sexta-feira, 26/04/2024

ASSOCIE-SE

Home Blog Page 13

Em 2005, TV Globo foi uma das ganhadoras do VI Prêmio Abralog de Logística

0

A Rede Globo de Televisão já ganhou o Prêmio Abralog de Logística. Foi em 2005, na categoria Movimentação e Armazenagem. Na época, Marcia Moreira, da Gerência de Compras, Importação e Logística, recebeu pedido para solucionar dificuldade da Gerência de Figurinos da Globo. Márcia Moreira, hoje diretora-geral da MM&D Comércio Exterior, relembra a conquista: 

Qual foi a importância de ganhar o Prêmio Abralog de Logística em 2005?

Ganhar o Prêmio Abralog de Logística em 2005 foi o reconhecimento da importância de estarmos continuamente buscando soluções inteligentes para melhorar o processo logístico da nossa empresa. Foram horas de conversas, planejamento, projetos, busca de parcerias, negociações, testes, tudo para melhorar uma operação complexa. Mas no final, atender às expectativas da área de Figurino foi muito compensador, e ganhar o prêmio Abralog de Logística, uma importante recompensa para todos os envolvidos no projeto.

Como surgiu a ideia do projeto que envolvia a tecnologia RFID para a área de Figurinos da TV Globo?

A ideia para o projeto surgiu quando a gerente de Figurinos percebeu que as roupas estavam perdendo seus códigos de barras ao longo das lavagens. Ela entrou em contato comigo, que estava na área de compras, importação e logística, e começamos a pesquisar uma solução. Foi assim que desenvolvemos o projeto de implantação de etiquetas de RFID nas roupas, uma solução inovadora para melhorar o controle das peças.

Como foi o processo de implementação das etiquetas de RFID nas roupas?

Quem ficou à frente do projeto foi o Pedro Gasparello. Trabalhamos em conjunto para desenvolver e implementar a ideia de pregar etiquetas de RFID nas golas ou mangas das roupas. Foi um processo de pesquisa, planejamento e colaboração que resultou em uma solução bem-sucedida para o desafio enfrentado pela área de Figurinos.

Qual foi a motivação para participar do prêmio, e como foi a recompensa de receber o Abralog de Logística?

A motivação para participar do concurso promovido pela Abralog veio da vontade de compartilhar a conclusão do nosso projeto de tecnologia RFID com a área de Figurinos da TV Globo. Queríamos mostrar como havíamos abordado esse desafio e aprimorado os processos. Receber o prêmio Abralog de Logística foi uma recompensa significativa para todos os envolvidos no projeto, validando nossos esforços e reconhecendo a inovação implementada.

Foto: Divulgação

Conheça 5 formas de ataques de Engenharia Social e saiba como evitar

0
Renato Mirabili Junior*

Mesmo que uma empresa adquira as melhores e mais caras tecnologias de cibersegurança disponíveis no mercado, além de contar com profissionais altamente treinados e qualificados, saiba que a operação continuará vulnerável. Isso porque a Engenharia Social, que nada mais é do que o atacante se valendo de suas habilidades sociais para obter informações privilegiadas e, ou, sigilosas de uma empresa e até mesmo de seus sistemas computacionais, é uma prática criminosa em expansão.

Em 2022, por exemplo, houve crescimento de 356% no número de ataques avançados de phishing, segundo a empresa de prevenção israelense Perception Point. Ainda de acordo com a instituição, em 2023, o número total de ataques aumentou 87%.

Além do phising, conforme listado abaixo, há atualmente mais quatro métodos de Engenharia Social que são considerados como as principais ameaças à Segurança da Informação das empresas. Veja abaixo como detectar e combater essas práticas.

  1. Phishing: ou “pesca”, em português, é talvez o golpe mais comum na internet. Nesta prática, o atacante tenta obter dados pessoais e financeiros se passando por uma pessoa ou empresa confiável, geralmente por meio de e-mails, em que solicita informações como login, senha e número do cartão de crédito entre outros. Uma abordagem muito comum desse ataque é se utilizar de uma URL ou domínio de e-mail semelhantes à de empresas conhecidas. Apesar de ser, talvez, o mais simples dos ataques, é também o mais eficiente. A boa notícia é que ele pode ser combatido com ações simples por parte do usuário, tais como verificação das URLs, não fornecer dados de segurança bancária com base em mensagens, verificar uso de https e não abrir anexos de fontes não confiáveis, entre outros.
  2. Spear Phishing: muito parecido com o Phishing, porém, nessa tática, o atacante forja páginas falsas que se assemelham com as reais de grandes bancos e corporações. Por meio desses sites falsos, o cibercriminoso geralmente injeta malwares nos dispositivos de rede da empresa afim de coletar dados pessoais e sigilosos. A dica para detectar essas páginas é sempre conferir o endereço de e-mail com muito cuidado, principalmente o domínio, além de ativar os softwares antispam e antivírus.
  3. URL Obfuscation: é uma técnica na qual o atacante esconde um endereço web malicioso de forma a deixá-lo parecido com uma URL legítima. Ao enviar o link malicioso, o usuário, desatento, é comumente enganado, e por fim, acaba fornecendo dados como login e senha de acesso. Hoje em dia, com os sites encurtadores de URL, está bastante fácil disfarçar e divulgar URLs falsas. Embora seja muito difícil de serem indentificaas, existem algumas maneiras de se evitar esse tipo de ataque. Para se prevenir, o recomendado é utilizar um gerenciador para o usuário armazenar suas senhas em local seguro. Esse tipo de recurso também impede que sejam colocadas senhas em sites suspeitos. Utilizar autenticação multifator (MFA) também é uma boa saída, pois mesmo que o usuário digite o usuário e a senha em determinada URL, o atacante não teria acesso ao seu dispositivo
  4. Baiting: ou Isca, em português, se refere a ações do atacante nas quais são disponibilizadas um presente, ou seja, um dispositivo infectado, por exemplo. Geralmente são utilizadas iscas curiosas, ou atraentes, para fazer com que a vítima fique interessada em acessar o dispositivo para obter as informações contidas. É aí que o objeto malicioso infecta a máquina do usuário e, muitas vezes, se alastra para toda a rede da empresa. Para evitar este tipo de ataque, a melhor arma é o conhecimento e a conscientização de todos. Deve-se ter em mente que cada comportamento minimamente suspeito pode ser potencialmente perigoso. Ao detectar tal situação é recomendado comunicar os responsáveis para averiguar a ameaça.
  5. Quid Pro Quo: significa “Dar e Receber” ou “Isto por Aquilo” e são ataques baseados no abuso de confiança e geralmente assumem a forma de um serviço ou pesquisa. Por exemplo, ser contatado por um “funcionário da TI” solicitando login e senha para efetuar uma limpeza no dispositivo. Ou, ainda, um e-mail do “RH” solicitando que seja respondida uma pesquisa de satisfação ou até mesmo o cadastro para um sorteio de brindes. Esses ataques são baseados principalmente no abuso de confiança. Para se proteger de tais ameaças, basta ter em mente uma atitude cautelosa e nunca fornecer informações pessoais em algo que não foi iniciado por você. Na suspeita, a recomendação é retornar o contato usando o número de telefone que consta do site oficial da empresa e. trocar a senha imediatamente. Além disso, utilizar senhas fortes e trocá-las regularmente é uma saída para evitar essas ameaças; os softwares gerenciadores de senhas podem ajudar nessa parte.

De forma geral, a dica para evitar esses tipos de ataques de engenharia social é suspeitar de e-mails ou mensagens solicitando informações internas e não fornecer informações pessoais, tampouco da organização, a um solicitante desconhecido. Outra dica é jamais enviar informações confidenciais por meio de links não verificados, e, manter sempre atualizados os softwares de firewall, os antivírus e os filtros de e-mail.

