quinta-feira, 25/04/2024

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Comitê Real Estate visita o Parque Logístico Guarulhos II, da Brookfield

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O Comitê Real Estate da Associação Brasileira de Logística realizou sua reunião mensal em 14 de novembro de 2023, discutindo as oportunidades oferecidas pelo empreendimento Parque Logístico Guarulhos II, desenvolvido pela Brookfield Properties. Conhecido no passado como terreno Sakamoto, esse projeto tem despertado considerável interesse e atenção no cenário logístico.

Com uma área total de 222.674 metros quadrados, dos quais 94.200 metros quadrados são dedicados à locação, o Parque Logístico Guarulhos II tem registrado um alto índice de ocupação, com 87% de seus galpões já locados.

Abiner Oliveira (foto) e Simone Santos, coordenadores do Comitê Real Estate da Abralog, ressaltaram a relevância deste empreendimento para o setor logístico brasileiro, e expressaram gratidão pela participação e contribuições dos presentes na reunião.

Mariana Picolli, vice-presidente de Design e Construction da Brookfield Properties, ao receber o Comitê Real Estate da Abralog, detalhou (foto) as características do empreendimento visitado, como o pé direito de 12 metros livre, capacidade de piso para suportar até 6 toneladas, além de tratamento em juntas. Ela também salientou o compromisso da Brookfield em oferecer serviços de qualidade, incluindo áreas de refrigeração e congelados para parceiros como a Martin Brower.

A preocupação com o cliente reflete-se na disponibilidade de vagas para carretas e carros, bem como nas áreas comuns, todas equipadas para garantir excelência nos serviços oferecidos. Além disso, durante o processo de desenvolvimento, a empresa colaborou com a prefeitura local, resultando na execução e doação de uma ciclovia em Guarulhos.

Mariana contou a fascinante história da família Sakamoto, antiga proprietária do terreno. Originários do Japão, migraram para o Havaí, onde cultivaram abacaxis, financiando assim sua vinda para o Brasil. Adquiriram um terreno de 800 mil metros quadrados para o cultivo de hortaliças, posteriormente cortado pela via Dutra, rodovia que conecta São Paulo ao Rio de Janeiro. Isso valorizou a área, tornando-a alvo de interesse e culminando na aquisição pela Brookfield Properties.

Murilo Chiarella, gerente comercial da Brookfield Properties, enfatizou os diferenciais do Parque Logístico Guarulhos II. Destacou a localização estratégica, adjacente ao Aeroporto de Guarulhos, fundamental para empresas envolvidas em operações aeroportuárias e de importação. Com uma primeira etapa de 90 mil metros quadrados, o complexo planejado contempla 300 mil metros quadrados de galpões, acompanhados por uma gama diversificada de serviços para caminhoneiros, como postos de gasolina, restaurantes, centros de serviços e lojas de varejo. Esse conjunto de facilidades para os trabalhadores representa um diferencial único no setor.

A Brookfield Properties, reconhecida por desenvolver e operar mais de 900 propriedades e 31 milhões de metros quadrados de ativos imobiliários em mercados globais, possui no Brasil um portfólio de 26 bilhões de reais em ativos. Destes, 2 milhões de metros quadrados são de área locável, com 27 edifícios corporativos e 7 parques logísticos, sendo 4 em fase de desenvolvimento.

Fotos: Divulgação

Comitê E-Commerce passa a limpo a logística cross border

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A reunião mensal do Comitê E-Commerce da Abralog apresentou o tema “Desmistificando a Logística cross-border”, apresentado Ana Paula Emmerich, Head de E-commerce, da DHL, e Alan Alan Falbo, Gerente Senior de Assuntos Regulatórios, também da DHL.

O objetivo do encontro, transmitido via web, era esclarecer o cenário do comércio eletrônico cross-border, especialmente após as mudanças no segmento de compras online provocadas pela pandemia. Segundo José Roberto Lyra, um dos coordenadores do Comitê E-Commerce da Abralog, o comércio eletrônico cross-border foi a opção de compra de 72% dos brasileiros em 2022, conforme uma pesquisa da Nielsen Q Ebit, para o relatório webshoppers 47. Isso revela um aumento significativo no número de pessoas envolvidas nessa modalidade de compra.

Além disso, Lyra aponta que o comércio eletrônico cross-border não é apenas uma opção de compra para os consumidores, mas também uma oportunidade para empreendedores brasileiros venderem seus produtos no exterior por meio de marketplaces. A reunião mensal abordou o papel da logística nessa experiência de compra dos consumidores que optam por comprar em sites internacionais.

Melhor momento é agora

Ana Paula Emmerich disse em sua fala que o melhor momento é agora, lembrando que o cross border cresce 25% ao ano, e que o carrinho de compras apresenta aumento media de 70%. “Fazer importação é uma forma de ser mais competitivo localmente”, afirmou. “O comércio eletrônico internacional está crescendo 25% a cada ano, sendo que 1 em cada 10 dólares de receita internacional está em uma opção de envio expresso”, prosseguiu. Como convencimento, apontou que os varejistas que oferecem frete premium crescem 60% mais rápido do que os que não oferecem.

O que os consumidores querem

Os exemplos dados pela Head de E-commerce da DHL deixam claro que os consumidores querem ser bem atendidos, e acima de tudo com comodidade: “91% dos consumidores procuram as opções de entrega disponíveis antes de chegar ao check out; 58% escolheriam um varejista unicamente por causa de suas opções de entrega; 30% ficariam com varejista que oferece um serviço premium/envio no dia seguinte; enquanto 50%
dos compradores abandonam carrinhos de compras por causa de opções de envio limitadas”, enumerou. E mais: “Os clientes têm duas vezes mais chances de retornar a um varejista após uma experiência de entrega positiva, além do fato de que 66% deles verificam a política de devoluções antes de fazer uma compra”.

A alfândega é uma barreira?

Alan Falbo, Gerente Senior de Assuntos Regulatórios, também da DHL, deu explicações detalhadas do que ocorre nas aduanas. Ele lembrou ser fundamental conhecer as restrições e documentações exibidas pelo país de origem, e, principalmente, pelo de destino. Há produtos que exigem licenças e certificados para a entrada em alguns países. “A alfândega não é uma barreira, desde que se tenha o parceiro certo”, disse ele.

Foto: Freepik

Instalada em São Paulo a Frente Parlamentar de Infraestrutura e Engenharia

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Na terça-feira (7/11), a Câmara Municipal de São Paulo instalou a Frente Parlamentar da Infraestrutura e Engenharia, importante iniciativa para a cidade, de autoria do vereador Eliseu Gabriel (PSB). A reunião aconteceu no Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, o SEESP.

Compuseram a mesa ao lado de Eliseu Gabrielos vereadores João Ananias (PT), André Santos (Republicanos), Jussara Basso (Psol) e o presidente do SEESP, Murilo Alves.

