quinta-feira, 25/04/2024

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Comitê visita Flash Courier, do Grupo Move3, e vê sistema único no mundo

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A reunião de maio do Comitê de Intralogística da Abralog, na terça-feira, 30.5.2023, na operação da Flash Courier, empresa do grupo MOVE3, em São Bernardo do Campo (SP), foi oportunidade de ver trabalhando o sistema Cross Belt Sorter, de separação de pacotes, que opera em conjunto com 210 AGVs (veículos guiados automatizados). A junção dessas tecnologias é das únicas existentes no mundo, informou Theo Palhano, Analista de Projetos do grupo, que orientou a visita e participou da instalação dos sistemas. 

Pelo equipamento, que ocupa a área de 2.100 m², passam 17 mil pacotes por hora, quantidade que pode ser distribuída para mais de 1.000 destinos, por meio das 127 saídas do sorter. O grupo MOVE3 faz 15 entregas por segundo em todo o País, por meio de 48.118 endereços visitados por dia. 

Esse Sorter, fornecido pelo Damon Group e inaugurado há dois anos, permitiu que a operação chegasse a 10 milhões postagens/mês. Os robôs que atuam junto ao Sorter andam à velocidade de 2 m/s ou 7,6 km/h, e contribuem com mais de 870 saídas para o sistema.

A empresa está instalada em dois centros de distribuição em São Bernardo do Campo, num total de quase 40 mil m². Tecnologia: Big Data, Machine Learning, Robótica, Geolocalização, RFID e IOT são algumas das ferramentas usadas para gerenciamento do estoque e entregas. 

Mudando o modo de ser pensar a logística

A tecnologia Big Data permite analisar uma série de dados e prever com antecedência possíveis insucessos, trazendo benefícios como o corte de gastos desnecessários e a redução de falhas. Já através da Machine Learning, consegue-se prever os roteiros das encomendas que chegarão às franquias. Baseadas no CEP e rota, a tecnologia ajuda a ganhar tempo na ponta.

Presente na visita, o presidente da Abralog, Pedro Moreira, disse que a tecnologia está aumentando o protagonismo da logística: “Ferramentas como Big Data, Machine Lerning, AI, Iot estão mudando a forma de se fazer logística, e, principalmente, de se pensar logística, e esse é um aspecto que não podemos perder de vista”.

Participaram da visita, Bruno Pinotti, Kivnon; Pedro Moreira e Marcio Frugiuele, Abralog; Clarice Costa, Friozem; José Augusto Ghiraldello e Leonardo Araki,  Invent; Edson Carillo, Connexxion; Evandro Silva, Polar; Markus Flotho, Jungheinrich; Milena Barbosa Fernandes, Erea; Ozoni Argenton Jr., OAJ; e Rubens Gomes, Damon Group. A Flash Courier tem mais de 2 mil colaboradores diretos e 6,5 mil indiretos.

Fotos: Divulgação

Logística: prazo médio ideal para entrega no e-commerce é de 2 dias, mostra pesquisa 

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Intelipost é associada Abralog

A fim de entender as expectativas do consumidor online, a Intelipost realizou uma pesquisa em abril com pessoas ao redor do país. Quando abordado o tema logística, segmento de atuação da pesquisadora, 50,4% responderam que o cumprimento do prazo prometido pelo e-commerce é a melhor forma de avaliar a qualidade da entrega dos produtos.

Além disso, 18% dos respondentes não costumam avaliar seus pedidos recebidos, assim como 14,4% avaliam a qualidade da experiência de entrega por meio da comunicação e as atualizações sobre o status do pedido ao longo da entrega.

Prazo ideal para entrega

Tão interessante quanto os dados acima é o prazo ideal de entrega esperado pelas pessoas no mercado de e-commerce. Isso porque, para 41% dos pesquisados, o prazo médio ideal de uma entrega para uma compra online é de 2 dias úteis. No entanto, dependendo do tipo de produto, o prazo pode variar entre 3 a 8 dias úteis para 21% dos participantes.

Ainda dentro de logística, os problemas relacionados a entregas de produtos online sofreu grande aumento nos últimos meses. Afinal, para 63,3% das pessoas esse tipo de problema já ocorreu mais de uma vez, enquanto somente 15% afirmam que nunca tiveram — 19% disseram ter passado por isso uma única vez.

A boa notícia é que 44% das pessoas responderam ter o problema de entrega no e-commerce resolvido em todos os casos. Dentro dessa pergunta, somente 11% disseram que o problema da entrega não foi devidamente solucionado.

Como melhorar a experiência de entrega no e-commerce

Saber exatamente onde está o pedido tem se mostrado como algo com maior relevância para os consumidores — mais até do que a entrega rápida. Para a pesquisadora, isso ocorre porque as pessoas estão se programando melhor para realizar compras, relativizando a urgência do fator velocidade e priorizando o fator precisão da entrega.

Para acompanhar o rastreio da compra online, 54% disseram que o WhatsApp é o aplicativo preferido para a comunicação. Além dele, porém com apenas 12,2% de aderência, está o e-mail — seguido pelo site da loja, com 10%.

Importante ressaltar que, de acordo com o estudo, receber o produto fora do prazo estimado é um dos pontos mais sensíveis na experiência do cliente. Neste caso, 32,4% dizem ser o fator que gera maior insatisfação (a falta de atualização em casos de atraso fica na segunda posição, com 25% assinalando-a como ponto sensível).

Atenção à logística reversa

Aproveitando o gancho, a empresa perguntou ao consumidor online quais soluções para a logística reversa são imprescindíveis. Disparado, a coleta do produto na casa do cliente é esperada por 59% dos consumidores de e-commerce.

Ainda assim, cerca de 20% não se incomoda em levar o produto para a devolução em uma agência dos Correios. Já sobre levar uma devolução de compra até um ponto de coleta ou à alguma loja da marca é interessante para apenas 10,8% dos pesquisados.

Por fim, e não menos importante, o valor do frete é considerado como principal preocupação antes da compra online para 76,3% das pessoas. Prazo de entrega (71,2%) e qualidade dos produtos (44,6%) ocuparam segunda e terceira posição, respectivamente.

Fonte: e-commerce brasil

Fotos: Divulgação

Logística sustentável: o impacto do ESG para o desenvolvimento do setor de transportes  

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Por Pascoal Gomes*

É notório que, nos últimos anos, o compromisso com uma agenda sustentável tem sido uma das prioridades para as empresas em todo o mundo. Segundo o relatório ESG Radar 2023, da consultoria Infosys, o conceito de ESG (Environmental, Social, and Corporate Governance) tem se tornado tema central no ambiente corporativo, tendo em vista que os investimentos das companhias em iniciativas desta natureza devem chegar a US$53 trilhões até 2025.

Inclusive, uma pesquisa desenvolvida pela MIT Center for Transportation & Logistics demonstra que os grandes players não estão fora dessa realidade, apostando em ações para uma logística sustentável nas operações. O estudo, intitulado State Of Supply Chain Sustainability, indica que 59% das empresas globais investem em sustentabilidade na cadeia logística.

No Brasil, observamos que a adoção de uma agenda ESG vem sendo cada vez mais discutida, conforme apontam dados de estudo realizado pela KPMG, que indicam que 76% das empresas brasileiras incluem práticas ESG em suas estratégias de negócio. Essa direção tem sido tomada não apenas por empresas privadas de todos setores, mas também por órgãos públicos, bancos e gestores de investimento, incentivados por uma regulamentação em construção, mas que já atende aos padrões internacionais.

Companhias alinhadas às práticas ESG e a princípios como transparência, equidade, prestação de contas (accountability) e responsabilidade corporativa, têm melhor desempenho nos negócios, atração de investidores de peso e linhas de crédito, bem como a possibilidade de construir uma cadeia de suprimentos mais aderente aos valores da marca. Além disso, essas ações refletem diretamente no engajamento das equipes, tornando a experiência do cliente ainda mais próxima e eficiente.

Indo ao encontro desses conceitos, para fortalecer a posição de uma companhia com relação à sustentabilidade, é fundamental a divulgação de relatórios que exemplifiquem na prática as ações desenvolvidas. A partir deste documento, é possível apresentar para a sociedade, fornecedores, parceiros, colaboradores e investidores, de forma transparente e detalhada, o comprometimento da companhia com iniciativas efetivas e de relevância para uma agenda ESG.