*Renato Mirabili Junior é consultor de Segurança da Informação da Protiviti, empresa especializada em soluções para gestão de riscos, compliance, ESG, auditoria interna, investigação, proteção e privacidade de dados.

Foto: Divulgação

Invent, uma jornada de inovação e sucesso na intralogística

0

Fundada em 2014 por três engenheiros, Leonardo Araki, Augusto Ghiraldello e Igor Uliana, a Invent começou sua jornada prestando consultoria especializada, manutenção de pós-venda e retrofits em sistemas existentes. A partir de 2016, com introdução de engenharia e softwares especializados, iniciou os primeiros projetos próprios, por meio de equipamentos de movimentação importados dos Estados Unidos e Europa, voltados para a indústria, atacado, varejo, 3PL e e-commerce. Ainda nesse período, firmaram-se grandes parcerias internacionais sendo uma de grande destaque os componentes para Picking-by-Light ATOP, o que proporcionou diversas soluções acessíveis ao mercado.

Em 2017 devido a estratégia de redução de prazo e preço, ocorreu a abertura de um novo local para estoque e montagem de equipamentos próprios, tornando assim, um integrador completo de soluções, com índice de nacionalização acima de 90% em seus projetos.

Em 2022, um grande passo: a inauguração, em São Bernardo do Campo (SP), de nova sede com mais de 4000 metros quadrados, onde se concentram todas as atividades da empresa. Fora do Brasil, a Invent tem filiais de vendas em Miami (Brickwell), Alphaville (Barueri/SP) e seis bases técnicas avançadas em regiões estratégicas para suporte ao território nacional.

“A Invent está democratizando a tecnologia na logística e exportando para os EUA e países da América Latina. Nosso slogan agora é “Invent Número 1”, diz Leonardo Araki, mais de 20 anos de experiência em automação intralogística, e CEO da empresa, que concedeu a seguinte entrevista ao Portal Abralog:

Por que a Invent veio para a Abralog?

A Abralog, além de uma renomada instituição que desempenha um papel fundamental no fortalecimento e na promoção da logística, nos proporciona uma série de benefícios: networking e conexões; acesso a informações; capacitação e educação; visibilidade e reconhecimento; troca de experiências; acesso a recursos e participação em eventos relevantes. Estamos filiados há um ano, já participando do Comitê de Inovação, e renovamos nossa participação agora para a categoria sócio-apoiador.

O setor de Intralogística é amplo e concorrido. Como a empresa se situa nele?

A intralogística se refere à gestão e otimização dos fluxos internos de materiais, produtos e informações dentro de uma empresa, abrangendo atividades como armazenamento, movimentação, transporte interno, gestão de estoques, embalagem, distribuição interna, entre outras. Ela desempenha um papel crucial na eficiência operacional e na cadeia de suprimento das empresas, ajudando a reduzir custos, melhorar a produtividade e garantir a entrega eficaz de produtos. A Invent se situa em: tecnologia e automação, eficiência operacional, flexibilidade, sustentabilidade, integração de sistemas, atendimento ao cliente e capacidade de inovação.

Quais são os diferenciais oferecidos pela empresa?

A Invent investe em tecnologias inovadoras, como automação avançada, robótica, inteligência artificial e análise de dados, podendo oferecer processos mais eficientes, precisos e ágeis. Por outro lado, possuímos métodos de otimização de processos e fluxos de trabalho altamente eficazes, podendo reduzir custos operacionais e melhorar a velocidade de entrega.
Também buscamos sempre entregar soluções personalizadas para as necessidades específicas dos clientes, podendo oferecer maior flexibilidade e capacidade de atender a demandas variadas.
Além disso, oferecemos sistemas de rastreamento em tempo real e visibilidade completa das operações, fornecendo confiança aos clientes sobre o status de seus produtos e a capacidade de planejamento.

Como encara o atendimento ao cliente?

O atendimento ao cliente tem de ser excepcional. Nesse aspecto, proporcionamos suporte ágil, comunicação clara e resolução rápida de problemas, criando uma vantagem competitiva. Também zelamos por parcerias estratégicas com outros players da indústria, ampliando a nossa capacidade de oferecer soluções abrangentes e integradas. Acreditamos na capacidade de inovação contínua, e o nosso histórico é um exemplo disso. É preciso estar preparado para enfrentar mudanças e desafios do setor.

O que a empresa espera ser ao final desta década?

Esperamos ser a melhor referência de uma multinacional brasileira reconhecida pelas soluções inovadoras para o setor logístico.

Como é fazer logística no País?

Conduzir operações logísticas no Brasil implica enfrentar desafios únicos devido à vasta extensão territorial, sua infraestrutura variável, complexidade burocrática, questões de segurança e outros fatores.

Vamos falar da infraestrutura…

Em relação ao transporte, ela apresenta diversidade, abrangendo estradas, ferrovias, portos e aeroportos, mas nem sempre em condições ideais. Estradas em situação precária, investimento insuficiente em ferrovias, e portos congestionados podem resultar em atrasos e acréscimos nos custos de transporte.

Sem falar nas grandes distâncias entre cidades e regiões, que resultam em tempo de trânsito prolongado e aumento dos custos do transporte, tornando a coordenação logística mais desafiadora. Também influencia aí a instabilidade econômica e oscilações cambiais, que podem afetar os custos operacionais e influenciar nas decisões de planejamento.

Burocracia e segurança são outros grandes problemas…

Questões regulatórias, impostos complexos e burocracia podem complicar as operações logísticas no País. Empresas frequentemente se deparam com processos aduaneiros intricados, causando atrasos nas operações. Já a segurança é uma preocupação de destaque em várias partes do Brasil, particularmente no transporte de cargas. Roubos e furtos são problemas recorrentes, o que demanda a implementação de medidas de segurança adicionais.

Como superar esses desafios?

Pode-se adotar diversas estratégias: implementação de sistemas de gerenciamento de transporte (TMS), sistemas de rastreamento em tempo real e análise de dados para otimizar rotas, melhorar a visibilidade e aumentar a eficiência, estabelecimento de parcerias com fornecedores locais e transportadoras especializadas para aproveitar o conhecimento regional e superar desafios específicos.

Além disso, o desenvolvimento de planos logísticos flexíveis que considerem possíveis atrasos, gargalos e outras adversidades. E ainda medidas de segurança adequadas para proteger as cargas durante o transporte, incluindo rastreamento via GPS, escolta de cargas e seguro apropriado.

E os pilares da ESG, como a Invent os encara?

Nossa diretoria está completamente envolvida em iniciativas ESG. Nosso compromisso com a sustentabilidade é um dos pilares que nos torna “Número 1”, pois trabalhamos em estreita colaboração com nosso Conselho e times para impulsionar o desenvolvimento de estratégias sustentáveis.

Com base nesses valores, como a empresa pratica a ESG?

Adotamos práticas de intralogística sustentável, como gestão de resíduos, redução de emissões de carbono e uso eficiente de recursos, podendo atrair clientes que valorizam a responsabilidade ambiental.Estamos comprometidos em adotar soluções inovadoras que passem por redução de emissões, diversidade social, responsabilidade corporativa e gestão inteligente da cadeia de suprimentos. Apoiamos o crescimento de nossos clientes, sem perder de vista a proteção do meio ambiente e o bem-estar social. Estamos construindo um futuro logístico mais sustentável e próspero para todos.

Foto: Divulgação

Um olhar sobre os novos cenários do transporte marítimo

0

As indústrias marítimas e logísticas não estão isentas dos atuais níveis globais de incerteza sem precedentes. O aumento da rigorosidade das normas ambientais e da regulamentação setorial, juntamente com os avanços tecnológicos e o uso de big data, estão acelerando a velocidade e a convergência dos riscos.

