sábado, 27/04/2024

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TAFF Brasil inaugura filial na Bahia e potencializa logística para alimentos na cadeia do frio

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Com 43 bilhões de faturamento, a venda de alimentos industrializados na Bahia foi responsável por 4% da receita líquida da indústria, em 2022, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia). Por outro lado, o segmento enfrenta carência em relação ao transporte e armazenagem para alimentos que necessitam de temperatura controlada, desde a saída da linha de produção até o ponto de venda.

Para atender esta necessidade no mercado baiano, um dos principais integradores logísticos do País para a cadeia fria de alimentos, TAFF Brasil,  acaba de inaugurar filial, com mais de 2 mil metros quadrados, no município de Simões Filho, região Metropolitana de Salvador (BA).  O espaço oferecerá os serviços de coleta, transporte, armazenagem, cross docking e distribuição para as indústrias, varejistas, distribuidores e pequenos comércios. A empresa deve gerar, inicialmente, 150 vagas de empregos diretos e indiretos.

Segundo Wellington Balbo, supervisor de logística da Brasfrut, maior indústria de polpa de frutas do Brasil, responsável pela produção de 3.600 toneladas de polpas de frutas por ano, existe uma carência expressiva de empresas que realizem o transporte de alimentos refrigerado no País com qualidade e segurança. “Por isso, participei da inauguração da filial TAFF Brasil na Bahia devido ao seu potencial de execução para entregas de alimentos em todo o Brasil”.

Marcelo da Paixão, presidente da TAFF Brasil

Alexandre Silva, coordenador de Comércio e Serviços e Tarcísio Branco, assessor de Planejamento e Gestão, ambos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia, estiveram presentes durante a inauguração da filial Bahia da TAFF Brasil. “A logística move praticamente todos os negócios e incentiva a instalação de novas empresas no Estado. O Governo da Bahia oferece apoio institucional, desburocratização dos processos e viabiliza ambiente propício e sustentável para as empresas existentes e novos negócios”, afirma Alexandre Silva.

Segundo o presidente da TAFF Brasil, Marcelo da Paixão, a empresa com quase três décadas de atuação, cresceu quase 100% ao ano durante o período de 2019 a 2022 e os investimentos de 2 milhões aplicados em infraestrutura na filial Bahia é para sustentar o crescimento acelerado da empresa que aposta fortemente na região Nordeste há vários anos. “Muitos clientes que já operam cargas com a TAFF Brasil, informaram aumento de suas capacidades de atuação, e ao mesmo tempo, muitas marcas também apontaram interesse para entrar no mercado baiano”.

O presidente destaca ainda que a empresa tem como diferencial também, a especialidade no transporte e distribuição de cargas com pequenos volumes, com temperatura congelada, climatizada e resfriada para os setores da indústria, varejo e pequenos comércios. “Na filial Bahia também vamos realizar consolidação de carga para distribuição em São Paulo e Minas Gerais, principalmente para os segmentos de chocolate, aves, pescados, bovinos, alimentos prontos, vegetais, massas, entre outras.

Operação nacional

Em 2022, nossas operações logísticas movimentaram quase 70 mil toneladas de cargas que totalizaram mais de 360 mil entregas. Hoje, contamos com 19 bases operacionais espalhadas estrategicamente em municípios das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, com transporte, distribuição e armazenagem de alimentos. Além disso, contamos com dois grandes CDs em Barueri (SP) e Contagem (MG).

Fotos: Divulgação

Comitê de Real Estate da Abralog faz reunião no Allianz Parque, ‘Avanti, Palestra’

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O Allianz Parque, estádio do Palmeiras, fundado como Palestra Italia, em 1914, foi o palco para a reunião de abril do Comitê de Real Estate da Abralog, ocorrido no sábado 14.4.2023. Os associados da Abralog foram recebidos por Marco Siqueira, executivo da W Torre, empresa que construiu a arena multiuso. Siqueira lembrou passagens do fundador do grupo, Walter Torre, já falecido, que criou a empresa em 1981, projetando armazéns industriais, na época um nicho ainda não explorado no País. Entre as inovações que trouxe para o mercado brasileiro estão o sistema Build to Suit, e a estratégia de Funding para financiamento de obras.

Pedro Moreira, presidente da Abralog, saudou os 52 participantes da reunião do Comitê de Real Estate, e disse que a desaceleração da pandemia está permitindo a realização de eventos presenciais valiosos – citou encontros de comitês realizados na Oracle, e na Embragen, nos dois dias que antecederam a ida ao estádio palmeirense.

“A Abralog está constantemente oferecendo oportunidades de atualização de conhecimento para os filiados, e as ações dos comitês temáticos cumprem essa missão, além de proporcionar excelente networking”, afirmou.

O convidado para se apresentar na arena do Palmeiras foi Giancarlo Nicastro, CEO da Siila, iniciais de  Sistema de Informação Imobiliária Latino-Americana, criada em 2015 e instalada no Brasil desde 2017.

Recorde de todos os tempos – A Siila cresceu significativamente e hoje atende a mais de 250 clientes, com uma cobertura de 47 mercados e 268 regiões espalhados pelo Brasil, México e Colômbia. Sua soluções inovadoras de dados e análises em nuvem, são base para empresas trabalharem com mais eficiência, tomando decisões baseadas em dados precisos do mercado imobiliário.

Nicastro mostrou isso na sua apresentação ao Comitê de Real Estate da Abralog, divulgando recortes feitos especialmente para aquela reunião, como este: “A logística continua se sobressaindo – o primeiro trimestre de 2023 foi recorde de absorção, desde que os levantamentos começaram a ser realizados.  Ninguém imaginava. São Paulo teve quase 580 mil m2 de absorção, neste ano, contra pouco mais de 400 mil m2, em 2022”, disse Nicastro depois, em entrevista ao Portal Abralog.

Nordeste, anos promissores – O Sudeste, mais uma vez, está na liderança. “O que acontece no Sudeste é a concentração do inventário. (O Sudeste) tem 80% de tudo que tem no Brasil, e desses 80%, 70% (estão) em São Paulo. Então, a logística armazena o produto para o consumidor final, e existe consumidor no Brasil todo. A região do agronegócio é muito rica, tem demanda de e-commerce para entrega lá. O mercado precisa começar a olhar um pouco para fora e começar a entender que há outras oportunidades além do raio 30 km e 60 km

O Nordeste é uma dessas oportunidades, região onde Nicastro vê um grande futuro: “O Nordeste tem uma vantagem diante de São Paulo – estar próximo do México e Estados Unidos, pois lá está ocorrendo certa desglobalização. No México fala-se muito em nearshore, isto é, trazer indústrias da China para lá, México. Os Estados Unidos não querem mais ficar dependendo da China em termos comerciais – da noite para o dia não tem mais chips no mercado… O Nordeste está mais próximo que os demais estados brasileiros, tem porto, aeroporto, tem infraestrutura. Eu vejo o Nordeste como oportunidade muito boa nos próximos cinco, 10 anos”, apontou.

Segundo Nicastro, essa mudança começou na pandemia, pela dependência de uma região, prejudicando a operação – o frete ficou mais caro, e não se tinha o controle, porque estava muito distante, sem opções. “Esse movimento é a desglobalização, não se quer ficar mais dependentes. Tenta-se, então, criar uma independência maior”.   

Próximos eventos – Presentes na reunião, dois dos três coordenadores do Comitê de Real Estate, André Gavazza, diretor de Desenvolvimento de Negócios da GLP Brasil, e Simone Santos, CEO da SDS Properties, informaram que estão em definição os próximos eventos, todos presenciais.

Comitê de Logística Farmacêutica visita os armazéns e câmaras frias da Embragen

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Reunião do Comitê de Logística Farmacêutica da Abralog, nesta quinta-feira 13 de abril de 2023, visitou a associada Empresa Brasileira de Armazéns Gerais e Entrepostos, a Embragen, que começou a operar com a indústria farmacêutica em 2017. Seis anos depois, a empresa é conhecida por ter uma das melhores e mais novas estruturas do mercado, com mais de 10 mil m2 de área climatizada.

Nela ficam antecâmaras de 2ºC a 8ºC (área de 300 m² e mais de 4.000 posições de paletes), de 15º a 25º (400 m² e mais de 12.000 paletes), além de aproximadamente 600 paletes em câmara de -25ºC. A área fria conta ainda com 4 Ultra freezers até -86ºC, com 910 litros. Nesse ambiente existe área segregada para equipamentos e produtos médicos, hospitalares, correlatos e nutricionais. Todo o espaço tem controle de umidade e temperatura.

