sábado, 27/04/2024

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Concessões: Há ruido

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Em entrevista ao Jornal Zero Hora, de Porto Alegre, o Vice-presidente da Regional Sul da Associação Brasileira de Logística, Paulo Menzel, explica ainda faltar marco regulatório – com direitos e deveres das partes – nessa retomada da concessões pelo governo federal, além de lembrar que o tempo de concessão de 30 anos seria pequeno. Mais: é preciso clarear a questão da taxa interna de retorno (TIR), que representa o lucro esperado ao pedágio.

– Esse é o tripé que ainda não está claro. E tem de ficar antes de os editais irem para a rua. Se for uma supresa para o mercado, vai ser um grande problema depois – avisa Menzel. Nos pacotes anteriores, a fixação da TIR pelo governo era motivo de críticas no mercado e uma das razões apontadas para baixo interesse nos projetos.

O secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco, assegurou que a União não determinaria mais a taxa. Segundo o Ministério dos Transportes, no entanto, “o governo ainda estuda se fixará a TIR, que seria uma tarifa-teto”.

Para Menzel, 30 anos é pouco e o mercado provavelmente vai querer mais, 40 anos ao menos. A necessidade de fazer investimentos pesados, em muitos casos com duplicação, forçaria cobrança alta de pedágio, levando à rejeição dos usuários. Castilho afirma que, para esticar o prazo, o Planalto precisaria de aval do Tribunal de Contas da União (TCU).

Movimat foi grande evento

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A Movimat 2016 teve uma das melhores avaliações de público dos últimos anos. Durante os três dias da feira, de 20 a 22 de setembro, os stands receberam muitas visitas e vários negócios foram encaminhados. Para o presidente da Abralog, Pedro Francisco Moreira, a feira, considerada a principal vitrine da logística no Brasil, é um evento completo: “Quem quer logística tem de ir na Movimat. Já quem tem logística, não pode também deixar de estar lá”.

A exposição deste ano teve um aumento no número de visitantes em relação à última edição e, principalmente, uma maior qualificação do público com alto poder de decisão de compra, o que elevou a satisfação dos expositores com o evento.

A edição de 2017 já tem data definida e um novo local: será de 16 a 19 de outubro, no São Paulo Expo, um dos mais modernos centros de exposições da capital paulista.

Para Fernando Fischer, presidente da Reed Exhibitions Alcântara Machado, empresa que promove a MOVIMAT, a logística é um setor extremamente estratégico para impulsionar a economia. “Investimos na logística não só no Brasil, mas globalmente, pois esse setor está intimamente relacionado com o nosso portfólio de eventos para o setor industrial e automotivo. A Movimat faz parte do calendário internacional de feiras da companhia, que possui outros eventos desse setor nos EUA, México, França, Indonésia e Tailândia e vamos continuar trazendo inovações e ferramentas para potencializar os negócios em logística”, afirma Fischer.

CLIQUE PARA TER ACESSO ÀS APRESENTAÇÕES FEITAS DURANTE A XX CONFERÊNCIA NACIONAL DE LOGÍSTICA, QUE SE REALIZOU DURANTE A MOVIMAT 2016.

RESUMO:

PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE SÃO PAULO – ANTONIO TADEU PRESTES DE OLIVEIRA, COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGCO DE SÃO PAULO

ENTREGAS NOTURNAS – SETCESP
MEGA TENDÊNCIAS, INTRALOGÍSTICA 4.0 – ADRIANA FIRMO, STILL

MULTIMODALIDADE  – FERNANDO CAMARGO, ALIANÇA NAVEGAÇÃO

MULTIMODALIDADE – PRISCILA SANTIAGO, CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE

FRENTE NACIONAL PELA MULTIMODALIDADE, ABRALOG

TECNOLOGIA, REALIDADE DO MERCADO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA – LUIZ RÊGO, ABRALOG/ALCIS

FROTA LEGAL – RODRIGO MATARAIA, AMBEV

DISTRIUIÇÃO URBANA, LAST MILE DISTRIBUTION – HUGO YOSHIZAKI, ABRALOG/CISLOG ; ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

JOGOS OLÍMPICOS, UM CORREIO COMO PRIMEIRO OPERADOR OLÍMPICO – JOSÉ FURIAN FILHO

Varejo-indústria: Time de ponta

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Colaboração foi o fio condutor do Painel “Oportunidades de Integração entre Indústria e Varejo”, que abriu a XX Conferência Nacional de Logística, de 20 a 21 de setembro, em São Paulo. A apresentação reuniu empresas de ponta desse cenário, como o Multivarejo, do GPA (Pão de Açúcar, Extra, Minimercado Extra e Minuto Pão de Açúcar), Carrefour, Unilever e o Grupo Martins.

Luís Ricardo Marques Pedro, foto, coordenador do Comitê Indústria-Varejo da Abralog, e moderador do Painel, ao apresentar o time de executivos de primeira linha, explicou que a qualidade dos debatedores iria mostrar o papel cada vez mais importante da logística na relação indústria-varejo no desafio de entregar o produto certo, no momento certo e ao menor custo possível para o consumidor. E também jogar luz sobre a colaboração, como ela ocorre, como se aprimora a previsão de demanda, entre outras ações. Foi o painel de abertura da XX CNL.

TENDÊNCIA NO TRANSPORTE – Para Edison Sales Júnior, foto, diretor de Operações de Logística do Multivarejo, a colaboração entre embarcadores é uma tendência para otimização das operações de transporte, que entre outras, trás as vantagens de maior produtividade dos veículos, diminuição de custo e redução na emissão de poluentes. (A estrutura de transporte do Multivarejo tem 100 transportadoras (outound e inbound), com 1.800 veículos contratados que executam 700 mil entregas anos para as lojas. Toda a frota é monitorada.

O executivo apresentou case que gera grande eficiência no supply chain da companhia, além de reduzir em muito os seus custos. Trata-se de parceria com a CHEP, empresa especializada em pool de paletes e contentores, que tem duas operações dessas com a companhia do GPA.

Numa delas, o CD do Multivarejo em São Paulo abastece de produtos o CD Multivarejo do Rio de Janeiro, com os caminhões retornando com paletes CHEP para o mesmo CD do supermercadista em São Paulo. Essa operação evita que os caminhões voltem vazios numa distância que, em um ano, seria de 110 mil quilômetros. A redução de custo é da ordem de 8%.

Numa segunda ação, caminhões com produtos paletizados vindos da indústria, após abastecerem o CD do Multivarejo em São Paulo, retornam com paletes para novo envio da indústria, numa operação conhecida como Backhaul. Aí o ganho é 37.500 quilômetros sem rodar vazio, redução de custo de 15%.

Em sua fala, Sales Júnior ainda alertou: a logística tem de ser feita de modo cada vez mais simples, é preciso desburocratizar. A ideia é simples, mas a execução é complexa.

DIFÍCIL E LENTA – Fernando Gasparian, foto, diretor de Logística do Carrefour, disse que a colaboração é importante e nem sempre fácil de conseguir, além de ser processo lento. Mas, vale a pena. Segundo sua experiência com o assunto, ele enxerga quatro situações que se encontra no início de deflagração da colaboração:  “Conflito, zona de conforto, ‘eu acho que’ e individualismo.”

