sexta-feira, 26/04/2024

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Abralog faz reunião do Comitê Real Estate em galpão logístico recém-construído pela cy.capital

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O Comitê de Real Estate da Abralog fez nesta terça-feira, 14/3/23, sua primeira reunião presencial pós-pandemia. Com recorde de participação (48 pessoas), o encontro ocorreu no Cy.log Embu, primeiro galpão construído pela Cy.Capital, gestora de RE do Grupo Cyrela, em Embu das Artes, área metropolitana de São Paulo.

Durante uma hora, Abiner Oliveira, diretor de Logística da Colliers International, André Gavaza, Head of Leasing da GLP, e Simone Santos, CEO da SDS, que dividem a coordenadoria do Comitê, debateram o momento do setor com Bruno Ackermann (sócio e gestor da Cy.capital), Rui Mourinha Ruivo (Diretor-executivo do BTG Pactual) e Ricardo Madeira (sócio e Diretor de Negócios da Alianza Investimentos Imobiliários).

Localização impecável

O empreendimento, um triple A, tem localização invejável: está de frente para a Régis Bittencourt, 7 do Rodoanel, 25 da Marginal Pinheiros, 32 km de Congonhas e 74 do Aeroporto Internacional de São Paulo. Além disso, não se paga pedágio entre São Paulo e o condomínio logístico.

Os participantes reuniram-se na nave do empreendimento, que tem 39 mil m2 de área locável, e está num platô de 62 mil m2. O pé direito do galpão é de 12 metros, com 69 docas (41 com niveladores), marquise de 6 m e distância entre pilastras de 22,5 m x 22,5 m. São 32 vagas para caminhões e 244 para carros.

Fotos: Divulgação

project44 aumenta visibilidade de supply chain em terminais marítimos com nova função integrada à plataforma Movement

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A project44, tecido conectivo da cadeia de suprimentos global, acaba de lançar um novo recurso integrado à Movement by project44™, sua plataforma de visibilidade para o supply chain. Trata-se da função Ocean Terminal Visibility, que proporciona visibilidade para terminais marítimos.

A nova ferramenta oferece dados altamente precisos, e em tempo real, sobre o status e a localização dos contêineres em terminais. Com o upgrade, transportadoras e provedores de serviços de logística (LSPs) podem melhorar inclusive o planejamento terrestre, minimizar as taxas de demurrage (cobrança de sobrestadia para contêineres parados em terminais) e drayage (transporte rodoviário de contêineres), além de lidar melhor com possíveis atrasos ou interrupções.

“Muitos atrasos na cadeia de suprimentos não acontecem em trânsito, mas em pontos de intercâmbio modal, como portos. O problema é que, muitas vezes, os contêineres entram em uma espécie de ‘caixa preta’ quando passam pelos terminais. Há pouca transparência, e isso compromete a eficiência”, afirma Jett McCandless, fundador e CEO da project44. “Com a nova função que estamos oferecendo, eliminamos o mistério no status e na localização de cargas. São novos recursos de visibilidade para o transporte marítimo. Uma visibilidade de ponta a ponta de verdade”.

O novo recurso foi lançado durante a TPM23, conferência internacional de transporte e logística de contêineres, realizada em Long Beach, na Califórnia, de 26 de fevereiro a 1º de março. Entre as funções do Ocean Terminal Visibility estão a monitoração de eventos de descarga de contêineres, localização precisa e informações sobre o último dia livre. Também apresenta status como retenções, desembaraço alfandegário e disponibilidade para coleta dos envios.

Inicialmente, a tecnologia cobre os terminais marítimos dos Estados Unidos, sendo já utilizada por grandes empresas, mas representa uma oportunidade para facilitar as operações comerciais entre os mercados brasileiro e americano. De acordo com a Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil), no ano passado as exportações entre Brasil e Estados Unidos bateram recorde em 2022, alcançando US$ 88,7 bilhões e superando os US$ 70,5 bilhões registrados em 2021.

Para se ter uma ideia, o alto grau de precisão e eficiência do lançamento da project44 recebeu elogios de companhias como a Tailored Brands. “Como um varejista omnichannel com mais de mil lojas na América do Norte, ter visibilidade completa de nossa cadeia de suprimentos nos dá os insights de que precisamos para colocar os clientes no centro de todas as decisões”, comenta Jamie Bragg, vice-presidente executivo e diretor de cadeia de suprimentos da empresa. “Fornecemos produtos de todo o mundo, portanto, obter visibilidade dos portos por meio do Ocean Terminal Visibility fará uma grande diferença na superação de atrasos nas importações”.

Empresas que cresceram rapidamente nos últimos anos também atestam a qualidade do produto. “Visibilidade no oceano tem sido um desafio para a ASICS nos últimos dois anos e os terminais são o maior ponto cego. Por isso, é emocionante ver a inovação contínua da project44 para a visibilidade da cadeia de suprimentos internacional”, comenta Roy Nijman, executivo de Logística na ASICS, e cliente da project44.

“A nossa percepção é que o Ocean Terminal Visibility é um upgrade importante para a Movement by project44, pois garante uma cadeia de suprimentos ainda mais ágil, resiliente e sustentável. É uma ferramenta incomparável para tomadas de decisões estratégicas”, conclui McCandless.

A project44

A project44 tem a missão de fazer as cadeias de suprimentos funcionarem. Como o tecido conectivo da cadeia de suprimentos, a project44 opera a plataforma de visibilidade de ponta a ponta neutra mais confiável do mundo, que rastreia mais de 1 bilhão de remessas únicas anualmente para mais de 1.200 das principais marcas do mundo, incluindo as principais empresas de manufatura, automotivo, varejo, ciências da vida, alimentos e bebidas e petróleo, química e gás. Usando a project44, expedidores e transportadores em todo o mundo geram maior previsibilidade, resiliência e sustentabilidade.

Líder indiscutível no mercado, a project44 foi nomeada Líder no Gartner Magic Quadrant, nº 1 no FreightWaves FreightTech 2022, seis vezes líder em satisfação do cliente no Supply Chain Visibility Grid da G2, um dos 100 Great Supply Chain Partners of 2022 da SupplyChainBrain e a Escolha do Cliente no relatório Voz do Cliente do Gartner Peer Insights. A project44 está sediada em Chicago com uma equipe diversificada que abrange 23 escritórios globais, incluindo Austin, Amsterdã, Cracóvia, Paris, São Paulo, Xangai e Tóquio. Saiba mais no site da empresa.

Foto: Divulgação

Abad faz primeira reunião de seu Comitê ESG para definir caminho a seguir

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A ABAD fez o primeiro encontro do seu comitê ESG,  com a participação de agentes de distribuição, representantes da indústria e parceiros. O evento, liderado pelo presidente da ABAD, Leonardo Miguel Severini, e coordenado pelo assessor jurídico da ABAD, Alessandro Dessimoni (DBA), pretende apontar caminhos para o setor avançar na pauta da sustentabilidade (ações sociais, educacionais, ambientais e de governança). o encontro ocorreu na quarta-feira, 1/3/23, no Hotel Unique, em São Paulo

Em sua apresentação, Dessimoni relembrou os conceitos de ESG e destacou os critérios que estão vinculados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos em 2015 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e nos 10 Princípios Universais adotados no dia a dia por organizações-membro do Pacto Global.

“O grande objetivo desse primeiro encontro foi fazer um mapeamento da cadeia de abastecimento. Onde estamos em termos de ESG? Quais impactos as ações têm causado, tanto positiva como negativamente? No próximo encontro, programado para abril, vamos avançar nesse desenho e avaliar o que queremos em termos de melhores práticas para a toda a cadeia”, afirma Dessimoni.

O presidente Leonardo, que conduziu o evento, destacou a importância de iniciar uma jornada de transformação dos negócios e de construção de um mundo mais ético e ambientalmente sustentável. “A ABAD quer apoiar o setor a compreender essa tendência e apontar caminhos para implantação prática e não utópica de um conjunto de ações, que podem ser aplicadas nas empresas do canal indireto e em seus clientes varejistas em sintonia com a indústria”, afirma o presidente Leonardo.

Participam da primeira reunião representantes da indústria (Heineken, J&J, Nestlé e Química Amparo-Ypê), parceiros (Boomera, Cricket Brasil, Instituto ABAD, Grupo ABAD Jovens e Sucessores, e Rede Brasil/Pacto Global/ONU) e agentes de distribuição (Active, Grupo Braveo, Grupo Martins, Grupo Mateus, Grupo Vila Nova e Rio Quality).

O resultado de dois encontros (o próximo será em 19 de abril) vai nortear uma apresentação que será feita na ABAD 2023 ATIBAIA – Convenção Anual do Canal Indireto, em junho.

Fonte: Abad

Fotos: Divulgação

Pesquisa inédita mostra consumidor preferindo pix, internet, mobile e note

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Sondagem feita pela Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), às vésperas do dia do Consumidor, comemorado nesta quarta-feira, 15/3/23, revela que internet, marketplaces, mobiles, notebooks são as formas preferidas dos consumidores buscarem informação sobre o que desejam comprar —  e como executam suas compras na prática.

As principais conclusões são:

  • 2/3 dos consumidores buscam informações na Internet ou em aplicativos antes de comprar qualquer produto. Quase metade deles (47,8%) busca em sites de lojas e marketplaces.
  • Os equipamentos eletrônicos (notes e smartphones) continuam liderando os itens mais comprados de forma online. Em 2020 (antes da pandemia) 38% dos consumidores compravam esses itens pela Intenet. Em 2022, esse número saltou para 42,8%.
  • Roupas e Calçados, em 2020, apenas 19,8% dos consumidores compravam online. Em 2022, o salto foi para 29,9%.
  • O pagamento por PIX se consolidou, sendo preferência de 96% dos brasileiros.
  • Conhecer o produto que procura por meio de pesquisa por um QR Code que dá mais informações detalhadas é preferência de 68% do público pesquisado.

