domingo, 21/04/2024

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Com R$ 7 bi, 5G se torna o segundo maior leilão da história do Brasil

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Por Anne Warth e Amanda Pupo
Estadão

No maior leilão da história do País, atrás apenas da licitação do pré-sal, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) conseguiu vender praticamente todos os lotes de frequências ofertadas do 5G.

O governo conseguiu arrecadar R$ 7,089 bilhões, um ágio de 247% sobre o lance mínimo das faixas ofertadas nesta quinta-feira, 4, de R$ 2,043 bilhões. Os números foram calculados pela Conexis, entidade que representa as maiores operadoras do País.

Foram 26 lotes licitados, e dois de abrangência nacional da faixa de 3,5 GHz, a principal do 5G, não receberam interessados. Também resultou num certame deserto a oferta do lote F04, destinado a oferecer tecnologia 4G na Região Nordeste, dentro da faixa 2,3 GHz.

A Brisanet já havia arrematado o lote E4, na mesma faixa, para atender a região com 4G. A diferença entre os lotes tipo E e tipo F é que o primeiro conta com 50 MHz no bloco e, o segundo, 40 MHz.

As principais operadoras do País arremataram os blocos mais nobres, mas quatro empresas conseguiram entrar no mercado de telecomunicações e devem ampliar a concorrência no setor.

Hamburg Süd completa 150 anos

No dia 4 de novembro, faz exatamente 150 anos que a Hamburg-Südamerikanische Dampfschifffahrts Gesellschaft foi fundada por uma dúzia de comerciantes hamburguenses e ingleses e por um banco como primeiros acionistas. O objetivo era estabelecer conexões marítimas confiáveis entre Hamburgo e o Brasil, assim como entre a região do Río de La Plata (Buenos Aires, Uruguai). Ainda hoje, essa área de percurso faz parte das principais rotas da Hamburg Süd. A empresa sediada em Hamburgo é uma das líderes do mercado de logística de contêineres e navegação marítima, tanto no Brasil, na Argentina e no Uruguai como também entre os portos da América do Norte e da América do Sul ou nas rotas oceânicas (Austrália, Nova Zelândia). Como especialista nessas rotas norte e sul e no carregamento refrigerado de frutas e carnes, transportado com muita frequência ao longo delas, a Hamburg Süd pertence hoje à líder mundial no mercado A.P. Moller – Maersk.

“Nossos funcionários podem ficar orgulhosos por este jubileu, uma vez que eles fizeram da empresa aquilo que ela é hoje: uma líder do mercado dedicada à  confiabilidade, à proximidade ao cliente e à qualidade dos serviços”, afirma Poul Hestbaek, CEO da Hamburg Süd. “Nós estamos muito bem posicionados com relação aos grandes temas do futuro – graças também por sermos parte da Maersk. Eles são, sobretudo, a digitalização, a descarbonização da navegação marítima e a  diversificação de nossa oferta de produtos para nossos clientes ao longo de toda a  cadeia logística”, prossegue Hestbaek.

Como marca forte sob a guarda da Maersk, a Hamburg Süd oferece hoje, a seus clientes, acesso à maior frota de navios e contêineres do mundo assim como à maior rede de conexões no mundo. Graças aos serviços adicionais como despacho aduaneiro, armazenamento, cadeia logística refrigerada ou transportes nacionais, a Hamburg Süd tem hoje condições de oferecer soluções integradas a seus clientes ao longo de toda a cadeia logística. “Atualmente estamos trabalhando em inúmeras  ofertas novas para nossos clientes, com as quais eles lucrarão muito”, afirma Poul Hestbaek. Em determinados países, isso hoje já até compreende ofertas de frete aéreo para carga muito urgente. “Além dessa diversificação da nossa oferta de produtos, as relações de longa data repletas de confiança com nossos clientes, bem  como o nosso serviço de atendimento pessoal e local consagrado continuarão a ser características únicas da Hamburg Süd”, salienta.

O Museu Marítimo Internacional de Hamburgo realiza uma exposição especial sobre a história da empresa por ocasião do jubileu, que surgiu em trabalho conjunto com a  Hamburg Süd. Nela pode ser visto, entre outros, o documento de fundação da  empresa do ano de 1871. Também por ocasião do 150.º aniversário, a Editora Koehler publica um livro com o título “Hamburg Süd –150 Jahre auf den Weltmeeren” (Hamburg Süd ― 150 anos nos oceanos, em português) com a história completa da  empresa. A exposição especial será inaugurada no dia 4 de novembro e estará aberta ao público por dez meses. Depois, a exposição poderá ser vista na Argentina e no Brasil, em locais simbólicos da história da Hamburg Süd. A exposição é patrocinada pela Dr. August Oetker KG, longa e antiga proprietária da Hamburg Süd.

A partir do início de novembro, também será colocado um contêiner de 40 pés da Hamburg Süd à frente do museu (Dar-es-Salaam-Platz), pintado pela artista hamburguense Jeannine Platz. Já na primavera europeia de 2020, em meio à pandemia, esse mesmo contêiner partiu de viagem e esteve a bordo de diversos navios ao redor do mundo, às vésperas do jubileu, como símbolo da união global em tempos de fronteiras fechadas.

A.P. Moller-Maersk – A A.P. Moller-Maersk é uma empresa de logística de contêineres integrada que trabalha para conectar e simplificar as cadeias de abastecimento de seus clientes. Como líder global em serviços de transporte marítimo, a empresa opera em 130 países e emprega aproximadamente 80.000 pessoas.

A Hamburg SüdFundada em 1871, a Hamburg Süd é uma marca forte no setor internacional de serviços de logística. Como companhia de navegação de contêineres, possui 250 escritórios em mais de 100 países. Como um dos fornecedores líderes no transporte marítimo internacional, a empresa oferece soluções de logística de porta a porta de uma só fonte. Em 2021, a Hamburg Süd comemora o seu 150.º aniversário.

Por sustentabilidade, Soluciona Logística adota caminhões a gás

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A Soluciona Logística, de São Paulo, adquiriu caminhões a gás da Scania para atuar nas rotas de longa distância hoje cobertas pela companhia. Além de atender aos requisitos cada vez mais rígidos sobre a poluição do ar e sonora nas cidades, o investimento aposta na tendência de adoção de tecnologias limpas e inovadoras para incrementar a rentabilidade da empresa no longo prazo.

“Vemos que a mentalidade empresarial sobre o assunto mudou sensivelmente nos últimos anos, em benefício de um futuro com menor emissão de poluentes”, afirma Toni Trajano, CEO da Soluciona. “A descarbonização da economia é uma tendência irrefreável, e ela passa por um transporte baseado em combustíveis limpos, como gás natural e eletricidade”.

Desempenho
Os caminhões adquiridos pela Soluciona exibem um motor Otto de 6 cilindros, com 13 litros e 410 cavalos – o mais potente no portfolio da fabricante, com autonomia para rodar entre 400 e 500 quilômetros com o conjunto de cilindros cheios, dependendo da topografia da rota e da carga transportada.

À diferença de seus congêneres a diesel, os veículos a gás contam com uma entrada de ar redesenhada para máximo desempenho, caixa de câmbio automatizada e uso de retarder de 670 hp para compensar a ausência do freio motor.