A Embragen neste ano completa 50 anos. Os associados Abralog foram recebidos por Deiler Oliveira, Gerente de Planejamento e Processos, Suelem Moura, do Serviço de Atendimento ao Consumidor, e Caroline Ribeiro, da área de Desenvolvimento de Negócios.

Certificação e segurança

A Embragen possui certificação Anvisa de boas práticas em armazenagem, título da Envirotainer Academy, a ISO 9001 do Bureau Veritas, e a importante CEIV, da IATA. A área farmacêutica tem gerador exclusivo, com acionamento automático para 100% da operação, em caso de queda de energia.

O Comitê Farma

O Comitê de Logística Farmacêutica da Abralog é formado por profissionais da área farmacêutica, e pessoas de logística e supply chain que atuam no segmento farma. O objetivo do comitê é discutir as melhores práticas e soluções para os desafios enfrentados por essa cadeia de suprimentos, como, por exemplo, as exigências regulatórias, as particularidades da cadeia fria e a distribuição capilarizada de medicamentos. O comitê também busca promover a troca de informações e experiências entre os participantes.

O núcleo acompanha as normas e regulamentações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) relacionadas à logística e distribuição de medicamentos, fundamental para garantir a segurança e a qualidade dos produtos farmacêuticos em toda a cadeia de suprimentos. O comitê contribui para a atualização e adequação das empresas às normas da Anvisa, e também oferece informações referentes aos impactos provocados no mercado regulado pela agência.

Fotos: Divulgação

Desafios da captação e desenvolvimento de mão de obra

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Pedro Antonio da Silva
Gerente de Projetos – GPSLog


Pedro Luiz Astrini
Gerente Operacional – GPSLog

Na última década podemos perceber a mudança do perfil do profissional operacional e administrativo de maneira muito rápida e abrupta. E as situações e circunstâncias impostas anteriormente no ambiente trabalho não são mais aceitas pelas novas gerações, já que tais gerações não concordam com o modelo anteriormente estabelecido para tornar-se um membro de sucesso da sociedade.

O novo profissional leva em conta o seu planejamento de vida em razão do seu propósito, e definindo a sua vida profissional como caminho paralelo para o financiamento e conhecimento para ajuda-lo ao alcançar o seu propósito.

Noutra extremidade temos o acesso ilimitado à informação que a internet proporciona por meio de conhecimento generalista de vários assuntos que pode causar em grande parte das pessoas o sentimento de sabedoria espontânea e sem o desenvolvimento da habilidade de leitura de causo para cada situação a ser aplicado.

O desenvolvimento de profissionais técnicos para áreas especificas necessita de ser moldado de acordo com a necessidade de cada empresa e função a ser desempenhada, mas isso também depende do quanto o colaborador é aderente e determinado a ser moldar para atender tais áreas técnicas.

A procura de jovens profissionais com habilidades técnicas e acadêmicas para o desenvolvimento e posterior ocupação de cargos de liderança em corporações é de fundamental importância para garantir a sobrevivência da instituição ao médio e longo prazo, por meio da entrega de produtos e serviços de qualidade superior aos seus clientes, bem como para a criação de barreiras comerciais perante os seus concorrentes de mercado.

Alguns setores logísticos estão à procura de mão de obra operacional adequada para os cenários mais complexos que envolvem esforço físico e comprometimento com os resultados através do seu desempenho para a realização da atividade, pois a mão de obra operacional contemporânea não aceita o trabalho em condições físicas e ambientais anteriormente tidas como normais dentre várias empresas. Estes novos colaboradores não suportam serviços com atividades repetitivas e que estes não enxerguem valor na atividade que realizam, pois não têm a visão do processo com um todo.

Num passado não muito distante vários gestores administrativos e operacionais trilharam o caminho de desenvolvimento profissional nas empresas que foram a sua primeira oportunidade operacional e atualmente considerando as gerações de funcionários contemporâneas é algo impensável manter tal fidelidade por grandes períodos de tempo.

A criação de programas de desenvolvimento e retenção de profissionais estratégicos para o negócio é condição fundamental para a saúde do negócio e para isso várias iniciativas são validas para chegar neste objetivo. O uso de tecnologia para o treinamento à distância foi implantado com mais força durante e pós pandemia do Covid-19, bem como o uso de tecnologias para apoio nas atividades de rotina diária tornou-se necessário para a maior performance dos colaboradores envolvidos nessas atividades.

A disseminação da educação no ambiente de trabalho, não apenas restrito ao ambiente da empresa, é algo a ser levado em conta para a retenção dos colaboradores atuais e atração para os possíveis candidatos às vagas mais complexas e que exigem a dedicação de maneira diferenciada para que entreguem os resultados esperados pela empresa. O uso de consultorias educacionais para moldar os conteúdos externos de informação ao formato desejado pela empresa seria uma ótima iniciativa para ter um melhor aproveitamento dos recursos humanos.

O mercado de logística sofreu grande transformação no período nos últimos 3 anos, sendo que o período Pós-Covid 19 consolidou investimentos em Armazéns Logísticos e Entregas na Casa do Consumidor, chamado de Last Mile, gerando oportunidades e necessidades de Profissionais em toda Cadeia Logística de Entrega. Neste Cenário, torna-se nítido o aumento de vagas e segundo o estudo realizado pelo Observatório Nacional da Industrial nos próximos 3 anos está previsto a criação de mais 170 mil novas vagas na Logística no Brasil, devido a mudança do perfil de consumo gerada pelas compras online.

A expansão dos Serviços Logísticos exige controles Precisos de Estoques e tempos de entregas, criando uma necessidade jamais observadas por Analistas de Logísticas e dados, bem como cargos de média liderança para a gestão de recursos humanos em operações extremamente complexas e com grandes desafios de entrega diárias.

Ocorre que os cargos técnicos que envolvem tecnologia, tem concentração de formação em público com média de idade abaixo de 30 anos, o que em cenário de mudança de perfil e definição de expectativa demonstrados acima, acirram a disputa por estes profissionais, que hoje optam pelo equilíbrio em vida social, ambiente de trabalho e carga horária que exija menos disponibilidade presencial ao trabalho.

Estamos vivendo na época contemporânea a geração do questionamento, “ Por que eu faço? ”, e como as gerações anteriores irão se adaptar a forma de trabalho e envolvimento das novas gerações será a forma fundamental e diferencial para manter os bons resultados no ambiente corporativo. Empresas com dificuldades de contratação em algumas áreas estão por muitas vezes optando pela terceirização de pequenas atividades através de micro e pequenas empresas, tal situação está associação ao desenvolvimento do fenômeno chamado de Terceirização por Nicho.

Tal desafio, exige das organizações ações de Formação Contínua de novos profissionais recém-formados, programas de estágios e Treines, bem como a adaptação da empresa a linguagem destes jovens, que vai de abertura para Diversidade, revisão de seus valores e linguagens de comunicação, adaptação de desafios e cargas de trabalho que não desmotivem os novos colaboradores, que podem, via de regra promover não raras, pedidos de demissão por propósito ou “expectativas” não atendidas.

Foto: bernardbodo / iStock

Esalq-Log dimensiona indicadores de custos de transporte em relatórios automatizados

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Reconhecido pela coleta de dados e desenvolvimento de séries históricas como SIFRECA (Sistema de Informações de Fretes), SIARMA (Sistema de Informações de Armazenagem) e SIPPOC (Sistema de Informações de Perdas de Pós-Colheita), o Grupo ESALQ-LOG utiliza sua ampla experiência, conhecimento em logística agroindustrial e base de dados de mais de 20 anos para desenvolver ferramenta capaz de produzir relatórios sob demanda, denominado ESALQ-LOG Analytics, com a proposta de gerar materiais que reúnam todas as informações a respeito da elaboração dos custos de transporte de determinada rota.

A análise contempla fatores como altimetria da rota, preços de fretes rodoviários, participação do pedágio no preço do frete rodoviário, participação do custo de combustível no preço do frete rodoviário, índices de custos econômicos com outros índices de inflação da economia e demais indicadores relevantes para a composição dos custos de transporte. A rota analisada é definida pelo usuário, que recebe todas as informações disponíveis a partir do cruzamento da base de dados completa do ESALQ-LOG e de domínio público. O material reúne desde informações recentes até previsões futuras, indicando tendências de comportamento de fretes.