Foto: iStock / Marcio Binow da Silva

Rede empresarial quer aumentar reciclagem com plataforma blockchain

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A iniciativa reciChainTM, rede empresarial que visa escalar soluções de economia circular por meio de uma plataforma colaborativa em blockchain, ganha força com a emissão dos primeiros tokens digitais referentes ao investimento em uma nova planta de triagem de resíduos pós-consumo: a Unidade de Valorização Sustentável da Solví Essencis, no município de Caieiras, na Grande São Paulo.

Segundo a Abrelpe, Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, o Brasil gera mais de 80 milhões de toneladas de lixo todos os anos, entre resíduos domiciliares e de limpeza urbana, e recicla menos de 4% desse montante. Um problema dessa magnitude só pode ser enfrentado por meio de um “ecossistema interempresarial”, um instrumento importante para viabilizar a sustentabilidade e gerar valor.

Neste cenário desafiador, o Grupo Solví contribuiu para a estruturação do reciChainTM para fomentar a ampliação da capacidade instalada na cadeia de reciclagem no Brasil com investimentos em projetos que possuam adicionalidade socioambiental. A oferta dos tokens digitais está vinculada à operação da futura Unidade de Triagem de Resíduo Sólido Urbano (RSU) de Caieiras. A infraestrutura, após licenciada, permitirá recuperar uma fração de materiais recicláveis contida nos resíduos domiciliares, que, originalmente, seriam destinados a aterros sanitários, e gerar o equivalente em tokens de logística reversa.

De outro lado, empresas que tenham metas relacionadas à recuperação de resíduos pós-consumo podem adquirir estes tokens digitais, que darão acesso a evidências verificadas e auditadas, que servem para o atendimento dos requisitos legais e, ao mesmo tempo, financiar projetos de infraestrutura e adicionalidade, impulsionando a economia circular e acelerando a reintrodução de plásticos e outros recicláveis em novos produtos. É uma relação de ganha-ganha.

“Nosso objetivo é dar uma solução para empresas e brand owners no atendimento aos seus compromissos de logística reversa, além de criar impacto positivo ESG e ampliar as taxas de reciclagem em âmbito nacional. Para isso, o investimento na unidade multitecnológica de Caieiras faz parte do programa estruturante da Solví que tem a ambição de implantar cerca de uma dezena de plantas de triagem voltadas à recuperação de resíduo pós-consumo”, afirma Celso Pedroso, CEO do Grupo Solví. “Por meio do modelo de parcerias promovido pelo reciChainTM, conseguiremos somar forças com outras companhias engajadas com o tema e, juntos, avançar a economia circular no país”, diz.

Na plataforma reciChainTM, diversas informações — como a qualidade e as condições de recuperação de materiais recicláveis — são armazenadas nos tokens digitais e registradas em uma solução blockchain, o que permite transparência e rastreabilidade dos investimentos. A iniciativa proporciona maior confiabilidade para investir, contribui para a aceleração da implementação de soluções com impactos social e ambiental positivo, representando um importante meio para assegurar o atendimento das metas de empresas para além das obrigações legais.

“Esta é uma forma inovadora de usar a digitalização para promover a economia circular na cadeia de diversos materiais, em especial, o plástico, trazendo valor para o material que antes seria descartado, e, impulsionando o desenvolvimento de novos negócios”, afirma Manfredo Rübens, Presidente da BASF para a América do Sul. “Importante ressaltar que a iniciativa foi desenhada para gerar impacto social positivo, emprego, inclusão e renda”, diz.

Dentre os objetivos do reciChainTM estão conectar os diversos atores na cadeia de valor da reciclagem, acelerar investimentos em infraestrutura — especialmente aqueles com impacto social positivo — como também assegurar transparência e aumentar as taxas de reciclagem no Brasil, viabilizando caminhos para a tão almejada economia circular.

Fotos: Divulgação

Prestex, associada Abralog, completa 20 anos em logística emergencial aérea

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Com mais de 250 mil operações por todo o país, a Prestex, especializada em logística emergencial B2B, completa este mês 20 anos com muitos avanços e novidades para os clientes e para o mercado.

O setor de Logística é um dos que mais crescem no Brasil. Segundo a pesquisa da Transparency Market Research, o mercado de logística deverá atingir US$ 15.273 bi até 2027, com a movimentação de mais de 92 bilhões de toneladas de mercadorias.

“A Prestex segue essa tendência do mercado. O nosso grande diferencial é a junção de tecnologia, alta performance e pessoas. Temos a inquietude dos inovadores. A todo momento buscamos desafiar o óbvio a fim de desenvolver novas soluções para nossos clientes. Não existe padrão em nossos serviços. Cada atendimento é individualizado”, explica o CEO fundador da Prestex, Rodrigo Lizot.

A empresa atua com o modelo Asset Light, tendo como principal ativo as pessoas, os colaboradores, e o que proporciona a eles as condições de melhor atender ao mercado. Com mais de três mil clientes da indústria da transformação, o SLA (Acordo de Nível de Serviço) da Prestex é acima de 99% em suas operações.

“Somos especialistas no transporte emergencial aéreo B2B e referência no mercado. Fomos pioneiros em soluções tecnológicas no segmento. Em 2009 criamos um sistema próprio de gestão da cadeia logística, para levar ao cliente final uma visão rápida e simples do processo logístico”, contou Lizot.

Com um quadro de cerca de 100 colaboradores diretos, sendo 60% mulheres, a empresa acabou de implementar seu programa de compliance com um Código de Ética e Conduta. Todo o programa foi desenvolvido pela compliance officer e diretora de Estratégia da empresa, Elizabete Loz. Recentemente, a empresa também associou-se à ABRALOG (Associação Brasileira de Logística).

Rodrigo Lizot, CEO fundador da Prestex

“Somos uma das poucas empresas de logística a ter um compliance completo e com canal de escuta terceirizada. Uma ação estratégica que implicará no crescimento sustentável da Prestex. Investir em ESG é essencial em nosso mercado”, acrescentou o CEO da empresa.

O período de pandemia não foi problema para a Prestex, ao contrário,  a empresa que já atuava no transporte emergencial aéreo ganhou ainda mais destaque no setor. “A pandemia só reposicionou ainda mais nossa marca com relação à performance do mercado. Apesar do momento triste e atípico não podíamos parar. As empresas precisavam do nosso trabalho. Transportamos álcool em gel, vacina, tudo para suprir a  necessidade das empresas. Com isso, a nossa relevância no mercado se potencializou. Crescemos como marca e como referência”, conta Rodrigo Lizot.

Estágio

Desde o início de sua história, a Prestex investe em jovens talentos e para isso mantém um Programa de Estágio periódico. A empresa mantém também parceria com o Programa Jovem Aprendiz, com nove jovens que atuam nos departamentos da empresa. “Eu gosto muito de ensinar, então investir em jovens talentos sempre fez parte da nossa história. Cada pessoa que eu ensino, eu aprendo algo novo. É sensacional”, disse o CEO da Prestex, Rodrigo Lizot.

Futuro

Com as más condições das rodovias brasileiras, o transporte aéreo cresce cada vez mais. Para os próximos anos, Lizot projeta a Prestex como a principal solução em logística de alta performance no mercado B2B do país. “Há 2 anos, passamos por um profundo processo de rebranding, mergulhando no propósito da marca e nos objetivos que nos motivam. Vamos continuar investindo na capacitação do nosso time, gerando soluções competitivas para nossos clientes e ampliando nossa presença no mercado. É um grande orgulho ver a Prestex completar 20 anos com grande potencial de crescimento e contribuição ao setor”, finalizou.

Fotos: Divulgação

A importância do fomento, pelos estados e municípios, de Centros e Condomínios Logísticos

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Um Centro, ou Condomínio  Logístico é uma peça chave na cadeia de suprimentos, pois eles são área fechadas que servem para concentrar atividades logísticas, gerarem ganho de tempo nas operações, redução de custos, principalmente no armazenamento e transportes com infraestrutura de serviços compartilhada e coletiva entre os condôminos, ou inquilinos.

Os Centros, ou Condomínios Logísticos podem movimentar cargas leves e pesadas e ajudar no desenvolvimento da economia local, pois o varejo, indústria o agro, dentre outros segmentos, demandam por esses espaços, que tanto podem comportar cargas secas, frias, automotivas, de alto risco, dentre outras

O poder público quando fomenta essa atividade, precisa começar por um estudo de viabilidade, localização, melhores segmentos logísticos à serem incluídos nesse condomínio, além da confecção de um Masterplan , que nada mais é que uma proposta do projeto e impactos globais em todos os seus aspectos significativos como : mobilidade urbana, arquitetura, comunidade local, paisagismo, criação de novas vias e anéis viários que mantenham a fluidez do trânsito, geração de infraestrutura logística e intermodalidade próxima como acesso exclusivos e permitidos 24 h para caminhões, ferrovias, vias de ligação com a zona portuária, aeroportuária, além de zonas alfandegadas próximas para as empresas que trabalharem com  Comex.

Com a evolução e intensidade de crescimento do segmento logístico, já existem projetos que contemplam condomínios residenciais próximos, além de escolas, cursos e faculdades, no entorno, ou dentro do condomínio, para formação e capacitação da mão de obra para suprir as demandas dos clientes do Centro Logístico.