Sendo assim, adotar uma postura comprometida com o bem-estar ambiental coloca empresas de todos os segmentos em uma posição estratégica no mercado, podendo refletir em maior eficiência na prestação de serviços, qualidade nas operações e, ainda, fidelização dos clientes.

Logística sustentável

Nas diferentes variações do transporte de cargas, a atenção tem se voltado, sobretudo, para a descarbonização da cadeia logística. Entre as prioridades das empresas que atuam neste segmento está a redução de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE). Para lidar com este cenário, é essencial adotar um projeto sólido que esteja atento às mudanças climáticas e que conte com ações que mitiguem a emissão de gases na atmosfera.

Neste sentido, a Cabotagem emerge como a opção logística com menor impacto ao meio ambiente, tendo em vista a redução de até 80% na emissão de GEE, se comparado ao mesmo volume de cargas transportado pelo modal rodoviário. Além disso, de acordo com as premissas do GHG Protocol, a cada tonelada de bunker (combustível usado nos navios) economizada, evita-se a emissão de 3,16 t de CO². Dessa forma, os benefícios oferecidos pelo modelo, sobretudo com relação à eficiência energética e redução da emissão de gases poluentes, têm despertado o interesse das empresas pelo modal.

Já nos terminais portuários, é necessário contar com um plano consistente para a manutenção de máquinas e equipamentos, assegurando o bom funcionamento, bem como o controle de emissões. Além disso, é crucial adotar medidas que tornem a matriz energética mais sustentável, como melhorar a eficiência energética de todos os processos, bem como a utilização de fontes renováveis. Sendo assim, os terminais e os fornecedores devem atuar em conjunto para estimular o uso de energia limpas nestes ambientes, especialmente em transportes pesados.

O controle contínuo do consumo de água durante as operações, a adoção de Estações de Tratamento de Água (ETA), bem como de tratamento de resíduos e efluentes oleosos, são etapas fundamentais para aprimorar os resultados relacionados a iniciativas ambientais. Além disso, é importante que os gestores estejam atentos a detalhes intrínsecos à operação que possam ser aperfeiçoados.

Responsabilidade social e de governança

Para além do engajamento sustentável, adotar uma postura alinhada às práticas de ESG também é fundamental para oferecer contribuições que impactem tanto os colaboradores das empresas, como a sociedade em geral.

Pautas sociais, como o incentivo à diversidade, também merecem atenção redobrada por parte das organizações. Para isso, a criação de programas que incluam pessoas pertencentes de grupos minoritários de diferentes etnias, orientações sexuais, PCDs e mulheres são fundamentais para a construção de um espaço mais inclusivo.

Esse é um passo fundamental para a luta a favor da equidade de gênero no setor logístico, cujas principais posições são majoritariamente masculinas. Para se ter uma ideia, segundo levantamento realizado pela plataforma de recursos humanos Gupy, embora a presença feminina no setor tenha aumentado entre os anos de 2020 (18,62%) e 2021 (28,05%), o número ainda é inferior à participação masculina, que representa 81,38% e 71,95%, se comparados o mesmo período.

Da mesma forma, estar em conformidade com as normas da Política SSMA (Segurança, Saúde e Meio Ambiente) e as medidas do SST (Saúde e Segurança do Trabalho), são indicadores cruciais para garantir mais qualidade de vida aos colaboradores e terceiros. Nesse sentido, as empresas devem ter o compromisso em adotar alternativas que reduzam os riscos de acidentes rodoviários e navegação.

Diante disso, práticas que envolvam a criação de programas que analisem a exposição dos colaboradores a riscos, realização de exames específicos para cada função, acesso ao atendimento médico de qualidade e campanhas que incentivem hábitos saudáveis são só alguns exemplos que corroboram para práticas atreladas à segurança e ao bem-estar.

Para além das ações desenvolvidas internamente, as companhias devem imergir na realidade das comunidades em seu entorno, sejam dos terminais portuários ou multimodais. A integração das comunidades com as empresas é essencial para o desenvolvimento socioeconômico dessas regiões. Por meio de iniciativas voltadas à educação e empreendedorismo, por exemplo, é possível construir um relacionamento sólido, saudável, sustentável e próspero entre ambas as partes.

Todos estes fatores baseiam-se em uma estrutura de governança formada por comitês e diretorias que definem as melhores decisões para o sucesso dos negócios, levando em consideração os aspectos éticos e ecologicamente corretos, alinhados aos valores da companhia.

Tais ações oferecem maiores garantias de segurança para todo o corpo da empresa. A partir deste propósito, a estruturação de um compliance robusto, com iniciativas anticorrupção, a implementação de um Comitê de Riscos e treinamento para a gestão de possíveis problemas que possam impactar o desenvolvimento dos negócios da marca, faz-se crucial.

O fato é que as empresas que não se adequarem às principais tendências de ESG, não serão competitivas a longo prazo. Por meio dessas práticas, é possível gerar ganhos para a sociedade como um todo, além de expandir os negócios tendo a garantia de promover maior eficiência nas operações da cadeia logística.

*Pascoal Gomes é Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Log-In Logística Intermodal, empresa de soluções logísticas, movimentação portuária e navegação de Cabotagem e Mercosul

Fotos: FreePik e Divulgação

SYOS utiliza inteligência artificial para transformar gestão da cadeia do frio  

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Na quarta-feira, 24 de maio de 2023, o Comitê da Cadeia do Frio da Abralog realizou sua reunião mensal na SYOS, startup especializada em gestão de temperatura e umidade nos setores alimentício e farmacêutico. Durante a palestra “A inteligência artificial na Cadeia do Frio”, Paulo Lerner, CEO da empresa, destacou a importância de ser pioneiro no uso da IA para obter vantagem competitiva nesse setor.

Fundada em 2019, a SYOS, sigla que em inglês significa See You Online Soon, é uma startup fundada em 2019 com o objetivo de transformar a cadeia do frio por meio do uso de tecnologias como inteligência artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e software, combinação que permite identificar problemas antes mesmo que eles ocorram, garantindo o acondicionamento adequado de mercadorias perecíveis e fornecendo informações essenciais, como histórico de equipamentos, e relatórios em conformidade com as exigências dos órgãos sanitários.

A empresa conecta a cadeia do frio com IoT, IA e software, visando assegurar a qualidade dos produtos perecíveis. A tecnologia desenvolvida pela SYOS oferece aos estabelecimentos comerciais, como supermercados, açougues, bares, restaurantes e centros de distribuição, a capacidade de evitar perdas em mercadorias sensíveis à temperatura e simplificar a gestão de seus refrigeradores. Muitos dos problemas enfrentados com os equipamentos estão relacionados a processos operacionais, os quais a IA consegue aprimorar significativamente, lembrou o CEO.

Paulo Lerner ressaltou também que a inteligência artificial aplicada à cadeia do frio possibilita o uso de produtos mais perecíveis, controles rigorosos, rastreabilidade de cargas, garantia de qualidade elevada e aumento no número de SKUs (unidade de manutenção de estoque) transportadas.

Segundo a SYOS, sua tecnologia e os dados coletados permitem que os estabelecimentos monitorem a validade dinâmica dos produtos, identifiquem falhas com antecedência, determinem os horários corretos para ligar e desligar equipamentos, além de obterem cálculos mais precisos da temperatura ambiente.

Caroline Dallacorte, Diretora de Crescimento, e Fabíola de Freitas, gerente de Marketing, recepcionaram os associados do Comitê da Cadeia do Frio da Abralog. O encontro ocorreu no Cubo Itaú.

O CEO Paulo Lerner acredita que aqueles que adotarem a IA mais cedo sairão na frente – e que o futuro não terá espaço para ineficiências nesse segmento fundamental para a indústria alimentícia e farmacêutica.

