sexta-feira, 26/04/2024

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Solidez e eficiência marcam 25 anos de história da Ativa Logística

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A Ativa Logística, um dos maiores operadores logísticos dos setores de saúde e beleza com 18 unidades espalhadas pelo País, completa 25 anos de história, com sólida atuação em logística especializada reconhecida para os mercados de saúde e beleza. O presidente da Ativa Logística, Clóvis A. Gil, destaca também a sustentabilidade fiscal e financeira como importante diferencial e que traz segurança para os seus parceiros de negócios. “Um dos diferenciais que sempre destaco aos nossos clientes é que mantemos o mesmo CNPJ desde que a Ativa Logística foi fundada. Isso demonstra solidez, visto que também nos últimos 10 anos, tivemos um crescimento médio anual de 20% em faturamento além da conquista de novos clientes”.

METAS E INVESTIMENTOS

Até 2019 a Ativa Logística investiu a média anual de 14% de seu faturamento para a criação e ampliação de unidades, climatização de armazéns conforme regras da ANVISA, capacitação de mão de obra, sistemas integrados, automação de processos de distribuição, aplicação de novas tecnologias para frotas, rastreamento de cargas, entre outros. Em 2020, foram investidos mais de R$ 40 milhões e para 2021 já existem projetos para ampliação da capacidade de atuação em estados da região Sudeste.

Também por conta da pandemia da COVID-19, a Ativa Logística antecipou muitos projetos em tecnologia e de estrutura para gerar maior eficiência operacional, conexão e transparência aos clientes. Um exemplo disso, é o seu portal interno que permite acompanhar 100% dos produtos e pedidos durante a cadeia de distribuição em tempo real. Também foram implementados sistemas de gerenciamento de armazém (WMS), automação de processos, CRM (Salesforce), entre outros.

Para até o final de 2021, a meta de crescimento gira em torno de 25%. “As expectativas são muitos positivas com base no crescimento, principalmente dos segmentos farmacêuticos e hospitalar. Segundo Clóvis A. Gil, a missão da Ativa Logística como um dos maiores integradores logísticos, é sempre inovar nos processos de transporte e armazenagem para os segmentos de saúde e beleza.

RECONHECIMENTO

Com cerca de 1 mil clientes com atuação nos segmentos farmacêutico, cosmético, hospitalar e correlatos, a Ativa Logística foi reconhecida por 12 anos consecutivos pelo Prêmio Sindusfarma de Qualidade nas categorias de Transporte de Medicamentos e Armazenagem e Distribuição de Medicamentos.

Por seis anos consecutivos, venceu o Hyper Ouro no Programa Fox, da Hypera Pharma. Foi reconhecida pela FQM/DIVICOM, empresa do segmento farmacêutico, que hoje possui 2 unidades de negócios: Consumo (suplementos alimentares, medicamentos OTC e cosméticos) e RX (linha dermatológica e medicamentos de marca vendidos sob prescrição médica) como uma das melhores empresas de transportes atuantes em sua cadeia de distribuição.

A Volk do Brasil, presente no País há mais de 20 anos, que produz soluções em EPI’s, como luvas, máscaras, óculos e capas de proteção também classificou a empresa como o melhor fornecedor de logística, com transporte e armazenagem para o segmento de correlatos.

A companhia recebeu o reconhecimento da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), como uma das melhores prestadoras de serviços das indústrias de higiene, perfumaria e cosméticos e conquistou o Selo de Fornecedor Qualificado ABIHPEC na categoria Serviços, após avaliação de 21 grandes indústrias associadas da entidade com atuação nos segmentos de saúde e beleza.

A seguir, confira a linha do tempo dos últimos anos, com as principais conquistas da Ativa Logística.

2020 – Ativa Logística amplia atendimento no mercado de alimentação suplementar e conquista o reconhecimento nas categorias Armazenagem e Distribuição de Medicamentos e em Transporte de Medicamentos do Prêmio SINDUSFARMA

2019 – Ativa Logística ganha prêmio TOP Fornecedor por eficiência nas operações de transporte da Racco. Inaugurou um novo CD em Itapevi SP com capacidade de ampliar armazenagem e movimentação e também cria Portal Ativa Logística que permite acompanhamento da distribuição de medicamentos e cosméticos nos pontos de vendas em todo o País em tempo real.

2018 – Abertura da filial de Montes Claros MG. O reconhecimento veio com o primeiro lugar na categoria Transporte de Medicamentos durante o Prêmio Sindusfarma de Qualidade 2018.

2017 – Abertura da filial de Campos dos Goytacazes RJ. A Childhood Brasil por meio do Programa na Mão Certa reconheceu que a Ativa Logística é signatária do Pacto Empresarial contra Exploração Sexual de Adolescentes nas Rodovias Brasileiras e cumpriu os requisitos estabelecidos pelo Programa para o ano. Presidente da Ativa Logística foi homenageado pelo Sindusfarma com o Colar Cândido Fontoura, e a Ativa Logística foi considerada a melhor empresa de transporte de medicamentos do País. O reconhecimento veio com o primeiro lugar na categoria Transporte de Medicamentos durante o Prêmio Sindusfarma de Qualidade.

2016 – Inaugurou duas unidades próprias nas cidades de Resende (RJ) e Juiz de Fora (MG) e adquiriu a empresa Trans Model Air Express com atuação na modalidade de transporte aéreo. Presidente da Ativa Logística foi nomeado vice-presidente extraordinário coordenador da câmara técnica de produtos farmacêuticos (CTFARMA) e a empresa recebeu aprovação da certificação ISO 9001-2008. A empresa também foi premiada em 1º lugar na categoria Transporte Terrestre de Medicamentos e obteve menção honrosa na categoria Armazenagem e Distribuição de Medicamentos do Prêmio Sindusfarma de Qualidade.

2015 – Abertura da filial Juiz de Fora MG e Itatiaia RJ, e realizou investimentos na tecnologia WMS (Warehouse Management System) – Sistema de Gerenciamento de Armazém em seus centros de distribuição para atender a necessidade de cada cliente. A solução tem a função de controlar estoques e permite que o armazém seja totalmente automatizado com ambientes de 15 a 25ºC e 2 a 8°C. A empresa também expandiu a atuação no segmento hospitalar e no Prêmio Sindusfarma de Qualidade, mais uma vez ficou entre as três melhores nas categorias “Armazenagem e Distribuição de Medicamentos” e “Transporte Terrestre de Medicamentos”.

2014 – Inauguração da filial em Viana (ES), o investimento deve-se ao fato da região ser um cenário extremamente importante para os negócios do País, e no Prêmio Sindusfarma de Qualidade, mais uma vez ficou entre as três melhores nas categorias “Armazenagem e Distribuição de Medicamentos” e “Transporte Terrestre de Medicamentos”.

2013 – Foi reconhecida em sete das 14 categorias do Prêmio Top do Transporte, promovido pelas revistas Logweb e Frota&Cia. Foi campeã na categoria “Indústria Farmacêutica”. Na ocasião, recebeu também o selo e o troféu referente ao Programa de Qualificações de Fornecedores da ABIHPEC. E foi o único Operador Logístico presente na maior feira do setor farmacêutico no País a Abradilan Farma.

2012 – Investimentos na duplicação do centro de distribuição em São Paulo.

2011 – Abertura da filial em São José dos Campos (SP) e da filial em Blumenau SC.

2010 – Abertura da filial em São José do Rio Preto SP e também eleita pelo mercado entre os melhores fornecedores de serviços de transporte com destaque nos segmentos Farmacêutico, Cosméticos, Perfumaria e Higiene Pessoal do prêmio TOP do Transporte.