Os governos entendendo que esses projetos melhoram a economia local, criam novos vetores econômicos, aumentam a arrecadação de impostos, criam emprego e renda, além de desenvolverem os segmentos de comércio e serviços no entorno do Centro Logístico , precisam estar atentos que para fomentar esses projetos é preciso criar projetos fiscais concedendo isenções, incentivos e/ou benefícios tributários para atrair clientes para estes centros, à exemplo do que já acontece em cidades como Cajamar-SP, Extrema-MG e Palhoça-SC, que são cases de sucesso no incentivo aos condomínios e projetos logísticos, desenvolvendo demais a economia dessas cidades. Existe uma frase, que não é minha, que afirma que a logística é a corrente do motor da economia, então senão houver investimento em logística e também em infraestrutura, dificulta a atração de empresas para as cidades e estados, isso é uma premissa básica, que todas as Secretarias de Desenvolvimento Econômico deveriam internalizar.

Na maior parte, os condomínios pertencem à construtoras que exploram por x anos o espaço, são responsáveis por administrar a infraestrutura do negócio, mas nada impede que o próprio poder público construa e explore o negócio, de preferência ligada a alguma Secretaria de Logística do estado, ou município e ainda gere mais renda e negócios para o poder público, tudo deve ser levantado e demostrado no estudo inicial, que deve ser feita por uma empresa com experiência nesses estudos no mercado,  pois a etapa de construção, captação negócios e gestão é após o estudo ser realizado é um segundo passo, após os estudos. Existem vários fundos de investimento que possuem essa robustez e capacidade logística e financeira para esses projetos, principalmente as multinacionais desse segmento, como os FII (fundos de Investimento Imobiliário), que fazem sucesso nas bolsas de valores por serem investimentos mais seguros, sólidos e rentáveis, na sua maioria.

Algumas características porque o poder público deve fomentar, ou  investir em condomínios logísticos, gerando o compartilhamento dos serviços  e redução de custos logísticos e de infraestrutura :

  1. Refeitórios;
  2. Portaria;
  3. Pátio de estacionamento para caminhões;
  4. Segurança armada;
  5. Salas de descanso;
  6. Vestiários;
  7. Alojamentos seguros para motoristas;
  8. Serviços de Limpeza;
  9. Lanchonetes;
  10. Serviços de venda de peças e oficinas mecânicas dentro, ou fomentar essas atividades no entorno do condomínio também;
  11. Redução dos riscos de roubos e furtos de mercadorias, o que acontece com mais frequência em Cd´s construídos nas ruas, sem a infraestrutura de um condomínio logístico;
  12. Atendimento médico interno e atração de clínicas para realização de exames periódicos. Laboratoriais, toxicológicos e outros mais para as empresas integrantes do condomínio;
  13. Anulação da necessidade de compra de terrenos para os condôminos;
  14. Flexibilidade para crescimento dos condôminos, permitindo a expansão sem mudança de endereço, apenas integrando mais módulos à sua operação;
  15. Gestão condominial feita por profissionais competentes;
  16. Associações Logísticas podem integrar os condomínios também, dentre outras vantagens.
  17. Hotéis internos para equipes em trânsito que possuem instalações nos condomínios;
  18. Seguradoras;
  19. Postos de combustível;
  20. Serviços de transporte de funcionários: van, ônibus, carros
  21. Serviços de locação de veículos;
  22. Serviços de acesso ao cidadão como: SAC, Pouta tempo, etc…
  23. Correios
  24. Bancos e lotéricas, dentre outros segmentos que podem fazer parte do condomínio

Os principais tipos de condomínios logísticos:

  1. Cross-docking (cruzamento de docas, sem armazenamento)
  2. Armazém comum
  3. Misto (Cross-docking e armazenamento)
  4. Industrial
  5. Compartilhado, ou monousuário

Por fim, existe o diferencial que os condomínios podem ser construídos em locais importantes e de fácil acesso, com localização estratégica, além de próximos dos pontos de consumo (clientes), para redução do custo logístico das operações e melhor e mais barato escoamento dos produtos com agilidade e segurança realizando grandes HUB´s de integração logística.

Fotos: Divulgação

Edição histórica da Intermodal reuniu mais de 40 mil participantes!

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A 27ª edição da Intermodal South America terminou na semana passada (2.3.2023) com recorde de audiência: mais de 40 mil participantes visitaram o evento, tornando a edição a maior na história da Intermodal. “O setor começou aquecido em 2023 e, com a realização da 27ª edição, pudemos exaltar a importância desse ecossistema da logística, do transporte multimodal de cargas e do comércio exterior para a economia do Brasil e do mundo. Tivemos diversos expositores internacionais, assim como portos de principais países e regiões brasileiras presentes na Intermodal. Os corredores permaneceram lotados durante os três dias, e o número de participantes fechou em 40.238, um resultado muito positivo para todo o mercado”, afirmou o diretor do portfólio de Infraestrutura da Informa Markets Brasil, promotora e organizadora da Intermodal, Hermano Pinto Jr.

O evento aconteceu no São Paulo Expo e reuniu 500 marcas expositoras de diversos países, representantes de todos os elos das cadeias de suprimento, produção e distribuição de cargas. Um dos destaques foi a participação de empresas de tecnologia dedicadas à automação, inteligência artificial e monitoramento de dados aplicadas à dinâmica da logística, da intralogística e do comércio exterior.

Durante a edição de 2023 da Intermodal South America, foram apresentados cases de diversos países, oferecendo aos participantes a oportunidade de conhecerem soluções ainda inéditas no país.

Tecnologia, ESG, energia e infraestrutura fizeram o sucesso da Interlog Summit

A novidade da 27ª edição foi a realização do Interlog Summit, que reuniu a clássica Conferência Nacional de Logística (CNL), com curadoria da Abralog (Associação Brasileira de Logística), e o I Congresso Intermodal. Temas como tecnologia, sustentabilidade, transição energética, ESG e infraestrutura compuseram a grade de palestras do Interlog Summit. Foram três dias de muito conteúdo, networking e prospecção de negócios.

O Interlog Summit trouxe ainda outros debates, como o comércio internacional na pós-pandemia, focando as percepções dos operadores logísticos em relação às mudanças nas cadeias de produção, e a inovação no transporte internacional de cargas, além de um painel com informações sobre como melhorar a visibilidade da cadeia de suprimentos através da tecnologia.

XXVI Conferência Nacional de Logística

Na XXVI Conferência Nacional de Logística, realizada pela Associação Brasileira de Logística, foram apresentados cases de sucesso, como o da reestruturação da malha logística e o abastecimento das lojas do Grupo Pão de Açúcar, além da jornada de Omnicanalidade no segmento de materiais de construção da Leroy Merlin. A Soluciona Logística e as Pernambucanas também compartilharam cases sobre logística phygital e o compartilhamento de rotas.

O encerramento da conferência promoveu o Encontro de Líderes para falar sobre macrotendências na logística, que envolveu inovação, tecnologia e, mais uma vez, omnicanalidade. Digitalização, e-commerce, burocracia na logística, práticas ESG e gestão de pessoas foram outros macrotemas discutidos durante a conferência.

Fotos: Divulgação

Manserv investe R$ 400 mi e cria Simak Rent para disputar a locação de maquinário pesado

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A Manserv está ampliando suas operações e investe R$ 400 milhões na criação da Simak Rent, que começará a operar neste mês, ingressando no mercado de locação de maquinário pesado. Com faturamento superior a R$ 3,5 bilhões em 2022, a Manserv é uma das líderes do mercado brasileiro em serviços de manutenção industrial, edificações e intra-logística. Dos R$ 400 milhões, R$ 240 milhões já foram alocados na nova empresa e os R$ 160 milhões restantes serão investidos até o final do ano.

A Simak nasce com um parque de 1.300 máquinas e vai atuar na locação de caminhões e de equipamentos das linhas amarela (voltada para a movimentação de materiais e construção) e verde (voltadas para o agronegócio).

Nesta fase inicial de operações, cerca 60% dos equipamentos são formados por caminhões leves, pesados e extra-pesados, que serão destinados a atividades de logística interna das contratantes.

Os equipamentos da linha amarela (pás carregadeiras, escavadeiras, entre outros) respondem por 35% dos equipamentos da Simak. Já o segmento de linha verde responde por 5% dos ativos e reúne equipamentos para atividades agroflorestais.

A Simak projeta faturamento de R$ 250 milhões no primeiro ano de atividade. “Começamos a operação com 140 contratos em 65 clientes”, aponta Anderson Antonio de Abreu, CEO da nova operação. Até o final do ano, a companhia será listada em bolsa como empresa de capital fechado e será auditada trimestralmente.

A nova companhia vai oferecer locação, manutenção e suporte à operação de equipamentos pesados, priorizando contratos de longo prazo. “Nossa estratégia é focar em projetos estruturados que tragam previsibilidade, estabilidade e menor custo total de operação. Queremos ir além da pura e simples locação de equipamentos”, diz Abreu.

Entre os setores que serão atendidos pela nova empresa na fase inicial de operação estão mineração, fertilizantes, químico, petroquímico, siderurgia, metalurgia, energia e papel e celulose.

A sinergia com a Manserv foi a grande motivadora da criação da nova empresa. A Simak traz para o negócio a experiência de 38 anos da Manserv em serviços técnicos especializados e em desenvolvimento de soluções para empresas de grande porte. Atualmente a Manserv tem 600 contratos ativos no país e atende um quarto das 300 maiores empresas em operação no Brasil do ranking  Valor 1000.

Para imprimir eficiência à operação, a Simak vai trabalhar com foco em tecnologia. A empresa irá utilizar os sistemas de telemetria embarcados nos equipamentos para gerar relatórios gerenciais aos clientes, apontando posição, estado, condições de uso dos equipamentos e medidas preventivas para reduzir acidentes, desgastes, paradas e manutenção. “Vamos usar nosso know how para gerar valor, ajudando os clientes a gerir as frotas e sua aplicação em campo”, explica o CEO da Simak.