Frota limpa
A experiência da Soluciona no uso de combustíveis limpos teve início neste ano, com a adoção de caminhões elétricos para o transporte de varejo de moda na região metropolitana de São Paulo, e também de caminhões híbridos, com motores que funcionam à base de gás natural veicular (GNV) e diesel. A avaliação do desempenho dos novos caminhões será importante para programar o ritmo de incorporação de novos veículos movidos a combustível limpo na frota da Soluciona.

Sancionada a Lei Complementar nº 186 de 2021 (PLP nº 05/2021)

No dia 28 de outubro de 2021, foi publicada a sanção Presidencial do Projeto de Lei Complementar nº 05 de 2021, atual Lei Complementar nº 186 de 2021.

A Lei Complementar nº 186 de 2021 prorroga por quinze anos os incentivos e benefícios fiscais ou financeiros-fiscais do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) concedidos pelos estados e Distrito Federal, destinados à manutenção ou ao incremento das atividades comerciais.

O texto é de autoria do Deputado Efraim Filho (DEM – Paraíba), e sua aprovação contou com a mobilização da ABAD e todas as suas filiadas.

A Lei Complementar sancionada visa a alteração da Lei Complementar nº 160/2017, para permitir a prorrogação, por até 15 anos, das isenções, dos incentivos e dos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais vinculados ao ICMS, destinados à manutenção ou ao incremento das seguintes atividades, operações e prestações:

  • Atividades comerciais, desde que o beneficiário seja o real remetente da mercadoria;
  • Operações e prestações interestaduais com produtos agropecuários e extrativos vegetais in natura;
  • Atividades portuária e aeroportuária vinculadas ao comércio internacional, incluída a operação subsequente à da importação, praticada pelo contribuinte

Com a nova lei, portanto, o prazo para a fruição das isenções, incentivos e dos benefícios fiscais ou financeiros-fiscais aproveitados pelo setor do comércio perdurará até 31 de dezembro de 2032.

 O texto da lei complementar prevê, ainda, as seguintes disposições:

  • A partir de 1º de janeiro do décimo segundo ano posterior à produção de efeitos do Convênio ICMS nº 190 de 2017 (1º de janeiro de 2029), a concessão e a prorrogação das isenções, dos incentivos e benefícios fiscais ou financeiro-fiscais deverão observar a redução em 20%;
  • Os atos concessivos que atenderem as exigências de publicação, de registro e de depósito, nos termos do Convênio ICMS nº 190, permanecerão vigentes e produzindo efeitos como normas regulamentadoras nas respectivas unidades federadas concedentes das isenções, dos incentivos e dos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais vinculados ao ICMS;
  • As unidades federadas poderão aderir às isenções, aos incentivos e aos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais concedidos ou prorrogados por outra unidade federada da mesma região, enquanto vigentes;
  • O Convênio ICMS nº 190 de 2017 deverá ser adequado, no prazo de 180 dias, contados da data de publicação da Lei Complementar nº 186 de 2021, sob pena de essas alterações serem automaticamente incorporadas ao referido convê

Desta forma, a fruição dos incentivos fiscais atualmente concedidos pelos Estados ao setor do comércio permanece como hoje está, até 1º de janeiro de 2029, quando haverá a redução em 20% de todos os incentivos, em todos os estados, e, após esse prazo, até 31 de dezembro de 2032, quando a sua fruição deixa de ser permitida.

Caso haja interesse, nosso associado DBA Advogados fica à disposição para esclarecimentos sobre o assunto. Equipe tributária: [email protected].

Mentoria regulatória: teoria e prática

A RDC 430/2020, que trata as boas práticas de Distribuição, Armazenagem e Transporte de Medicamentos, já está em vigência e a indústria farmacêutica, bem como os demais elos da cadeia, estão tomando as devidas ações para as correções necessárias no que tange aos requisitos por ela solicitados.

O transporte dos produtos de “carga seca”, aqueles entre 15 e 30°C, é o elo mais frágil de toda adequação inerente a normativa. Isso porque, a manutenção da faixa de temperatura correta, sem excursões, envolve custos e mudanças consideráveis na operação destes produtos.

Pensando neste cenário, a Audicursos está promovendo mais do que um webinar, uma mentoria com capacidade máxima de 30 pessoas, para que dúvidas técnicas e práticas sejam expostas em uma excelente oportunidade para debates, discussão sobre as melhores práticas e troca de informações.

Neste encontro ainda serão tratados os aspectos mais relevantes da RDC 318, RDC 301, IN 47 e Qualificação térmica de sistemas passivos de transporte.

PROGRAMA
Dia 22.11.21
18:30 h – 19:30 h –  RDC 318 – Estudos de Estabilidade
19:30 h – 20:30h – RDC 301
20:30h – 20:50 h – Intervalo
20:50 h – 22:30 h – IN 47 & Qualificação Térmica de Transporte

Dia 24.11.21
18:30 – 20:00 – RDC 430 e Nova versão do Perguntas & Respostas
20:00 – 20:20 h – Intervalo
20:20 – 22:30 h – Mentoria de Casos Práticos

OBJETIVO
Ao final do curso, o participante conhecerá os requisitos normativos e como poderá alcançar a conformidade dos sistemas futuros e dos já instalados.

PÚBLICO-ALVO
Considerando-se a complexidade e multidisciplinaridade do processo de implementação da RDC 430 e demais temas abordados, recomenda-se a participação dos profissionais e prestadores de serviços do segmento farmacêutico nos setores regulador e regulado que atuam nas áreas de Qualidade, Validação, Logística, Distribuição e Comercio Exterior.

LOCAL
100% On-line, através da plataforma Teams.
Link será enviado após confirmação de inscrição, no dia do curso.

Investimento e mais informações através do email: [email protected]

CCR vence o leilão da Dutra e renova posse da concessão

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Por Darlan Alvarenga,
G1 A CCR S.

A CCR foi a vencedora do leilão da nova concessão da rodovia Presidente Dutra e renovou sua posse da concessão do trecho por mais 30 anos. A empresa ofereceu o desconto máximo na tarifa de pedágio, de 15,31%, e valor de outorga foi de R$ 1,77 bilhão. A única competidora foi a Ecorodovias, que ofereceu desconto de 10,60%.

O governo federal realizou o leilão na tarde desta sexta-feira (29.10.21). A CCR já comandava o trecho, mas o contrato de concessão atual da Dutra venceu em fevereiro e havia sido prorrogado por um ano. A concessionária também administra outras rodovias importantes do país, como o sistema Anhanguera-Bandeirantes, no interior de São Paulo, e o Rodoanel paulista.

O leilão foi realizado no modelo híbrido, em que o consórcio vencedor é o que oferece a maior outorga (dinheiro para levar o contrato) à União, combinado com o critério de menor tarifa de pedágio (limitado a um desconto máximo de 15,31%). Nesse formato, o valor de outorga é usado apenas em caso de desempate entre concorrentes, o que não foi necessário.

A Dutra é o trecho da BR-116, principal entroncamento rodoviário do país, e que liga as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro. O projeto também inclui trecho da BR-101, entre a divisa dos dois estados até Ubatuba (SP). A licitação foi comandada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e pelo Ministério da Infraestrutura.