Os cálculos presentes nos relatórios são resultantes do modelo de custo econômico de transportes do Grupo ESALQ-LOG, já que cada operador de transporte está sujeito a sua própria estrutura baseada nos preços de seus insumos e de suas produtividades. O objetivo da ferramenta é reunir todas as informações disponíveis sobre determinada rota, calculando a participação de inúmeros indicadores no valor final.

No site do Grupo ESALQ-LOG, é possível conferir gratuitamente alguns modelos de rotas disponíveis na nova ferramenta. Além de três rotas modelo (Sinop-Itaituba, Rio Verde-Santos, Sinop- Santos), as análises oferecem mais 400 rotas mapeadas pelo ESALQ-LOG, resultado da coleta de dados do SIFRECA atualizada semanalmente desde 1997. Para mais informações, acesse o site do Grupo ESALQ-LOG.

Fotos: Divulgação

Governo de São Paulo dá largada na estruturação do novo Plano de Logística e Investimentos

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Mais de duas décadas após o último plano voltado para a logística de São Paulo, o Estado — que detém um terço do PIB, da frota de veículos e das exportações do país — dá a largada na estruturação de um robusto planejamento para o setor. As diretrizes do Plano de Logística e Investimentos de São Paulo foram apresentadas, nesta quinta-feira (13), na Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).

Entre as propostas a serem estudadas estão a otimização da matriz modal — para maior eficiência no transporte regional — a equidade no acesso ao transporte, a partir da redução das desigualdades regionais, e a melhoria do bem-estar da população, por meio da redução de emissões, tempos de viagem, custos logísticos e de acidentes. O plano será concluído em 2025.

“A logística olha muito a estrutura de redes, nós, gargalos, ofertas e demandas. Precisamos otimizar a nossa matriz, que sabemos ser desbalanceada. Este é um plano de Estado, que será construído com diálogo, característica deste governo”, afirmou a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, em alusão à diferença de participação de cada modo de transporte na matriz paulista. Dados mais recentes mostram concentração de 79,6% de participação no rodoviário, contra 12,6% em ferrovias e apenas 0,31% nas hidrovias.

“O investimento na melhoria da navegabilidade da hidrovia Tietê-Paraná é um exemplo de ação estruturante em andamento e, com a participação de todos, queremos chegar a um resultado dinâmico e consistente, com outras medidas de curto, médio e longo prazo”, acrescentou a secretária.

O novo plano também levará em consideração a estimativa de viagens rodoviárias no Estado, com 3 bilhões de deslocamentos registrados em 12 meses, pelo projeto Big Data, a partir de uma base de rastreamento de 24 milhões de usuários. O levantamento mostra, em mapas, onde se concentram os deslocamentos com diferentes categorias de veículos e de cargas, o que facilita a análise de gargalos e da desigualdade regional.

Outro estudo importante para embasar a elaboração do novo plano é o Inventário de Emissões do Transporte Regional, concluído este ano. Os dados revelam, por exemplo, o volume de emissões de poluentes pela frota de veículos, associando-o também à velocidade média desempenhada. Pelo estudo, o custo médio por tonelada de poluente emitido, hoje, é de R$ 82,1 mil.

Fotos: iStock / teppakorn tongboonto

Moura Tração ganha destaque em evento nacional

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Bateria da Moura é uma das soluções que estará no Workshop de Logística Soluções e Tendências, que será realizado em São Paulo

O investimento em pesquisa e tecnologia tornou a linha de baterias Moura Tração líder de mercado e hoje é a peça original dos principais fabricantes de empilhadeiras, paleteiras e rebocadores do Brasil. Essas baterias foram desenvolvidas com um projeto inovador de conter menor resistência elétrica e maior densidade energética, além de oferecer proteção contra vibrações em terrenos irregulares com uma tripla camada de blindagem. A solução da Moura será um dos destaques no 25º Workshop de Logística Soluções e Tendências, que acontece nesta quinta (13), na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo.

A bateria estará exposta no Circuito Experience do evento, onde serão apresentadas soluções em logística. A Moura Tração poderá ser conferida de perto pelos participantes e, além disso, especialistas da empresa apresentarão mais informações sobre o produto e suas aplicações.

A tecnologia da bateria segue padrões internacionais e oferece um excelente custo-benefício com mais de 2 mil ciclos de vida útil em condições severas de uso e possui três anos de garantia. Ela também apresenta uma estrutura de recarga otimizada, gerando mais energia, além de blindada e contar com uma proteção contra curtos-circuitos.

A Moura Tração traz robustez, qualidade, segurança e tecnologia aos diversos negócios que atende. Além de ter sido desenvolvida especificamente para garantir a máxima produtividade do parque de empilhadeiras, transpaleteiras, paleteiras e outras máquinas elétricas.

É a partir de um portfólio completo e personalizado, com soluções para maximizar a produtividade do seu negócio e um time de peritos de fábrica espalhados por todo Brasil, que a Moura oferece um pós-venda ágil e in loco, garantindo que as operações não parem. A Moura também se responsabiliza pelo descarte ambientalmente adequado das suas baterias inservíveis, com uma transportadora própria e a garantia do certificado de destinação final.

Fotos: Divulgação

Ícone da tecnologia, associada Oracle recebe nosso Comitê de E-commerce

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A reunião mensal do Comitê de E-Commerce da Abralog, nesta quarta-feira, 12/4/2023, deu aos associados presentes a dimensão de uma operação de comércio eletrônico, pois o encontro foi realizado na Casa Oracle, espaço criado pela multinacional americana para promover, por meio da tecnologia, a transformação digital, a inovação, o relacionamento com clientes, e também oferecer a estudantes, educadores, startups, desenvolvedores e comunidade, esse caminho de conhecimento.

Marco Righetti, Diretor de Engenharia da empresa para a América Latina, abriu o encontro, que teve como final, visita na Loja Conceito, onde a Oracle reúne várias categorias do e-commerce, numa espécie de simulação. Fábio Martins, Diretor de Arquitetura para Aplicativos Oracle, fez essa apresentação. A parte inicial foi desenvolvida pelos engenheiros José Ricardo Langer, Carlos Rodrigues, Danilo Oliveira e Vanessa Rezende, num painel sobre as funcionalidades oferecidas pela companhia. 

Como surgiu

A Casa Oracle foi inaugurada em 2019, e está instalada no Co.W. Coworking Berrini, próximo ao escritório da Oracle na Zona Sul da Capital paulista. Foi criada para ser um grande hub de conexão, e idealizada por uma equipe multidisciplinar de funcionários. O grupo formou um comitê, que organizou a reforma do espaço, criou regras de utilização e governança, e até elegeu um síndico.

Segundo Marco Righetti, mais de 200 clientes visitaram a Casa Oracle em 2022, “cocriando e buscando inovar em diversos segmentos como varejo, finanças, manufatura, telecom e logística”

Na parede principal, lê-se mensagem referente à missão da companhia: 

Transformar o mundo
empoderando as pessoas
a ver dados de forma diferente,
ter novas perspectivas,
descobrir possibilidades infinitas

Fotos: Divulgação

Apenas 12% dos principais e-commerces no Brasil usam linguagem natural em chatbot, aponta estudo do Google Cloud

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Com os brasileiros fazendo cada vez mais compras pela internet, existe uma necessidade urgente para que os varejistas melhorem a experiência do consumidor em seus websites e aplicativos, e um dos aspectos envolve atendimento via chatbot. A terceira edição do estudo FlashBlack, realizado pela R/GA — empresa de comunicação, inovação e tecnologia do Interpublic Group — a pedido do Google Cloud, revelou que somente 3 sites de varejo utilizam chatbots com linguagem natural, realizando mais do que perguntas pré-definidas no aplicativo e promovendo maior identificação junto ao consumidor. Além disso, nenhum chatbot dos e-commerces chegou a responder dúvidas sobre entregas ou itens colocados no carrinho, não resolvendo problemas simples ou fornecendo informações básicas.

Pelo terceiro ano consecutivo, o estudo analisou a experiência de compra e infraestrutura tecnológica de 25 e-commerces de varejo do Brasil durante toda a temporada da Black Friday de 2022, incluindo outros aspectos, como: recursos de acessibilidade, tempo para carregar as páginas, demora na entrega e um sistema de busca eficaz, que traz resultados mesmo na presença de erros ortográficos.

