sábado, 27/04/2024

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Vem aí a revolução 5G, com IoT, Blockchain, Inteligência Artificial, Cloud…

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A tecnologia 5G vai ser a grande revolução dos próximos 10 anos, e, como tal, trará profundas mudanças, muita produtividade, economia de custos e também qualidade de vida. Essa quinta geração para redes móveis e de banda larga, vai exigir recursos humanos com intensa capacidade técnica – e elevado nível de treinamento. A capacitação, portanto, será fundamental.

Foi o que se viu, nesta segunda-feira, 26.10.2020, no meetup “Logística: transparência, integração, flexibilidade e confiabilidade na cadeia logística 4.0”, uma mesa redonda virtual do primeiro dia da Futurecom Xperience, organizada pela Informa Markets, realizadora da Intermodal Southamerica

O presidente da Abralog, Pedro Moreira, mediou entrevista com cinco grandes executivos que estão envolvidos com essa área: Homero Scarinzi, Sales Director SCM da Oracle; Fabio Ardeola, Sales Director da Nokia; Adolpho Bastos, Vice-Presidente de Logística da Scania; Miguel Andrade, Diretor de Infraestrutura e Gestão Portuária da Companhia Docas do Ceará; e Nestor Felpi, Latam Innovation Supply Chain & Integration Executive Director, da Natura&Co.

Para Pedro Moreira, Blockchain, IoT, Inteligência Artificial, Digitalização, Cloud e Machine Learning, as chamadas operações inteligentes, são tecnologias de grande importância para a aceleração digital na Cadeia de Suprimento. “Não é querer ou não; é pré-requisito, como têm mostrado estes últimos 8 meses”, afirmou.

Você vê o vídeo dessa grande entrevista clicando aqui. Não deixe de assistir; trata-se de grande oportunidade.

Futurecom, de 26 a 30/10, será uma semana de inovação e tecnologia

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A edição 2020 da Futurecom, considerada uma das maiores conferências sobre tecnologia, inovação e telecomunicações da América Latina, começa nesta segunda-feira, 26.10.2020, e vai até dia 30, portanto uma semana inteira de conteúdo de ponta. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui.

“A jornada digital do Futurecom será dinâmica e com uma intensa discussão sobre os temas mais relevantes que estão em evidência nos últimos tempos e também aqueles que dominam o futuro desse ecossistema de negócios do cenário mundial”, destaca Hermano Pinto, diretor da Futurecom.

Em função do coronavírus, a mostra, organizada pela Informa Markets, ocorrerá em formato 100% digital. Serão mais de 60 horas de conteúdo oferecidas por meio da Futurecom Xperience, uma plataforma criada para suportar as palestras, e ainda para uma vitrine digital de produtos e soluções tecnológicas, que inclui ferramenta de matchmaking e recursos de comunicação que incentivam o networking.

O evento é abrangente, com palestras, debates e estudos de casos sobre uma grande variedade de temas, incluindo, por exemplo, redes 5G, Internet das Coisas (IoT), cloud e edge computing e inteligência artificial.

A grade é complementada com podcasts, webinars, meetups, ebooks e white papers, que serão disponibilizados através da plataforma para enriquecer ainda mais a experiência do participante.

Veja a grade de palestrantes e outras atrações.

Brasil já possui 283 logtechs – startups do setor de logística

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As startups do setor de logística, chamadas de logtechs, já são 283 no Brasil. Destas, 50% foram fundadas entre 2015 e 2020. O setor, que nos últimos anos encontrou oportunidades para inovar e se desenvolver, segue em expansão mesmo durante este período de crise na saúde pública e adversidade econômica. Somente nos primeiros nove meses deste ano, a área atraiu US$ 187,6 milhões em aportes. Os dados são do Distrito LogTech Report, levantamento realizado pelo Distrito, empresa de inovação aberta que atua junto a startups. O estudo teve ainda apoio da KPMG, Volvo e VLi.

O levantamento dividiu as logtechs em cinco áreas de atuação: Gestão Logística (43,6%), que apresenta soluções eficientes na gestão do processo logístico, com uso de analytics, Internet das Coisas e Inteligência Artificial; Entrega (19,4%), serviços para entrega mais eficaz ao consumidor final, explorando diversos modais, como até mesmo drones; Logística Reversa (12%), serviços que intermediam a volta de um produto para a cadeia de suprimentos; Estoque (11,3%), empresas que utilizam tecnologia armazéns, centros de distribuição, fluxo de estoque e atividades como tráfego de carregamento e descarregamento; e Marketplace de Frente (11%), soluções que atuam como intermediárias entre fornecedores e transportadores para entrega de cargas fracionadas, permitindo análise comparativa e cotação de frete.

Desde 2011, as logtechs captaram um montante de US$ 1,3 bilhão, divididos em aproximadamente 100 rodadas de investimento. A categoria de Entrega foi a que mais recebeu recursos, US$ 911,1 milhões no total. Isso representa 74% de todo o investimento já realizado em logtechs brasileiras. Importante destacar, entretanto, que este volume se deve aos grandes investimentos nas startups iFood e Loggi, que representam mais de 95,5% dos aportes desta categoria. Em segundo e terceiro lugar estão as categorias de Logística Reversa e Marketplace de Frente, com a captação de US$ 265 milhões e US$ 202,7 milhões, respectivamente.

Tiago Ávila, líder do Distrito Dataminer, braço do Distrito responsável pela elaboração de estudos do universo de startups, afirma que o setor logístico segue em expansão e não deve esperar pela modernização de infraestrutura para superação de obstáculos geográficos. “Em um mercado de alta competitividade, as startups estão aproveitando cada oportunidade para diminuir custos, aumentar a eficiência na prestação de serviços e agregar valor à jornada dos colaboradores que integram a cadeia de suprimentos”, comenta.

Ávila ainda explica que, “com a crescente do e-commerce, modernização dos pontos de vendas e experiências personalizadas para clientes, o varejo está sendo remodelado e as startups que oferecem produtos para a cadeia logística estão atuando como peças centrais nessa nova dinâmica, tornando-se cada vez mais essenciais”.

O levantamento traz ainda a distribuição geográfica das startups de logística pelo país. Aproximadamente 90% das logtechs estão concentradas nas regiões Sudeste (67,5%) e Sul (20,1%). As empresas restantes estão localizadas nas regiões Nordeste (7,8%), Centro-Oeste (2,8%) e Norte (1,8%). Vale destacar que apenas o estado de São Paulo sedia 50,2% do total das startups deste segmento. Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná ocupam as três posições seguintes, somando 25,7% do total.