Depois, disse Gasparian, o que se verifica com o tempo é que conflito deu originem à gestão de performance, enquanto a zona de conforto foi vencida, ou seja, quebrou-se um paradigma; já o ‘eu acho que’ virou o assertivo ‘isto é’ , enquanto o individualismo deu passagem para a integração.

Ele deixou uma receita: “A grande maestria da colaboração é fazer com que as áreas afins conversem prioritariamente, pois elas falam a mesma língua, têm o mesmo vocabulário”.

COM GRANDES CLIENTES – Leonardo Rubinato, foto, diretor de Supply Chain da Unilever, segunda maior unidade da multinacional do mundo, que lidera 9 das 13 categorias em que atua, elencou iniciativas com grandes clientes no País, entre elas o rebaixamento de camadas dos paletes na epedição dos Centros de Distribuição Unilever, para atendimento exclusivo do cliente. Ainda na área de paletização, a empresa adotou expedição de itens fracionados no formato de um SKU por palete. SKU é a sigla em inglês de Stock Keeping Unit, ou Unidade de Manutenção de Estoque, ou seja, é um código dado a cada item para simplificar e facilitar a localização.

Além disso, a empresa iniciou colocação de pedidos com frequência diária, além do Backhaul e da entrega compartilhada de alimentos em veículos exclusivos. “Houve redução da ociosidade, redução do picking, dimuinuição da quantidade de veículos embarcados e também redução da emissão de gás carbônico”, explicou Leonardo Rubinato. Por outro lado, lembrou, conseguiumos aumento da produtividade operacional e ganhos financeiros, alguns compartilhados com clientes.

GIGANTE MARTINS – Cássio Macedo Neto, foto, diretor de Logística do Martins, maior atacadista brasileiro, mostrou a operação de armazenagem do grupo, composta por 7 centros de distribuição, 200 mil posições de palete, 165 mil m2 de área destinada à armazenagem e mais de 240 milhões de itens separados, carregados e entregues anualmente por 14 mil carretas, movimentação que representa faturamento de 8 bilhões de reais.
A colaboração está no radar do Martins, como mostrou Cássio Macedo Neto em sua palestra. Uma delas revela a proximidade que a empresa mantém com os milhares de pequenos varejos do País. “O grupo oferece  software de gestão de loja, emissão de notas fiscais, sem impor condições, apenas a possibilidade de ter um plug para propormos negócios e ofecermos oportunidades”, explicou o diretor de Logística.

O Martins está no mercado há 61 anos, fundado por Alair Martins, ainda hoje acompanhando a trajetória dos negócios, tem mais de 5.300 colaboradores e atende mais de 460mil clientes em todo o País, aos quais oferece cerca de 20 mil itens. Nessa tarefa, percorre mais de 32 milhões de quilômetros anualmente, em 1.100 veículos próprios, nos quais entrega 2,5 milhões de pedidos e240 milhões de itens.

A missão do grupo é ser o principal integrador da cadeia de demanda, a visão é ser e melhor solução de distribuição para o varejo brasileiro e seus valores são amor pelo que faz, dissiplina, humildade, inovação, integridade, justiça e lealdade. Fotos: Albert Caballe, Agência Riguardare.

CLIQUE PARA TER ACESSO ÀS APRESENTAÇÕES FEITAS DURANTE A XX CONFERÊNCIA NACIONAL DE LOGÍSTICA – PALESTRAS LIBERADAS.

RESUMO:

PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE SÃO PAULO – ANTONIO TADEU PRESTES DE OLIVEIRA, COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGCO DE SÃO PAULO

ENTREGAS NOTURNAS – SETCESP
MEGA TENDÊNCIAS, INTRALOGÍSTICA 4.0 – ADRIANA FIRMO, STILL

MULTIMODALIDADE  – FERNANDO CAMARGO, ALIANÇA NAVEGAÇÃO

MULTIMODALIDADE – PRISCILA SANTIAGO, CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE

FRENTE NACIONAL PELA MULTIMODALIDADE, ABRALOG

TECNOLOGIA, REALIDADE DO MERCADO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA – LUIZ RÊGO, ABRALOG/ALCIS

FROTA LEGAL – RODRIGO MATARAIA, AMBEV

DISTRIUIÇÃO URBANA, LAST MILE DISTRIBUTION – HUGO YOSHIZAKI, ABRALOG/CISLOG ; ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

JOGOS OLÍMPICOS, UM CORREIO COMO PRIMEIRO OPERADOR OLÍMPICO – JOSÉ FURIAN FILHO

Logística pode fazer história

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“O atual momento econômico do Brasil torna a logística muito importante, pois estamos na iminência de ver a retomada do nosso crescimento econômico via investimentos em infraestrutura”, disse o presidente da Associação Brasileira de Logística, Pedro Francisco Moreira, durante a abertura da XX Conferência Nacional de Logística, que a entidade realiza no Expo Center Norte, em São Paulo, conjuntamente com a Movimat 2016. Cristiana Rabusin, executiva da Reed Alcântara Machado, que promove a feira, deu as boas vindas ao público da Conferência, destacando a importância da logística para o País (Fotos: Divulgação Reed Alcântara Machado).

Pedro Moreira explicou que a Abralog tem insistido muito nos últimos meses na certeza de que o crescimento da economia passa pela logística, passa pelo erguimento de uma infraestrutura com regras claras, segurança jurídica e envolvimento amplo da iniciativa privada.

“O Programa de Parcerias de Investimentos que começa a ser deflagrado, dando prioridade à infraestrutura, talvez seja neste momento a melhor e mais rápida saída para a crise e é nisso que nós da Abralog acreditamos”.
A edição deste ano comemora os 20 anos da Conferência Nacional de Logística, iniciativa pioneira no divulgação do uso da logística como ferramenta de busca de eficiência e redução de custos. A CNL, ao longo dos anos, ajudou a estimular o ensino e uso da logística no Brasil.

“Vinte anos é o tempo que se gasta para ter uma geração de profissionais no ápice de sua performance, e neste momento a Abralog homenageia a todos os que desbravaram esse caminho com vigor, entusiasmo e paixão – é visível que o legado criado nos últimos 20 anos está aqui e está em todos os cantos desse País nos quais a logística é cada vez mais imprescindível”, discursou.

Segundo Pedro Moreira, a crise econômica brasileira sugeriu o tema deste ano, “Logística como fator de competitividade em momentos de desafios”, e os logísticos que atuam nos fóruns internos da Abralog incumbiram-se de criar os seis painéis nos quais está dividida a XX CNL.

“Vamos ver que nossa produção de conteúdo está em perfeita sintonia com as necessidades do mercado logístico e dos principais desafios que existem hoje no País”, garantiu. Os fóruns internos da Associação estão estruturados em Comitês, entre eles os de Multimodalidade, Real Estate, Logística Farmacêutica, Indústria e Varejo, Tecnologia e Mobilidade Urbana, que farão o conteúdo deste ano.

“Os painéis mostrarão que num momento de grandes percalços, a logística consegue contornar obstáculos, fazer mais com menos e realizar sempre melhor. Esta CNL, como é de sua missão, vai apontar também caminhos e buscar a antevisão do que virá pela frente”,emendou.
CLIQUE PARA TER ACESSO ÀS APRESENTAÇÕES FEITAS DURANTE A XX CONFERÊNCIA NACIONAL DE LOGÍSTICA – PALESTRAS LIBERADAS.