Segundo o ministério é “o maior leilão rodoviário da história” em volume de investimentos previstos e o novo contrato representa redução de 35% no valor da tarifa de pedágio para motoristas. Apesar da presença de apenas dos investidores nacionais na disputa, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmou que o “barulho” causado pelas crises políticas do país não atrapalhou a agenda dos leilões e tem confiança que o interesse seguirá nas próximas concessões programadas. (veja a agenda no fim da reportagem).

Previsão de quase R$ 15 bilhões em investimentos

Do total de investimentos previstos, R$ 1,5 bilhão serão aplicados somente na região de Guarulhos (SP) para reduzir gargalos e facilitar o acesso ao aeroporto internacional de São Paulo. Outros R$ 1,2 bilhão serão desembolsados pela empresa vencedora para a implantação da nova Serra das Araras, com a construção de uma nova pista, possibilitando quatro faixas por sentido.

A Via Dutra é a principal ligação entre o Nordeste e o Sul do país e com o maior volume diário de tráfego, segundo a ANTT. Nesta nova concessão foi acrescentada a BR-101/RJ/SP, com característica predominantemente turística, que liga os municípios da região litorânea do Rio de Janeiro com os de São Paulo, incluindo a cidade colonial de Paraty (RJ), considerada Patrimônio Histórico Nacional

10 praças de pedágios

O edital prevê que será mantida a localização atual de todas as praças de pedágio da BR-116 e incluídas três praças na BR-101. Ao todo, serão 10 praças: BR-116 (sete praças de pedágio, localizadas em Arujá/SP, Guararema/SP, Jacareí/SP, Moreira César/SP, Itatiaia/RJ; e BR-101 – três praças de pedágio, localizadas em Itaguaí/RJ, Mangaratiba/RJ e Paraty/RJ Melhorias previstas e inovações

O projeto de concessão estabelece cerca de 600 quilômetros de faixas adicionais para ampliação de capacidade, 80 km de duplicação na BR-101, no Rio de Janeiro, 144 km de vias marginais, 128 passarelas e 4 áreas de descanso para caminhoneiros. Outra obra importante será a implantação da Serra das Araras, com 16,2 km de extensão e quatro faixas, a ser executada entre o 6º e o 7º ano da concessão.

A concessão traz algumas novidades. Entre elas: inclusão de tarifa diferenciada entre pista simples e pista dupla. Na BR-101, por exemplo, a pista dupla terá um valor de pedágio 30% maior, além de uma tarifa sazonal para fins de semana e feriados; descontos progressivos de tarifa, de acordo com a frequência de utilização da via, para motoristas que optem pelo sistema de pagamento automático (tag);introdução em até 3 anos de mecanismo flexível para a fixação de tarifas (free flow), que dispensa a necessidade de praças de pedágio, associado à utilização de faixas reversíveis para viabilizar a fluidez do tráfego, na região de Guarulhos (SP);motocicletas não pagarão tarifa nas praças de pedágio, uma novidade inserida no edital a pedido do presidente Jair Bolsonaro e validada pelo Tribunal de Contas da União (TCU); a isenção é válida apenas a partir da assinatura do novo contrato;monitoramento com câmeras automáticas para a identificação de incidentes; wi-fi e iluminação por LED e sistemas de telegestão em toda a Rodovia Dutra. Próximos leilões

Este é o terceiro leilão de rodovias federais do ano. Em abril, o governo concedeu trechos da BR-153/080/414/GO/TO e, em julho, foi realizado o leilão da BR-163/230/MT/PA, somando no total investimentos estimados em R$ 9,71 bilhões ao longo do período dos contratos.

O governo prevê realizar outros 10 leilões na área de infraestrutura até o fim de dezembro, incluindo nove arrendamentos portuários e a concessão da BR-381/262/MG/ES, marcado para 20 de dezembro. Segundo o Ministério da Infraestrutura, a nova temporada de leilões poderá atrair cerca de R$ 23,5 bilhões em investimentos privados, com potencial de geração de pelo menos 400 mil empregos.

Para além do setor de transportes, está marcado para o dia 4 de novembro o leilão do 5G, a nova geração de internet móvel. O cronograma de grandes leilões inclui ainda a segunda rodada do leilão de excedentes da cessão onerosa da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), agendada para o dia 17 de dezembro.

Foto: Gov.br
Infográfico: G1

COVID-19 e o reconhecimento como doença ocupacional

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No contexto adverso da pandemia do Coronavírus, o Governo Federal editou a Medida Provisória nº 927, em março de 2020, estabelecendo regras no âmbito trabalhista, em razão do estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de março de 2020, decorrente do COVID-19.

A referida Medida Provisória visou flexibilizar temporariamente as normas trabalhistas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância mundial, bem como dos efeitos econômicos ocasionados por tal fato, com intuito de preservação do emprego e da renda dos trabalhadores.

No que diz respeito ao reconhecimento da doença como ocupacional, em seu artigo 29, a Medida Provisória nº 927 determinou que os casos de contaminação pelo Coronavírus não seriam considerados ocupacionais, exceto mediante comprovação do nexo causal, isto é, se demonstrada a vinculação ao ambiente de trabalho.

No entanto, tendo em vista que pela interpretação do referido artigo o ônus probatório do nexo causal ficou a cargo do empregado, o Superior Tribunal Federal suspendeu a validade do dispositivo, por entender que é do empregador o dever de adotar medidas de prevenção contra o Coronavírus, não sendo razoável atribuir ao empregado a incumbência de demonstrar a relação da doença com a atividade exercida. De todo modo, a Medida Provisória em questão não foi convertida em lei,

motivo pelo qual perdeu sua vigência, em julho de 2020. Desde então, a discussão sobre o tema permaneceu constante, ocasião na qual, em dezembro de 2020, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho publicou a Nota Técnica SEI nº 56376/2020/ME, a fim de orientar, esclarecer e uniformizar alguns pontos frequentemente abordados.

Através da Nota Técnica supramencionada, ficou estabelecido que o COVID-19 poderá ser reconhecido como doença ocupacional, sendo que cada caso deverá ser analisado de maneira isolada, devendo o nexo de causalidade ser demonstrado de forma técnica, por peritos médicos, ou seja, sem presunções.

Portanto, ficou estabelecido que a depender das particularidades do caso concreto e da análise realizada pela perícia médica, o empregado poderá ou não ter sua situação caracterizada como doença ocupacional, sendo que para a configuração do nexo causal, deverão ser preenchidos os requisitos dos artigos 20 e 21 da Lei nº 8.213, de 1991.

Sobre a questão, recentemente o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região julgou dois processos (1000396-57.2021.5.02.0061 e 1001350- 68.2020.5.02.0084), sendo um deles inclusive sobre ex-empregado falecido em decorrência de complicações do COVID-19, em que o entendimento foi no sentido de não caracterização do nexo entre as atividades profissionais exercidas e a infecção adquirida pelo Coronavírus, em razão da insuficiência de provas nos autos.