O estudo ainda aponta que, em 2020, foram realizadas 13 aquisições, das quais quase 50% efetivadas por grandes varejistas (Via Varejo, B2W, Magazine Luiza), confirmando que o varejo tem observado o acirramento da concorrência, tornando necessário aquisições das startups para inovar, melhorar e baratear serviços.

Top 10

O Distrito LogTech Report apontou, ainda, quais são as 10 maiores startups do setor, considerando elementos como número de funcionários, visibilidade, investimento captado e faturamento. São elas iFood, Loggi, Mandaê, Clique Retire, FreteBras, DeliveryCenter, CargoX, Modern Logistics, Cobli e Truck Pad.

Fique de Olho

O estudo destaca ainda uma relação de startups que têm apresentado um ritmo decrescimento acelerado, a partir da combinação dos aportes recebidos e da visibilidade que têm nas redes sociais. São elas Vuxx, Mottu, Bee Delivery, Melhor Envio, Intelipost, Logcomex, Carbono Zero Courier, Everlog, Shopper e Pathfind.

Ministério da Infraestrutura inicia fusão de estatais

O Ministério da Infraestrutura (Minfra) anunciou o início do processo de unificação de duas empresas estatais com sobreposição de finalidades: a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) – que realiza estudos técnicos para concessões de transportes – e a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S/A – responsável pelas ferrovias brasileiras. Ambas terão funcionários e atribuições incorporados à nova empresa, que será chamada Infra S.A.

“A implantação da Infra S.A., que vai incorporar a Valec e a EPL, fará o Minfra deixar de ter duas empresas dependentes do Tesouro Nacional e que apresentam prejuízo acumulado para o surgimento de uma nova, que vai reduzir custos de funcionamento, ser autossuficiente e competitiva, aumentar a produtividade e ampliar a eficiência na estruturação de projetos de infraestrutura, sempre pensando a logística de transportes, estruturando o futuro, sem qualquer descontinuidade ao que está em andamento atualmente”, informou Marcelo Sampaio, secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura.

O plano de fusão das estatais deverá ser apresentado no prazo de 90 dias e a previsão é que todo o processo seja concluído em 270 dias. Durante o prazo inicial, consultores apresentarão os resultados do modelo de funcionamento da Infra S.A., com padrões para a governança do projeto e o alinhamento estratégico com os principais executivos das empresas.

Segundo a pasta, avaliações trimestrais serão feitas para acompanhar o desenvolvimento e a performance da nova estatal. A empresa responsável pela unificação, a Consultoria Falconi, prevê uma empresa mais enxuta com os cortes de gastos administrativos, e mais ágil, com investimentos em conhecimentos gerenciais e técnicos para os funcionários. A projeção também cita ganhos de eficiência e aumento de produtividade para a Infra S.A.

A criação da Infra S.A. é a primeira investida do governo federal em fusão de estatais. Foto: Ministério da Infraestrutura

Malha ferroviária de SP terá aporte de R$ 6 bi e geração de 134 mil empregos

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O Governador João Doria anunciou nesta segunda-feira (19) investimentos de R$ 6 bilhões na reestruturação da malha ferroviária de São Paulo. O anúncio faz parte do Retomada 21/22, plano anunciado dia 16 para impulsionar a economia do estado. A modernização vai gerar 134 mil empregos diretos e indiretos ao longo da concessão. Grande parte das obras deverá ser concluída nos seis primeiros anos e vai proporcionar a expansão de capacidade da ferrovia de 35 milhões para 75 milhões de toneladas por ano.

“É a maior ampliação do transporte ferroviário do estado de São Paulo dos últimos 50 anos e é o primeiro grande anúncio do plano de retomada da economia 21/22. Estão previstas duplicações, reativações de trechos inativos, ampliação de pátios e modernização total da ferrovia”, disse Doria. “Esta ação solidifica a posição do estado de São Paulo como principal corredor de exportação do agronegócio brasileiro, levando desenvolvimento e geração de emprego e renda para o estado de São Paulo e, obviamente, gerando benefício concreto para todo o país”, completou o Governador.

O empreendimento será realizado pelo Grupo Rumo Logística. Os investimentos na nova malha ferroviária vão atender 72 municípios paulistas. Ao todo, cerca de 5 milhões de pessoas serão beneficiadas com mais segurança viária. Entre as cidades, estão Campinas, Catanduva, Cubatão, Limeira, São Carlos, São José do Rio Preto e Votuporanga.

A Malha Paulista forma junto com a Malha Norte o principal corredor de exportação do agronegócio brasileiro. Essas duas malhas conectam a cadeia produtiva do Centro-Oeste do País ao Porto de Santos. Com os investimentos anunciados em São Paulo, serão recuperados dois ramais desativados: Colômbia-Pradópolis (185,6 km) e Panorama-Bauru (369,1 km), que cortam o estado em direção ao Porto de Santos. No primeiro caso, o ramal passa por entroncamentos logísticos em Bebedouro e Barretos; no segundo, atravessa cidades como Bauru e Dracena.

“Com os investimentos e modernização da Malha Paulista, São Paulo volta ao protagonismo como principal eixo de ferrovia do país”, destacou João Alberto Abreu, Presidente da Rumo.

O sistema de logística e a eficiente distribuição dos produtos do estado de São Paulo são parte fundamentais do desenvolvimento econômico do País em qualquer época, e ganha importância ainda maior a partir de agora, para ampliar o desenvolvimento econômico de São Paulo e do País.

A malha administrada pela Rumo conecta todas as regiões do estado com um conceito de multimodalidade, tendo integração com a hidrovia Tietê-Paraná e com a malha rodoviária estadual. “Investir cada vez mais no nosso sistema de logística e transportes é o caminho para gerar empregos, reduzir o custo de transportes e contribuir para o desenvolvimento econômico do Brasil. Estamos trabalhando na reestruturação de uma nova matriz logística de São Paulo, que vai oferecer modelos mais eficientes para a movimentação de cargas e mercadorias, com a integração do vários meios e modais, garantindo, assim, maior agilidade e também maior segurança”, afirmou Priscila Ungaretti, Secretária Executiva de Logística e Transportes.

A Malha Paulista é uma das mais diversificadas do País, sendo responsável pelo transporte de soja, farelo de soja, milho, açúcar, combustíveis, fertilizantes, celulose, minérios e contêineres.

