todo o processo de preparação dos pedidos da Privalia para entrega em todo território nacional, a partir das unidades de Jundiaí (SP) e Extrema (MG)”, afirma Rodrigo Bacelar, Diretor Comercial, de Marketing e Projetos da ID Logistics.

A ação, denominada Escape Privalia, simulou um jogo de enigmas com tema adaptado ao modelo de negócios da marca, que teve como objetivo incrementar o relacionamento com fornecedores. De maneira divertida e irreverente, o jogo exemplificou o trabalho de eficiência realizado pela empresa.

De acordo com Bacelar, um grupo de participantes assistiu a um vídeo no qual um cliente em sua casa efetua uma compra pelo aplicativo/site. Após o processo de escolha do produto, o cliente concluiu a transação e, a partir daí, deixou a missão aos participantes. Em um ambiente de centro de distribuição da ID Logistics, os participantes tiveram 10 minutos para fazer com que o pedido fosse entregue corretamente. Os jogadores tiveram que descobrir os métodos de preparação do pedido até o momento da entrega. E para cada processo do jogo, havia enigmas que precisavam ser desvendados.

Para Debora Capobianco, Head de Marketing da Privalia, promover ações diferenciadas ajudam a posicionar a Privalia como uma empresa inovadora, forte e consolidada no mercado. “Tanto o Escape quanto o Café Privalia nos ajudaram a dissipar a imagem fun da Privalia, uma empresa com clima leve e descontraído, mas que entrega um trabalho de excelência e comprometimento no processo logístico com o nosso consumidor”, explicou a executiva. “O convite da Privalia nos deixou orgulhosos. A iniciativa é inovadora e mostra ao público de forma lúdica o processo de preparação de pedido da Privalia”, disse Bacelar.

A ID Logistics participou na ambientação, fornecimento de insumos e no patrocínio do espaço junto com outros parceiros da Privalia. Os outros participantes do jogo foram o Facebook, que é um veículo importante de proximidade com o cliente, o PayPal, que é uma das opções de pagamento disponíveis, a Clearsale, que traz soluções antifraude, a Agência Zoly, responsável pelo marketing digital da Privalia. Todos estes foram apresentados de maneira lúdica dentro do game e para traduzir de uma maneira divertida e muito próxima da realidade, o seu modelo de negócios.

Para a Europa, via Amapá

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Em meados de agosto, uma carga de milho colhida no médio-norte de Mato Grosso será embarcada em uma carreta e percorrerá cerca de 1.000 quilômetros pela BR-163 até ser descarregada em uma estação de transbordo na localidade paraense de Miritituba, encravada na margem direita do Rio Tapajós. Leia mais.

Aumento é golpe na logística

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O aumento dos impostos sobre os combustíveis foi um duro golpe na logística brasileira, setor que trava intensa batalha para fazer o Brasil ir e vir todos os dias, a despeito de nossa infraestrutura precária. Para a Associação Brasileira de Logística (Abralog), a decisão do governo representa um empurrão pelas costas, num momento em que o País animava-se com sinais de retomada da atividade econômica.

Aumentar imposto é um pouco mais de lenha na fogueira da crise, e, de resto, mais sufoco para a sociedade. A solução para o grave momento que vivemos é gastar menos, aumentar a produtividade e evitar o desperdício. Com esse aumento, não há como evitar o impacto em quase toda a cadeia produtiva.

O aumento é um desalento para o setor de transporte, que se vê de uma hora para outra diante de novos atoleiros. Para um segmento que apostava na logística e na construção da infraestrutura como forma de a Nação retomar o crescimento econômico, o aumento do imposto sobre os combustíveis é o mesmo que perder uma roda com o veículo em movimento, é jogar contra o patrimônio, é um tiro no próprio pé.

Pedro Francisco Moreira

Presidente da Abralog