RESUMO:

PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE SÃO PAULO – ANTONIO TADEU PRESTES DE OLIVEIRA, COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGCO DE SÃO PAULO

ENTREGAS NOTURNAS – SETCESP
MEGA TENDÊNCIAS, INTRALOGÍSTICA 4.0 – ADRIANA FIRMO, STILL

MULTIMODALIDADE  – FERNANDO CAMARGO, ALIANÇA NAVEGAÇÃO

MULTIMODALIDADE – PRISCILA SANTIAGO, CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE

FRENTE NACIONAL PELA MULTIMODALIDADE, ABRALOG

TECNOLOGIA, REALIDADE DO MERCADO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA – LUIZ RÊGO, ABRALOG/ALCIS

FROTA LEGAL – RODRIGO MATARAIA, AMBEV

DISTRIUIÇÃO URBANA, LAST MILE DISTRIBUTION – HUGO YOSHIZAKI, ABRALOG/CISLOG ; ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

JOGOS OLÍMPICOS, UM CORREIO COMO PRIMEIRO OPERADOR OLÍMPICO – JOSÉ FURIAN FILHO

XX CNL destaca tecnologia

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“Hoje não se faz logística de alta performance sem ferramentas tecnológicas”, diz o presidente da Abralog ao comentar os destaques da XX Conferência Nacional de Logística, entre 20 e 22 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo.

“Sem roteirizadores, rastreadores, softwares e aplicativos de gerenciamento os custos aumentam e a eficiência diminuiu”, explica o presidente da Associação Brasileira de Logística (Foto).
No dia 21 de setembro, o Comitê de Tecnologia da entidade vai reunir time de especialistas para durante duas horas discutir como se gera valor com tecnologia.

“A tecnologia permitiu reduzir consideravelmente os custos, fazer mais com menos. Com sistemas de roteirização de cargas e rotas há um melhor aproveitamento do espaço dos caminhões; por outro lado, a telemetria interligada a GPS gera acompanhamento da condução do veiculo, útil não apenas em termos de segurança, mas principalmente por enxergar as entregas em tempo real, corrigindo eventuais problemas e, importantíssimo, o controle dos tempos ociosos. Caminhões modernos, além de menos poluentes e automáticos, permitem troca rápida de informações através de sensores e isso torna possível uma melhor gestão”, afirma Pedro Francisco Moreira.

Maurício Fabri, coordenador do Comitê de Tecnologia da Abralog, reuniu um time de especialistas para debater o tema na XX CNL. Adriana Firmo, gerente-geral da Still, vai mostrar as mais recentes novidades tecnológicas mundiais no segmento, enquanto Luiz Antônio Rêgo, vice-presidente de Equipamentos, Sistemas Logísticos e de Informação da Abralog falará sobre o mercado brasileiro em relação às tendências mundiais. Haverá ainda no painel a apresentação de dois cases apresentados por Fernando Marchesan, da Pernod Ricard, e Rodolfo Giotto, da Pirelli.

Para saber mais sobre a CNL clique aqui.

Serviço:

Painel  “Gerando Valor com Tecnologia”
Dia 21 de setembro de 2016
Expo Center Norte
10h45 às 12h15

CNL comemora 20 anos

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De 20 a 22 de setembro, a Associação Brasileira de Logística, a Abralog, vai promover a vigésima edição da Conferência Nacional de Logística, o evento mais tradicional do setor no Brasil. A crise econômica brasileira sugeriu o tema deste ano: “Logística como fator de competitividade em momentos de desafios”. A XX CNL ocorre durante a Movimat, no Expo Center Norte, em São Paulo.

“O mundo empresarial mudou muito nessas duas décadas. A logística também. Essa XX CNL, portanto, será também uma homenagem aos que desbravaram esse caminho com vigor, entusiasmo e paixão”, explica Pedro Francisco Moreira, presidente da Associação .

A edição 2016 foi construída em boa parte com base nas atuações dos Comitês Temáticos, que são fóruns de debates criados na entidade para discutir os principais desafios que existem hoje no País.

Assim, vão se incumbir das apresentações os Comitês de Multimodalidade, Real Estate, Logística Farmacêutica, Varejo e Indústria, Tecnologia, Gerenciamento de Risco e Mobilidade Urbana. “Em três dias, a XX Conferência Nacional de Logística vai tecer este enredo: num         momento de grandes percalços, a logística consegue contornar obstáculos, fazer mais com menos e fazer sempre melhor. Vamos apontar caminhos e buscar a antevisão do que virá pela frente”, afirma Pedro Moreira.

“Mercado jovem, o setor de Real Estate terá destaque na programação por ser no momento um novo e importante ator do cenário logístico brasileiro. Da mesma forma haverá expressiva participação dos nossos associados especialistas em tecnologia, que vão, nos cases que serão apresentados, mostrar porque hoje já não se pode fazer logística de alta performance sem tecnologia, sem roteirizadores, rastreadores, softwares e aplicativos de gerenciamento. Outro conteúdo relevante será o oferecido pelo Comitê Varejo e Indústria”, ressalta o presidente Pedro Francisco Moreira.

Para saber mais sobre a CNL clique aqui.

A Abralog e o real estate

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POR MAURÍCIO UBIRATÃ PANTALEÃO

Um presidente de um dos maiores fundos de investimento em Real Estate me disse recentemente: “Maurício, lá nos EUA a informação é compartilhada por todos. Quando precisamos saber informações sobre absorção bruta ou mesmo valores transacionados de locação, é questão de minutos para termos tudo na mão”. E finaliza o raciocínio de forma leve e confiante: “Ao final, todos saem ganhando”.

Recentemente, me lembrei desta conversa quando participei do primeiro fórum realizado pelo Comitê de Real Estate da Associação Brasileira de Logística,a Abralog, criado com o objetivo de disseminar conhecimento, tendências e práticas entre os grandes players dos setores logístico e de Real Estate.

Com palestras de consultorias respeitáveis e de um importante operador logístico, o evento fomentou a troca de experiência, o networking e boas conversas sobre tendências da economia, de operação logística e projetos de condomínios eficientes.

Mais que isto, este comitê foi o início de um movimento que crescerá muito, que oferecerá muitas oportunidades e trocas no setor; e tenho certeza que a Abralog será uma entidade de classe relevante e participativa no Real Estate.

Pessoalmente, acredito que é relevante para o nosso setor – Real Estate Logístico – ter uma instituição que nos represente, que promova debates, cursos, que ofereça serviços de pesquisa e oportunidades de negócios.

Após este primeiro fórum, percebi que a Abralog tem uma mentalidade aberta e flexível, e entende que o setor de Real Estate pode agregar muito para seus associados. Com grande experiência no setor logístico, não vejo entidade melhor para nosso setor se aproximar e contribuir.

Por isto sugiro aos principais players do nosso setor (incorporadores, fundos de investimentos e consultorias) ficarem atentos a esta oportunidade e se organizarem no sentido de assumirem a responsabilidade e participarem de forma proativa dos próximos eventos da Abralog.

A oportunidade é única, haverá ainda grandes temas a serem discutidos e boas chances de trazer inovação de conceito e de relacionamento ao nosso mercado,
que é hoje distante e não muito representativo em termos institucionais (dificilmente acontecem eventos entre os setores de Real Estate Logístico de forma constante, com pautas e estudos desenvolvidos em conjunto).