Benefícios

O trem é a opção mais sustentável em longas distâncias. Enquanto um trem com 100 vagões emite 15,82 g de CO2/ eq TKU (tonelada quilômetro útil), um caminhão emite 100 g. São necessários 357 caminhões para substituir um trem com o número de vagões citado.

As obras

Estão previstas duplicações e reativações de trechos, ampliação de pátios, modernização da via e melhora na mobilidade nas cidades cortadas pela ferrovia (contornos ferroviários, viadutos, passarelas). Essa modernização irá gerar mais segurança e eficiência operacional, maior capacidade para o sistema ferroviário, redução no tempo de trânsito das composições e redução do custo operacional.

Além disso, os investimentos eliminarão os conflitos entre ferrovia e zonas urbanas em 32 municípios do estado, entre eles Campinas, Catanduva, Cubatão, Limeira, São Carlos, São José do Rio Preto e Votuporanga. Foto: Ministério da Infraestrutura

FedEx inaugura Centro de Logística em Cajamar (SP)

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A FedEx Express, subsidiária da FedEx Corp. (NYSE: FDX) e maior empresa de transporte expresso do mundo, anuncia a abertura de um novo Centro de Logística localizado em Cajamar (SP). A estrutura é a maior da empresa na América Latina e uma das maiores do mundo, com 50 mil m² de área operacional, pé direito de 12 metros e padrão Triplo A, que qualifica a instalação como uma das melhores de mercado. 

 Estrategicamente localizado próximo à rodovia Anhanguera, o novo empreendimento é fundamental para o crescimento dos negócios da companhia no País e para uma maior integração com os principais centros econômicos do Brasil, além de importantes rodovias, portos e aeroportos do estado de São Paulo. No local, a FedEx opera com 55 mil posições paletes e modernos equipamentos para aprimorar, ainda mais, os processos logísticos e trabalhar com mais agilidade, especialmente para acompanhar o crescimento do e-commerce. 

 A estrutura conta com 98 docas de carga e descarga com plataforma hidráulica, sete andares de mezanino para ampliar o espaço de armazenamento, mais de dois quilômetros de esteiras transportadoras para picking (separação e preparação de pedidos), packing (embalagem de pedidos) e expedição. Possui, ainda, tecnologia de ponta e moderno sistema de segurança. 

 “O novo Centro de Logística em Cajamar reforça a importância da operação brasileira para a FedEx. É mais um investimento da companhia no aprimoramento contínuo de nossos serviços em um mercado muito estratégico”, afirma Luiz Roberto Vasconcelos, vice-presidente de operações da FedEx no Brasil. “O resultado será um atendimento ainda mais eficiente e customizado aos nossos clientes”, explica. 

 A localização dentro de um condomínio logístico Triplo A também é um dos grandes diferenciais da operação em Cajamar, que conta com muito mais segurança na movimentação de cargas a partir de uma portaria blindada e dedicada com sistema de monitoramento 24/7. O novo centro vai unificar as operações logísticas da empresa localizadas em São Paulo e região metropolitana, além de fortalecer a experiência da companhia em serviços logísticos. 

FedEx Corp. 

 A FedEx Corp. (NYSE: FDX) oferece a clientes e empresas do mundo todo uma ampla carteira de serviços de transporte, comércio eletrônico e serviços de negócios. Com receitas anuais de US$ 71 bilhões, a empresa oferece soluções integradas de negócio por meio de empresas operadoras que competem coletivamente e são administradas de forma colaborativa sob a respeitada marca FedEx. Consistentemente classificada como uma das empregadoras mais admiradas e confiáveis do mundo, a FedEx inspira seus mais de 500.000 funcionários a permanecerem focados na segurança, no mais alto padrão ético e profissional, e nas necessidades dos clientes e das comunidades. Para saber mais sobre como a FedEx conecta pessoas e possibilidades ao redor no mundo. Visite: about.fedex.com 

C&A estuda vender operação no País

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Valor Econômico – Por Adriana Mattos e Mônica Scaramuzzo

A família Brenninkmeijer controladora da varejista de moda C&A, sediada na Holanda, considera vender sua posição na operação brasileira, como parte de um plano de concentrar os negócios na Europa, apurou o Valor.

Depois de ter se desfeito neste ano das operações na China e no México, os Brenninkmeijer, com 65% da varejista de moda no País, relataram a fundos estrangeiros de private equity que estariam abertos a analisar uma proposta pelo ativo no Brasil, listado em bolsa desde o fim de 2019.

No mercado financeiro, a venda das operações da C&A no Brasil não seria uma surpresa. Embora até o começo de outubro deste ano não existisse um mandato formal para a venda, a empresa tem prospectado o mercado por meio de contatos feitos pela matriz, testando interesse de fundos e grupos estratégicos, afirma fonte de um banco de investimento.

Uma segunda fonte diz que a perda de valor da empresa em bolsa, após a pandemia da covid-19, acabou desestimulando uma venda parcial em blocos de ações na bolsa ou a venda do controle neste ano. Mas já há uma recuperação no valor de mercado, e o interesse de negociar com fundos permanece.

“Em 2019, antes do IPO [oferta pública inicial de ações] já havia um interesse numa negociação de venda direta a algum investidor estrangeiro, mas isso não avançou na época por causa de preço e optaram pela oferta pública. Mas eles têm deixado claro a disposição em ouvir eventuais propostas. A intenção deles é ficar na Europa e concentrar investimentos em alguns países europeus mais rentáveis, como a Alemanha”, disse a fonte.

A empresa vem tentando buscar soluções para o negócio no País desde 2014, quando passou a considerar a ideia de se desfazer do braço local, apurou o Valor. Fundos de private equity e companhias concorrentes chegaram a analisar o ativo nos últimos anos, de acordo com pessoas a par do assunto. “O negócio ficou pequeno depois do IPO”, observa uma outra fonte. A C&A é a quarta maior varejista de moda do país, em número de lojas, e a terceira em receita, segundo relatório da Nord Research.

Em fevereiro deste ano a companhia vendeu a operação no México para a rede local de moda Axo. Poucos meses depois, em agosto, também se desfez dos negócios na China, para o fundo Beijing Zhongke Tongrong. Quando anunciou esta operação, Allan Leighton, chairman da C&A AG, ocupando a mais alta posição na rede, mencionou a operação brasileira em comunicado. “Como a C&A no Brasil e no México, sempre vimos a China como um mercado de crescimento chave para a C&A. Mas entendemos que a experiência local com uma rede forte era fundamental para liberar todo o potencial da C&A [na China]”.