“As soluções de IA ajudam os e-commerces a melhorar aspectos como a recomendação de produtos e um atendimento humanizado a partir de linguagem natural. Os varejistas que desejam obter sucesso na Black Friday deste ano precisam olhar para essas tecnologias desde já”, destaca Marco Bravo, head do Google Cloud no Brasil. “A adoção dessas tecnologias ajuda a reduzir o índice de abandono de pesquisa, algo que faz com que os varejistas deixem de ganhar mais de R$ 1,6 trilhão no Brasil a cada ano, conforme apontado por um estudo global realizado pela consultoria The Harris Poll, a pedido do Google Cloud”, conclui.

Errar na hora de digitar é algo muito comum, até quando é feita uma busca em sites de varejo. Entretanto, o estudo FlashBlack mostra que 9 dos 25 e-commerces analisados não entregam resultados quando há erros de digitação, e que 18 não mostram alternativas quando um termo não é encontrado. Já quando o assunto é acessibilidade, apesar de 17% da população ter algum tipo de deficiência física, segundo o IBGE, somente um e-commerce entre os 25 analisados oferece pelo menos 3 ferramentas de acessibilidade e nenhum possui recursos para deficientes auditivos em todos os canais. Além disso, apenas 3 varejistas online chegaram perto do desempenho de acessibilidade considerado ideal (de 90 a 100) segundo o Google Lighthouse — ferramenta de código aberto que faz auditorias automáticas para aprimorar a qualidade dos sites. A média geral foi de 78 e os problemas mais recorrentes envolvem contraste de cores, ausência de texto alternativo para imagens, tag de dimensão de tamanho, além de link e botão ilegíveis.

Lentidão na abertura do site e nas entregas

Na internet, tudo é muito dinâmico e dar de cara com uma tela em branco por quase dois segundos pode causar a impressão de que a página não está funcionando e levar o comprador a procurar outro site. Segundo o estudo, nenhum e-commerce carregou o principal conteúdo do site no tempo ideal, de 2.5 segundos, pelo Google Lighthouse.

Quando falamos em entrega, fora de São Paulo, todas as 17 empresas de varejo online (com exclusão da categoria de Drogaria & Beleza) demoram mais de uma semana para entregar os produtos comprados ao cliente. Enquanto isso, na capital paulista, onde as entregas são consideradas mais rápidas devido à proximidade dos postos de distribuição, 4 das 17 plataformas de e-commerce demoram mais de uma semana para entregar os produtos ao consumidor. Quando é feito agendamento — opção necessária para quem mora em casa ou em prédio sem porteiro — o cliente pode levar até 45 dias para receber os itens comprados.

“Analisando o estudo, os desafios tecnológicos do setor varejista e o elevado interesse dos brasileiros por compras na internet, é possível entender que existe uma clara necessidade por adoção de tecnologias que vão além de suportar tráfego em picos de acesso, mas que envolvem uma melhor experiência de compra, com entregas mais ágeis. atendimento mais inteligente, recomendação de produto mais eficiente, além de maior inclusão”, explica Marisa Kinoshita, gerente sênior de marketing do Google Cloud Brasil.

Metodologia

A terceira edição do estudo FlashBlack, encomendado pelo Google Cloud à R/GA, coletou mais de 35 milhões de dados sobre os 25 principais e-commerces do Brasil antes, durante e depois da Black Friday, de 1ª de novembro a 2 de dezembro de 2022. As informações foram coletadas em sites e aplicativos de e-commerces dos setores de Marketplace, Moda & Beleza e Drogarias & Beleza. Para saber mais e ter acesso ao estudo completo, acesse aqui.

O Google Cloud

O Google Cloud acelera a capacidade de todas as organizações de transformar seus negócios digitalmente. Oferecemos soluções de nível empresarial que utilizam a tecnologia de ponta do Google, tudo na nuvem mais limpa do setor. Clientes em mais de 200 países e territórios usam o Google Cloud como seu parceiro de confiança para permitir o crescimento e resolver seus problemas de negócios mais críticos.

Foto: kjpargeter / Freepik

Novo plano de desenvolvimento terá seis eixos, anuncia Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta segunda-feira (10) que o novo plano de investimento em infraestrutura do governo federal, em substituição ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), terá seis eixos estratégicos: transportes; infraestrutura social; inclusão digital e conectividade; infraestrutura urbana; água para todos e transição energética.

Lula fez hoje reunião ministerial para marcar os 100 primeiros dias do seu terceiro mandato. Amanhã (11), o presidente viaja para a China.

“Retomamos a capacidade de planejamento de longo prazo. E esse planejamento será traduzido em um grande programa que traz de volta o papel do setor público como indutor dos investimentos estratégicos em infraestrutura”, disse. “Vamos aproveitar a experiência que já tivemos com o PAC e os programas de concessão para aprimorar esses mecanismos, tornando-os ainda mais eficientes.”

Segundo o presidente, os governos estaduais já enviaram suas listas de obras prioritárias, e os ministérios estão identificando outros investimentos estruturantes. A previsão é que o novo programa seja anunciado até o início de maio.

O presidente Lula coordena reunião de balanço dos 100 dias de governo — Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Para Lula, os investimentos públicos e privados e o financiamento dos bancos oficiais são fundamentais para o desenvolvimento com inclusão social e a sustentabilidade ambiental. A ideia do governo é facilitar o crédito a micro, pequenas e médias empresas e cooperativas, além de microcrédito para empreendedores individuais.

“Precisamos criar na sociedade a ideia que esses bancos são públicos e têm finalidade diferente dos bancos privados. Não queremos que percam dinheiro, mas não podem emprestar dinheiro nas mesmas custas dos bancos particulares”, defendeu.

Segundo o presidente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por exemplo, já reteve mais recursos para investimentos, que hoje são usados para pagamento de empréstimos ao Tesouro Nacional. “Tesouro mão-de-vaca”, disse Lula. “Dinheiro bom não é dinheiro guardado em cofre, é dinheiro gerando obras, desenvolvimento, gerando empregos, isso que é importante”, completou, defendendo a responsabilidade com os gastos.

Eixos

No eixo da transição energético, o governo deve lançar editais para contratação de energia solar e eólica e os leilões para novas linhas de transmissão, para “tornar ainda mais rápida e atrativa a implantação desses parques de energia limpa”.

“E não perderemos a oportunidade de nos tornarmos uma potência global do hidrogênio verde”, destacou Lula. Segundo ele, a Petrobras financiará a pesquisa para novos combustíveis renováveis e, ao mesmo tempo, retomará investimentos na ampliação da frota de navios da Transpetro. “Nunca achei a Petrobras uma empresa de petróleo, é empresa de energia, historicamente, que mais investiu em pesquisa nesse país, em inovação. A descoberta do pré-sal foi resultado de bilhões de investimentos”, disse.

Na inclusão digital e conectividade, o objetivo é levar internet de alta velocidade para as escolas e para os equipamentos sociais, como postos de saúde. “Espero ver telemedicina funcionando e que mesmo os mais humildes possam ser assistidos por grandes médicos em grandes centros urbanos”, disse Lula, pedindo à ministra da Saúde, Nísia Trindade, que pense em soluções para o acesso da população à saúde especializada.

No transporte, segundo o presidente, as ferrovias, rodovias, hidrovias e portos voltarão a ser pensadas de modo estruturante. “Reduzirão o custo do escoamento de nossa produção agrícola. E incentivarão o florescimento de uma nova base industrial, mais tecnológica e mais limpa”, disse. “Além disso, vamos equacionar as concessões de rodovias e aeroportos que ficaram desequilibradas, retomando os investimentos previstos”, destacou.

No eixo de água para todos, um dos focos é a retomada do projeto de integração do Rio São Francisco.

Na infraestrutura urbana, Lula pediu atenção para melhoria das condições de habitação e vida das pessoas que moram em favelas, palafitas e outros locais precários. “Não existe jeito mais degradante de morar do que morar em palafita”, lamentou.

Segundo o presidente, obras de prevenção a desastres causados por cheias e deslizamentos serão tiradas do papel e, com o novo marco do saneamento, o governo quer destravar e atrair R$ 120 bilhões em investimentos públicos e privados para universalizar os serviços de água e esgoto até 2033.