Nos EUA e México já existem entidades que promovem especificamente temas e estudos para os developers do setor imobiliário logístico, em conjunto com as principais consultorias e brokers do mercado. Entendo que no Brasil ainda não aproveitamos todo o potencial que temos; o caminho é longo, porém estou convencido que o momento é oportuno e que devemos sim aproveitar toda a experiência e visão que a Abralog tem no setor de supply chain, e se unir à eles.

O Comitê de Real Estate foi o começo; agora precisamos nos organizar, dar sequência a um planejamento, escutar o setor e promover ações alinhadas com o que o mercado deseja. Desta forma, aumentaremos a competitividade do setor de forma inteligente e compartilhada e, ao final, todos sairão ganhando. Maurício Ubiratã Pantaleão é consultor em Real Estate Logístico

Logística farmacêutica na XX CNL

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O Comitê Farmacêutico da Abralog já definiu sua participação na XX Conferência Nacional de Logística, que a Associação realiza entre 20 e 22 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. Segundo a coordenadora Lisa Palla Tavolaro, um painel com hora e meia de duração vai abordar a logística reversa, monitoramento de carga à distância, temperatura de transporte, rastreamento de medicamentos e parceria agentes-aeroporto, entre outros assuntos relevantes na logística farmacêutica.

Outros comitês da Abralog, como os de Real Estate, Varejo, Gerenciamento de Risco, Logística Reversa, Tecnologia e Multimodalidade também apresentarão painéis sobre o trabalho que desenvolvem.

Em reunião realizada na sede da Abralog, em São Paulo, além da participação na conferência da Abralog, foram decididos os próximos passos para o segundo semestre e as metas para o próximo ano. Participaram do encontro Leila Santos (Luft), Lisa Palla Tavolaro (Thermo Fisher), Evandro Basso e Marcelo Rossi (Faxe), Clayton Gerber Mangini (Elog) e Bruna de Figueiredo (RioGaleão).

Brasil sobe no ranking logístico

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O Brasil avançou 10 posições no levantamento que o Banco Mundial realiza de dois em dois anos para analisar as melhores logísticas mundiais. Nesta edição, ficou na 55ª posição entre 160 nações. O País vai bem nos itens “logística e competência” (45ª posição), “rastreabilidade” (46ª) e “infraestrutura” (49ª), mas perde posições em “custo” (70ª), “embarque internacional” (68ª) e “pontualidade” (57ª).

 

Para o presidente da Abralog, Pedro Francisco Moreira, “as posições que o Brasil vem conseguindo em levantamentos mundiais sobre logística e infraestrutura seriam muito melhores não fosse o baixo nível dos investimentos governamentais na malha logística do País, que geram estagnação na circulação de produtos”.

“Além disso, temos de destacar a enorme dificuldade para alavancar a multimodalidade, pois problemas de regulamentação legal e burocracia e carência de plataformas logísticas impedem a sincronia entre os modos de transporte, elevando dramaticamente o Custo Brasil e tornando lenta a distribuição de mercadorias”, explicou.

“Não é fácil competir tendo no comércio internacional 69 nações com custos mais competitivos”, concluiu o presidente da Associação Brasileira de Logística”.

Institulada “Conectar-se para competir 2016: a Logística Comercial na Economia Mundial”, a publicação foi divulgada nesta terça-feira, em Washington. O Brasil é um dos destaques, ele que na edição de 2014 aparecia na 65ª posição.

O Brasil aparece em melhor situação que muitos países vizinhos, como Argentina (66), Uruguai (65), Colômbia (94), Peru (69) e Paraguai (101), mas abaixo do Chile (46) e do México (54). Entre os Brics, contudo, o país aparece melhor apenas que a Rússia (99), e perde para África do Sul (20), China (27) e Índia (35). O levantamento leva em conta estudos de mais de 120 especialistas. No Brasil, foi ouvido o Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), do Rio.

O relatório não aponta os motivos que fizeram o Brasil melhorar, embora indique que o Banco Mundial tem, cada vez mais, se interessado por projetos de logística urbana no Brasil. Entre os emergentes de renda média superior, o Brasil só ganhou menos posições no ranking que Botswana (saldo de 63 colocações) e África do Sul (14 posições à frente em dois anos).

O ranking global é liderado pela terceira vez consecutiva pela Alemanha, seguida de Luxemburgo, Suécia, Holanda, Cingapura, Bélgica, Ásutria, Reino Unido, Hong Kong e Estados Unidos, nas dez primeiras posições. A Síria, em guerra há mais de cinco anos, é a pior qualificada.

O documento indica que os avanços no desempenho logístico das economias menos desenvolvidas desaceleraram pela primeira vez desde 2007, enquanto as economias emergentes continuam implementando iniciativas logísticas integradas que seguem melhorando seus desempenhos.

“O desempenho logístico tanto no comércio internacional como no mercado interno é fundamental para o crescimento econômico e para a competitividade dos países. Uma logística eficiente conecta as pessoas e as empresas com os mercados e as oportunidades, ajuda alcançar os níveis mais elevados de produtividade e de bem-estar. Infelizmente, a diferença entre os países pobres e ricos em matéria de desempenho logístico continua existindo e a tendência de convergência observada entre 2007 e 2014 se reverteu no caso de países com o pior desempenho”, explicou Anabel González, diretora do Departamento de Práticas Mundiais de Comércio e Competitividade do Branco Mundial no texto que explica o relatório, de 63 páginas.

 

Um momento mágico, único

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“Foi um momento único,  emocionante e que passa muito rápido, infelizmente”.

A experiência vivida na frase acima é de Euzébio Angelotti, Vice-Presidente de Finanças e Administração da Abralog, e se refere aos 200 metros pelos quais carregou a tocha olímpica, em Belo Horizonte, no sábado 14 de maio. Euzébio, no ano passado, se interessou pela oportunidade de ser um dos condutores do símbolo olímpico, e se inscreveu. Meses depois, com imensa alegria recebeu a notícia de que ele iria ser um dos felizardos a carregar a chama dos Jogos.

Ele conta:

– Meu grupo tinha 22 condutores, reunidos no local de concentração, numa grande avenida de Belo Horizonte. Fomos então instruídos sobre o que e fazer e o que não podia ser feito, como selfies, por exemplo. Recebemos os uniformes e as tochas. Então, fomos treinados a abrir a liberação do gás, e como acender a tocha na do  condutor anterior, bem como a maneira de acender a do próximo a iniciar a curta corrida. Minha turma era composta por mulheres, homens, deficientes visuais, jovens. Foi mágico.

Abralog fala no Pão de Açúcar

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A Abralog foi convidada pela Diretoria de Supply Chain do GPA para palestra sobre a importância da colaboração entre os diversos atores da cadeia de suprimento como ferramenta de diferenciação na geração de excelência em serviço ao consumidor. José Roberto Lyra, Diretor da associação, mostrou como a colaboração interna e externa impactam na redução de índices de ruptura nas gondolas, um dos principais desafios do varejo.

A consequência imediata de um bom planejamento e execução colaborativa na logística é a disponibilidade do produto certo, no momento desejado e a preço justo para o consumidor. Por sua vez o consumidor reconhece a disponibilidade como  um valor ofertado e que é retribuído através de  fidelização e lealdade a loja.