Fotos: Abralog

Prestex pronta para cumprir resolução A​nvisa de controle de temperatura

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As empresas de logística autorizadas a transportar medicamentos têm até março de 2024 para se adequarem à atualização de normas da A​nvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 653/2022, de 24 de março de 2022, que atualiza a RDC 430/2020, determina que todos os medicamentos e insumos que necessitam de autorização da agência regulatória tenham a temperatura monitorada da coleta até o destino final, incluindo ainda um mapeamento térmico de rotas no trajeto em que o medicamento é exposto. Esse monitoramento deve ser realizado por instrumentos calibrados, que aferem o controle da temperatura e umidade, outros cuidados no transporte devem ser seguidos como acondicionamento e armazenamento corretos.

De acordo com o especialista no setor de logística, Marcelo Zeferino, Chief Commercial Officer da Prestex, o cumprimento destas normas é fundamental para preservar a integridade do medicamento, principalmente os termolábeis, como biológicos e imunobiológicos, vacinas e insulinas. “São produtos altamente sensíveis às mudanças de temperatura. Caso sejam expostos a temperaturas diferentes das adequadas, podem sofrer alterações, diminuindo a eficácia, vida útil ou mesmo alterar sua toxicidade, expondo a saúde dos pacientes, além de acarretar prejuízos financeiros ao distribuidor”, destacou.

Segundo as normas, a transportadora de medicamentos tem que sinalizar todos os materiais transportados; manter os veículos com temperatura entre 2ºC e 8ºC, para medicamentos termolábeis, e entre 15°C e 25°C, para demais medicamentos; higienização constante da frota; e ter profissionais especializados no manuseio desses insumos. “Tudo isso tem que ser levado em conta antes da contratação da empresa que fará o transporte dos produtos”, adverte Zeferino.

Desde 2020 a Prestex investiu cerca de R$ 1,8 milhão em estrutura, tecnologia e capacitação dos colaboradores para que pudesse ter a licença da ANVISA e assim ingressar no mercado logístico aéreo fármaco, podendo transportar produtos farmacêuticos, químicos e alimentícios.

Líder no mercado de logística aérea emergencial, com 20 anos de expertise, a Prestex sai na frente e está totalmente adequada às novas resoluções da ANVISA, com veículos e salas de armazenagem temporária de medicamentos que já passaram por qualificação térmica, sistema de climatização e controle de temperatura e umidade durante todo o período de transporte da carga.

Outro diferencial da empresa é a presença de um farmacêutico que controla o sistema de monitoramento durante o transporte. “Todo nosso time é especializado em ANVISA e cargas perigosas. O mercado necessita de empresas sérias e que cumpram o transit time. A Prestex faz isso e tem se tornado referência também no transporte de cargas ANVISA”, completou Marcelo Zeferino. ​Live na quinta-feira, 25 de maio, às 10h, ​tratou do tema. Ela pode ser vista em:
https://www.linkedin.com/video/event/urn:li:ugcPost:7062840489288359936/

Mercado Livre ganha fatia de mercado após rombo na Americanas; Magalu é vice

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Mercado Livre é associada Abralog

Após o fim da temporada de balanços do 1º trimestre de 2023, o grupo de comércio eletrônico Mercado Livre (MELI34) foi o que mais ganhou participação de mercado no segmento após o colapso da Americanas (AMER3), em janeiro deste ano.

Analisando o GMV – métrica que se aplica ao volume bruto de mercadorias vendidas no varejo online – a companhia argentina registrou crescimento de 28% em seu GMV total no Brasil nos três primeiros meses do ano, quando comparado ao 1º trimestre de 2022.

Por sua vez, a varejista Magazine Luiza (MGLU3) vem na sequência, com crescimento de 10% no GMV em igual período, para R$ 15,5 bilhões, enquanto a Via (VIIA3) foi quem apresentou a menor alta em seu GMV total: 2,6%, para R$ 10,9 bilhões.

Segundo dados compilados pelo Investnews e confirmados por analistas da VG Research, Mercado Livre e Magalu capturaram os maiores ganhos de mercado após a descoberta do rombo fiscal na Americanas.

“Magazine Luiza ganhou 6,2 pontos percentuais de market share neste trimestre, o que nos mostra a captura relevante pós recuperação judicial da Americanas”.

CAROL SANCHEZ, VG RESEARCH

 

Mas analisando o balanço financeiro do 1º trimestre entre Via e Magalu, a primeira registrou melhores resultados, na avaliação da analista.

“O resultado do Magalu foi pior do que estava sendo esperado em termos de geração de caixa – mesmo que o trimestre apresente maiores custos para as varejistas (como o pagamento de fornecedores)”, disse ao InvestNews.

Em termos de receita líquida, a companhia registrou alta de 3,5% no período, reflexo da reintrodução do DIFAL (diferença de alíquota de ICMS nas vendas interestaduais), segundo o analista Lucas Lima, também da VG Research.

“A rentabilidade da empresa também foi afetada pelo aumento de carga tributária de 3,2 pontos percentuais (p.p), levando a uma queda da margem bruta no período. O único destaque positivo do Magazine Luiza foi a redução das despesas gerais e administrativas”, disse.

No entanto, as menores despesas são reflexo do fechamento de unidades e de um centro de distribuição, segundo o analista, o que mostra como o mercado não está aquecido.

Mercado Livre, Magalu e Via Arte: Pedro Scavoni

Vendas 1P e 3P

Analisando as vendas 1P (first-party relationship) das varejistas, isto é, quando o produto vendido é entregue pela própria companhia, uma vez que faz parte do seu estoque, Magalu teve o melhor resultado no 1º trimestre, com alta de 5,6% (R$ 6,9 bilhões) ante queda de 15% da controladora das Casas Bahia (R$ 3,4 bilhões).

Já quando analisadas as vendas por terceiros na loja virtual das companhias (third-party relationship, da sigla 3P), o ranking se inverte: Via registrou alta de 25,6%, ante 20% da companhia liderada pelos Trajanos.

Segundo Lima, a Via vem melhorando em termos de vendas e rentabilidade, mas a estrutura de capital e despesas financeiras continuam destruindo a visão mais positiva para a companhia.

O Mercado Livre não separa em relatório trimestral as vendas diretas em 1P e no marketplace 3P, e por isso, não foi possível fazer essa divisão.

Via lidera vendas em lojas físicas

A Via liderou nos primeiros três meses deste ano as vendas nas lojas físicas. Foram R$ 6,067 bilhões, alta de 10,7% quando comparado a igual período de 2022. Já os R$ 4,2 bilhões registrados por Magazine Luiza representam crescimento de 7,7% em igual período.

Para Lucas Lima, a alta nas vendas nas mesmas lojas (9%) reportada pela Via na comparação com igual período de 2022 é explicada pela melhoria no fluxo das lojas e maior produtividade dos vendedores. “A receita por vendedor registrou alta de 21% na comparação (1T23 vs. 1T22)”, apontou.

Mas por mudança na estratégia, Magalu vem diminuindo consideravelmente suas vendas em pontos físicos, já que sua receita no 1º trimestre de 2023 representa 27% do segmento, ante 47% três anos antes.

No último balanço, foi reportado que 73% das receitas da varejista vieram das vendas online (1P e 3P). E seu crescimento nas vendas totais (10%) no 1º trimestre superou a queda de 14% que o mercado online brasileiro registrou em igual período, segundo dados do Neotrust.

Pode-se dizer que a Via também conseguiu o feito de superar o mercado, mas com um crescimento mais modesto, de 2,6%, segundo relatório aos investidores.

10 lojas concentram mais da metade das visitas

Relatório de abril deste ano sobre os setores de e-commerce no Brasil apontou que apenas 10 das maiores lojas do Brasil detêm 50,5% de toda a audiência do e-commerce no Brasil. O Mercado Livre lidera com 14,8% de share, enquanto Amazon Brasil tem 7,9% e Shopee tem 6,3%. Magazine Luiza vem na sequência com 5,1%, e Casas Bahia (Via) aparece na oitava com 2,7%.

Os dados apuram a audiência dos sites de e-commerce (que é quando o consumidor digita o endereço da loja diretamente no navegador, no mobile ou desktop, além de acesso em aplicativos). A fórmula para cálculo divide o volume de buscas por uma marca pelo volume total de buscas de todas as marcas daquele segmento. Nesta metodologia são usados dados do Google trends. Analistas apontam que as visitas nos sites podem ser consideradas como market share das varejistas.