Lula disse ainda que, além do Minha Casa, Minha Vida para população mais pobres, é preciso criar um programa habitacional que atenda à classe média baixa, aqueles que ganham entre três e quatro salários. “O mais pobre é prioridade, mas queremos pensar no conjunto”, afirmou.

Já na infraestrutura social, o foco serão investimentos em hospitais, escolas, creches e centros de cultura e de esportes. “A qualidade de vida nas cidades não se faz apenas de casas, saneamento e transporte”, ressaltou.

Nesse sentido, o presidente criticou os episódios de racismo no país. “Não vamos admitir”, disse ele.

Em mais de uma hora de discurso, o presidente tratou ainda de diversos temas caros ao governo, como o combate à fome, redução de emissão de carbono e desmatamento zero, Plano Safra do agronegócio, renegociação de dívidas, escola em tempo integral, investimentos na ciência e tecnologia, políticas de garantias de direitos, combate ao crime organizado e fortalecimento da democracia.

Mais cedo, o governo federal divulgou uma lista de políticas públicas e ações realizadas nos últimos três meses. A Agência Brasil também preparou material especial alusivo ao marco dos 100 dias, com avaliações de especialistas.

Marco fiscal e juros

Durante seu discurso, Lula ressaltou ainda que, com o novo arcabouço fiscal, que substituirá o teto de gastos, o governo quer “colocar o pobre de volta no Orçamento”.

“Também estamos trabalhando em uma reforma tributária que corrige as distorções históricas de um sistema de tributação regressivo e injusto para os brasileiros e os entes federados. E cria um ambiente muito mais dinâmico e descomplicado para o setor empresarial”, disse. Para Lula, a proposta não terá “100% de solidariedade”, ainda assim, ele acredita na aprovação.

O presidente criticou novamente o patamar dos juros básicos da economia do país, definidos pelo Banco Central (BC). “Continuo achando que estão brincado com o país, com o povo pobre e, sobretudo, com os empresários que querem investir. Só não vê quem não quer”, disse.

Desde agosto do ano passado, o BC mantém a taxa Selic (juros básicos da economia), em 13,25% ao ano.

Participação social

O vice-presidente Geraldo Alckmin, durante reunião de balanço dos 100 dias de governo — Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Na abertura da reunião, o vice-presidente Geraldo Alckmin destacou a reação rápida do governo após os atos de vandalismo do dia 8 de janeiro em Brasília. “O senhor salvou a democracia de uma tentativa de golpe, e ela saiu fortalecida. A reação rápida de todos os Poderes e do próprio governo fortaleceu o sistema democrático”, disse.

No dia seguinte, os chefes dos Três Poderes e diversos governantes e autoridades caminharam juntos do Palácio do Planalto ao Supremo Tribunal Federal, passando pelo Congresso Nacional, em ato simbólico pela defesa da democracia.

Alckmin contou ainda que, em maio, o governo deve instalar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, conhecido como Conselhão. Muito atuante nos governos de Lula, o colegiado tinha a participação de diversos empresários e personalidades reconhecidas em diferentes áreas.

“A democracia significa participação, e a gente observa em todos os ministérios uma enorme participação”, disse. “Governo que ouve mais erra menos, governo moderno estimula participação da sociedade civil organizada”.

A previsão é que, ainda neste semestre, o Ministério do Planejamento e Orçamento e a Secretaria-Geral da Presidência comecem os debates do Plano Plurianual Participativo. Com atividades nos 27 estados, o objetivo é dar transparência orçamentária e possibilitar à sociedade participar ativamente no processo de planejamento das ações para os próximos anos.

O vice-presidente falou ainda sobre as diversas das ações do governo nestes primeiros 100 dias, como a valorização do salário mínimo e os valores extras concedidos pelo Bolsa Família – R$ 150 por criança até seis anos e R$ 50 para cada integrante da família com idade entre 7 e 18 anos incompletos e para gestantes.

“Se Juscelino Kubitschek dizia que eram 50 anos em cinco, nós podemos dizer que foram mil dias em 100”, destacou Alckmin.

Fonte: Agência Brasil

Fotos: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Abralog dá início ao Comitê Estratégico de ESG, com base em educar, orientar e congregar

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O Comitê Estratégico de ESG da Associação Brasileira de Logística fez nesta quarta-feira, 5 de abril de 2023, sua primeira reunião, que definiu três pilares básicos como alicerces da jornada: educar, orientar e congregar, além de esboçar os objetivos e o plano inicial de ações. Segundo o presidente da Abralog, Pedro Moreira, a missão do novo núcleo de debates da Abralog é “ser um agente catalizador na disseminação e implantação da política ESG junto aos nossos associados e suas cadeias de suprimentos”. 

Ainda conforme Moreira, “a logística tem papel fundamental na transição para uma economia mais sustentável, e a questão ESG é cada vez mais relevante para empresas e investidores”. Participaram do passo inicial os associados: Marco Tenani, Carrefour; Fernando Gasparini, Via; Marlos Tavares, G2L;  Alessandro Dessimoni e Grazziella Mosareli, DBA Advogados; Hugo Bethlem, Capitalismo Consciente; Adriana Firmo e Kareen Ratton, Kion Group; Andrea Simões, Log-in Logística; Pedro Moreira, André Prado e Marcio Frugiuele, da Abralog.

Pontos de partida

Na reunião foram discutidos aspectos importantes para a consumação de uma estratégia ESG, tais como: 

As necessidades e expectativas das empresas filiadas e sócios individuais: 

  • Com base nessas necessidades e expectativas pode-se definir uma estratégia de ESG.
  • Estabelecer metas e indicadores para medição do desempenho da associação e de suas filiadas. Esses indicadores devem ser mensuráveis e relevantes para as áreas prioritárias de atuação.
  • Envolver as empresas filiadas e sócios individuais: O trabalho de ESG deve ser um esforço conjunto para que haja comprometimento. Com iniciativas propostas.
  • Implementar ações concretas. Essas ações podem incluir projetos de redução de emissões de gases de efeito estufa, programas de diversidade e inclusão, treinamentos em temas relacionados a ESG, entre outras iniciativas.
  • Monitorar e avaliar o progresso regularmente, por meio da análise dos indicadores estabelecidos, feedback das empresas filiadas e sócios individuais, entre outros mecanismos.
  • Comunicar os resultados: Para aumentar o engajamento e transparência, é importante comunicar os resultados do trabalho de ESG para as empresas filiadas e sócios individuais. 
  • Ter transparência e prestação de contas em relação às suas atividades e resultados de sustentabilidade, divulgando relatórios claros e objetivos que possam ser facilmente compreendidos.
  • Manter compromisso de longo prazo com ESG, estabelecendo práticas e estratégias que possam ser mantidas e aprimoradas ao longo do tempo.
  • Adotar uma abordagem integrada, abrangendo questões ambientais, sociais e de governança em todas as suas operações e processos de tomada de decisão.
  • Aprender com outras empresas e organizações que estejam comprometidas com a sustentabilidade e que possam oferecer exemplos.
  • As partes devem estar dispostas a inovar e experimentar novas abordagens e tecnologias para aprimorar sua eficiência e reduzir seus impactos ambientais e sociais.
  • Importante  buscar colaboração e parcerias com outras empresas e organizações.
  • Todos devem estar preparados para se adaptar às mudanças e desafios ambientais e sociais que possam afetar seus negócios e operações, antecipando e planejando

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Reforma tributária: Os setores da logística e transporte serão impactados com aumento de carga tributária

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A carga tributária brasileira, de 33,3% do PIB, é uma das mais elevadas do mundo e a mais alta entre os países em desenvolvimento, que, em média, têm carga de 26% do PIB. Segundo o advogado Alessandro Dessimoni, sócio fundador da Dessimoni & Blanco Advogados e vice-presidente jurídico da Associação Brasileira de Logística (Abralog), a atual reforma em discussão precisa oferecer segurança jurídica de que não haverá aumento da carga tributária. Até o momento, a proposta está muito ampla e falta transparência sobre pontos específicos que não podem ficar para futuras regulamentações, caso contrário haverá insegurança no mercado em relação ao impacto da reforma para a geração de novos negócios e empregos.

Dessimoni acredita que a reforma, do jeito que está atualmente, a proposta prejudicará o setor de logística e transporte com aumento de carga tributária. “É preciso discutir imediatamente a desoneração da folha de pagamento e assegurar o pleno crédito. Além de trazer uma alíquota do futuro IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) menor que os 20% a 25% propostos pelo governo federal”, alerta.