O autor da Frente explica que o investimento de recursos públicos na infraestrutura foi fundamental para que São Paulo fosse conhecida como a cidade das oportunidades de trabalho. “Havia até uma frase repetida no planeta: São Paulo, a cidade  que mais cresce no mundo”, conta ele, que completa “Hoje, vivemos crises e até apagões por falta de planejamento adequado e investimento em infraestrutura”.

É exatamente nesse sentido que a Frente Parlamentar irá “iluminar” desafios e propor soluções para a infraestrutura paulistana, com vistas a uma maior viabilidade econômica e social da cidade.

A Frente Parlamentar da Infraestrutura e Engenharia de São Paulo está assim composta: Vereador Eliseu Gabriel (PSB), presidenteVereadora Jussara Basso (Psol), vice-presidenteVereador André Santos (Republicanos), vice-presidenteVereador João Ananias (PT), secretárioVereador Coronel Salles (PSD), secretário; e Carlos Hannickel, secretário executivo.

A Frente realizará estudos, audiências públicas, seminários, debates a fim de promover a integração com as ações do Governo e/ou da sociedade civil e irá propor medidas para aprimoramento da legislação municipal.

Essa Frente Parlamentar estará ativa até 31 de dezembro de 2024 e suas reuniões serão públicas e podem contar a participação da sociedade civil e das organizações representativas. “A Frente Parlamentar acaba sendo uma audiência pública permanente”, acrescenta Eliseu.

O SEESP teve importante participação para a elaboração do projeto, e o seu presidente, Murilo Pinheiro, fez questão de ressaltar: “Como apoiador de primeira hora de uma frente parlamentar com esse objetivo, o SEESP, juntamente com o seu Conselho Tecnológico, coloca-se desde já à disposição para contribuir na busca das soluções que o município precisa”.

Eliseu Gabriel ressalta que embora São Paulo seja uma das cidades que mais cresce no mundo, de algumas décadas para cá, ela sofre com problemas na manutenção e modernização de sua infraestrutura. Ele acredita que isso pode ser resolvido além de decisões do Executivo, e que a engenharia e os engenheiros são aliados-chave para a solução.

Foi unânime durante as explanações a problemática da falta de energia que assolou a cidade na semana passada. Os presentes fizeram questão de ressaltar que falta um trabalho intenso de infraestrutura, de investimento e de planejamento das concessões.

Para Murilo, a Frente foi instalada em um momento muito oportuno, principalmente para abrir discussão sobre o saneamento e sobre a proposta de sua privatização.

Durante décadas, a cidade teve muito investimento em infraestrutura, principalmente investimento público. De uma anos para cá, parou de ter planejamento, parou de ter investimento e não tem mais manutenção preventiva.

“Essa frente é uma oportunidade de ouro para mudarmos essa realidade”, finalizou Eliseu Gabriel.

Foto: Divulgação

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Comitê Real State aborda o potencial do Parque Logístico Guarulhos II

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O Comitê Real State da Associação Brasileira de Logística faz sua reunião mensal na terça-feira, 14 de novembro de 2023, para discutir as oportunidades relacionadas ao empreendimento Parque Logístico Guarulhos II, desenvolvido pela Brookfield Properties, e ao modelo Build to Suit (BTS).

Localizado estrategicamente no município de Guarulhos, às margens da Rodovia Presidente Dutra, o Parque Logístico Guarulhos II oferece acesso facilitado ao Aeroporto Internacional de São Paulo, por meio da Rodovia Ayrton Senna, Rodoanel e Marginal Tietê. Com uma área bruta locável de 92.358 m² distribuída em três galpões, o projeto destaca-se não apenas pela sua localização privilegiada, mas também pelo alto padrão construtivo.

Uma das características do empreendimento é a sua flexibilidade para atender às necessidades específicas de cada cliente, graças à modalidade de operação imobiliária conhecida como Build to Suit (BTS), ou “construção sob medida”. Ao contrário de contratos baseados em imóveis já existentes, o BTS possibilita a construção do espaço de acordo com os interesses e requisitos do cliente, oferecendo soluções personalizadas e adaptáveis.

O Parque Logístico Guarulhos II se destaca como uma oportunidade para grandes empreendimentos, disponibilizando uma metragem que atende às demandas de projetos de grande porte, uma característica valiosa no cenário logístico atual.

Fotos: Divulgação

BBM Tech Summit debate tecnologias inteligentes e tendências na logística

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Pelo 4º ano consecutivo, o BBM Tech Summit reúne empresas do porte de ViaVarejo, Totvs, Bosch, Salesforce, Raízen, Algar Telecom, Oracle e Espaço Laser para debater o uso de inovações e tecnologias digitais na logística de transporte. O encontro acontece em 30 de novembro no Auditório Sêneca Totvs em São Paulo, das 14h às 18h.

O evento é gratuito e voltado para profissionais e executivos de logística, inovação, varejo, e-commerce, supply chain e público em geral, com inscrições gratuitas na plataforma Sympla. Para confirmar a participação, basta acessar o link de inscrição.

Antonio Wrobleski na Tech Summit 2022

“A inovação e a tecnologia são, hoje, fundamentais para o transporte rodoviário de cargas no Brasil e o BBM Tech Summit é o ponto de encontro entre executivos e profissionais da área, para compartilhar experiências de transformação digital e novas demandas do mercado. Nosso objetivo é impulsionar a indústria e trazer discussões de valor e qualidade aos participantes”, disse Antonio Wrobleski, presidente da BBM Logística.

O BBM Tech Summit é realizado pela BBM Logística, um dos maiores operadores logísticos rodoviários do Mercosul, com apoio da Totvs e Abralog (Associação Brasileira de Logística).

O evento

Os debates serão divididos em 4 painéis, com temas como OpenLogistics, IA Generativa, Futuro da Mobilidade e Experiência do Cliente.

Para moderar os painéis, estarão Pedro Moreira, presidente da Abralog (Associação Brasileira de Logística), Juliana Blumenthal (gerente geral de Marketing da BBM Logística), Francieli Tartari (gerente geral de Tecnologia da BBM Logística) e Renata Cavalcanti (Head Comercial e E-commerce da BBM Logística).

Pelo segundo ano consecutivo, Moreira coordena os debates. “O conteúdo preparado para o Summit vai deixar claro o que os últimos anos têm sinalizado: a interconexão entre processos, pessoas e tecnologia é essencial para a competitividade no setor”, comenta.

“Idealizamos o BBM Tech Summit para promover a troca de conhecimentos sobre a logística do futuro, por meio de conteúdo de qualidade e pela experiência dos nossos painelistas. Trazer os desafios logísticos e inovação para o debate é necessário e a BBM Logística apoia e incentiva iniciativas que fortaleçam o segmento” assinala Juliana.