A C&A opera em 18 países, a maioria na Europa. Nos mercados emergentes, controlava 100% das unidades no México e na China e, agora, sobrou apenas a participação majoritária no Brasil.

Com o IPO no país, as empresas da família (Cofra Investments e Incas S.A.) reduziram a posição de 100% na varejista para 65% e embolsaram quase R$ 814 milhões por meio da oferta de ações secundária (para o bolso dos sócios). A operação saiu no piso da faixa indicativa de preço da ação (R$ 16,50) e acabou sendo destaque, em parte, por causa da destinação dos recursos. Noventa por cento da oferta primária (recursos para o caixa da empresa) foi para pagar empréstimos de empresas do grupo da C&A e só 10% (cerca de R$ 80 milhões) para o plano de expansão, o que acabou gerando questionamentos de gestores e investidores sobre o real interesse dos atuais controladores em crescer no mercado brasileiro.

A varejista tem 288 lojas no país, com 550 mil metros quadrados de área de vendas e receita líquida neste ano, até junho, de R$ 1,2 bilhão. A líder do mercado, a Renner, tem 60% mais vendas (R$ 1,9 bilhão, excluindo as outras marcas do grupo), com um terço a mais de lojas (387) e quase 700 mil metros quadrados de área.

Desde agosto, o preço da ação na B3 vem mostrando recuperação. E uma valorização, com pagamento de prêmio sobre o preço, abriria terreno para a empresa avançar no plano de saída do país, apesar do cenário de incertezas para o varejo em 2021. O papel chegou a pouco mais de R$ 5 em março, no início da pandemia, e na sexta-feira fechou em R$ 12,80. Uma fonte observou que eventuais novos donos da varejista no País estariam sujeitos ao contrato de licenciamento da marca. E teriam que pagar royalties à matriz (em caso de dar lucro) – despesa que outras redes locais não têm.

A mudança de estratégia nos mercados emergentes acontece às vésperas da chegada de um novo comando global na C&A. Edward Brenninkmeijer, membro da família dos fundadores, deixará o cargo de CEO no final deste ano, informou a rede em agosto. Será sucedido em janeiro pela executiva Giny Boer (ex-Ikea). Segundo o “Financial Times”, Boer terá apoio para tocar um plano de fechamento de lojas deficitárias, focar no on-line e tentar uma virada nos resultados após a pandemia. Assim como outras redes de moda, a C&A foi afetada pela crise, e decidiu cortar custos para reduzir perdas. Procurada, a C&A diz que, “ não comenta rumores ou especulações de mercado”. Foto: Divulgação

Mercado Livre terá investimento recorde em 2021

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Depois de mais do que dobrar as vendas em um de seus trimestres mais intensos, o Mercado Livre planeja investimentos bilionários para o ano que vem. Para este ano, o investimento previsto da empresa no Brasil é de 4 bilhões de reais, um valor já recorde em relação aos anos anteriores. Já para 2021, o valor deve ser ainda maior e a empresa irá reforçar sua logística para dar conta do aumento da demanda.

“Começamos agora o planejamento do ano que vem e queremos investimentos maiores do que neste ano”, disse Fernando Yunes, country manager do Mercado Livre para o Brasil, em entrevista para a Bloomberg. “Houve mudança estrutural de hábito e o mercado mudou de patamar. O comportamento dos consumidores não deve voltar ao que era antes da pandemia.”

Em maio, ao reforçar o investimento bilionário previsto para esse ano, o Mercado Livre afirmou que poderia mudar o destino de parte desses investimentos para concentrar mais esforços na logística. “Pode ser que tenhamos que redirecionar alguns investimentos para logística, devido ao aumento da demanda do e-commerce, mas no momento a ideia é manter o volume total”, disse em maio o vice-presidente da empresa para América Latina, Stelleo Tolda.

Com investimento de 4 bilhões de reais no Brasil este ano, o Mercado Livre prevê superar o recorde no ano que vem; logística deve continuar sendo um dos focos importantes de investimento. Empresa mais valiosa da América Latina, o Mercado Livre chegou a 63,2 bilhões de dólares em valor de mercado este ano, com alta de mais de 100% no ano.

Crescimento do comércio eletrônico

Antes da pandemia, o comércio eletrônico tinha crescimento projetado de 18% em 2020. Esse número deve ser muito maior. Em só um semestre, o e-commerce brasileiro cresceu em níveis não vistos nos últimos 20 anos. Segundo pesquisa da Ebit/Nielsen, feita em parceria com a Elo, o faturamento com as vendas online subiu 47% no primeiro semestre, totalizando 38,8 bilhões de reais. Ao todo, foram feitos 90,8 milhões de pedidos entre janeiro e junho de 2020.

O pico do e-commerce aconteceu entre 5 de abril e 28 de junho, quando a maior parte das cidades brasileiras estava com medidas para conter a circulação de pessoas. Nesse intervalo, o número de pedidos cresceu 70% na comparação com 2019.

Menos dependente dos Correios

O crescimento nas vendas, porém, coincidiu com uma greve dos Correios, um dos principais serviços de logística do país. Oito a cada dez varejistas online de pequeno e médio porte dependem dos Correios como fonte principal dos fretes aos clientes. No Mercado Livre, o serviço estatal era responsável por mais de 50% das entregas. Com investimentos bilionários, a empresa espera reduzir essa dependência.

Criado em 2013, há alguns anos o Mercado Envios gerenciava apenas a tecnologia para o pagamentos de envios para a logística. Avançou para ter uma malha logística nas estradas, entrega de última milha, diversos centros de distribuição e de cross docking e centenas de pontos físicos para depósito de produtos. Mais de 50% dos produtos já saem do armazém de um centro do Mercado Livre. A última etapa é fazer todo o serviço logístico para o vendedor, da gestão de estoque, preparo dos pedidos, envio e entrega, já usado em 20% das vendas.

Recentemente o Mercado Envios inaugurou o seu novo centro de distribuição na Bahia, seu terceiro no país, e irá abrir um outro na região Sul em breve. Para o ano que vem, prevê abrir mais centros, tanto para fulfillment dos vendedores quanto para o crossdocking. No Brasil, a companhia abriu 18 centros de sortimento apenas no segundo trimestre, com mais de 35 aberturas no ano.