O cumprimento de metas de ESG é outro ponto de destaque na estratégia da Simak. “Com a gestão dos equipamentos a partir de tecnologia, vamos ajudar as empresas a cumprir metas de redução de emissão de carbono. Equipamentos operados adequadamente, por exemplo, reduzem consumo de combustível o que é crítico para as estratégias de ESG das empresas”.

A nova empresa inicia as operações com 200 colaboradores. Até o final do ano serão 400. A Simak está presente em 22 estados e 140 sites e estará encarregada de fazer 100% da manutenção dos maquinários locados.

A Manserv

A Manserv é uma das líderes do mercado brasileiro de serviços técnicos especializados em manutenção industrial e de edificações e intra-logística. O grupo tem 38 anos de mercado, conta com 35 mil colaboradores, sete escritórios regionais e registrou faturamento superior a R$ 3,5 bilhões em 2022. Atualmente a Manserv executa 600 contratos em todo país.

A Simak

A Simak dá início às suas operações em março deste ano e vai se dedicar exclusivamente à locação de maquinário pesado, com atuação em caminhões, linha amarela e linha verde. A empresa, que terá atuação independente, recebeu investimento inicial de R$ 240 milhões e receberá R$ 160 milhões em novos aportes até o final de 2023, totalizando R$ 400 milhões em alocação de capital em seu primeiro ano de atividade. A companhia inicia operações com um parque de 1300 equipamentos. O faturamento previsto para este ano é de R$ 250 milhões.

Fotos: Divulgação

Empresas de logística investem no compliance para crescimento sustentável

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Uma pesquisa realizada pela Fundação Tide Setubal em parceria com o Instituto Sivis, divulgada no segundo semestre de 2022, mostrou, entre outros pontos, que ter um  programa de compliance eficiente e estabelecer práticas de governança, social e  ambiental (ESG) são os pilares das organizações modernas e que querem crescer com sustentabilidade.

A pesquisa ouviu 417 empresários brasileiros de todas as regiões do país, 62% deles consideram o compliance e as práticas anticorrupção como as mais importantes de ESG. Empresárias veem o tema com mais importância que os homens: 85,1% contra 72%. A maioria dos empresários pesquisados (74,2%) acredita que práticas ESG são um tema de alta importância para as empresas. Na comparação entre empresários jovens e idosos, há um contingente maior de idosos que considera o tema relevante: são 83,1%. Entre os jovens, esse número cai para 70%.

O setor de logística é um dos que mais crescem no Brasil e deve apostar em práticas de governança e compliance. Segundo a pesquisa da Transparency Market Research, o mercado de logística deverá atingir US$ 15.273 bi até 2027, com a movimentação de mais de 92 bilhões de toneladas de mercadorias. Especialistas da área afirmam que as empresas que investirem nessas práticas de governança tendem a se destacar.

É o caso da empresa de logística emergencial de cargas aéreas Prestex, com atuação nacional que recentemente implementou seu programa de compliance com um Código de Ética e Conduta.

Elizabete Loz, Compliance Officer da Prestex Logística

“Estudamos bastante o tema e reunimos uma equipe técnica que ajudou a desenvolver nosso Código de Ética e Conduta. Nosso time sempre foi ousado e criativo, por isso essa ação tem sido muito bem aceita por todos”, explicou a compliance officer, da empresa, Elizabete Loz, que está à frente desse projeto.

O programa de compliance lançado pela Prestex Logística engloba diversos temas relacionados à governança, incluindo um canal de escuta e medidas anticorrupção, direcionadas para colaboradores, clientes e fornecedores.

“Criamos um canal de escuta, que é gerenciado por uma empresa terceirizada, garantindo credibilidade ao sistema e segurança a todos que forem utilizar a ferramenta. Nosso Código de Ética e Conduta explica as nossas diretrizes para todos os temas, objetivando informar os colaboradores e parceiros”, disse a diretora da Prestex, Elizabete Loz.

A compliance officer da Prestex, explicou ainda que uma operação logística envolve questões burocráticas que precisam ser seguidas de forma ágil, transparente e assertiva para que a empresa funcione em conformidade com as leis e suas próprias diretrizes. “Os relacionamentos precisam ser éticos e de confiança para que sejam sustentáveis. Um modelo de compliance bem definido, com um código de ética e conduta implementado com o engajamento de toda a equipe, aumenta a competitividade da cadeia de suprimentos (supply chain), protegendo a empresa, clientes e parceiros de possíveis riscos”, finalizou  Elizabete Loz.

Fotos: Divulgação

Comitê de Logística Farmacêutica visita Polar Técnica, referência em termossensíveis

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O Comitê de Logística Farmacêutica da Associação Brasileira de Logística fez nesta quinta-feira, 9/3/2023, sua primeira reunião presencial pós-pandemia. O encontro ocorreu na Polar Técnica, associada Abralog especializada em soluções para garantir a integridade térmica de produtos durante o transporte e armazenagem. A empresa, de São Bernardo do Campo, SP,  desenvolve e fabrica caixas térmicas para o transporte de produtos farmacêuticos, biológicos, pesquisa clínica e outras cargas termossensíveis.

Os convidados da Associação foram recebidos por Liana Montemor, Diretora Estratégica de Cadeia do Frio, que é, também, uma das coordenadoras do Comitê de Logística Farmacêutica da Abralog.

Segundo Liana Montemor, a Polar, criada há 21 anos, é a única empresa brasileira a possuir a certificação ISO 9001:2015, e esse é um passo importante no objetivo de “aprimorar a logística e os processos em toda a cadeia fria, no Brasil e no mundo”, explicou a Diretora, que  acompanhou praticamente toda a história da organização, pois trabalha lá há 17 anos.

Os participantes do Comitê visitaram a fábrica da Polar, viram o sistema de monitoramento de temperatura de embalagens, baús para caminhões e rastreamento via satélite, ações que podem ser acompanhadas em tempo real.

“O transporte é o maior desafio de todo o ciclo de vida desse tipo de produto, em função das variáveis que compõem a logística da carga, como a temperatura ambiente e as diferentes temperatura de um País com a dimensão do Brasil”, afirmou Liana Montemor.

Visita muito importante, além dos produtos e soluções abaixo informados, conhecemos também o sistema de monitoramento de temperatura de embalagens, baú de caminhões, além do rastreamento via satélite, tudo isso tempo real.

O grupo esteve também no Laboratório Valida, empresa do Grupo Polar que iniciou atividades como laboratório de ensaios térmicos, em 2014, e, atualmente, é referência no mercado farmacêutico e de diagnóstico. É composto por uma equipe técnica de farmacêuticos e engenheiros, que atuam em área de 700 m², destinada à execução e realização de ensaios de qualificação térmica.  O Comitê de Logistica Farmacêuticas se reúne sempre nas segundas quintas-feiras do mês.

Fotos: Divulgação

Cada vez mais, mulheres assumem funções como motoristas nas operações logísticas

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Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) existem cerca de 25,8 milhões de motoristas mulheres, o equivalente a 35% do total de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) válidas no país. Neste cenário, também podemos mencionar a crescente participação da mulher na logística.

A Ativa Logística, um dos principais operadores logísticos do País, possui 412 mulheres em diferentes funções, assim como analistas, conferentes, supervisoras, gerentes, motoristas e líderes de setores. Segundo o gerente nacional de operações, Fernando Daruiche, a função motorista tem chamado a atenção das mulheres.  Devido a isso, há um ano, a Ativa Logística iniciou a implementação de veículos elétricos nas operações de distribuição com mulheres.

A seguir, em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, contamos para vocês um pouco do perfil de três motoristas e o seu dia a dia na Ativa Logística.

Paula Christina da Costa Santos comenta que iniciou sua carreira como soldadora e encontrou uma oportunidade para trabalhar em logística. Para ela, dirigir uma van elétrica é uma experiência nova, pois, o automóvel é muito silencioso. “Pretendo continuar minha vida como profissional na área de logística. É a primeira vez na vida que dirijo um veículo elétrico, e quando estou na rua, as pessoas perguntam se não é preciso abastecer o veículo e mostram bastante curiosidade. Para quem gosta de dirigir é um segmento muito bom para iniciar a carreira. A dedicação e o amor pela profissão podem te levar muito distante”, destaca ela.

“Iniciei minha carreira profissional na área contábil, mas o meu sonho sempre foi dirigir caminhão”, afirma Rosana de Freitas Ribeiro, que já conheceu o País inteiro como motorista. “É um segmento com forte presença do público masculino, mas como mulher, destaco que é muito bom trabalhar na área logística já que o ambiente é apropriado para ambos. E quando você trabalha em uma transportadora como motorista, é possível ter chances de crescimento, basta dedicação”. Ela afirma que sempre faz cursos de atualização como motorista e destaca que a importância de atender o cliente com qualidade, além do “saber dirigir”, é o caminho para se tornar uma profissional cada vez melhor.

“Sempre tive admiração pelo volante!”. Essa é a afirmação de Graciana Guedes Freitas, que já trabalhou com ônibus, caminhão e reboque. “Hoje trabalho como motorista de van elétrica e sou muito realizada”. Ela relata que faz parte de um setor muito caracterizado pelos homens, mas ao mesmo tempo, no ambiente profissional, sente que pertence a uma grande família. Sempre trabalhou no segmento, mas é a primeira vez que dirige veículos elétricos. “É muito confortável, não tem ruído e, ao mesmo tempo em que estamos trabalhando, contribuímos para a preservação do meio ambiente. Para mulheres que desejam entrar no segmento, indico força, foco porque lugar de mulher é onde ela quiser”, finaliza ela.

A ATIVA LOGÍSTICA

Com 27 anos de história, Ativa Logística é um dos maiores operadores logísticos para os segmentos de saúde, beleza e bem-estar e atende integralmente a todas as normas e resoluções da ANVISA para a armazenagem e o transporte de medicamentos, conforme exigência da nova RDC 430/2020 e RDC 653/2022.