Lyra, que é pós-graduado em Gestão Empresarial e mestrando em Sistemas de Produção, ressaltou que a disponibilidade de produto é resultado de um esforço colaborativo conjunto entre diversas áreas da empresa, como Planejamento de Reposição, Transportes e Armazenagem, Gestores de Loja e de Categoria, chegando até ao repositor, entre outros. Além disso, a colaboração vai além das fronteiras da empresa passando pelo compartilhamento de informações com os principais fornecedores de produtos e serviços.

A palestra também abordou como o varejo vem se ajustando para  atender um consumidor cada vez mais exigente e antenado com as novas tecnologias. Para este consumidor, a disponibilidade de produto se traduz como um “momento da verdade” na criação de uma experiência de consumo na relação com o varejista.

Outro ponto  destacado foi o papel da disciplina das equipes internas na execução dos processos de negócio como um fator critico de sucesso para a operação.  No final, o que entrega valor ao consumidor é a sinergia entre processos de negócio suportados por sistemas de informação devidamente alinhados e liderados por  pessoas com o propósito de atender o consumidor e obter a sua realização profissional.

Nada como uma crise

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No início de 2015, quando a atual crise já dava mostras de sua dimensão, a Engebanc resolveu que era hora de entrar no segmento de Real Estate. E as dificuldades econômicas foram consideradas até como motivação para esse desafio – por um lado, a demanda estava complexa; por outro, permitia a entrada em mais oportunidades, inclusive para mostrar como uma empresa baseada em Pesquisa e Inteligência de Mercado poderia ajudar na busca de eficiência e redução de custos na escolha e locação de galpões logísticos. Dentre as ações previstas para se apresentar ao mercado, a estratégia da Engebanc incluiu a filiação, como sócia-apoiadora, à Abralog. A seguir, Abiner Albuquerque de Oliveira, Gerente Nacional de Serviços Industriais e Logísticos, fala sobre a empreitada e os desafios impostos por um mercado que, está cada vez mais profissional.

Em números, como está o mercado de galpões logísticos no Brasil?
Com um volume de R$ 1,3 bilhão em contratos fechados em 2015, o Brasil conta hoje com 12,1 milhões de m² de galpões Classe A em condomínios. São Paulo lidera, com quase 7 milhões de m², seguido por Rio de Janeiro (1,3 mi), Pernambuco (816 mil) e Minas Gerais (750 mil). Em 2014, o mercado absorveu 1,6 milhão de m², espaço que diminuiu em 2015 para 1,4 milhão — uma queda de 12,5%. No primeiro trimestre deste ano, os números de novos contratos fechados superam os 300.000 m². O setor foi afetado pelas incertezas políticas e retração da economia, mas está resiliente, com demandas mais criteriosas — ou seja, não está parado.

A Engebanc, apesar de 23 anos de existência, inovou com a formação de um novo e experiente time no segmento de Real Estate. O atual momento não foi ruim para iniciar?
Ao contrário. Começamos há pouco mais de um ano e a crise foi um fator estratégico que nos levou a criar o projeto. Em tempos como estes fica mais fácil a penetração no mercado e a própria montagem da estrutura, pois  estamos nos preparando para o momento de retomada da economia. Você se vê diante de um número maior de oportunidades e fica com uma visão bastante realista do negócio e do próprio mercado. Como todos os integrantes da equipe tiveram passagens importantes em consultorias imobiliárias internacionais, nossa expertise no assunto vale muito em períodos de crise. A inteligência de mercado que possuímos é facilmente absorvida – as empresas estão mais dispostas a ouvir e encontrar saídas. Aproveitamos esses meses para aprofundar e criar boas raízes neste cenário.

Quem é o cliente principal da atividade de Real Estate?
Para nós, o operador logístico ainda é a principal fonte de captação. Ele loca o espaço e leva para lá três, quatro operações – e devem continuar buscando espaços. No último ano, por exemplo, os segmentos varejista e farmacêutico tiveram participações relevantes na ocupação de condomínios logísticos, obtendo destaque no volume locado. Com a consolidação das operações em galpões de melhor qualidade e maior eficiência, é possível reduzir custos e ganhar performance.

Essa demanda varejista tem sido puxada pelo e-commerce?
Em boa parte, sim – até porque, o e-commerce demanda muito espaço e vem crescendo a uma taxa de dois dígitos. Ao mesmo tempo, há o omni channel – os hábitos de consumo estão mudando e os clientes vão às lojas para ver os produtos, saber de detalhes e depois compram pela internet ou outro canal. As lojas possuem custos mais elevados de locação em relação a galpões logísticos e possuem, cada vez menos, espaço para estoque. Tudo isso gera demanda por espaços em condomínios.

Que movimentos estratégicos já se verificaram com a crise?
A indústria de autopeças, muito afetada pela crise, é uma das que mais têm buscado imóveis modernos e eficientes. Um exemplo: uma empresa que está com ocupação de 30% numa instalação em Camaçari, na Bahia, e 50% em outra, em São Paulo, ambas em imóveis próprios, mudou-se para um galpão alugado e colocou à venda suas duas propriedades. Outra tendência: a indústria tem contratado espaços em galpões diretamente. Dessa maneira, se o prestador de serviços não vai bem, basta trocá-lo, pois não faz sentido fazer mudanças e eventuais interrupções de contrato. Como neste momento de crise a maior parte da ocupação se dá por meio de módulos, se algum espaço fica ocioso, é possível devolvê-lo sem mudanças traumáticas.

Pode-se dizer que no momento o poder está com o inquilino?
É verdade, mas o mercado está cada vez mais profissional, e não mostra sinais de uma redução significativa no preço do aluguel, a tendência é a estabilidade nominal, porém concessões como carências e descontos progressivos devem-se manter. É preciso ter muito conhecimento profissional sobre a atividade de desenvolvimento de galpões, quem tentou “surfar a onda” nos anos de 2010 a 2012, quando havia baixa oferta de galpões, pode estar longe de obter os resultados que imaginou em termos de rentabilidade. Muitos não estão se dando bem, devido à baixa performance operacional oferecida, fazendo com que ocupantes mudem-se para empreendimentos com condições mais competitivas, pois existe muita oferta com qualidade. Hoje, o galpão passou a ser um produto e não apenas um imóvel.

Como estará o setor de Real Estate daqui a 5 anos?
Acreditamos que nos próximos 18 meses  vá ocorrer uma postergação de entrega de novos empreendimentos, mas o mercado continuará em movimentação, com projeção de absorção acima de 1 milhão de m² em 2016. Assim, poderá ocorrer certa restrição de ofertas Classe A em alguns mercados, ocasionando menos concessões nas negociações partir do segundo semestre de 2017 ou início de 2018, com retomada de preços em meados de 2019. A Engebanc crê que, no final desta década e início e 20, haverá o ambiente saudável, com disponibilidade não superior a 15%. Esse espaço de tempo será suficiente também para um avanço de qualidade: os galpões então serão melhores, pois está ocorrendo um refinamento do mercado.

Como é o perfil do profissional de Real Estate?
É completamente diverso do corretor que conhecemos. Não é um “mostrador de imóveis”. Todos têm boa formação universitária, apostam na educação continuada, dominam e entendem profundamente o mercado, não apenas um imóvel. Esses profissionais agregam valor ao processo.

São Paulo é o principal mercado de Galpões. E dentro dele, quem se destaca?
Sem dúvida a região de Jundiaí. São 1,6 milhão de m² em estoque com acessos às Rodovias Anhanguera e Bandeirantes. É um verdadeiro corredor financeiro. Mas, de forma geral, toda a Região Metropolitana de São Paulo é muito demandada.