Black Friday

O próximo grande desafio da empresa de marketplace será a Black Friday, um dos principais eventos de compras para o comércio eletrônico no Brasil e que será comemorado no dia 27 de novembro este ano. Em 2020, em alguns dias as visitas diárias ao Mercado Livre já superaram as visitas na Black Friday do ano passado: o pico do ano foi de 41 milhões de visitas diárias, ante 32,8 milhões durante a Black Friday de 2019.

Para dar conta da data este ano, a empresa irá investir três vezes mais este ano. “Gostaríamos de passar dos três dígitos de crescimento na Black Friday deste ano, dado que aprovamos investimento três vezes maior do que o do ano passado”, disse o executivo para a Bloomberg. O objetivo é entregar cerca de 75% de todos os itens armazenados e entregues pela rede própria da empresa dentro de 48 horas após o pedido, ante aproximadamente 55% na Black Friday de 2019. Fonte: Exame

Maersk quer crescer no Brasil e mira aquisições na logística terrestre

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A dinamarquesa Maersk, maior empresa de logística integrada do mundo, está de olho no mercado brasileiro e busca agora oportunidades de aquisições para ampliar seu portfólio no Brasil. O grupo passa por uma reestruturação no mundo e quer crescer fora do seu core business, o transporte de longas distâncias. Na esteira das transformações globais, Julian Thomas assumiu, em setembro, a presidência do grupo no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai após ter sido Diretor Superintendente da Hamburg Süd e Aliança Navegação e Logística, adquiridas pela Maersk em 2017.

Em sua primeira entrevista no novo cargo, Thomas destacou ao Broadcast que o grupo está monitorando oportunidades para aquisições de companhias no segmento de transporte terrestre, sobretudo com foco na estocagem de produtos e com robusto sistema de distribuição. Apenas nos últimos 12 anos, a Maersk já investiu mais de US$ 7,5 bilhões nos seus negócios no País.

O executivo explicou que a empresa está investindo de forma intensa para ter menos dependência do mercado de longas distâncias. “Estamos investindo sobretudo em conhecimento e em sistemas para cobrir toda a cadeia de logística da porta do cliente até o destino final”, disse.

Hoje a Maersk já atua no mercado “end to end” (de ponta a ponta) e o foco é crescer nesse setor. “O que a estratégia visa é ampliar esse mercado com investimentos em capacidade, armazenagem, sistemas e até aquisição de empresas a nível global para viabilizar e fortalecer esse setor de prestação de serviço em terra”, disse.

O executivo destacou que a participação da Maersk hoje no campo de logística é relativamente pequena no Brasil e que crescer sua estrutura própria também faz parte da estratégia. Sobre as aquisições, ele destacou que grupos com muita força no transporte rodoviário não estão no radar, já que a empresa tem um ativo significativo de caminhões próprios. Em Manaus, por exemplo, a Maersk caminha para concluir até novembro um processo de renovação de frota de 15 caminhões e 100 carretas a um custo de US$ 3 milhões.

O País, entretanto, precisa vencer o que o executivo chamou de “burrocracia”, termo comum usado pelos brasileiros para descrever os entraves jurídicos e legais aos negócios no Brasil e que Thomas, que é inglês, conhece bem. “Esse é o grande entrave e que agrega custos tremendos. O Brasil é muito competitivo da porteira para dentro no campo, mas parte dessa competitividade se perde no caminho até os portos”, disse, saudando as iniciativas do atual governo para melhorar o cenário.

O interesse da empresa no Brasil não veio do nada. O País é um dos principais exportadores e produtores de laranja, café, soja, açúcar e carne. Sozinho, o Brasil responde por 8% das exportações mundiais de produtos agrícolas, de acordo com o Trade Map – ITC, grupo de estatísticas internacionais sobre desenvolvimento de negócios.

A pandemia teve efeito duro sobre os negócios da Maersk no Brasil no segundo trimestre. “De forma geral no mercado, os volumes nos traders internacionais do Brasil caíram perto de 12%. Na cabotagem, essa queda chegou a 40%”, disse.

A recuperação começou a chegar. A exportação, por causa das commodities agrícolas, deu sustentação ao mercado no pior da crise e agora as importações também estão voltando. “Continuamos otimistas com o ano que vem diante do crescimento do mercado. Além disso, com o avanço esperado para a economia, estamos otimistas que a cabotagem vai continuar a crescer”, disse. Fonte: Estadão Economia – Coluna do Broadcast

Mobilidade Aérea Urbana: Eve, primeiro spin-off da EmbraerX é lançada

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A Eve Urban Air Mobility Solutions, Inc. (Eve) foi lançada como uma empresa nova e independente dedicada a desenvolver o ecossistema da Mobilidade Aérea Urbana (UAM). A Eve está desenvolvendo um portfólio completo de soluções para preparar o mercado de UAM e, em última análise, beneficiar a vida das pessoas, incluindo o desenvolvimento e certificação do veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL) da empresa, uma abrangente rede de suporte e serviços associados e a criação de soluções de gestão de tráfego aéreo urbano. André Stein, responsável pela estratégia da EmbraerX, foi nomeado CEO da Eve.

A Eve se beneficiará de maior foco, velocidade e agilidade, permitindo que a empresa inove e execute em um ritmo acelerado de forma a melhor aproveitar as oportunidades globais de UAM. Após ser incubada por quase quatro anos dentro da EmbraerX, este é o momento certo para estabelecer a Eve como uma empresa independente.

“Valorizamos o enorme potencial do mercado de UAM, pois representa um novo segmento de negócios no qual prevemos grandes oportunidades para a Embraer. Inovação e diversificação são pilares do novo plano estratégico da Embraer, que aumentará a receita e a rentabilidade nos próximos anos”, disse Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer. “Por isso, é uma grande satisfação anunciar a Eve, a primeira empresa formada a partir da EmbraerX. A Eve está preparada para conceber a nova fronteira no transporte com aeronaves inteligentes, ambientalmente amigáveis e autônomas, o amplo suporte associado e soluções de gerenciamento de tráfego aéreo urbano”.

Como parte da iniciativa da empresa para acelerar a revolução da mobilidade aérea urbana, a EmbraerX faz parte do projeto Uber Elevate desde o seu início, em 2017.

“O lançamento da Eve é um avanço importante na comercialização dos projetos eVTOL da Embraer, ao mesmo tempo em que se baseia na capacidade da Embraer de projetar, certificar e entregar aeronaves seguras e globalmente aceitas. Esperamos continuar nossa parceria para tornar o compartilhamento de viagens aéreas uma realidade”, disse Eric Allison, chefe do Uber Elevate.