De qualquer forma, não só pela possibilidade de reconhecimento da patologia supracitada como ocupacional, mas principalmente em prol da saúde e bem estar de todos, o ideal é que os empregadores continuem adotando todos os cuidados necessários para prevenção da contaminação do Coronavírus, a fim de cessar os inúmeros impactos trazidos pelos efeitos do COVID-19. Contribuição do escritório Dessimoni & Blanco Advogados, associado da Abralog – 11 3071-0930 | [email protected]

 

Comitê Real Estate traz especialista em distribuição urbana de bebidas

Felipe Rizato Pascoal, consultor-executivo da Optas, sigla da Operadores e Transportadores Associados, entidade que reúne prestadores de serviços de distribuição exclusivos da Ambev, foi o convidado da reunião de outubro do Comitê de Real Estate da Abralog, realizada na terça-feira, 19.10.21.

Com ampla vivência em logística, o convidado trouxe a experiência de 10 anos na Ambev (armazéns e distribuição urbana), e outros 10 anos na Fadel Transportes (transporte rodoviário, armazéns, custos e frota), empresa tem entre seus principais clientes a Ambev.
Felipe Pascoal abordou o tema ‘Operação Last Mile B2B na Ambev’, apresentando as mudanças profundas que a cervejaria implanta em sua armazenagem e distribuição. Quarenta e um profissionais acompanharam a live.

A Abralog faz bem para bem para sua logística. Associe-se.

Temp Log 30 anos: 100% de crescimento de headcount e baixa rotatividade

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Nem o avanço das tecnologias, o mercado cada vez mais competitivo ou mesmo as crises fizeram com que a Temp Log, operadora logística referência em cadeia fria, deixasse de ter como foco principal de gestão o investimento em pessoas. Completando 30 anos de fundação, a empresa hoje possui taxa de rotatividade próxima de zero e um crescimento de 100% no número de funcionários na última década. Ao longo da pandemia foram quase 30 contratações, sem desligamentos nem cortes de salários ou benefícios.

A empresa, que é especializada nos serviços de armazenamento, fracionamento e transporte para a indústria farmacêutica, tem hoje uma taxa de 0,73% de rotatividade e investe pesado em capacitação e treinamentos internos. Além dos treinamentos, a operadora desenvolve ações periódicas de endomarketing e agora prepara uma nova opção de plano de carreira: um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) para cada um dos colaboradores.

“O PDI funciona como uma via de mão dupla. Nós, como empresa, podemos acompanhar o desenvolvimento de cada funcionário e alinhar as expectativas e demandas, enquanto o colaborador tem uma visão mais realista de seu desenvolvimento na empresa, quais objetivos temos para ele no nosso quadro e quais etapas ele vai percorrer para uma promoção, por exemplo”, comenta Carlos Eduardo Buran, Diretor Executivo da Temp Log.

A Temp Log tem essa atenção com o colaborador como um de seus pilares. Não à toa, recebeu em 2020 a certificação da GPTW (Great Place To Work), consultoria global que apoia organizações a obter melhores resultados por meio de uma cultura de confiança, alto desempenho e inovação. Quase 90% dos funcionários da empresa responderam, ao longo da avaliação da consultoria, que sentem orgulho ao desempenhar as suas funções.

“Se engana quem pensa que capacitar é só ensinar o colaborador a realizar uma tarefa nova. Vai muito além disso! É importante que esses momentos de interação entre os funcionários englobem os mais variados temas. Sempre que pensamos no crescimento organizacional e no bem-estar da equipe, buscamos novos assuntos para abordar em nossos treinamentos. O último, por exemplo, foi sobre gestão de conflitos”, explica Carlos.

Pensando também no trabalho dos parceiros, a empresa criou em 2017 o Encontro de Agentes Regionais, evento que tem como objetivo reconhecer o trabalho das mais de 50 empresas que atuam ao lado da operadora na distribuição de produtos de alto valor agregado para a saúde humana, além de oferecer capacitação para que o serviço seja prestado com cada vez mais eficiência e responsabilidade. O Encontro de Agentes Regionais conta, ainda, com uma premiação monetária aos parceiros que mais se destacaram em cada região ao longo dos últimos 12 meses.

“Desenvolvemos um sistema da avaliação mensal que consiste em premiar anualmente os agentes que mais se destacaram nos quesitos: qualidade, atendimento e operação. Essa é uma iniciativa pioneira da Temp Log e que tem nos trazido excelentes resultados ao longo dos anos, com parceiros mais motivados e com cada vez mais atenção às particularidades do nosso setor, que é tão importante para a sociedade”, finaliza Buran.

A Temp Log

Operador logístico especializado nos serviços de armazenamento, fracionamento e transporte para a indústria farmacêutica, a Temp Log  atua com cargas frias e produtos especiais. Com 30 anos de mercado, é também referência  nacional na operação logística de  toxinas botulínicas, preenchedores faciais  e bioestimuladores. A excelência no manejo de produtos fracionados de alto valor agregado para a saúde humana faz com que,  mais de 2.300 municípios brasileiros tenham acesso a esses insumos por meio da Temp Log. Com um modelo arrojado de negócio, tem como principal diferencial o prazo rápido de entrega e o investimento em tecnologias avançadas. Saiba mais em: www.templog.net.

Handover, associada Abralog, está no Top 10 da Mobilidade no Brasil

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O CEO Nelson Sauer: empresa se prepara para segunda rodada de captação de investimentos

Nossa associada Handover, startup pioneira no uso de armários inteligentes em operações de Transit Point e Cross Docking, como minihubs para dar eficiência à last mile de e-commerces, é a 7ª colocada entre as 10 vencedoras da categoria Mobilidade desta edição do Ranking 100 Open Startups 2021 Brasil. A premiação foi anunciada na quarta-feira, 27.10.2021. Para o presidente da Abralog, Pedro Moreira, é emocionante ver startups fazendo a transformação digital do País – e, mais ainda, sendo filiada à entidade.

A Handover disputou o Top 10 com 1.262 startups. O CEO Nelson Sauer, na foto principal junto a sua equipe, diz que o prêmio muda a empresa de patamar, ela que se prepara para realizar a segunda rodada de captação de investimentos.

O Ranking 100 Open Startups 2021 mostrou que, apesar da pandemia, a atividade de inovação aberta das empresas dobrou no último ano. Nesta edição foram mais de 18o mil startups cadastradas, sendo 2.414 com contratos validados. Quase 40% a mais que as 13 mil cadastradas da edição anterior, quando 1.310 delas tiveram contratos validados.

Se, na edição de 2017, eram 153 empresas inscritas com soluções para esse segmento, na edição deste ano, cujo prazo para inscrição terminou no último dia 30 de abril, foram 1.262 startups registradas, o que representou um crescimento de 784%.

Armário surgiu de uma dificuldade – A Handover foi fundada em maio de 2018 pelo hoje CEO Nelson Sauer. A startup nasceu como resultado de uma dificuldade passada por ele, quando precisou comprar um produto no Canadá. A loja em que comprou não tinha horário de funcionamento estendido para que ele pudesse passar após o trabalho, e nem enviava produtos para sua casa. Então a única opção seria um guarda-volumes do lado de fora da loja para que ele pudesse retirar o produto em um horário conveniente.

Diante dessa situação vivida por ele, a Handover se tornou umas das primeiras empresas de armários inteligentes do Brasil a oferecer o serviço de Guarda-volumes Inteligentes e Clique e Retire. Já no primeiro ano de mercado, surgiu a necessidade de a logística para otimizar a last mile de e-commerces, e a empresa se tornou pioneira na solução de Transit Point e Cross Docking, com armários inteligentes funcionando como microhubs.