No que se refere à inovação e plataformas digitais, Franciele avalia que as possibilidades de ganho de eficiência e disrupção de processos ficaram mais abrangentes. “Tecnologias como a Inteligência Artificial (IA), que serão debatidas por empresas de excelência, estão só no começo e teremos a oportunidade de conhecer mais sobre como elas podem aumentar a eficiência da cadeia logística.”

Confira abaixo a programação do 4º BBM Tech Summit:

  • Painel 1 – OpenLogistics: Desvendando o futuro da cadeia de suprimentos
  • Painelistas: Antonio Wrobleski, presidente da BBM Logística; Júlio Monteiro, diretor industrial da Bosch e Felipe Póvoa, head de soluções de negócio para logística e supply chain da Totvs 
  • Painel 2 – IA Generativa: Aplicações, Tendências e Oportunidades 
  • Painelistas: Augusto Salomon, vice-presidente da Algar Telecom; Thaís Aquino, sócia da StartSe; Daniela Komatsu, CIO da Espaço Laser; Roniel Oliveira, superintendente-executivo de TI do Banco Pine; Eduardo Grecco, vice-presidente da Salesforce 
  • Painel 3 – A importância da logística para o Futuro da Mobilidade
  • Painelistas: Marco Righetti, diretor-sênior da Oracle para a América Latina; Leandro Rebouças, gerente-sênior de produtos da Telefonica Tech; Renata Cabrini, head de planejamento e produtividade de logística da Raízen; Jacson Sell, gerente de desenvolvimento da Totvs 
  • Painel 4 – Impacto vital: como a logística influencia o sucesso na Experiência do Cliente
  • Painelistas: Marcus Novais, diretor de TI da ViaVarejo; Simone Sancho, CEO & Founder da Belong Be; Cesar Borges, diretor de operações da Cainiao Network; Marcelo Queiroz, head de finanças incorporadas da ClearSale; Renato Gomes Cohen, manager solutions consulting da Zendesk

Serviço

  • 4º BBM Tech Summit
  • Data: 30.11.2023
  • Horário: 14h às 18h
  • Local: Auditório Sêneca TOTVS – Avenida Braz Leme, 1.000, São Paulo (SP)
  • Participação: Profissionais de logística, inovação, varejo, e-commerce, supply chain e público geral
  • Inscrições: gratuita e feita na plataforma Sympla

BBM Logística

A BBM Logística é uma das principais operadoras rodoviárias de carga do Mercosul, atuando em todos os pontos da cadeia de transporte, principalmente de insumos para indústria, florestal, agronegócio (first e middle mile) e e-commerce (last mile). Em 2022, a BBM informou um faturamento de R$ 2 bilhões.

Atualmente, a empresa atende mais de 4 mil cidades em todos os estados do Brasil e possui unidades internacionais que cobrem 8 países da América do Sul. Por ano, a BBM é responsável pelo transporte de 10 milhões de toneladas de produtos, incluindo 93 milhões de itens e 350 mil viagens.

Em 2019, a BBM listou suas ações no segmento Bovespa Mais da B3 (ticker BBML3) para levantar recursos e dar sequência ao seu plano de crescimento, tanto de forma orgânica como por aquisição de ativos e operações.

Fotos: Divulgação

Comitê do Frio fala da jornada de supply chain

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O Comitê Cadeia do Frio da Associação Brasileira de Logística faz sua reunião mensal na quinta-feira, 16 de novembro de 2023, com o tema “Jornada de supply chain: desde a malha logística até a gestão de operações”, que será apresentado por Leonardo Benitez, sócio-diretor da Connexxion Consulting, empresa filiada à Abralog. Ozoni Argenton Junior, um dos coordenadores do núcleo, diz que “o objetivo é fazer uma retrospectiva das atividades logísticas no ano de 2023, tanto para a Cadeia do Frio como para outras áreas da logística”.

O Portal Abralog conversou com o palestrante Leonardo Benitez:

Em relação a 2023, o que será apresentado de mais relevante?

De forma ampla, falaremos de inteligência artificial, impactos da Reforma Triburária, Lei dos Motoristas e carta DDR, riscos de abastecimento, dentre outros temas.

Quanto a Supply Chain, o que será abordado?

Será apresentada uma jornada de planejamento logístico, desde o nível mais estratégico até o nível mais operacional, onde citaremos de forma resumida as boas práticas, insights verificados em projetos e resultados esperados de cada um deles. Falaremos de plano diretor logístico, malha logística, planejamento tático de transportes, projetos de layout e automação, torre de controle, governança, dentre outros.

Quais os desafios mais comuns enfrentados pelas empresas na gestão de suas operações logísticas e na otimização da cadeia de suprimentos?

Percebemos iniciativas sempre isoladas (sem pensar no supply como um todo), com baixa utilização de tecnologia, bases de dados frágeis para análises, e principalmente o desconhecimento da quantidade de oportunidades que ficam “escondidas”.

Foto: Freepik

MP altera regras dos incentivos fiscais com impacto logístico

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Há alguns dias, foi publicada a Medida Provisória n° 1.185/23 no Diário Oficial da União, iniciativa que deixou em alerta as indústrias, empresas e a cadeia logística como um todo.  A MP altera as regras de tributação das subvenções concedidas pelo poder público para atrair empresas ou estimular empreendimentos já existentes, como os incentivos fiscais de ICMS dos estados.

Hoje, as subvenções recebidas pelas empresas para construir ou ampliar uma fábrica (investimento) ou pagar despesas do dia a dia (custeio) em cada estado, não entram na base de cálculos dos impostos federais, ou seja, ficam livres de tributação. Com a MP, essa sistemática muda e as empresas vão ter que pagar mais impostos.

Segundo Alessandro Dessimoni, vice-presidente jurídico da Associação Brasileira de Logística (Abralog) e sócio fundador da Dessimoni & Blanco Advogados, explica que a medida provisória, que ainda será aprovada pela Câmara e Senado, introduz mudanças na tributação dos incentivos fiscais concedidos pelos estados e municípios.

O advogado explica que os incentivos fiscais impactam a cadeia logística como um todo, pois, muitas indústrias, atacadistas e varejistas escolhem locais para instalar as suas operações baseadas nos incentivos fiscais de cada estado.  Isso até o momento, poderia ser deduzido do imposto de renda e a nova MP praticamente altera toda a sistemática do incentivo fiscal.

“O incentivo fiscal continua, mas do ponto de vista federal não poderá ser deduzido do imposto federal. Ou seja, as empresas vão ter que pagar os tributos federais sobre os incentivos fiscais, e no final do ano, será avaliado se o valor poderá ser abatido ou não do imposto de renda, cenário que pode dificultar a situação financeira de muitos embarcadores e desencadear aumentos nos preços do frete, seguro, e até mesmo no valor total do produto/ alimento que chega na cada das pessoas”, alerta o advogado especialista em direito tributário nos segmentos do varejo, atacado, logística e transporte.