A Americanas apresentou queda de 45% nos acessos quando levado em consideração dezembro de 2022 até março deste ano. As 112.220.681 visitas mensais do final do ano passado caíram para 62.052.561 no último dado apurado pela Conversion.

Os dados apontam para a perda de interesse ou quebra de confiança de seus consumidores após a descoberta do rombo contábil e posterior pedido de recuperação judicial da varejista, segundo o relatório.

Veja abaixo dados de visitas mensais entre outubro de 2022 até março de 2023 compilados pela Conversion:

Mercado Livre lidera ganhos pós Americanas

Para analistas da VG Research, o Mercado Livre continua com uma performance melhor que os concorrentes no setor de e-commerce, dado o forte resultado reportado no último balanço.

A capacidade de execução da companhia é destacada como acima da média de mercado, o que faz acreditar que a mesma deva continuar como líder do e-commerce nos principais países de atuação (Brasil, Argentina e México). O mercado brasileiro foi o que apresentou maior crescimento no resultado da varejista, com GMV evoluindo 1% na comparação trimestral e 28% na anual.

“O diferencial do Mercado Livre em relação a seus pares é seu crescimento alinhado com a rentabilidade. O take-rate atingiu 17,8% no 1º trimestre, alta de 1,0 ponto percentual (p.p.) na comparação trimestral e 0,5 p.p. na comparação anual, refletindo as maiores tarifas no marketplace e maior penetração da receita de anúncios”

LUCAS LIMA, ANALISTA DA VG RESEARCH

Logo, no rali entre Mercado Livre e Magalu após o caso Americanas, apesar de a companhia liderada pelos Trajanos estar bem posicionada em seu modelo de negócios multicanal e a despeito da expectativa de queda gradual nas taxa de juros, alguns obstáculos operacionais são considerados uma pedra no caminho da varejista, segundo analistas.

Já as despesas da dona das Casas Bahia e sua atual estrutura de capital ainda nublam o cenário da companhia, ressaltaram os analistas.

Americanas sem balanço

Em recuperação judicial desde janeiro, a Americanas postergou a divulgação dos resultados do 4º trimestre de 2022 e do 1º trimestre deste ano, não sendo possível comparar com o último balanço dos concorrentes Via, Magalu e Mercado Livre.

Em fato relevante divulgado em março, a Americanas justificou o adiamento dado a necessidade de conclusão “dos efeitos das inconsistências em lançamentos contábeis redutores da conta de fornecedores nas demonstrações financeiras da companhia, relativas aos exercícios já encerrados, incluindo o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2022”.

Fonte: Invest News

Foto: Invest News e Divulgação

Inteligência artificial pode ajudar a evitar acidentes nas estradas brasileiras

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O crescente avanço das tecnologias baseadas em Inteligência Artificial (I.A.) deve começar a ter ainda mais impacto nas nossas rotinas diárias. Sua enorme variedade de aplicações pode beneficiar muito em breve o sistema de trânsito, onde a violência é um problema alarmante no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 40 mil pessoas morrem por ano no tráfego do país — média de uma morte a cada 13 minutos. Para tentar ajudar a solucionar esta situação, uma empresa garante que já há uma tecnologia que vem sendo testada, e pode ser implementada, para ajudar na prevenção de acidentes em estradas brasileiras.

A Falconi é uma companhia que fornece soluções para mobilidade urbana, entre outras áreas, e está desenvolvendo um projeto que vem sendo experimentado atualmente em três estados do país, incluindo o trecho de uma rodovia federal — a BR-230 — na Paraíba. A ideia é que, após esta fase inicial, a tecnologia possa ser aplicada em outras vias.

— A partir da criação de modelos preditivos e da análise de dados, por exemplo, pode-se prever potenciais acidentes através de um código baseado na influência de ocorrências históricas. Com a inserção de informações adicionais no modelo, como feriados, eventos esportivos, fluxo do trânsito e variáveis climáticas, o algoritmo aprimora as projeções — aponta Vinícius Brum, diretor da Falconi.

O uso da I.A. e de análise de dados tem permitido o desenvolvimento de um projeto capaz de prever acidentes e reduzir as taxas de morte no trânsito. O programa usa uma base de dados nacional com informações consolidadas de vias urbanas e rodovias estaduais e federais. Inclusive, a empresa já tem em seu radar algumas importantes rodovias do país que apresentaram índices preocupantes, e podem ser incluídas nos futuros planos de aplicação das tecnologias.

Uma dessas é a BR-116, onde foram registrados 690 óbitos em 2020, segundo dados da Confederação Nacional do Transporte. Já a Avenida Brasil, que corta o Rio de Janeiro, no mesmo ano, foi líder do ranking de acidentes com vítimas no estado, um total de 408 casos.

Quais são essas tecnologias?

Além de empresas como a Falconi, montadoras já trabalham com dispositivos que têm o objetivo de alertar motoristas que apresentam fadiga, com sinais sonoros, luminosos e por vibração. Sensores —implantados em um acessório como um boné — podem perceber os movimentos normais da cabeça de um motorista, e notar movimentos fora do comum, e lançar alguns alertas para ele ou acionar freios de emergência.

Brum também aponta a existência de veículos autônomos para segurança de pedestres e passageiros, e drones programados com algoritmos de I.A. que permitem o monitoramento do fluxo de tráfego e detectam possíveis perigos. Até novos softwares de navegação estão sendo pensados em prol de uma direção mais defensiva.

— Novos modelos de navegação assistida por meio de aplicativos de mobilidade podem, em algum momento, apontar caminhos mais seguros para que condutores cheguem ao destino, sem considerar apenas as rotas mais rápidas ou mais curtas — destaca o diretor da Falconi.

Mês de conscientização no trânsito

A divulgação da iniciativa chega no “Maio Amarelo”, mês pensado para realizar atividades que orientam motoristas, ciclistas, pedestres e passageiros sobre a importância da adoção de comportamentos mais seguros no trânsito. Em sua 10ª edição sendo realizada no Brasil, traz o tema “No trânsito, escolha a vida”. Imprudência, desatenção e imperícia dos condutores são os fatores que mais podem causar acidentes.

Novos recursos tecnológicos podem permitir que órgãos públicos consigam atuar de forma inteligente, trazendo respostas em tempo real para os problemas do tráfego nas ruas.

— Tecnologias desta natureza podem redefinir, por exemplo, os critérios para se implantar blitz policiais nas cidades e ainda melhorar significativamente a sua eficácia — finaliza Brum.

(*Estagiário sob supervisão de Carla Rocha)

Fonte: O Globo

Foto: Freepik

FedEx e Guangzhou fortalecem parceria para comércio eletrônico internacional e desembaraço aduaneiro

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FedEx é associada Abralog

A empresa de serviços de entrega com sede nos Estados Unidos, FedEx Express, assinou um memorando de entendimento com o governo municipal de Guangzhou para colaborar no desembaraço aduaneiro, comércio eletrônico transfronteiriço e estabelecer seu centro de operações no sul da China, de acordo com um comunicado da empresa na quarta-feira.

As duas partes irão promover conjuntamente os negócios da FedEx em Guangzhou, província de Guangdong, expandir os serviços logísticos de comércio eletrônico e apoiar o desenvolvimento da cidade como um hub de cargas internacionais.

“Intensificamos ativamente a colaboração com governos locais e parceiros para conectar de forma mais eficiente as empresas chinesas ao mercado global, contribuindo para o aumento das exportações e importações da China”, disse Eddy Chan, vice-presidente sênior da FedEx e presidente da FedEx China.

“Através da colaboração estratégica com o governo municipal de Guangzhou, a FedEx será capaz de atender melhor às necessidades dos clientes, melhorar a eficiência do desembaraço aduaneiro, conectar nossos clientes em Guangzhou e no sul da China de forma mais eficiente aos mercados globais, e promover ainda mais o desenvolvimento de pequenas e médias empresas e comércio eletrônico transfronteiriço”, disse Chan.

O comércio exterior de Guangzhou aumentou 1,1% em relação ao ano anterior em 2022, totalizando 1,09 trilhão de yuans (US$ 156,44 bilhões), representando 13,2% das importações e exportações da província de Guangdong.