Para impulsionar ainda mais os negócios oferecendo agilidade no prazo de entrega aos parceiros do mercado de saúde e beleza, a empresa realizou a aquisição da Trans Model Air Express.

Com uma frota de mais de 1200 veículos e 22 unidades próprias localizadas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina realiza operações em todo território nacional, também através do modal aéreo. A empresa foi homenageada por 13 anos consecutivos (2009-2021) na premiação do prêmio Sindusfarma de Qualidade nas categorias de Transporte de Medicamentos e Armazenagem e Distribuição de Medicamentos. Pelo sexto ano consecutivo, venceu o Hyper Ouro no Programa Fox, da Hypera Pharma, e foi considerada um dos melhores fornecedores de serviços para as indústrias de higiene, perfumaria e cosméticos ao ganhar o selo e o troféu referente ao Programa de Qualificação de Fornecedores da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).

Foto: Divulgação

Abralog faz bem para sua logística.

Termina a XXVI Conferência Nacional de Logística, no 3º dia da Intermodal South America

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O tema “Encontro de Líderes, macrotendências logísticas — inovação, tecnologia e ominicanalidade”, fechou, nesta quinta-feira 2/3/2023, três dias de palestras da XXVI Conferência Nacional de Logística, a CNL.

O presidente da Abralog, Pedro Moreira, moderou o debate final do evento com Kelly Carvalho, economista e assessora técnica do Comitê de Logística da FecomercioSP, Leandro Bassoi, COO da Madeira Madeira, e conselheiro da Abralog, Angela Ghiller, diretora de Produtos de Logística da Totvs, e Fernando Gasparini, diretor-executivo de Supply Chain da Via.

O painel mostrou o futuro que espera a logística nos próximos 24 meses, cenário que trouxe como pontos cruciais pessoas, a vida das pessoas, inclusão da diversidade, governança e meio ambiente, além de digitalização, combate à burocracia, e-commerce, ominicalidade, e ociosidade.

A opinião dos debatedores sobre o que esperar dos próximos dois anos, última pergunta do debate, segue abaixo, como pontos a conferir:

Angela Ghiller, TotvsPenso que nesse período vamos ter de voltar as atenções para a digitalização. Há três anos não tínhamos tanta tecnologia como temos hoje, e daqui a 24 meses as empresas de logística deverão estar em outro patamar de digitalização, e nossa missão na empresa será a de desenvolver softwares para embarcadores e prestadores de serviço.

Kelly Carvalho, Fecomércio SPAchamos que o componente humano será ainda mais relevante daqui a dois anos, principalmente porque ele continuará vital no atendimento nas lojas, até para melhorar a experiência do consumidor. Acredito também que quem estiver apenas no físico e não no digital, terá sérias dificuldades.

Leandro Bassoi, Madeira Madeira — Acredito que nos próximos anos será preciso pensar na dificuldade de explicar problemas e atacá-los com soluções simples. Creio que por formação e questões culturais, existem muitos aspectos que atravancam a escolha do mais importante, vejo muito isso nos gestores de logística. E existe até na comunicação utilizada, que é difusa. Também creio que a rentabilidade será chave, inclusive como resultado da simplificação de processos.

Fernando Gasparini, ViaSerão dois anos em que será preciso fazer escolhas que sustentem o negócio. Fundamental acertar nas escolhas, como nível de serviço e custos. Importante, também, entregar rápido o que foi prometido. Haverá ainda o desafio da rentabilidade, e aí é manter um olho no peixe e outro no gato. 
Todo o conteúdo do debate poderá ser visto no portal da Intermodal. Fotos: Divulgação Abralog

A saga de reestruturar malha e abastecimento de lojas,
do modelo hipermercado para o formato Assaí

Alexandre Westphalen, Diretor-geral de Logística do Grupo Pão de Açúcar (GPA), mostrou como foi a saga de reestruturar a malha logística e o abastecimento de lojas, com a transferência de 73 hipermercados Pão de Açúcar para o formato do Assaí. Sua palestra ocorreu no último dia da Conferência Nacional de Logística (CNL), nesta quinta-feira, 2/3/2023.

A operação foi uma saga pelo fato de a alteração ter sido feita em três meses, e ainda no final do ano, em meio a datas complicadas como Black Friday e Natal. “Em várias décadas de atuação, nunca enfrentei desafio como esse”, relatou durante sua apresentação.

Alexandre Westphalen, Diretor-geral de Logística do Grupo Pão de Açúcar (GPA)

O sucesso

Ele explicou como a saga virou um case de sucesso, citando alguns pontos: líderes conectados ativamente com a base; estrutura resiliente e com responsabilidades claras (PMO e Operações); decisão em consenso e comunicação ativa e aberta; execução no cenário da mudança; aprendizagem e avaliação constante (PDCA) e modelo de gestão e cultura. Toda a apresentação de Alexandre Westphalen estará no site da Intermodal. Foto: Divulgação Abralog

Visibilidade não se dá de um dia para outro,
diz Bart De Muynck

Bart De Muynck, Chief Industry Officer da Project 44, fez nesta quinta-feira, 2/3/2023, a palestra internacional que abriu o último dia da XXVI Conferência Nacional de Logística, a CNL, que ocorre durante a 27ª Intermodal South America. Seu tema: “Como melhorar a visibilidade de ponta-a-ponta da cadeia de suprimentos para a tomada de decisões”.

“A visibilidade não se dá de um dia para o outro, e ela se vale muito de dados, que hoje fazem a diferença. É preciso olhar para a frente na cadeia de suprimentos”, afirmou.
De início, o especialista elencou as áreas mais importantes para a cadeia de suprimentos: citou automação do fluxo de trabalho, colaboração, sustentabilidade, atendimento ao cliente, transporte e níveis de estoque.

O atual momento, ou como ele disse, o “Nunca normal”, requer uma forma diferente de pensar, novos talentos digitais e maior foco em sustentabilidade. E citou as principais áreas de tecnologia emergentes: Dados/Análise e Inteligência Artificial/Machine Learning.

Para exemplificar a importância que ele confere aos dados, citou Ayrton Senna, para ele o maior piloto dentre todos, e que fazia a diferença. “Hoje, essa diferença é feita pelos dados”, que levam às vitórias.

Segundo ele, o mundo saiu da falta ao excesso de dados. Disse que 181 zetabytes serão criados até 2025, ou seja, você precisaria de 200 bilhões de iPhones 14 Max para armazenar isso tudo. Na sua visão, dados sintéticos e simulados devem ultrapassar os dados reais na próxima década. 

Ao responder perguntas do presidente da Abralog, Pedro Moreira, disse sobre colaboração: “Na logística, nós estamos trabalhando juntos, por exemplo, posicionando os dados para ter colaboração mais fácil e segura”. Toda a apresentação de Bart De Mulynck está no site da Intermodal. Fotos: Divulgação Abralog

Franceses que participam da XXVI CNL
visitam solução de entrega last-mile

A delegação da Associação de Logística da França, Afilog, participou na manhã da quinta-feira, 2/3/2023, último dia da Intermodal 2023, de visita na empresa GoodStorage, uma solução de armazenagem urbana no centro expandido de São Paulo.

O local abrigava uma fábrica da Alston, e agora, reformado, está sendo usado como importante ponto para a distribuição da chamada última milha.

O e-commerce tem levado ao surgimento de instalações nas áreas centrais de São Paulo, para acelerar as entregas.
Fotos: Divulgação Abralog

Um dia após encerramento da CNL, franceses da Afilog fazem últimas visitas
aos CDs do
Mercado Livre, em Cajamar, e Nike, na DHL, em Louveira

Mercado Livre – A delegação da Associação Francesa de Logística, que veio ao Brasil participar da XXVI Conferência Nacional de Logística, da Abralog, realizada durante a Intermodal 2023, visitou na manhã da sexta-feira. 3/3/2023, o Centro de Distribuição do Mercado Livre, em Cajamar, SP, a maior operação da empresa no Brasil, com área de 110 mil metros quadrados.

Mercado Livre é a maior plataforma de e-commerce do País, e a oitava do mundo. São 578 visitas por segundo na plataforma, que tem 46 milhões de compradores. As entregas por dia são da ordem de 1,5 milhão de encomendas. Fotos: Divulgação Abralog

Nike – A operação de armazenagem da Nike, no operador logístico DHL, em seu Centro de Distribuição de Louveira, São Paulo, foi a última visita da delegação da Associação Francesa de Logística, a Afilog, que veio participar da XXVI Conferência Nacional de Logística, da Abralog, realizada durante a Intermodal 2023.

A visita ocorreu na tarde da sexta-feira. 3/3/2023, e a comitiva, antes de visitar o CD, acompanhou apresentação feita pela equipe de Jalartem Campos, diretor de Business Development. Trata-se de uma das grandes instalações da DHL no País, e um de seus diferenciais é o sistema de painéis solares, que gera todo o consumo elétrico nos 23 mil metros quadrados da área ocupada pela Nike. Fotos: Divulgação Abralog

Criação do Comitê ESG marca 2º dia da XXVI Conferência Nacional de Logística

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O segundo dia da XXVI Conferência Nacional de Logística foi marcado pela criação do Comitê Estratégico de ESG da Abralog, anunciada por Pedro Moreira, presidente da entidade, durante o painel “ESG na Logística: Mobilização Setorial, Execução e Entrega de Resultados”, que ele moderou. Moreira lembrou que a Abralog tem força para levar a bandeira adianta, a partir de suas 130 empresas associadas.