A Marsh, Machado e Cremoneze Advogados Associados e a Smera, cientes da importância desse cenário dinâmico, promoverão o debate “Um olhar atual sobre os novos cenários de riscos e oportunidades no segmento de transporte marítimo”.

O encontro abordará os riscos e oportunidades do transporte marítimo, os impactos dos sinistros e acidentes com embarcações, os desafios da cadeia de abastecimento, e um olhar jurídico sobre questões atuais do Direito Marítimo Internacional.

O evento será realizado no dia 24 de agosto, às 9 horas, na Arena Marsh McLennan, localizada na Rua Arquiteto Olavo Redig de Campos, 105 – EZ Tower – Torre B – 27º andar – Chácara Santo Antônio, São Paulo.

Serviço

Foto: iStock

Abralog instala Comitê Jurídico e define as suas primeiras metas

0

Instalado em 17.8.2023, discutindo o tema Reforma Tributária, o Comitê Jurídico da Abralog já definiu suas prioridades iniciais: audiência com o senador Eduardo Braga, relator da Reforma Tributária, para expor a posição do setor de transporte e logística; participação nas consultas públicas convocadas por ele; e interação direta no Senado com políticos aos quais os associados da Abralog têm acesso.

Pedro Moreira, presidente da Abralog, ao realizar a abertura da reunião inicial, disse que o novo núcleo da entidade tem a finalidade de abrir canal de informação aos associados, além de proporcionar a articulação das demandas do setor junto à sociedade civil e os poderes, sobre aspectos jurídicos, tributários e fiscais.

Como os demais comitês, o Jurídico terá reuniões mensais, com apresentação de casos com temas definidos pelos próprios integrantes do grupo.

Alessandro Dessimoni, sócio do escritório de advocacia DBA e vice-presidente da Abralog, foi quem organizou o comitê, apresentando o tema da Reforma Tributária.

O que deu certo e o que merece atenção na Reforma

A apresentação de Alessandro Dessimoni levou a duas conclusões: os pontos positivos da Reforma Tributária e os pontos que merecem atenção.

Pontos positivos da Reforma Tributária:

  • Não Cumulatividade Plena: Os contribuintes podem creditar integralmente o imposto pago na etapa anterior, exceto para bens de uso pessoal e consumo.
  • Manutenção de Benefícios Fiscais: Os benefícios fiscais existentes serão mantidos até 2032.
  • Simplificação e Desburocratização: A reforma busca extinguir cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e COFINS) e criar três (IBS, CBS e Imposto Seletivo) com uma legislação unificada.
  • Redução de Alíquotas: Alíquotas reduzidas para insumos agropecuários, higiene pessoal, alimentos e serviços ligados à saúde e educação.
  • Fim da Guerra Fiscal: Eliminação das competições fiscais entre estados e municípios.

Pontos de preocupação em relação à Reforma Tributária:

  • Transição com Dois Sistemas: Preocupação com a coexistência de dois sistemas tributários durante o período de transição.
  • Regulamentação da Lei Complementar: Incertezas sobre os detalhes da Lei Complementar que regulamentará os novos tributos.
  • Ampliação do Fato Gerador do IBS: Ampliação da base tributária do IBS em relação à locação.
  • Unificação de Obrigações Acessórias: Dúvidas sobre a unificação das obrigações acessórias.
  • Ampliação das Hipóteses de Incidência do IS: Preocupação com o aumento das situações em que o Imposto Seletivo incidirá.
  • Inclusão do IS na Base de Cálculo do IBS e CBS: Possível inclusão do Imposto Seletivo na base de cálculo do IBS e CBS.
  • Exceções à Não Cumulatividade: Questões sobre exceções à não cumulatividade em relação ao uso e consumo pessoal.
  • Critério de Destino para Prestadores de Serviço: Uso do critério de destino para os prestadores de serviços.
  • Ressarcimento do Crédito: Competência da Lei Complementar para estabelecer formas e prazos de ressarcimento do crédito.
  • Crédito Condicionado ao Recolhimento Efetivo: Condição de verificar o efetivo recolhimento do imposto para obter crédito.
  • Restrições ao Crédito sobre Folha de Pagamento: Prestadores de serviços podem enfrentar restrições para obter créditos sobre a folha de pagamento.

Integrantes

Participaram do primeiro encontro, representantes das empresas Prestex, SDS, Gollog, G2L Logistica, Login/Tecmar, Word Courier, RD Raia Drogasil, Prates Mendonça Consultoria, GI Group, Fadel, Ptiney Bowes, Fedex, BXLog e Erea.

Fotos: Divulgação

Correios vão investir R$60 milhões na construção de sede em Londrina

0

Os Correios investirão cerca de R$60 milhões para a construção de um prédio que abrigará a sede em Londrina. O anúncio foi feito ao prefeito Marcelo Belinati, nesta terça-feira (15), pelo superintendente estadual dos Correios no Paraná, Marcos Paulo Paim.

A expectativa é que, além da reconstrução do prédio na Rodovia Celso Garcia Cid, onde hoje funciona o Centro de Distribuição, haja a ampliação dos serviços ofertados em toda região Norte e Noroeste do Paraná.

De acordo com o superintendente dos Correios, a licitação para a construção do prédio está em fase final e o órgão também está negociando um espaço na cidade, que irá abrigar o Centro de Distribuição durante as obras.

“Hoje temos um centro ali que comporta em torno de 250 pessoas trabalhando, e é responsável pelo tratamento e encaminhamento de objetos de toda região Norte e Noroeste do estado. Mas esse centro está obsoleto, então vai ser demolido e vamos construir um novo prédio, mais moderno, que nos atenda melhor, para melhorar a logística e permita a ampliação dos nossos serviços aqui na região”, detalhou.

Paim explicou que os recursos a serem aplicados pelos Correios em Londrina representam o segundo maior aporte feito no estado nos últimos anos, atrás apenas da capital paranaense.

Fonte: BondeNews

Foto: Divulgação M.Com

Entenda como funciona a logística da Shein, AliExpress e Shopee para a entrega de produtos

0

Não é novidade que nos últimos anos tem aumentado a procura dos brasileiros por compras nos sites e aplicativos das estrangeiras Shein, AliExpress, Shopee, Amazon ou Wish. Segundo o levantamento do setor aduaneiro da Receita Federal sobre importações de itens para o Brasil, as compras via comércio eletrônico de cross border (compra e venda de produtos em diferentes países) cresceu 150% nos últimos cinco anos e chegou a mais de 176 milhões de volumes importados em 2022, entre itens tributáveis e isentos (como cartas e documentos).

Essa grande circulação de mercadorias demanda a montagem de uma grande estrutura de logística que conta com diversos contratos com empresas de transporte de cargas. Assim, essas compras cruzam o Oceano Pacífico e fazem o tráfego de mais de 16 mil km entre o Brasil e a China para chegar na casa dos brasileiros com total rapidez.

Como as empresas têm se organizado?

Para acomodar esses produtos vendidos e vencer a guerra dos fretes rápidos, as empresas do setor têm apostado em grandes galpões que operam como centros de distribuição, utilizando serviços de empresas de logística internacional e também ampliando a própria frota de aviões que fazem a rota entre Brasil e Ásia.

No Brasil, os produtos importados são divididos em dois tipos de remessa: expressa e postal. A primeira é geralmente utilizada nas importações feitas por empresas, já a segunda, devido ao seu baixo custo, é utilizada por pessoas físicas em compras do e-commerce cross border. Além disso, há no país 41 empresas habilitadas a operar os serviços de courier (que coleta e entrega produtos do exterior dentro do território nacional), como DHL, Fedex e Cainiao.