Após se tornar uma cidade piloto de comércio eletrônico transfronteiriço em 2013, o tamanho do comércio eletrônico transfronteiriço de Guangzhou atingiu 137,59 bilhões de yuans no ano passado, em comparação com 1,46 bilhão em 2014.

O hub da FedEx na Ásia-Pacífico está localizado no Aeroporto Internacional de Guangzhou Baiyun. Como um importante hub na Ásia-Pacífico, a instalação opera atualmente mais de 210 voos internacionais por semana.

No ano passado, a FedEx lançou um robô de classificação alimentado por inteligência artificial em seu centro de classificação de remessas de comércio eletrônico no sul da China, em Guangzhou, para lidar com o crescente volume de remessas relacionadas ao comércio eletrônico.

À medida que a economia global acelera seu ritmo de recuperação, a FedEx continuará investindo na construção de novas instalações e na expansão de sua rede para conectar seus clientes na China ao mundo, de acordo com o comunicado.

Tradução: Mei Zhen Li

Fonte: Exame

Foto: Freepik

Localfrio intensifica investimentos em TI e acelera transformação digital

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A Localfrio, uma das maiores empresas de logística integrada do país, prevê investimentos de aproximadamente R$ 25 milhões neste ano, destinados especialmente para tecnologia da informação.

O montante total planejado representará o maior aporte da história da companhia, resultado de um novo direcionamento estratégico que visa à verticalização da oferta de soluções eficientes e integradas por meio da tecnologia, melhorando cada vez mais a experiência e a satisfação dos clientes.

Para concretizar esse objetivo, a empresa fará investimentos para aquisições de novos sistemas, padronização de processos e modernização do parque tecnológico, com foco cada vez maior na transformação digital.

“É um movimento necessário e que deve colocar de vez a Localfrio no centro da inovação. Estamos buscando as melhores e mais modernas tecnologias para deixarmos nossas operações mais ágeis e eficientes, nos colocando em um novo patamar. Clientes, colaboradores e demais stakeholders já estão percebendo algumas mudanças que estamos realizando nesse sentido e, em breve, apresentaremos outros avanços. Como um dos principais players e integradores da cadeia logística, cabe a nós liderarmos essas transformações”, explica Rodrigo Casado, CEO e presidente da Localfrio.

“Esses novos investimentos permitirão que a Localfrio cresça de forma mais acelerada e de maneira sustentável. Será um movimento que nos permitirá integrar, por meio de sistemas com alta tecnologia embarcada, fornecedores, operação e clientes, conectando todos os elos da cadeia de supply-chain, de ponta a ponta” conta Maicon Victorino, head de TI da Localfrio.

Neste ano a operação de Itajaí já foi contemplada com a atualização do sistema TOS e WMS. Isto possibilitará o acompanhamento das atividades em tempo real, integração com outros sistemas para facilitar o trânsito das informações, automatização de procedimentos e um novo portal de atendimento aos clientes para acompanhamento de solicitações e serviços. A modernização dos sistemas TOS e WMS está prevista para ocorrer também nas demais unidades da companhia até o final deste ano.

“Esse projeto manteve o foco em três pontos chave, que consideramos primordiais dentro da transformação digital da empresa: facilitar a operação para os colaboradores, automatização de tarefas proporcionadas pela integração dos sistemas e aperfeiçoar ao máximo a experiência do cliente”, comenta Maicon Victorino.

Diversas frentes de trabalhos já estão sendo impactadas pela transformação digital com a utilização de diferentes recursos tecnológicos. As operações de São Paulo, por exemplo, já utilizam IOT (Internet of Things ou Internet das Coisas) nos processos de monitoramento de temperatura dos armazéns refrigerados.

Esse novo sistema aumenta a segurança e a precisão do controle térmico de produtos armazenados em baixas temperaturas, trazendo mais conforto e tranquilidade às empresas que necessitam do armazenamento de cargas em ambientes refrigerados.

“A implementação foi realizada com sucesso na unidade do Guarujá e agora será instalado na unidade Anhanguera”, revela Maicon Victorino.

A Localfrio é a única empresa do setor com terminais alfandegados localizados nos principais hubs marítimos de comércio exterior no país (Santos, Suape e Itajaí). A companhia se destaca ainda por ser dona do único terminal alfandegado frigorificado do Porto de Santos. É um dos maiores operadores logísticos de produtos químicos do país e, no porto de Suape, detém a liderança de cargas de projeto para grandes parques eólicos do Norte e Nordeste.

 

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Wilson Sons bate recorde de produtividade no Tecon Rio Grande

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A Wilson Sons, maior operador de logística portuária e marítima do Brasil, obteve resultado expressivo na movimentação do primeiro quadrimestre do ano no Tecon Rio Grande, terminal de contêineres da companhia localizado em Rio Grande/RS. Entre janeiro e abril, o terminal registrou crescimento de 11% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando a marca de 198.857 TEU (unidade correspondente a um contêiner de 20 pés).

Ainda no primeiro quadrimestre, o terminal registrou novo recorde de produtividade, durante a operação do navio Mediterranean Express, em janeiro. Nesta escala, foram movimentados 1.567 contêineres, atingindo a média de 42 contêineres movimentados por hora (MPH) em cada guindaste de cais utilizado.

Considerado um dos mais importantes terminais do País e uma das instalações mais competitivas na América do Sul, o Tecon Rio Grande é a porta de entrada e saída do Rio Grande do Sul para o mundo, tornando-se, ao longo de seus 26 anos de operação, fundamental para o desenvolvimento econômico do Estado. Com mais de 3 mil clientes importadores e exportadores, o terminal recebe as principais linhas marítimas que escalam o Brasil, oferecendo serviços semanais para todos os mercados globais a partir de 12 clientes armadores. Em termos de fluxos, conta com 74% de exportações e 26% de importação. Mais de 600 variedades de mercadorias, como peças, produtos químicos, resinas e plásticos provenientes de mais de 50 localidades mundiais, sendo que produtos como resinas, frango congelado, madeira, carne suína e móveis são destinados aos Estados Unidos, China, Peru e Arábia Saudita.

Com 900 metros de cais, o Tecon Rio Grande possui 735 mil m² de área total, com capacidade estática de 30 mil TEU, 20 mil m² de armazéns para carga geral e especiais, e 10 gates totalmente automatizados para a entrada e saída do terminal, além de 2.800 tomadas para contêineres refrigerados (reefer). Sua estrutura possui nove guindastes de cais do tipo Ship-to-Shore (STS), capazes de operar em navios de até 24 contêineres de largura, e 22 guindastes de pátio do tipo Rubber-Tyred Gantry (RTG), pontes rolantes sobre rodas usadas na movimentação dos contêineres no pátio, além de dois Mobile Cranes (guindaste controlado por cabos), nove Reach Stackers (empilhadores de contêineres), e 56 tratores de pátio.

Conta ainda com o sistema operacional Navis N4, líder global em gestão de terminais portuários, e com o Teconline, plataforma com mais de 20 anos de funcionamento e mais de 2,6 mil usuários ativos de diversos países, que atende transportadoras, despachantes, armadores, órgãos anuentes, clientes, agentes de carga, entre outros, na consulta de informações sobre cargas, programação de navios e agendamentos.

Para Paulo Bertinetti, diretor-presidente do Tecon Rio Grande, uma série de fatores colaboram para este resultado de produtividade do terminal ao longo de seus anos de operação. “Além de cumprirmos nossos compromissos contratuais, realizamos grandes investimentos no Tecon Rio Grande, incrementando a capacidade e a produtividade do terminal por meio de modernização tecnológica de equipamentos, processos e adequação da infraestrutura”, explica. “Mais automatizado terminal de contêineres do Brasil, o Tecon Rio Grande tem papel fundamental para a logística das empresas gaúchas, uma vez que oferece uma alternativa segura e confiável para armazenagem e movimentação dos mais diversos tipos de carga”, completa.

 

Foto: Divulgação

Cai faturamento do comércio eletrônico

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O varejo on-line brasileiro faturou R$ 36,6 bilhões no primeiro trimestre do ano, queda de 13,7% sobre o resultado de R$ 42,4 bilhões registrado um ano antes, segundo informações da empresa de análise de dados sobre comércio eletrônico Neotrust.