A ATIVA LOGÍSTICA – A Ativa Logística (www.ativalog.com.br) é um dos maiores integradores logísticos de saúde e beleza no Brasil. Atende integralmente a todas as normas e resoluções da Anvisa para a armazenagem e o transporte de medicamentos, inclusive as constantes na portaria nº 344/98.

Para impulsionar ainda mais os negócios oferecendo agilidade no prazo de entrega aos parceiros do mercado farmacêutico, a empresa tem a divisão de transporte aéreo desde 2016 que é realizado pela Trans Model Air Express (www.transmodel.com.br).

Com uma frota de mais de 800 veículos e 18 unidades próprias localizadas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná realiza operações em todo território nacional, também através do modal aéreo.

O papel da logística na nova economia

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Está ficando evidente que o mundo não será mais o mesmo após a pandemia. Diante de uma das maiores crises da humanidade, a sociedade mudou sua maneira de interagir com o que lhe cerca e os efeitos econômicos e sociais ainda devem ter desdobramentos por muitos e muitos anos.

Analisando o impacto que já ocorreu no mercado nacional, muitos setores da economia se reinventaram com extrema rapidez e desenvolveram alternativas disruptivas, que até pouco tempo atrás seriam rapidamente abortadas. Um bom exemplo é o comércio eletrônico que já vinha mostrando sua importância, mas que, com a pandemia, tornou-se um dos principais canais de vendas para diversos setores em que antes tinha participação marginal.

O crescimento do e-commerce no Brasil foi de 75% em 2020, comparado ao ano anterior, segundo o indicador Mastercard SpendingPulse. Esse salto aconteceu principalmente depois do isolamento social provocado pelo coronavírus, que produziu limitação do tráfego de pessoas e períodos de fechamento das lojas físicas e shoppings. Importante ressaltar que esse canal, mesmo após a atual crise, continuará sendo um elemento central na estratégia das empresas de muitos setores importantes da economia.

Esse cenário também impactou diretamente no setor de logística, que teve que atender um número muito maior de pedidos, em diversos novos canais de entrega. O setor teve que se estruturar para fazer mais, com prazos mais desafiadores e com um número muito maior de restrições operacionais. Diversas indústrias revisitaram suas estratégias e estão questionando se a resiliência e abrangência da sua logística estão alinhadas com a nova realidade de mercado.

Essa demanda exigiu várias adaptações e melhorias nos operadores logísticos, principalmente, nos operadores rodoviários que são os responsáveis por endereçar os produtos nos centros urbanos, além de serem responsáveis por transportar aproximadamente 60% dos bens produzidos no Brasil.

Para atender os clientes da melhor forma possível (tanto em relação ao prazo quanto a confiabilidade no trajeto e entrega – track & trace), se fez necessário um massivo investimento em tecnologia e pesquisa operacional. A tecnologia nos permite aumentar a eficiência da gestão dos ativos existentes e conectar em tempo real com os clientes, destinatários e os parceiros. A pesquisa operacional nos garante, através das melhores soluções matemáticas (soluções ótimas), fazer com que esses ativos envolvidos na operação entreguem o melhor modelo operacional (maior qualidade com menor custo).

Um outro ponto fundamental da nova logística, se podemos definir assim, é a visão Omnichannel. O operador logístico moderno precisa se adaptar à nova realidade dos seus clientes e entregar uma solução que atenda aos diversos canais de vendas. Não importa como o embarcador quer atingir seu mercado de consumo, ele precisa ser apoiado nesta tarefa fundamental.

Neste sentido, ajustar os processos para atender à expansão dos tipos serviços, ampliação de segmentos de atendimento e canais de venda e das regiões atendidas, estão sendo determinantes para que as novas demandas de mercado sejam atendidas.

Com a maior complexidade nos processos de produção e distribuição em múltiplos canais, as melhores soluções logísticas exigem um olhar abrangente sobre a operação das empresas e o desenvolvimento de soluções integradas que atendam toda cadeia logística. É a nova realidade, denominada end-to-end, que vai exigir cada vez mais dos operadores logísticos a capacidade de ofertas diversos serviços, com uso intenso de tecnologia, para conseguir entregar a melhor alternativa para cada empresa.

Do ponto de vista do consumidor, mais do que nunca, há a busca por uma experiência de compra bem sucedida e completa e isso inclui o transporte e o recebimento da mercadoria. No caso do e-commerce, por exemplo, não basta o cliente ter uma ótima navegação dentro do site ou outro canal de compra se o produto não chegar no prazo estimado, chegar com avarias ou em uma configuração diferente do que foi adquirido. Embora esse fundamento sempre tenha sido um dos pilares da logística, hoje ele é ainda mais visível, fundamental e complexo.

Concluindo, é evidente que a logística se torna cada dia mais importante. Compramos e pagamos praticamente qualquer produto em segundos e de qualquer lugar do mundo, as empresas distribuem por múltiplos canais e conectar esses pontos, em muitos casos, é um desafio gigante. O papel do operador logístico é cada dia mais complexo, exigindo a capacidade de oferecer diferentes serviços de forma integrada, criar soluções inovadoras e investir em qualidade e tecnologia. Nesse contexto, os operadores logísticos precisam se estruturar cada vez mais para serem capazes de atender a todas estas demandas e, naturalmente, os operadores mais estruturados e com capacidade de investimentos estarão em vantagem. Esse desafio está nas mãos dos profissionais de logística que serão os responsáveis por viabilizar este novo modelo econômico global.

Por: André Prado – CEO da BBM Logística

Jungheinrich lança ferramenta para encontrar equipamento ideal

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A Jungheinrich, uma das líderes globais em soluções de intralogística, já disponibiliza em seu site uma ferramenta inteligente que facilita a busca pelo melhor modelo de empilhadeira de alto desempenho conforme as necessidades de cada cliente. Com o objetivo de orientar gestores da área de logística, o sistema de busca aponta, em apenas alguns cliques, a melhor opção entre os mais de 600 equipamentos no catálogo de soluções Jungheinrich.

Entre as informações que o sistema coleta estão aplicação principal da máquina, local de uso (ambientes externos e internos, por exemplo), distância, carga e intensidade de horas da operação, em segundos, a ferramenta mostra a solução indicada para o armazém do cliente que está fazendo a pesquisa. O cliente ainda pode baixar uma versão em PDF do equipamento sugerido e suas aplicações.

Vigold Georg, vice-presidente da Jungheinrich para a América Latina, explica que a solução já é oferecida pela empresa na Europa e chega agora ao Brasil como uma ferramenta importante para as vendas. “Somos referência de pós-venda no mercado brasileiro e queremos tornar as aquisições realmente experiências únicas para os nossos clientes”, afirma.

“Além de todo o apoio e consultoria que oferecemos por meio de equipes técnicas , vemos neste simulador uma oportunidade rápida e prática para que os produtos da Jungheinrich sejam amplamente conhecidos, assim como todas as suas funcionalidades e aplicações”, completa Georg.

A consulta no site da Jungheinrich é bem simples e interativa. Primeiramente, acesse o link Identifique a empilhadeira correta para seu armazém (jungheinrich.com.br). A tela inicial pergunta qual a atividade principal executada ao cliente, como manuseio de mercadorias, armazenamento ou empilhamento, transporte, seleção de pedidos ou reboque. Se houver dúvidas, o cliente pode entrar em contato direto com a consultoria especializada Jungheinrich.

Nas telas seguintes, deverão ser selecionadas informações como tipo de ambiente, de piso, capacidade de carga, distância que a empilhadeira irá percorrer, forma de condução do operador (sentado, em pé, semi-embarcado), altura que a carga deve ser elevada, largura do corredor de trabalho, inclinações, elevação máxima dos garfos, tipo de manuseio de paletes, entre outras informações relevantes que influenciam fortemente na escolha do equipamento correto. Tudo para que a indicação seja certeira.