Além disso, o governo federal enviou para o congresso mais dois projetos de leis sobre a regulamentação do imposto de renda para tributação do lucro das empresas e tributações PIS e COFINS, impostos que impactam diretamente o setor de serviços, no qual pertencem as empresas de transporte e logística, um dos principais termômetros da economia brasileira.

O advogado especialista em logística e transporte faz um apelo e ressalta que o setor como um todo não pode ser impactado por um possível aumento da carga tributária.“ Infelizmente, até o momento, não existem regulamentações nos projetos de lei em discussão que ofereçam segurança jurídica e transparência sobre os impostos. O ideal é que a carga tributária tenha um limite de cobrança para que ofereça mais segurança para os empresários”, alerta o advogado.

O advogado explica que atualmente existem dois projetos em andamento para reforma tributária no Congresso Nacional (PL 45 criado pelo ex-deputado federal Bernard Appy e atual secretário do governo responsável pela reforma e PL 110 criado pelo ex-deputado federal Luiz Carlos Hauly).

Alessandro Dessimoni ressalta que os atuais projetos deixam muitos assuntos a serem decididos por leis complementares no futuro. A reforma tributária em discussão atual está tratando de muitos temas abrangentes, mas muitos detalhes fundamentais estão sendo deixados para leis posteriores. Um exemplo disso, é a manutenção de créditos em relação às despesas pagas pela empresa.

Zona nebulosa

A transparência sobre a manutenção dos créditos de forma plena para as contribuições PIS e COFINS para as empresas do segmento são fundamentais e englobam despesas gerais: seguros, combustível, peças, pedágios, manutenção, folha de pagamento, entre outros. É um conjunto de despesas que pode conceder créditos, após o pagamento.

Dessimoni explica que atualmente existe uma “zona nebulosa” na atual reforma em andamento que não define claramente quais são os créditos que as empresas podem ter no futuro. A reforma tributária daria muita segurança para o nosso segmento se determinasse com clareza quais os créditos que as empresas acumulam quando possuem gastos com os serviços prestados e insumos, sem ter limitações ou restrições. Portanto, não temos segurança que o governo federal informará de forma clara sobre esses créditos que são pagos hoje, com base nas despesas.

Além disso, também existem dúvidas no mercado sobre desoneração da folha de pagamento, substituição tributária, entre outros assuntos.  “O mais importante é que o governo federal aborde já, as principais necessidades e dúvidas dos setores de logística e transporte, ou seja, deixar a reforma mais transparente, aconselha Dessimoni.

Há 25 anos, o escritório Dessimoni e Blanco Advogados é especializado nas questões legais da cadeia de abastecimento. Foi fundado por Alessandro Dessimoni, advogado com quase 30 anos de carreira e especialista em direito tributário nos segmentos do varejo, atacado, logistica e transporte.

Atualmente, Alessandro Dessimoni também é conselheiro de administração formado pelo IBGC e vice-presidente jurídico da Abralog – Associação Brasileira de Logística. Também atua como consultor jurídico e coordena o Comitê Agenda Política da Associação Brasileira de Atacadistas Distribuidores (ABAD).

Foto: Divulgação

Ribeirão Preto reúne especialistas para abordar tendências e soluções da logística

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No próximo dia 13 de abril, em Ribeirão Preto (SP), acontece a 25º Workshop de Logística Soluções e Tendências Especial Ribeirão Preto 2023, que espera receber em torno de 500 pessoas. O evento já tem presença confirmada das empresas Marba Frigorifico, Bosch, Dorgaria Total e Ouro Fino, Senior Sistemas (divisão agronegócio) para apresentação de  “Cases de Sucesso para a logística”. A entrada é gratuita para gestores, influenciadores, gerentes e diretores que atuam no setor da logística, principalmente nos segmentos, atacadistas, varejistas, farma, agro e outros segmentos da indústria.

Segundo Deivid Roberto, fundador do Grupo Painel Logístico, responsável pela organização do evento, o objetivo desta iniciativa é proporcionar conteúdo logístico de qualidade e sua soluções  para os importantes polos industriais do interior, através de um workshop itinerante, que chega em sua 25ª edição, que será realizado em parceria com embarcadores de diversos setores da economia.  “Trata-se de um workshop gratuito que se tornou um show case de sucesso, com objetivo de estreitar o relacionamento entre clientes e fornecedores e por apresentar as tendências da logística 4.0”, ressalta ele.

O evento traz como atração o  “Circuito Experience”, um showroom de soluções logísticas apresentadas por empresas apoiadoras, que ficarão expostas para os convidados no evento. Nesta edição marcam presença com a exposição de soluções logisticas, as seguintes empresas: Fronius – Imparpec, Serviap Logistics, Visio Software, Datio Automação, SDS Properties, Moura Baterias, BBM Logística, entre outras.

Este formato de “show case” apresentará de maneira prática e objetiva, soluções, inovações, interatividade e conteúdos relevantes aos visitantes do evento, proporcionando um networking mais objetivo e prático com os visitantes, uma vez que diversos equipamentos e soluções estarão expostos ao publico, aonde será possível esclarecer dúvidas de aplicações, utilizações de cada solução, uma experiencia única aos visitantes, finaliza Deivid Roberto.

Algumas empresas que já participaram dos últimos workshop realizados pelo Grupo Painel Logistico: Bunge, Mercado Livre, Eldorado Celulose, JBS, BRF, Danone, Carrfour, GPA, Sanofi, Drogaria SP, Onofre, Nestlé, Pepsico, M Dias Branco, Femsa, Ambev, entre outros.

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Especialista da Pitney Bowes explica por que as empresas de entrega devem calibrar as balanças

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Desperdício de recursos financeiros, de materiais e de mão de obra, geração de custos desnecessários e retrabalho: esses são alguns prejuízos amargados pelas empresas de entrega, de acordo com Fábio Lourenço, head de Serviços Brasil da Pitney Bowes, multinacional especializada em soluções de logística, envio de documentos, encomendas e pacotes. Tais perdas podem ocorrer por muitos motivos, entre eles, a problemas na calibragem das balanças.

“A calibração das balanças é um processo crítico para garantir a precisão e a consistência das medições de peso. No Brasil, é fundamental contar com balanças calibradas, especialmente aquelas usadas em transações comerciais. Afinal, são elas que garantem que os pesos medidos sejam precisos e confiáveis”, afirma o especialista.

O processo de calibração normalmente envolve a comparação da medição da balança com um padrão de referência conhecido e rastreável. O padrão de referência pode ser uma balança de laboratório altamente precisa, ou pesos calibrados em conformidade com as normas internacionais de metrologia.

Conforme Fábio esclarece, há muitas razões para posicionar o processo de calibração como prioridade no processo de entregas. O primeiro deles é o atendimento às normas e regulamentos, já que no Brasil, a calibração de balanças é regulamentada pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). “O órgão exige que as balanças sejam calibradas periodicamente de acordo com as normas estabelecidas e o uso de balanças não calibradas pode resultar em multas e sanções”, salienta.

O segundo é a garantia da qualidade dos produtos. Lourenço explica que as balanças são frequentemente usadas em processos de produção e embalagem, nos quais os produtos devem ter o peso exato especificado. A calibração regular de balanças ajuda a garantir que os produtos pesados ou contados estejam dentro das especificações de qualidade e segurança.

Outra vertente levantada por Fábio é sobre a prevenção de perdas financeiras, um fator importante para ser analisado. “Se uma balança não estiver calibrada corretamente, pode resultar em perdas financeiras para a empresa, como a venda de produtos com peso incorreto, ou até mesmo a rejeição de produtos que não atendam aos padrões de peso”. Por tudo isso, na opinião do executivo, a calibração das balanças também interfere diretamente na confiança do cliente, por garantir que as medições de peso sejam precisas e confiáveis.

Lourenço ressalta que existem diferentes métodos e procedimentos de calibração para diferentes tipos de balanças. “No caso da Pitney Bowes, seguimos as diretrizes estabelecidas Inmetro”, afirma o especialista.

O processo de calibração normalmente envolve a comparação da medição da balança com um padrão de referência conhecido e rastreável. Esse padrão pode ser uma balança de laboratório altamente precisa, ou pesos calibrados em conformidade com as normas internacionais de metrologia.