Beneficiando-se de uma mentalidade de startup, apoiada na história de mais de 50 anos de experiência aeroespacial da Embraer, a Eve apresenta uma proposta de mercado única e valiosa. O projeto eVTOL da Eve, centrado no ser humano, representa o desenvolvimento de um produto real e certificável, conforme evidenciado pelo primeiro voo do simulador de engenharia em julho de 2020. A empresa está aproveitando a experiência da Embraer e da Atech, uma subsidiária do Grupo Embraer, no fornecimento de softwares de gestão de tráfego aéreo mundialmente reconhecido para criar as soluções que ajudarão a dimensionar com segurança a indústria de UAM daqui para frente. Foto: Divulgação

CNT lança ferramenta para consulta de dados sobre o transporte ferroviário

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) lança, nesta quinta-feira (15), o Painel CNT do Transporte – Modal Ferroviário, mais uma ferramenta para a consulta dinâmica de indicadores e análise de informações do setor transportador. A partir do painel, pode ser observada a movimentação de carga por trens desde 2006 até agosto de 2020. Estão disponíveis comparativos tanto em toneladas úteis (TU) quanto em toneladas-quilômetro-útil (TKU). Entre outras saídas, é possível comparar o volume transportado por concessionária; observar quais terminais de origem têm maior fluxo; ou, ainda, identificar que tipo de carga é mais movimentado sobre trilhos.

Acesse o Painel CNT do Transporte – Modal Ferroviário

Ao consultar o painel, constata-se que, de janeiro a agosto de 2020, a movimentação no estado do Pará foi responsável por 38,6% do volume total de carga transportada atualmente no país. Minas Gerais tem aproximadamente a mesma contribuição, com 38,3% do total. Também é relevante notar que a maior parte dos carregamentos é operada por três concessionárias: EFC, MRS e EFVM. Juntas, elas transportaram cerca de 238 milhões de toneladas úteis (77% do total) de janeiro até agosto de 2020.

“O Painel CNT do Transporte – Modal Ferroviário dá visibilidade a esse importante tipo de transporte, que vem performando de modo excepcional nos últimos anos e que se sobressai, mesmo agora, apesar dos efeitos da crise sanitária sobre a economia do país”, exalta o presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Vander Costa. “Essa é mais uma ferramenta lançada pela Confederação Nacional do Transporte com indicadores e dados que são de extrema importância tanto para os formuladores de políticas públicas quanto para os empresários, que querem informações atualizadas e precisas para a tomada de decisões e a formulação de estratégias”, acrescenta o presidente.

Além do Painel CNT do Transporte – Modal Ferroviário, já foram disponibilizados o Painel do Transporte – Aéreo e o Painel CNT do Transporte – Aquaviário.

Alguns dados de destaque extraídos do Painel CNT do Transporte – Modal Ferroviário

– Em termos de toneladas úteis, o melhor mês do ano para o transporte ferroviário de cargas foi agosto, com 48.266.623 de TU.

– A partir da evolução mensal da carga movimentada, verifica-se que, entre janeiro e agosto de 2020, o setor registrou uma queda de 5,5% em TU em comparação ao mesmo período do ano anterior e, em TKU, houve um recuo de 4%.

– Apenas dois terminais de origem – Carajás e Serra Sul, ambos no Pará – despacharam 38,5% de toda a carga movimentada sobre trilhos no país até agosto deste ano, o equivalente a mais de 119 milhões de toneladas úteis.

– A partir da análise por tipo de mercadoria, observa-se que o minério de ferro corresponde a 71,3% de todo o volume transportado em 2020, o que equivale a 220,7 milhões de TU. Em segundo lugar, aparece a soja, responsável por 8,6% da tonelagem. O açúcar é a terceira mercadoria mais transportada, com 2,8%. Esses números ajudam a traçar o perfil da pauta exportadora brasileira.

CNT realiza Hackathon do Transporte na próxima semana

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Estão abertas, até o próximo dia 23 de outubro, as inscrições para o Hackathon do Transporte – CNT – evento que reúne diferentes perfis profissionais para criar soluções específicas para um ou vários desafios. O objetivo do Hackathon CNT – que será realizado de 23 a 25 de outubro – é identificar as melhores soluções para tornar mais automatizados, ágeis e eficientes os processos de coleta, armazenagem, transmissão, processamento e consumo dos dados levantados em campo pela Pesquisa CNT de Rodovias.

O evento será totalmente online, e as inscrições são gratuitas. Os participantes competirão em equipes de três a quatro integrantes, com habilidades, preferencialmente, em marketing, rodovias ou transporte, UX/designer e desenvolvimento. Na programação do Hackathon CNT, estão previstas sessões de mentoria, lives e avaliações para a seleção das melhores soluções desenvolvidas.

A equipe vencedora ganhará uma cadeira gamer corsair + kit gamer (mouse e teclado) para cada integrante do grupo. O segundo colocado, um kit gamer (mouse e teclado) para cada integrante; e o terceiro, uma Amazon Alexa (terceira geração) para cada um do time.

Saiba mais em: https:\/\/www.abralog.com.br//abralog.agenciahypelab.com.br//www.hackathoncnt.com.br/

Inscreva-se aqui.

Hackathon do Transporte – CNT

Inscrições: até 23/10

Live de abertura: 23/10

Formação dos times: 23/10 e 24/10, até as 23h59

Hackathon: 24/10 e 25/10

Submissão: 25/10, até as 23h59

Divulgação dos campeões: 30/10

Mais informações: https:\/\/www.abralog.com.br//abralog.agenciahypelab.com.br//www.hackathoncnt.com.br/

 

Bicicletas elétricas podem ficar 20% mais baratas com mudança na alíquota do IPI

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Dois anos depois de o Ministério da Economia ter recebido o pedido de equiparação do IPI das bicicletas elétricas, o processo está pronto para decisão do ministro Paulo Guedes.

Campanha a favor da redução do imposto, apoiada por 72 entidades, entre elas a Abralog, tenta sensibilizar o governo, por meio de um site, com possibilidade de mandar email para o Presidente da República e seu Ministro da Economia.