O desempenho fez a consultoria revisar para baixo a projeção de faturamento do segmento para o ano todo. Antes, estimava um aumento de 1,8%. Agora, projeta um recuo de 7%. A expectativa de crescimento de 2,3% no volume de pedidos foi revisada para queda de 13% na comparação com 2022.

“Sem uma melhora nos índices macroeconômicos, a tendência de desaceleração das vendas observada em 2022 continua no primeiro trimestre de 2023”, afirma a consultoria, em relatório.

Embora o valor médio de R$ 471 por compra no primeiro trimestre tenha crescido 5% na comparação com igual período do ano passado, refletindo também a inflação, o volume mais baixo de pedidos gerou a queda em faturamento.

O aumento da movimentação em lojas físicas, após o abrandamento da pandemia da covid-19, reduziu o número de consumidores on-line para 19 milhões, 23% menos do que o registrado um ano antes.

O segmento de telefonia, teve o pior desempenho das cinco principais categorias do e- commerce, com queda de 31,98% em faturamento no primeiro trimestre ante igual período de 2022.

A categoria, que inclui celulares e smartphones, perdeu para eletrodomésticos o posto de maior geradora de receita para o e-commerce. Entre janeiro e março, telefonia foi responsável por 14,7% da receita do varejo on-line, ante 18,5% nos três primeiros meses de 2022. Eletrodomésticos ganhou a primeira posição, com 15,2%.

O faturamento de eletrônicos, segmento que engloba computadores pessoais, recuou 17,2% no primeiro trimestre ante igual período de 2022 e o resultado de eletrodomésticos caiu 9,5%. No mesmo intervalo, o faturamento das categoria de moda e acessórios e de móveis recuou 8,3% e 4,9%, respectivamente.

#numerosecommerce

 

Foto: snowing / Freepik

Jungheinrich investe cerca de R$ 150 milhões em equipamentos novos para o mercado brasileiro

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Jungheinrich é associada Abralog

Instalada no Brasil desde 2001, a Jungheinrich está entre as líderes globais em intralogística. Seu DNA elétrico viabiliza, há mais de dez anos, a comercialização de empilhadeiras com tecnologia de lítio. Neste sentido, o investimento na frota brasileira soma cerca de R$ 600 milhões no acumulado dos últimos cinco anos, com aproximadamente R$ 150 milhões aplicados apenas em 2022. Com isso, a Jungheinrich tem hoje uma das maiores frotas de equipamentos elétricos locados no mercado nacional.

Atenta às principais tendências do setor, a companhia opera no Brasil com a mesma tecnologia disponibilizada na Alemanha (berço da marca) e diferencia-se da concorrência pela robusta estrutura de pós-vendas, mantendo os níveis de disponibilidade de peças em estoque em 95%. Isso, somado ao fato de todo o processo ser realizado em estruturas próprias, facilita e otimiza a manutenção, dispensando intermediários nas relações comerciais.

Além das empilhadeiras, o portfólio da Jungheinrich disponibiliza acessórios, estruturas porta-paletes, baterias e carregadores. As soluções são personalizadas e atendem às necessidades e demandas de cada cliente. Visionária, além de se preocupar em oferecer produtos que garantam eficiência energética, a empresa está focada em se dedicar às ações que cuidam e respeitam o meio ambiente.

“Nosso objetivo é sensibilizar o mercado sobre a importância da migração para os equipamentos elétricos. Estamos inseridos em um setor que responde por apenas 4% das emissões de carbono em todo o mundo ao longo de um ano, mas que acaba fortemente impactado pelo percentual de equipamentos a gás que, no Brasil, ainda representa mais de 50% na intralogística (na Europa está em torno de 18%). Além de mais poluentes, em comparação às versões elétricas, são menos confortáveis para o operador por conta dos ruídos, das vibrações e dos gases nocivos”, comenta o vice-presidente na América Latina, Vigold Georg.

Sediada em Hamburgo, na Alemanha, a companhia de capital aberto tem ações negociadas na bolsa alemã. Em 2022, as receitas cresceram 12% e superaram a marca dos €4.7 bilhões (mais de R$ 25,9 bilhões). Impulsionado pelos novos negócios, o recorde de vendas propiciou aumento de 7% no EBIT (lucro antes de juros e impostos) nos últimos 12 meses, com margem de 8,1% – indicadores acima do intervalo previsto pela companhia. Com este cenário, a Jungheinrich tem como meta encerrar 2023 com uma receita entre €4.9 bilhões e €5.3 bilhões (R$26 bilhões e R$29 bilhões), com margem do EBIT entre 7,3% e 8,1%.

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Apartamentos menores e aumento do e-commerce impulsionam o setor de self storage

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Um aposentado que se mudou para um apartamento menor, uma profissional independente em busca de espaço para os equipamentos do trabalho, um casal de empreendedores que precisa estocar os itens da sua empresa de e-commerce. Há alguns anos, alugar um espaço vazio para armazenar itens pessoais ou do trabalho, também conhecido como self storage, era algo incomum no Brasil. Mas essa realidade tem se tornado cada vez mais presente nas grandes cidades do país.

A empresa pioneira no setor e presente com 26 unidades em 10 cidades do país, Guarde Aqui, atua desde 2006 e acompanha de perto essa evolução. Apartamentos menores e o fortalecimento do e-commerce são alguns dos principais fatores para essa mudança no comportamento do brasileiro, segundo a companhia, que cresceu 35% em EBITDA (geração de caixa) em 2022. “As pessoas buscam serviços que possam se complementar a esta nova dinâmica de vida. Nesse contexto, as soluções modernas de locação de espaços que sirvam de extensão da casa e da empresa, fugindo de formatos tradicionais de aluguel, estão crescendo e se consolidando no Brasil. Cada vez mais o público busca saber como funciona o self storage, o que se pode armazenar, os modelos de contrato e a infraestrutura”, comenta Mariane Wiederkehr, CEO do Guarde Aqui.

“Como reflexo deste movimento, temos não só um crescimento acelerado de geração de caixa, mas também taxas de ocupação e uma base instalada de clientes cada vez mais elevadas”, complementa a CEO.

Números do crescimento

De acordo com levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Self Storage (Asbrass) e realizado pela Brain Inteligência Estratégica, em todo o Brasil o número de empresas do setor de self storage cresceu 24% no terceiro trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de 202 para 250 empresas. Ainda de acordo com a associação, a tendência é que esse aumento continue em 2023 e nos próximos anos, e ainda está longe de atingir o platô.

Uma outra pesquisa, realizada pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), mostrou que a metragem média das unidades de até um dormitório na cidade de São Paulo caiu 40% em uma década, passando de 46,1 m² para 27,5 m² em 2021. Já os apartamentos de dois dormitórios reduziram mais de 13 m², indo de 57,5 m² para 42,3 m². Segundo o Sindicato de Habitação de São Paulo (Secovi-SP), enquanto os imóveis na década de 1970 tinham, em média, 100m², 50,8% dos lançamentos de apartamentos na capital paulista contemplam áreas entre 30 m² e 45 m².

Quem usa o self storage?

Em fevereiro deste ano, o aposentado Luiz Roberto Mantovanelli, de 74 anos, se mudou de uma casa de 400 m² para um apartamento de 74 m², no bairro da Lapa, em São Paulo. “A casa era muito grande para apenas três pessoas, dava muito trabalho e o custo de manutenção era alto. Me mudar para um espaço menor foi o ideal para a minha vida, tenho tudo que eu preciso no condomínio e com mais segurança”, explica. Na mudança, ele recorreu ao Guarde Aqui da Lapa para guardar itens pessoais que não caberiam no novo apartamento. O box fica em frente ao seu condomínio e funciona como uma extensão de casa. “Deixei lá objetos com valor sentimental, como a máquina de costura da minha sogra, documentos pessoais da família, móveis de madeira maciça”, comenta.

Há também quem opte pelo self storage para armazenar equipamentos de trabalho. A massoterapeuta Simone Rossana, 53 anos, se mudou de Ouro Preto para Belo Horizonte, em Minas Gerais, e decidiu armazenar itens como macas, aparelhos e cremes no Guarde Aqui da capital mineira. “Há menos de um mês decidi alugar o espaço e só tenho elogios, tirei muita coisa do apartamento. A minha ideia é alugar salas de coworking, por hora, e sempre que precisar vou ao Guarde Aqui pegar os equipamentos para os atendimentos”, explica.