Como vai funcionar na prática?

Atualmente, o contribuinte que possui benefício de fiscal, principalmente do ICMS, é autorizado a excluir o valor do benefício da base de cálculo do IRPJ, Contribuição Social sobre Lucro Líquido (“CSLL”), Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (“COFINS”) e Programa de Integração Social (“PIS”).Essa prática é muito utilizada, e reduz a carga tributária das empresas.

Com a publicação da MP. 1.185/23, esse mecanismo será proibido, sendo exigido a tributação sobre os benefícios fiscais. Como “compensação”, será outorgado ao contribuinte uma espécie de crédito fiscal, que poderá ser utilizado para compensar os tributos federais. Esse crédito será cálculo somente sobre a parte efetivamente utilizada pelo contribuinte e desde que comprovado seu investimento e expansão do negócio.

O Poder Executivo afirma que a nova sistemática criada pela MP 1185/23 tem potencial para gerar uma arrecadação de R$ 137 bilhões em quatro anos, sendo R$ 35 bilhões já em 2024. A seguir, o quadro mostra com mais detalhes.

Fotos: Divulgação

Reunião de novembro do Comitê E-commerce analisa ‘cross border’

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Ana Paula Emmerich, Head de E-commerce, da DHL, será a convidada da reunião mensal do Comitê de E-Commerce da Abralog, na terça-feira, 14 de novembro de 2023, às 9 horas, com transmissão via web. O evento terá o tema “Desmistificando a Logística cross-border no e-commerce”. Durante a apresentação, Ana Paula contará com a participação de seu companheiro de trabalho Alan Falbo, que é Gerente Senior de Alfândega e Assuntos Regulatórios da empresa.

Ana Paula Emmerich, Head de E-commerce, da DHL

O objetivo do encontro é esclarecer o cenário do comércio eletrônico cross-border, especialmente após as mudanças no segmento de compras online provocadas pela pandemia. Segundo José Roberto Lyra, coordenador do Comitê E-Commerce da Abralog, o comércio eletrônico cross-border foi a opção de compra de 72% dos brasileiros em 2022, conforme uma pesquisa da Nielsen Q Ebit, para o relatório webshoppers 47. Isso revela um aumento significativo no número de pessoas envolvidas nessa modalidade de compra.

A mediação do encontro será de José Roberto Lyra, um dos coordenadores do Comitê E-Commerce

Além disso, Lyra aponta que o comércio eletrônico cross-border não é apenas uma opção de compra para os consumidores, mas também uma oportunidade para empreendedores brasileiros venderem seus produtos no exterior por meio de marketplaces.

Alan Falbo, Gerente Senior de Alfândega e Assuntos Regulatórios da DHL

A reunião mensal abordará o papel da logística nessa experiência de compra dos consumidores que optam por comprar em sites internacionais. José Roberto Lyra destaca que o tema tem sido discutido intensamente após a implementação do programa Remessa Conforme pelo governo federal, que tem como objetivo taxar as compras internacionais.

A Abralog pretende desmistificar o e-commerce cross-border por meio do webinar, que será direcionado a associados da entidade e parceiros. Profissionais interessados em participar devem entrar em contato pelo e-mail [email protected] para se candidatar às vagas, as quais são limitadas.

Fotos: rawpixel.com | Freepik e Divulgação

Jadlog firma parceria com a SHEIN

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A Jadlog, uma das maiores empresas de transportes de cargas fracionadas do Brasil e uma das principais operadoras logísticas do comércio eletrônico, acaba de firmar parceria com a SHEIN, varejista global de moda, beleza e lifestyle. O principal objetivo é realizar a logística reversa de produtos da SHEIN por meio do drop off, ou serviço de postagem, em qualquer um dos mais de 4 mil pontos comerciais parceiros de bairro que a transportadora possui no Brasil. Outra novidade é que a postagem dos produtos via drop off passa a ser feita por meio de QR Code, eliminando a necessidade de impressão da etiqueta de papel.

A operação realizada com o QR Code traz inovação, praticidade e sustentabilidade para as postagens dos consumidores da SHEIN, ao mesmo tempo que reforça a política de trocas e devoluções da varejista global, dando ainda mais escalabilidade aos processos. Os mais de 4 mil pontos comerciais de bairros parceiros no Brasil, também conhecidos como pontos Pickup da Jadlog, aproximam os consumidores do local dos despachos reversos, reduzem o custo do envio e agilizam o atendimento, com menos filas do que outros serviços logísticos tradicionais.

“Com muita satisfação anunciamos a aliança com a SHEIN, na qual estamos agregando tecnologia, comodidade e conveniência à operação de logística reversa por meio do serviço de drop off prestado nos pontos Pickup da Jadlog”, afirma o CEO da Jadlog, Bruno Tortorello, ao explicar que o QR Code elimina a necessidade de impressão, facilitando assim a vida do consumidor e aprimorando a sua experiência no e-commerce.

“Estamos muito felizes em anunciar a parceria da SHEIN com a Jadlog. A logística reversa com maior adoção de tecnologia é necessária para otimizar e facilitar o processo de devolução de produtos, o que nos permite ter ainda mais capilaridade logística. Assim, conseguimos atender as necessidades dos nossos consumidores com excelência sempre, inclusive no pós-compra”, destaca Julio Manzano, Diretor de Logística da SHEIN.

Como funciona a logística reversa

Na prática da logística reversa, o consumidor da SHEIN solicita a devolução do produto no site e seleciona o ponto Pickup da Jadlog de sua preferência, para realizar a postagem ou drop off. Por e-mail e/ou SMS, recebe o QR Code para enviar o produto de volta, sem a necessidade de imprimir qualquer etiqueta. Basta apresentar a tela do dispositivo móvel com o código. A Jadlog é responsável por coletar a encomenda no ponto Pickup e enviar para a origem.

“Colaborar com a política de trocas da SHEIN é muito gratificante e positivo já que o aspecto de logística reversa é também muito relevante na decisão de compra dos consumidores. Facilitar esse processo de devolução e impactar positivamente na experiência do cliente é o objetivo da rede Jadlog Pickup”, observa Diogo Inoue, diretor das Soluções OOH da Jadlog. Ele lembra que um estudo da Inmar Intelligence mostra que 92% dos consumidores voltariam a comprar no mesmo site se o processo de devolução for fácil. E 67% deles checam a política de devolução dos varejistas antes de fazer a compra on-line.

A rede Pickup da Jadlog oferece um valor de frete cerca de 20% mais barato na logística reversa pelo drop off, se comparado ao valor em coletas porta a porta, e incrementa a operação logístíca Out Of Home, ou fora de casa, uma alternativa aos modais de entrega padrão.