O relatório aduaneiro da Receita Federal também mostra que, para os mais de 176 milhões de volumes importados em 2022 no Brasil, foram emitidas 3,4 milhões de declarações de Importação de Remessa (DIR), que juntas somam mais de de R$ 245 milhões em itens enviados do exterior para o país, sinalizando um crescimento de 32% em comparação a 2021. Com esse crescimento de remessas postais, o Governo Federal arrecadou R$ 639 milhões em impostos de importação e multas, um aumento de 24% comparado ao exercício de 2021.

A operação logística utilizada

A gigantesca chinesa Alibaba, mais conhecida no Brasil como o marketplace AliExpress, posicionou o país como um dos seus cinco principais mercados. Desse modo, a varejista chinesa ampliou a sua malha logística no país. Em 2021, começaram apenas com cinco voos semanais e anunciaram em 2022 um aumento de oito viagens semanais para transportar mercadorias comercializadas pelo site no Brasil e enviados da China.

Enquanto a Shein, que não possui uma frota própria, utiliza os serviços de empresas de transporte de cargas, além de investir em galpões logísticos no Brasil, um movimento que foi acelerado com o anúncio da nacionalização da produção da empresa, que até então era toda feita na China. A Shein também virou parceira da fábrica da Coteminas e se uniu à Pegaki, uma plataforma de entregas que funciona por meio de coletas, buscando ventilar sua produção local.

Shein também tem cinco centros de distribuição no país, com unidades em São Paulo nas regiões de Guarulhos, Embu das Artes e Perus. Juntos, esses galpões somam aproximadamente 200 mil metros quadrados de área de armazenamento de produtos, uma área equivalente a 18 campos de futebol. Lá, são armazenados itens produzidos no Brasil e na China. Até agora, as fábricas totalizam 164 unidades em operação, porém, a expectativa da empresa nos próximos anos é atingir a marca de 2 mil unidades fabris no Brasil.

Já na plataforma da Shopee, o marketplace tem 3 milhões de vendedores cadastrados, que representam 85% das transações, enquanto os outros 15% vêm de fora. E, mesmo recebendo compras de outros países, o foco está nas transações feitas por vendedores das lojas virtuais locais. A entrega dos materiais é feita através de parcerias com empresas logísticas. Portanto, não demandam espaço para armazenamento de produtos produzidos por eles.

Fonte: e-commerce brasil

Foto: Divulgação

Comitê E-commerce mostra a jornada omnicanal da Leroy Merlin

0

A Leroy Merlin, sócia-apoiadora da Abralog, foi convidada para a reunião mensal do Comitê E-commerce da entidade, que ocorreu na terça-feira, 15 de agosto de 2023. Patrícia Bello, diretora de Supply Chain Transformation, apresentou o tema “Jornada da omnicanalidade no segmento de materiais de construção”. Atualmente, a empresa opera de forma 100% multicanal.

Dentre os diversos pontos abordados, Patrícia Bello falou sobre o desafio da phigital store, destacando aspectos vitais, como garantir uma jornada fluida para o cliente. Segundo ela, a capacitação dos colaboradores é fundamental, assim como a integração tecnológica. A diretora também mencionou a importância de manter um alto padrão de serviço, além da necessidade de sincronização dos custos de distribuição (frete e operações em lojas x CDs). Além disso, apontou como dificuldade a gestão da logística reversa.

Em 2019, a entrega de compras digitais levava 5 dias, mas no ano passado, em 2022, esse prazo foi reduzido para 2,5 dias. Na outra ponta, a retirada de produtos por meio de armários inteligentes caiu de 32 horas em 2019 para apenas duas horas em 2022.

A apresentação também abordou a evolução logística na Leroy Merlin. No decorrer dessa evolução: em 2014, a loja era o principal ponto de contato com o cliente, além do televendas. Já em 2015, foi introduzido um Centro de Distribuição dedicado às operações de e-commerce, atendendo a todo o Brasil a partir de Embu, cidade da área metropolitana de São Paulo. Três anos depois, em 2018, o CD E-commerce foi fechado, e 26 lojas foram adaptadas para o formato ship from store, com 4 CDs passando a operar como ship from warehouse.

Dois anos depois, em 2020, durante a pandemia, todas as lojas passaram a funcionar no modelo ship from store, e todos os CDs foram transformados em centros de distribuição no modelo ship from warehouse. Patrícia Bello explicou que nesse momento já ocorria a integração dos processos e da experiência do cliente em todos os canais. Em 2021, foi lançada a plataforma urbana, permitindo entregas super expressas de itens leves. Além disso, nesse mesmo ano, houve a expansão do modelo 3P e o início da transformação em empresa-plataforma.

Números da Leroy Merlin

A empresa, presente no Brasil há 25 anos, conta com 48 lojas distribuídas por14 Estados. Ela também possui 14 marcas exclusivas de produtos conhecidas pelo seu custo-benefício. As vendas estimadas para este ano devem chegar a cerca de 9 bilhões de reais. A Leroy Merlin emprega 10.400 funcionários e tem como meta reduzir em 50% a pegada de carbono até 2035. Desde 2011, já foram plantadas 117 mil árvores pela empresa.

Foto: Divulgação

Mercado Livre reduz tempo de entrega em 70% na Bahia e em todo nordeste

0

O Nordeste é uma das regiões mais importantes para estratégia de crescimento do Mercado Livre, e-commerce líder da América Latina. E agora se tornou também um dos principais focos do investimento em logística pela empresa. Com a combinação do Centro de Distribuição Fullfilment (que envolve desde o armazenamento até a entrega do produto) em Lauro de Freitas (BA) e a utilização de 7 aeronaves no transporte de produtos, o marketplace reduziu em 70% o tempo de entrega na região, com produtos chegando entre 1 e 2 dias. Na região metropolitana de Salvador, as entregas já são feitas até no mesmo dia.

O resultado desse esforço fez com que, no último ano, o Nordeste respondesse a 11% das cargas movimentadas diariamente pelo Mercado Livre. Apenas em Lauro de Freitas, a empresa processa uma média de 140 mil pacotes por dia, que correspondem a 97 encomendas por minuto.

Instalado em uma área de 56 Km², o Centro de Distribuição possui capacidade de armazenamento de 3,6 milhões de itens e emprega aproximadamente 1.254 pessoas, muitas delas moradores de Lauro de Freitas e de cidades vizinhas como Camaçari.

Apenas em junho deste ano, o Mercado Livre realizou 74 mil rotas na região Nordeste, 32% a mais que em junho de 2022, quando foram realizadas 56 mil rotas. “Em Lauro de Freitas, somos o único Centro de Distribuição a atender todos os Estados de uma região – no caso o Nordeste. Conseguimos atender os nossos consumidores de forma rápida e eficiente a partir da junção de tecnologia, colaboradores comprometidos e os voos que seguem para cá com mercadorias”, afirma Regina Rufino, líder de Operações do centro de distribuição do Mercado Livre na Bahia.

Supermercados: mais de 1 milhão de compradores no nordeste

Com 1 milhão de compradores nos últimos 12 meses, apenas no segmento de supermercados, o Nordeste é um dos destaques na venda de itens alimentícios de produtos de limpeza no Mercado Livre. A vertical de negócios é uma das principais apostas do marketplace para gerar maior recorrência de clientes e rentabilidade na plataforma.

A região é responsável por 10% das vendas de supermercado através do Mercado Livre, sendo que todos os envios saem do CD de Lauro de Freitas. Uma das redes que operam no Mercado Livre no Nordeste é o Pão de Açúcar, mas a expectativa da empresa é de ampliar ainda mais a oferta de itens para os consumidores da região. “Nós vemos um potencial de crescimento ainda maior nesse segmento no Nordeste e seguimos investindo na atração de novos players para potencializar ainda mais a movimentação no setor de supermercados e continuar impactando positivamente a economia na Bahia e no restante do Nordeste”, afirma Fábio Beato Marques, Gerente Sênior de Marketplace do Mercado Livre.