A ferramenta inteligente da Jungheinrich também consulta quantas horas efetivas por dia o equipamento roda e ainda qual o tipo de matriz energética ideal: baterias de íon-lítio, baterias de chumbo-ácido, diesel ou gás GLP.

Respondidas todas essas dúvidas, a Jungheinrich exibe na tela o modelo de empilhadeira mais indicado, com foto, ficha técnica completa do produto e as razões da escolha. Além disso, o cliente tem acesso a uma lista de outros modelos oferecidos como alternativas.

“Mesmo que o cliente tenha real noção de suas condições de armazém, estamos disponíveis para realizar visitas e analisar no detalhe a melhor solução de equipamentos Jungheinrich. O cliente ainda pode fazer comparações de outras empilhadeiras da marca com a ferramenta online”, explica Lauro Carvalho, Head de Treinamento e Marketing da Jungheinrich para a América Latina.

 

Service Online gratuito – A Jungheinrich completa, assim, todo o atendimento online gratuito que a empresa oferece com pioneirismo no mercado brasileiro. No pós-venda, a Jungheinrich já oferece o Service Online, um sistema completo junto com um aplicativo que disponibiliza diversas informações sobre o desempenho da frota, além de simplificar a abertura do chamado técnico, com funções simples e intuitivas. O serviço abrange pedidos de manutenção preventiva e de avarias nos equipamentos, entregas de novas empilhadeiras, e recolocações das máquinas empilhadeiras em seus clientes.

A Jungheinrich – A Jungheinrich é uma das líderes globais em soluções e gestão de armazenagem e fluxo de materiais. A empresa é uma das mais inovadoras, oferecendo a seus clientes consultoria e soluções de intralogística com um abrangente portfólio de empilhadeiras e sistemas automatizados de armazenagem. A Jungheinrich é uma empresa de capital aberto, e tem suas ações negociadas na bolsa alemã. Com sede em Hamburgo, a Jungheinrich é representada mundialmente em 40 países, e emprega mais de 18.000 pessoas em todo o mundo.

Presidente do Mercado Livre quer farmácias vendendo no marketplace

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Em uma live promovida pelo InfoMoney, Stelleo Tolda, presidente de e-commerce do Mercado Livre na América Latina, e Tulio Oliveira, vice-presidente do Mercado Pago, falaram sobre as operações, planos e contas da empresa durante a pandemia.

Somente no quaro semestre de 2020, o Mercado Livre obteve receita de US$ 1,3 bilhão, crescimento de 97% sobre o mesmo período do ano anterior. Considerando o total do ano o valor chegou a US$ 4 bilhões, numa alta de 73%.

“No acumulado do ano passado, ficamos praticamente no zero a zero, sem lucro, nem prejuízo. Houve pressão de custos, como aumento do gasto da frota com combustíveis, mas também houve investimentos pesados em logística. Faz parte da nossa estratégia de ganhar escala”, explicou Tolda.

De acordo com Tolda, o Brasil é um dos países que mais impulsiona o crescimento da plataforma, apesar do crescimento significativo do marketplace em outros países da América Latina.

Supermercados e farmácias

Com relação aos planos para o futuro, Tolda citou a parceria com o Grupo Pão de Açúcar, que deve fortalecer a presença do Mercado Livre no segmento de supermercados.

Por enquanto, só conseguimos fazer a entrega de produtos secos, mas a expectativa, e estamos estudando a melhor logística para isso, é de que nos próximos meses a gente também possa entregar produtos congelados”, disse o executivo.

Além disso, Tolda falou sobre a possibilidade dos marketplaces brasileiros começarem a vender produtos farmacêuticos. Segundo ele, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), está analisando o cenário com as vendas feitas com a participação de parceiros.

Investimentos

O Mercado Livre planeja investir R$ 10 bilhões em 2021 no Brasil, principalmente no setor logístico. Outro destaque da conversa foi para o investimento em crédito para pequenas empresas.

“Tivemos crescimento em todos os seguimentos, de wallet, de maquininhas. Apenas os pagamentos online saltaram 143% de um ano para o outro, e a área de crédito também cresceu”, afirmou o vice-presidente do Mercado Pago.

Oliveira explicou que além do crescimento dentro das vendas no Mercado Livre, as soluções de pagamento do Mercado Pago começaram a se destacar também fora da plataforma. Somente entre o segundo e o terceiro trimestre de 2020, o Mercado Pago conquistou mais de 9 milhões de clientes no Brasil.

Para o VP, a fintech estava pronta para absorver o aumento de demanda com a rápida digitalização vista no último ano, além de parcerias estratégicas da marca.

Correios

Durante a live, os executivos comentaram ainda sobre interesse de aquisição dos Correios em caso de um leilão. A empresa acompanha os trâmites da possibilidade de privatização da estatal em um futuro próximo.

“Em 2017, nossas entregas eram 95% feitas via Correios. Hoje, são menos de 10%. Se os Correios forem privatizados, e eu como brasileiro quero isso, podemos até pensar em voltar a aumentar nossas entregas com a empresa, sob uma gestão melhor. Mas a gente comprar os Correios não é uma possibilidade”, concluiu Tolda. Fonte: InfoMoney

Transporte público agoniza em um ano de pandemia, perdas chegam a 11,75 bi

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Com redução média de 40,8% no número de passageiros e diminuição de apenas 20,8% na oferta dos serviços, para evitar aglomerações, o transporte público coletivo urbano segue sob ameaça de novas interrupções dos serviços, como já vem ocorrendo em várias cidades brasileiras. O boletim Impactos da Covid-19 no transporte público por ônibus traz uma radiografia dessa atividade que pode ter sua existência futura comprometida, mesmo com o retorno à normalidade.

O prejuízo acumulado de R$ 11,75 bilhões no período de março/2020 à fevereiro/2021 também é decorrente da falta de medidas de socorro emergencial específicas por parte do governo federal, que avançaram no Congresso Nacional mas foram barradas no Poder Executivo.

O quadro desolador desse serviço de natureza essencial, revela ainda que 18 empresas operadoras e três consórcios operacionais interromperam a prestação de serviço desde o mês de março/2020, em função dos prejuízos decorrentes da redução da demanda. E registra que desde o início da pandemia, 78 sistemas de transportes urbanos enfrentaram paralisações. Em um ano, foram 182 greves, manifestações e/ou protestos, de acordo com o estudo da NTU.

O monitoramento realizado pela NTU revela que os impactos negativos da pandemia foram além dos prejuízos financeiros. Destacam-se a interrupção da prestação dos serviços em vários sistemas, demissões de trabalhadores, intensificação da quantidade de paralisações (greves, protestos e/ou manifestações), a insatisfação da população com a redução/interrupção da oferta de transporte público e também a incapacidade do pagamento de salários e benefícios por parte das empresas.

Com queda da demanda de passageiros que chegou a 80% no início da pandemia e que está agora em torno de 40% na média nacional, e sem ações específicas de apoio, as empresas operadoras contaram apenas com as medidas de suspensão de contratos de trabalho e redução de salários adotadas para todo o setor privado. A flexibilização trabalhista serviu como paliativo, mas não foi suficiente para evitar movimentos grevistas; nem conseguiram frear a perda de 66.057 postos de trabalho no ano de 2020 em todo segmento de transporte público urbano de passageiros, segundo dados do Painel do Emprego da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

O presidente da NTU observa que, apesar dos prejuízos, as empresas operadoras estão cumprindo o  seu papel de prevenir e evitar a proliferação do coronavírus, com a adoção de protocolos sanitários, oferta de equipamentos de proteção e de produtos de higienização aos colaboradores, além das ações de limpeza e desinfecção permanente da frota de ônibus.