E-commerce, dark stores, last mile…

O segmento também sente o reflexo direto do crescimento do comércio eletrônico. As vendas no e-commerce brasileiro alcançaram R$ 169,6 bilhões em 2022, um aumento de 5% em comparação ao ano anterior, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Após o boom da pandemia, a instituição aponta que a tendência é que o setor siga em crescimento, podendo atingir R$ 185,7 bilhões em 2023, alta de 9,5%.“Hoje, pessoas jurídicas representam 40% da nossa base de clientes e a tendência é de aumento”, detalha a CEO do Guarde Aqui.

Desde o início da pandemia, o casal Anaile Santos e Yan Nascimento, ambos com 26 anos, vendem produtos de supermercado na internet, como cápsulas de café, vinagre de álcool, sucos e caldos, no Mercado Livre e Shopee. São mais de 60 tipos de produtos e a casa que eles moravam na época, de 65 m², estava virando um depósito. Segundo eles, foi quando decidiram alugar um espaço para estocar as mercadorias. O casal começou com um box pequeno, cerca de 4 m², e foram alugando mais espaços conforme o ritmo de vendas. A flexibilidade é uma das principais características do negócio, o cliente pode alugar um espaço rapidamente, sem burocracia e sem necessidade de fiador. O Guarde Aqui aluga áreas a partir de 1 m².

“Gosto da flexibilidade de poder alugar boxes maiores ou menores com facilidade, de acordo com a demanda do momento. Já chegamos a alugar 200 m². Além disso, me sinto segura deixando o meu estoque no Guarde Aqui ao invés de guardar em casa. Já até pensamos em alugar uma casa maior, mas analisamos questões financeiras, de segurança e praticidade e não valia a pena”, detalha Anaile, que atualmente possui boxes no Guarde Aqui de Guarulhos.
Mais que um estoque, para a empresa do casal o Guarde Aqui funciona como um dark store, que são espaços fechados para o público onde são realizados todo o processo de armazenagem, separação, embalagem e despacho dos produtos vendidos no e-commerce. Eles possuem até mesa, cadeira e impressora dentro do box. “É uma parte da minha empresa, vou todas as manhãs lá, monto os pedidos do dia anterior e encaminho para a entrega”, explica.

O Guarde Aqui atende também os grandes varejistas, funcionando como ponto importante à logística do “last mile”, ou seja, empresas que utilizam os espaços como local de apoio para a última etapa de estocagem dos produtos, antes da entrega ao cliente final.

O Guarde Aqui

Referência em auto armazenagem urbana, o Guarde Aqui é uma solução moderna e inteligente de locação de espaços pensada em quem precisa guardar objetos pessoais e tornar sua casa, sua estação de trabalho ou estudos mais produtivo, agradável e organizado. Também atende demanda de clientes pessoa jurídica, oferecendo armazenagem de estoques para que os produtos de varejistas e empresas do setor logístico cheguem mais rápido ao cliente final.
Pioneiro no mercado, desde 2006 contribui com o desenvolvimento de um modelo de locação de espaço inovador e descomplicado que colabora com o desenvolvimento de cidades mais inteligentes e sustentáveis, criando um ecossistema logístico ágil e avançado.
Suas instalações próprias possuem excelência operacional. Além do self storage, o Guarde Aqui dispõe de espaços dedicados à empresas para montagem de salas exclusivas de trabalho com operação da cadeia de estoque e distribuição, as chamadas dark stores.
O Guarde Aqui possui 26 unidades pelo país, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal, estrategicamente localizadas para simplificar a logística das empresas e o armazenamento de itens pessoais. Os espaços são sob medida e flexíveis. Com contratos mensais, sem fiador ou taxas extras de condomínios como em formatos de aluguel tradicional, garantindo conveniência e comodidade. #numerosecommerce

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Em período desafiador para o varejo no Brasil, realidade aumentada impacta experiência de compra e impulsiona performance de vendas

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Em um cenário de previsão de queda de 3,96% das vendas no varejo no segundo trimestre de 2023 em relação ao mesmo período de 2022, segundo a Pesquisa de Intenção de Compra no Varejo do IBEVAR (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo), a realidade aumentada se apresenta como uma tecnologia acessível para as marcas que desejam aprimorar a experiência de compra do cliente e, consequentemente, impulsionar as vendas.

O balanço de performance do 1º trimestre de 2023 dos clientes da R2U, startup de soluções envolvendo tecnologias 3D para aprimoramento da jornada de compra, reforça a importância da tecnologia. Com a implementação da realidade aumentada, as marcas apresentaram aumento de 70% na taxa de conversão no e-commerce, isto é, quem interagiu com as soluções R2U, comprou 70% mais vezes em relação a quem não interagiu.

Além disso, o levantamento apontou um aumento de 89% no tempo médio de sessão (tempo que os usuários permanecem em um site) e de 39% na taxa de adição de produtos ao carrinho. Hoje, a R2U atende 40 importantes empresas brasileiras, incluindo marcas como Mobly, Electrolux, Leroy Merlin, Flexform e Decameron.

Para Valéria Carrete, Chief Revenue Officer da R2U, neste período desafiador para o varejo, agravado ainda mais pelo endividamento do brasileiro e pela escalada da inflação, por um custo acessível as marcas que apostam na tecnologia de RA impactam diretamente a experiência de compra ao possibilitar que os consumidores façam simulações de como os produtos ficarão instalados em suas casas.

“Seguindo o conceito do ‘experimente antes de comprar’ e de uma maneira muito fácil, apenas usando as câmeras do smartphone, é possível visualizar as dimensões, as cores, as estampas e as texturas do produto em tempo real, e entender se o produto caberá no espaço planejado e se os detalhes irão combinar com a decoração, tornando a decisão de compra se torna muito mais assertiva e segura para o consumidor”, explica Valéria.

Outros dados do levantamento do IBEVAR revelam queda de 2,62% nas vendas do varejo no segundo trimestre de 2023 em relação ao primeiro trimestre deste ano. Em relação aos últimos doze meses até junho de 2023, estima-se uma queda do consumo de 2,17%.

Opinião do consumidor 

De acordo com a pesquisa de agosto de 2022, “Shopping in the Metaverse”, comissionada pela Meta e realizada pela Ipsos com mais de 30 mil consumidores ao redor do mundo, 28% dos entrevistados já usam ou usaram a realidade aumentada durante uma compra.

O estudo também mostra que 42% acreditam que a RA pode melhorar a experiência de compra ao eliminar a lacuna entre as lojas físicas e as digitais. Além disso, 47% têm interesse em utilizar a câmera do próprio smartphone para testar a tecnologia.

Fonte: abc da comunicação

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Investimentos em infraestrutura trazem perspectivas positivas para o transporte rodoviário de cargas

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O último anúncio feito pelo Governo do Estado de São Paulo com relação à aprovação de recursos para a infraestrutura e recuperação de estradas e rodovias do Brasil trouxe perspectivas positivas para alguns setores, como o transporte rodoviário de cargas (TRC). Isso porque, historicamente, a falta de investimentos na malha rodoviária do país sempre foi uma das constantes preocupações do segmento.

Em recente pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), foi apontado que o estado geral das estradas e rodovias brasileiras piorou em 2022: dos 110.333 quilômetros avaliados, 66,0% foram classificados como regular, ruim ou péssimo, o que prejudica em muitos aspectos, não só o transporte no modal rodoviário, mas também o trânsito diário.

O Brasil conta, hoje, com 1,8 milhão de quilômetros de rodovias, sendo a manutenção de 146 mil deles responsabilidade dos governos federais e estaduais. Além disso, a malha rodoviária do estado de São Paulo é uma das mais importantes do país, por onde são transportados mais de 75% da produção brasileira, conforme pesquisa dos Custos Logísticos divulgada pela Fundação Dom Cabral, em 2022.