Armário  verdadeiramente inteligente – “O diferencial da Handover é o DNA tecnológico e a obsessão pelo cliente. Além de tecnologias de IoT, a empresa faz uso de tecnologias de Inteligência Artificial e DataScience, o que torna a empresa desenvolvedora de armários verdadeiramente inteligentes, para atender nossos clientes de forma personalizada, maximizando os impactos positivos em suas operações”, explica Nelson Sauer.

Estes são os 10 vencedoes da categoria Mobilidade: Wiimove, Exvolt, Bynd, Sensr.it, Beezer, Onboard, Handover, Milênio Bus, Petparker e Trackerup.

Jungheinrich contrata Rosberg para divulgar sustentabilidade

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A Jungheinrich e o piloto Nico Rosberg unirão forças para defender a mobilidade elétrica e a sustentabilidade. O empresário de sustentabilidade e campeão mundial de Fórmula 1, em 2016, representará a Jungheinrich – uma das líderes globais em soluções de intralogística – como embaixador de marca.

“Nico Rosberg não é apenas um ícone do automobilismo. Como investidor e visionário, ele compartilha a paixão da Jungheinrich por tecnologia sustentável e inteligente para o clima”, explica Lars Brzoska, presidente do Conselho de Administração da Jungheinrich AG.

O ex-piloto de corrida é cofundador do Greentech Festival, uma plataforma global para tecnologias voltadas para o futuro nas áreas de mobilidade, nutrição, agricultura, finanças, moda e energia. Desde sua aposentadoria da Fórmula 1, Rosberg tem sido um defensor proeminente da mobilidade elétrica e do empreendedorismo sustentável.

“Precisamos de novas visões e tecnologias inteligentes para o nosso planeta. Isso significa impulsionar a eletrificação e a descarbonização em todas as áreas da nossa economia – especificamente na mobilidade”, afirma Rosberg. “Vou tomar o assento do piloto com a Jungheinrich na corrida para a e-mobilidade.”

A Jungheinrich conta com a mobilidade elétrica desde sua fundação e é pioneira e fomentadora da inovação da tecnologia de íons de lítio. Exatamente dez anos atrás, a Jungheinrich foi a primeira fabricante de equipamentos de manuseio de materiais do mundo a lançar uma empilhadeira de série com tecnologia de bateria de íon-lítio.

“Nossa aspiração de criar valor sustentável nos une a Nico Rosberg”, explica Brzoska. “Nico personifica a nossa dedicação e o nosso trabalho. Ao mesmo tempo, queremos desenvolver ideias em conjunto e trabalhar em inovações e aplicações concretas para soluções de eletrificação, eficiência energética e sustentabilidade, de forma a mostrar o que é possível no armazém do futuro. Com o nosso novo embaixador da marca, Nico Rosberg, vamos tornar este compromisso com os nossos clientes e o público ainda mais central para o nosso trabalho”, finaliza.

EcoVadis

No fim de 2020, a Jungheinrich recebeu, pelo segundo ano consecutivo, a medalha de ouro da EcoVadis, plataforma que avalia anualmente 65 mil empresas de 160 países por suas práticas sustentáveis no setor de engenharia mecânica. A instituição reconheceu o compromisso da Jungheinrich com a proteção ambiental, aprimorada continuamente com a avaliação do ciclo de vida dos produtos de suas empilhadeiras.

Compensação ambiental no Brasil

A Jungheinrich acaba de lançar uma política comercial inédita no Brasil para contribuir com a redução de emissão de gases de efeito estufa. A cada substituição de uma empilhadeira contrabalançada a combustão por uma elétrica Jungheinrich EFG, 20 árvores serão plantadas pela companhia em parceria com a Associação Ambientalista Copaíba.

Sob o mote “O meio ambiente ganha em dobro”, a ação da Jungheinrich promove o ganho ambiental tanto ao incentivar a troca das máquinas a combustão por elétricas, quanto pela ajuda no reflorestamento da Mata Atlântica. Já o número de mudas por máquina simboliza os 20 anos da Jungheinrich no Brasil, que serão completados em novembro deste ano, e estipula a compensação ambiental progressiva em longo prazo.

“Queremos oferecer às empresas uma oportunidade adicional para contribuir na redução de emissões de gases de efeito estufa, o que também está em consonância com as boas práticas de ESG. Precisamos nos conscientizar que este compromisso com a redução da emissão de gases não deve estar restrito aos veículos de transporte rodoviário (caminhões, ônibus) mas precisa também ser estendido para o transporte interno das empresas”, explica Vigold Georg, vice-presidente da Jungheinrich para a América Latina.

O executivo ressalta ainda a situação do mercado brasileiro, que sente neste ano a retração da participação de mercado dos equipamentos elétricos. “Fazendo uma comparação com a Europa, enquanto hoje lá a participação dos equipamentos a combustão representa aproximadamente 18% do total de equipamentos de intralogística, no Brasil ainda gira em torno de 50%. Isto nos mostra que temos uma grande oportunidade na redução de emissões de gases, impactando positivamente no efeito estufa”, afirma Georg.

Para mais informações sobre todos as ações sustentáveis da Jungheinrich, incluindo o Brasil, acesse: https:\/\/www.abralog.com.br//abralog.agenciahypelab.com.br//www.jungheinrich.com.br/

A Jungheinrich

A Jungheinrich é uma das líderes globais em soluções e gestão de armazenagem e fluxo de materiais. A empresa é uma das mais inovadoras, oferecendo a seus clientes consultoria e soluções de intralogística com um abrangente portfólio de empilhadeiras e sistemas automatizados de armazenagem. A Jungheinrich é uma empresa de capital aberto, e tem suas ações negociadas na bolsa alemã. Com sede em Hamburgo, a Jungheinrich é representada mundialmente em 40 países, e emprega mais de 18.000 pessoas em todo o mundo.

Nico Rosberg

Nico Rosberg nasceu em 1985 em Wiesbaden, na Alemanha, e é filho do campeão mundial de Fórmula 1 Keke Rosberg. Nico correu na F1 por 11 anos e conquistou o título de Campeão do Mundo em 2016. Desde sua aposentadoria da Fórmula 1, ele embarcou em uma carreira como empresário de sustentabilidade e investidor em tecnologias verdes, como startups de mobilidade. Com sede em Mônaco, sua equipe gerencia muitos projetos com o apoio de uma equipe dedicada de especialistas internacionais em Mônaco, Grã-Bretanha e Alemanha. Rosberg investiu em várias startups de sucesso, como Lilium, Volocopter, What3Words, Tier e Fórmula E. Em 2018, Rosberg foi reconhecido por seu compromisso com a inovação sustentável com o prêmio ambiental “GreenTec Entrepreneur of the Year”. Um ano depois, ele fundou o GREENTECH FESTIVAL, uma plataforma global para tecnologias verdes e um estilo de vida sustentável. Em 2020, Rosberg fundou a Rosberg X Racing para competir na Extreme E, uma série de corridas que destaca o impacto das mudanças climáticas e promove a adoção de veículos elétricos na busca por um futuro de menor carbono para o planeta.

www.nicorosberg.com

Abralog no Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento Abras

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A Abralog foi uma das entidades que participaram, na sexta-feira, 22.10.2021, da primeira reunião de trabalho que integra a agenda do Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento. A primeira edição do programa realizado pela Abras, em junho, que teve o ESG como tema, tornou possível a constituição de uma coalizão multissetorial formada por 14 entidades de classe que, naquela ocasião, elegeram cinco grandes desafios associados à cadeia nacional de abastecimento para serem tratados. Na foto, e/d, os presidentes da Abad, Abralog e Abras: Leonardo Miguel Severini, Pedro Moreira e João Galassi.