A carga tributária média que incide sobre as bicicletas elétricas supera 85% do custo, realidade que impede acesso a uma bicicleta elétrica com preço mais justo. Para as questões fiscais, as bikes elétricas ainda estão no mesmo código das motocicletas e dos ciclomotores, com uma alíquota de IPI (imposto sobre produtos industrializados) de espantosos 35% – mais alto do que bebidas alcoólicas, tabaco e fogos de artifício.

Desde 2013, no Brasil, as bicicletas elétricas já são equiparadas às bicicletas convencionais pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) – Resolução 465/2013. Porém essa equiparação não foi feita para a parte tributária, pois a alíquota do IPI das bicicletas convencionais é de 10%, enquanto das elétricas é de 35%.

A alíquota alta do IPI penaliza um produto que só traz benefícios para as pessoas e para as cidades, contrariando a Constituição Federal e o princípio básico do IPI, que é regrar as alíquotas conforme a essencialidade do produto. O pleito das entidades que apoiam o movimento de redução do IPI, é reduzir de 35% para 10% a sua alíquota,  equiparando as bikes elétricas às convencionais.

A Abralog faz com a Afilog, seu primeiro webinar de logística internacional

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A logística urbana de Brasil e França, tema do primeiro webinar internacional realizado pela Abralog, reuniu nesta quinta-feira, 15.10.2020, logísticos dos dois países, por meio da Associação Brasileira de Logística,  e da Afilog, associação francesa do setor. O evento representou a primeira atividade da parceria internacional celebrada recentemente pelos dois parceiros.

Pelo Brasil participaram o Presidente da Abralog, Pedro Moreira, Hugo Yoshizaki, Coordenador  do Centro de Inovação em Sistemas Logísticos, da USP, Mauro Dias, CEO da GLP Properties, e Marcelo Arantes, Diretor-executivo de Supply Chain do Grupo Pão de Açúcar.

O lado francês foi representado por Paulo Ferreira, Vice-presidente da Afilog, (foto) a Professora Laetitia Dablanc, Diretora de Pesquisa na Universidade Gustave Eiffel/IFFSTAR, Bénédicte Guilleux, Diretora Executiva do Intermarché, Jean-Paul Rival, Diretor geral do Concerto, e Patrick Remords,  Diretor de Supply Chain e Soluções Logísticas da JLL.

Na abertura, houve duas apresentações sobre logística urbana,  na França,  e no Brasil – falaram Laetitia Dablanc (foto abaixo), e Hugo Yoshizawa. Os demais participantes responderam a perguntas formuladas pelos dois moderadores, Paulo Ferreira, da Afilog, e Pedro Moreira, da Abralog. Ao final, Paulo Ferreira, Vice-presidente da Afilog, declarou estar muito satisfeito com o evento e orgulhoso desse primeiro webinar ter sido feito com o Brasil. “Foram discussões valiosas, e teremos novas iniciativas pela frente”, disse.

Pedro Moreira, presidente da Abralog, anunciou duas novas ações: a primeira, ainda este ano (provavelmente um webinar sobre distribuição urbana) e, em 2021, pós-vacina, missão avançada para estudar os principais sucessos da logística francesa, e também o reverso – visita dos franceses para ver como um País, da dimensão do Brasil, organiza-se em termos de logística. Ele se disse muito satisfeito com os resultados:

“O evento foi fantástico, uma experiência muito boa. Vimos duas entidades sólidas, com amplo conhecimento da logística, da cadeia de suprimento, e das realidades dos dois países. Pudemos abordar a pandemia nos dois países, como a logística reagiu, o protagonismo  da digitalização, em função do isolamento social, abordamos também o e-commerce mudando a logística das organizações, falamos ainda de Real Estate, da distribuição urbana, um setor de extrema relevância, enfim, tocamos em desafios enfrentados pelas duas nações”.

Segundo Moreira, para a Abralog ficou claro que será possível ampla troca de experiências, e daqui para a frente o caminho será a realização de mais eventos, provavelmente, um encontro para discutir a distribuição urbana, ainda este ano, pois trata-se de área muito relevante, com problemas críticos dos dois lados, e, igualmente, soluções eficientes. “Para o próximo ano, dependendo da vacina, queremos realizar missões de estudos avançados, levando uma delegação de brasileiros à França, e uma deles, aqui, para que possam ver como o Brasil, com a dimensão que tem, consegue fazer o País ir e vir, como se viu nesta pandemia”.

Entregas noturnas, e-commerce e novos prédios – Mauro Dias, CEO da GLP, entre seus comentários no webinar, lembrou que o e-commerce no Brasil, em função do crescimento destes últimos meses, vai necessitar neste ano de 1 a 1,5 milhão de m2, para acomodar esse avanço. Também falou sobre tendências na área de Real Estate, como a verticalização de galpões,

Hugo Yoshizaki, do Centro de Inovação em Logística da Universidade de São Paulo, apresentou em sua fala o projeto-piloto de entregas noturnas em São Paulo, com resultados muito animadores, ação que contou com participação da Abralog. O coordenador do Centro de Inovação em Sistemas Logísticos, da USP, disse que as cidades vão continuar atraindo mais pessoas, e chamou a atenção para o fato de a resolução dos problemas logísticos desses centros não ser questão trivial. “A logística urbana é fundamental para a economia”, lembrou. “A tecnologia vai ajudar, mas não pode fornecer respostas completas”, ponderou.

Marcelo Arantes, do Pão de Açucar, falou sobre o comportamento do varejista durante a pandemia, com crescimento de 6 pontos percentuais no e-commerce, e informou que no momento o grupo se dedica a modernizar suas dependências logísticas, para transformá-las em galpões Classe A.

Parceria importante – Após o webinar, Marcelo Arantes (foto), fez avaliação sobre o evento e a decisão de firmar a parceria: “Realmente achei que foi um grande passo essa associação entre as duas entidades, o que possibilitou termos um grande intercâmbio de boas práticas e informação, e abriu horizontes para maneiras diferentes de resolver problemas. A abertura dessa relação vai trazer muitos benefícios, não só para as duas entidades, mas para todos os participantes, e ainda conteúdo importante para setores que cuidam da melhoria infraestrutura logística nos dois países”, afirmou.

 

LGPD é tema do Fórum de Debates CNT, nos dias 21 e 22 de outubro

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O Fórum de Debates CNT vai reunir profissionais e especialistas para debater os principais aspectos teóricos e práticos para o processo de implementação da Lei Geral de Proteção de Dados através do seminário virtual “LGPD no Setor de Transporte – Novas Rotinas para Adequação à Lei”, que será realizado nos dias 21 e 22 de outubro, no canal da Confederação Nacional do Transporte (CNT), no Youtube.