Para a NTU, além de ações pontuais como a do auxílio emergencial de R$ 4 bilhões ao transporte público previsto no PL 3364/20 – que foi vetado pelo presidente Jair Bolsonaro no final de 2020 e teve esse veto confirmado semana passada pelo Congresso Nacional –, o setor precisa de uma solução definitiva que passa pela adoção, por parte do poder público, de um novo marco legal para organizar e definir responsabilidades e direitos na gestão e operação do transporte público por ônibus coletivo no Brasil, bem como estabelecer um novo modelo de remuneração para as empresas operadoras dos serviços. Foto: Divulgação

Confira aqui o levantamento

Participe da 6ª rodada da Pesquisa de Impacto no Transporte – Covid-19

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O prazo de retorno é até sábado (27.3.2021). Suas respostas orientam as ações da CNT em prol do setor. A ideia é identificar o cenário atual e o impacto da pandemia sobre o setor de transporte.

São questões sobre as atividades e a atual situação econômica das empresas.

São necessários apenas 7 (sete) minutos para respondê-la.Participe e compartilhe com os grupos de empresários do setor de transporte que você conhece.

Clique aqui para acessar o questionário

Série Galpões Classe A mostra mercado logístico da Grande São Paulo

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Este segundo capítulo da série Galpões Classe A, apresenta o cenário da região metropolitana de São Paulo, em que se concentra o maior foco dos grandes desenvolvedores do País, pois corresponde a 60% de todo estoque de m² do Estado.

“São 136 condomínios logísticos, que somam 5,73 milhões de m². É o mercado mais profundo do Brasil, o mais líquido e com maior poder de absorção”, relata Abiner de Oliveira, organizador da série. Oliveira é Diretor Comercial da Colliers e um dos cooordenadores do Comitê de Real Estate.

Quadro atual – A região se estabilizou em oferta mais controlada desde o início de 2019, e atualmente a vacância se apresenta em 1 digito. Naturalmente, por ser uma área muito atraente, e pela resiliência de ativos logísticos em momentos de pandemia, muitos desenvolvedores voltaram as suas atenções ao setor, que deve receber ao redor de 1 milhão de m² este ano e um pouco mais de 500 mil m² no próximo ano.

Por se tratar de um empreendimento de ciclo rápido de desenvolvimento, novos números de estoque futuro podem alterar as projeções, mas não de forma abrupta.

Preços vão subir – De forma geral, o preço tende a se elevar, em função do custo de obra ter aumentado consideravelmente, e também pela baixa vacância. A oferta deve ficar controladam e se ultrapassar a barreira dos 15% (ambiente saudável), não deve ser por muito tempo. Picos de vacância são normais.

Quanto mais frio, melhor

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Podemos entender e avaliar os desafios da Cadeia Logística Frigorificada, através de uma análise dos principais componentes desse segmento.

MERCADO
O mercado brasileiro frigorificado tem apresentado um crescimento constante nos últimos anos, mesmo considerando o período atual, onde estamos convivendo com a pandemia da Covid19, como se pode notar:
– Crescimento do Mercado Frigorificado em 2019 -> 7,0%
Faturamento a nível Brasil da ordem de R$ 220,0 Bilhões /ano;

-Crescimento Previsto para o período de 2020 / 2022 -> 15,5%
Faturamento estimado para o período é da ordem de R$ 280,0 Bilhões (>27,2%)

O segmento que gera a maior movimentação nesse mercado é a indústria de alimentos, que tem apresentado resultados interessantes:
– Crescimento da indústria de Alimentos no ano de 2019 foi de 7,01%
–  Faturamento Total do Ano 2019 foi de R$ 12,84 Bilhões

Fonte: ABIA – Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos

O segmento da Cadeia do Frio tem se apresentado nos últimos anos, como sendo um nicho de oportunidades sólidas de investimentos para Operadores Logísticos, Fundos de Investimentos, Private Equity e Fusões & Aquisições.
Porém, se o crescimento da oferta por este segmento vem impressionando Investidores, os desafios a serem enfrentados são ainda maiores.

ARMAZÉNS FRIGORIFICADOS (Multi Temperaturas)

Em se tratando dos investimentos em Armazéns Frigorificados, deve se considerar que o aporte necessário é muito superior aos montantes investidos em operações consideradas normais (armazenagem convencional). Isso pelo fato de que projetos em armazéns frigorificados (multi temperaturas) requererem tecnologia diferenciada, e em alguns casos os investimentos chegam a custar até 60% do valor total do Projeto.

Para que as empresas atuem nesse segmento, torna-se necessários altos investimentos em infraestrutura e equipamentos específicos, treinamento e capacitação das equipes operacionais, controle de qualidade assegurada (certificações e protocolos), para que possa atender o padrão de serviços da cadeia frio exigido pelo mercado.

        

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No que tange ao nível de serviços na armazenagem de produtos frigorificados (temperatura controlada) tem se observado uma maior exigência dos clientes; como Grandes Redes, Hipermercados, Atacadistas e Distribuidores, em razão de um mercado mais voltado para segurança alimentar dos clientes e por conseguinte do consumidor
final.

Para tanto, empresas de operações logísticas tem definido áreas de abrangências de atuação junto aos grandes centros consumidores, para efetuarem seus investimentos em Armazéns Frigorificados, Operações com HUBs Logísticos; também através de alianças estratégicas com parceiros regionais, com objetivo de atender seus clientes com a qualidade necessária exigida e custos logísticos compatíveis.

TRANSPORTE FRIGORIFICADO

No Brasil a frota de veículos frigorificados, dentro dos padrões de qualidade assegurada, ainda é insuficiente para atender a demanda crescente desse mercado, como observa-se:

– Frota atual de caminhões no Brasil -> 2,030 Milhões de veículos
– Frota atual de veículos frigorificados -> 65, 100 Mil (3,2% do Total Brasil)*

(*) São considerados veículos frigorificados, aqueles que são equipados com Baú Frigorifico, Equipamentos de Refrigeração, Controle Estático de Temperaturas (Carretas, Trucks, VUCs, Vans). Fonte: ANTT – Associação Nacional de Transportes Terrestres – 2018

Para as atividades da área de transportes e distribuição de produtos, os investimentos estão focados principalmente em veículos, que necessitam de adequações para transportarem produtos frigorificados (multi-temperaturas), como baús isotérmicos, equipamentos de refrigeração, controladores de temperatura, rastreabilidade; necessários para atender as especificações do transporte de produtos frigorificados. Outro ponto a se destacar é o tipo dos baús frigorificados, que podem ser com temperatura única, ou multi-temperaturas; o que possibilita transportes de produtos em temperatura diferentes (congelados, resfriados, climatizados ou até mesmo secos).

Os investimentos no desenvolvimento (baú + equipamento de refrigeração) para esses veículos podem chegar a  custo de até 6 vezes maior, se comparados a um baú convencional utilizado para transportes de produtos secos.

 

 

 

 

 

CONTROLE DE QUALIDADE ASSEGURADA

O controle de qualidade é um dos quesitos com maior evidências no atual momento pela qual estamos passando. Utilizando-se de procedimentos, processos e regulamentações já conhecidos como HACCP (Hazard Analytics Critical Control Process) e de normativas do SIF/MAPA (Serviço de Inspeção Federal) nas empresas e por exigências do mercado; para que possam garantir a manutenção e controle da cadeia do frio.

Parâmetros de Análises dos Processos de Qualidade
– Identificação de Riscos -> Medidas preventivas e/ou corretivas;
– Determinar severidade do risco -> impactos na cadeia de abastecimento;
– Limites Críticos -> Monitoramento, controle dos processos -> como mitigar possíveis riscos;
– Controle & Gestão -> Manutenção dos registros, informações importantes e controles na cadeia de abastecimento;
– Processos e Procedimentos -> Verificação e análises periódicas das atividades operacionais;

É importante salientar que, esses controles devem considerar todo o “fluxo operacional”,
como -> Recebimento, Armazenagem, Movimentação (picking/packing), Expedição
(carga/descarga) e Transportes (distribuição física).