“A Abralog é hoje a mais eclética disseminadora da logística no Brasil, um ecossistema completo, com atores de todos os setores da economia que se valem da logística. Podemos atuar com muita força, temos associados que são grandes atores nacionais e internacional na logística, médias e pequenas empresas, centenas de profissionais atuantes e atualizados, temos um conteúdo riquíssimo para trabalhar e disseminar ESG. Mas, para seguir, temos de pressionar – nada se consegue com grandes temas como esse, sem persistência”, afirmou.

O tema fechou o segundo dia da XXVI Conferência Nacional de Logística, e do debate participaram: Marcelo Lopes, diretor-executivo de Supply Chain do Carrefour; Andrea Simões, diretora de Gestão e Gente da Login-Lgística, e conselheira da Abralog; André Prado, CEO VP do Grupo BBM, e vice-presidente da Abralog; Marlos Tavares, CEO VP da G2L Logística; e Eduardo Calderon, OCC Director VP da Gol Linhas Aérea, e também vice-presidente da Abralog.

Andre Prado, do Grupo BBM, fez a contextualização sobre ESG, suas etapas e seu impacto nos negócios, e avaliou que, especificamente no setor de logística, as três ltras vêm para abrir oportunidades de mudanças ambientais, nas relações humanas, nas relações com mercados diferenciados, públicos diferentes que se identificam com essas temáticas, além de proporcionar o que considera muito importante: condições de controle e mitigação de riscos. ‘“Nessa caminhada, não se deve ter medo de tentar… Nada transforma mais do que se ser educado – não é verdade que as pessoas gostam de discutirssão… O Brasil mostra que MBA de ESG é aqui”, resumiu.

Andrea Simões, diretora de gestão e Gente da Log-in Logística, e conselheira da Abralog, afirmou que o Brasil é um País com muitas e graves necessidades sociais e que a logística e a cadeia de suprimentos têm condição de impactar significativamente este cenário. “Muito se fala da parte ambiental do ESG, mas é preciso levar em conta o social para que a mudança seja efetiva”, disse. E completou: “Precisamos de pragmatismo para que ESG deixe de ser militância e modismo”.

Segundo André Simões, ESG demanda que os problemas sejam abordados por partes, dentro das possibilidades. “Desde a governança, passando pelo engajamento das pessoas da organização, depois do engajamento de parceiros, da comunidade, assim por diante, as questões precisam ser equacionadas e programadas com as devidas métricas e metas a serem cumpridas para que o processo se torne real”.

Marlos Tavares, CEO VP da G2L Logística, que é filho de caminhoneiro, afirmou que em ESG é preciso entender que ter iniciativas é muito diferente de ter processos, e que ESG, para prosseguir, necessita de exemplos e empenho das lideranças para se avançar.

Marcelo Lopes, diretor-executivo de Supply Chain do Carrefour, afirmou que ESG é uma jornada que vai se modificando e criando massa crítica em uma organização. “As pessoas têm de ir se preparando, porque vão ser colocadas à prova. Lideranças nocivas não se encaixam na agenda ESG. É preciso seguir em frente a todo momento – não podemos dar passo atrás nem se for para pegar impulso. Um grande erro é titubear. A participação do alto escalão da empresa nesse processo é fundamental para o engajamento”, completou.

Eduardo Calderon, da Gol Linhas Aéreas, e vice-presidente da Abralog, também acredita não haver espaço nessa jornada para condutas inadequadas. “Na Gol, isso tem sido tratado com desligamentos sumários”, informou. Disse que a empresa está empenhar em neutralizar a emissão de carbono até 2050, que se empenha na aquisição de aeronaves menos poluidoras e tem se esforçado em outras áreas, como a inclusão de melhores em cargos de gestão. “Tínhamos meta de ter mulheres em 25% desses cargos, mas já atingimos 27% de participação.

Especialistas franceses e brasileiros
debatem logística dos dois países

Especialistas de Brasil e França debateram na quarta-feira, 1/3/2023, o momento da logística nos dois países, no painel “Encontro Brasil-França: Compartilhando as tendências e práticas no setor da logística”, no segundo dia da XXVI Conferência Nacional de Logística, realizada em São Paulo, durante a Intermodal South America.

Os debatedores pela Associação Francesa de Logística foram Claude Samson, presidente da entidade, Diana Dizian, sua diretora-executiva, e Thomas Steinmüller, responsável por assuntos europeus.

Pelo Brasil participaram Ricardo Antoneli, SVP  Desenvolvimento de Negócios e Investimentos da nossa associada GLP Brasil, Erica Couto Peixoto, Vice-President of Business Development da DHL Supply Chain, e Hugo Hugo Yoshizaki, Conselheiro da Abralog e professor-doutor da Escola Politécnica das USP.

O presidente da Abralog, Pedro Moreira, moderou o debate e explicou a aproximação entre a Afilog e a associação brasileira, ocorrida durante a pandemia. A parceria começou com duas lives internacionais, a primeira no início da pandemia, e a segunda, já em sua etapa menos agressiva, quando franceses e brasileiros apresentam pesquisa feita nos dois países sobre os efeitos da Covid-19 na logística.

Outra ação foi o convite da Afilog para que Pedro Moreira acompanhasse o Salão de Inovação, Transporte e Logística, em Paris, o SITL, no ano passado. A visita dos logísticos franceses agora à Intermodal e sua participação na XXVI Conferência Nacional de Logística, que ocorre durante a Intermodal South America, é o passo mais recente dessa aliança

A Abralog sempre defende a colaboração como um dos fatores mais importantes para o sucesso da logística, disse Moreira. Claude Samson, presidente da Afilog, afirmou que “logística é o sistema sanguíneo em qualquer país; sem logística não há atividade econômica”, ressaltou. Ele expllicou que a entidade de 22 anos, e que em função da própria pandemia, o governo Macron passou a dar atenção à logística como nunca antes, porém, há sempre a necessidade de envolver a municipalidade nesses assuntos para avançarmos”, comentou.

Falta de terrenos e inflação alta

A grande dificuldade encontrada pelo setor hoje na França é a escassez de terrenos para construções logísticas, assim como aumento de solicitações para que se consiga certificação de obras, como expôs Diana Dizian, diretora-executiva da entidade. Outro transtorno é a inflação em elevação, que tem aumentado expressivamente o custo das obras. Mais: para a diretora-executiva da Afilog, os desafios dos entrepostos na França hoje estão entre a restrição ao consumo de terrenos por causa da agricultura, e as pressões para evitar impacto ambiental. “Inclusive por causa do fluxo de caminhões em áreas de entrepostos, a questão ambiental fala alto”, disse.

Diana Diziain afirmou ainda que além da inflação, questões recentes como impactos da guerra, aumento nas taxas de juros e crise energética impactaram todo tipo de negócio, o que exige da logística atuação estratégica em busca de competitividade. Claude Samson completou dizendo que, mesmo com a economia resiliente, a incerteza do futuro inibe investimentos.

O professor Hugo Yoshizaki, comentando a fala da diretora-executiva, lembrou que essa ainda não é uma preocupação atual na realidade brasileira, “mas que servirá de oráculo” para o Brasil, já que toda central logística é geradora de tráfego. Citou a mudança em futuro próximo da Ceagesp, entreposto de distribuição hortifruti de São Paulo. Quando ela ocorrer, continuou Yoshizaki, haverá forte impacto, pois a Ceagesp abastece 10 mil bares e restaurantes de São Paulo e da área metropolitana ao redor. Veja mais no conteúdo geral sobre esse painel, que estará no portal da Intermodal 2023.

Ricardo Antoneli, SVP Desenvolvimento de Negócios e Investimentos da GLP Brasil, complementou o comentário, lembrando que muitas vezes a questão ambiental retarda processos. “Uma licença, às vezes gera atrasos em novas obras, o que atrasa o desenvolvimento como um todo”, disse. Para ele, o Brasil vive uma “esquizofrenia fiscal”, que força uma empresa a rodar muito mais com seu produto para conseguir baixar custos fiscais. Ele acredita que as mudanças virão da demanda. “Hoje, por exemplo, o e-commerce, que cresceu muito na pandemia, e que se vende melhor quando reduz frete, ainda responde somente por 10% do varejo no País. A necessidade de estreitar as distâncias com a ponta final, e a de promover eficiência logística, vão começar a trazer o olhar para esse tipo de questão”.

Pedro Moreira provocou os participantes quanto ao impacto da economia global no setor. Erica Couto Peixoto, vice president of Business Development da DHL Supply Chain, comentou que os desafios, como os econômicos e ambientais, provocam mudanças rumo à competitividade e, na logística, isso não é diferente, já que cada vez mais essa área é estratégica para o negócio. “Quem atua no Brasil busca competitividade com ou sem crise” afirmou.

Thomas Steinmüller, diretor da Afiog para a Europa, lembrou que a questão da moeda única na Europa é um facilitador para a “derrubada” de fronteiras logísticas, o que melhora a condição de competitividade. “A Europa conseguiu realinhar continentalmente a logística com parcerias políticas”, disse. Sobre esse assunto, Doutor Hugo Yoshizaki comentou que no Brasil isso é bem mais complicado. “A questão fiscal impacta diretamente no Custo Brasil”.

Case Login-Logística mostra integração
rodovia-cabotagem na carga fracionada

Na parte da tarde do segundo dia, a XXVI Conferência Nacional de Logística apresentou cases de sucesso. A integração da rodovia e com a cabotagem, do ponto de vista da carga fracionada, foi tema da apresentação de Felipe Gurgel, diretor Comercial da Log-In Logística, e de Mauricio Alvarenga, diretor Executivo da Tecmar Transportes.

Case de sucesso apresentado pelo Carrefour, foi
ganhador do Prêmio Abralog de Sustentabilidade 2022

Outra apresentação, a do Carrefour, apresentou um novo olhar para o desafio de reduzir emissões de gases estufas, que ganhou o Prêmio Abralog 2022 de Sustentabilidade. Foi apresentado por Ricardo Ramos, gerente Nacional de Transporte da empresa.