Agora, este grupo voltou a se reunir para avançar, de forma prática, nas propostas de soluções para as pautas de redução de custos, consumo consciente, redução do desperdício, combate à fome e promoção do conhecimento sobre ESG.

Em sua saudação a todos os presentes, o presidente da Abras, João Galassi, agradeceu o envolvimento de todas as entidades nesta jornada e enfatizou a importância desta união em prol de propostas tão relevantes para o desenvolvimento da cadeia nacional de abastecimento. “A criação desta iniciativa só foi possível graças ao acolhimento de todos os atores da cadeia e, juntos, com certeza vamos colocar em prática propostas que impactarão toda a sociedade”, disse Galassi.

Participaram desse novo encontro as entidades que integram a coalizão multissetorial da cadeia nacional de abastecimento, representantes do ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do ministério da Cidadania e membros de entidades internacionais que apoiaram o Fórum, como a KPMG e o Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos da ONU (WFP).

A dinâmica dessa reunião foi estruturada para viabilizar avanços concretos para implementação das propostas que atendam aos cinco desafios levantados no Fórum. Após a abertura realizada pelo presidente João Galassi, e a apresentação do relatório contendo os principais resultados da primeira edição deste programa, que foi conduzida pela vice-presidente de Ativos Setoriais da entidade, Rodrigo Segurado, os participantes da reunião se reuniram em cinco grupos para a primeira discussão dos desafios eleitos.

Os encaminhamentos deste novo encontro serão tratados nos próximos meses e culminarão em uma segunda reunião de trabalho, programada para o dia 24 de março.

Ativa Logística recebe dupla premiação no Sindusfarma de Qualidade 2021

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A Ativa Logística, um dos maiores integradores logísticos de saúde e beleza com 18 unidades espalhadas pelo País, acaba de ser reconhecida pelo Prêmio Sindusfarma de Qualidade 2021 nas categorias Armazenagem e Distribuição de Medicamentos e em Transporte de Medicamentos.

A empresa foi classificada por 13 anos consecutivos (2009-2021) pela indústria farmacêutica como uma das melhores companhias para o transporte, armazenagem e distribuição de medicamentos.

Com mais de 1 mil clientes com atuação nos setores farma, hospitalar, beleza e saúde, o presidente Clóvis A. Gil, lembra que esse reconhecimento concedido à Ativa Logística é resultado do plano de expansão para o mercado.

Segundo ele, nos últimos 10 anos, a Ativa Logística investiu a média anual de 10% de seu faturamento bruto para a criação e ampliação de unidades, climatização de armazéns conforme regras da ANVISA, capacitação de mão de obra, sistemas integrados, automação de processos de distribuição, aplicação de novas tecnologias para frotas, rastreamento de cargas, entre outros. Somente em 2020, foram investidos mais de R$ 40 milhões.

Clóvis explica que a companhia atua com a “logística integrada”, serviços de armazenagem e transporte próprios com capilaridade nacional. “A nossa experiência com serviços completos de transporte próprio (aéreo e rodoviário) e armazenagem de produtos para a saúde, alinhados à tecnologia é o nosso grande diferencial”, finaliza ele.

O Prêmio Sindusfarma de Qualidade é concedido pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) em 23 categorias. O processo de seleção foi feito com a participação das indústrias que elegeram os fornecedores que mais contribuíram para elevar os padrões de qualidade no setor.

A Ativa Logística 

Com 25 anos de história, a Ativa Logística  é um dos maiores integradores logísticos de saúde e beleza no Brasil, atende integralmente a todas as normas e resoluções da Anvisa para a armazenagem e o transporte de medicamentos, inclusive as constantes na portaria nº 344/98.

Para impulsionar ainda mais os negócios oferecendo agilidade no prazo de entrega aos parceiros do mercado de saúde e beleza, a empresa realizou a aquisição da Trans Model Air Express.

Com uma frota de mais de 800 veículos e 18 unidades próprias localizadas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná realiza operações em todo território nacional, também através do modal aéreo.

Pelo sexto ano consecutivo, venceu o Hyper Ouro no Programa Fox, da Hypera Pharma, e foi considerada um dos melhores fornecedores de serviços para as indústrias de higiene, perfumaria e cosméticos ao ganhar o selo e o troféu referente ao Programa de Qualificação de Fornecedores da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), foi premiada pela Racco Cosméticos no Top Fornecedor 2019 e conquistou o prêmio High Performance da Volk do Brasil 2020.

Via é a 1ª do varejo a migrar gestão do armazém para solução nativa em nuvem

As mudanças no processo de compra, com consumidores cada vez mais conectados e exigentes, aumentam a necessidade de investimento em tecnologia para o gerenciamento do armazém. Para atender essa demanda, a Via, maior empresa de varejo de eletroeletrônicos e móveis do Brasil, anunciou a adoção de uma solução nativa em nuvem. O Manhattan Active Warehouse Management (WM), da Manhattan Associates, líder mundial em soluções para cadeia de suprimentos, é uma ferramenta de execução unificada de supply chain que combina toda demanda, fornecimento, mão de obra, organização de estoque e automação.

A implementação do projeto piloto foi finalizada em Contagem (MG) e a previsão é de que o processo inteiro de migração seja concluído até o final do ano que vem, em todos os demais 27 centros de distribuição, localizados em 20 estados e no Distrito Federal. A empresa é a primeira do segmento do varejo no Brasil a migrar todo o gerenciamento do armazém para uma solução nativa em nuvem que não tem versão, ou seja, nunca precisa ser atualizada. A Via já trabalha desde 2018 com a tecnologia da Manhattan e agora passa a contar com uma ferramenta ainda mais eficaz para a grande operação que administra.

Com cerca de 97 milhões de clientes, mais de 1.100.000 m² de armazenagem e 1.000 lojas espalhadas por todo o Brasil, a Via é considerada a maior malha logística do país. A companhia faz 2 entregas por segundo e é a única empresa com quase 9 mil pontos de retirada de produtos em todo o Brasil. Com uma grande quantidade de estoque, CDs e vários canais de suporte, a Via precisava de um Warehouse Management System (WMS) com escalabilidade e flexibilidade para oferecer suporte ao negócio omnichannel. O Manhattan Active Warehouse Management é o primeiro sistema de gerenciamento de armazém de classe empresarial nativo da nuvem do mundo, capaz de unificar todos os aspectos da distribuição.

“É um aplicativo único, criado inteiramente a partir de microsserviços, o que significa que é possível “configurar e esquecer”, no que se refere a preocupações com desempenho, resiliência e capacidade de ampliação”, explica o diretor de Vendas e CS da Manhattan Associates Brasil, Marco Beczkowski. Quando o negócio tem uma demanda mais alta e os sistemas precisam de mais capacidade, o Manhattan Active WM automaticamente aloca mais. E, quando precisa de menos, ele ajusta sem nenhuma intervenção.