Os pontos comerciais parceiros aliviam a grande demanda atual de transportes na última milha e são cada vez mais utilizados pelos consumidores. Também movimentam a economia no bairro, geram mais empregos e garantem a manutenção do comércio local. Isso porque os envios de encomendas atraem mais pessoas aos estabelecimentos dos lojistas proprietários dos pontos da rede Pickup, permitindo um consequente aumento de vendas dos itens originais das lojas.

Mais sustentabilidade às movimentações

Adicionalmente, a operação na rede Pickup transfere mais sustentabilidade à logística, já que, ao consolidar as postagens e entregas em um único ponto, promove uma redução no número de veículos em circulação nos grandes centros urbanos. Uma quantidade menor de veículos e menos paradas por veículo representam melhorias no trânsito, reduções das emissões de CO2 e da poluição sonora.

Do total de 4 mil pontos comerciais parceiros de bairro da Jadlog no Brasil, 900 deles estão na Região Metropolitana de São Paulo. Esses quase mil pontos representam uma capilaridade três vezes maior do que a dos Correios na mesma região. A expectativa é de que, em menos de cinco anos, este tipo de solução represente cerca de 20% de todos os recebimentos e envios do e-commerce no Brasil, uma porcentagem hoje já atingida em mercados considerados mais maduros, como o dos Estados Unidos e da Europa.

Fotos: Divulgação

Dark Stores proporcionam eficiência na preparação de pedidos online

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Augusto Ghiraldello, vice-presidente-executivo da Invent, diz nesta entrevista ao Portal Abralog que uma Dark Stores é um centro de atendimento projetado exclusivamente para o comércio eletrônico com foco na eficiência e preparação de pedidos. Ele destaca que as principais características das Dark Stores incluem localização estratégica, layout otimizado, um estoque diversificado, equipe dedicada à preparação de pedidos, integração tecnológica e foco no atendimento de pedidos online. Ghiraldello enfatiza que as Dark Stores desempenham um papel fundamental em atender à crescente demanda por entregas ágeis e precisas no comércio eletrônico.

Acompanhe a entrevista completa:

Qual a importância da microautomação em Dark Stores, e por quê?

A microautomação em Dark Stores (DSs) é crucial para otimizar as operações de comércio eletrônico. Ela melhora a eficiência, reduz erros, acelera o atendimento de pedidos, economiza custos de mão de obra e aprimora a gestão de estoque. Além disso, aumenta a satisfação do cliente, contribui para a sustentabilidade, melhora a rastreabilidade e mantém a competitividade, permitindo a adaptação a mudanças no mercado. Em resumo, a automação é essencial para o sucesso das Dark Stores.

Além do e-commerce, há outras aplicações? Teria alguma utilidade, digamos, no abastecimento geral de um bairro, ou região?

Sim. A automação é aplicável para otimizar o abastecimento de bairros ou regiões, abrangendo diversas áreas.

  • Logística de Abastecimento: Aprimora a entrega de produtos a lojas, mercados e restaurantes por meio de sistemas automatizados de armazenamento e veículos autônomos.
  • Estoques e Distribuição: Facilita a gestão de estoques e a distribuição em centros de distribuição regionais, agilizando a separação e envio de produtos.
  • Saúde: Auxilia no diagnóstico, entrega de medicamentos e gerenciamento de pacientes em hospitais e centros de saúde.
  • Indústria Alimentícia: Garante qualidade e consistência na produção de alimentos por meio de sistemas automatizados para processamento, embalagem e rotulagem.
  • Gestão de Resíduos: Torna a coleta e reciclagem de resíduos mais eficiente e sustentável.
  • Segurança e Vigilância: Protege e monitora regiões por meio de sistemas automatizados de segurança, como câmeras e alarmes.
  • Em resumo, a automação tem aplicações abrangentes em diversos setores, contribuindo para a eficiência, redução de custos, segurança e qualidade, inclusive na gestão de abastecimento de bairros e regiões.
Essas operações de Dark Stores podem ter alguma influência na mobilidade urbana, talvez indicando tendência?

As operações de Dark Stores podem influenciar a mobilidade urbana ao incentivar entregas mais rápidas e eficientes, reduzir viagens para lojas físicas, refletir o crescimento do comércio eletrônico e impulsionar soluções sustentáveis de micrologística urbana. Isso pode levar a mudanças no planejamento urbano, como a criação de zonas de entrega e pontos de coleta, contribuindo para uma mobilidade urbana mais eficiente.

Se for citar um case, por favor, dê um exemplo resumido, com os principais detalhes e diferenciais.

Um case notável de Dark Store é o da rede de supermercados OXXO. Eles empregam automação extensiva em centros de atendimento próximos a áreas urbanas, permitindo entregas rápidas e precisas. A eficiência no uso do espaço, gestão em tempo real do estoque, redução de erros e sustentabilidade com veículos elétricos são diferenciais desse exemplo. Isso ilustra como as Dark Stores estão revolucionando o setor de supermercados e a experiência de compra online.

Foto: Divulgação

Logística: desafios incluem retenção de talentos, tecnologia e sustentabilidade

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Elvis Camilo, Head de Logística da Gi Group Holding, e um dos coordenadores do Comitê de RH da Abralog, diz nesta entrevista sobre cargos e salários, que a competição por talentos tem levado as empresas a investir em benefícios, desenvolvimento profissional e cultura organizacional para atrair e manter colaboradores em seus quadros. Ele explica, também, que a tecnologia está impactando a remuneração ao criar novos postos, como especialistas em IA e segurança cibernética, e ainda ao automatizar funções tradicionais. “No setor logístico, as tendências emergentes incluem a crescente importância da sustentabilidade, e a necessidade de especialistas em análise de dados para otimizar operações e no aumento da automação”. Veja a íntegra da entrevista:

Poderia fornecer uma visão geral do atual panorama de cargos e salários no mercado de trabalho, especialmente no setor logístico?

O tema cargos e salários no setor logístico é influenciado por diversos fatores, como a economia, a demanda crescente por serviços de logística, a automação e a globalização. Geralmente, os cargos nesse setor têm uma enorme variedade, como gerentes de logística, gerentes de cadeia de suprimentos, analistas de transporte, coordenadores de armazém, motoristas, auxiliares e operadores de máquinas. Os salários podem variar muito de acordo com cada cargo, que podem também ser divididos por quartis ou níveis júnior, pleno e sênior.

Quais são as tendências mais relevantes e emergentes em termos de cargos e salários que você identificou recentemente no mercado?

As tendências emergentes incluem a crescente importância da sustentabilidade na logística, a necessidade de especialistas em análise de dados para otimizar operações e o aumento da automação nos processos. Isso está levando à demanda por profissionais qualificados em tecnologia e sustentabilidade, o que pode influenciar as estruturas salariais.