A revisão de processos para aumentar a eficiência nos transportes, proporcionou a redução da quilometragem rodada em 14%, com cerca de 2.667 milhões quilômetros a menos. Houve melhora ainda da ocupação dos veículos em 10% – e em função sso ocorreu número menor de viagens, o que levou à redução de 1,8 mil tons de gases de efeito estufa.

Last-mile e logística urbana, grande desafio francês

Diana Dizian, diretora-executiva da Afilog, a associação de logistica da França, disse que esse é um tema complexo, e que a colaboração é fator decisivo para uma logística urbana mais eficiente. As empresas devem trabalhar em estreita colaboração com as autoridades para entender as necessidades específicas de cada área urbana e desenvolver soluções adaptadas a essas necessidades.

O transporte de mercadorias em áreas urbanas é um grande problema, mas também oferece grande oportunidade para a inovação, como o uso de inteligência artificial e a automação, para tornar a logística urbana mais eficiente e sustentável.

IA em projetos logísticos

Por último, Yassuo Imai, CEO da Imai Empresas – Supply Chain & Manufacturing Consulting, falou sobre como especificar soluções em inteligência artificial para projetos logísticos.

 

 

 

Fotos: Divulgação Abralog

Intermodal 2023 mostra que logística e infraestrutura são temas centrais para o Brasil

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A XXVI Intermodal, inaugurada nesta terça-feira, 28.2.2023, em São Paulo, mostrou em seu primeiro dia que logística e infraestrutura vão ser temas recorrentes no cenário nacional. Isso ficou claro nas falas dos Ministros Renan Filho, dos Transportes, e Márcio França, de Portos e Aeroportos, e ainda no que expuseram o presidente da Confederação Nacional dos Transporte, (CNT), Vander Costa, e Pedro Moreira, Presidente da Abralog, responsável pela Conferência Nacional de Logística, que é o braço de conteúdo da Intermodal.

Renan Filho, ministro dos Transportes

Renan Filho, que começa o mandato com 18 bilhões de reais conquistados pelo novo governo para obras de infraestrutura, via PEC da Transição, aposta na logística e infraestrutura. “O Brasil é o lugar certo para se investir. Em quatro ano, vamos avançar e aumentar a capacidade de atrair investimentos.

Renan Filho disse ainda: “É preciso restabelecer alguns parâmetros econômicos, pois, hoje, investimos menos de 2% do PIB em infraestrutura, o que é muito pouco dado o tamanho do Brasil. A reforma tributária também deve sair do papel com ajustes que favorecem o desenvolvimento do setor. Teremos em 2023 o investimento de recursos proporcionais a quatro anos para os transportes, o que representa um avanço para a população e para as empresas da cadeia logística”, completou.

Márcio França, ao falar da situação caotica em que vivem os yanomamis, anunciou a construção de 100 novos aeródromos e pequenos aeroportos: “Estamos levando 16 dias para entregar alimentos aos yanomâmis, quando isso poderia ser feito em poucas horas, caso houvesse mais infraestrutura na região”. França reafirmou também a necessidade de investimentos em portos offshore, inclusive para atender às embarcações de grande porte sem a necessidade de altos investimentos em dragagem, além da ampliação da malha hidroviária e a antecipação de estudos sobre condições e mudanças climáticas que possam interferir no setor.

Vander Costa, CNT

Hidrovias também foi tema da fala de Vander Costa, presidente da CNT, que congrega empresas de todos os modais de transporte. Como tem registrado em suas falas sobre a matriz de transporte brasileira, ele voltou a defender com ênfase investimentos em hidrovias, para ele a fronteira da multimodalidade que resta ser explorada.
Lembrou que o Brasil tem mais de 20 mil quilômetros de rios navegáveis não utilizados, e citou o exemplo da navegação fluvial no Arco Norte, que confere aos produtores economia relevante no transporte interno de cargas endereçadas à China.

Vander Costa disse ainda que a multimodalidade é a única solução para reduzir o custo Brasil e alavancar a economia.A modernização dos modais de transporte, por meio da tecnologia, preservando o meio ambiente, é urgente, assim como a necessidade de investimentos nos diversos modais de transporte é vital para a diminuição da desigualdade social do país”, afirmou.

Pedro Moreira, Abralog, e Ministro Renan Filho

Pedro Moreira, presidente da Abralog, afirmou que a multimodalidade é uma vocação do Brasil, e que o País jamais será competitivo enquanto não houver sincronia entre os modais. Moreira também ressaltou que a Intermodal 2023 é a maior de todas as edições da mostra. E que “nenhum outro evento é tão completo, pois nenhum reúne toda a cadeia de suprimento”.

Sobre a Conferência Nacional de Logística, realizada pela Abralog, braço de conteúdo da Intermodal, disse que ela é também a maior de todas as 25 edições anteriores, com mais de 100 palestrantes, neste ano ganhando a companhia do I Congresso Intermodal, formando o Interlog Summit, chancela que daqui para as frente vai se responsabilizar pelo conteúdo logístico da Intermodal.

Claude Samson, Afilog França

Convidada internacional da Conferência Nacional de Logística, a Afilog, Associação Francesa de Logística, é liderada por Claude Samson, presidente da entidade. A vinda dos franceses é mais uma ação da parceria feita com a Abralog, iniciada durante a pandemia com duas lives internacionais. No ano passado, a convite da Afilog, Pedro Moreira, presidente da Abralog, acompanhou a SITL, Semana de Inovação em Transporte e Logística, em Paris. Além da participação na CNL, os franceses vêm discutir tendências e boas práticas em logística e real estate.

Principal encontro do setor

Nicholas Owen, COO da Informa Markets, organizadora da Intermodal, destacou o importante momento de retomada econômica que o País vive, e a importância da discussão acerca do custo Brasil. “No ano passado, o custo Brasil consumiu 3% do PIB. O investimento em infraestrutura é a única condição para melhorar isso e posicionar o Brasil como um dos grandes players internacionais. A Intermodal é o principal encontro do setor para esse debate”, disse.

O diretor geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Eduardo Nery, afirmou que a prioridade inicial da pasta é o desenvolvimento das hidrovias brasileiras. De acordo com o diretor, já está em curso um estudo para a primeira concessão do tipo no país. “Estamos realizando estudos para avaliação da concessão da hidrovia Brasil – Paraguai, que deve favorecer o escoamento da safra e as relações bilaterais entre os dois países. Essa é uma iniciativa precursora na área”.

Para o diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, o evento reforça a importância das discussões sobre a intermodalidade. “Nosso objetivo hoje é de revisitar as concessões que tenham dificuldade de avançar e, também, buscar apoios privados para melhorar o processo de modernização do modal rodoviário, com o compromisso de contribuir para o desenvolvimento do país”.

Ao final, Pedro Moreira, da Abralog, reforçou a necessidade de um manifesto conjunto do setor a respeito das pautas prioritárias para o desenvolvimento logístico do País. “Acredito que podemos aproveitar a presença dos representantes de todos os modais para criarmos, ao final do evento, um manifesto conjunto sobre os pontos estratégicos do setor para ser entregue aos nossos governantes. O Brasil precisa ser multimodal”.

(Na foto principal, da esquerda para a direita, Pedro Moreira, presidente da Abralog, Vander Costa, presidente da CNT, Renan Filho, ministro dos Transportes, Nicole Goulart, diretora-executiva do Sest-Senat, e Adrualdo de Lima Catão, secretário Nacional de Trânsito).

Abralog apoia lançamento
do Selo de Mobilidade Segura

Após a cerimônia de inauguração da Intermodal 2023, na abertura da XXVI Conferência Nacional de Logística, foi lançado o Selo de Mobilidade Segura, um programa de certificação desenvolvido pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, com o apoio da CNT, Sest Senat e Abralog.

Voltado a fortalecer os processos de segurança viária a fim de reduzir a mortalidade no trânsito, o Selo promove o comprometimento com a qualidade dos serviços oferecidos e a gestão do transporte. Participaram do lançamento a diretora-executiva nacional Sest Senat, Nicole Goulart, e o CEO do Observatório, Paulo Guimarães.

O Selo Mobilidade Segura certifica empresas que promovem a cultura da segurança viária, e é voltado para transportadoras de todos os tamanhos. O programa de certificação tem o objetivo de promover a cultura da segurança viária junto a todos os envolvidos com a mobilidade urbana.

 

 

 

 

“Painel mostra tendências para a Infraestrutura
e logística do transporte nacional”

O painel, com os palestrantes Senador Wellington Fagundes, presidente da Frenlogi, e Vander Costa, presidente da Confederação Nacional do Transporte, veio a seguir, e teve os debatedores Roberto Oliva, do Conselho Deliberativo da ABTP, Associação Brasileira dos Terminais Portuários, deputado Edinho Bez, diretor de Relações Institucionais da Frenlogi, e Fernando Simões Paes, diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários, ANTF. Pedro Moreira, presidente da Abralog, foi o mediador.

Vander Costa, da CNT, abriu o encontro falando sobre a verba destinada à infraestrutura do País para este ano, R$ 18 bilhões, vindos por meio da PEC da Transição, e a necessidade de se construir uma base modal equilibrada, inclusive com o olhar para as novas demandas mundiais, como a da sustentabilidade.

Já o senador Wellington Fagundes, presidente da Frenlogi, comentou os desafios da modernização da malha, além da revisão e renovação dos contratos de concessão para garantir a segurança e continuidade do processo.

Roberto Oliva, Associação Brasileira dos Terminais Portuários, ressaltou a importância de se olhar para a manutenção da infraestrutura no Brasil, como política de Estado, não de governo, como forma de haver a segurança jurídica necessária para os investimentos e, ao mesmo tempo, a independência das agências reguladoras.