Entre os produtos mais vendidos estão leite condensado, azeite de oliva, cervejas, óleo de soja, açúcar cristal e vinhos. Os clientes têm vantagens com a entrega rápida do Mercado Livre, além de frete grátis para compras a partir de R$199.

Modelo de diversidade e inclusão

O CD de Lauro de Freitas é modelo de iniciativas de Diversidade e Inclusão no Mercado Livre. Na unidade, 53% das lideranças são mulheres, além de contar com um percentual de 9,5% de trabalhadores com deficiência, entre eles, 28 deficientes auditivos.

Entre 2021 e 2022, a empresa realizou um treinamento de libras para lideranças, área de suporte e colaboradores, perfazendo um total de 80 pessoas capacitadas. Outra iniciativa interessante é o projeto Melinas, rede de conhecimento, desenvolvida dentro do centro de distribuição, que ajuda a impulsionar a carreira de mulheres na área logística. Ao todo, 376 colaboradoras já participaram por meio de oficinas, palestras e mentorias.

“Esta é uma iniciativa que nasceu de um sonho desde a inauguração. O que mais me brilha os olhos neste projeto é exatamente a inclusão, ao darmos oportunidade igual para todas as pessoas”, diz Regina Rufino.

Melinas

O projeto Melinas é uma rede de conhecimento, desenvolvida dentro do centro de distribuição de Lauro de Freitas (BA), que ajuda a impulsionar a carreira de mulheres na área logística.

Regina explica que a iniciativa foi idealizada a partir do interesse das mulheres que trabalham no local. “Nossa intenção foi promover a conexão entre as pessoas para que pudessem compartilhar conhecimento, trocar ideias, inspirar e impactar positivamente a vida uma das outras. Queremos impulsionar o desenvolvimento e a carreira dessas mulheres, dentro e fora da companhia, sobretudo em uma área majoritariamente masculina”.

Fonte: ti Bahia.com

Foto: Divulgação

Custo Brasil é desafio que pode transformar-se em oportunidade, diz CEO da Imediato Nexway

0

O empresário Beto Zampini, CEO da Imediato Nexway, enxerga o Custo Brasil como oportunidade de aprimorar a eficiência através da produtividade ao mesmo tempo em que entrega valor ao cliente. Em uma entrevista para a edição agosto/2023 da revista CNT Atual, da Confederação Nacional do Transporte, cuja matéria de capa é o Custo Brasil, Zampini contou que esse desafio é enfrentado, não apenas como um obstáculo, mas como chance de fortalecer a posição da empresa no mercado.

Beto Zampini, CEO da Imediato Nexway

“O chamado Custo Brasil afeta diretamente o custo logístico, e por isso estabelecemos comitês internos para abordar cada desafio, buscando o aumento da competitividade, e assim entregando maior valor aos clientes”.

Medir e avaliar de forma constante

Para medir esses pontos críticos, segundo Zampini, cada situação é tratada em detalhes, o que cria referências internas, a partir das quais faz-se a comparação de desempenhos com benchmarks do mercado. “Essa avaliação constante leva à atualização das estratégias da Imediato Nexway”, explicou.

Desafios setoriais e colaboração

No que diz respeito a assuntos específicos que podem comprometer a competitividade do segmento, Beto Zampini citou a recente derrubada de artigos da Lei dos Motoristas, pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Acredito que nosso segmento deveria ser mais organizado para se unir a entidades como a CNT e antecipar e mitigar eventualidades como essa”, sugeriu.

Fotos: iStock Marcus Millo / Divulgação

IATA destaca importância da certificação CEIV no Comitê Farma da Abralog

0

A Associação do Transporte Aéreo Internacional (IATA) sediou a última reunião mensal do Comitê de Logística da Abralog (Associação Brasileira de Logística), na quinta-feira 10.8.2023. Durante o encontro Jefferson Simões, Gerente de Relacionamento com a Indústria da IATA, conduziu a palestra “Excelência em logística – a certificação CEIV da IATA maximizando seus resultados”, e pode compartilhar informações atualizadas sobre o mercado de cargas aéreas, incluindo as tendências mais recentes e os desafios enfrentados pelo setor, além dos detalhes sobre a certificação CEIV da Associação.

Reconhecida internacionalmente, essa certificação atende à necessidade da indústria por mais segurança, proteção, conformidade e eficiência no manuseio de cargas especiais, ajudando as organizações e toda a cadeia de cargas aéreas a alcançar a excelência e se destacar em um mercado global e competitivo. O programa de certificação abrange não somente os aeroportos, mas também operadores logísticos, transportadoras, agentes de carga, entre outros. Além de ser uma iniciativa capaz de reduzir os números relativos à perda de medicamentos por ineficiência dos processos atuais.

Durante a palestra, Marcelo Gorri Mazzali da concessionária GRU Airport compartilhou sua experiência em relação à certificação CEIV Pharma do aeroporto e seus resultados.
As empresas aéreas transportam, globalmente, 66 milhões de toneladas de cargas por ano, o que representa mais de 35% do comércio global em valor e somente 1% do volume, que equivale a US$ 6,8 trilhões em bens transportados. O desejo de acelerar as cadeias globais de suprimentos combinado com a eficiência do transporte aéreo são os principais motivos pelos quais exportadores estão utilizando cada vez mais o modal aéreo para o transporte seguro de suas cargas.

“Esta ocasião representou uma oportunidade notável para realçar a relevância da certificação CEIV e da excelência em logística visando um futuro lucrativo e sustentável. À medida que a indústria da aviação se recupera, uma ampla gama de possibilidades se abre no setor de transporte aéreo de mercadorias, especialmente no segmento de cargas especiais. Uma operação logística sólida e confiável, respaldada por procedimentos e processos que assegurem a integridade das remessas, assume um papel crucial na movimentação e transporte desses tipos de carga. As empresas que apresentarem maior capacitação, qualidade nos serviços e infraestrutura serão as mais beneficiadas”, comentou Jefferson.

“Sabemos da importância que a cadeia logística dá ao transporte, armazenagem e manuseio de produtos farmacêuticos e isso tem sido, há algum tempo, uma das grandes prioridades de GRU Airport, enquanto líder de mercado neste segmento. Foram feitos diversos investimentos em infraestrutura, processos e recursos humanos para atender a estas exigências e a certificação obtida em 2019 e revalidada em 2022 é o resultado deste processo. Com o aumento da capacidade de armazenagem no aeroporto prevista para os próximos 2 anos e com o continuar do aprimoramento dos processos de hub internacional e de eficiência internacional, GRU pretende ser um polo estratégico para os produtos farmacêuticos não só no Brasil, mas em toda a América do Sul” comentou Marcelo.

Para Márcio Frugiuele, diretor-executivo da Abralog, a reunião comprovou os bons resultados do modelo de comitês criado pela associação. “Tivemos duas ótimas palestras, uma,por Jefferson Simões e outra de Marcelo Gorri Mazzali, que apresentaram painel detalhado da Certificação CEIV Pharma, além de uma visão abrangente da operação do Aeroporto Internacional de São Paulo. O resultado foi uma uma excelente troca de informações com os associados presentes”.

Foto: Divulgação

Grupo Intelipost anuncia parceria com a SHEIN

0

A Pegaki anuncia sua mais recente parceria com a SHEIN, levando a vendedores selecionados  da plataforma uma solução logística robusta e eficiente. Em uma nova operação de “drop off”, o marketplace agora utilizará a rede de pontos de envio da Pegaki, marca do Grupo Intelipost, para oferecer escalabilidade aos associados, simplificando o processo da primeira milha, e a gestão do despacho de pedidos transacionados com origem no Brasil.

A tecnologia inovadora da Pegaki irá permitir que a SHEIN agilize suas operações de forma significativa, proporcionando um ganho de desempenho e maior comodidade em comparação ao envio realizado por instituições convencionais de logística.