Qual a influência do Rodoanel?
Apesar dele já apresentar gargalos, foi uma grande obra. O próximo fechamento do Trecho Norte, entre Guarulhos e a Via D. Pedro I, terá efeitos significativos no mercado. Vale destacar a região de Atibaia, com pouco mais de 300 mil m² de estoque e a região da Rodovia Fernão Dias, principal eixo de ligação do estado de São Paulo com Minas Gerais, e onde ainda existem bons terrenos para desenvolvimento.

Como vê a logística no Brasil?
Na nossa visão, o mercado logístico está em franco amadurecimento. Há um potencial muito elevado e a tendência é de forte desenvolvimento nos próximos anos, é provável que o estoque atual dobre de tamanho em 15 anos. Ainda há muitas oportunidades para o segmento de galpões, levando-se em conta, inclusive, a criação de infraestrutura, que será uma das saídas para a retomada econômica do Brasil e aumento da competitividade. O México conta com mais de 50 milhões de m² de estoque de galpões em condomínio. Nós contamos com apenas 12,1 milhões de m².

O centro logístico da Rio 2016

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A Abralog visitou as instalações do Centro de Comando Logístico das Olimpíadas do Rio de Janeiro. Dois sócios-apoiadores da entidade, MTO Logística e Senac -RJ participaram da visita, acompanhados pelo Coordenador do Comitê de Logística e Soluções Aplicadas à Logística, Maurício Fabri, e do Gerente Administrativo Manoel Santos. O Diretor de Logística Fernando Cotrim e o Gerente de Serviços Logísticos Mauricio Esposito Gonçalves conduziram os visitantes da Associação. Na foto, Manoel Santos e Mauricio Fabri (Abralog), Mauricio Esposito Gonçalves e Fernando Cotrim (Rio 2016), Vinicius Patel ( MTO LOGÍSTICA ) e Cristiane Salomão ( SENAC RJ ).

Todo o material a ser utilizados nos Jogos Rio 2016, nas arenas de competição, ou na Vila dos Atletas, serão armazenados em dois centros de logística, um localizado em Duque de Caxias, e outro na Barra da Tijuca. Juntas, as instalações ocuparão uma área de 87 mil metros quadrados. Os galpões de Caxias têm 40 mil metros cada, mas 8 mil foram cedidos para empresas patrocinadoras dos Jogos. “O Centro da Barra (15 mil metros quadrados) servirá exclusivamente para armazenar o mobiliário da Vila Olímpica”, explica o diretor de Logística dos Jogos, Fernando Cotrim.

A operação nos momentos de maior atividade – três meses antes e três meses depois dos Jogos ­– deve reunir cerca de 1.500 trabalhadores para receber e despachar um total aproximado de 30 milhões de itens, dos quais cerca de 980 mil só de equipamentos esportivos. O Comitê Organizador dos Jogos planeja desembolsar cerca de R$ 3 bilhões na aquisição de materiais e na contratação de serviços. “Existem coisas que estamos providenciando que eu nem sabia que existiam. Por exemplo: teremos de comprar uma cola que é utilizada pelos atletas do handebol para garantir maior aderência da mão à bola”, ressalta Cotrim.

O local do principal centro de logística, Duque de Caxias, foi uma escolha estratégica. “A gente começou a busca em 2011”, relembra Cotrim. “Então encontramos esta região e um parceiro disposto a construir algo que se adequasse às nossas necessidades. O espaço é alugado. Ao fim dos Jogos o construtor vai retomar a área e poderá alugá-la para outros clientes”, explica Cotrim. O local conta com segurança privada 24 horas.

chamado desembaraço alfandegário é outro trabalho minucioso e importante dos trabalhadores do centro de logística. “Envolve 12 entidades governamentais diferentes, como Anvisa, Receita Federal, Polícia Federal e Exército”, diz Cotrim. O relacionamento com a Receita Federal é o mais intenso e começou em 2011.  “Finalizamos nosso manual, que é fruto de quatro anos (de trabalho), e a gente espera ter o mínimo possível de problemas”.

Outro desafio será ter o controle de tudo o que será armazenado e transportado por 170 caminhões e 2 mil equipamentos de movimentação (prateleiras, empilhadeiras, tratores, guindastes e outros). Ronaldo Pinto, gerente de Operação Logística dos Correios no Rio de Janeiro, explica que os contêineres no Centro de Logística do Rio 2016 serão organizados horizontalmente em cerca de 200 corredores, e verticalmente em sete andares. “Serão 26 mil posições de porta-paletes”, destaca Ronaldo. E alguns itens poderão ser reorganizados internamente criando novos contêineres com equipamentos necessários para envio a um local específico.

Bruno Meireles, gerente do centro de distribuição pelos Correios, explica que a organização é informatizada. “Cada item é identificado com um número, um código”. Assim, segundo ele, é possível controlar o que há em cada contêiner, onde ele está e se algo foi remanejado internamente.

Trilhos pelo Brasil

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A Ferrovia é praticamente uma unanimidade! Não seria exagero tomar-se como quase senso comum que ela é instrumento fundamental para a sustentabilidade, para melhorar a mobilidade das grandes cidades brasileiras (neste caso incluindo metrôs, trens regionais e VLT), e para tornar mais eficiente a logística nacional (para a produção, exportação e abastecimento interno): a maioria da população o reconhece, ainda que não tenha informações pormenorizadas.

Paradoxalmente, todavia, é possível observar, neste momento e nas últimas décadas, de norte a sul do País, um sem-número de obras metro-ferroviárias paralisadas e/ou que avançam sincopadamenA te. Empreendimentos são sucessivamente anunciados e reanunciados; ora porque projetos precisam ser refeitos, ora porque os licenciamentos são imprevisíveis e/ou as exigências de mitigação e compensação os tornam inviáveis, ora porque o fluxo de recursos é subitamente interrompido. Também já vai se tornando rotina, desanimadoramente, a observação de cronogramas postergados ou redefinidos; bem como orçamentos com baixos índices de execução (particularmente das intervenções públicas).

Por que? Qual o motivo?

A perplexidade aumenta quando se constata que as ferrovias, no último século e meio, tiveram papel importante na ocupação do território do País, no surgimento de núcleos urbanos, no desenvolvimento da economia e para inserção do Brasil no comércio internacional. E, ainda hoje, ao contrário do que muitos pensam, seguimos tendo exemplos de ferrovias eficientes; em muitos aspectos benchmarking internacional.

E, ainda mais e melhor: com esse mesmo pano de fundo, institucional, econômico e cultural, fomos capazes de empreender, nos últimos vinte anos, um processo de recuperação de cerca de 1/4 da malha existente em meados do século passado (cerca de 10.000 dos 37.000 km), retomar projetos metro-ferroviários paralisados ou em lenta implantação; além de articular planos e projetos para implantação de novos empreendimentos.

Por que essa não é a regra geral? Qual(is) a(s) raiz(es) do problema?

Muito possivelmente poderão ser arrolados gargalos em praticamente todas as etapas dos empreendimentos ferroviários para explicar tal paradoxo (aliás, infelizmente, não exclusivo do setor ferroviário; já que observado em vários segmentos infraestruturais): No identificar oportunidades, no esquadrinhar o mercado, no conceber, no planejar, no projetar, no negociar com os diversos atores (“stakeholders”), no autorizar, no licenciar, no modelar, no licitar, no estruturar/financiar, no implantar, no operar, no comercializar, no fiscalizar (obras e operações), no regular. Em síntese; gargalos desde o planejar até o executar adequadamente.