O executivo prossegue dizendo que a Pitney Bowes realiza a calibração das balanças em um ambiente com condições ambientais monitoradas, como temperatura e umidade, mantidas dentro de limites pré-definidos. Segundo ele, as balanças são testadas em uma série de pontos de medição e a precisão é avaliada em relação ao padrão de referência.

“Dependendo do tipo de balança e da aplicação, a Pitney Bowes pode realizar a calibração no local do cliente ou em uma de suas instalações de serviço. Vale mencionar que a frequência da calibração varia de acordo com a legislação local, as exigências do cliente e o tipo de balança. Mas, em geral, é recomendado que as balanças sejam calibradas pelo menos uma vez por ano”, finaliza Lourenço.

A Pitney Bowes Brasil

Pitney Bowes (NYSE: PBI) é uma empresa global de remessa e correio que fornece tecnologia, logística e serviços financeiros para mais de 90% das empresas Fortune 500. Pequenos negócios, varejo, empresas e clientes governamentais em todo o mundo confiam na Pitney Bowes para remover a complexidade do envio de correio e encomendas. Para obter informações adicionais, acesse o site.

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Nova associada, project 44 é líder mundial pelo Gartner em visibilidade e insights de dados

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A project 44, nova sócia-apoiadora da Abralog, nasceu com a missão de fazer as cadeias de suprimentos do mundo funcionarem, promovendo visibilidade e insights de dados nos processos logísticos, em um nível de precisão e confiabilidade sem precedentes para as indústrias. Com sede em Chicago, onde foi fundada em 2014, ela vem expandido as operações globais por meio de investimentos próprios – e também através da aquisição de fornecedores de soluções de visibilidade, como GateHouse Logistics, Ocean Insights, Clear Metal e Convey.
Número 1 no mercado, a project44 foi nomeada líder no Gartner Magic Quadrant, primeiro lugar no FreightWaves FreightTech 2022, seis vezes campeã em satisfação do cliente no Supply Chain Visibility Grid da G2, um dos 100 Great Supply Chain Partners of 2022, da SupplyChainBrain, e a Escolha do Cliente no relatório Voz do Cliente do Gartner Peer Insights.
Veja o que é a empresa – e o que ela espera para os próximos anos – nesta entrevista com Pierre Jacquin, o vice-presidente para a América Latina:

O que é a project44?

A project44 funciona como o tecido conectivo da cadeia de suprimentos, ajudando na visibilidade e conexão entre todos os elos das operações. A project44 opera a plataforma Movement, que integra a visibilidade de ponta a ponta neutra mais confiável do mundo, rastreando mais de 1 bilhão de remessas únicas anualmente, para mais de 1.200 das principais marcas globais, incluindo as mais importantes empresas de manufatura, automotivas, de varejo, ciências da vida, alimentos e bebidas, petróleo, química e gás. Ao utilizar a project44, expedidores e transportadoras obtêm maior previsibilidade, resiliência e sustentabilidade.

Quando ela foi fundada, como está estruturada? 

O atual CEO Jett McCandless, um executivo experiente em startups focadas, na cadeia de suprimentos, fundou a project44 na cidade de Chicago, Estados Unidos,  em 2014, de onde comanda 23 escritórios em localidades como, Austin (EUA), Amsterdã (Holanda), Cracóvia (Polônia), Paris (França), Xangai (China), Tóquio (Japão) e São Paulo. O escritório na capital paulista, aberto em 2022, é o primeiro da project44 na América Latina.

Quais são os principais produtos da empresa?

A principal solução é a Movement by project44™, uma plataforma de dados que serve como elo para as cadeias de suprimentos, permitindo que qualquer empresa envolvida na movimentação de mercadorias em todo o mundo supere as expectativas de seus clientes e seja ágil frente a interrupções.

Quais recursos são utilizados?

Através de recursos como aprendizagem de máquina por inteligência artificial, Movement é capaz de ingerir, filtrar e normalizar dados de diversas fontes, para que expedidores, transportadoras e provedores de serviços de logística (LSPs) obtenham visibilidade de envio de ponta a ponta, em nível de pedido, em todos os modais, combinados com ETAs multimodais, da matéria-prima até a porta do consumidor final.

O uso é amigável?

Sim, a plataforma apresenta interface intuitiva, oferecendo pesquisa rápida e espaços de trabalho personalizáveis, gerenciamento de exceções e ferramentas de colaboração e usabilidade universal, compatibilizando-se com diferentes dispositivos e sistemas graças a um conjunto robusto de APIs.

Com mais de 950 integrações globais a dispositivos de telemática (ELD), mais de 90 integrações com sistemas de gerenciamento de transportes (TMS) e monitoramento de mais de 90% da malha aérea e do transporte marítimo global, incluindo visibilidade de terminais, Movement fornece insights em tempo real sobre a integridade das cadeias de suprimentos, facilitando a análise de tendências e a tomada de decisões.

Como está sendo a presença da project no Brasil?

A project44 iniciou as operações locais no Brasil em setembro de 2021. Em menos de um ano, a empresa conquistou dezenas de clientes locais, além de novos atendimentos a multinacionais com atuação no mercado brasileiro. O crescimento no Brasil tem sido robusto, e o objetivo da project44 é de se consolidar como a parceira ideal em tecnologias de visibilidade no supply chain em toda a América Latina.

Como ela encara a logística brasileira?

O Brasil é um dos maiores mercados logísticos do mundo, e um dos principais destinos de mercadorias distribuídas não apenas no País, mas também na América Latina. É a maior nação do continente em termos de PIB e relevância para os negócios. Assim como acontece em todo o mundo, a percepção da importância da logística também aumenta no Brasil, atraindo profissionais, estimulando cursos de formação/capacitação e fortalecendo o setor.

Quais as principais dificuldades? E oportunidades?

O Brasil pode melhorar bastante em termos de infraestrutura. Investimentos nesse sentido têm sido feitos, e a perspectiva é de que eles se intensifiquem nos próximos anos. A grande oportunidade para o País é o aumento das operações multimodais. O modal rodoviário é responsável por mais de 60% dos transportes de cargas no território nacional. Mas há um potencial imenso para a navegação interior e a cabotagem, sem falar nas ferrovias. Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), o transporte hidroviário de cargas avançou significativamente em 2022, e esperamos que isso se consolide como tendência.

E as ações preditivas?

Outra grande oportunidade, em nível global, é o uso da inteligência analítica preditiva. Diferentemente do passado, quando faltavam dados para podermos basear nossas decisões estratégicas, hoje temos uma abundância de dados. O fundamental, portanto, é identificar e utilizar dados confiáveis, de qualidade. Isso viabiliza uma grande mudança, que é poder não apenas analisar eventos que já aconteceram, mas termos acesso a insights que nos permitem agir sobre operações em curso e nas que estão por vir, mitigando riscos, ampliando a eficiência e otimizando custos e receitas.

Como vê o desenvolvimento da tecnologia do Brasil? Em que estágio estamos?

O setor de logística e transportes sempre se mostrou um pouco mais conservador do que outros em relação à adoção de novas tecnologias. Mas a transformação digital nessa área decolou nos últimos anos, ante desafios como a pandemia, interrupções de fornecimento, conflitos geopolíticos e divergências trabalhistas. Assim como em outros países, no Brasil é arraigado o uso da documentação eletrônica para o rastreamento de itinerários, e recursos de ponta ainda não estão integrados a muitas cadeias de suprimentos. Estamos apenas no começo dessa transformação, que inevitavelmente irá se acentuar daqui para frente.

Hoje não se faz mais logística sem alta tecnologia… 

 …porque a tecnologia influencia cada vez mais todos os negócios e todas as instâncias das nossas vidas. A alta tecnologia cada vez mais se incumbirá dos processos muito complexos ou repetitivos, tornando as atividades de quem trabalha com logística mais estratégicas, divertidas e recompensadoras.

O que a project44 espera ser daqui a 5 anos? 

A companhia espera estar consolidada como a principal parceira de empresas em todo o mundo para visibilidade em tempo real e insights de dados. Com isso, permitiremos que os expedidores não necessitem mais lidar com dados de múltiplas fontes, muitas vezes discrepantes e que não retratam fielmente as situações de suas cargas. E permitiremos que os elos das cadeias de suprimentos atuem de forma realmente integrada e sinérgica. Por tudo o que temos feito e observado, podemos afirmar que estamos nesse caminho.