PLANEJAMENTO E GESTÃO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO

Tomando por base todos os pontos acima especificados, torna-se necessário que as
Empresas desenvolvam um Planejamento Estratégico bem elaborado, considerando
pontos importantes, tais como:

– Nível de Investimentos X Pay Back (ROI) do projeto;
– Área de Localização e Abrangência -> distribuição ao mercado;
– Mercado a serem atendidos (produtores, fornecedores, grandes redes, clientes);
– Nível de serviços a ser oferecidos ao Mercado/Clientes;
– Controle e gestão das operações frigorificadas (muti temperaturas);
– Normas, Protocolos, Certificações e Regulações da Cadeia do Frio;
– Logística 4.0 na Cadeia do Frio -> Tecnologia Sistêmica;
–  Treinamento e Capacitação das equipes operacionais (Segurança, Riscos, EPIs);

Em resumo, a cadeia de abastecimento de produtos com temperatura controlada, deve estar preparada para suportar possíveis sazonalidades, para atender de forma eficiente a demanda do mercado.

Se considerarmos o momento atual pela qual passamos – o efeito Covid19 – o segmento frigorificado embora afetado, ainda assim se destacou perante os demais segmentos, por ser um elo importante na cadeia de abastecimento do varejo, principalmente no que tange a alimentação.

Dessa forma pode-se assegurar todo o fluxo da cadeia do frio, com a garantia e a confiabilidade de que o abastecimento seja efetuado com o melhor padrão de qualidade para consumo final.

Por Ozoni Argenton Junior: Diretor Executivo | OAJ Consult – Consultoria e Assessoria Empresarial e Coordenador do Comitê da Cadeia do Frio na ABRALOG – Associação Brasileira de Logística

Carrefour anuncia compra do BIG e vira gigante de R$ 100 bi em vendas

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O Carrefour (CRFB3) anunciou a compra do Grupo BIG — antigo Walmart Brasil — por R$ 7,5 bilhões. O fato relevante, apresentado ao mercado na madrugada desta quarta-feira (24.3.2021), diz que o pagamento será realizado 70% em dinheiro e 30%, juntando dois dos três maiores players do varejo alimentar no Brasil.

O negócio, que está “sujeito a eventuais ajustes nos termos dos documentos da transação”, como diz o Carrefour, pode criar um gigante do varejo com potencial faturamento de R$ 100 bilhões anuais. A aquisição será analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). As partes esperam que o veredito seja dado até 2022.

De acordo com o Carrefour, o negócio expandirá sua presença em regiões onde tem pouca penetração, como o Nordeste e Sul do País.

Para o comprador, o negócio trará grandes sinergias geográficas entre suas lojas e as unidades do Grupo BIG, o que permitirá a expansão de formatos tradicionais, como atacado e hipermercados. Segundo uma análise independente citada no comunicado, o Grupo BIG possui um ativo imobiliário que vale R$ 7 bilhões. 

“A complementaridade dos dois grupos enriquecerá o ecossistema de produtos e serviços do Carrefour Brasil, que atualmente atende mais de 45 milhões de clientes, e ampliará a sua base de clientes com a adição de mais de 15 milhões de clientes do Grupo BIG“, diz o documento.

A compra do BIG pelo Carrefour tirou o Grupo BIG da fila por uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). O prospecto da empresa foi protolocado junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em outubro do ano passado, e abertura de capital deveria ficar para este ano.

Agora, com o negócio, a saída dos atuais investidores será realizada de outra forma. A transação com o Carrefour dá uma válvula de escape rápida para a Advent, que comprou 80% da operação do Walmart no Brasil em junho de 2018 e, além de receber recursos em dinheiro, manterá uma posição de 4% no Carrefour. O Walmart, que mantinha uma posição de 20% no negócio, sairá com os mesmos termos da Advent.

Atualmente, o BIG fatura R$ 25 bilhões anualmente, com 387 lojas em 19 estados. O grupo controla uma série de marcas que o Walmart havia comprado no Brasil, como: Bompreço; Paes Mendonça; Sonae; Nacional; Maxxi Atacado; Mercadorama e Sam’s Club.

Desde 2018, quando entrou em processo de turnaround procurando realinhar suas operações, o BIG vendeu ativos imobiliários, reformou lojas e focou no crescimento das duas maiores bandeiras do grupo: Maxxi e Sam’s.

O Sam’s Club, atacarejo para clientes de alta renda que não compete diretamente com Atacadão e Assaí (ASAI3), possui cerca de 2 milhões de membros pagantes.

Segundo o fato relevante, o Carrefour atuará em um novo segmento de mercado com o formato do Sam’s, através de um contrato de licenciamento com o Walmart. “Este modelo de negócios único, premium e altamente rentável, voltado para o segmento B2C, é baseado em um sistema de associados e tem um forte foco em produtos de marca própria.”

Para o Carrefour, as sinergias vão criar um gigante com Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1,7 bilhão após três anos da conclusão da operação. Por Maria Luíza Filgueiras, São Paulo, Pipeline Negócios, São Paulo. Com Jader Lazarini, Suno Notícias. Fotos: Divulgação

Leia e apoie o estudo Ciclologística, entregas por bicicleta na última milha

O presente estudo elabora um diagnóstico sobre a ciclologística no Brasil que caracteriza as entregas por bicicleta e identifica os principais desafios para a introdução e promoção do uso da bicicleta na logística urbana de última milha.

As informações coletadas mostram a perspectiva de grandes players da logística urbana brasileira sobre as entregas por bicicleta. O estudo também tem como missão informar e estimular outras empresas que possuam operação logística a aderirem às entregas por bicicleta, além de contribuir para o embasamento de novas políticas públicas e regulamentações voltadas para a ciclologística.

O trabalho é uma iniciativa do PROMOB-E, por meio da GIZ, e foi desenvolvido pelo LABMOB-UFRJ e pela Aliança Bike em parceria com a ABRALOG. Os dados foram coletados mediante aplicação de questionário estruturado on-line, respondido por 23 empresas nacionais e internacionais (com operações no Brasil), e entrevista semiestruturada em profundidade com cinco dessas empresas respondentes de modo a apoiar a análise dos dados a partir de uma abordagem qualitativa, apresentando narrativas e experiências de atores do setor. Pelo menos 57% das empresas respondentes são transportadoras ou operadoras logísticas e o restante são embarcadoras.

A maioria dessas empresas são de grande porte com faturamento anual acima de R$ 300 milhões e, entre as principais categorias de produtos entregues na última milha, estão cosméticos, eletrônicos, alimentação, vestuário, medicamentos e bebidas. Cerca de 40% das empresas realizam entregas por bicicleta na última milha e, das que não entregam, pelo menos 64% planejam incluir esse modo de transporte em suas operações.

A maioria das empresas (80%) usa ou planeja usar as bicicletas para entregas de e-commerce. A pesquisa mostra que, nas empresas participantes, as entregas por bicicleta na última milha tiveram um boom a partir de 2019, muitas delas precedidas por experiências-piloto e motivadas pela conexão da imagem da empresa com a sustentabilidade.

Entre as empresas que fazem (ou planejam) entregas por bicicleta, 50% terceirizam essa atividade contratando empresas especializadas em ciclologística em vez de adquirir frota própria ou contratação direta de entregadores-ciclistas. O volume de entregas diárias por bicicleta varia entre 11 e 50 (42%) em distâncias de até 30 quilômetros, indicando o diferencial desse veículo para entregas de pequeno porte e concentradas em áreas urbanas densas. Para 2021, 89% das empresas respondentes que já realizam entregas por bicicleta pretendem ampliar o volume dessas entregas. Além disso, o estudo mapeou um aumento geral do volume de entregas durante a pandemia de COVID-19.