Não! Não nos conformamos com o status quo! É preciso destravar planos e projetos!

Sim! As ferrovias brasileiras podem ser modernizadas; trechos abandonados podem ser reativados; novas ferrovias e metrôs podem e devem ser ampliados e implantados para que a mobilidade e a logística brasileira tenham melhores desempenhos. E, com isso, contribuam para a sustentabilidade, e suas metas; e para a retomada do desenvolvimento nacional.

Por um Brasil nos trilhos!

Nós, reunidos no movimento “Trilhos pelo Brasil”, estamos comprometidos com esse desafio!

Rodrigo Vilaça
[email protected]

Hidrovia alavanca logística

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A reabertura da hidrovia Paranaíba-Tietê-Paraná é muito mais que a retomada da navegação de comboios de barcaças entre o porto de São Simão, no extremo Sudoeste do Estado de Goiás, e o terminal intermodal da cidade de Pederneiras (SP) para a transferência da mercadoria para trens cargueiros que seguem em direção ao Porto de Santos (SP). Enquanto soma-se aos modais rodoviário e ferroviário, o modal fluvial impulsiona fortemente a consolidação do Polo Logístico de Anápolis, no centro geográfico do Brasil, a apenas 1.300 quilômetros de 70% do PIB brasileiro, segundo maior corredor nacional para investimentos, depois de Rio e São, com mercado de 10 milhões de consumidores.

Com a sinalização de melhorias e conservação das rodovias BR-153 e BR-060 privatizadas e a conexão das ferrovias Centro-Atlântica e Norte-Sul operacionais, somadas à reativação do porto de São Simão, na dependência da conclusão das obras do Aeroporto Internacional de Cargas, Anápolis caminha para a integração dos modais de transporte rodoviário, ferroviário, aéreo e fluvial com os referenciais estratégicos estruturantes, diferenciais competitivos articulados e potenciais atrativos interligados do maior polo logístico do interior do Brasil.

O transporte de mercadorias das regiões Centro-Oeste e Norte por hidrovias, até Pederneiras, rumo aos portos do Sul/Sudeste, favorece a economia do Estado de Goiás, especialmente de Anápolis, por conta do esperado crescimento do Porto Seco Centro Oeste, destinado a desembaraçar e diminuir o custo e o tempo para importação e exportação. Tanto o início da operação comercial da Ferrovia Norte-Sul, que tem ramal no Daia, quanto a reativação da via fluvial de São Simão potencializam a Eadi – Anápolis, que abrange praticamente toda a Região Centro-Oeste, o norte de Minas Gerais, Pará e Maranhão.

Não bastasse a redução dos índices de acidentes e de poluição, com a retirada de circulação um grande contingente de veículos pesados das estradas, contabiliza-se a importância da reativação da hidrovia Paranaíba-Tietê-Paraná, que movimenta R$ 10 bilhões por ano em produtos de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Em operações que demandam o trabalho de poucas dezenas de marinheiros, a via transporta anualmente seis milhões de toneladas. Para levar a mesma quantidade de grãos por rodovias seria necessário mobilizar 200 mil caminhões.

Em comparação com os outros modais, a hidrovia se viabiliza pela movimentação de grandes cargas a preços reduzidos. Um comboio fluvial, formado por quatro chatas e um empurrador, leva seis mil toneladas de carga por viagem, enquanto no transporte de uma tonelada de carga, a distância percorrida com um litro de combustível é de 220 quilômetros pela hidrovia, 85 quilômetros por ferrovia e 25 quilômetros pelo modal rodoviário. Some-se a isso a economia superior a 30% no preço do frete praticado no Brasil, fator que representa diminuição de custo e consequente aumento de renda para os produtores.

Por mais que a hidrovia seja conhecida como “Tietê-Paraná” agora não se justifica mais deixar de chamá-la de “Paranaíba-Tietê-Paraná”. Afinal, ela começa em São Simão, no Rio Paranaíba, em Goiás. (Por Manoel Vanderic, Diário da Manhã, Goiânia)

Medalha JK para Pedro Moreira

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O presidente da Abralog, Pedro Francisco Moreira, foi condecorado com a Ordem do Mérito do Transporte Brasileiro – Medalha JK, láurea que a Confederação Nacional do Transporte criou em 1992 para homenagear personagens cujo trabalho profissional foi relevante para o transporte, em qualquer de suas modalidades.

A comenda tem como patrono Juscelino Kubitschek de Oliveira, que chegou à Presidência com o famoso plano de metas 50 Anos em 5. A decisão de conferir a honraria ao presidente da Associação Brasileira de Logística, em Grau de Oficial, foi do Conselho de Representantes da CNT.

Em entrevista, o presidente da Abralog, que atua na logística há quase 30 anos, ofereceu a homenagem a todos os logísticos do Brasil, “que não se intimidam com a crise, pois é da essência de seu trabalho enfrentar dificuldades”. Segundo Pedro Moreira, “nesse ambiente em que o transporte é um dos atores principais, os profissionais envolvidos têm tentado fazer a diferença pelo fato de o seu trabalho ter um foco básico: reduzir custo, fazer mais com menos, fazer mais rápido e realizar com eficiência superior”.

Ele disse também “que o Brasil precisa de mais CNTs”, numa alusão aos 62 anos de trabalho da entidade, cujos levantamentos e estudos sobre o panorama do transporte e infraestrutura nacionais. A láurea foi entregue por Rodrigo Vilaça, presidente da Seção Ferroviária da CNT e vice-presidente de Relações Institucionais da Abralog

Docpharma, nova associada

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A Docpharma, empresa especializada na área regulatória do setor farmacêutico, acaba de se associar à Abralog. Ela atende farmácias, drogarias, transportadoras, empresas de armazenagem, distribuidoras de medicamentos e operadores logísticos de produtos sob o regime de Vigilância Sanitária. Fundada em agosto de 2014, a empresa tem sede em Osasco e em pouco mais de um ano conquistou grandes clientes, como Prosegur, Autlog, Gimba e Grupo Mais Brasil.

Cristiani Fachini, a CEO da empresa, é empreendedora jovem mas com 11 anos de carreira na área, atuando em companhias como PratiDonaduzzi, Profarma, Dorsay Monange e Grupo Sequóia. Graduada em Farmácia Bioquímica pela Universidade Bandeirante de São Paulo, Cristiani Fachini concedeu a seguinte entrevista ao Portal Abralog:

Como vê o mercado da logística no segmento farmacêutico?

Esse mercado está em ascensão, com muitas oportunidades e grandes possibilidades de

negócios. Trata-se de um segmento em franco desenvolvimento, porque, para o empresário que procura diminuir o custo e aumentar o lucro, é necessário organizar as etapas de produção e distribuição, otimizando o tempo, reduzindo gastos, investindo na logística. A área requer muita especialização, pois as empresas que pretendem atuar no segmento de produtos farmacêuticos e da saúde devem buscar todas as certificações junto aos órgãos reguladores, para então alavancar novos negócios.