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Leroy Merlin, nossa nova associada, vê na logística meio de satisfazer o cliente

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Acaba de se filiar à Abralog uma das mais importantes redes de varejo do mundo, a Leroy Merlin, que oferece soluções completas para o lar. A marca está presente em 13 estados brasileiros, e foi criada em 1960, na França, pelas famílias Leroy e Merlin, que até a data de fundação dedicavam-se à venda de produtos americanos deixados no país ao final da Segunda Guerra Mundial. Em 1966, na comuna de Béthune, foi inaugurada a primeira grande loja, com 200 colaboradores — e um sistema de autosserviço, no qual o cliente podia fazer as compras sem a presença de assessor de vendas.
Há 24 anos no Brasil, a empresa está presente em 13 Estados e retoma agora plano de expansão, por meio do qual pretende abrir mais 15 Lojas no País até 2025, informa Marcelo Arantes, Chief Supply Chain Officer (CSCO), nesta entrevista ao Portal Abralog. Arantes tem na trajetória comando da área de logística e supply chain de empresas renomadas, como Latam Airlines e Grupo Pão de Açúcar.

Como é a estrutura da Leroy Merlin?

Com estratégia omnicanal, atuamos em 45 lojas físicas em grandes formatos, duas unidades no modelo express e nas plataformas digitais, como e-commerce, televendas, WhatsApp e aplicativo. A companhia oferta mais de 950 mil itens, divididos em 15 seções: materiais de construção, madeiras, elétrica, ferramentas, cerâmica, sanitários, encanamentos, jardim, ferragens, organização, pintura, decoração, pisos laminados e vinílicos, iluminação e cozinhas.

Por que a empresa se associou à Abralog?

Os clientes estão no centro das tomadas de decisão aqui da companhia. Dito isso, sabemos o quanto eles prezam por boas experiências, principalmente no quesito entregas. A partir dessa necessidade, a Leroy Merlin tem como objetivo investir em logística para garantir a efetividade do processo, no qual nosso público pode adquirir os produtos como, quando e onde quiser. Acreditamos que a associação com a Abralog seja complementar a nossa estratégia em oferecer, cada vez mais, soluções práticas e efetivas aos nossos consumidores.

Como a empresa vê a tecnologia, e como ela está equipada nesse setor?

Entendemos que a tecnologia é parte fundamental para o crescimento e desenvolvimento do nosso negócio. Estar atento às necessidades dos nossos clientes e, ao mesmo tempo, às ferramentas disponíveis para solucionar e simplificar o dia a dia dos consumidores, é um fluxo já adotado pelos departamentos que integram a companhia. Investimos e equipamos a empresa com soluções de ponta, desde a preparação dos nossos colaboradores para o uso das tecnologias, até a implementação das mesmas — em áreas como inovação, cibersegurança, dados e também logística, nas quais podemos destacar a automação do nosso centro de distribuição, com transelevadores, além da digitalização da operação para adquirirmos a velocidade/acuracidade necessária na preparação/expedição dos pedidos.

Como a Leroy Merlin analisa o e-commerce no Brasil e como se posiciona a respeito?

Enxergamos o e-commerce no Brasil como um canal de vendas forte e que ganhou mais tração nos últimos três anos, quando os consumidores compreenderam que se tratava de uma solução segura e eficiente, sem comprometer a variedade/qualidade dos produtos. Uma vez que a companhia pretende estar onde o cliente está, é necessário executar uma estratégia que possibilite fornecer experiências completas e satisfatórias. Sendo assim, permanecemos investindo em lojas físicas, mas também em canais de vendas digitais, como aplicativo, televendas, WhatsApp, além do e-commerce.

Como a Leroy Merlin encara as dificuldades da mobilidade urbana?

A companhia tem investido em soluções para que as dificuldades já detectadas não interfiram no dia a dia das operações e, consequentemente, na experiência de compra dos clientes. Por isso, temos apostado em estratégias de otimização do nosso centro de distribuição, plataformas regionais e das nossas operações logísticas nas unidades, focando em ganhar velocidade nas entregas.

A empresa tem planos de expansão pelo País?

Sim, a companhia retomou os planos de expansão em 2022, quando foram inauguradas as unidades de Pontal Estaleiro (Porto Alegre), Express Pompeia (São Paulo) e Guarulhos (São Paulo). Temos o objetivo de abrir mais 15 Lojas, considerando o território nacional, até 2025.

O que ela quer ser no final da década?

A Lerouy Merlin tem trabalhado diariamente para estar presente nos lares brasileiros, entregando soluções. Almejamos sempre oferecer uma experiência completa aos consumidores e de forma geral, continuar impactando positivamente o ambiente em que estamos inseridos.

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Manserv recebe o Comitê de Intralogística, apresenta locadora Simak e diz esperar crescer 20% em 2023

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A Manserv, associada Abralog, espera crescer entre 15% e 20% em 2023, disse Marcio Basso, diretor de Negócios da empresa, durante reunião do Comitê de Logística da Associação Brasileira de Logística, realizada nesta terça-feira, 28.3.2023, no Head Quarter da companhia, no Brooklin, em São Paulo. 

Foi a primeira reunião presencial pós-pandemia do Comitê de Intralogística. Basso fez breve apresentação da Manserv, que é uma das líderes do mercado brasileiro em serviços de manutenção industrial, edificações e intralogística.

Em seguida, o Diretor de Negócios falou sobre o case Chilli Beans, no qual a Manserv assumiu o desafio de uma operação logística que envolveu mais de 160 mil produtos por mês, com 120 lançamentos por semana e uma inspeção de qualidade de 100% das peças – uma a uma.

Locadora

A criação da Simak Rent, anunciada neste mês de março, significa o ingresso da Manserv no mercado de maquinário passado. O investimento foi de R$ 400 milhões, dos quais R$ 240 milhões já foram alocados na nova empresa – e os R$ 160 milhões restantes serão investidos até o final do ano, como divulgou a empresa ao mercado.

A Simak nasce com um parque de 1.300 máquinas e vai atuar na locação de caminhões e de equipamentos das linhas amarela (voltada para a movimentação de materiais e construção) e verde (com foco no agronegócio). Veja mais sobre o Simak Rent, clicando aqui.

A próxima reunião do Comitê de Intralogística será no dia 25.4.2023.

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Renan: desafio é garantir investimentos necessários com baixa tarifa nas concessões rodoviárias

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Com novos projetos pela frente e quase 5 mil quilômetros de rodovias em processo de devolução amigável, o Governo Federal enfrenta o desafio estabelecer um modelo de concessão que permita os investimentos necessários e, ao mesmo tempo, baixas tarifas aos usuários. A avaliação é do ministro dos Transportes, Renan Filho, que defende a sustentabilidade econômica dos projetos para serem atrativos ao capital privado.

No evento Arko Conference, que reuniu nesta segunda-feira (27) autoridades e especialistas para discutir os cenários político, econômico e regulatório do país, em São Paulo, o ministro pontuou os problemas mais comuns vistos nos modelos anteriores. Um deles é a realização de certames com a presença de uma ou duas empresas. Isso ocorreu com a Nova Dutra, por exemplo, que teve como concorrentes a CCR, que já administrava a rodovia, e a Ecorodovias.

“A curva de experiência está sendo observada pelo governo para que a gente, de um lado, ofereça um leilão, e, de outro, que garanta os investimentos necessários com a menor tarifa possível. Esse é o desafio que o governo tem”, destacou o ministro, fazendo referência aos problemas ocorridos em licitações anteriores.

Pedágio

Outro problema é a disputa ser definida somente com base no valor mais baixo da tarifa de pedágio, o que pode inviabilizar qualquer investimento. Atualmente 13 mil quilômetros de rodovias federais estão concedidos à iniciativa privada. Porém, 4,8 mil quilômetros estão com pedidos de devolução amigável tramitando na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Além disso, estão em fase adiantada de discussão os leilões da BR-381 (MG) e das rodovias integradas do Paraná. “Existem equívocos na história, pois colocava-se investidores prudentes e arrojados no mesmo pacote. Assim, um certo investidor ganha um leilão com uma tarifa baixa, mas não consegue entregar a obra, onerando o cidadão com pedágios altos. É preciso estudar esse modelo e é isso que estamos fazendo”, afirmou.

Foto: Márcio Ferreira/MT