“Apesar de o Estado de São Paulo ter uma das melhores malhas rodoviárias do Brasil, os investimentos não podem parar e precisam abranger todo o país, tendo em vista que muitas operações percorrem grandes distâncias”, aponta Gislaine Zorzin, diretora administrativa da Zorzin Logística.

Embora o setor já possa vislumbrar uma grande melhoria com os investimentos destinados às obras de recapeamento, de manutenção e de sinalização em trechos importantes para o trânsito de veículos, principalmente dos pesados, a continuidade do trabalho precisa ser mantida com mais frequência, priorizando o fortalecimento do uso de recursos já existentes para as obras no país, evitando que os desgastes sejam constantes e que possam ser solucionados com mais rapidez.

“Os benefícios que vêm atrelados à recuperação das rodovias são muito maiores do que só a agilidade no transporte. Os pneus, por exemplo, são custos extremamente altos para as transportadoras e são afetados pelas estradas esburacadas. Portanto, para ser possível manter em um tempo médio a manutenção dos veículos e evitar o desgaste precoce de pneus e componentes, o trabalho de estados e municípios precisa estar alinhado a essa necessidade”, complementa Gislaine.

Além desses investimentos voltados à infraestrutura, o governo também tem incentivado o uso de tecnologias para melhorar a gestão das rodovias, como a implementação de sistemas de monitoramento e de controle de tráfego para reduzir os impactos ambientais.

“Dentre tantos benefícios com esses investimentos, é possível notar também uma melhor estruturação no entorno das rodovias nos postos, pontos de paradas e, consequentemente, leva novos negócios para as redondezas, o que auxilia e muito o transportador e a infraestrutura para esses profissionais ao realizarem suas operações”, indica Zorzin.

Dessa forma, o transporte no modal rodoviário visualiza boas perspectivas para o futuro do setor com tais investimentos. “Todas as solicitações e análises do TRC sempre foram altamente trabalhadas pelas transportadoras e entidades do setor junto aos órgãos competentes. Com isso, por se tratar de um dos modais mais importantes para a economia do país, as novas tecnologias que estão abrangendo o segmento só têm a agregar em seu desenvolvimento”, finaliza a executiva.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

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Andreani ganha certificado de Boas Práticas da Anvisa

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Andreani é associada Abralog

O Certificado de Boas Práticas de Armazenagem e Distribuição, concedido pela Anvisa, passa a chancelar as operações logísticas da Andreani. Com essa conquista, a empresa de bandeira argentina avançar mais um passo na meta de ganhar corpo junto à indústria farmacêutica e de produtos de saúde.

Com validade de quatro anos, a certificação é exclusiva para companhias que atestam sua excelência no processo de armazenagem e distribuição de medicamentos e de insumos farmacêuticos e hospitalares.

Há mais de 20 anos em atuação no Brasil, a Andreani presta serviço para grandes laboratórios como Abbott, Johnson & Johnson, Novartis e Apsen, a partir de sua planta em Embu das Artes (SP). Contribui ainda para viabilizar o acesso a vacinas, por meio de contrato com o Instituto Butantan.

“Foram necessários três dias de auditoria para avaliação dos processos. A certificação fortalece a segurança e amplia nossa visibilidade no mercado, comprovando que a Andreani garante todos os requisitos regulatórios necessários para os clientes da indústria farmacêutica que buscam otimizar sua gestão logística”, avalia Cristiane Ribeiro Hatakeyama , gerente de garantia de qualidade.

Certificado de Boas Práticas aferiu avanços em sistemas e tecnologia

O Certificado de Boas Práticas teve como fator determinante os robustos investimentos recentes da operadora em tecnologia e sistemas de gestão. A Andreani já destinou R$ 10,5 milhões nos últimos dois anos a iniciativas como a atualização de softwares e informatização plena dos processos por cliente, além da formação de um time de auditores internos para aferir o cumprimento das legislações vigentes e manutenção das certificações ISO.

A operadora também desenvolveu uma estrutura climatizada com câmaras frias e antecâmaras integradas, que configuraram o centro de distribuição para a distribuição de medicamentos nas mais variadas condições de temperatura. “As grandes farmacêuticas vêm trabalhando para priorizar medicamentos de prescrição e de maior valor agregado, o que ampliou a demanda por medicamentos termossensíveis”, contextualiza o gerente comercial Ramon Peres.

Outro recente investimento foi a implantação de colar-pallets que possibilitam dobrar a capacidade logística no transporte rodoviário, ao garantir o empilhamento das mercadorias. “Uma carreta que transportava 28 pallets na horizontal passou a transportar 56. Com isso verticalizamos a distribuição e reduzimos a ociosidade da frota”, explica Peres.

Fonte: Panorama Farmacêutico

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Empresa anuncia vice-presidente de Novos Negócios do grupo

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André Henry Khouri, CEO do grupo CNT, anuncia a contratação de Ivo Bezerra Lins Filho, como vice-presidente de Novos Negócios da empresa. Ambos já tiveram a oportunidade de trabalhar juntos. Atualmente desfrutam de uma amizade de longa data e que hoje os levou, mais uma vez, a dividir responsabilidades profissionais.

Com mais de 40 anos de experiência no turismo, a frente de grandes e conceituadas consolidadoras do mercado, Ivo Lins chega para fortalecer o time da CNT. A empresa caminha em ritmo de crescimento e com a contratação deverá acelerar esse processo.

Fonte: m&e

Fotos: Freepik

Diretoria da Frenlogi assume com o compromisso de impulsionar logística e infraestrutura do País

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O presidente da Frenlogi, senador Wellington Fagundes (PL-MT), disse em seu discurso de posse que a melhoria do ambiente regulatório continua sendo um desafio para o setor de infraestrutura. Segundo ele, é necessário aumentar a segurança jurídica e aperfeiçoar os marcos regulatórios, a fim de estimular e promover os investimentos privados.

Fagundes também ressaltou a importância de estabelecer um arcabouço fiscal que garanta recursos públicos para obras essenciais, manutenção de estradas, Parcerias Públicas Privadas e Fundos de Desenvolvimento Setorial.O evento também apresentou as lideranças das Câmaras Temáticas e as prioridades de atuação para o quadriênio 2023-2027.

Vander Costa, presidente da CNT e anfitrião do encontro, ressaltou a importância de uma atuação efetiva da Frenlogi na melhoria da legislação e no aprimoramento dos marcos regulatórios. Ele enfatizou a necessidade de projetos que beneficiem toda a sociedade brasileira.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou que o trabalho da Frenlogi é fundamental para recuperar a capacidade de investimento do país, tanto por meio de recursos públicos quanto facilitando a atração de investimentos privados.

Aproveitando a presença dos parlamentares, Fagundes solicitou apoio para a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32/2020, que trata da segurança jurídica para investidores, visando proporcionar estabilidade para os investimentos. Ele enfatizou a importância de os investidores terem confiança de que seus investimentos estejam baseados em regras claras e imutáveis, especialmente em setores como construção de pontes, ferrovias, rodovias, linhas de transmissão e usinas de energia.

A nova diretoria da Frenlogi é composta pelo senador Wellington Fagundes como presidente, o deputado federal Diego Andrade (PSD-MG) como vice-presidente e o ex-deputado Edinho Bez como responsável pela condução executiva. A Frenlogi é dividida em oito Câmaras Temáticas, cada uma com um presidente responsável por coordenar os trabalhos.

As Câmaras Temáticas da Frenlogi e seus respectivos presidentes são:

  1. Câmara Temática Aeroportuária – Deputado federal Júlio Lopes (PP/RJ)
  2. Câmara Temática de Telecomunicações – Senadora Professora Dorinha Seabra (União/TO)
  3. Câmara Temática de Armazenagem – Deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania/SP)
  4. Câmara Temática de Energia – Senador Marcelo Castro (MDB/PI)
  5. Câmara Temática Ferroviária – Deputado federal Pedro Uczai (PT/SC)
  6. Câmara Temática de Mobilidade Urbana – Deputado federal Rubens Otoni (PT/GO)
  7. Câmara Temática de Portos e Navegação – Deputado federal Carlos Chiodini (MDB/SC)
  8. Câmara Temática Rodoviária – Deputado federal Diego Andrade (PSD/MG) (também vice-presidente da Frenlogi)

Fotos: Divulgação