O que a Docpharma pensa da logística e que importância dá a ela?
Entendemos que esse cenário atual é caracterizado pela busca por maior competitividade, maior desenvolvimento tecnológico, maior oferta de produtos e serviços adequados às expectativas dos clientes. Portanto, não importa se uma empresa é de pequeno, médio ou grande porte, todas precisam ter um ótimo planejamento logístico. Para isso é necessário realizar um bom trabalho em o

perações logísticas, envolvendo todos os departamentos e criando um ótimo relacionamento com fornecedores e clientes, para que os custos sejam reduzidos. Uma logística eficaz só traz resultados positivos para a organização. É por isso que a Docpharma realiza um trabalho diferenciado, oferecendo além da preocupação com a qualidade técnica, serviços que preveem o pleno atendimento ao cliente, procurando agregar valor e reduzir custos, excedendo às expectativas.


Na sua opinião, como está hoje a logística nas empresas farmacêuticas?

A logística farmacêutica é algo recente, frente à necessidade do mercado em aperfeiçoar-se para atender o segmento de produtos farmacêuticos e da saúde, no qual é preciso garantir a integridade, eficácia e segurança, desde a etapa de fabricação até a chegada ao usuário final. Os produtos enquadrados nessas classes estão submetidos ao controle do órgão de vigilância sanitária, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e também sob inspeção nas instâncias estadual e municipal. Nesse momento de crise algumas empresas passam 

por dificuldades e com isso buscam novos mercados, principalmente na área de produtos Farmacêuticos e químicos. Entendendo que as certificações trarão novos negócios, a Docpharma auxilia o cliente a entender o cenário e mostra que uma empresa devidamente qualificada vai entrar em um mercado muito rentável.   

Você diria que hoje a logística é ferramenta de relevo nessas empresas?

Sim, pois a logística otimiza tempo e reduz gastos, tornando o negócio mais rentável.

A Abralog lançou a Frente Nacional pela Multimodalidade por acreditar que sem multimodalidade não vamos conseguir transformar o Custo Brasil em Lucro Brasil. Qual sua opinião? 

A gestão do transporte de cargas no Brasil é algo desafiador pela extensão do nosso País, levando-se em conta que o transporte é responsável por até 60% do custo total logístico, pois está relacionado à escolha do modal, versus a qualidade e custo do serviço de transporte. As deficiências das condições de infraestrutura do transporte rodoviário de cargas no Brasil, geram diversos problemas no escoamento das cargas até o destino final; além disso, enfrentamos dificuldades com a pouca oferta de serviços que possam atender, em tempo hábil e sob condições apropriadas, o transporte de produtos diferenciados, em especial medicamentos, que requerem cuidados especiais de conservação e agilidade na entrega. Diante do cenário brasileiro, o desenvolvimento da multimodalidade torna-se essencial para ajudar na redução dos custos.

Cliente sana problema com Alcis

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Fundada em 1979, na cidade de São Paulo, a Elemar Logística, Suporte e Soluções sempre primou pela qualidade e organização em suas atividades. Por conta disso, a empresa, que iniciou suas atividades realizando trabalhos de despachos aduaneiros, hoje é considerada um operador logístico global. “Todo importador, após uma série de processos burocráticos com o pagamento de frete e impostos, deseja receber sua mercadoria o mais rápido possível. Como nosso serviço de entrega era terceirizado, o recebimento demorava mais do que o desejado pelo cliente, daí, surgiu a ideia de ampliar nossa atuação para a parte de transporte e distribuição”, conta o CEO e fundador da empresa, Adilson Vieira de Araújo.

Outro detalhe que incomodava o executivo era em relação a possíveis irregularidades na documentação, o que resultava em multas, mais atrasos e, muitas vezes, até mesmo a apreensão da mercadoria. “Para minimizar esse risco, decidi fazer a inspeção da carga antes do embarque. Dessa forma, criamos também a Elemar Agente de Cargas; nomeamos agentes que realizavam a conferência antes do embarque e, qualquer divergência que ocorresse, já era detectada na saída e corrigida antes que a entrega fosse feita”, explica.

Araújo revela que, tempos depois, os clientes começaram a solicitar da empresa também o serviço em armazenagem. “Um de nossos clientes solicitou auxílio na gestão dos materiais. Por conta desta solicitação, decidimos locar o espaço dentro de um armazém já existente e passamos a fazer a gestão de todo o estoque da empresa”, diz.

Ao expandir os negócios para a área de armazém geral, o CEO da Elemar sentiu a necessidade de implantação de um sistema WMS. “Ao manifestarmos esse desejo para a administração do armazém que utilizámos na época, encontramos muita resistência, pois esse processo exige muito investimento e mudança de conduta da equipe. Por conta disso, decidimos investir na abertura de um espaço próprio, onde pudéssemos implantar o melhor sistema WMS e atender às necessidades dos nossos clientes de maneira personalizada”.

Diante deste cenário, e após uma profunda pesquisa de mercado, a Elemar optou pela aquisição do WMS Alcis. “Entre os critérios para escolha, além de ter uma plataforma que permitisse a interface com diferentes ERPs, também está o reconhecimento de mercado. Quando observamos que grandes operadores já utilizavam esse sistema, optamos por não tentar reinventar a roda. Estrategicamente, iniciamos com um sistema um pouco mais simples e, gradualmente, fomos migrando para um programa mais sofisticado”, define o Diretor Geral da Elemar, Cesar Moitavan Concone.

Segundo Concone, o sistema WMS da Alcis é baseado em uma plataforma que permite realizar interfaces muito mais dinâmicas, sendo esse o principal diferencial da ferramenta. “Outro detalhe importante é o fato de ela oferecer uma personalização de acordo com o nível de exigência do cliente”, afirma.

O diretor geral da Elemar também destaca o suporte técnico oferecido. “Tanto de tempo quanto de hora, inclusive presencial se for o caso, como por exemplo durante o trabalho de implantação do sistema para um novo cliente. Nestes casos, há sempre a participação direta de alguém da Alcis na operação, que faz a análise dos processos do cliente para inserir no sistema WMS e verificar se haverá necessidade de algum tipo de customização ou se a implantação será dentro do padrão já estabelecido”, relata Cesar Concone.

“Procuramos evoluir de acordo com critérios de aprimoramento técnico, mas também de acordo com a necessidade específica de cada cliente. Toda vez que nos é solicitado apoio para algum ajuste ou inovação, analisamos profundamente a situação e não medimos esforços para solucionar o impasse imposto ao cliente”, relata o CEO da Alcis, Luiz Rêgo.

Segundo a diretora comercial da Alcis, Alessandra Di Sicco, a evolução que o sistema WMS traz para as empresas que o utilizam está pautada na robustez de dados. “Nosso Sistema de Gerenciamento de Depósito é completo e com qualidade reconhecidamente internacional. Ele permite, com um baixo esforço de configuração, adaptar-se às necessidades concretas de cada depósito, cobrindo sem necessidade de customizações adicionais, cerca de 95% das funcionalidades exigidas pelas operações. Altamente parametrizável, reduz drasticamente a necessidade de customizações e, através de uma única instalação, gerencia vários depósitos, físicos ou lógicos, “, explica Alessandra.

Hoje, a Elemar possui presença física em 35 cidades de cinco diferentes países. Também está presente em outras 84 nações através de uma rede de representantes que dão suporte em todo o processo de embarques, despacho em aduanas, transporte e armazenagem. “Quando estamos em trabalho de prospecção, o cliente sente essa maturidade e a força da infraestrutura que temos, tanto física quanto sistêmica”, finaliza Adílson Vieira de Araújo.