Para o diretor executivo de Logística e Abastecimento da Via, Fernando Gasparini, ao selecionar o WMS, a empresa precisava de uma solução robusta, capaz de lidar com uma vasta e complexa rede de distribuição omnichannel. “Nossa cadeia de suprimentos é o que nos diferencia de nossos concorrentes e queríamos ter certeza de que nossos clientes e vendedores do mercado continuariam a ter uma experiência excelente para o cliente. Esperamos que o Manhattan Active WM agilize e otimize nossas operações de distribuição e ajude a Via a se adaptar rapidamente às necessidades em constante evolução de nossos clientes ”, disse Gasparini.

Inteligência artificial e gamificação

A escassez de mão de obra e a ascensão dos nativos digitais, junto com o impacto de uma pandemia global, tornam necessárias abordagens de gestão do trabalho para evoluir em alinhamento com a nova geração de funcionários. “Estamos usando gamificação baseada em dados, comunicação digital em tempo real, programas de reconhecimento e recompensas automáticos para que possamos ir além da gestão do trabalho e obter um engajamento verdadeiro dos funcionários”, destaca Beczkowski. A capacitação de funcionários resulta em um cenário vantajoso tanto para quem emprega quanto para os próprios colaboradores.

O Manhattan Active WM foi concebido com inteligência artificial para refinar sua otimização. De acordo com Beczkowski, a tecnologia acelera o fluxo de mercadorias e informações. “A ferramenta permite uma execução impecável do estoque, da mão de obra, da automação avançada, da robótica e do espaço físico e equilibra simultaneamente os requisitos de tarefas concorrentes nos canais de varejo, atacado e direto para atingir o plano de distribuição ideal”.

A Manhattan Associates

A Manhattan Associates é líder em tecnologia em cadeia de suprimentos e comércio omnicanal. Unimos informações em toda a empresa, convergindo as vendas de front-end com a execução de back-end da cadeia de suprimentos. Nossos softwares, plataforma tecnológica e experiência inigualável ajudam a impulsionar o crescimento e a lucratividade de nossos clientes.

A Manhattan Associates projeta, constrói e entrega soluções de ponta em nuvem e locais para que, nas lojas, na sua rede ou no seu centro de distribuição, você esteja pronto para colher os frutos do mercado omnicanal. Para obter mais informações, visite nosso site e nossas páginas no Facebook, Linkedin e Youtube.

A Via

A Via é líder no varejo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos no Brasil e há décadas está presente na mente, no coração e na casa dos brasileiros com o e-commerce e as lojas das marcas Casas Bahia e Ponto, além das vendas online do Extra.com.br, do banQi, da fábrica de móveis Bartira, da Asap Log, da I9XP e da Celer, bem como da associação com a Distrito. Com mais de 40 mil colaboradores, a companhia possui capital aberto na B3 desde 2013 e está presente em mais de 450 municípios brasileiros, em 20 estados e no Distrito Federal, com a maior e mais digital rede logística do Brasil, conectando cerca de mil lojas físicas, 28 centros de distribuição e hubs de entregas e aproximadamente 97 milhões de clientes, oferecendo produtos, crédito, serviços e soluções desenvolvidas com a mais alta tecnologia.

Coordenador do Comitê Cadeia do Frio da Abralog faz palestra no Comitê Farma da entidade

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Ozoni Argenton Júnior, um dos coordenadores do Comitê da Cadeia do Frio da Abralog, foi o convidado da reunião mensal de outro Comitê da entidade, o de Logística Farmacêutica, na quinta-feira, 14.10.2021.

A apresentação abordou o transporte na indústria farmacêutica, que vem, gradativamente, exigindo série de requisitos até recentemente pouco considerados pelos prestadores de serviços da área.

A logística farmacêutica, disse o palestrante, é complexa e requer investimentos em frotas e equipamentos; tecnologia embarcada (monitoramento, rastreamento, dataloggers); treinamento e capacitação das equipes; gestão de riscos; expertise operacional nas atividades; além de certificações e autorizações.

Ozoni Argenton Júnior lembrou que cada R$ 1 gasto na distribuição de produtos farmacêuticos gera R$ 1,79 para a economia.

Em crescimento – Segundo o palestrante, o mercado de armazenagem frigorificada no País apresentou crescimento de 20,8% em relação a 2019, sendo que as 10 maiores empresas são responsáveis por 64,4% da capacidade total frigorificada.

O custo logístico total do segmento frigorificado representa 19% do faturamento bruto das empresas, de acordo com Argenton Júnior. Ainda segundo o especialista, 11% estão na armazenagem, 59% no transporte e distribuição, enquanto 7% são custos administrativos e 23% os chamados custo gerais, aí incluído impostos, juros, seguros apreciação de ativos, entre outros itens.

Crise hídrica e medo de racionamento mexem com demanda por geradores

ENTREVISTA: CRISTIAN MALEVIC | DIRETOR DA MWM

O risco de a crise hídrica provocar racionamento no fornecimento de energia, eventuais apagões em horários de pico, além do aumento nas tarifas elétricas, já provocam receio e ligam sinal de alerta em vários segmentos, entre eles o de logística. A MWM, por exemplo, grande e tradicional fabricante de grupos geradores, detectou aumento na demanda, que, no entanto, segundo a empresa, ainda não é proporcional ao tamanho do risco de ruptura de fornecimento energético. No momento, suas ações de mercado mostram isso, como se vê nesta entrevista com Cristian Malevic, diretor da unidade Motores e Geradores.

Os fatores climáticos já mexem com a demanda?
Sim, A MWM tem notado um aumento na demanda de grupos geradores em alguns segmentos, como o setor de condomínios, logística, hospitais, supermercados, dentre outros, contudo ainda não é proporcional ao tamanho do risco de ruptura no fornecimento energético, e, principalmente, proporcional ao aumento das contas de energia elétrica.

A pandemia tem influência nesse aumento de procura?
Tem, e isso em função da alteração de hábitos de consumo, e nas formas de trabalho, provocadas pelo Home office. Assim, notou-se elevação de utilização de energia nos condomínios, devido ao aumento do trabalho home-office, nas empresas ligadas à saúde, e na logística das grandes redes atacadistas e de varejo, e sobretudo nos centros de distribuição envolvidos no grande boom das vendas on-line, além de indústrias de alimentos em geral. Mais recentemente, com a flexibilização da medidas restritivas, é percebida retomada lenta de demanda em negócios ligados ao turismo e entretenimento.

Como se comportou o negócio durante a pandemia?
Para nós, o negócio está em franca expansão. Nos onze primeiros meses do ano fiscal (nov’20 a Set-21), a venda de grupos geradores registrou alta, em comparação com o mesmo período do ano passado. E a expectativa de fechamento do ano fiscal 2021 é mais do que dobrar os resultados obtidos em 2020, com expandir continua das atividades. cada vez mais os negócios. Além do mercado nacional, a companhia já exporta seus geradores para países da América Latina, África, Europa e Oriente Médio. A fábrica passou a operar em dois turnos de trabalho, para atender a demanda prevista para 2021.