A aliança reforça ainda mais o posicionamento da Pegaki como uma solução logística que descomplica a vida tanto para quem compra quanto para quem vende pelo e-commerce. Com relevante economia no custo do frete, a empresa oferece uma experiência aprimorada para o cliente final, além de facilitar a operação logística na primeira e última milha.

“A logística no Brasil enfrenta desafios em escalar as operações, devido ao alto custo de coleta, capacidade operacional limitada e uma experiência de entrega muitas vezes insatisfatória. A Pegaki foi criada justamente para solucionar essas dores do mercado”, afirma Daniel Frantz, VP de Logística do Grupo Intelipost e fundador da Pegaki.

Com um crescimento impressionante no último ano, o volume de pedidos postados aumentou mais de 10 vezes em 2022. A Pegaki gerencia mais de 4 milhões de pedidos mensais, possui uma rede de 3.000 pontos de envio e atende a mais de 100 mil vendedores. Além disso, mais de R$ 20 milhões foram pagos aos estabelecimentos que funcionam como pontos da Pegaki.

“Essa união ressalta o compromisso que ambas as empresas têm em oferecer uma experiência excepcional para os clientes, além de contribuir para o crescimento do comércio eletrônico. Esperamos que mais vendedores sejam atraídos para a plataforma, aproveitando os novos benefícios de uma solução de logística eficaz, inovadora e que facilita o processo de entrega”, completa Frantz.

Fonte: tiinside

Foto: Divulgação

Governo lança novo PAC

0

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou nesta sexta-feira (11), o novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), retomando uma das bandeiras das gestões anteriores petistas ‒ desta vez, no entanto, com menor espaço fiscal do que as outras edições, mas com maior possibilidade de participação da iniciativa privada e promessa de olhar mais atento para a transição ecológica.

A cerimônia foi realizada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e contou com a presença de ministros, como Rui Costa (PT), chefe da Casa Civil, responsável pela reconstrução do programa e coordenação com as demais pastas, Fernando Haddad (PT), chefe da Fazenda, e de autoridades como o prefeito Eduardo Paes (PSD) e do governador Cláudio Castro (PL).

Também estiveram presentes o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSD), que comanda o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como “banco dos BRICS” (grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

O novo PAC prevê R$ 60 bilhões em investimentos federais ao longo dos próximos quatro anos, totalizando R$ 240 bilhões durante o terceiro mandato de Lula à frente do Palácio do Planalto ‒ volume significativamente menor do que o das demais edições, mas com objetivos de alavancagem através de mais parcerias com a iniciativa privada. O programa contemplará a retomada de obras paradas e estímulo a obras em andamento e novos projetos.

A promessa do governo federal é que a nova versão do programa terá um olhar mais atento para questões ambientais e relacionadas à transição ecológica. Os projetos serão divididos em nove grandes áreas: 1) transporte eficiente e sustentável (R$ 349,1 bilhões); 2) infraestrutura social inclusiva (R$ 2,4 bilhões); 3) cidades sustentáveis e resilientes (R$ 609,7 bilhões); 4) água para todos (R$ 30,1 bilhões); 5) inclusão digital e conectividade (R$ 27,9 bilhões); 6) transição e segurança energética (R$ 540,3 bilhões); 7) inovação para a indústria da defesa (R$ 52,8 bilhões); 8) educação, ciência e tecnologia (R$ R$ 45 bilhões); e 9) saúde (R$ 30,5 bilhões).

Além do Orçamento da União, o novo PAC contará com recursos das estatais, financiamento dos bancos públicos e do setor privado, por meio de concessões e parcerias público-privadas (PPPs). Há uma expectativa de que o volume total de investimentos chegue a R$ 1,7 trilhão, sendo R$ 1,4 trilhão de 2023 a 2026 e R$ 0,3 trilhão após 2026.

Eis a distribuição prevista de recursos para todo o programa:

  • Orçamento Geral da União: R$ 371 bilhões;
  • Empresas estatais: R$ 343 bilhões;
  • Financiamentos: R$ 362 bilhões;
  • Setor privado (concessões e PPPs): R$ 612 bilhões.

O montante não inclui recursos de até R$ 80 bilhões previsto pelo Ministério dos Transportes em renegociações de contratos, em processo que aguarda o aval do Tribunal de Contas da União (TCU) para ser homologado.

A volta do programa deve começar com foco em obras paralisadas país afora, além de empreendimentos propostos pelos ministérios e pelos governos. Uma segunda etapa será iniciada em setembro, com uma seleção pública de propostas apresentadas por Estados e Municípios.

Além das melhorias em infraestrutura e acesso a serviços públicos, o governo espera que que a ação ajude na geração de empregos (estima-se que 4 milhões de postos de trabalho vinculados às obras) e elevem o potencial de crescimento da economia brasileira. A ideia também é que o programa tenha um olhar específico para a inclusão social.

Durante sua fala inicial no evento, o ministro Rui Costa fez uma análise do processo histórico recente que envolve o relançamento do PAC. “Para falar do novo PAC, é fundamental olharmos de forma panorâmica o cenário pós-golpe de 2016 com a retirada de Dilma. Nos últimos anos, vivenciamos estagnação econômica, recessão, aumento do desemprego, aumento da inflação, aumento da taxa de juros, redução da credibilidade de forma drástica do Brasil no cenário internacional. Vivenciamos uma quebra do pacto federativo, uma absoluta perseguição aos estados e aos municípios”, disse.

E garantiu que o novo programa não fará distinção entre aliados e adversários políticos de Lula na decisão sobre distribuição de recursos e aprovação de obras. “Na retomada do PAC, a primeira medida que volta com força, por vontade e decisão do presidente Lula, é o absoluto respeito ao pacto federativo e a quem foi eleito democraticamente pelas urnas”, pontuou.

Costa também indicou uma mudança estratégica no programa, com maior participação do setor privado ‒ o que pode ajudar a compensar a menor disponibilidade de recursos públicos em comparação com as edições anteriores. Segundo ele, tal medida permitirá que o foco de atender à população e assegurar o respeito ao meio ambiente caminhe junto com uma postura de responsabilidade fiscal.

“O novo PAC se diferencia dos outros. Primeiro por apostar, acreditar e articular o Estado como o ente que vai promover, induzir, estimular e apoiar a Parceria Público-Privada (PPP). Todos os projetos e ações que ficarem de pé ou tiverem viabilidade, seja com a concessão pública, seja para um projeto de PPP, essa é a opção prioritária, para que os recursos da União sobrem para aqueles projetos que não tenham qualquer viabilidade de PPP ou concessão mas que são extremamente importantes para a população”, disse.

Menos recursos e mais necessidades

A primeira versão do PAC foi anunciada pelo presidente Lula em janeiro de 2007, com o objetivo de superar os gargalos de infraestrutura do país. Primeiramente, o programa previu investimentos de R$ 503,9 bilhões em ações de infraestrutura nas áreas de transporte, energia, saneamento, habitação e recursos hídricos, entre 2007 e 2010.

O programa se transformou em marca da gestão petista e ajudou a catapultar politicamente o nome da então ministra Dilma Rousseff (PT) em escala nacional ‒ que acabou eleita primeira presidente mulher do país em 2010, reeleita em 2014, mas afastada do cargo dois anos mais tarde em um processo de impeachment conduzido pelo Congresso Nacional.

Durante a gestão de Dilma, foi lançada uma segunda etapa do programa, o PAC 2, com investimentos previstos em R$ 708 bilhões em ações de infraestrutura social e urbana.

Agora, um dos principais desafios do novo PAC será evitar os mesmos erros das edições anteriores, que resultaram em descontinuidade e paralisação de obras.

O Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que, no final de 2022, o país tinha mais de 8,6 mil obras paralisadas, o que representa cerca de 38,5% dos contratos pagos com recursos da União. Segundo o órgão, o mau planejamento dos empreendimentos é o principal fator para a descontinuidade dos projetos.