O intuito do evento é que empresários e profissionais do transporte compreendam as mudanças administrativas, tecnológicas e culturais impostas pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que entrou em vigor no dia 18/9/2020.

Entre os convidados estão: o senador Eduardo Gomes (MDB/TO), a doutora em Direito Privado Laura Schertel Mendes e o diretor da Braspresss, Urubatan Helou.

Faça sua inscrição
As inscrições para o evento são gratuitas e devem ser feitas na página do Fórum de Debates CNT: clique aqui.
Com a inscrição, os participantes garantem o recebimento do certificado de participação e de uma cartilha sobre a LGPD elaborada pela CNT.

Associado da Abralog cria manual sobre a Lei Geral de Proteção de Dados

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O escritório de advocacia Dessimoni e Blanco Advogados, sócio da Abralog, acaba de publicar manual sobre a Lei Geral de Proteção de Dados, que transformará os núcleos das atividades empresariais e impactará todo o País. A LGPD entrou em vigor no dia 18/9/2020.

Segundo o manual, as empresas terão de incorporar a privacidade e a proteção de dados pessoais às mais diversas rotinas. O objetivo é regulamentar a proteção de dados pessoais, estimular o desenvolvimento econômico e estabelecer medidas técnicas e jurídicas relacionadas à proteção de dados. A lei considera tratamento de dados pessoais toda e qualquer ação que pode ser realizada com esses dados.

Para estar em conformidade com a LGPD, as empresas devem implementar programa de governança para proteção dos dados pessoais.

Caso contrário, os riscos são: advertência; multa de até 2% do faturamento, até o limite de R$ 50 milhões, por infração; multa diária, mantida a limitação de R$ 50 milhões, por infração; eliminação ou bloqueio dos bancos de dados; processo judicial, dano reputacional, entre outros.

Veja na íntegra.

GaussFleet mira crescer quatro vezes em 2020 com IoT para indústria pesada

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A GaussFleet pretende crescer quatro vezes em sua receita em 2020 em relação ao ano anterior. De acordo com o seu CEO e fundador, Vinícius Callegari, a empresa, que oferece SaaS de Internet das Coisas (IoT) para indústria pesada, tem receita recorrente anual acima de R$ 1,5 milhão.

Callegari afirmou que o momento é de maturidade, em relação a Europa, por exemplo. O executivo enxerga bastante espaço no mercado para entregar “IoT de verdade para essas indústrias”, como siderúrgicas e mineradoras. Dito isso, a empresa espera melhorar seus serviços e produtos: “Nós temos um hardware com alta capacidade de captação e armazenamento de dados. Não existe IoT sem dados confiáveis. E (o fato de) ser dono completo do desenvolvimento e framework de software nos permite customizar a plataforma para o cliente”, afirmou o gestor.

Criada em 2018, a companhia oferece comunicação entre máquinas pesadas e veículos através de dispositivos de IoT. Entre seus clientes, a GaussFleet tem a Termium e a Manserv (que atende empresas como Vale, MRN, Alumar, entre outras). Atualmente, a companhia tem mais de 1 mil máquinas conectadas ao seu sistema. Na Termium, que possui 200 máquinas com a startup, a gestão de frota contribuiu para reduzir pagamentos a operadores logísticos – fornecedores dos veículos pesados, por exemplo – de 40 para 2 dias.

“Nós somos um SaaS, um software como serviço. Cobramos por máquina instalada. Nossa tecnologia consegue fazer toda gestão e medição da frota. Tem módulo de produtividade, manutenção e combustível. Em todas as informações que captamos do campo têm telemetria avançada e geoprocessamento de planta de operação”, explicou Callegari.

Há duas opções de equipamento: um com telemetria e armazenador de dados para carregar localmente (com buffer), em regiões que não tem conexão; e outro modelo com Wi-Fi, GPRS e chip multioperadora. O intuito é reduzir o custo e aumentar a produtividade.

“Fizemos uma operação com a MRN e a Manserv com o Wi-Fi das minas no Pará. Pode ser Wi-Fi, GPRS, e chip multioperadora. Toda conectividade é 100% nossa. As indústrias não têm nenhum CAPEX, é só mensalidade em comodato. O que a gente quer é tirar todo o obstáculo da frente”, completou o CEO e fundador.

Para o futuro, a GaussFleet estuda o uso de comando de voz em seus equipamentos: “Estamos trabalhando em comando por voz. Hoje o motorista precisa digitar no tablet para falar com o centro de controles. O ideal é controlar isso por voz”, afirmou.

Privatização dos Correios: projeto de lei será sancionado já nesta terça

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Em entrevista exclusiva à EXAME neste sábado, dia 10, Diogo Mac Cord, secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, disse que o projeto de lei que propõe o fim do monopólio dos Correios sobre o serviço postal já está pronto e deverá ser enviado para assinatura de Fábio Faria, ministro das Comunicações, nesta terça, dia 13. “O processo está correndo com a celeridade que precisa”, diz Mac Cord.

Depois disso, o documento segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro para então ser enviado ao Congresso Nacional. O projeto de lei é o pontapé inicial para a privatização dos Correios, uma das maiores estatais do País, com 95.000 funcionários, e um passivo de pelo menos 6,8 bilhões de reais.

A expectativa é que o trâmite de quebra de monopólio da estatal caminhe com agilidade. Os Correios apresentaram uma despesa de cerca de 18 bilhões de reais em 2019 e um lucro líquido de 102 milhões de reais. Caso a estatal venha a precisar de recursos públicos para se manter, ela se torna dependente do Tesouro, aumentando as despesas do governo.

Como consequência, haveria uma pressão ainda maior em relação ao teto de gastos, em um momento no qual o risco fiscal preocupa o mercado.

Os estudos que vão recomendar o modelo sugerido para a privatização já estão sendo conduzidos pelo consórcio formado pela Accenture do Brasil Ltda e Machado, Meyer, Sendacz, Opice e Falcão Advogados, contratado pelo BNDES, e devem ficar prontos no ano que vem.

No momento, estão sobre mesa algumas possibilidades a respeito do modelo de privatização, como a venda de participações ou a realização de contratos de concessão. Segundo o Ministério da Economia, uma coisa é certa: a universalização do serviço será mantida. “O principal, neste momento, é o cuidado e, ao mesmo tempo, a eficiência com que está sendo conduzido o processo”, diz Mac Cord. (Exame)