Como as mudanças no panorama de cargos e salários estão impactando as estratégias de atração e retenção de talentos nas empresas?

Com a competição por talentos, as empresas estão investindo em benefícios diferenciados, desenvolvimento do profissional e na cultura organizacional para atrair e reter profissionais. A estratégia de personalização de pacotes de remuneração e benefícios é fundamental e um diferencial para atrair profissionais qualificados.

Quais estratégias as empresas podem adotar para promover o crescimento profissional de seus colaboradores, levando em consideração as atuais dinâmicas do mercado?

As empresas podem promover o crescimento profissional por meio de treinamento, mentoria, oportunidades de rotação de cargos e programas de desenvolvimento de liderança. Também é importante alinhar o crescimento profissional com as metas da empresa e as aspirações individuais dos funcionários.

Quais desafios você observa as empresas enfrentando ao tentar manter uma estrutura salarial competitiva e atraente para os funcionários?

Os desafios incluem a pressão para controlar custos e produtividade, a necessidade de reter bons profissionais e a flutuação das condições econômicas. Manter uma estrutura salarial competitiva requer uma estratégia bem estabelecida para manter o equilíbrio financeiro da empresa.

Como os profissionais de Recursos Humanos podem se preparar para as futuras mudanças no mercado de trabalho em termos de cargos e salários?

Os profissionais de RH devem sempre estar atualizados sobre as tendências salariais, pincipalmente em um cenário cada vez mais escasso de profissionais qualificados. Desenvolver habilidades em análise de dados e compreender o impacto da automação no processo de RH, ajudará o gestor de RH a tomar decisões estratégicas.

Que conselhos você daria às empresas que desejam fazer escolhas estratégicas para o crescimento, considerando o cenário atual de cargos e salários?

Não é uma tarefa fácil, mas as empresas devem definir metas claras de crescimento e alinhar suas estruturas salariais com essas metas. O investimento em profissionais qualificados, ter flexibilidade e ajustar rapidamente as estratégias de acordo com as mudanças do mercado são essenciais para o sucesso dos negócios.

Qual é a relação entre investir no desenvolvimento profissional dos funcionários e a retenção de talentos em um ambiente competitivo?

Investir no desenvolvimento dos funcionários demonstra compromisso com o crescimento deles, o que aumenta a satisfação e a retenção. Funcionários que veem oportunidades de crescimento profissional têm maior probabilidade de permanecer na empresa. Isso está atrelado a um plano de carreira bem definido na organização.

Como as empresas podem realizar benchmarking eficaz em relação aos salários para garantir que estão alinhadas com as práticas do mercado?

Para um benchmarking eficaz, as empresas devem comparar suas práticas salariais com empresas similares no setor e na região. É importante considerar outros benefícios além do salário base, como bônus, pacotes de benefícios e oportunidades de crescimento. Buscar associações e consultorias para realizar esse benchmarking também é um bom caminho.

Como a tecnologia está influenciando a remuneração e as estruturas salariais, e de que maneira as empresas podem aproveitar essas mudanças a seu favor?

A tecnologia está impactando a remuneração ao criar novos cargos, como especialistas em IA e segurança cibernética, e ao automatizar funções tradicionais. Essas mudanças podem ser aproveitadas ao investir em treinamento de habilidades tecnológicas aos profissionais e adaptar suas estruturas salariais de maneira a manter um equilíbrio financeiro com custos de automação.

Foto: Divulgação

Presidente da Abralog é “Personalidade do Ano” do Prêmio BBM

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O presidente da Abralog, Pedro Moreira, foi escolhido como “Personalidade do Ano de 2023”, pelo Prêmio BBM de Logística. Ele foi homenageado “por sua atuação sólida na organização da logística brasileira rumo à inovação”, segundo os organizadores da premiação.

“Entre as conquistas mais notáveis do homenageado está a introdução, o desenvolvimento e a expansão do negócio de pooling de paletes e contentores no Brasil”, informaram ao anunciar a escolha, na segunda-feira, 30 de outubro de 2022. “Este é um dos momentos de maior emoção da minha vida”, disse Pedro Moreira, que fez parte do júri que escolheu os vencedores das categorias da láurea, mas não tinha conhecimento da homenagem, que é mantida em sigilo a cada edição.

A carreira do presidente da Abralog também foi lembrada: “Ele não apenas se aplicou em adquirir conhecimento em diversos setores e indústrias, mas desempenhou papéis cruciais no panorama logístico do país. Ele também demonstrou compromisso com a infraestrutura do Brasil, como diretor da Divisão de Logística e Infraestrutura da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), e como membro da Confederação Nacional do Transporte (CNT)”.

Pedro Moreira, Presidente da Abralog, Antonio Wrobleski, Presidente da BBM Brasil, e Juliana Blumenthal, Gerente de Marketing da empresa

Foram ouvidos em vídeo profissionais de grande reconhecimento na logística que acompanharam a carreira do presidente da Abralog, como Marcelo Lopes, diretor-executivo de Supply Chain do Carrefour, Hugo Yoshizaki, professor-doutor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, e o consultor Luís Ricardo Marques Pedro.

O prêmio, que é uma parceria entre o operador logistico BBM Brasil, e a revista Mundo Logística, chegou a sua 10ª edição e recebeu mais de 300 inscrições, que levaram a 25 projetos finalistas, nas cinco categorias da láurea, cujos vencedores foram os seguintes: “ESG”: Grupo Sada; “Inovação”: Suzano; “Melhoria Operacional”: Costa Brasil; “Start-Up”: Cubbo; e “Tecnologia”: Move3

O presidente da BBM, Antonio Wrobleski, ressaltou a complexidade dos desafios na cadeia logística e como esse cenário demanda criatividade e conhecimento de mercado. “Pelo alto nível dos projetos apresentados, pudemos verificar que a logística brasileira é capaz de criar soluções inovadoras para ela e seus clientes com um DNA bem brasileiro. Isso mostra que, no que se refere à logística e Supply Chain, estamos dando respostas à altura dos desafios do futuro”, disse. Para o editor-chefe da Mundo Logística, Marco Guapo, o nosso compromisso com a informação atual e relevante para o setor nos dá a oportunidade de manter nosso radar apurado para iniciativas que vêm para somar — como cada uma das que estão sendo apreciadas aqui.”

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5 erros da logística que podem arruinar as vendas durante a Black Friday

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A Black Friday tem se tornado uma das datas mais significativas no calendário comercial de todas as marcas. Seja num pequeno comércio ou numa grande empresa, a logística é um dos setores que garante a satisfação dos clientes durante o período. Mas, alguns erros podem afetar negativamente o desempenho da cadeia de suprimentos, por isso, é importante identificá-los e implementar soluções adequadas para minimizar os riscos e maximizar a eficiência de a linha de produção.