Hoje, há 5.344 obras herdadas dos PACs 1 e 2 sem conclusão. Dessas, 2.656 estão em execução e 2.688 encontram-se paralisadas ‒ a maioria (2.171) está concentrada na educação básica, seguida por saneamento (260) e habitação (90).

Estimativas do TCU indicam que seriam necessários R$ 44 bilhões para concluir todos os projetos. Ainda segundo o órgão, 30% de todas as obras federais em execução no país hoje já constavam em edições anteriores do PAC.

Soma-se a isso o contexto de maior restrição fiscal do país, em meio aos esforços do Ministério da Fazenda em cumprir a promessa de zerar o déficit primário em 2024 ‒ o que deve reduzir o espaço para investimentos públicos na obra e exigir maior eficiência na alocação dos recursos públicos.

Vale salientar, contudo, que o novo arcabouço fiscal (PLP 93/2023), ainda pendente de análise final pela Câmara dos Deputados, tem dispositivo que prevê que a programação destinada a investimentos públicos incluída no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) não poderá ser inferior ao montante equivalente a 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado no respectivo período.

Neste caso, são referidos os investimentos propriamente ditos e inversões financeiras, quando a despesa se destinar a programas habitacionais que incluam em seus objetivos a provisão subsidiada ou financiada de unidades habitacionais novas ou usadas em áreas urbanas ou rurais.

Também consta do texto regra que prevê que, caso o resultado primário exceda o limite superior do intervalo de tolerância da meta estabelecida, o governo federal poderá ampliar as despesas. Neste caso, no entanto, foi fixado um teto de 70% para o aumento, que pode ser direcionado a investimentos, prioritariamente para obras inacabadas ou em andamento, e para inversões financeiras. Desde que não haja apuração de déficit primário no referido exercício.

Outro desafio figura na área ambiental, diante da necessidade de obtenção de autorizações dos órgãos fiscalizadores relacionados à área e do próprio olhar internacional mais atento às ações brasileiras. Além das promessas feitas pelo governo de que o novo programa será mais verde, com incentivos à transição ecológica, como o uso de combustíveis de baixa emissão de carbono, materiais sustentáveis no setor de construção civil, incentivo para a gestão de resíduos e logística sustentável.

Integrantes do governo têm dito que o novo PAC pode ser vitrine para o mundo e veículo para a atração de investimentos internacionais voltados a um ciclo de desenvolvimento mais sustentável.

Foto: Divulgação

Shein firma parceria com os Correios; veja o que vai mudar

0

De acordo com informações obtidas de fontes do governo, a Shein, um dos principais marketplaces, foi a primeira grande empresa a manifestar interesse em aderir ao programa Remessa Conforme. A companhia já formalizou uma parceria com os Correios e protocolou o pedido de adesão junto à Receita Federal.

Acredita-se-se que a certificação da empresa seja concedida rapidamente, desde que toda a documentação esteja correta. Com a habilitação, a Shein poderá operar sob as regras do programa, que incluem a isenção de imposto de importação para compras de até US$ 50, com uma alíquota de 60%. Por outro lado, será cobrado o ICMS, em uma alíquota única de 17%.

Parceria com Correios faz parte das mudanças adotadas pela Shein

A empresa esclareceu que realizou uma atualização em seu contrato com os Correios para garantir sua adequação ao programa Remessa Conforme. Isso significa que ela enxerga a iniciativa com bons olhos.

Desde março, a Shein tem se dedicado a implementar as mudanças necessárias e investir recursos para se adaptar ao novo marco legal de remessas internacionais. Além disso, a varejista reafirmou seu compromisso com o programa de conformidade. O objetivo é fortalecer o setor de e-commerce no país e proteger os interesses dos consumidores brasileiros.

As plataformas Shopee e AliExpress estão prestes a protocolar seus pedidos de adesão ao programa. A Shopee já está em negociações para firmar contrato com os Correios ainda nesta semana. No entanto, a empresa preferiu não fazer declarações quando procurada pelo Valor.

Para aderir ao programa, uma das etapas prévias é possuir um contrato válido com uma transportadora ou com os Correios, conforme as regras estabelecidas. A AliExpress também teria iniciado conversas, mas ainda não determinou uma data para protocolar o pedido. Até o momento, a companhia não se pronunciou oficialmente.

De acordo com as normas do programa de conformidade, serão certificadas as empresas de comércio eletrônico que cumpram os seguintes critérios.

Além disso, os sites também deverão exibir informações claras ao consumidor, tais como a origem da mercadoria no exterior e a necessidade de registro na declaração de importação, estando sujeita à tributação federal e estadual. O valor total a ser pago, incluindo os impostos, também deve ser informado.

Para aderir ao programa, as empresas têm outras obrigações a serem cumpridas. O objetivo da Receita Federal é atrair os marketplaces estrangeiros para a conformidade, uma vez que a maioria das remessas de pequeno valor (até US$ 50) atualmente chega ao país sem pagar impostos e sem informações para controle fiscal.

O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) emitiu uma nota defendendo a igualdade de condições de competição entre empresas nacionais e internacionais.

Peças produzidas no Brasil já estão disponíveis

No site da Shein, já é possível encontrar peças de produção nacional, embora não estejam em destaque na plataforma. Em uma noite especial realizada na segunda-feira (31), a empresa promoveu um evento para apresentar suas peças 100% feitas no Brasil.

A coleção, composta por aproximadamente 300 peças, está totalmente disponível no site e aplicativo da marca, com preços variando entre R$ 17 e R$ 190. Para acessar a coleção, basta buscar por “She(In) Brasil; Envio Nacional”.

Felipe Feistler, gerente geral da Shein no Brasil, enfatizou que foi uma noite de comemoração para a empresa, que em pouco tempo de atuação no país já demonstrou seu compromisso com os consumidores brasileiros. Além do evento de lançamento das peças nacionais, a Shein já realizou com sucesso quatro pop-ups no Brasil e agora celebra sua primeira Shein Party no país.

Fonte: GAZETAWEB.COM

Foto: Cezaro De Luca/Europa Press via Getty Images

FedEx inaugura loja no Brasil com frota elétrica

0

A Fedex anuncia a abertura de seu primeiro Centro de Envios FedEx de rua, no centro do Rio de Janeiro. Esta é primeira loja da companhia no país a contar com frota 100% elétrica, composta por oito motocicletas e duas vans.

A eletrificação de veículos é uma das frentes do plano da FedEx para obter operações neutras em carbono até 2040. A empresa planeja fazer a transição de toda a sua frota global de coleta e entrega de encomendas para veículos com emissão zero até 2040, por meio de uma abordagem em fases: 50% de todas as aquisições de novos veículos serem elétricos até 2025 e 100% até 2030. Além da eletrificação de veículos, a empresa também tem investido em instalações, combustíveis e frotas mais eficientes.

“O Brasil tem contribuído para os planos de sustentabilidade da companhia.  Fomos a primeira operação da América Latina a receber vans elétricas e, agora, estamos adquirindo as motas elétricas para compor a nossa frota. Pretendemos seguir investindo em ações que nos possibilitem entregar aos nossos clientes um serviço de qualidade que está alinhado ao nosso compromisso para conectar o mundo de forma responsável e sustentável”, diz Guilherme Gatti, vice-presidente de operações da FedEx no Brasil.

A nova loja do Rio de Janeiro servirá como um local de coleta e entrega para apoiar as operações do serviço doméstico expresso, internacionais e da cadeia de suprimentos na última milha. Com relação aos serviços de remessa internacional, a loja oferecerá o portfólio da empresa, que inclui opções de entrega urgente e opções com prazos de entrega mais longos, variando de um a seis dias úteis para mais de 220 países e territórios em todo o mundo.