A empresa está preparada para um crescimento forte de procura?
Sim, está, mas mantém constante contato com os clientes e parceiros de negócios para que todos se planejem adequadamente com estoques de equipamentos e antecipação de pedidos, pois, em paralelo com a crise hídrica, a cadeia de fornecimento de peças para motores e grupos geradores passa por um momento único de restrição de material, fruto de retomada global das economias, que ocorre com o aumento de cobertura da vacinação contra o Covid-19. Ou seja: quem deixar para a última hora enfrentará fila para entrega.

Como é a política de inovação da empresa?
Os investimentos são constantes na MWM. Na linha de montagem dos geradores, por exemplo, a empresa implementou melhorias de processo de fabricação e as alterações técnicas de produto com padronizações dos componentes, somando-se o balanceamento das atividades nas operações gargalo e expansão da capacidade de testes, resultaram em aumento significativo de produtividade, redução na quantidade de horas por unidade fabricada. A fábrica passou a operar em dois turnos de trabalho, para atender a demanda prevista para 2021.

Qual o perfil dos geradores MWM?
A MWM fornece geradores de energia aos consumidores que buscam segurança energética para os mais variados segmentos e tamanhos. Nossa linha de produtos possui uma ampla gama de potência, iniciando em 12,5 kVA e atingindo 1250 kVA. Nossos equipamentos possuem todas as características necessárias para atender a qualquer setor, seja industrial, comercial ou residencial. O gerador MWM possui acessórios que podem ser agregados, como por exemplo o Quadro de Transferência Automática (QTA), a fim de atender as exigências e necessidades de qualquer setor.

Log-in compra dois porta-contêineres por US$ 85,2 milhões

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A Log-In Logística Intermodal associada Abralog, assinou nesta quarta-feira 13.10.2021, acordo de compra de dois navios porta-contêineres no valor de US$ 42,6 milhões, cada. As novas embarcações serão construídas no estaleiro chinês ZhoushanChanghong International Shipyard Co. e o valor da transação será pago ao longo dos principais marcos contratuais até a entrega dos navios que acontecerá em dois períodos distintos: dezembro de 2023 e maio de 2024.

Cada embarcação possui capacidade nominal de 3.158 TEUs, comprimento total de 199,98m e boca de 35,2m. A capacidade efetiva projetada de transporte é, aproximadamente, 25% maior do que a capacidade do Log-In Polaris, o navio mais moderno da Log-In, porém com performance similar de consumo de combustível por contar com tecnologia mais atual e eficiente, auxiliando na redução de emissão de poluentes por TEU transportado.

“A aquisição das novas embarcações é um grande marco do processo de crescimento sustentável e modernização da nossa frota. A aquisição desses dois navios está em linha com o planejamento estratégico da companhia, reiterando os nossos valores de segurança, excelência operacional e cuidado com o meio-ambiente durante a prestação de serviços de logística integrada”, afirmou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Pascoal Gomes.

A Log-In Logística Intermodal – A Log-In Logística Intermodal é uma empresa 100% brasileira, que oferece soluções logísticas customizadas, movimentação portuária e navegação de cabotagem integrada a outros modais e serviços, conectando por mar e terra, o Brasil e o Mercosul.

Atualmente, a empresa possui uma frota própria de sete navios porta-contêineres, com capacidade total de 18.050 TEUs, que oferecem serviços de navegação com rotas regulares, integrando os principais portos do país à Argentina e ao Paraguai.

A Log-In também administra e opera o Terminal Portuário de Vila Velha, localizado no Porto de Vitória (ES), além de dois terminais intermodais, um em Itajaí (SC) e outro no Guarujá (SP) com operações dedicadas.

Marketplaces são alternativa para os pequenos negócios

Não é novidade que a pandemia acelerou algumas mudanças no comportamento do mercado. Entre elas, está o aumento expressivo das vendas on-line. Somente no Brasil, de acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em 2020, 150 mil lojas começaram a comercializar produtos e serviços pela internet, ultrapassando 301 milhões de negócios fechados. Esses números apontam que, com as restrições impostas pela Covid-19, os pequenos e médios empreendedores precisaram se adaptar para sobreviver. Alguns negócios, inclusive, passaram a existir exclusivamente nas plataformas digitais.

Reduzir preços e prazos sem perder qualidade é um desafio para os pequenos e médios empreendedores. Isso porque, à medida que o e-commerce cresce, as demandas aumentam. Sem contar que, cada vez mais, o consumidor deseja uma experiência personalizada. Segundo Antonio Wrobleski, presidente do Conselho de Administração da Pathfind, a saída para a maior parte dos pequenos varejistas foi se juntar às grandes empresas. “Acessar, aderir e vender nos marketplaces é muito fácil e essa foi a maneira que o varejo encontrou para se manter no mercado”, avalia.

Ainda segundo ele, os grandes varejistas adotam sistemas de escalabilidade impossíveis de serem adotados sem que sejam feitos grandes investimentos em logística: “Os pequenos negócios não conseguem digitalizar todo o processo porque eles simplesmente não têm dinheiro para isso”, avalia. Um exemplo é a parceria fechada recentemente entre a Gol Linhas Aéreas e a Uber, cujo objetivo é conectar todas as regiões do Brasil sem que o consumidor precise sair de casa para enviar ou receber uma encomenda. “Não se aceita mais, por exemplo, oferecer dois dias de entrega da capital para o interior. O cliente quer receber a compra em um dia. Os grandes buscaram escala e por isso conseguem fazer dessa forma e oferecer aos pequenos”, afirma Wrobleski.

O profissional afirma ainda que, graças à grande concorrência existente na internet, os pequenos e médios empresários tiveram que mudar seu mindset para vender: “A pandemia forçou o comerciante a adotar uma postura mais ativa, sair de trás do balcão e encontrar maneiras diferentes de realizar suas vendas. Os grandes marketplaces oferecem escalabilidade, preço e prazo. É impossível concorrer com isso e, então, o jeito foi se juntar a eles. Hoje, se você não tem acesso à tecnologia, você não tem acesso a nada”.

Antonio Wrobleski

Antonio Wrobleski é presidente do Conselho de Administração da Pathfind. Engenheiro, com MBA na NYU (New York University), também faz parte do Conselho da BBM Logística e e sócio da Awro Logística e Participações. Ele foi presidente da Ryder no Brasil de 1996 até 2008, em 2009 montou a AWRO Logistica e Participações, com foco em M&A e consolidação de plataformas no Brasil. Foi Country Manager na DHL e Diretor Executivo na Hertz. O trabalho de Antonio Wrobleski tem exposição muito grande no mercado Internacional, com trabalhos em mais de 15 países tanto no trade de importação como de exportação. Além disso, ele é faixa preta em Jiu-jítsu, há 13 anos, e pratica o esporte há 30 anos.

A Pathfind

A Pathfind é uma empresa brasileira de software para a cadeia logística com especialização em ferramentas de roteirização e otimização inteligente de distribuição de cargas. A demanda por mais inteligência na distribuição de cargas com o aquecimento do e-commerce impulsionou os negócios da Pathfind, que oferece tecnologia para otimização dinâmica das rotas. Desde março, a carteira de clientes cresceu 40% acima do esperado e a previsão de crescimento para 2020, feita em janeiro, dobrou. Atualmente, a empresa atende a mais de 400 clientes, entre eles FedEx, DHL, Votorantim Cimentos, Nestlé e Heineken.

Website: http://www.pathfind.com.br