As análises dos dados coletados mostram que ainda existem desafios a superar em diversas frentes relacionadas à ciclologística: (i) desafios específicos do setor (a exemplo da dificuldade em obter licenças de transporte de cargas por bicicleta e da falta de empresas e mão de obra capacitada), (ii) desafios operacionais (como a dependência da densidade das entregas para uma operação eficiente e de pontos de apoio próximos aos ciclistas), (iii) desafios relacionados à falta de conhecimento e informação sobre ciclologística (ausência de dados sobre o setor e veículos e equipamentos disponíveis no mercado) e (iv) desafios urbanos relacionados a políticas públicas (como a falta de regulamentação específica e de infraestrutura cicloviária nas cidades).

Por fim, o estudo propõe uma série de ações que visam trazer soluções para os desafios identificados e que se relacionam também às questões sobre operação, políticas públicas e regulamentação e produção e divulgação intensivas de conhecimento e dados sobre a ciclologística. Devido ao caráter sistêmico e abrangente das dificuldades mapeadas, recomenda-se que as ações sejam pensadas de forma participativa, incentivando o diálogo entre os atores envolvidos na logística urbana e na ciclologística no País.

 

Produto Elaborado para:

PROMOB-e

Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável

Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH

 

Expediente

Coordenação e operação

Daniel Guth

Fernando Fontes

Victor Andrade

 

Autores

Victor Andrade

Daniel Guth

Marcela Kanitz

 

Consultor e Revisor

Fernando Fontes

Pedro Bastos

 

Projeto gráfico

João Neves

 

Diagramação

João B. G. Ramos

 

Relatório Completo

https:\/\/www.abralog.com.br//abralog.agenciahypelab.com.br//aliancabike.org.br/wp-content/uploads/docs/2021/02/Ciclologistica-entregas-por-bicicleta-na-ultima-milha.pdf

 

Apresentação Resumida

FOTO: Marcos Santos, Jornal da USP

Soluções jurídicas para a antecipação dos feriados

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Na última sexta-feira (19.3.2021), a Prefeitura de São Paulo publicou, no Diário Oficial, o Decreto no 60.131/2021, por meio do qual antecipou cinco feriados municipais para os dias 26, 29, 30 e 31 de março e 1o de abril de 2021, no intuito de diminuir a circulação de pessoas pelas ruas e, consequentemente, conter a proliferação do coronavírus (COVID-19).

Assim, o município de São Paulo ficará sem dias úteis de 26 de março a 4 de abril, considerando os finais de semana compreendidos neste ínterim e o feriado nacional do dia 02 de abril (Sexta-Feira da Paixão). Serão dez dias sem dias úteis, portanto, como mostra o calendário municipal:

• 26/03 – sexta-feira – feriado municipal
• 27/03 – sábado
• 28/03 – domingo
• 29/03 – segunda-feira- feriado municipal
• 30/03 – terça-feira – feriado municipal
• 31/03 – quarta-feira – feriado municipal
• 01/04 – quinta-feira – feriado municipal
• 02/04 – sexta-feira – feriado nacional (Paixão de Cristo)
• 03/04 – sábado
• 04/04 – domingo

Pelo referido decreto, a antecipação dos feriados não se aplica às unidades de saúde, de segurança urbana, de assistência social, do serviço funerário e de outras atividades que não possam sofrer descontinuidade, isso é, que sejam consideradas essenciais.

A medida em questão trouxe inúmeras dúvidas trabalhistas, sobretudo acerca das ferramentas jurídicas postas à disposição daqueles que não terão condições de antecipar os feriados,vendo-se obrigados a exigir que seus empregados trabalhem nas antecipações.

Com base nisso, convém lembrar que o trabalho em feriados, em regime presencial ou de teletrabalho, deve ser pago em dobro, salvo se o empregador optar por: a) conceder folga compensatória; ou b) creditar as horas trabalhadas nos feriados antecipados em banco de horas ou em outro regime de compensação de horas, caso existam e tenham sido regularmente implementados.

Cabe a ressalva de que determinados Acordos Coletivos de Trabalho e Convenções Coletivas de Trabalho contêm regras específicas sobre o trabalho em feriados, inclusive proibitivas, as quais precisarão ser consultadas antes da adoção das medidas mencionadas acima.

No entanto, caso as condições impostas pelos instrumentos coletivos não atendam às necessidades das empresas – que precisam de meios efetivos para compatibilizar a manutenção dos postos de emprego com a queda no faturamento proveniente da atual pandemia –, nada impede que elas negociem com os sindicatos termos que melhor se ajustem às suas realidades.

Inexistindo disposição sobre o assunto nas normas coletivas, o empregador terá a faculdade de escolher livremente entre o pagamento dobrado do feriado trabalhado ou a concessão de folga compensatória, conforme a sua própria conveniência.

Além disso, alertamos que o empregador não poderá obrigar o trabalhador a laborar nas datas antecipadas dos feriados (datas previstas no decreto), mas sem remunerar os respectivos dias em dobro ou sem conceder as folgas compensatórias, e também nas datas originais dos feriados (datas que valeriam se o decreto não houvesse sido publicado), medida que potencializará a probabilidade de os empregados ajuizarem reclamações trabalhistas para postular os valores daí advindos.

Correios anunciam redução de prazos de entrega do Sedex

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Os Correios anunciaram, nessa quinta-feira (18.3.2021), a redução dos prazos de entrega de Sedex em mais de 14 mil trechos dentro dos Estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Segundo a empresa, esta faz parte das melhorias implementadas nos serviços de encomendas nacionais e internacionais. “Em um momento desafiador para empreendedores e lojistas de todo o País, principalmente para as pequenas e médias empresas, a redução de prazos efetuada visa a atender às necessidades dos clientes de forma cada vez mais célere”, disse os Correios, por nota.

“Além de alavancar negócios, essas medidas beneficiam diretamente o consumidor, que receberá suas encomendas mais rapidamente. Isso reforça o compromisso dos Correios em atender cada vez melhor aos seus clientes, posicionando a empresa como a maior parceira do e-commerce”, ressalta o presidente dos Correios, Floriano Peixoto.

Os preços e prazos dos produtos dos Correios estão disponíveis no site da empresa ou via integração web service. Mais informações podem ser obtidas junto à equipe de Atendimento Comercial dos Correios no endereço www.correios.com.br/fale-com-os-correios. Foto: Divulgação

Cachaça 51 faz logística reversa em um milhão de pontos de venda

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Todos os meses, o motorista Elivar Martins Santos sai com sua carreta de 30 toneladas de Manaus transportando 55 mil vasilhames para a fábrica da Cia Müller de Bebidas, em Pirassununga. São quase quatro mil quilômetros, que começam no rio Madeira, com deslocamento por balsa de Manaus até Porto Velho, em Rondônia, e continua por via terrestre, chegando a consumir de uma semana a 20 dias, dependendo das correntes fluviais e da situação das estradas.

Elivar Martins Santos é um dos operadores do sistema de logística reversa criado pela Cia. Müller de Bebidas que recolhe cerca de 90% das 450 mil litros de cachaça 51 que são distribuídas em nada menos do que um milhão de pontos de vendas. Ele e seus colegas conhecem como ninguém a (péssima) situação das rodovias e estradas brasileiras.

A cada minuto são consumidos 6,2 mil doses de cachaça 51, a marca mais vendida no Brasil. É uma exorbitância. Isso fora outras cachaças de grandes volumes, como a Pitu e a Ypioca e os mais de 30 mil produtores.