Além dos centros de envios FedEx, a empresa possui aliança com varejistas para que suas lojas sejam, também, Centros Autorizados de Envio da FedEx (FASC), que oferecem o portfólio de serviços da FedEx aos interessados em enviar pacotes ao exterior. No Brasil, são mais de 300 unidades.

Fonte: Transporte MODERNO

Foto: Marcos Gouvea

Pesquisa revela perfil do transporte rodoviário urbano brasileiro

0

O transporte rodoviário coletivo urbano é o principal responsável pelo deslocamento de passageiros no país. O setor conta com 1.577 empresas de ônibus urbanos em operação no Brasil e, aproximadamente, 107 mil ônibus.

Responsável pela geração de cerca de 315 mil empregos diretos, o setor enfrenta uma forte crise iniciada há quase três décadas e para retratar tanto a dimensão e a essencialidade do serviço prestado quanto os desafios que o atingem, a Confederação Nacional do Transporte lança, nesta terça-feira (08/08), a Pesquisa CNT Perfil Empresarial 2023 – Transporte Rodoviário Urbano de Passageiros.

O estudo inédito – que contou com o apoio da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) – detalha de forma minuciosa as características das empresas em aspectos como frota, operação, mão de obra e investimentos. Apresenta ainda questões relacionadas às gestões ambientais e de riscos e formas de pagamento, bem como os impasses relacionados à política tarifária vigente. A visão das empresas e os principais desafios do setor fecham o escopo da sondagem. As informações foram fornecidas por empresários do segmento no primeiro semestre deste ano, com a realidade do transporte rodoviário urbano de passageiros de todas as regiões do Brasil.

Os resultados revelam que as empresas de grande porte, ou seja, com mais de cem funcionários, são maioria no segmento, e representam 82,2% do total. Também são majoritárias as que têm mais de 20 anos de atuação no mercado, 84,5%. A origem familiar do negócio é a motivação para operar no ramo para pouco mais da metade das empresas (59,8%).

Cerca de 2/3 da amostra (69,0%) atua exclusivamente no segmento rodoviário urbano de passageiros. Outros 19% dos entrevistados pela CNT atuam em outra modalidade e passaram, posteriormente, a trabalhar com o transporte rodoviário urbano de passageiros.

Entre os desafios apontados, a questão do custeio da atividade ganha destaque: 36,2% das empresas têm a tarifa paga pelo usuário como a principal remuneração, e 51,1% carecem de qualquer subsídio público. Chama atenção também a questão da violência, que tem afetado a maioria das operadoras do setor: 59,2% foram vítimas de assalto e 40,2% sofreram ato de depredação no último ano, sendo que uma em cada cinco (20,1%) tiveram veículos incendiados no período.

Os dados contribuem para dar visibilidade à importância do transporte rodoviário urbano de passageiros. Servem também para auxiliar os transportadores nas tomadas de decisão e nos seus planejamentos de longo prazo, bem como a definição de suas estratégias comerciais.

Para governos locais, a pesquisa ajuda a definir a priorização de investimentos no setor e, consequentemente, a alocação de esforços. Os dados apresentados também podem apoiar na elaboração de planos e políticas de mobilidade urbana que atendam as reais necessidades da sociedade e do setor, impactando-os de forma assertiva.

DESTAQUES DA PESQUISA

Tarifa

  • 36,2% têm a tarifa paga pelo passageiro como a única forma de remuneração definida em contrato
  • 51,1% não recebem qualquer subsídio do governo
  • 56,9% consideram a dificuldade em reajustar o valor das tarifas como principal problema
  • 18,5% dos passageiros recebem algum tipo de benefício tarifário

Pagamento

  • 91,4% utilizam o sistema de bilhetagem eletrônica
  • 75,8% implementaram pagamento com cartão de transporte como forma de substituição ao cobrador
  • 90,2% têm pelo menos uma linha da frota operando sem a função de cobrador

Sustentabilidade

  • 74,7% monitoram o uso de combustível
  • 74,1% acompanham a geração de resíduos

Violência

  • 59,2% foram vítimas de assalto no último ano
  • 40,2% sofreram ato de depredação no último ano
  • 20,1% tiveram veículos incendiados no último ano

Custos

  • 74,1% consideram preço do diesel a principal dificuldade enfrentada
  • 72,4% indicaram a manutenção do veículo como o fator que mais sobrecarrega os custos das empresas

Foto: CNT

Abralog cria comitê para acompanhar temas legais e regulatórios

0

A Abralog lança no dia 17 de agosto de 2023 o Comitê Jurídico, com a finalidade de criar canal direto com os associados para disseminar  conhecimento e informações a respeito dos principais temas legais e regulatórios que afetam o setor de transporte e logística no Brasil. A reunião inaugural terá como tema “Reforma Tributária – impactos para o setor de logística e transporte”.

“Essa nova área formadora de conteúdo será bastante dinâmica, atual e participativa, pois contamos com o apoio de grandes empresas e executivos do segmento para engrandecer as discussões e reflexões”, diz Alessandro Dessimoni, vice-presidente Jurídico da Abralog, e organizador do comitê.

O presidente da entidade, Pedro Moreira, vê o novo comitê como forma relevante de capturar anseios e dificuldades que afetam o dia a dia dos associados. “Temos certeza de que o novo comitê jogará luz para organizar e encaminhar as reivindicações do setor, que não são poucas, ao contrário”.

O novo núcleo da Abralog surge com a mesma estrutura dos demais comitês, com reuniões mensais. 

Foto: iStock / NanoStockk

Real Estate da Abralog mostra importância da escolha do imóvel

0

O Comitê Real Estate da Associação Brasileira de Logística fez sua reunião mensal na terça-feira 8.8.2023, de forma virtual. O tema discutido: “Fatores e características dos imóveis que exercem influência na decisão de locação”. Ronaldo Barbim Pirana, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento e Real Estate da ID Logistics, foi o convidado do mês.

Ele explicou a importância de entender profundamente o perfil da operação, para determinar a melhor solução logística e, consequentemente, a escolha do imóvel mais adequado. De acordo com Pirana, o galpão pode representar até 40% dos custos totais da operação logística, o que reforça a necessidade de tomar uma decisão acertada, evitando prejuízos significativos.

O convidado falou também do histórico pioneiro da ID Logistics em Extrema, cidade-ícone dos galpões logísticos, quase divisa com São Paulo e famosa por condomínios e galpões logísticos altamente procurados e escassos. A escolha estratégica desta região foi influenciada por incentivos fiscais do governo de Minas, mais um fator importante na tomada de decisões, como ele ressaltou.

Fatores financeiros, operacionais e sustentáveis

O palestrante abordou três fatores que influenciam na escolha do imóvel logístico: financeiro, operacional e de sustentabilidade.

Na categoria financeira, aspectos como o valor do condomínio, eficiência logística, disponibilidade de niveladores de doca, além de questões relacionadas à localização do transporte público e transporte fretado foram destacados. 

Curiosamente, Pirana ressaltou que até elementos como o valor da refeição e a acessibilidade ao transporte público podem impactar na decisão, evidenciando a complexidade da análise. Ele já viveu a experiência com um cliente que exigia mão de obra intensiva, que esbarrou no preço da refeição, que tornava a escolha do imóvel inviável. E, em outra oportunidade, o problema foi a distância do transporte – isso aumentava o turno-over de funcionários, pelo incômodo.

No tocante aos fatores operacionais, Pirana mencionou aspectos como o pé-direito livre do galpão, capacidade de carga do piso e disposição das áreas comuns, incluindo restaurantes e pontos de embarque. 

Por fim, no contexto da sustentabilidade, o palestrante discutiu a importância da preparação para a instalação de painéis fotovoltáicos, a exploração do mercado livre de energia e a possibilidade de reuso da água. 

Foto: Divulgação