Para o deputado Edinho Bez, diretor de Relações Institucionais da Frenlogi, o Brasil ainda é o melhor País para se investir, mas esse investimento realmente depende de segurança jurídica. “Os investimentos são de longo prazo, assim como as regras precisam ser”, comentou. No que Fernando Simões Paes, diretor-executivo da ANTF – Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários concordou e completou: “O Estado precisa ser, às vezes, o indutor desse processo de renovação”.

Colaboração na Integração de
Fluxos Logísticos, segundo a G2L

A G2L, empresa fundada em 2018, por um processo de empreendedorismo da Gerdau, nasceu com a proposta de se tornar o melhor operador logístico digital do País, oferecendo serviços sustentáveis, soluções seguras e com foco no cliente. O case foi apresentado pelo CEO da empresa, Marcelo Tavares (à direita, na foto) e pelo diretor Ricardo Daizortto.

Atuando em 12 estados e 25 pontos estratégicos do Brasil, as operações atendem mais de 4 mil cidades. Somente no último ano, a companhia cresceu mais de 400%, com um dos maiores crescimento entre os operadores logísticos.

Maersk apresenta primeiro terminal de contêiners
dentro da cidade de São Paulo

Outro case de sucesso apresentado no Interlog Summit foi o da A.P. Moller Maersk, que falou sobre o primeiro terminal de contêineres dentro da cidade de São Paulo. Inaugurado em março de 2022, o terminal se encontra em uma área central da cidade, no bairro da Água Branca, de onde opera uma linha ferroviária de cargas integrado ao modal rodoviário, e ainda realiza a movimentação de contêineres, armazenagem, serviços depot e cross docking.

O tema foi apresentado por Fernando Camargo, Head of Landside Transportation, (à direita, na foto) e Igor Sotcker, Logistics Solution Manager. Segundo os palestrantes, a tendência do mercado em migrar o transporte para modais mais sustentáveis em termos de emissões, já apresentou resultados em apenas um ano de operações do terminal.

O resultado: 3 mil contêineres movimentados em um ano, redução de 150 toneladas de emissões de CO2, nenhuma avaria ou sinistro, nível de entrega (OTD) de 95% e, ainda, redução de custos. O case foi ganhador, em 2022, do Prêmio Abralog de Logística, categoria Multimodalidade.

Tecnologias e fontes alternativas de energia para o
transporte: estágio atual e onde podemos chegar?

Encerrando o primeiro dia do evento foram abordadas as tecnologias e fontes alternativas de energia para o transporte, painel em que os convidados falaram sobre o estágio atual e onde se pode chegar.

Bruno Batista, diretor-executivo da Confederação Nacional do Transporte, traçou uma linha histórica, desde que os cavalos eram o principal modal de transporte, mostrando o momento de alteração para os veículos. “Tecnologia, eficiência e até mesmo sustentabilidade foram os agentes da mudança e voltam a ser nos dias de hoje em que não se fala mais em melhoria em motores de arranque ou carburação, e sim em biocombustíveis e eletrificação dos veículos”, afirmou.

Participaram do painel mediado por Pedro Moreira, presidente da Abralog, Bruno Batista, diretor-executivo da Confederação Nacional do Transporte; Ramon Alcaraz, CEO e vice- presidente da Julio Simões Logística; Bernardo Adão, diretor de Suprimentos e Sustentabilidade da Ambev; Anaia Bandeira, diretora de Logística da Riachuelo; e Luiz Vergueiro, diretor Sênior de Operações Logísticas do Mercado Livre.

Ramon Alcaraz, CEO e vice presidente da JSL, e vice-presidente da Abralog, falou sobre a frota jovem de sua empresa, mais tecnológica e mais limpa. Outra dado por ele citado – a frota própria tem idade média abaixo de 4 anos, o que é cinco vezes menor que a média da frota brasileira, de aproximadamente 20 anos. A companhia também incentiva agregados e terceiros a renovarem seus equipamentos, o que além de contribuir para a redução de poluentes atmosféricos, ajuda caminhoneiros no crescimento econômico.

No esforço para reduzir as emissões de dióxido de carbono e outros gases do Efeito Estufa, a JSL se utiliza de veículos movidos a gás natural veicular (GNV). A iniciativa implementa um novo modelo operacional, buscando resultados logísticos com redução na emissão de poluentes. A empresa experimenta também veículos movidos a biometano, gás obtido a partir da decomposição de resíduos orgânicos.

Para Bernardo Adão, diretor de Suprimentos e Sustentabilidade da Ambev, quanto mais se caminha rumo a essa mudança, vão se criando soluções de apoio. “Ou seja, a mudança, mesmo que gradual, é inevitável”, completou.

Anaia Bandeira, Diretora de Logística da Riachuelo, concordou com Bernardo e contou o case da empresa em que atua, com base na chamada sobriedade de transporte, que mescla as soluções rumo ao sustentável, de forma gradual. “Precisamos dar o primeiro passo, pois somos referências no mercado”, afirmou.

Luiz Vergueiro, diretor Sênior de Operações Logísticas do Mercado Livre, disse que a empresa é preocupada com a compensação da pegada de carbono, o que faz com que a busca de soluções para o transporte seja constante. “A tecnologia e o olhar para o sustentável serão os motores dessa mudança”, concluiu. O conteúdo de todas as palestras da XXVI CNL vai estar no site da Intermodal. Fotos: Antonio Frugiuele, Abralog.

Abralog faz bem para sua logística.

Comitiva francesa que veio para a XXVI CNL, fez última visita no CD DHL que usa energia solar

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A operação de armazenagem da Nike, no operador logístico DHL, em seu Centro de Distribuição de Louveira, São Paulo, foi a última visita da delegação da Associação Francesa de Logística, a Afilog, que veio participar da XXVI Conferência Nacional de Logística, da Abralog, realizada durante a Intermodal 2023.

A visita ocorreu na sexta-feira. 3/3/2023, e a comitiva, antes de visitar o CD, acompanhou apresentação feita pela equipe de Jalartem Campos, diretor de Business Development. Trata-se de uma das grandes instalações da DHL no País, e um de seus diferenciais é o sistema de painéis solares, que gera todo o consumo nos 23 mil metros quadrados da área ocupada pela Nike.

Foto: Divulgação Abralog

Edição histórica da Intermodal South America reuniu mais de 40 mil participantes!

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A 27ª edição da Intermodal South America terminou na semana passada com recorde de audiência: mais de 40 mil participantes visitaram o evento, tornando a edição a maior na história da Intermodal. “O setor começou aquecido em 2023 e, com a realização da 27ª edição, pudemos exaltar a importância desse ecossistema da logística, do transporte multimodal de cargas e do comércio exterior para a economia do Brasil e do mundo.

Tivemos diversos expositores internacionais, assim como portos de principais países e regiões brasileiras presentes na Intermodal. Os corredores permaneceram lotados durante os três dias, e o número de participantes fechou em 40.238, um resultado muito positivo para todo o mercado”, afirmou o diretor do portfólio de Infraestrutura da Informa Markets Brasil, promotora e organizadora da Intermodal, Hermano Pinto Jr.

O evento aconteceu no São Paulo Expo e reuniu 500 marcas expositoras de diversos países, representantes de todos os elos das cadeias de suprimento, produção e distribuição de cargas. Um dos destaques foi a participação de empresas de tecnologia dedicadas à automação, inteligência artificial e monitoramento de dados aplicadas à dinâmica da logística, da intralogística e do comércio exterior. Durante a edição de 2023 da Intermodal South America, foram apresentados cases de diversos países, oferecendo aos participantes a oportunidade de conhecerem soluções ainda inéditas no país.

Temas como tecnologia, sustentabilidade, transição energética e infraestrutura compuseram a grade de palestras do Interlog Summit


A novidade da 27ª edição foi a realização do Interlog Summit, que reuniu a clássica Conferência Nacional de Logística (CNL), com curadoria da Abralog (Associação Brasileira de Logística) ao I Congresso Intermodal. Temas como tecnologia, sustentabilidade, transição energética e infraestrutura compuseram a grade de palestras do Interlog Summit.

Foram três dias de muito conteúdo, networking e prospecção de negócios.

O Interlog Summit trouxe ainda outros debates, como o comércio internacional na pós-pandemia, focando as percepções dos operadores logísticos em relação às mudanças nas cadeias de produção, e a inovação no transporte internacional de cargas, além de um painel com informações sobre como melhorar a visibilidade da cadeia de suprimentos através da tecnologia.


XXVI Conferência Nacional de Logística

Na XXVI Conferência Nacional de Logística foram apresentados cases de sucesso, como o da reestruturação da malha logística e o abastecimento das lojas do Grupo Pão de Açúcar, além da jornada da Omnicanalidade no segmento de materiais de construção da Leroy Merlin. A Soluciona Logística e as Pernambucanas também compartilharam cases sobre logística phygital e o compartilhamento de rotas.

O encerramento da conferência promoveu o Encontro de Líderes para falar sobre macrotendências na logística, que envolveu inovação, tecnologia e, mais uma vez, omnicanalidade. Digitalização, e-commerce, burocracia na logística, práticas ESG e gestão de pessoas foram outros macrotemas discutidos durante a conferência.

Mais de 2000 pessoas visitaram stand da Abralog durante os três dias da Intermodal 2023

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Durante os três dias da Intermodal 2023, realizada entre 28/2 a 2/3/2023, no São Paulo Expo, mais de 2000 pessoas entraram ou pararam para pedir informações no stand da Abralog, que é o braço de conteúdo da Intermodal.

Ano a ano, aumenta o interesse das pessoas pela logística, como se verifica a cada edição da Intermodal. Veja algumas fotos do local:

Fotos: Antonio Frugiuele/Divulgação Abralog

A Abralog faz bem para sua logística.