No total 1,5 bilhão de litros por ano, sendo um bilhão de litros de cachaças industrializadas e quinhentos mil de cachaças artesanais.

Imagine a quantidade de litros, garrafas e latas que, depois de esvaziadas, é jogada no lixo e destinada aos aterros sanitários, isso quando as embalagens não são descartadas na natureza e levadas pelos rios aos oceanos, poluindo o planeta.

Só o descarte da cachaça 51 equivale a 225 toneladas de resíduos. Saem 400 mil litros diariamente das fábricas de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, e Pirassununga, em São Paulo.

O sistema de coleta atinge os rincões do País, em situações inimagináveis, como a entrega e o recolhimento na cidade de Tabatinga, a quatro dias de barco de Manaus, ou em municípios a milhares de quilômetros de centros regionais, com os caminhões na companhia atravessando algumas das piores estradas do País.

Em alguns lugares a cachaça é transportada a granel, para reduzir o custo operacional.

Chegam à fábrica de Pirassununga 20 caminhões por dia, provenientes de diversos locais do Brasil, com transporte a granel ou em engradados. A capacidade total de descarregamento na fábrica é de 936 mil litros diariamente, o dobro da capacidade de envase.

Diferente do carregamento a granel, que leva um dia, a operação para descarregar leva no máximo três horas. Passando por rigoroso controle de qualidade, que requer equipamentos específicos de higienização e inspeção, os vasilhames são retirados do caminhão e, rapidamente, retornam para o ciclo produtivo conforme o conceito de logística reversa. Foto: Divulgação

Em meio à pandemia, empresas aumentam faturamento e contratam

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A pandemia do coronavírus ampliou a crise econômica no Brasil e fez muitas empresas demitirem funcionários e até mesmo fecharem as portas. Alguns segmentos, no entanto, conseguiram crescer mesmo nesse momento adverso. Mercados e farmácias — considerados serviços essenciais — aumentaram seu faturamento. Além disso, companhias de tecnologia da informação, logística e delivery também conseguiram se destacar.

De acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), o ano de 2020 foi positivo para o setor supermercadista, que acumulou alta real de 9,36%, comparado ao mesmo período de 2019. E para 2021, a Abras projeta crescimento de 4,5%.

O grande varejo farmacêutico, por sua vez, ampliou seu faturamento em quase 10% entre 2019 e 2020, segundo dados da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). Houve avanço de 9,16% na procura por itens de higiene pessoal, cosméticos e perfumarias, que movimentaram R$ 18,7 bilhões nas gôndolas — valor que representa 32% da receita total do setor —, e de 17,68% na busca por medicamentos isentos de prescrição (MIPs), os quais chegaram pela primeira vez à casa dos R$ 10 bilhões em receita. A Raia Drogasil S.A., por exemplo, encerrou o ano passado com receita bruta de R$ 21,2 bilhões, crescimento de 15,1% em relação a 2019, e abriu 240 novas lojas. Algumas das estratégias usadas foram o oferecimento de serviços como vacinação contra a gripe e testagem para o Covid-19 nas lojas, além da criação de um marketplace de produtos de saúde, responsável por quadruplicar as vendas digitais.

Mudança de comportamento

O novo cenário obrigou os brasileiros a mudarem hábitos e passarem a comprar mais itens e mais vezes pelos canais on-line. Dados da Associação Brasileira Online to Offline indicam que o comércio eletrônico teve um crescimento de 47% em seu faturamento ao longo de 2020, e o número de lojas virtuais aumentou em 300%.

O presidente da ABO2O, Vitor Magnani, diz que as pessoas tiveram que experimentar comprar comida, bebidas e equipamentos eletrônicos para trabalhar remotamente pela internet. Também afirma que as health techs tiveram expansão, baseadas na regulamentação da telemedicina para atender pacientes em distanciamento social.

Se você refletir, cinco anos atrás as pessoas só pediam em casa pizza e esfiha. Hoje, você pede até salada na maior naturalidade, sem perceber que mudou o seu hábito de consumo. Isso acontece cada vez mais com outros segmentos, como vestuário, eletrônicos e itens de farmácia — analisa Magnani.

O Grupo Rão, fundado em 2013 e pioneiro no segmento delivery de alimentos, levou vantagem ao já trabalhar com a entrega de refeições e não precisar adaptar o modelo de negócio em meio à pandemia. O faturamento entre 2019 e 2020 quase dobrou, saltando de R$ 70 milhões para R$ 130 milhões, a partir do aumento nas vendas das unidades existentes e da inauguração de mais de 30 unidades, além da diversificação de segmento com a abertura do Rão Bruguer, Rão Grill, Nuvem Sorvete do Rão, Dog Rão, Boteco do Rão, Taco & Chilli do Rão e Horti Rão, uma espécie de hortifruti.

O CEO do Grupo Rão, Guilherme Lemos, estima que hoje, em média, 750 mil pessoas consumam algum produto das marcas da rede por mês, através de pedidos feitos por Ifood; pelo aplicativo de delivery direto, o IRão; por Whatsapp; e pela central telefônica.

— Desde 2017, a gente já vinha tendo um crescimento exponencial. Na pandemia, apesar do aumento da demanda no início, enfrentamos alguns obstáculos. Restaurantes que não eram delivery passaram a atuar com entregas, ampliando o número de concorrentes — comenta Lemos: — Nós já atingíamos uma faixa de clientes que não estava sendo atendida ao democratizar a culinária, oferecendo comida japonesa, por exemplo, a preço acessível. Então, quando veio a enxurrada de incertezas, apostamos no crescimento, preservamos nossos funcionários e ainda contratamos outros.

Vivendo uma realidade totalmente oposta, o restaurante carioca Empório do Galeto precisou superar as dificuldades e se reinventar durante o período de lockdown, através da adoção de um sistema delivery. O resultado foi positivo, com faturamento de R$ 5,8 milhões em 2020.

— Em meio à pandemia, mesmo com as restrições do mercado, preservamos nossos colaboradores e parceiros e tivemos um aumento promissor de 20% no faturamento — afirmou o CEO do restaurante, Eduardo D’avila.

E-commerce em ritmo acelerado

Empresas do varejo tiveram que avançar o processo de digitalização para não ter impacto em suas vendas. A Via Varejo, por exemplo, dona das marcas Casas Bahia e Ponto Frio, que deixou 80% das lojas fechadas durante pelo menos um trimestre inteiro, investiu no e-commerce pelo sites próprios, além das plataformas Vendedor Online e “Me chama no Zap”. Como resultado, atingiu crescimento de 12,7% na comparação com o ano anterior, com receita líquida de R$ 28,9 bilhões em 2020. No período, foram contratados mais de 1500 profissionais em tecnologia e 3 mil pessoas para logística. A companhia também adquiriu duas startups, a ASAP log com foco em logística, e a i9XP, para soluções para o varejo, intregrando mais de 1000 profissionais ao time.

— Neste ano, retomamos o nosso plano de expansão e estamos nos programando para abrir 120 lojas. Sendo 15 já inauguradas abertas nos meses de janeiro e fevereiro. Também vamos seguir avançando na inserção de tecnologia e automação em nossa malha logística, crescimento da nossa plataforma de marketplace com novos serviços para os lojistas parceiros e boas práticas voltadas para economia circular e sustentabilidade — pontuou Bruno Luis Pettini Vicente, gerente de Recursos Humanos da Via Varejo.

O Magalu, que já era uma empresa omnichannel, ou seja, que integra seus canais para melhorar a experiência do usuário, assumiu a liderança do e-commerce formal brasileiro. Na comparação entre os quartos semestres de 2019 e 2020, o lucro líquido alcançou R$232,1 milhões — crescimento de 39,8%. Nos últimos 12 meses, a companhia abriu 191 novas lojas, sendo 32 na Região Sul, 97 no Sudeste, 26 no Centro Oeste, 30 no Nordeste e 6 no Norte.