A Invent Smart Intralogistics Solutions, empresa especializada em automação de processos logísticos, destaca os cinco principais erros da logística:

  • 1. Falta de planejamento: A falta de planejamento pode levar a atrasos na entrega, estoques inadequados e outras falhas na cadeia de suprimentos. É importante ter um planejamento adequado que leve em consideração variações sazonais, demanda do mercado e outros fatores.
  • 2. Falhas na comunicação: A comunicação inadequada pode levar a erros na entrega, perda de produtos e outros problemas. É importante garantir que todos os membros da cadeia de suprimentos estejam bem informados e se comuniquem regularmente.
  • 3. Problemas com o estoque: Problemas de estoque, como excesso ou falta de estoque, podem afetar a eficiência da cadeia de suprimentos. É importante ter uma estratégia de gerenciamento de estoque adequada que leve em consideração a demanda do mercado, a previsão de vendas e outras variáveis.
  • 4. Falta de flexibilidade: A falta de flexibilidade pode levar a atrasos na entrega e problemas com a disponibilidade do produto. É importante ter uma estratégia de cadeia de suprimentos flexível que possa se adaptar rapidamente a mudanças nas condições do mercado.
  • 5. Problemas de qualidade: Problemas de qualidade com produtos ou serviços podem afetar a satisfação do cliente e a reputação da empresa. É importante ter um processo de garantia de qualidade adequado que garanta a qualidade dos produtos e serviços em todas as etapas da cadeia de suprimentos.

Segundo o porta-voz da empresa, Augusto Ghiraldello, prever as perdas logísticas no e-commerce pode ser um desafio, mas com as estratégias certas e a tecnologia adequada, é possível minimizar os riscos e garantir uma experiência positiva para o cliente.

Aqui ele compartilha algumas delas:

  • 1. Analisar o histórico de perdas: Analisar o histórico de perdas pode ajudar a identificar padrões e tendências, como o tipo de produto ou a região geográfica mais afetada. Isso pode ajudar a tomar medidas preventivas para minimizar as perdas.
  • 2. Monitorar o desempenho da logística: Monitorar o desempenho da logística pode ajudar a identificar problemas e a tomar medidas preventivas. Isso pode incluir a monitoração de entregas atrasadas, produtos danificados ou perdidos.
  • 3. Usar tecnologia de rastreamento: A tecnologia de rastreamento, como códigos de barras e RFID, pode ajudar a monitorar o movimento de produtos na cadeia de suprimentos e identificar problemas, como produtos que foram perdidos ou roubados.
  • 4. Investir em segurança: A segurança é um fator crítico na logística, especialmente no e-commerce. Investir em segurança, como câmeras de vigilância, alarmes e escolta armada, pode ajudar a minimizar as perdas por roubo ou furto.
  • 5. Capacitar a equipe: A capacitação da equipe pode ajudar a minimizar as perdas logísticas. A equipe deve ser treinada para identificar problemas e tomar medidas preventivas, como embalagem adequada e manuseio adequado dos produtos.

As micro empresas também podem cometer erros na logística interna. Embora possam ter uma estrutura mais simples, ainda há muitas etapas envolvidas no gerenciamento, desde o recebimento de mercadorias até a entrega ao cliente final. Alguns erros comuns que podem cometer incluem:

  • 1. Falta de planejamento: a falta de um planejamento adequado pode levar a problemas como atrasos na entrega de produtos, falta de estoque, perda de vendas e custos mais elevados.
  • 2. Falta de controle de estoque: se a empresa não tiver um controle efetivo do estoque, corre o risco de não ter produtos suficientes para atender a demanda dos clientes, ou ter um excesso de estoque, o que pode gerar custos desnecessários.
  • 3. Problemas na armazenagem: uma armazenagem inadequada pode causar danos aos produtos, perda de mercadorias ou dificuldades na localização dos itens.
  • 4. Falta de embalagem adequada: a falta de uma embalagem adequada pode levar a danos nos produtos durante o transporte ou armazenagem.
  • 5. Falta de treinamento de funcionários: a falta de treinamento dos funcionários pode levar a erros no manuseio e na armazenagem de produtos, o que pode resultar em perda de mercadorias ou atrasos na entrega.
  • 6. Falta de tecnologia: a falta de tecnologia adequada pode dificultar a gestão da logística interna, aumentando os custos e o tempo necessário para a realização das atividades.

“Por isso, é fundamental que as micro empresas tenham uma gestão eficiente da logística interna, para garantir a satisfação dos clientes, reduzir custos e aumentar a eficiência operacional”, finaliza Augusto Ghiraldello.

Fonte: Logweb

Foto: @invent_intralog

Inscrições ao XX Prêmio Abralog de Logística vão até 8 de novembro

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As inscrições ao XX Prêmio Abralog de Logística terminam no dia 8 de novembro de 2023.  A premiação (mais tradicional e antiga do setor) é um evento anual que reconhece as melhores práticas de logística no Brasil. Empresas de todo o País têm a chance de se mostrar e compartilhar suas melhores práticas, enquanto profissionais da área de logística têm a oportunidade de se destacar e serem reconhecidos por seus colegas do setor.

A galeria de vencedores contempla grandes empresas do país, como CSN, Ambev, Coca-Cola, Vale do Rio Doce, TV Globo, Golden Cargo, BHS Brasil, ALL, Correios, AGV Logística, Makro Atacadista, Veloce Logística, Rapidão Cometa, Braspress, ADS Micrologística, Grupo Netuno, CSI Cargo, VW – Audi, Parmalat, Procter & Gamble, Sodexho, Ministério da Educação, Philip Morris, Lojas Renner, Casas Bahia, Agfa Gevaert, Petrobras, Ipiranga Petroquímica, Pepsico do Brasil, Pão de Açúcar, Gillette, Accenture, Submarino, Duratex, 3M do Brasil, Administração dos Portos de Paranaguá, entre outras, demonstrando o prestígio do prêmio no cenário logístico brasileiro.

O prêmio tem o objetivo de reconhecer soluções inovadoras em projetos para as cadeias de suprimento, o prêmio contempla tanto empresas prestadoras de serviços logísticos quanto companhias usuárias dessa atividade, além de professores e estudantes de nível técnico, superior e de pós-graduação, abrangendo todo o ambiente da logística.

Categorias

  • As categorias que compõem o Prêmio Abralog de Logística são:
  • Automação e Tecnologia da Informação
  • Colaboração e Parcerias em Logística
  • ESG e Mobilidade Urbana
  • Estudante de Logística
  • Logística 4.0, Tecnologias Disruptivas e E-business
  • Multimodalidade
  • Sistemas de Movimentação, Armazenagem e Embalagem

Inscreva-se.

Foto: Divulgação Abralog

Binswanger Brazil e SDS fundem operações

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Nossa associada SDS Properties fez fusão com a empresa de serviços imobiliários Binswanger Brazil, especializada em ativos industriais e de logística. A negociação foi divulgada pelo jornal Valor Econômico. Veja a íntegra da notícia:

“Nilton Molina Neto, sócio-diretor da Binswanger, afirma que sua companhia tem como foco a comercialização de plantas industriais e que não atuava na área de locações desses galpões, uma das atividades da SDS. “Tinha dificuldade de crescer organicamente, e poucas pessoas no mercado têm a experiência que a Simone tem na área de logística”, afirma Molina Neto.

Simone Santos foi por duas décadas diretora na imobiliária Herzog, também especializada em imóveis corporativos e de logística, e fundou a SDS em 2019.

Segundo a empresária, seu negócio passava por “dores de crescimento”, sendo demandado a oferecer serviços além dos que dispunha, como uma área mais robusta de inteligência de mercado. Precisava aumentar a equipe ou encontrar outra saída, quando houve a abordagem de Neto e Marcio Kawashima, também sócio-diretor da Binswanger.

“Além de encontrar complementariedade nos serviços, serem peças que encaixam, os sócios precisam estar alinhados em cultura e valores”, afirma Santos. “Senti que o ‘match’ foi bom.” Ela se tornou também sócia do negócio, que passa a se chamar Binswanger SDS.

Kawashima destaca que a companhia começou a acompanhar o mercado de logística mais de perto durante a pandemia, período no qual o setor teve um salto de crescimento — comportamento oposto ao do segmento de imóveis corporativos, onde a Binswanger também atua, e que teve demanda reduzida.

Segundo Neto, a procura de clientes da Binswanger que querem comprar ativos industriais para transformar em espaços de logística cresceu desde a pandemia, e a companhia atuava apenas na venda desses imóveis. Agora, conseguirá também fazer a locação dos espaços.

Hoje, a Binswanger fatura entre R$ 30 milhões e R$ 35 milhões ao ano, enquanto a SDS fica entre R$ 5 milhões e R$ 7 milhões. A expectativa dos sócios é aumentar esse valor para algo entre R$ 60 milhões e R$ 80 milhões dentro de dois anos, com o ganho em sinergia, se as condições de mercado se mantiverem.

A SDS tem 15 funcionários, que serão integrados aos 65 da Binswanger, no prédio da companhia no Centro de São Paulo.”

Fonte: Valor Econômico

Foto: Divulgação

Comitê de Inovação da Abralog visita instalações da Invent

A reunião mensal do Comitê de Inovação e Tecnologia da Abralog, na quarta-feira, 25 de outubro de 2023, foi realizada na matriz da Invent, sócia-apoiadora da entidade, em São Bernardo do Campo. A  programação do encontro constou de apresentação feita por Augusto Ghiraldello, Vice-presidente-executivo da empresa anfitriã, sobre a “Importância da micro automação em Dark Stores”, e cases da Invent, implantado na Natura, apresentado por Angel Medeiros, sócio da Druidas Consultores, e na Hinode, comentado por Edney Falaschi, diretor-geral da Invent. Ao final, os visitantes conheceram uma linha de separação de pedidos.

Em sua fala, Augusto Ghiraldello afirmou que a microautomação em Dark Stores é crucial para otimizar as operações de comércio eletrônico. “Ela melhora a eficiência, reduz erros, acelera o atendimento de pedidos, economiza custos de mão de obra e aprimora a gestão de estoque”, disse.

Segundo Ghiraldello, a microautomação aumenta a satisfação do cliente, contribui para a sustentabilidade, melhora a rastreabilidade e mantém a competitividade, permitindo a adaptação a mudanças no mercado. Durante sua apresentação, o Vice-presidente-executivo da Invent convidou o consultor Edson Carillo, Vice-presidente da Abralog, para comentar aspectos da aplicação da micro automação.

Ao comentar seu case, o consultor Angel Medeiros explicou que a Natura contratou a Invent porque buscava uma solução nacional que se equiparasse às oferecidas pelos três grandes players mundiais: Scheffer, Dematic e Knapp. A parceria resultou em um retrofit bem-sucedido, com grande flexibilidade, alto desempenho e mesmos níveis de qualidade e sofisticação das soluções importadas.

Segundo Medeiros, a Natura está satisfeita com o projeto, que envolve uma linha de produção de 1.500 caixas por hora e um software para 4 mil caixas por hora, integrando as três tecnologias e a própria Invent”, ressalta Medeiros.

Outro ponto relevante nessa parceria foi a integração de um sistema inédito no Brasil, a máquina formadora de caixas automáticas da CMC Italiana. Esta máquina é capaz de montar caixas de qualquer tamanho, sob medida. Embora ainda não esteja em operação, está prevista para entrar em funcionamento no início do próximo ano, sendo totalmente gerida pela Invent.

Edney Falaschi, diretor-geral da Invent, por sua vez, mostrou como a empresa automatizou as operações do Grupo Hinode, que contava com uma planta de 6 mil metros quadrados e 120 funcionários, em dois turnos, e após a parceria com a Invent, foram necessários apenas 44 funcionários em um turno, operando em sua capacidade máxima, de 25 mil caixas-dia. O retorno do investimento, inicialmente calculado em dois anos e meio, foi alcançado em apenas um ano e meio.

Leonardo Araki, CEO da Invent, e Pedro Moreira, presidente da Abralog, presentes à reunião, fizeram a abertura do encontro. A Invent, criada há 8 anos, está em fase de internacionalização – chegou aos Estados Unidos, e se prepara, no momento, para se instalar no México.

A associada Invent

Fundada em 2014 pelos engenheiros Leonardo Araki, Augusto Ghiraldello e Igor Uliana, a Invent inicialmente oferecia consultoria especializada, manutenção pós-venda e adaptações em sistemas já existentes. A partir de 2016, com a introdução de engenharia e softwares especializados, deram início a projetos próprios, utilizando equipamentos de movimentação importados dos EUA e Europa, atendendo setores como indústria, atacado, varejo, 3PL e e-commerce. Nesse período, consolidaram importantes parcerias internacionais, com destaque para os componentes para Picking-by-Light ATOP, proporcionando diversas soluções acessíveis ao mercado.

Em 2017, seguindo uma estratégia de redução de prazo e custo, a empresa inaugurou um novo espaço para estoque e montagem de seus próprios equipamentos, consolidando-se como um integrador completo de soluções, com mais de 90% de nacionalização em seus projetos.

No ano de 2022, a Invent deu um passo significativo ao inaugurar uma nova sede em São Bernardo do Campo (SP), com mais de 4000 metros quadrados, centralizando todas as atividades da empresa. Além do Brasil, a Invent conta com filiais de vendas em Miami (Brickwell), Alphaville (Barueri/SP) e seis bases técnicas avançadas em locais estratégicos para oferecer suporte em todo o território nacional.

Foto: Divulgação