Empresas de entrega têm recorde de faturamento

A maior demanda por entregas favoreceu negócios na área de logística. Somente até o primeiro semestre de 2020, a Loggi já tinha registrado um crescimento de 500% no volume de operações, o que levou a empresa a dobrar o número de funcionários e a inaugurar dezenas de agências próprias e seis novos cross-dockings.

— O crescimento no volume de entregas fez com que antecipássemos uma série de investimentos que já eram esperados. Investimos cerca de R$ 150 milhões em automação e tecnologia para aumentar nossa capacidade em 150%. Em fevereiro deste ano, recebemos uma nova rodada de investimentos no valor de US$ 212 milhões, que serão usados para acelerar sua expansão nacional — contou Ariel Herszenhorn, vice-presidente de Vendas da Loggi.

A BBM Logística teve recorde de faturamento em 2020, atingindo R$ 1,2 bilhão. Entre as divisões, a área de gestão de transporte, que inclui os serviços de carga fracionada, e-commerce e carga geral, foi destaque, com crescimento de 157% na comparação anual.

Lazer dentro de casa

Sem poder sair para festas e bares, muitas pessoas passaram a consumir mais filmes, séries e músicas em plataformas de streaming. No ano passado, em todo o mundo, o Netflix teve recorde em assinaturas, com 37 milhões de novos clientes, o que levou a um crescimento de 24% da receita bruta em relação a 2019.

Já o Globoplay, apenas no primeiro semestre, teve umento de mais de 145 % na base de assinantes comparado com o mesmo período do ano anterior. Entre janeiro e dezembro de 2020, houve um aumento de 336% nas horas assistidas em “Séries”; , 403% em “Filmes”; 157% em “Humor”; e 142% em novelas. A empresa disse que está investindo em tecnologia para conhecer cada vez mais o consumidor brasileiro e gerar ofertas adequadas para cada perfil.

De olho no maior consumo de bebidas no ambiente doméstico, a Vivant Wines — marca de vinho enlatado — apostou na compra on-line, por meio de parcerias com grandes players como Amazon, Evino, Magalu e Zé Delivery, além de campanhas publicitárias em programas televisivos e pelas redes sociais de influenciadores. O retorno foi tão positivo que a companhia não demitiu nenhum funcionário e ainda dobrou o tamanho de sua equipe. Foto: Divulgação – Centro de distribuição do Magalu em São Paulo. Empresa que já tinha atuação digital invetiu mais ainda no e-commerce Foto: Leandro Fonseca / 04.07.2018

Agro movimenta 25 mi de toneladas por terminais conectados à FCA     

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Com um total de 25 milhões de toneladas, o volume do agronegócio transportado pelos trilhos da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) em 2020 cresceu 27% em comparação com o ano anterior. O acréscimo segue a tendência dos últimos cinco anos, período no qual esse tipo de carga teve alta de 189%. De 2016 a 2020, a VLI – empresa de logística que integra terminais, ferrovias e portos no Brasil, e controladora da (FCA) – movimentou um volume superior a 119 milhões de toneladas de soja, milho, açúcar, farelo, fertilizantes na ferrovia.

Em 2020, os grãos (soja, milho e farelo de soja) responderam por 11,6 milhões de toneladas, os fertilizantes e insumos somaram 8,1 milhões de toneladas e o açúcar superou as 5,3 milhões de toneladas. Esses itens são escoados por meio da conexão entre a FCA, em quatro terminais multimodais localizados em Minas Gerais, São Paulo, e nos litorais capixaba e paulista. Os ativos integradores recebem produtos pelas rodovias e transferem as cargas para vagões. O sistema conecta ferrovia, terminais e portos garantindo eficiência e capacidade na movimentação de grãos, insumos e outros produtos.

O agronegócio foi um dos responsáveis pelo balanço de positivo da FCA em 2020, publicado recentemente. No ano passado, considerando todos os segmentos escoados pela Ferrovia Centro-Atlântica, foram movimentadas  39,55  milhões de toneladas, ante 36,04 milhões no ano anterior, um crescimento de 9,7%. No comparativo entre 2016 e 2020, o fluxo de cargas cresceu 28,8%. A receita líquida destas operações saltou de R$ 2,42 bilhões em 2019 para R$ 2,69 bilhões em 2020, o que representa uma alta de 11%. O balanço financeiro positivo das operações na FCA é fruto do aumento no volume transportado ao longo da malha no período.

Sao Luis_MA, 23 de maio de 2014
Corporativo / VLI Foto: NIDIN SANCHES / Divulgacao

Eficiência 

O modal ferroviário é apontado por especialistas como o mais adequado para movimentar grandes volumes. Um vagão graneleiro, por exemplo, comporta, em média, mais de 70 toneladas enquanto um caminhão bitrem carrega somente 36 toneladas. No cenário brasileiro, a prática de interligar modais (rodovia e ferrovia) representa mais velocidade no escoamento das cargas.

O papel dos terminais contribui para esse atributo. Antes dessas unidades centralizarem grandes volumes, o processo de embarque nas composições era disperso e resultava em longos intervalos para formar o trem. Araguari, no Triângulo Mineiro, sedia o primeiro terminal da VLI. Por lá, um processo que durava mais de dois dias sem o terminal, passou a durar, em média, sete horas.

Em Guará, interior de São Paulo, a VLI conta com um terminal exclusivo para movimentar açúcar. Essa unidade, inaugurada em 2015, recebe a commodity pela rodovia e envia o produto para o Tiplam (Terminal Integrador Luiz Antônio Mesquita), no litoral santista. O terminal de Guará concluiu uma ampliação em 2020 e tem capacidade de 4,5 milhões de toneladas por ano.     

Raio-X dos terminais integrados à FCA  

Terminal de Araguari 

Principais produtos: soja, farelo milho e fertilizantes

Origens: recebe grãos de MG, MT e GO. Fertilizantes chegam via ferrovia do porto de Tubarão (Vitória – ES)

Destinos: grãos, Porto de Tubarão, em Vitória; fertilizantes, Triângulo Mineiro   

 

Terminal de Uberaba 

Principais produtos: soja, milho, farelo e açúcar

Origens: recebe cargas de MG, SP, MT e GO

Destino: Tiplam e demais terminais portuários no litoral santista  

Terminal de Pirapora 

Principais produtos: soja

Origens: recebe cargas de Minas Gerais, Bahia e Goiás

Destino: Porto de Tubarão, em Vitória  

Terminal de Guará 

Produto: açúcar

Origens: recebe cargas do interior de São Paulo

Destino: Tiplam e demais terminais portuários no litoral santista

 

A VLI – A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no país, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Escolhida como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar pela revista Você S/A, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

Comitê de Real Estate inicia série sobre galpões Classe A do País

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O Comitê de Real Estate da Abralog começa a divulgar série de projeções para todos os mercado de galpões do País, começando pelo Estado de São Paulo e seus submercados. Abiner Oliveira, diretor Comercial da Colliers International, associada da Abralog, e um dos coordenadores do comitê, fará essas apresentações.

O Estado de São Paulo representa 60% do volume de m² de galpões classe do Brasil.  Está com uma vacância dentro de um ambiente saudável (abaixo de 15%), segundo Abiner Oliveira.

“Em 3 cenários projetados para 2021 e 2022, otimista, realista e conservador, a oferta tende a ficar no ambiente de mais controle e potencialmente diminuindo ainda mais em 2022. Os preços devem aumentar, principalmente em função do custo de obra, que se elevou demais, mas também devido a casos de menor vacância na Grande São Paulo, ou seja, no chamado raio de 30 km da Capital”, diz Oliveira.